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Previous issue date: 2005-04-28 / The aim of the present study is to analyze telework and the subjective organization of the agents involved. Telework is a new form of working, performed from home and using information technology and telecommunications. A qualitative, exploratory and empirical research was done, interviewing twenty-one teleworkers from two enterprises, chosen according to the criterion of accessibility. We started analyzing the changing process from the traditional workplace in an organization s office to the new remote form, focussing mainly on the feelings of the people. We also emphasized the life of the workers at home and the intersubjectivities with their families. The problems resulting from a new space-time dimension, the issue of new roles assumed and the identifications that led to new identities, those aspects were all studied in depth. We still approached the social relationship between the interviewees and their colleagues and managers of the enterprises they work for. The resulting data showed that working at home can lead to improvement in the quality of life (well-being). The worker is freer and has more autonomy to organize him/herself, applying his/her own rhythm to professional tasks. The use of a domestic workplace, however, requires an adaptation of the intersubjectivities. It is necessary to find a balance between the different scenes the working and the family one- coexisting in the same space. In this study, it can be observed that teleworkers achieve the above demands. There seem to be gains in the family relationships, due to the fact that workers are more available for domestic routines without neglecting either professional commitment or involvement. It was still noticed and analyzed some rather uneasy feeling caused by the (physical) distance to the entrepreneurial environment. There are losses in the relationship with colleagues and the employing organization, which can jeopardize the career development and become a suffering. According to the way the teleworkers adapt themselves to the new working relationships, the suffering can grow into a pathology or otherwise, become creative / O presente estudo teve por objetivo pesquisar uma nova forma de trabalho, denominada teletrabalho. Nela, os trabalhadores exercem suas funções no âmbito doméstico, utilizando-se da informática e de equipamentos de telecomunicações. O objetivo específico foi analisar essa prática e a organização subjetiva dos agentes envolvidos. Para tanto, foi realizada uma pesquisa empírica, exploratória e qualitativa, através da qual se obteve depoimentos de vinte e um teletrabalhadores de duas empresas, escolhidas pelo critério de acessibilidade. Foi primeiramente analisado o processo de mudança da forma tradicional de trabalhar, no escritório das organizações, para a forma remota, principalmente no que diz respeito aos sentimentos dos sujeitos. Também mereceu destaque a vida do teletrabalhador no espaço doméstico e suas intersubjetividades com a família, tendo sido aprofundados os problemas resultantes de uma nova dimensão espaço-temporal, a questão dos papéis assumidos e as identificações que levaram a novas identidades. Foram ainda abordadas as relações sociais dos depoentes com seus colegas e gestores das empresas. Os resultados mostraram que trabalhar em casa pode levar a uma melhor qualidade de vida (well-being), tendo o trabalhador maior liberdade e autonomia para se organizar, imprimindo um ritmo próprio ao tempo que dedica às atividades profissionais. Porém, o uso do espaço doméstico exige uma acomodação das intersubjetividades, sendo necessária a busca de equilíbrio entre diferentes cenários - do trabalho e da família que passam a conviver no mesmo espaço. Neste estudo, pôde-se observar que tudo isso vem sendo conseguido pelos teletrabalhadores. Parece haver, de fato, um ganho nos relacionamentos familiares, pela maior disponibilidade para o cotidiano doméstico, sem perda de envolvimento e compromisso profissional. Foi ainda observado e analisado um certo mal estar causado pela distância física do ambiente empresarial. Há uma perda no relacionamento com colegas e com a organização, o que pode comprometer o desenvolvimento da carreira e levar a um sofrimento. Dependendo da forma como esses trabalhadores se apropriam dessa nova relação de trabalho, esse sofrimento pode se tornar patogênico ou, ao contrário, criativo
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/3507 |
Date | 28 April 2005 |
Creators | Tose, Marilia de Gonzaga Lima e Silva |
Contributors | Covre, Maria de Lourdes Manzini |
Publisher | Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais, PUC-SP, BR, Ciências Sociais |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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