Return to search

Comunicação e resistência na cibercultura: movimentos net-ativistas e as controvérsias do Movimento Brasil Livre / Communication and resistance in ciberculture: net-activist movements and the controversies of the Free Brazil Movement

Submitted by JÚLIO HEBER SILVA (julioheber@yahoo.com.br) on 2017-12-18T17:30:02Z
No. of bitstreams: 2
Dissertação - Karine do Prado Ferreira Gomes - 2017.pdf: 5022944 bytes, checksum: a1ec27214b72bd11c05360e103c4d7ea (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-12-19T12:06:29Z (GMT) No. of bitstreams: 2
Dissertação - Karine do Prado Ferreira Gomes - 2017.pdf: 5022944 bytes, checksum: a1ec27214b72bd11c05360e103c4d7ea (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-12-19T12:06:29Z (GMT). No. of bitstreams: 2
Dissertação - Karine do Prado Ferreira Gomes - 2017.pdf: 5022944 bytes, checksum: a1ec27214b72bd11c05360e103c4d7ea (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Previous issue date: 2017-06-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / As of 2011, with the consolidation of web.2.0, social networks and the expansion of mobile devices, we have seen the emergence of direct action movements with specific social and communicational practices. Movements with net-activist actions (Massimo Di Felice) begin with the neo-Zapatista conflict in Chipas (1994), through the Arab Spring insurgency movements in Tahir Square in Egypt, the 15 M Movement in Spain, the Occupy Wall Street in the United States, the June Journeys in Brazil and the post-June 2013 movements. We perceive a reconfiguration of information architecture that not only transforms social movements, but also leads us to rethink the classical concepts of power, politics, resistance and communication itself. These movements, with their own characteristics, point to a social and previously theoretical challenge, which is pointed out in the present dissertation through the concepts of resistance presented by actors such as Foucault, Deleuze, Michael Hardt and Antônio Negri, by actors such as Ciro Marcondes Son and Cyberculture by Manuel Castells, Erick Felinto, André Lemos, Andrew Keen and others. The objective of this research, besides theoretically presenting some basic concepts for the understanding of cyberculture and net-activism, is to work empirically by narrating the controversies through macro analysis of the network through graphs that go from the analysis of network polarization , passes through the web page of the Free Brazil Movement, until arriving at the micro analysis of the movement of the streets on March 15: day of the biggest protest promoted by the movement. Therefore, the general objective of this dissertation is to seek a theoretical and practical analysis of the net-activist movements in Brazil, taking as a case study the Free Brazil Movement for a greater understanding of how social movements have changed their form of communication and resistance within the complex field and ambivalent of cyberculture. As a theoretical and methodological basis we use Bruno Latour's Actor-Network theory and as a methodology we use the Cartography of the Controversies of Bruno Latour and Tommasso Venturini. Through various software such as Ford, Netvizz and Gephi, we were able to map the actors, flows of attention and conversation of the Free Brazil Movement network. We conclude with a narrative of the controversies in the last chapter indicating both controversies of the Free Brazil Movement and its participants or followers. In narrating the controversies of the MBL, it becomes clear how social networks potentiate and are means for polarization of the discourses reverberating in political, ideological and social actions. We see how we can map, through the networks, controversies of specific movements revealing several actors of the network previously unseen. / A partir de 2011, com a consolidação da web.2.0, os social networks e a expansão dos dispositivos móveis, conferimos o surgimento de movimentos de ação direta com práticas comunicacionais e sociais específicas. Os movimentos com ações net-ativistas (Massimo Di Felice) começam com o conflito neo-zapatista em Chipas (1994), passando pelos movimentos de insurgência denominados Primavera Árabe na praça de Tahir no Egito, o Movimento 15 M na Espanha, o Occupy Wall Street nos Estados Unidos, as Jornadas de Junho no Brasil e os movimentos pós-junho de 2013. Percebemos uma reconfiguração da arquitetura informativa que não só transforma os movimentos sociais, bem como, nos levam a repensar os conceitos clássicos de poder, política, resistência e da própria comunicação. Tais movimentos, com suas características próprias, apontam para um desafio social e anteriormente teórico, que é apontado na presente dissertação por meio dos conceitos de resistência apresentados por autores como Foucault, Deleuze, Michael Hardt e Antônio Negri, de Comunicação por autores como Ciro Marcondes Filho e Cibercultura por Manuel Castells, Erick Felinto, André Lemos, Andrew Keen entre outros. O objetivo deste trabalho, além de apresentar teoricamente alguns conceitos bases para o entendimento da cibercultura e do net-ativismo, é o de trabalhar empiricamente narrando as controvérsias por meio das análises macros da rede por meio de grafos que vão da análise da polarização da rede, passa pela rede da página do Movimento Brasil Livre, até chegar nas análises micros do movimento das ruas no dia 15 de março: dia do maior protesto promovido pelo movimento. Portanto o objetivo geral dessa dissertação é buscar uma análise teórica e prática sobre os movimentos net-ativistas no Brasil tendo como estudo de caso o Movimento Brasil Livre para maior compreensão como os movimentos sociais tem mudado sua forma de comunicação e resistência dentro do campo tão complexo e ambivalente da cibercultura. Como base teórica metodológica utilizamos a teoria Ator-Rede de Bruno Latour e como metodologia utilizamos a Cartografia das Controvérsias de Bruno Latour e Tommasso Venturini. Por meio de vários softwares como o Ford, Netvizz e Gephi, pudemos cartografar os atores, fluxos de atenção e conversação da rede do Movimento Brasil Livre. Concluímos com uma narrativa das controvérsias no último capítulo indicando tanto controvérsias do Movimento Brasil Livre como dos seus participantes ou seguidores. Ao narrar as controvérsias do MBL, fica claro como as redes sociais potencializam e são meios para polarização dos discursos reverberando em ações políticas, ideológicas e sociais. Vemos como podemos, por meio das redes, cartografar controvérsias de movimentos específicos desvelando diversos atores da rede antes não vistos.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tede/8060
Date28 June 2017
CreatorsGomes, Karine do Prado Ferreira
ContributorsSantos, Goiamérico Felício Carneiro dos, Santos, Goiamérico Felício Carneiro dos, Gomes, Suely Henrique de Aquino, Oliveira, Erick Felinto de
PublisherUniversidade Federal de Goiás, Programa de Pós-graduação em Comunicação (FIC), UFG, Brasil, Faculdade de Informação e Comunicação - FIC (RG)
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG
Rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess
Relation-7949609749769452194, 600, 600, 600, 600, -3448915382621527388, -4056021055502874573, 2075167498588264571

Page generated in 0.003 seconds