Return to search

Palavras que dançam à beira de um abismo: mulher na dramaturgia de Hilda Hilst

Made available in DSpace on 2016-04-26T14:53:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Marina Costin Fuser.pdf: 1102021 bytes, checksum: 3448149b56ccf6c384f76a9fd45fca6b (MD5)
Previous issue date: 2012-05-16 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This present dissertation throws light upon a theater written through the shadows of Brazilian dictatorship. Hilda Hilst s dramaturgy is a scream of protest facing the arbitrariness portrayed by the executioners of the regime. Among the ruins of human barbarism, the lady warrior shines. Though the analysis of two of Hilda Hilst s plays The Enterprise / The Possessed story of austerity and exception (1969) I intend to map the trails of women that serached the path of transcendence. Her lyrism is related to possissibilities, mouvements, and game turns. The woman in Hilda Hilst does not suit closed definitions; it unfolds just like a hand fan, made by multiple layers. Hilst enhances the trasitory, in the heat of metamorphic processes that come across her characters. Her dramaturgy is composed by allegories, that interweave in a delicate fabric, where poetry and theatre combine. The purpouse of this work is to go through these labyrinthic paths, in a senstive analysis of the unfoldings of this lyrism which does not let itself be fixed. Which silences and which screams inhabit her characters, and what happens when they are driven to their extreme limits? / A presente dissertação lança luz sobre um teatro escrito à sombra da ditadura brasileira. A dramaturgia de Hilda Hilst é um grito de protesto frente às arbitrariedades perpetradas pelos algozes do regime. Em meio aos escombros da barbárie humana, resplandece a donzela guerreira. Através da análise de duas peças de Hilda Hilst A Empresa / A Possessa estória de austeridade e exceção (1967) e O Verdugo (1969) procuro mapear as trajetórias de mulheres que buscaram caminhos de transcendência. Seu lirismo remete a possibilidades, movimentos e viradas de jogo. A mulher em Hilst não se encerra em definições fechadas; ela se desdobra tal como um leque, feito de múltiplas camadas. Hilst vislumbra o transitório, no calor dos processos metamórficos que atravessam suas personagens. Sua dramaturgia é feita de alegorias, que se entrelaçam em uma tessitura delicada, onde poesia e teatro se encontram. O objetivo desse trabalho é percorrer esses caminhos labirínticos, em uma análise sensível aos desdobramentos de um lirismo que não se deixa fixar. Quais silêncios e quais gritos habitam suas personagens, e o que ocorre quando estes são levados ao extremo limite?

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/3386
Date16 May 2012
CreatorsFuser, Marina Costin
ContributorsGarcia, Carla Cristina
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais, PUC-SP, BR, Ciências Sociais
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0034 seconds