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Mulheres da fronteira: identidade negra de mulatas na cidade de São Paulo

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Previous issue date: 2008-12-05 / This dissertation main objective is to investigate the identity the mulata, to find out if
they see themselves as mulattoes, as Black or as White women, in view of the fact they live in
a racist society. The meanings of race, racism and gender are explored here so as to better
understand these women. To accomplish the task at hand the life stories of thirteen mulatto
women were analyzed and through their voices, which made them my co-authors, it is also
possible to notice the ambiguity present in their identities. This study also examines if to be
a mulata is the same as to be a Black woman or if there are specificities which make them a
separate group within the group of Black women. It recognizes that they inhabit the frontier,
and are in constant movement between the Black and the White side and therefore, the
construction of the mulata identity is a long-lasting process that is, often, painful / Esta dissertação tem como objetivo desvendar como a mulata é caracterizada em nossa
sociedade, pois não a podemos considerar como um personagem neutro, visto que é invisível
e visível ao mesmo tempo. Sua invisibilidade é devido ao seu pertencimento, à sua origem
africana, que desaparece quando há insistência de que não é tão preta/escura assim. E sua
visibilidade acontece por meio de sua herança branca. A questão central é investigar num
universo marcado por um imaginário racista como essas mulheres se identificam: se a
identidade delas é mulata, negra ou se vêem com outra denominação. Raça, racismo e gênero
são estudados uma vez que são necessários para o entendimento das mulheres tratadas aqui.
Para isso, as histórias de vida de um grupo de treze mulheres, descendentes de negras(os) e
brancos(as), são analisadas e, por meio de seus depoimentos, que as tornaram co-autoras
desse trabalho, faz-se possível observar o processo de construção dessa identidade marcada
por incoerências. Foi também problematizado se essas mulheres, que são implicitamente
consideradas iguais às negras, o são na verdade ou se há especificidades nessa categoria que
as tornam um grupo distinto dentro do grupo de mulheres negras. Nesse estudo, foi percebido
que elas são as mulheres da fronteira, em um movimento contínuo, que ora pende para o lado
branco e ora para o negro, e que também a construção de suas identidades é um processo semfim,
e muitas vezes, penoso

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/4000
Date05 December 2008
CreatorsOliveira, Marcia Maria Micussi de
ContributorsBernardo, Teresinha
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais, PUC-SP, BR, Ciências Sociais
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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