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Informalidade do trabalho e flexibilização das normas laborais

Melo, Mariana Tavares de 27 June 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-07T14:27:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 593290 bytes, checksum: aa81326694502ca6dedd5d808602017e (MD5) Previous issue date: 2007-06-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This study has the purpose to promote a brief discussion about the develop process theories of precarization of the labor relations since the First Industrial revolution till the present days. Eventually, after years of social fights and political demands, the labor universe still finds itself fragilized in front of one of the biggest deconstructive threats of the modern neo-liberalism I mean the flexibilization of the Labor Legislation. The economic power of the capitalistic system has intensified itself in the form of the economies globalization, limiting social and economic inclusion opportunities, increasing the number of workers that are excluded from the formal labor market, emphasizing the growth of the informal labor, promoting the maximization of the richness concentration of the international financial institutions and fortifying the performance of the great multinational enterprisers groups. In this sense, the national markets of labor and production have been the main target of the cumulative interests of the global capitalistic politic. Then that appears the deregulation tendency over the Labor Laws in spite of the free collective negotiation between employers and employees and, the intensification of the enterprises profits. Believing that the split of the positive labor rights symbolizes serious losses for the workers in general, this research defends the idea that the flexibilization of the Labor s Law Consolidation is prejudicial for the proletarian category and, in this way, it might not be completely admitted by the Law operators. / Este estudo tem o propósito de promover uma discussão acerca do processo evolutivo de precarização das relações de trabalho desde a Primeira Revolução Industrial até os dias atuais. Afinal, após anos de lutas sociais e reivindicações políticas, o universo do labor ainda se encontra fragilizado diante de uma das maiores ameaças desconstrutivas do neoliberalismo moderno, isto é a flexibilização da Legislação Trabalhista. O poder econômico do sistema capitalista se intensificou na forma da globalização das economias, limitando as oportunidades de inclusão sócio-econômica, aumentando o número de trabalhadores excluídos do mercado formal de trabalho, enfatizando o crescimento do trabalho informal, promovendo a maximização das concentrações de riquezas das instituições financeiras internacionais e fortalecendo a atuação dos grandes grupos empresariais multinacionais. Nesse sentido, os mercados nacionais de trabalho e produção tem sido o principal alvo de impacto dos interesses cumulativos da política capitalista global. Daí que surge a tendência desregulamentadora das Leis Trabalhistas em prol da livre negociação entre empregadores e empregados e, da intensificação dos lucros nas empresas. Acreditando que a quebra dos direitos trabalhistas positivados simboliza graves perdas para os trabalhadores de um modo geral, esta pesquisa defende a idéia de que a flexibilização das Leis Trabalhistas é prejudicial para a categoria proletária e, portanto, não deve ser totalmente admitida pelos operadores do Direito.
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[pt] A ESCOLA DA PRECARIZAÇÃO: A PRODUÇÃO DO CONSENTIMENTO AO TRABALHO PRECÁRIO NAS EXPERIÊNCIAS DE ESTÁGIO EM ADMINISTRAÇÃO / [en] PREACARIZATION SCHOOL: THE MANUFACTURING OF CONSENT FOR PRECARIOUS WORK IN THE EXPERIENCE OF INTERNSHIP IN ADMINISTRATION

16 December 2020 (has links)
[pt] A presente pesquisa buscou entender de que forma o consentimento à precarização do trabalho é construído em dinâmicas disfuncionais de estágio, tendo como contexto as transformações de ordem estrutural e ideológica do capitalismo, refletidas na conjuntura ocupacional, no sistema de ensino superior e nas práticas de inserção de jovens no mercado de trabalho através de estágios. Partindo desta perspectiva, a presente dissertação problematiza esta experiência como uma forma de socialização ao trabalho precarizado, sujeitando o estudante a determinadas dinâmicas, distantes de um propósito educacional. Foram realizadas entrevistas individuais e, por meio da Análise de Conteúdo (BARDIN, 2016), explorou-se as percepções dos estudantes na dinâmica do estágio, seu aprendizado, como entendiam ou justificavam seu engajamento a ele. Observou-se a ocorrência de disfunções e desvios da proposta educacional do estágio, aproximando-o de uma configuração de contrato precário de trabalho. Estes desvios passam a se justificar na fala dos estudantes por meio de sua percepção de autonomia, aprendizado, pelas promessas de efetivação e da conquista de empregabilidade. Como desdobramentos dessas justificativas às disfunções, os estudantes manifestaram uma adesão pragmática a elas, em outros casos o enaltecimento destas disfunções, mas também o estranhamento e questionamento destas experiências disfuncionais. / [en] The present research seeks to understand how the form or consent to make work precarious is built on dysfunctional internship dynamics, having as a context structural and ideological transformations of capitalism, reflected in the occupational context, no higher education system and youth insertion practices in the labor market through internships. From this perspective, this dissertation problematizes this experience as a form of socialization in precarious work, subjecting or studying the dynamic dynamics, distancing an educational instruction. Individual interviews were carried out and, through Content Analysis (BARDIN, 2016), explored as perceptions of high school students, their learning, how they understood or justified their involvement with it. Observe an occurrence of dysfunctions and deviations from the educational internship proposal, approximating a precarious employment contract configuration. These deviations pass to justify students conversations through their perception of autonomy, learning, promises of effectiveness and achievement of employability. As an development of these justifications for the dysfunctions, the students manifested a pragmatic adherence to them, in other cases or in the case of these changes, and also in the removal and questioning of these dysfunctional ones.
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[en] THE REFORM AND LABOR UNIONS OF BRAZIL IN THE CONTEXT OF NEO-LIBERAL COUNTER-REFORMS: FLEXIBILIZATION OF THE RIGHTS OR (UN)SOCIAL ADJUSTMENT? / [pt] A REFORMA TRABALHISTA E SINDICAL DO BRASIL NO CONTEXTO DE CONTRA-REFORMAS NEOLIBERAIS: FLEXIBILIZAÇÃO DE DIREITOS OU (DES)AJUSTE SOCIAL?

MARIA MADALENA DO NASCIMENTO SARTIM 08 January 2009 (has links)
[pt] Esta tese tem como objetivo desvendar a lógica da Reforma Trabalhista e Sindical em curso no Brasil, voltada para a flexibilização dos direitos do Trabalho. Nosso estudo se valeu de uma combinação de estratégias de pesquisa que incluem a definição do marco teórico de referência com base na teoria social como instrumental analítico privilegiado para análise do objeto; uma pesquisa documental para identificar o conjunto de medidas legais e propostas de mudanças na legislação do trabalho no período de 1995 a 2006 e a realização de entrevistas semi-estruturadas a representantes das entidades patronais e das centrais sindicais, para apreender o posicionamento dos trabalhadores e empregadores quanto à Reforma Trabalhista e Sindical. Na investigação, verificamos que a reforma incide sobre a proteção social do trabalhador no âmbito dos direitos individuais, coletivos e da justiça do trabalho e provoca a desconstrução da regulação social do trabalho com sérias implicações sociais e econômicas: no plano individual, o sistema, além de flexibilizar a jornada, os contratos e rebaixar salários, restringe os direitos e a proteção social dos trabalhadores; no plano coletivo, o modelo proposto é mais um instrumento de conciliação do que de defesa dos trabalhadores contra as empresas e, no plano da Justiça do Trabalho, dificultam-se as ações dos trabalhadores e reduz-se a ação do Estado. A análise revela que as modificações na legislação implicam perdas de direitos e retrocesso das conquistas históricas dos trabalhadores. O corolário é a legitimação das formas de precarização do emprego, o que reforça a fuga de direitos e a troca do trabalho protegido pelo trabalho desprotegido. / [en] This paper aims to find out the logic of the labor and syndicate reformation going on in Brazil, focusing on the flexibilization of the labor`s rights. Our research combined strategies which includes the definition of the theoretical mark of reference based on the social theory as an analytic instrument special for the analysis of the object; a documental research to identify the set of legal acts and proposals to change the labor`s legislation in the period from 1995 to 2006; and the realization of interviews halfstructured to representatives of the employers` entities and to the head syndicates, in order to apprehend where both employers and employees stand regarding the labor and syndicate reformation. Within the investigation we verified that the reformation goes against the social protection of the worker in terms of individual and collective rights and in terms of the labor`s justice, and provokes the deconstruction of the social regulation of labor, causing serious economical and social implications: In the individual field, the system, besides making working hours and the contracts flexible and diminishing the wages, restricts the workers` social rights and protection; In the collective field, the model proposed is more likely a way of reconciliation than a way of defense for the workers against the companies and, in the Labor`s Justice field, it makes workers` actions difficult and diminishes the State`s action. The analysis reveals that the changes in the legislation imply losses of rights and the retreat of the workers` historical conquests. The corollary is the legitimacy of the ways that turn employment precarious, which reinforce the evasion of rights and the shifting from protected labor to non-protected labor.

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