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Perspectivas sobre a soberania em Carl Schmitt, Michel Foucault e Giorgio Agamben

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Previous issue date: 2014-06-03 / Sovereignty is a concept made shallow as it presents frail theoretical solutions when
applied to aspects from reality.
The research hereby aims at understanding Giorgio Agamben s diagnosis on sovereignty
by going through the core of Carl Schmitt s thinking in his theory of the sovereign power as
well as the displacement of such problem in Michel Foucault s writings.
Agamben is an intellectual who perused stern philosophical pathways, sovereignty having
stood first and foremost for him along the issue of the potentiality of not being. His approach
to reality takes place through the motto to prefer not to, from which he glimpses one
possibility for putting down one s relationship between wanting and being able to, and
between the constituent and constituted powers. And such annihilation is in effect essential
for Agamben since his concept of sovereignty takes into consideration a juridical category not
only weakened of its representativeness but most of all originating from an unprecedented
biopolitical catastrophe.
The path chosen by Agamben for such conclusion is one of a paradigmatic ontology, that
is, the axes of understanding for the phenomena which ousted political character from
juridical ordinances. The paradigms nuda vita (bare life) and the state of exception mainly
constitute the structural elements whose function is to ultimately keep the exception-ridden
life of the law.
The bottleneck established by sovereignty is undone by a new form-of-life, which means
the absolute desecration of a life power over which neither sovereignty nor the law can have
control over / A soberania é conceito esvaziado porque apresenta frágeis soluções teóricas quando
aplicadas aos aspectos da realidade.
Esta pesquisa tem por objetivo a compreensão do diagnóstico de Giorgio Agamben a
respeito da soberania percorrendo a centralidade da teoria do poder soberano do pensamento
de Carl Schmitt e o deslocamento do problema em Michel Foucault.
Agamben é um intelectual de árido percurso filosófico e a soberania para ele, antes de
tudo, é uma questão da potencialidade de não ser. A sua aproximação da realidade se dá pela
fórmula preferiria não, na qual ele vislumbra uma possibilidade de destruição da relação entre
querer e poder, entre poder constituinte e poder constituído. E tal destruição, de fato, é
essencial para Agamben porque o seu conceito de soberania considera uma categoria jurídica
não só esvaziada de representação, mas, sobretudo, originária de uma catástrofe biopolítica
sem precedentes.
O caminho escolhido por Agamben para essa conclusão é o de uma ontologia
paradigmática, ou seja, eixos de entendimento para os fenômenos que destituíram o caráter
político do ordenamento jurídico. Os paradigmas da nuda vita e do estado de exceção,
principalmente, são elementos estruturais da soberania cuja função é, enfim, o de manter a
vida excepcionada do direito.
O nó estabelecido pela soberania desata-se por uma nova forma-de-vida, o que significa
uma absoluta profanação de uma potência da vida sobre a qual nem a soberania, nem o direito
podem ter mais controle

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/11655
Date03 June 2014
CreatorsD Urso, Flavia
ContributorsFonseca, Marcio Alves da
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Filosofia, PUC-SP, BR, Filosofia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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