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PROPRIEDADES FÍSICAS E QUIMICAS DO SOLO E CRESCIMENTO DE Eucalyptus dunnii MAIDEN EM DIFERENTES ESPAÇAMENTOS DE PLANTIO / PHYSICAL AND CHEMICAL PROPERTIES OF SOIL AND GROWTH Eucalyptus dunnii MAIDEN IN DIFFERENT PLANTING SPACINGSRosa, Suzana Ferreira da 27 May 2013 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The study was carried out to evaluate the changes in the physical and chemical properties of a sandy soil and the tree growth after afforestation of an Eucalyptus forest planted in different spacing. It was accomplished an experiment planted with Eucalyptus dunnii Maiden planted on native grassland. The spacings of cultivation were 3,50x3,50m; 3,50x1,75m; 1,75x1,75m and 1,75x0,87m. The soil studied was an Alfisol located in São Francisco de Assis city. The experimental design was a complete randomized block with four replicates. It was studied physical and chemical properties of the soil before and after 24 and 36 months of old. Soil samples were taken, for each experimental unit, in the layers soil 0,00-0,10m; 0,10-0,20m; 0,20-0,40m to determine physical properties and layers ,00-0,10m; 0,10-0,20m; 0,20-0,40m; 0,40-0,60m; 0,60-1,00m to chemical properties. The soil physical properties measured were: bulk density, total, macro and microporosity and wet aggregate size distribution. The soil chemical properties measured were: water pH, exchange Calcium, Magnesium and Potassium, available Phosphorus, and Total Nitrogen and Organic Carbon. The trees growth was evaluated to 12, 18, 24, 30, 36 and 42 months old, it was measured breast height diameter (DAP) and height of the plants, the survival percentage was determined and calculated the basal area for hectare. The results indicate to Eucalyptus cultivation changed soil structure by reduce the aggregation, the bulk density and the macroporosity. However it is not observed effect of the plant spacing on the physical properties to 24 and 36 months of Eucalyptus cultivation. In the chemical properties the Eucalyptus cultivation reduced pH, Ca and K contents of the surface layers and increase Ca content of the deep layers, increase contents Mg contents of the surface layers and reduced in the 0,60-1,00m layer; reduced contents of the N and C in the surface layers. It is not observed effect of the spacing planting in the survival percentage until 42 months old. It was higher DAP in the large plant space, while the height was higher in the narrower plant spacing, however this resulted can be changed because the forest is in full fledge. The basal area per hectare was higher in the narrower plant spacing because of there are more plants. / O estudo foi realizado com o objetivo de avaliar as alterações ocorridas nas propriedades físicas e químicas de um solo arenoso e o crescimento das árvores após a implantação de povoamentos de eucalipto em diferentes espaçamentos. O trabalho foi realizado a partir da instalação de um experimento implantado com Eucalyptus dunnii Maiden em campo nativo, nos espaçamentos 3,50X3,50m; 3,50X1,75m; 1,75X1,75m e 1,75X0,87m, em um Argissolo Vermelho Distrófico no município de São Francisco de Assis (RS). O experimento foi instalado em delineamento experimental blocos ao acaso, com quatro repetições. As avaliações das propriedades físicas e químicas do solo foram feitas antes do plantio e após 24 e 36 meses de cultivo do eucalipto, em que foram coletadas, em cada unidade experimental, amostras de solo nas camadas 0,00-0,10m; 0,10-0,20m e 0,20-0,40m para a avaliação das propriedades físicas e nas camadas 0,00-0,10m; 0,10-0,20m; 0,20-0,40m; 0,40-0,60m e 0,60-1,00m para as propriedades químicas. As propriedades físicas do solo avaliadas foram: a densidade do solo, a porosidade total, a macroporosidade, a microporosidade, a distribuição do tamanho dos agregados estáveis em água. As propriedades químicas determinadas foram: pH em água, Cálcio, Magnésio e Potássio trocáveis, Fósforo disponível, Nitrogênio e Carbono Orgânico totais. As avaliações de crescimento das árvores foram feitas aos 12, 18, 24, 30, 36 e 42 meses após o plantio, foram feitas medições do diâmetro a altura do peito (DAP) e altura das plantas, determinada a porcentagem de sobrevivência e calculada a área basal por hectare. Os resultados indicam que o cultivo de eucalipto interferiu na estrutura do solo através da redução na agregação, na densidade e na macroporosidade. No entanto não se verificou efeito do espaçamento de plantio nas propriedades físicas do solo aos 24 e 36 meses de cultivo do eucalipto. Quanto às propriedades químicas, o cultivo do eucalipto promoveu redução do pH; e dos teores de Ca e K nas camadas mais superficiais e aumentou o Ca nas camadas mais profundas; aumentou os teores de Mg na superfície do solo e reduziu na camada 0,60-1,00m; reduziu os teores de N e C nas camadas superficiais. Não se verificou efeito do espaçamento de plantio na porcentagem de sobrevivência das plantas até os 42 meses de idade. Em relação ao crescimento, observou-se maior DAP nos espaçamentos mais amplos, enquanto a altura foi maior nos espaçamentos mais densos, entretanto, essa relação pode ser alterada, pois a floresta apresenta-se em fase de pleno desenvolvimento. Em relação à área basal por hectare, os espaçamentos mais densos apresentam área basal mais elevada devido ao maior número de plantas.
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Expansão do eucalipto no trecho paulista da bacia hidrográfica Paraíba do Sul / Expansion of eucalyptus in the paulista portion of the Paraíba do Sul basinFernanda Viana Paiva Arguello 17 June 2010 (has links)
A bacia hidrográfica do Paraíba do Sul tem sido usada para diversas atividades agrícolas há mais de quatrocentos anos. Recentemente, a expansão do plantio do eucalipto na bacia tem provocado questionamentos sobre as interferências ambientais e socioeconômicas. Dessa forma, essa pesquisa teve por objetivo avaliar a expansão da área plantada com eucalipto, por município, no trecho paulista da bacia hidrográfica do Paraíba do Sul entre 2000 e 2007. A metodologia envolveu a identificação e o mapeamento de talhões de eucalipto em 2007 com base na análise e interpretação das imagens TM/Landsat-5 (2006/2007) usando como referência o mapeamento realizado pelo Instituto Florestal de São Paulo (IF) relativo ao ano base de 2000. Dessa forma, foi gerado o mapa temático das áreas de ocorrência dos plantios em 2007 que foi recortado pelos limites dos municípios que ocorrem nessa bacia hidrográfica. Com base no modelo digital de terreno (MDT), obtido a partir das cartas topográficas 1:50.000 do IBGE, foi feito o levantamento das Áreas de Preservação Permanente de: margens de rios de até 10 m, declividade maior ou igual a 45 e APP de nascentes. Foi feito o cruzamento das APP com as áreas plantadas com eucalipto e com a malha municipal. Os dados da estimativa das áreas plantadas foram comparados com os dados referentes ao ano de 2000 do IF e revelou um aumento de 32,2% na área plantada com eucalipto na região até 2007. O resultado da estimativa de 2007 foi comparado com dados do Projeto LUPA da Secretaria de Agricultura a Abastecimento de São Paulo referentes a 2007 e apenas uma diferença de 1,4% foi encontrada, considerando o conjunto de todos os municípios. Foi observado que a expansão dos cultivos ocorreu nos três dos tipos de APP analisados, assim como, em áreas serranas. / The Paraíba do Sul basin has been used for several agricultural activities for more than four hundred years. Recently, the expansion of Eucalyptus plantations in this basin has led to questions about environmental and socioeconomic issues. This study assessed the expansion of the area planted to Eucalyptus, by municipality, in São Paulo state, in the river basin of the Paraíba do Sul from 2000 to 2007. The methodology of this study involved the identification and mapping of Eucalyptus in 2007 based on the analysis and interpretation of Landsat-5 TM imagery acquired in 2006/2007 using the mapping produced by the Forestry Institute of São Paulo (IF) for the year 2000 as a reference. Thus, a thematic map of the occurrence of Eucalyptus in 2007 was generated and overlaid upon the boundaries of the municipalities of the basin. Areal estimates of Eucalyptus plantations of each municipality were compared with data from the year 2000 (IF) and revealed an increase of 32.2% in the cultivated area in the region up to 2007. The results from 2007 were also compared with data from the project LUPA from the Secretary of Agriculture of São Paulo State also from 2007 and a difference of only 1.4% was found, considering the set of all municipalities. Based on a digital elevation model (DEM) obtained from the 1:50,000 topographic maps of IBGE, an outline of Permanent Preservation Areas (PPA) was done for: rivers up to 10 m wide, slopes greater than or equal to 45 degrees and around water springs. Then, an overlay of the PPA layer was superimposed to the map of areas planted with Eucalyptus and municipalities boundaries. It was observed that the expansion of crops occurred in all three types of APP analyzed, and in mountainous areas.
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Agrohidronegócio do eucalipto em Sergipe e rebatimentos socioambientaisJesus, Edésio Alves de 31 August 2016 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / El interés del capital en la propiedad de la tierra y del agua se convirtió en emergencia para la
generación de energía renovable, a partir de derivados del monocultivo de eucalipto, que se ha
instalado en las zonas destinadas previamente para la producción de alimentos, en los
municipios de Estância y Itaporanga d’Ajuda, en el estado de Sergipe. Esta apropiación de
tierras muestra dos procesos descritos por Oliveira (1991, 2004, 2007): la monopolización del
territorio, una vez que el capitalista no necesita retener el dinero en la compra de tierras, ya
que la producción se lleva a cabo por pequeños y medianos terratenientes, sin embargo, son
los principales productores que definen el precio de los productos finales; y la
territorialización del capital, ya que los principales productores sostienen la tierra, contratan a
trabajadores y también dirigen la producción de energía de madera para para el suministro de
hornos y calderas de las industrias. Este escenario pone de manifiesto la centralidad de los
conflictos territoriales, mientras el agrohidronegocio usurpa el ingreso del trabajador y toma
posesión de la naturaleza. La metodología adoptada fue la investigación cualitativa, por la
perspectiva de la dialéctica materialista y se llevaron a cabo los siguientes procedimientos:
revisión de la literatura en libros, tesis, tesinas, publicaciones periódicas, revistas electrónicas,
trabajo de campo y informes técnicos, a su vez proporcionados por el Instituto Brasileiro de
Geografia y Estatística, informe de Industria Brasileña de Árboles, órganos y secretarías del
Estado de Sergipe a través de la Base Cartográfica do Atlas Digital sobre Recursos Hídricos
de Sergipe, permitiendo el desarrollo de mapas físicos y socioeconómicos. En Brasil, con el
desarrollo del capitalismo en la agricultura, la cuestión agraria se vuelve compleja, nuevas
zonas que sirven como garantía de la productividad de maíz, soja, trigo, caña de azúcar y,
recentemente, plantaciones de eucalipto se expanden y ponen a Brasil entre los principales
produtores/exportadores de madera en troncos, celulosa, papel, pasta de papel, carbón de leña,
entre otros. En contrapartida, problemas socio-económicos y ambientales crecen y el
agrohidronegócio toma posesión de la naturaliza, con amplio apoyo por parte del Estado
desde los años 1990, con la aplicación de el Programa Sergipano de Desenvolvimento
Industrial, que alentó el establecimiento de unidades industriales. Por lo tanto, la creciente
necesidad de recursos energéticos conduce pequeños y medianos propietarios a la plantación
de eucaliptos, debido a la viabilidad de ingresos y empleo, especialmente para los trabajadores
en los asentamientos rurales. Esto se refleja diferentemente en el campo, mediante la
imposición de la lucha por la tierra. Por lo tanto, la producción leña de eucalipto crece año
tras año, de acuerdo con datos de la Producción de Extracción Vegetal y Silvicultura (IBGE),
y emerge como alternativa a fuentes de energía no renovable, sirviendo las industrias de
procesamiento de alimentos (jugos, bebidas, agua), fábricas de cerámica, panaderías,
construcción civil, industria textil, fábricas de papel, cartón, cal y caliza. / O interesse do capital em apropriar-se da terra e da água tornou-se pressuposto emergencial
para a geração de energia renovável a partir de derivados do monocultivo de eucalipto, que se
instala em áreas anteriormente destinadas à produção alimentar, nos municípios de Estância e
Itaporanga d’Ajuda, no estado de Sergipe. Esta apropriação revela dois processos definidos
por Oliveira (1991, 2004, 2007): primeiro a monopolização do território, em que o capitalista
não imobiliza dinheiro na compra da terra, já que a produção sempre é realizada com trabalho
dos pequenos e médios proprietários rurais, porém, são os grandes produtores que definem o
preço da mercadoria final; já o segundo processo é a territorialização do capital, uma vez que
os grandes produtores de eucalipto detêm a terra, contratam trabalhadores, e destinam a
produção energética de lenha para abastecimento dos fornos e caldeiras das indústrias. Esse
cenário acarreta a centralidade das disputas territoriais, em que o agrohidronegócio usurpa a
renda do trabalhador e se apropria da natureza para usufruto da indústria. Como metodologia,
adotamos a pesquisa qualitativa pelo viés da dialética materialista e como procedimentos,
realizamos revisão bibliográfica em livros, teses, dissertações, periódicos, revistas eletrônicas,
trabalho de campo e documentos técnicos, por sua vez buscados junto ao Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística, relatório da Indústria Brasileira de Árvores e nos órgãos e
Secretarias de Estado de Sergipe, que disponibilizaram a Base Cartográfica do Atlas Digital
sobre Recursos Hídricos de Sergipe, permitindo a elaboração dos mapas físicos e
socioeconômicos. No Brasil, com o desenvolvimento do capitalismo na agricultura, a questão
agrária torna-se complexa, novas áreas são incorporadas como garantia de produtividade de
alguns produtos agrícolas, tais como milho, soja, trigo, cana-de-açúcar e, recentemente, os
plantios de eucalipto se expandem e colocam o Brasil entre os principais produtores e
exportadores de madeira em tora, celulose, papel, pasta de celulose, carvão vegetal, etc. Em
contrapartida, os problemas socioeconômicos e ambientais se expandem e o agrohidronegócio
se apropria da natureza com amplo apoio do Estado, que desde a década de 1990, com a
implantação do Programa Sergipano de Desenvolvimento Industrial, acelerando o processo
produtivo das indústrias. Com isso, cresce a necessidade de recursos energéticos, o que induz
os pequenos e médios proprietários de terra a cultivar eucalipto em função do discurso da
viabilidade de renda e emprego, principalmente para os trabalhadores de assentamentos rurais.
Isso repercute de maneira diferenciada no campo impondo a luta pela terra. Portanto, a
produção de lenha de eucalipto cresce a cada ano, segundo dados Produção da Extração
Vegetal e da Silvicultura (IBGE) e surge como alternativa às fontes de energia não
renováveis, atendendo às indústrias processadoras de alimentos (suco, bebidas, água), bem
como as cerâmicas, padarias, construção civil, indústria têxtil, fábricas de papel e papelão, cal
e calcário.
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