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Agrohidronegócio do eucalipto em Sergipe e rebatimentos socioambientais

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / El interés del capital en la propiedad de la tierra y del agua se convirtió en emergencia para la
generación de energía renovable, a partir de derivados del monocultivo de eucalipto, que se ha
instalado en las zonas destinadas previamente para la producción de alimentos, en los
municipios de Estância y Itaporanga d’Ajuda, en el estado de Sergipe. Esta apropiación de
tierras muestra dos procesos descritos por Oliveira (1991, 2004, 2007): la monopolización del
territorio, una vez que el capitalista no necesita retener el dinero en la compra de tierras, ya
que la producción se lleva a cabo por pequeños y medianos terratenientes, sin embargo, son
los principales productores que definen el precio de los productos finales; y la
territorialización del capital, ya que los principales productores sostienen la tierra, contratan a
trabajadores y también dirigen la producción de energía de madera para para el suministro de
hornos y calderas de las industrias. Este escenario pone de manifiesto la centralidad de los
conflictos territoriales, mientras el agrohidronegocio usurpa el ingreso del trabajador y toma
posesión de la naturaleza. La metodología adoptada fue la investigación cualitativa, por la
perspectiva de la dialéctica materialista y se llevaron a cabo los siguientes procedimientos:
revisión de la literatura en libros, tesis, tesinas, publicaciones periódicas, revistas electrónicas,
trabajo de campo y informes técnicos, a su vez proporcionados por el Instituto Brasileiro de
Geografia y Estatística, informe de Industria Brasileña de Árboles, órganos y secretarías del
Estado de Sergipe a través de la Base Cartográfica do Atlas Digital sobre Recursos Hídricos
de Sergipe, permitiendo el desarrollo de mapas físicos y socioeconómicos. En Brasil, con el
desarrollo del capitalismo en la agricultura, la cuestión agraria se vuelve compleja, nuevas
zonas que sirven como garantía de la productividad de maíz, soja, trigo, caña de azúcar y,
recentemente, plantaciones de eucalipto se expanden y ponen a Brasil entre los principales
produtores/exportadores de madera en troncos, celulosa, papel, pasta de papel, carbón de leña,
entre otros. En contrapartida, problemas socio-económicos y ambientales crecen y el
agrohidronegócio toma posesión de la naturaliza, con amplio apoyo por parte del Estado
desde los años 1990, con la aplicación de el Programa Sergipano de Desenvolvimento
Industrial, que alentó el establecimiento de unidades industriales. Por lo tanto, la creciente
necesidad de recursos energéticos conduce pequeños y medianos propietarios a la plantación
de eucaliptos, debido a la viabilidad de ingresos y empleo, especialmente para los trabajadores
en los asentamientos rurales. Esto se refleja diferentemente en el campo, mediante la
imposición de la lucha por la tierra. Por lo tanto, la producción leña de eucalipto crece año
tras año, de acuerdo con datos de la Producción de Extracción Vegetal y Silvicultura (IBGE),
y emerge como alternativa a fuentes de energía no renovable, sirviendo las industrias de
procesamiento de alimentos (jugos, bebidas, agua), fábricas de cerámica, panaderías,
construcción civil, industria textil, fábricas de papel, cartón, cal y caliza. / O interesse do capital em apropriar-se da terra e da água tornou-se pressuposto emergencial
para a geração de energia renovável a partir de derivados do monocultivo de eucalipto, que se
instala em áreas anteriormente destinadas à produção alimentar, nos municípios de Estância e
Itaporanga d’Ajuda, no estado de Sergipe. Esta apropriação revela dois processos definidos
por Oliveira (1991, 2004, 2007): primeiro a monopolização do território, em que o capitalista
não imobiliza dinheiro na compra da terra, já que a produção sempre é realizada com trabalho
dos pequenos e médios proprietários rurais, porém, são os grandes produtores que definem o
preço da mercadoria final; já o segundo processo é a territorialização do capital, uma vez que
os grandes produtores de eucalipto detêm a terra, contratam trabalhadores, e destinam a
produção energética de lenha para abastecimento dos fornos e caldeiras das indústrias. Esse
cenário acarreta a centralidade das disputas territoriais, em que o agrohidronegócio usurpa a
renda do trabalhador e se apropria da natureza para usufruto da indústria. Como metodologia,
adotamos a pesquisa qualitativa pelo viés da dialética materialista e como procedimentos,
realizamos revisão bibliográfica em livros, teses, dissertações, periódicos, revistas eletrônicas,
trabalho de campo e documentos técnicos, por sua vez buscados junto ao Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística, relatório da Indústria Brasileira de Árvores e nos órgãos e
Secretarias de Estado de Sergipe, que disponibilizaram a Base Cartográfica do Atlas Digital
sobre Recursos Hídricos de Sergipe, permitindo a elaboração dos mapas físicos e
socioeconômicos. No Brasil, com o desenvolvimento do capitalismo na agricultura, a questão
agrária torna-se complexa, novas áreas são incorporadas como garantia de produtividade de
alguns produtos agrícolas, tais como milho, soja, trigo, cana-de-açúcar e, recentemente, os
plantios de eucalipto se expandem e colocam o Brasil entre os principais produtores e
exportadores de madeira em tora, celulose, papel, pasta de celulose, carvão vegetal, etc. Em
contrapartida, os problemas socioeconômicos e ambientais se expandem e o agrohidronegócio
se apropria da natureza com amplo apoio do Estado, que desde a década de 1990, com a
implantação do Programa Sergipano de Desenvolvimento Industrial, acelerando o processo
produtivo das indústrias. Com isso, cresce a necessidade de recursos energéticos, o que induz
os pequenos e médios proprietários de terra a cultivar eucalipto em função do discurso da
viabilidade de renda e emprego, principalmente para os trabalhadores de assentamentos rurais.
Isso repercute de maneira diferenciada no campo impondo a luta pela terra. Portanto, a
produção de lenha de eucalipto cresce a cada ano, segundo dados Produção da Extração
Vegetal e da Silvicultura (IBGE) e surge como alternativa às fontes de energia não
renováveis, atendendo às indústrias processadoras de alimentos (suco, bebidas, água), bem
como as cerâmicas, padarias, construção civil, indústria têxtil, fábricas de papel e papelão, cal
e calcário.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:ri.ufs.br:riufs/5541
Date31 August 2016
CreatorsJesus, Edésio Alves de
ContributorsSantos, Josefa de Lisboa
PublisherUniversidade Federal de Sergipe, Pós-Graduação em Geografia, UFS, Brasil
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageSpanish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFS, instname:Universidade Federal de Sergipe, instacron:UFS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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