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Antidiabetic and antibacterial activity study of a non cyanogenic cyanglycoside extracted from Bauhinia pentandra by an approach in silico / Estudo da atividade hipoglicemiante e antibacteriana de um cianoglicosÃdeo nÃo cianogÃnico extraÃdo da Bauhinia pentandra a partir de abordagem in silico

Pablo Antonio Maia de Farias 24 June 2016 (has links)
The flora presents a number of species with major pharmaceutical potential, however, only a small part of this arsenal is known. The identification of chemical substances of natural origin is a reality, however, the pharmacological potential of this still falls short of what could be done. The use of computational methods can optimize the search for active ingredients more effectively, optimizing time and money, and provide a reduction in the use of laboratory animals. From an isolated chemical of "Bauhinia pentandra" and called (2Z)-[(6S,7S,8R)-8-(β-d- glicopyranosyloxi)-6,7-dihydroxycyclohex-4-en-3-ylidene]ethane-nitrile, later called riachin by researchers who isolated. In an attempt to investigate the pharmacological properties of this substance left is a study in silico prediction comparing the findings with in vitro and in vivo. The objective of this research was to investigate the pharmacological properties of (2Z)-[(6S,7S,8R)-8-(β-d-glicopyranosyloxi)-6,7-dihydroxycyclohex-4-en-3-ylidene]ethane-nitrile using computational prediction models. Molecules that presented a minimum of 80% of similarity were observed for the previously reported activities, which led to reports of activities of similar substances on microorganisms. The MIC determination and modulatory activity was investigated. The molecular structure was analyzed by ChEMBL database for prediction of potential drug targets, which identified the molecule as a likely agent for co-transporters SGLT1 and SGLT2. In vivo studies were initiated in order to analyze the activity of SGLT2 co-carriers, using the dapagliflozin as a positive control and test group riachin as in oral and Intraperitoneal injection. Computational studies indicated the products of SCLC5A1 and SCLC5A2 genes as likely drug targets, as well as a possible antimicrobial activity. The MIC riachin was not clinically significant, however, concomitant use with amikacin decreased the MIC of this antibiotic in P. aeruginosa strains, the same occurred when associated with clindamycin in strains of S. aureus. In the tests in vivo on oral administration riachin had no effect on the excretion of glucose, however, the dose of 0.5mg / kg i.p. showed a significant increase in glucose excretion (p = 0.0039), corroborating the findings in silico. All parenteral doses showed an increase in serum creatinine, without differences in the dapagliflozin in the dose of 0.4 mg / kg, the same happened with serum urea. Our experiments show that riachin presents a potential inhibitor of SGLT2 co-transporters. When combined with certain antibiotics can reduce these CIM. The riachin may have been degraded by g β-glycosidases, which would make its use orally. The computational studies are useful tools for performing pharmacological research. / A flora brasileira apresenta uma sÃrie de espÃcies com potencial farmacÃutico importante, no entanto, apenas uma pequena parte deste arsenal à conhecido. A identificaÃÃo de substÃncias quÃmicas de origem natural à uma realidade, no entanto, o potencial farmacolÃgico destas ainda està aquÃm do que se poderia fazer. O uso de mÃtodos computacionais pode otimizar a busca por princÃpios ativos de forma mais efetiva, otimizando tempo e dinheiro, alÃm de proporcionar uma reduÃÃo no uso de animais de laboratÃrio. A partir de uma substÃncia quÃmica isolada da Bauhinia pentandra e denominada (2Z)-[(6S,7S,8R)-8-(β-D-glicopiranosiloxi)-6,7- dihidroxiciclohex-4-en-3-ilideno]etano-nitrila, posteriormente chamada riachin pelos pesquisadores que a isolaram. Na tentativa de se investigar as propriedades farmacolÃgicas desta substÃncia partiu-se de um estudo de prediÃÃo in silico confrontando os achados com estudos in vitro e in vivo. O objetivo desta pesquisa foi investigar as propriedades farmacolÃgicas da (2Z)-[(6S,7S,8R)-8-(β-D- glicopiranosiloxi)-6,7-dihidroxiciclohex-4-en-3-ilideno]etano-nitrila utilizando-se modelos computacionais de prediÃÃo. As molÃculas que apresentassem o mÃnimo de 80% de similaridade foram observadas quanto Ãs atividades jà relatadas, que levou aos relatos de atividades das substÃncias similares sobre microrganismos. A determinaÃÃo da CIM e da atividade moduladora foi investigada. A estrutura molecular foi analisada atravÃs do banco de dados ChEMBL para prediÃÃo dos possÃveis alvos farmacolÃgicos, que apontou a molÃcula como um provÃvel agente sobre co-transportadores SGLT1 e SGLT2. Estudos in vivo foram iniciados com o objetivo de se analisar a atividade sobre co-transportadores SGLT2, usando-se a dapagliflozina como controle positivo e a riachin como grupo teste em administraÃÃes orais e intraperitoneais. Os estudos computacionais indicaram os produtos dos genes SCLC5A1 e SCLC5A2 como provÃveis alvos farmacolÃgicos, assim como uma provÃvel atividade antimicrobiana. A CIM da riachin nÃo foi clinicamente significante, no entanto, seu uso concomitante com amicacina diminuiu consideravelmente a CIM deste antibiÃtico em cepas de P. aeruginosas, o mesmo ocorreu quando associada a clindamicina em cepas de S. aureus. Nos testes in vivo a riachin na administraÃÃo oral nÃo apresentou efeitos na excreÃÃo de glicose, no entanto, a dose de 0,5mg/Kg i.p. apresentou aumento significante na excreÃÃo de glicose (p=0,0039), corroborando com os achados in silico. Todas as doses parenterais apresentaram elevaÃÃo no nÃveis sÃricos de creatinina, sem diferenÃas quanto à dapagliflozina na dose de 0,4mg/Kg, o mesmo ocorreu com os nÃveis sÃricos de ureia. Nossos experimentos demonstram que a riachin apresenta um potencial inibidor de co-transportadores SGLT2. Quando associada à determinados antibiÃticos pode reduzir a CIM destes. A riachin pode ter sido degradada por g β- glicosidases, o que inviabilizaria seu uso por via oral. Os estudos computacionais sÃo ferramentas Ãteis para a realizaÃÃo de pesquisas farmacolÃgicas.
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Study of virulence markers vacA i, babA2, oipA, iceA1 and iceA2 of Helicobacter pylori and its association with gastritis, peptic ulcer and gastric cancer in Northeastern Brazil / Estudo de marcadores de virulÃncia do Helicobacter pylori e sua associaÃÃo com gastrite, Ãlcera pÃptica e cÃncer gÃstrico no nordeste do Brasil

Cicero Igor Simoes Moura Silva 29 November 2013 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de NÃvel Superior / The main gastric diseases are associated with H. pylori infection, a bacterium that demonstrates a high level of genotypic diversity , the expression of various genes that confer greater virulence strains. The objective was to evaluate genetic markers of virulence of H. pylori strains of in patients with gastritis, ulcers and gastric cancer. Genotyping of the strains was performed by PCR. We evaluated 183 patients, attended at Walter CantÃdio University Hospital, 88 men , 95 women , ranging in age from 18-88 + 52.8 years , diagnosed positive for infection by H. pylori, 48 with gastric cancer, 71 with peptic ulcer and 64 with gastritis. The prevalence of genotypes was: 75/183 (40.9 %) vacA i1, 29/183 (15.8 %) vacA i2, 146/183 (79.8 %) babA2, 81/183 (44.3 %) oipA, 107/183 (58.5%) iceA1 and 56/183 (30.6%) iceA2. In the group of patients with gastric cancer was observed that the most frequent genotype was babA2 35/48 (72.9 %), followed by the gene iceA1; 31/48 (64.6 % ) and oipA 18/48 (37 , 5%). In the group of patients with peptic ulcer the most frequent genotype was babA2 63/71 (88.7 %), followed by the gene iceA1; 40/71 (56.3 %) and oipA 31/71 (43.7 %). In the group of patients with gastritis the most frequent genotype was babA2 48/64 (75.0%), followed by the gene iceA1 vacA i1 and 36/64 (56.2%) and oipA 32/64 (50.0 %). The i2 vacA allele was associated with gastric cancer. In peptic ulcer the prevalence of all genotypes and was associated with babA2. Gastritis was associated with vacA i1 allele. There were no association between the diseases and the other genotypes. The genetic strains of H. pylori and its association with gastric disorder is important to clearly establish their pathogenic role for the various clinical outcomes related to this infection / As principais afecÃÃes gÃstricas sÃo associadas à infecÃÃo crÃnica pelo H. pylori, uma bactÃria que demonstra um alto nÃvel de diversidade genotÃpica, pela expressÃo de vÃrios genes, que conferem maior virulÃncia Ãs cepas bacterianas. O objetivo foi avaliar marcadores genÃticos de virulÃncia das cepas de H. pylori em pacientes portadores de gastrite, Ãlcera e cÃncer gÃstrico. A genotipagem das cepas foi realizada por meio da tÃcnica de PCR. Foram avaliados 183 pacientes, atendidos no Hospital UniversitÃrio Walter CantÃdio, sendo 88 homens, 95 mulheres, com idade variando de 18-88 + 52,8 anos, com diagnÃstico positivo para a infecÃÃo por H. pylori, sendo 48 com cÃncer gÃstrico, 71 com Ãlcera pÃptica e 64 com gastrite. A prevalÃncia dos genÃtipos estudados foi: 75/183 (40,9%) vacA i1, 29/183 (15,8%) vacA i2, 146/183 (79,8%) babA2, 81/183 (44,3%) oipA, 107/183 (58,5%) iceA1 e 56/183 (30,6%) iceA2. No grupo dos pacientes com cÃncer gÃstrico observou-se que o genÃtipo mais frequente foi o babA2 35/48 (72,9%), seguido do gene iceA1; 31/48 (64,6%) e oipA 18/48 (37,5%). No grupo dos pacientes com Ãlcera pÃptica o genÃtipo mais frequente foi o babA2 63/71 (88,7%), seguido do gene iceA1; 40/71 (56,3%) e oipA 31/71 (43,7%). No grupo dos pacientes com Gastrite o genÃtipo mais frequente foi o babA2 48/64 (75,0%), seguido do gene iceA1 e vacA i1 36/64 (56,2%) e oipA 32/64 (50,0%). O alelo vacA i2 foi associado com cÃncer gÃstrico. Na Ãlcera pÃptica houve grande prevalÃncia de todos os genÃtipos e houve associaÃÃo com babA2. A gastrite mostrou-se associada com o alelo vacA i1. NÃo houve associaÃÃo entre as afecÃÃes e os demais genÃtipos estudados. O estudo genÃtico das cepas de H. pylori e sua associaÃÃo com as afecÃÃes gÃstricas à importante para se estabelecer com clareza o seu papel patogÃnico para os diversos desfechos clÃnicos relacionados à essa infecÃÃo.
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Extract of development standard for dry spray drying of Amburana cearensis AC Smith (Cumuru): optimization, characterization and evaluation drug / Desenvolvimento do extrato seco padronizado por Spray-drying de Amburana cearensis A. C. Smith (CUMURU): otimizaÃÃo, caracterizaÃÃo e avaliaÃÃo farmacolÃgica

Sandra Miranda Araruna 03 December 2013 (has links)
Amburana cearensis (Fabaceae) à uma Ãrvore silvestre, tÃpica da caatinga nordestina, conhecida popularmente como cumaru ou imburana-de-cheiro. Sua casca do caule à utilizada na medicina tradicional principalmente no tratamento da asma, tosse e bronquite. Estudos quÃmicos e farmacolÃgicos tÃm permitido caracterizar o cumaru, com definiÃÃo de princÃpios ativos, como a cumarina e o amburosÃdio A, e do seu potencial anti-inflamatÃrio, antioxidante e relaxante do mÃsculo liso traqueal de roedores. Diante do exposto o objetivo do presente estudo foi prosseguir os estudos farmacÃuticos com a casca do caule de Amburana cearensis relacionado ao desenvolvimento e a caracterizaÃÃo do extrato seco por spray drying de Amburana cearensis, incluindo validaÃÃo de mÃtodo analÃtico e avaliaÃÃo farmacolÃgica nÃo clÃnica. Inicialmente, foi desenvolvido mÃtodo para quantificaÃÃo dos teores dos marcadores quÃmicos, Amburosidio A (AMB) e cumarina (CM), por cromatografia lÃquida de alta eficiÃncia acoplada ao detector de arranjo de diodos (CLAE-DAD). O mÃtodo foi validado (Brasil, ANVISA RE 899, 2003), com estabelecimento dos seguintes parÃmetros de performance: especificidade, linearidade, precisÃo, exatidÃo e avaliaÃÃo da robustez. Na etapa seguinte foram investigadas a influÃncia de alguns parÃmetros (temperatura do ar de entrada: 100ÂC, vazÃo de alimentaÃÃo: 1l/h e taxa de fluxo de ar: 40l/h) no processo de secagem do extrato etanÃlico de cumaru por spray-drying com auxÃlio do planejamento fatorial 23 empregando como resposta: concentraÃÃo dos marcadores, umidade e rendimento do processo. O mÃtodo selecionado produziu um extrato com o melhor teor de marcadores (AMB: 74.54Â1.45 e CM: 26.23Â1.20 mg/g extrato), teor de umidade aceitÃvel e um mÃximo rendimento (41.10Â1.45 %). Ademais, o presente extrato foi submetido a novos ensaios para caracterizaÃÃo tecnolÃgica (higroscopicidade, atividade da Ãgua, propriedades reolÃgicas, morfologia, tamanho de partÃcula e avaliaÃÃo microbiolÃgica). O extrato seco de cumaru (100; 200 and 400 μg/mL) padronizado mostrou atividade sequestradora do radical DPPH. Por outro lado, ao contrÃrio da vitamina C (padrÃo) o extrato nÃo foi capaz de sequestrar o Ãnion superÃxido. O tratamento de camundongos com extrato de cumaru (100 e 200 mg/Kg, v.o.) reduziu significativamente as duas fases de nocicepÃÃo induzida pela formalina, apresentando melhores respostas na 2 fase (inflamatÃria). Os resultados obtidos no presente estudo permitiram agregar novas tecnologias na produÃÃo de produtos derivados de Amburana ceraensis, produzindo um extrato seco por spray-drying padronizado (CLAE-DAD), incluindo caracterizaÃÃo tecnolÃgica, alÃm da comprovaÃÃo de propriedades farmacolÃgicas do produto que sÃo de interesse para o tratamento de doenÃas inflamatÃrias, como a asma. / Amburana cearensis (Fabaceae) à uma Ãrvore silvestre, tÃpica da caatinga nordestina, conhecida popularmente como cumaru ou imburana-de-cheiro. Sua casca do caule à utilizada na medicina tradicional principalmente no tratamento da asma, tosse e bronquite. Estudos quÃmicos e farmacolÃgicos tÃm permitido caracterizar o cumaru, com definiÃÃo de princÃpios ativos, como a cumarina e o amburosÃdio A, e do seu potencial anti-inflamatÃrio, antioxidante e relaxante do mÃsculo liso traqueal de roedores. Diante do exposto o objetivo do presente estudo foi prosseguir os estudos farmacÃuticos com a casca do caule de Amburana cearensis relacionado ao desenvolvimento e a caracterizaÃÃo do extrato seco por spray drying de Amburana cearensis, incluindo validaÃÃo de mÃtodo analÃtico e avaliaÃÃo farmacolÃgica nÃo clÃnica. Inicialmente, foi desenvolvido mÃtodo para quantificaÃÃo dos teores dos marcadores quÃmicos, Amburosidio A (AMB) e cumarina (CM), por cromatografia lÃquida de alta eficiÃncia acoplada ao detector de arranjo de diodos (CLAE-DAD). O mÃtodo foi validado (Brasil, ANVISA RE 899, 2003), com estabelecimento dos seguintes parÃmetros de performance: especificidade, linearidade, precisÃo, exatidÃo e avaliaÃÃo da robustez. Na etapa seguinte foram investigadas a influÃncia de alguns parÃmetros (temperatura do ar de entrada: 100ÂC, vazÃo de alimentaÃÃo: 1l/h e taxa de fluxo de ar: 40l/h) no processo de secagem do extrato etanÃlico de cumaru por spray-drying com auxÃlio do planejamento fatorial 23 empregando como resposta: concentraÃÃo dos marcadores, umidade e rendimento do processo. O mÃtodo selecionado produziu um extrato com o melhor teor de marcadores (AMB: 74.54Â1.45 e CM: 26.23Â1.20 mg/g extrato), teor de umidade aceitÃvel e um mÃximo rendimento (41.10Â1.45 %). Ademais, o presente extrato foi submetido a novos ensaios para caracterizaÃÃo tecnolÃgica (higroscopicidade, atividade da Ãgua, propriedades reolÃgicas, morfologia, tamanho de partÃcula e avaliaÃÃo microbiolÃgica). O extrato seco de cumaru (100; 200 and 400 μg/mL) padronizado mostrou atividade sequestradora do radical DPPH. Por outro lado, ao contrÃrio da vitamina C (padrÃo) o extrato nÃo foi capaz de sequestrar o Ãnion superÃxido. O tratamento de camundongos com extrato de cumaru (100 e 200 mg/Kg, v.o.) reduziu significativamente as duas fases de nocicepÃÃo induzida pela formalina, apresentando melhores respostas na 2 fase (inflamatÃria). Os resultados obtidos no presente estudo permitiram agregar novas tecnologias na produÃÃo de produtos derivados de Amburana ceraensis, produzindo um extrato seco por spray-drying padronizado (CLAE-DAD), incluindo caracterizaÃÃo tecnolÃgica, alÃm da comprovaÃÃo de propriedades farmacolÃgicas do produto que sÃo de interesse para o tratamento de doenÃas inflamatÃrias, como a asma. Palavras chaves:
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Acompanhamento de pessoas com HIV sob terapia antirretroviral: adequaÃÃo, aplicaÃÃo e anÃlise de indicadores clÃnico-laboratoriais, farmacoterapÃuticos e humanÃsticos na atenÃÃo farmacÃutica / Monitoring of people with HIV taking antiretroviral therapy adequacy, application and analysis of clinical and laboratory indicators, pharmacotherapeutic and humanities in pharmaceutical care

Henry Pablo Lopes Campos e Reis 18 November 2014 (has links)
O farmacÃutico pode contribuir na otimizaÃÃo do plano farmacoterapÃutico, favorecendo o cumprimento do uso dos antirretrovirais e na educaÃÃo em saÃde, atravÃs do acompanhamento farmacoterapÃutico (AFT) das pessoas vivendo com HIV/AIDS (PVHIV/AIDS). O presente estudo objetivou analisar o desenvolvimento do AFT das PVHIV/AIDS, a partir da adequaÃÃo, aplicaÃÃo e avaliaÃÃo de indicadores clÃnico-laboratoriais, farmacoterapÃuticos e humanÃsticos, na atenÃÃo farmacÃutica. Para tanto, foi feito o AFT durante nove meses de 100 PVHIV/AIDS, em uma unidade ambulatorial em Fortaleza-Ce, captados por demanda espontÃnea de novembro de 2008 a janeiro de 2012, atravÃs do MÃtodo DÃder. A adesÃo foi aferida pelo autorrelato e registro de dispensaÃÃo de medicamentos, jà a satisfaÃÃo e a qualidade de vida dos indivÃduos acompanhados analisadas pelos instrumentos de Larson et al. modificado por Lyra Jr, e SF-36, respectivamente. Foram realizadas adaptaÃÃes metodolÃgicas e estruturaÃÃo de instrumentos de documentaÃÃo farmacÃutica, dentre estes, destaca-se a Ficha de Acompanhamento FarmacoterapÃutico que contemplou sete blocos, bem como o Folder de OrientaÃÃo FarmacÃutica, o Guia de InteraÃÃes Medicamentosas com Antirretrovirais, dentre outros. O delineamento do perfil sociodemogrÃfico demonstrou que a maioria eram homens, adultos jovens, com idade mÃdia em torno de 35 anos, baixo grau de escolaridade, com renda mensal de um a menos que dois salÃrios mÃnimos. Dos 100 entrevistados, 41% indicaram uso de Ãlcool e 10% de drogas ilÃcitas. Quanto aos indicadores farmacoterapÃuticos, o esquema mais frequente foi efavirenz com lamivudina + zidovudina e, o esquema trÃplice antirretroviral, foi o mais prescrito, com taxa de 86% (n=86). O principal motivo da mudanÃa do esquema inicial foi, dentre os quatro relatados, o aparecimento de reaÃÃes adversas em 17 casos (58,6%; n=29). Foram 857 (89,4%) problemas relacionados a medicamentos (PRM), sendo desses, 278 (32,4%) reais e 579 (67,6%) potenciais, que demandaram 963 intervenÃÃes farmacÃuticas, na sua maioria relativas à educaÃÃo das PVHIV/AIDS para o incremento da adesÃo. O mÃtodo do autorrelato (feito em trÃs momentos) encontrou de 92% (inÃcio), 95,0% (meio) e 95,0% (fim) como as taxas globais de adesÃo. Jà atravÃs da aferiÃÃo pelo mÃtodo do registro de dispensaÃÃo de medicamentos, a taxa de adesÃo regular foi de 76% e 10 pacientes abandonaram o estudo. Verificou-se uma reduÃÃo mÃdia de 89,45% na carga viral dos pacientes em AFT e aumento considerÃvel de 124,14% dos linfÃcitos T CD4+. Para ambos os indicadores, o teste T de Student provou que a diferenÃa das mÃdias antes e depois do AFT foi estatisticamente significante. A satisfaÃÃo geral com o atendimento farmacÃutico teve nÃvel mÃximo positivo em 98,0% (n=98) dos 100 avaliados. A qualidade de vida foi verificada em relaÃÃo aos pacientes sintomÃticos e assintomÃticos. Os resultados demonstraram ser superiores na maioria dos domÃnios para esses Ãltimos. Quando analisados os sintomÃticos, observou-se, para todos os domÃnios, valores mÃdios ao final do processo de AFT superiores aos do 1 momento, sendo a diferenÃa das mÃdias estatisticamente significante (teste T Student). A anÃlise do AFT, atravÃs do uso de indicadores de processo e resultados clÃnico-laboratoriais, farmacoterapÃuticos e humanÃsticos, permitiu verificar a importÃncia do cuidado farmacÃutico prestado e a percepÃÃo de que o farmacÃutico, no exercÃcio da atenÃÃo farmacÃutica, tem um papel fundamental a ser consolidado dentro do time multidisciplinar de cuidado Ãs PVHIV/AIDS em nosso paÃs. Ao realizar intervenÃÃes, o farmacÃutico contribui na obtenÃÃo de desfechos favorÃveis e na consolidaÃÃo da farmÃcia ambulatorial como um cenÃrio favorÃvel para o desenvolvimento dessa prÃtica clÃnica, visando uma melhor qualidade de vida dos usuÃrios desses serviÃos.
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Efeito in vitro do saquinavir isolado e em combinaÃÃo com o itraconazol frente a cepas de histoplasma capsulatum var. capsulatum / In vitro effect of saquinavir alone and in combination with itraconazole against strains of Histoplasma capsulatum var. capsulatum

Juliana Fernandes Pereira 03 July 2012 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A histoplasmose à uma doenÃa infecciosa sistÃmica, causada pelo fungo dimÃrfico Histoplasma capsulatum o qual possui trÃs variedades: H. capsulatum var. capsulatum, H. capsulatum var. duboisii e H. capsulatum var. farciminosum,, e pode se apresentar de diversas modalidades clÃnicas e mimetizar outras doenÃas, estando principalmente associada a quadros de imunossupressÃo. Apesar da existÃncia de terapias eficazes para o tratamento da desta doenÃa, existe a necessidade de uma busca por novas opÃÃes terapÃuticas para essa micose. Estudos comprovaram que apÃs a instituiÃÃo da terapia antirretroviral altamente ativa a mortalidade e a morbidade em decorrÃncia de uma ampla variedade de infecÃÃes oportunistas, inclusive fÃngicas, tÃm diminuÃdo entre os pacientes infectados pelo HIV. Alguns estudos tambÃm tÃm demonstrado que fÃrmacos antirretrovirais da classe dos inibidores de proteases podem afetar a virulÃncia de certos fungos. Assim, o presente estudo visou avaliar o efeito inibitÃrio in vitro do inibidor de protease saquinavir (SQV) isolado e em combinaÃÃo com os antifÃngicos anfotericina B (AMB), fluconazol (FLU), itraconazol (ITC), voriconazol (VRC) e caspofungina (CAS) frente ao H. capsulatum. Foram utilizadas 30 cepas de H. capsulatum na fase filamentosa e 10 cepas de H. capsulatum na fase leveduriforme para o teste das drogas isoladas e 20 cepas de H. capsulatum na fase filamentosa e 10 na fase leveduriforme para o teste da combinaÃÃo do SQV com o ITR. O estudo foi realizado por meio de ensaio de microdiluiÃÃo em caldo, descrito no documento M27-A2, padronizado pelo Clinical Laboratory Standards Institute (CLSI). A interaÃÃo das drogas foi analisada atravÃs do cÃlculo do Ãndice da ConcentraÃÃo InibitÃria FracionÃria (FICI), definido como a soma das relaÃÃes entre a concentraÃÃo inibitÃria mÃnima (CIM) de cada droga em combinaÃÃo e a CIM da mesma droga isolada, considerando os valores menores ou iguais a 0,5 sugestivos de sinergismo entre as drogas. Com relaÃÃo aos resultados, o SQV inibiu o crescimento de todas as cepas de H. capsulatum, com CIM variando de 0,122 a 0,977μg/mL para ambas as fases. E, em relaÃÃo a combinaÃÃo do SQV com os antifÃngicos testados, somente a combinaÃÃo do SQV com o ITR apresentou sinergismo, com valores de FICI menores que 0,5, onde observou-se uma reduÃÃo significativa da CIM de ambas as drogas. Os resultados obtidos sugerem que o SQV pode agir como adjuvante terapÃutico in vitro, incrementando o efeito inibitÃrio sobre o crescimento fÃngico, sendo capaz de diminuir os valores de CIM de drogas antifÃngicas. Diante do exposto, estudos adicionais para identificar o mecanismo de aÃÃo do SQV frente ao H. capsulatum sÃo necessÃrios, bem como sua interaÃÃo com o ITR. / Histoplasmosis is a systemic infectious disease caused by the dimorphic fungus Histoplasma capsulatum, which has three varieties: H. capsulatum var. capsulatum, H. capsulatum var. duboisii and H. capsulatum var. farciminosum. This fungus can occur in different clinical modalities and mimic other diseases, being primarily associated with frames of immunosuppression. Despite the existence of effective therapies for the treatment of this disease, there is a need to search for new therapeutic approaches for this mycosis. Studies have shown that after the introduction of highly active antiretroviral therapy, the mortality and morbidity due to a wide variety of opportunistic infections, including mycoses, have decreased among HIV-infected patients, which may show the impact of antiretroviral therapy in these opportunistic infections. Some studies have also shown that antiretroviral drugs in the class of protease inhibitors may affect the virulence of certain fungi. Thus, this study aimed to evaluate the in vitro inhibitory effect of protease inhibitor saquinavir (SQV), alone and in combination with antifungal agents: amphotericin B (AMB), fluconazole (FLU), itraconazole (ITC), voriconazole (VRC) and caspofungin (CAS) against the H. capsulatum. It was used 30 strains of H. capsulatum in the filamentous phase and 10 strains of H. capsulatum in the yeast phase to the test of the drugs isolated. To test the combination of SAQ with ITC, 30 strains in the filamentous phase and 20 strains in the yeast phase were used. The study was conducted by broth microdilution assay, described in document M27-A2, standardized by the Clinical Laboratory Standards Institute (CLSI). The interaction of drugs was analyzed by calculating the Fractional Inhibitory Concentration Index (FICI), defined as the sum of relations between the minimum inhibitory concentration (CIM) of each drug in combination and CIM of the same drug alone, whereas values less than or equal to 0.5 suggestive synergism between the drugs. Regarding the results, SQV inhibited the growth of all strains of H. capsulatum, with CIMs ranging from 0.122 to 0.977 μg / mL for both phases. In relation to combination of SQV with antifungal agents tested, only the combination of SQV with the ITR showed synergism, with values of FICI less than 0.5, where there was a significant reduction of the CIMs of both drugs. The results suggest that SQV can act as an adjuvant therapy in vitro, increasing the inhibitory effect on fungal growth, being able to lower the CIM values of antifungal drugs. Given the above, additional studies to identify the mechanism of action of SQV against H. capsulatum are needed, as well as its interaction with the ITR antifungal.
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CagA, and vacA alleles and sites of tyrosine phosphorylation of CagA protein of H. pylori in patients with and without family history of gastric cancer / GenÃtipos cagA , vacA e alelos e sÃtios de fosfolilaÃÃo de tirosina da proteÃna caga do h. pylori em pacientes com e sem histÃria familiar de cÃncer gÃstrico

Cicero Igor Simoes Moura Silva 16 December 2009 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de NÃvel Superior / The H. Pylori strains demonstrate a high level of phenotypic and genotypic diversity, the expression of various genes, which confer greater pathogenicity to the bacteria. Relatives of patients with gastric cancer have a higher risk of developing gastric diseases, especially if they are infected with more virulent strains of H. pylori. The objective was to characterize the strains of H. pylori, the presence of genes vacA, cagA, and sites of tyrosine phosphorylation of CagA protein - EPIYA in patients with and without family history of gastric cancer, and correlate the presence of the cagA gene to the level of activity and inflammation chronic gastritis. The genotyping of strains of H. pylori was performed by PCR and sequencing of the phosphorylation sites EPIYA. We evaluated 94 biopsy samples of gastric mucosa from dyspeptic patients H. pylori positive, 55 with a family history of gastric cancer and 39 without family history. All genotyped strains were vacA positive, and 45.7% with the vacA allele s1m1; s1m2 vacA 26.6%, 4.3% were vacA s2m1; 10.6% vacA s2m2; 3 hybrid strains and 9 (9.6 %) showed only the allele sequence signal (s). Of the 94 strains genotyped 87.2% were cagA positive, with no statistical difference between groups of familiar and unfamiliar (92.7% vs 82.0%, p = 0.058). The cagA gene was present in most patients with gastritis, with statistical significance in the group of relatives of cancer (p = 0.004). The degree of activity and inflammation of gastritis, was more significant in the group of patients with cagA positive strains, with pangastritis Corpal and gastritis. In the antrum, there were significant only in relation to the activity of gastritis. The studed strains, 93.9% showed EPIYA phosphorylation sites, with 59.2% of these had only one site, 38.2% with two sites and 2.6% with three sites. There was no statistical difference in the number of sites EPIYA between the groups. It is important to genetically characterize the strains of H. pylori to establish clearly its role in different clinical conditions related to it. Keywords: H. pylori. / Cepas de H. pylori demonstram um alto nÃvel de diversidade fenotÃpica e genotÃpica, pela expressÃo de vÃrios genes, que conferem maior patogenicidade à bactÃria. Familiares de pacientes com cÃncer gÃstrico tÃm maior risco de desenvolver doenÃas gÃstricas, principalmente se forem infectados por cepas mais virulentas de H. pylori. O objetivo foi caracterizar as cepas de H. pylori, quanto à presenÃa dos genes vacA, cagA e dos sÃtios de fosforilaÃÃo de tirosina da proteÃna CagA â EPIYA, em pacientes com e sem histÃria familiar de cÃncer gÃstrico, e correlacionar a presenÃa do gene cagA com o grau de atividade e de inflamaÃÃo da gastrite crÃnica. A genotipagem das cepas de H. pylori foi realizada atravÃs da tÃcnica de PCR e do sequenciamento dos sÃtios de fosforilaÃÃo EPIYA. Foram avaliados 94 fragmentos de biÃpsia de mucosa gÃstrica provenientes de pacientes dispÃpticos H. pylori positivo, 55 com histÃria familiar de cÃncer gÃstrico e 39 sem historia familiar. Todas as cepas genotipadas foram vacA positivas, sendo 45,7% com o alelo vacA s1m1; 26,6% vacA s1m2; 4,3% eram vacA s2m1; 10,6% vacA s2m2; 3 cepas hÃbridas e 9 (9,6%) apresentaram somente o alelo da sequÃncia sinal(s). Das 94 cepas genotipadas 87,2% foram cagA positivas, nÃo havendo diferenÃa estatÃstica entre os grupos de familiares e nÃo familiares (92,7% vs 82,0%; p= 0.058). O gene cagA estava presente na maioria dos pacientes portadores de gastrite, havendo significÃncia estatÃstica no grupo dos familiares de cÃncer (p= 0,004). O grau de atividade e inflamaÃÃo da gastrite, foi mais significante no grupo de pacientes com cepas cagA positivo, com pangastrite e gastrite corpal. No antro, somente houve significÃncia com relaÃÃo à atividade da gastrite. Das cepas estudadas, 93,9% apresentaram sÃtios de fosforilaÃÃo EPIYA, sendo que 59,2% destas apresentaram somente um sitio, 38,2% com dois sÃtios e 2,6% com trÃs sÃtios. NÃo houve diferenÃa estatÃstica com relaÃÃo ao nÃmero de sÃtios EPIYA, entre os grupos estudados. à importante a caracterizaÃÃo genÃtica das cepas de H. pylori para se estabelecer com clareza o seu papel nos diversos quadros clÃnicos a ele relacionado
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Clinical study of melatonin effects about sleep quality and pulmonary function in chronic obstructive pulmonary disease / Estudo clÃnico dos efeitos da melatonina sobre a qualidade do sono e a funÃÃo pulmonar obstrutiva crÃnica

Deuzilane Muniz Nunes 07 December 2007 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / Disturbed sleep is in common Chronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD). Conventional hypnotics worsen nocturnal hypoxemia and can lead to respiratory failure in severe cases of this condition. Melatonin administration has been reported to ameliorate sleep problems in several clinical conditions and is generally considered to be safe. The aim of this study was to evaluate the effect of 21 days of melatonin administration on subjective sleep quality in ambulatory patients with clinically stable COPD. This was a randomized, double-blind, placebo-controlled study on the effects of melatonin on sleep in COPD. Twenty-five patients with moderate to very severe COPD were randomized to receive either melatonin 3 mg (n=12) or placebo (n=13) for 21 days. Sleep quality was assessed by the Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI); daytime sleepiness was measured by the Epworth Sleepiness Scale (ESS); life quality was assessed by St. Georgeâs Respiratory Questionnaire (SGRQ); pulmonary function and functional exercise level were assessed, respectively, by spirometry and the six-minute walk test. These tests were repeated at the end of the treatment for comparison. Sixteen patients (64%) presented poor-quality sleep on initial evaluation. Melatonin treatment significantly improved sleep (p= 0.012). No changes in daytime sleepiness, quality of life, lung function and functional exercise level were observed. We conclude that melatonin can improve subjective sleep quality in COPD. Further studies into the safety of long-term melatonin use are needed before it can be recommended for the management of sleep disturbances in these patients / AlteraÃÃes do sono sÃo comuns na DoenÃa Pulmonar Obstrutiva CrÃnica (DPOC). HipnÃticos convencionais pioram a hipoxemia noturna e podem conduzir a insuficiÃncia respiratÃria em pacientes com DPOC grave. Tem-se relatado que a administraÃÃo de melatonina (MLT) melhora o sono em vÃrias condiÃÃes clÃnicas e à considerada segura. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da administraÃÃo noturna de MLT por 21 dias sobre a qualidade subjetiva do sono, a sonolÃncia diurna e a funÃÃo pulmonar em pacientes com DPOC. O estudo foi randomizado, duplo-cego, controlado por placebo. Vinte e cinco portadores de DPOC clinicamente estÃvel, em acompanhamento ambulatorial regular, foram avaliados quanto a qualidade de sono pelo Ãndice de Qualidade de Sono de Pittsburgh (IQPS); sonolÃncia diurna, pela Escala de SonolÃncia de Epworth (ESE); qualidade de vida, pelo QuestionÃrio RespiratÃrio do Hospital Saint George; funÃÃo pulmonar e nÃvel funcional de exercÃcio, respectivamente, por espirometria e teste de caminhada de seis minutos. Em seguida, os pacientes foram alocados para tratamento com MLT 3 mg/d (n=12) ou placebo (n=13). Ao final do tratamento, os testes foram repetidos para comparaÃÃo. Na avaliaÃÃo inicial, 16 pacientes (64%) apresentaram sono de mÃ-qualidade (IQSP > 5). O uso de melatonina melhorou significantemente a qualidade subjetiva do sono (p= 0.012) particularmente, os aspectos latÃncia do sono (p=0.008) e a duraÃÃo do sono (p=0.046). Nenhuma mudanÃa significante foi observada no grau de sonolÃncia diurna, na qualidade de vida, na funÃÃo pulmonar e no nÃvel funcional de exercÃcio. Em conclusÃo, a melatonina melhora a qualidade do sono em pacientes com DPOC. Estudos adicionais sobre a seguranÃa da utilizaÃÃo a longo prazo de melatonina sÃo necessÃrios antes que esta substÃncia possa ser recomendada com seguranÃa nestes pacientes.
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"TODOS BUSCAMOS A MELHORIA DA SAÃDE, MAS TRABALHAMOS ISOLADAMENTEâ: INTEGRAÃÃO ENTRE VIGILÃNCIA SANITÃRIA E ATENÃÃO PRIMÃRIA Ã SAÃDE.

Manoel Ribeiro de Sales Neto 22 December 2016 (has links)
nÃo hà / A integralidade à o princÃpio que determina a articulaÃÃo entre os serviÃos e aÃÃes do Sistema Ãnico de SaÃde (SUS). A integraÃÃo entre VigilÃncia SanitÃria (VISA) e AtenÃÃo PrimÃria à SaÃde (APS), por meio da promoÃÃo da saÃde e da educaÃÃo em saÃde, proporciona a identificaÃÃo mais eficiente dos riscos sanitÃrios de cada territÃrio. A VISA Ã, entretanto, tradicionalmente isolada das demais aÃÃes de saÃde. O objetivo deste estudo à compreender a integraÃÃo entre VISA e APS segundo a perspectiva dos trabalhadores e gestores que atuam nesses nÃcleos em Fortaleza - CE. à um estudo descritivo com abordagem qualitativa, realizado de janeiro a novembro de 2016. Foram selecionados trabalhadores e gestores da VISA e da APS que possuÃam pelo menos um ano de atuaÃÃo no respectivo nÃcleo. AlÃm disso, incluÃram-se profissionais com a maior variaÃÃo possÃvel de tempo de serviÃo, local de trabalho e cargo ocupado. Utilizou-se a saturaÃÃo para definir o encerramento da coleta de dados que se realizou por meio de revisÃes de documentos, observaÃÃes participantes e entrevistas semiestruturadas guiadas por roteiros. Com suporte na anÃlise de conteÃdo temÃtica, foram construÃdas as seguintes categorias: formaÃÃo para atuaÃÃo na VISA e na APS; atribuiÃÃes da VISA e da APS; planejamento das atividades de VISA e de APS; atividades da VISA e da APS; integraÃÃo entre VISA e APS; dificuldades e facilidades para a integraÃÃo entre VISA e APS. A maioria dos 44 profissionais entrevistados à do sexo feminino e possui especializaÃÃo. Os resultados demonstram que algumas atividades sÃo desenvolvidas de modo compartilhado pelos profissionais da VISA e da APS, como as reuniÃes sobre as condiÃÃes sanitÃrias das unidades de saÃde. Essas atividades, no entanto, nÃo acontecem rotineiramente e nÃo sÃo totalmente formalizadas. Os entrevistados consideram que a integraÃÃo entre os nÃcleos estudados à importante para a melhoria da saÃde da populaÃÃo e sugerem vÃrias outras atividades que podem ser desenvolvidas de maneira compartilhada, como educaÃÃo em saÃde para a populaÃÃo e investigaÃÃo de produtos possivelmente causadores de reaÃÃes adversas. Identificaram-se, todavia, vÃrios fatores que comprometem a integraÃÃo entre os nÃcleos estudados, como a deficiÃncia na formaÃÃo em VISA, a falta de conectividade entre os trabalhadores, o desconhecimento de que VISA e APS possuem atribuiÃÃes comuns e Ãnfase no desenvolvimento de atividades de fiscalizaÃÃo pela VISA. AlÃm disso, os trabalhadores de um nÃcleo nÃo conhecem os profissionais e as atividades pertencentes ao outro nÃcleo. Conclui-se que a integraÃÃo dos nÃcleos de VISA e da APS estudados nÃo està totalmente consolidada. Os resultados alertam para a necessidade de espaÃos coletivos onde os trabalhadores possam se conhecer e se responsabilizar pelo desenvolvimento compartilhado de atividades. / A integralidade à o princÃpio que determina a articulaÃÃo entre os serviÃos e aÃÃes do Sistema Ãnico de SaÃde (SUS). A integraÃÃo entre VigilÃncia SanitÃria (VISA) e AtenÃÃo PrimÃria à SaÃde (APS), por meio da promoÃÃo da saÃde e da educaÃÃo em saÃde, proporciona a identificaÃÃo mais eficiente dos riscos sanitÃrios de cada territÃrio. A VISA Ã, entretanto, tradicionalmente isolada das demais aÃÃes de saÃde. O objetivo deste estudo à compreender a integraÃÃo entre VISA e APS segundo a perspectiva dos trabalhadores e gestores que atuam nesses nÃcleos em Fortaleza - CE. à um estudo descritivo com abordagem qualitativa, realizado de janeiro a novembro de 2016. Foram selecionados trabalhadores e gestores da VISA e da APS que possuÃam pelo menos um ano de atuaÃÃo no respectivo nÃcleo. AlÃm disso, incluÃram-se profissionais com a maior variaÃÃo possÃvel de tempo de serviÃo, local de trabalho e cargo ocupado. Utilizou-se a saturaÃÃo para definir o encerramento da coleta de dados que se realizou por meio de revisÃes de documentos, observaÃÃes participantes e entrevistas semiestruturadas guiadas por roteiros. Com suporte na anÃlise de conteÃdo temÃtica, foram construÃdas as seguintes categorias: formaÃÃo para atuaÃÃo na VISA e na APS; atribuiÃÃes da VISA e da APS; planejamento das atividades de VISA e de APS; atividades da VISA e da APS; integraÃÃo entre VISA e APS; dificuldades e facilidades para a integraÃÃo entre VISA e APS. A maioria dos 44 profissionais entrevistados à do sexo feminino e possui especializaÃÃo. Os resultados demonstram que algumas atividades sÃo desenvolvidas de modo compartilhado pelos profissionais da VISA e da APS, como as reuniÃes sobre as condiÃÃes sanitÃrias das unidades de saÃde. Essas atividades, no entanto, nÃo acontecem rotineiramente e nÃo sÃo totalmente formalizadas. Os entrevistados consideram que a integraÃÃo entre os nÃcleos estudados à importante para a melhoria da saÃde da populaÃÃo e sugerem vÃrias outras atividades que podem ser desenvolvidas de maneira compartilhada, como educaÃÃo em saÃde para a populaÃÃo e investigaÃÃo de produtos possivelmente causadores de reaÃÃes adversas. Identificaram-se, todavia, vÃrios fatores que comprometem a integraÃÃo entre os nÃcleos estudados, como a deficiÃncia na formaÃÃo em VISA, a falta de conectividade entre os trabalhadores, o desconhecimento de que VISA e APS possuem atribuiÃÃes comuns e Ãnfase no desenvolvimento de atividades de fiscalizaÃÃo pela VISA. AlÃm disso, os trabalhadores de um nÃcleo nÃo conhecem os profissionais e as atividades pertencentes ao outro nÃcleo. Conclui-se que a integraÃÃo dos nÃcleos de VISA e da APS estudados nÃo està totalmente consolidada. Os resultados alertam para a necessidade de espaÃos coletivos onde os trabalhadores possam se conhecer e se responsabilizar pelo desenvolvimento compartilhado de atividades.
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Night eating symptoms, sleep quality and depressive symptoms in persons seeking bariatric surgery / Sintomas alimentares noturnos, qualidade do sono e sintomas depressivos em candidatos a cirurgia bariÃtrica

Thisciane Ferreira Pinto 25 January 2012 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / The Night Eating syndrome (NES), is often elevated in obese but its cause has not been well established. In particular, this condition has not been investigated in Brazil. The objective of this work was investigate the frequency of NES symptoms in candidates for bariatric surgery and assess its implications in sleep quality and depressive symptoms. 100 patients from Bariatric Surgery Outpatient Clinic of a tertiary hospital in Fortaleza were selected, and these night eating symptoms were measured by the Night eating Questionnaire (NEQ), sleep quality by the Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI), the daytime sleepiness by the Epworth Sleepiness Scale (ESS), the depressive symptoms, by Beck Depression Inventory short form and the risk for obstructive sleep apnea by Berlin Questionnaire. It was performed a comparative analysis of the results obtained from patients with night eating symptom scores suggestive of NES. The patients included in the study were predominantly women (76%), with age between 18 and 64 (mean  SD = 34.8  9.3) years and BMI between 31.3 and 72.4 (46.9  8.5) kg/mÂ. Poor quality sleep (PSQI > 5) was observed in 56 patients, excessive daytime sleepiness (ESS > 10) in 27; depressive symptoms (Beck > 4) in 80 and high risk for obstructive sleep apnea in 73. Seventeen patients showed symptoms suggestive of NES, without difference in age, BMI, degree of daytime sleepiness and risk of sleep apnea in obese when compared to the other patients. The group with symptoms suggestive of NES had a worse sleep quality (9.3  4.9 and 6.6  3.7, p = 0.01) and more depressive symptoms (16, 7  7.6 and 9.5  7.0, p = 0.001) than the other obese. A higher proportion of patients with symptoms suggestive of NES was in use of antidepressants than other patients (29.4 and 10.8%,p = 0.04). These data show that NES symptoms are common in bariatric surgery candidates and their presence is associated with more depressive symptoms and worse quality of sleep. Also, in particular, the high frequency of severe depressive symptoms among patients with a suggestive picture of NES highlights the importance of identifying this condition in the context of specialized services to treat obesity. Further studies on the impact of the NES and its treatment are needed to allow a better approach to this problem / A sÃndrome alimentar noturna (SAN) tem freqÃÃncia elevada nos obesos, embora ainda nÃo tenha sido estabelecida uma relaÃÃo causal. De modo particular, essa condiÃÃo nÃo foi investigada no Brasil entre os candidatos a cirurgia bariÃtrica. O objetivo deste estudo foi investigar a frequÃncia de sintomas alimentares noturnos sugestivos de SAN em candidatos a cirurgia bariÃtrica, bem como avaliar sua relaÃÃo com a qualidade do sono e sintomas depressivos. Foram estudados 100 pacientes do ambulatÃrio de cirurgia bariÃtrica de um hospital terciÃrio da rede pÃblica de saÃde de Fortaleza. Os sintomas alimentares noturnos foram avaliados atravÃs da Escala de Sintomas Alimentares Noturnos (ESAN), a qualidade do sono pelo Ãndice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (IQSP), a sonolÃncia diurna, pela Escala de SonolÃncia de Epworth (ESE), os sintomas depressivos pelo InventÃrio de DepressÃo de Beck e o risco para apneia obstrutiva do sono pelo questionÃrio de Berlim. Foi realizada uma anÃlise comparativa entre resultados obtidos de pacientes com e sem sintomas alimentares noturnos sugestivos da SAN (ESAN>25). Os indivÃduos foram predominantemente mulheres (76%), com idades entre 18 e 64 (mÃdiaÂDP = 34,8 Â9,3) anos e IMC entre 31,3 e 72,4 (46,9  8,5) kg/mÂ. MÃ-qualidade do sono (IQSP>5) foi observada em 56 pacientes; sonolÃncia excessiva diurna (ESE> 10) em 27; sintomas depressivos (Beck > 4) em 80 e o risco elevado para apneia obstrutiva do sono em 73. Dezessete pacientes apresentaram sintomas sugestivos de SAN, sem diferenÃa quanto a idade, IMC, grau de sonolÃncia diurna e risco de apneia do sono, em relaÃÃo aos demais obesos. O grupo com sintomas sugestivos de SAN, comparado aos demais, apresentou pior qualidade de sono (9,3Â4,9 e 6,6Â3,7; p= 0,01) e mais sintomas depressivos (16,7Â7,6 e 9,5Â7,0; p= 0,001). Uma proporÃÃo maior dos pacientes com sintomas sugestivos de SAN fazia uso de antidepressivos (29,4 e 10,8%; p=0,04). Nossos resultados indicam que sintomas alimentares noturnos sÃo comuns nos candidatos a cirurgia bariÃtrica e sua presenÃa està associada a mais sintomas depressivos e pior qualidade do sono. A freqÃÃncia elevada de sintomas depressivos graves entre os pacientes com quadro sugestivo de SAN destaca a importÃncia da identificaÃÃo dessa condiÃÃo no tratamento da obesidade. Estudos adicionais sobre o impacto da SAN e de seu tratamento sÃo necessÃrios para permitir uma abordagem mais adequada deste problema
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Efeitos da privaÃÃo do sono sobre o comportamento, o estresse oxidativo e interaÃÃes com a modafinila - estudo realizado em camundongos / Effects of sleep deprivation on behavior, oxidative stress and interactions with modafinil - study in mice

Alisson Menezes Araujo Lima 26 March 2015 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / O sono à um estado fisiolÃgico que se caracteriza por uma modificaÃÃo reversÃvel da percepÃÃo ao ambiente externo, alterando o nÃvel de consciÃncia e a organizaÃÃo dos circuitos do sistema nervoso. Os distÃrbios do sono sÃo uma preocupaÃÃo relevante, pois sÃo de ocorrÃncia comum com conseqÃÃncias importantes para o desequilÃbrio da saÃde individual. A privaÃÃo de sono associa-se a danos irreparÃveis para o sistema nervoso e para a saÃde de uma maneira geral. O estudo objetivou avaliar os efeitos da privaÃÃo de sono paradoxal (PSP), sem recuperaÃÃo do sono, sobre as alteraÃÃes de memÃria, comportamento de ansiedade e depressÃo, o estresse oxidativo, bem como sobre a expressÃo de conexina-36 e interaÃÃes com a modafinila. Foi utilizado um modelo de PSP induzido durante 48h (48hPSP) e 72h (72hPSP) em camundongos. Inicialmente, animais submetidos a 48hPSP nÃo apresentaram alteraÃÃes da atividade exploratÃria [68,50Â4,42] quando comparados aos controles sem PSP [69,57Â3,09]. Por outro lado, o grupo submetido a 72hPSP apresentou efeito depressor da atividade motora demonstrado pela acentuada reduÃÃo no nÃmero de cruzamentos [24,50Â4,04, p=0,001). Considerando o comportamento de rearing, ambos os grupos submetidos a PSP apresentaram uma diminuiÃÃo [48hPSP=4,0Â0,86 e 72hPSP=2,67Â0,95] quando comparados ao grupo controle [21,5Â1,89, p=0,002]. Na avaliaÃÃo do comportamento de autolimpeza (grooming), quando comparados ao grupo controle [2,75Â0,31], tanto o grupo com 48hPSP [17,0Â1,46] quanto o com 72hPSP [17,50Â1,63] apresentaram um aumento (p=0,0007). Em comparaÃÃo ao controle [69,57Â3,09], o grupo 72hPSP [27,14Â4,31] mostrou uma acentuada reduÃÃo no nÃmero de cruzamentos (p=0,0006). O tratamento com Modafinila modificou os trÃs parÃmetros da atividade locomotora espontÃnea nos animais submetidos a 72hPSP. Os efeitos da 72hPSP, tais como, o tempo de imobilidade [PSP72h=34,17Â3,62 vs Modafinila e PSP72h=109,0Â12,80, p=0,001], a latÃncia da primeira imobilidade [72hPSP=119,0Â8,56 vs Modafinila e 72hPSP=16,60Â5,13, p=0,002] e o teste do nado forÃado (72hPSP=2,67Â0,49 vs Modafinila e 72hPSP=64,60Â8,49, p=0,004] foram revertidos apÃs o uso da Modafinila. Os grupos 48hPSP (p=0,002) e 72hPSP (p<0,005) mostraram pior desempenho no teste do labirinto em Y. Os animais com 48hPSP apresentaram um deficit da memÃria aversiva, avaliada pelo teste do step-down. Animais 72hPSP nÃo apresentaram dÃficit na memÃria aversiva em comparaÃÃo com os controles. Camundongos submetidos à 72hPSP apresentavam nÃveis reduzidos de nitrito no corpo estriado (p=0,004) enquanto que nÃo foram encontradas diferenÃas nos animais submetidos a 48hPSP. Ambos os grupos 48hPSP e 72hPSP apresentaram nÃveis inferiores de nitrito no hipocampo (p=0,01 e p=0,007, respectivamente). DiferenÃas tambÃm foram encontradas no cÃrtex prÃ-frontal em ambos os grupos de animais (p=0,01 e p=0,002, respectivamente). No corpo estriado, o grupo controle apresentou valores mais elevados de nitrito (123,8&#956;MÂ6,12) do que os com 48hPSP (92,13&#956;MÂ15,73) e 72hPSP (64,17&#956;MÂ5.24). No hipocampo, o controle mostrou nÃveis mais elevados de nitrito (96,67&#956;MÂ4.59) do que os com 48hPSP (65,35&#956;MÂ5.54) e 72hPSP (64,88&#956;MÂ4.36). No cÃrtex prÃ-frontal, o grupo controle tambÃm apresentou valores de nitrito maiores (117,1&#956;MÂ6.19) do que os com 48hPSP 8 (58,58&#956;MÂ6,58) e 72hPSP (65,01&#956;MÂ3.72) . Ambos os grupos 48hPSP e 72hPSP, mostraram nÃveis mais elevados de substÃncias reativas ao Ãcido tiobarbitÃrico (TBARS) no corpo estriado, hipocampo e no cÃrtex prÃ-frontal. No corpo estriado, o controle (11,74&#956;molÂ2,28) apresentou nÃveis mais baixos do que o 48hPSP (50,17&#956;molÂ3.45 e 72hPSP (33,65&#956;molÂ2.79). No hipocampo, o controle apresentou valores inferiores (6,95&#956;molÂ0,68) ao grupo 48hPSP (40,96&#956;molÂ3,54) e 72hPSP (38,34&#956;mol,Â4.25, p=) de TBARS. No cÃrtex prÃ-frontal, o controle apresentou valores menores de TBARS (7,18&#956;molÂ0,98) em relaÃÃo ao grupo 48hPSP (37,22&#956;molÂ3.92) e 72hPSP (39,83&#956;molÂ2.03). Em resumo, a PSP pelo mÃtodo das plataformas mÃltiplas, sem recuperaÃÃo do sono, mostrou um comprometimento dos parÃmetros comportamentais de ansiedade e memÃria. O uso da Modafinila reverteu vÃrios desses parÃmetros comportamentais induzidos pela PSP. NÃs mostramos que um menor tempo de PSP associa-se a maior dÃficit de memÃria e sugerimos que isso pode ser mais benÃfico para evitar o condicionamento do medo relacionado a memÃria de estresse pÃs-traumÃtico. O uso da Modafinila foi capaz de alterar vÃrios efeitos indesejÃveis induzidos pela PSP e isso deve ser levado em consideraÃÃo durante a terapia com esse medicamento. / O sono à um estado fisiolÃgico que se caracteriza por uma modificaÃÃo reversÃvel da percepÃÃo ao ambiente externo, alterando o nÃvel de consciÃncia e a organizaÃÃo dos circuitos do sistema nervoso. Os distÃrbios do sono sÃo uma preocupaÃÃo relevante, pois sÃo de ocorrÃncia comum com conseqÃÃncias importantes para o desequilÃbrio da saÃde individual. A privaÃÃo de sono associa-se a danos irreparÃveis para o sistema nervoso e para a saÃde de uma maneira geral. O estudo objetivou avaliar os efeitos da privaÃÃo de sono paradoxal (PSP), sem recuperaÃÃo do sono, sobre as alteraÃÃes de memÃria, comportamento de ansiedade e depressÃo, o estresse oxidativo, bem como sobre a expressÃo de conexina-36 e interaÃÃes com a modafinila. Foi utilizado um modelo de PSP induzido durante 48h (48hPSP) e 72h (72hPSP) em camundongos. Inicialmente, animais submetidos a 48hPSP nÃo apresentaram alteraÃÃes da atividade exploratÃria [68,50Â4,42] quando comparados aos controles sem PSP [69,57Â3,09]. Por outro lado, o grupo submetido a 72hPSP apresentou efeito depressor da atividade motora demonstrado pela acentuada reduÃÃo no nÃmero de cruzamentos [24,50Â4,04, p=0,001). Considerando o comportamento de rearing, ambos os grupos submetidos a PSP apresentaram uma diminuiÃÃo [48hPSP=4,0Â0,86 e 72hPSP=2,67Â0,95] quando comparados ao grupo controle [21,5Â1,89, p=0,002]. Na avaliaÃÃo do comportamento de autolimpeza (grooming), quando comparados ao grupo controle [2,75Â0,31], tanto o grupo com 48hPSP [17,0Â1,46] quanto o com 72hPSP [17,50Â1,63] apresentaram um aumento (p=0,0007). Em comparaÃÃo ao controle [69,57Â3,09], o grupo 72hPSP [27,14Â4,31] mostrou uma acentuada reduÃÃo no nÃmero de cruzamentos (p=0,0006). O tratamento com Modafinila modificou os trÃs parÃmetros da atividade locomotora espontÃnea nos animais submetidos a 72hPSP. Os efeitos da 72hPSP, tais como, o tempo de imobilidade [PSP72h=34,17Â3,62 vs Modafinila e PSP72h=109,0Â12,80, p=0,001], a latÃncia da primeira imobilidade [72hPSP=119,0Â8,56 vs Modafinila e 72hPSP=16,60Â5,13, p=0,002] e o teste do nado forÃado (72hPSP=2,67Â0,49 vs Modafinila e 72hPSP=64,60Â8,49, p=0,004] foram revertidos apÃs o uso da Modafinila. Os grupos 48hPSP (p=0,002) e 72hPSP (p<0,005) mostraram pior desempenho no teste do labirinto em Y. Os animais com 48hPSP apresentaram um deficit da memÃria aversiva, avaliada pelo teste do step-down. Animais 72hPSP nÃo apresentaram dÃficit na memÃria aversiva em comparaÃÃo com os controles. Camundongos submetidos à 72hPSP apresentavam nÃveis reduzidos de nitrito no corpo estriado (p=0,004) enquanto que nÃo foram encontradas diferenÃas nos animais submetidos a 48hPSP. Ambos os grupos 48hPSP e 72hPSP apresentaram nÃveis inferiores de nitrito no hipocampo (p=0,01 e p=0,007, respectivamente). DiferenÃas tambÃm foram encontradas no cÃrtex prÃ-frontal em ambos os grupos de animais (p=0,01 e p=0,002, respectivamente). No corpo estriado, o grupo controle apresentou valores mais elevados de nitrito (123,8&#956;MÂ6,12) do que os com 48hPSP (92,13&#956;MÂ15,73) e 72hPSP (64,17&#956;MÂ5.24). No hipocampo, o controle mostrou nÃveis mais elevados de nitrito (96,67&#956;MÂ4.59) do que os com 48hPSP (65,35&#956;MÂ5.54) e 72hPSP (64,88&#956;MÂ4.36). No cÃrtex prÃ-frontal, o grupo controle tambÃm apresentou valores de nitrito maiores (117,1&#956;MÂ6.19) do que os com 48hPSP 8 (58,58&#956;MÂ6,58) e 72hPSP (65,01&#956;MÂ3.72) . Ambos os grupos 48hPSP e 72hPSP, mostraram nÃveis mais elevados de substÃncias reativas ao Ãcido tiobarbitÃrico (TBARS) no corpo estriado, hipocampo e no cÃrtex prÃ-frontal. No corpo estriado, o controle (11,74&#956;molÂ2,28) apresentou nÃveis mais baixos do que o 48hPSP (50,17&#956;molÂ3.45 e 72hPSP (33,65&#956;molÂ2.79). No hipocampo, o controle apresentou valores inferiores (6,95&#956;molÂ0,68) ao grupo 48hPSP (40,96&#956;molÂ3,54) e 72hPSP (38,34&#956;mol,Â4.25, p=) de TBARS. No cÃrtex prÃ-frontal, o controle apresentou valores menores de TBARS (7,18&#956;molÂ0,98) em relaÃÃo ao grupo 48hPSP (37,22&#956;molÂ3.92) e 72hPSP (39,83&#956;molÂ2.03). Em resumo, a PSP pelo mÃtodo das plataformas mÃltiplas, sem recuperaÃÃo do sono, mostrou um comprometimento dos parÃmetros comportamentais de ansiedade e memÃria. O uso da Modafinila reverteu vÃrios desses parÃmetros comportamentais induzidos pela PSP. NÃs mostramos que um menor tempo de PSP associa-se a maior dÃficit de memÃria e sugerimos que isso pode ser mais benÃfico para evitar o condicionamento do medo relacionado a memÃria de estresse pÃs-traumÃtico. O uso da Modafinila foi capaz de alterar vÃrios efeitos indesejÃveis induzidos pela PSP e isso deve ser levado em consideraÃÃo durante a terapia com esse medicamento.

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