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Estudo dos aspectos psicológicos e sua influência no desenvolvimento da hipertensão gestacional / Study of psychological aspects and its implications for the occurence of hypertension during pregnancyErika Tiemi Kato Okino 19 September 2002 (has links)
A gestação pode ser considerada, dentro das etapas de desenvolvimento, para o homem, mas principalmente para a mulher, como um dos momentos de crise dentro desse processo contínuo e dinâmico. É um momento transitório existencial que envolve necessidade de reestruturações e reajustamentos em várias dimensões, verificando-se necessidade de mudança de identidade e redefinição de papéis. Nesse período, existem alguns estados emocionais que são peculiares, com uma variedade de mudanças e nuances cuja etiologia ainda é bastante discutida, pois envolvem complexas inter-relações entre fatores hormonais e psicológicos. Encontra-se na literatura estreita vinculação entre intercorrências clínico-obstétricas e estados emocionais específicos, o que nos levou, neste trabalho, à investigar o porquê de algumas mulheres desenvolverem o quadro hipertensivo durante a gravidez e outras não. Haveria alguma coisa em seu perfil psicológico que as diferenciasse das grávidas normais? A gravidez acompanhada de hipertensão é uma das principais causas de morte materna em todo o mundo e por constituir-se numa gravidez de alto risco, todas as características peculiares a uma gravidez normal mostram-se exacerbadas. Dentro desse contexto, ainda existe o agravante do risco real de morte para a gestante e/ou o bebê e muitas vezes, a mulher responsabiliza-se por tal situação. Considerando-se todos estes aspectos, investigou-se neste trabalho o contexto social das gestantes, ou seja, sua estrutura familiar, condição sócio-econômica, relação com pai da criança, se houve ou não planejamento da gravidez e o perfil psicológico das gestantes hipertensas, comparando-as com as mulheres com gestação normal. Participaram deste estudo 20 gestantes primíparas, com idade gestacional a partir de 10 semanas, divididas em 2 grupos: 10 gestantes normais (grupo A) e 10 hipertensas (grupo B), sendo 5 hipertensas crônicas (B1) e 5 portadoras da Doença Hipertensiva Específica da Gravidez (DHEG)- B2. Utilizou-se um roteiro de entrevista semi-estruturado, o Desenho da Figura Humana (DFH), o DFH com tema e o Psicodiagnóstico de Rorschach. Todas as gestantes foram atendidas nos Ambulatórios de Gestação de Alto Risco (AGAR) e de Ginecologia e Obstetrícia do HC-FMRP/USP. A análise dos dados foi quantitativa e qualitativa e posteriormente, foi feita uma validação cruzada dos índices significativos das técnicas projetivas. Quanto ao tratamento dos dados: as entrevistas foram transcritas e elaboradas categorias de respostas; os protocolos dos desenhos analisados por 2 juízes e os protocolos do Rorschach codificados dentro da nomenclatura francesa, seguindo normas regionais. A análise das entrevistas demonstra que há características comuns aos dois grupos, relacionados ao fato da gravidez não ter sido planejada porém desejada e à não utilização, por parte da maioria, de métodos contraceptivos. Entretanto, observou-se diferenças entre os grupos em relação à: estabilidade na relação com o companheiro - no grupo A predominaram relações estáveis enquanto que no grupo B predominaram as relações instáveis; reação do companheiro e familiares em relação à gravidez - predominaram reações positivas no grupo A e negativas no grupo B; sentimentos da grávida em relação ao seu filho as mães do grupo A referem sentimentos positivos, enquanto que no grupo B, os sentimentos são mais negativos; e aos medos as gestantes do grupo A relatam medos referentes ao parto, enquanto que as do grupo B, referem-se à possibilidade de perda fetal. Em relação às técnicas projetivas, foi possível observar os seguintes resultados: há nos três grupos uma característica de coartação, ou seja, a existência de recursos adaptativos internos que, no momento, apresentam-se recolhidos, frente à forte tentativa de manter o controle racional sobre as vivências afetivas. Esse recolhimento pode ser decorrente da inabilidade em lidar com os seus afetos de forma mais equilibrada e satisfatória. Frente ao temor de perder o controle sobre esses impulsos, que se mostram neste momento em intensidade elevada, recorrem ao fechamento como forma de autoproteção. Todas as gestantes (grupo A e B) apresentaram uma forma mais introversiva na vivência de seus afetos, o que denota tendência em utilizar os recursos de forma mais voltada à reflexão. No grupo das gestantes normais, este esforço mostra-se eficiente na utilização de seus recursos, entretanto, apresentaram sentimentos de insegurança, egocentrismo, angústia e comportamentos regressivos, sentimentos esses esperados e considerados normais durante o período da gravidez. O grupo B1 (HAC), apresentou apego minucioso da realidade, ou seja, o ambiente é visto e vivenciado através de um estreitamento perceptivo, dificultando a comunicação com a realidade, num esforço de abarcá-la através da minuciosidade, gerando sentimentos de insatisfação pessoal e elevando os níveis de ansiedade. O grupo B2 (DHEG), apresenta uma tendência à ampliação do campo de atuação, tentando controlar a situação de forma ampla, deixando-as sobrecarregadas. Frente à imensidão de seus afetos, mostra-se insuficiente no controle dos mesmos, gerando sentimentos de insatisfação interna e conseqüente elevação dos níveis de ansiedade. Portanto, podemos afirmar que os perfis de personalidade apresentados no grupo de hipertensas, aliados aos aspectos sociais, sugerem diferenças importantes que podem estar atuando no desenvolvimento do quadro hipertensivo na gravidez. Seria adequado que, no atendimento prestado a essas gestantes, houvesse uma diferenciação na forma de abordagem de cada grupo atendido, respeitando-se as respectivas qualidades e as dificuldades, com o objetivo de favorecer a adesão ao tratamento e manter os quadros estabilizados, aproximando-os o mais que possível da gestação normal. / The pregnancy is one of the most critical stages of the human development not only for women but also men. Thats a transient moment of the existency that requires a personal adjustments in various aspects of life. This, showing the necessity of a change of identity as well as reevaluation of roles. During pregnancy, there are peculiar emocional status and a variety of changes which at the etiology is still very debated due to the fact those changes envolve complexes such as hormonal and psychological factors. Previous works, have shown a very tight relation between clinical and obstetric occurrences and specific emocional status. This lead us, in this work, to investigate why some women had presented hypertension during their pregnancy while others did not. A question can be raised, is there anything in their psychological profile making them different from the normal pregnancy? The hypertension during pregnancy is one of the major causes of maternal mortality worldwide, besides the fact of being considered a highers risk pregnancy showing an exacerbation of all features of a normal pregnancy. In this context, there is still another agravating factor, the real risk of death of both mother and baby (son). This, sometimes evokes a guilty feeling by the mother. Taking all the aspects decribed so far into account, we have tried in this work to investigate the social context of the mother (pregnant women), such as family structure, social-economic status , relationship with the babies fathers, if the pregnancy was planned or not, as well as the psychological profile of normal and hypertensive pregnant women. Took part in this study 20 primiparous women with at least 10 weeks of pregnancy or olders divided into two groups. Group A, 10 normal women and 10 hypertense (group B). In the group B, 5 women were cronic hypertense (B1) while the remainder were Gestational Hypertension, group B2. A semi-structured interview, Draw a Person Test, and Rorschach Test were applied. All women were followed, in the clinic of higher risk preganncy (AGAR) in the department of ginecology and obstetrics of the HC-FMRP/USP (General Hospital). The data analysis was quanlitative and quantitative including a cross-validation of the signification index of projective techniques. Also, regarding, the data of all interviews were transcribed and categorized, drawing protocols are analyzed by two judges and the Rorschachs protocols were encoded following the French nomenclature and local rules. These analyses showed that are common aspects in the two groups, like the fact of unexpected but accepted pregnancy as well as the neglected use of contraceptive methods in the majority of the pregnancies. However, we observed diferences between the groups when the rob stability of the relationship is concerned. In the group A, the majority of the relationship could be considered stable, while the opposite was observed in the group B. Also, in the group A positive reaction to the pregnancy was dominant for both father and family. Once again, the opposite was observed in B. Regarding mothers feeling, in group A, again, positive feeling are dominant while negative ones are shown by the majority of B. Group A shows fear mostly robted to the birth, while in B, a fear of fetus death is clear. Regarding projective techniques, it was possible to observe the following: all groups have shown the existence of self-adaptative resources, hidden at the moment due to the necessity of keeping a rational control over the affective experiences. This ca be an effect of inability of managing affectiveness in a balanced way. Other fact that contributes for that is the fear of loosing control of these feeling now much stronger, leading to an introspection as self-protection. This introspection was observed in all women regarding their affective feelings, denotating a resource towards reflection. The women in group A this effort had shown efficient when using the resources, however, they showed insecurity egocentrism, anguish, and regressive behaviours. All these feeling are expected and considered normal during pregnancy. In the group B1 shows a meticulous attachment to reality thus, the enviroment is seen and experienced through a perception narrowing. This feeling disturbes the conexion to reality and generate insatisfaction which in terms increase the ansiety. The B2 group shows tendency of widening their acting field what makes them overwhelmed. Also, this group shows an insufficient control of their affectivity what causes insatisfaction and increased anxiety. Thus, we can state that the personality profiles presented in hypertension women as well as the social aspects suggest important differences that play a role in the occurency hypertension during pregnancy. It would be adequate to develop a differencial approach during the following of the pregnancy for these two groups trying qualities and dificulties in order to facilitate adheson to the treatment and maintenance of stabel condition towards a more normal pregnancy.
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Avaliação do Estado Mental e validação do Perception of Pregnancy Risk Questionnaire em gestantes de alto riscoRODRIGUES, Paula Adriana Borba 29 October 2015 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-07-24T11:56:49Z
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Previous issue date: 2015-10-29 / Introdução: Cerca de 20% das gestantes apresentam fatores de morbidade e mortalidade que
podem tornar a evolução da gestação desfavorável, constituindo o chamado grupo de alto risco.
Esta é uma condição de maior probabilidade de comprometimento à saúde ou de significante
risco materno ou fetal. A expectativa de risco de vida para si ou para o bebê pode predispor a
gestante a apresentar um maior comprometimento em seu estado de saúde mental. Além de que
a percepção do risco da mulher grávida pode influenciar os comportamentos de saúde durante
a gravidez. Ser de alto risco, portanto, pode ser fator contribuinte para um estado de sofrimento
mental e com isso necessitar de intervenções mais específicas. Objetivo: avaliar o estado de
saúde mental de gestantes que preenchem critério para gestação de alto risco reprodutivo e
validar um instrumento que medisse a percepção de risco destas gestantes. Método: realizado
um estudo transversal conduzido em uma amostra de 456 gestantes, composta por 241 gestantes
de alto risco e 215 gestantes de baixo risco como grupo comparativo, atendidas em serviços
públicos de pré-natal, na cidade de Natal, RN. Avaliou-se o estado de saúde mental destas
gestantes através da verificação da presença de Transtorno mental comum (TMC) e aplicou-se
o instrumento Perception of Pregnancy Risk Questionnaire (PPRQ), como avaliação da
percepção de risco, com a finalidade de validação à população brasileira. Resultados: A
prevalência encontrada de TMC foi de 63,5% nas gestantes de alto risco, enquanto presente em
41,9% das gestantes de baixo risco (p<0,001). Na análise multivariada, o transtorno mental
comum esteve associado a fatores como ser do grupo de risco, renda pessoal, planejamento da
gravidez e história de transtorno mental anterior. O PPRQ demonstrou ser concordante entre
suas variáveis e o seu total, além de boa confiabilidade extraída de uma alfa de Cronbach de
0,87 e adequado teste-resteste, semelhante ao instrumento original. Conclusão: De acordo com
os dados disponíveis na literatura, consideramos que a prevalência de TMC em gestantes de
alto risco encontrada neste estudo pode ser considerada alta, alertando para a importância da
investigação sobre o estado de saúde mental nestas mulheres em serviços de pré-natal. A versão
em português do PPRQ demonstrou resultados satisfatórios na tradução, adaptação e
consistência interna, sugerindo esta versão para ser utilizado na população brasileira. / Introduction: About 20% of pregnant women have morbidity and mortality factors that can
make the evolution of unfavorable pregnancy, constituting the so-called high-risk group. This
is a condition likely to compromise the health or significant maternal or fetal risk. The
expectation of life threatening for you or the baby may predispose pregnant women to have a
greater commitment to their mental health. In addition to that the perception of the pregnant
woman's risk may influence health behaviors during pregnancy. The fact to be at high risk can
therefore be a contributing factor to a state of mental distress and thus require interventions that
are more specific. Objective: To assess the mental health status of pregnant women who meet
criteria for high-risk pregnancy and reproductive validate an instrument to measure the
perception of risk of these pregnant women. Method: a cross-sectional study conducted in a
sample of 456 pregnant women, consisting of 241 high-risk pregnant women and 215 low-risk
pregnant women as a control group treated at public services prenatal, in the city of Natal, RN.
We evaluated the mental health status of these pregnant women by checking the presence of
common mental disorder (CMD) and applied the Perception instrument of Pregnancy Risk
Questionnaire (PPRQ) as assessment of risk perception, in order to validate the Brazilian
population. Results: The prevalence of CMD was 63.5% in high-risk pregnant women, while
present in 41.9% of low-risk pregnant women (p <0.001). In multivariate analysis, the common
mental disorder was associated with factors such as being risk group, personal income,
pregnancy planning and history of previous mental disorder. The PPRQ proved concordant
between your variables and their total, and good reliability extracted a Cronbach's alpha of 0.87
and adequate test-retest, similar to the original instrument. Conclusion: According to the data
available in the literature, we believe that the prevalence of CMD in high-risk pregnant women
in this study can be considered high, stressing the importance of research on the state of mental
health in these women in prenatal services . The Portuguese version of Perception of Pregnancy
Risk Questionnaire demonstrated satisfactory results in the translation, adaptation and internal
consistency, suggesting that version to be used in the Brazilian Population.
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The Correlation Between Perceived Stress and Health Promoting Self-care Behaviors in High-risk Third Trimester PregnanciesBrinkley, Renee Lynn 27 May 2004 (has links)
No description available.
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Caracterização psicossocial de gestantes diabéticas em acompanhamento pré-natal em hospital terciário / Psychosocial characterization of diabetic pregnant women in prenatal care in a tertiary hospitalViviani, Juliana Caseiro 20 September 2013 (has links)
A gestação é um período marcado por diversas transformações na vida da mulher e envolve aspectos sociais, biológicos, conjugais e psicológicos. No entanto, a maneira como cada gestante reage varia de acordo com as circunstâncias em que ocorreu a gravidez. Todos esses fatores são agravados na gestação de risco. O suporte social tem sido considerado como importante fator de proteção às adversidades desse período. Avaliar e considerar aspectos sociais e psicológicos se destaca como uma forma de contribuir para a melhoria da qualidade de vida da gestante. O objetivo deste estudo foi realizar uma caracterização psicossocial de 66 gestantes de alto risco, diabéticas em acompanhamento pré-natal, quanto aos aspectos sociodemográficos e psicológicos e buscar possíveis associações estatísticas entre tais aspectos. Quanto aos aspectos psicológicos, foram avaliados níveis de ansiedade, depressão, estresse e suporte social referido. Como resultados, pode-se constatar que 57,57% das pacientes avaliadas tinham idade entre 26 e 35 anos, 60,60% tinham de nove a onze anos de estudo e 92,42% tinham um companheiro. Dentre as pacientes, 4,55% tinham diabetes mellitus tipo 1, 33,33% tinham diabetes mellitus tipo 2 e 62,12% tinham diabetes mellitus gestacional. As pacientes avaliaram sua gravidez como planejada em 51,51% da amostra. Com relação a aspectos psicológicos, 36,36% das pacientes apresentaram sintomas significativos de ansiedade e depressão e a média da pontuação para o estresse foi de 24,24, em uma escala de até 56 pontos. Na amostra, 48,48% das pacientes referiram ter atividades de lazer em sua rotina e 93,94% apresentam uma boa percepção do apoio familiar. Foram encontradas associações entre número de gestações e depressão, sendo que dentre as pacientes que apresentaram sintomas depressivos, 50% delas estavam na segunda gestação. Não foram encontradas associações estatísticas entre idade, nível socioeconômico, escolaridade, planejamento da gravidez com sintomas de ansiedade e depressão. Pacientes que apresentaram maiores níveis de ansiedade e depressão apresentaram mais sintomas de estresse e menores níveis de suporte social. Ampliar o conhecimento sobre variáveis psicológicas no ciclo gravídico-puerperal possibilitará a estruturação de intervenções psicológicas específicas a este período tão particular. / Pregnancy is a period marked by several changes in women\'s lives and involves social, biological, psychological and marital aspects. However, the way each woman reacts varies according to the circumstances in which the pregnancy occurred. All these factors are worsen in high-risk pregnancies. Social support has been considered an important protective factor for the adversities of that period. Evaluating and considering social and psychological aspects stand out as a way to contribute to the improvement of the pregnant womans quality of life. The aim of this study was to make a psychosocial characterization of 66 high-risk diabetic pregnant women, in prenatal care, in terms of socio-demographic and psychological aspects, and search for possible statistical associations between these aspects. Concerning psychological aspects, levels of anxiety, depression, stress and related social support were evaluated. In the results, it can be seen that 57.57% of the patients evaluated were aged between 26 and 35 years, 60.60% had between nine to eleven years of study and 92.42% had a partner. Among the patients, 4.55% had diabetes mellitus type 1, 33.33% had diabetes mellitus type 2 and 62.12% had gestational diabetes mellitus. The patients rated their pregnancy as planned in 51.51% of the sample. Regarding psychological aspects, 36.36% of the patients had significant symptoms of anxiety and depression and the average score for stress was 24.24 out of a 56 points scale. In the sample, 48.48% of the patients reported having leisure activities routine and 93.94% have a good perception of family support. It was found associations between number of pregnancies and depression, whereas among patients with depressive symptoms, 50% were in their second pregnancy. There were no statistical associations between age, socioeconomic status, education and pregnancy planning with symptoms of anxiety and depression. Patients who had higher levels of anxiety and depression showed more symptoms of stress and lower levels of social support. Increasing the knowledge of psychological variables in pregnancy and childbirth will enable the structuring of specific psychological interventions to such a particular period.
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INTERVENÇÕES LÚDICAS COM MÃES DE RECÉM-NASCIDOS PRÉ-TERMO HOSPITALIZADOS / Ludical interventions with mothers of hospitalized preterm newbornsPerrone, Rosely Aparecida Prandi 29 February 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-02-29 / This research investigates the influence of ludical interventions on the reduction of maternal anxiety in mothers of hospitalized preterm newborns, in a university hospital of grande são paulo. Thirty mothers who had premature births are studied, aging from 16 to 40 years old and up to
secondary-level schooling, through evaluative-interventive-evolutive study. It begins with a semidirected
psychological interview, with the objective of drawing the gestational record, followed by the application of the irritability-depression-anxiety scale IDA, aiming to identify the level of maternal anxiety, and the neonatal perception inventory IPN-I, to verify the expectation of the
mothers in relation to the crying, eating and vomit behavior of their preterm babies. After this, ludical interventions are made in 16 meetings, once a week, during 60 minutes, according to the piagetian model, that stimulates affective-emotional and cognitive processes. The data related to the gestational record show that 75% are in the second pregnancy and have already had a miscarriage or fetal death; they have an average gestational age of 31 weeks; average baby´s birth
weight of 1,640 kg and average time of hospitalization of 39.93 days. In the analysis of the IDA relating to the anxiety, 75% show a score of high intensity (11.25), also high in relation to the depression (10); the average score (3.73) of the exteriorized irritability is the same of the interiorized irritability (3.23). The correlation between depression and anxiety indicates that an emotional reaction follows the other, and there´s no significant important difference between them
(p=0.306). The IPN-I proves that the 30 mothers have compatible expectations of their babies with
the babies in general, showing average scores of 8.63 and 9.20 respectively, confirmed by the score 10.0 showed in 75% of the sample, what shows a high expectation in the aspects of sleeping, eating and vomit of the babies. The qualitative analysis reveals that the creation of ludical groups
is favorable, with a great joint and motivation of the mothers, favoring the reduction of the anxiety, the adaptation to the reality lived, and the interaction between mother and baby in a healthy way during the hospitalization. The study presents the interventive trajectory of three emblematic cases of different levels of anxiety, ilustrating this evolution. These data suggest that this type of intervention is characterized as a measure of prevention, promotion and preservation
of the physical and psychical health of the mother and the premature newborn, with repercussions in the family and in the society.(AU) / Esta pesquisa investiga a influência de intervenções lúdicas na diminuição da ansiedade materna com mães de recém-nascidos pré-termo hospitalizados, em um hospital universitário da Grande São Paulo. São estudadas 30 mães que tiveram parto prematuro, com faixa etária entre 16 e 40
anos e escolaridade até 2º grau, por meio de estudo avaliativo-interventivo-evolutivo. Inicia-se por uma entrevista psicológica semidirigida, com o objetivo de traçar o histórico gestacional, seguida de aplicação da Escala de Ansiedade, Depressão e Irritabilidade IDA, visando identificar o nível de ansiedade materna e do Inventário de Percepção Neonatal IPN-I para verificar a expectativa das mães em relação ao comportamento de choro, alimento e vômito de
seus bebês pré-termo. A seguir são efetuadas intervenções grupais lúdicas em 16 encontros, um a cada semana, de 60 minutos, segundo modelo piagetiano, que estimula processos afetivosemocionais e cognitivos. Os dados relativos ao histórico gestacional revelam que 75% das mães
encontram-se na segunda gestação e já sofreram aborto ou óbito fetal; têm ida de gestacional média de 31 semanas; peso médio do bebê ao nascer de 1.640g. e tempo de internação médio de 39,93 dias. Na análise do IDA em relação à ansiedade, 75% delas apresentam escore de alta
intensidade (11,25), também alto quanto à depressão (10); o escore médio (3,73) da irritabilidade exteriorizada acompanha o da irritabilidade interiorizada (3,23). A correlação entre depressão e ansiedade indica que uma reação emocional segue a outra, não havendo diferença significativa
importante entre ambas (p=0,306). O IPN-I comprova que as 30 mães têm expectativas em relação ao próprio filho similares aos bebês em geral, mostrando escores médios de 8,63 e 9,20,
respectivamente, confirmados pelo escore 10,0 apontado em 75% da amostra, o que configura uma alta expectativa quanto aos aspectos de sono, alimentação e vômito dos bebês. A análise qualitativa revela que a criação de grupos lúdicos mostra-se favorável, com alta adesão e
motivação das mães, favorecendo a diminuição da ansiedade, a adaptação à realidade vivida e a interação mãe-bebê de forma saudável durante a internação. O estudo apresenta a trajetória interventiva de três casos emblemáticos de diferentes níveis de ansiedade, ilustrando esta evolução. Estes dados sugerem que esta modalidade de intervenção caracterize-se como uma medida de prevenção, promoção e preservação da saúde física e psíquica da mãe e do recémnascido prematuro, com repercussões na família e na sociedade.(AU)
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Sentimentos e percepções de mulheres no ciclo gravídico-puerperal que sobreviveram à morbidade materna graveCarvalheira, Ana Paula Pinho [UNESP] 17 December 2009 (has links) (PDF)
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carvalheira_app_me_botfm.pdf: 999854 bytes, checksum: 6bbf3b9448a37ed58267d0346fece451 (MD5) / Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo / A morte materna é um evento trágico que acomete a mulher durante o processo fisiológico da reprodução. Constitui um indicador da iniquidade existente entre gêneros e está inversamente associada ao grau de desenvolvimento humano. Os objetivos deste estudo foram compreender a experiência relativa à morbidade materna grave, a partir de um grupo de mulheres que vivenciou esse problema, bem como caracterizá-las considerando aspectos sociodemográficos e dados relativos ao pré-natal, admissão, pré-parto, parto e puerpério. Foram sujeitos da investigação 16 mulheres (uma gestante e 15 puérperas), atendidas em serviço terciário. Adotaram os preceitos metodológicos da pesquisa qualitativa, para tanto, elegeram-se as Representações Sociais como Referencial Teórico e como referencial metodológico utilizou-se a construção do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC). A coleta de dados deu-se a partir de entrevista semiestruturada e as questões norteadoras relacionaram-se ao desejo e programação da gestação em curso e sobre a experiência e vivência da gestação de alto risco. Os resultados foram sistematizados em quatro temas e suas respectivas ideias centrais: Tema 1. Descrevendo o desejo e a programação para ter um filho (ICs: Não planejei, mas está sendo uma bênção; Já passei por gravidez de alto risco, por isso não planejei; Minha gravidez foi planejada); Tema 2. Percebendo seu problema de saúde, sua influência na gestação e para o concepto (ICs: Senti que estava correndo risco de vida, mas agora estou bem; Encontrei força na minha igreja; Foi horrível, senti que estava matando a minha filha; Me sinto culpada por tudo o que aconteceu); Tema 3. Superando o choque inicial no pós-parto (ICs: Fiquei Resumo Ana Paula Pinho Carvalheira sem saber notícias sobre o meu filho após o nascimento; Foi sofrido ver meu filho na UTI, a gente sonha em pegar no colo... / Maternal death is a tragic event that affects women during the physiological process of reproduction. It constitutes an indicator of the iniquity existing between genders, and it is inversely associated to the level of human development. The objectives of the present study were to understand the experience related to severe maternal morbidity based on a group of women who experienced such problem as well as to characterize such women by taking into account sociodemographic aspects and data related to prenatal follow-up, hospital admission, prepartum period, parturition and puerperium. The subjects of investigation were 16 women (one pregnant woman and 15 puerperae) attended to by a tertiary service. The methodological precepts of qualitative research were adopted, and for that end, Social Representations were elected as a theoretical framework, and the construction of the Collective Subject Discourse (CSD) was used as a methodological framework. Data were collected by semi-structured interviews, and the guiding questions were related to the desire for and planning of the pregnancy in course and to the experience of a high-risk pregnancy. The results were systematized into four themes and their respective core ideas: Theme 1. Describing the desire and plan to have a child (CIs: I didn’t plan it, but it’s been a blessing; I’ve had high-risk pregnancies, for this reason I wasn’t planning it: My pregnancy was planned); Theme 2. Perceiving one’s health problem, its influence on pregnancy and on the conceptus (CIs: I felt that I was at risk of death, but I´m fine; I found strength in my church; It was horrible, I felt like I was killing my daughter; I feel guilty for everything that happened); Theme 3. Summary Ana Paula Pinho Carvalheira Overcoming the initial shock in the post-partum period (CIs: I didn’t hear about my child after the birth; It was a lot of suffering... (Complete abstract click electronic access below)
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Significados e percep??es do homem diante da gravidez de sua companheira com s?ndromes hipertensivasCarvalho, Jovanka Bittencourt Leite de 03 May 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-05-03 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / The general aim of the research was to comprehend the Social Representations constructed by the man in the face of his companion s risk pregnancy caused by hypertensive syndromes. The study is of exploratory and descriptive character in a qualitative approach developed at two public maternity hospitals, both located in Natal-RN, with 65 men whose wives had undergone high-risk pregnancy. The project was submitted to the Ethics on Research Committee of the Federal University of Rio Grande do Norte, Brazil (CEP-UFRN), with favorable report no. 81/07. For data collection, the following multimethods were employed: a word free association test; a projective test for registering mental images; and a semistructured interview schedule. The speech contents were analyzed in accordance with the Theory of Social Representations and complemented by the Central Nucleus Theory. The discussion of the results was grounded on literary findings of the companion s participation in pregnancy as well as in risk pregnancy associated with hypertensive syndromes. The data showed fear as representation s central nucleus, while recollections of that feeling referred to death of both companion and child in addition to fear of the unknown. The categories preoccupation and carefulness, other feelings, and clinical picture of the disease represented components of the peripheral nucleus. The results concerning mental images followed the same category criteria of the word free association test fear, other feelings, preoccupation, carefulness, and clinical picture of the disease. After being processed in accordance with the principles of content analysis, the statements originated three thematic unities: fear and insecurity in the presence of the companion s risk pregnancy; attitudes of carefulness to the risk pregnancy of the partner; and humanized assistance during the companion s risk pregnancy. Considering the results, the conclusion is that the partner s risk pregnancy caused by hypertensive syndromes represents, for the man, feelings of fear, preoccupation, insecurity, lack of acceptance and information, as well as attitudes of carefulness. The results reveal necessity of reorganizing the obstetric assistance with an eye to including the man as participant in the reproductive process. That demands extension of humanized carefulness to the companion with a view to make him an active coadjutor in the assistance of high-risk pregnant / A pesquisa teve como objetivo geral Compreender as Representa??es Sociais constru?das pelo homem, diante da gravidez de risco de sua companheira causada por s?ndromes hipertensivas. O estudo ? de natureza explorat?ria e descritiva em uma abordagem qualitativa, desenvolvido em duas maternidades p?blicas, ambas localizadas em Natal-RN, com 65 homens cujas esposas vivenciaram gesta??o de alto risco. O projeto foi aprovado pelo Comit? de ?tica em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte Brasil (CEP-UFRN), sob o n? 81/07. Para coleta de dados, foram utilizadas as seguintes multit?cnicas: teste de associa??o livre de palavras; teste projetivo destinado a registrar as imagens mentais e um roteiro de entrevista semiestruturado. Os materiais originados das falas foram analisados ? luz da Teoria das Representa??es Sociais e complementada pela Teoria do N?cleo Central. A discuss?o dos resultados teve como base os achados liter?rios acerca da participa??o do homem companheiro na gravidez, bem como da gesta??o de risco com ?nfase nas s?ndromes hipertensivas. Os dados apontaram para o medo como n?cleo central da representa??o, enquanto que as evoca??es relativas a esse sentimento se referiram ? morte da companheira e do filho, como tamb?m medo do desconhecido. As categorias preocupa??o e cuidados, outros sentimentos e sinais e sintomas da doen?a representaram componentes do n?cleo perif?rico. Os resultados relativos ?s imagens mentais obedeceram aos mesmos crit?rios de categorias do Teste de Associa??o Livre de Palavras - medo, outros sentimentos, preocupa??o e cuidados e sinais e sintomas da doen?a. Ap?s serem processados dentro dos preceitos de an?lise de conte?do, os depoimentos originaram tr?s unidades tem?ticas: Medo e inseguran?a frente ? gravidez de risco da companheira; Cuidados prestados pelo homem diante da gravidez de risco da companheira e Assist?ncia humanizada durante a gravidez de risco da companheira. Refletindo sobre os resultados, conclui-se que a gravidez de risco da parceira por s?ndromes hipertensivas representa para o homem sentimentos de medo, preocupa??o, inseguran?a, falta de acolhimento e de informa??o al?m de desempenho de atitudes de cuidados. Os resultados traduzem necessidade de reorganiza??o da assist?ncia obst?trica com vistas a
14 incluir o homem como protagonista do processo reprodutivo. Isto requer a extens?o do cuidado humanizado ao companheiro na perspectiva de que o mesmo seja adjuvante ativo na assist?ncia ? gestante de alto risco
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Resultado materno e perinatal de gestações de alto risco acompanhadas por enfermeiras obstetras, 2014-2015Coutinho, Karla Lauriane 18 August 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-08-18 / O objetivo desta pesquisa consistiu em avaliar o resultado materno e perinatal de um serviço de pré-natal de alto risco com a participação da enfermeira obstetra como integrante da equipe multidisciplinar. Trata-se de um estudo observacional, descritivo e retrospectivo, de abordagem quantitativa, realizado a partir do estudo de coorte não concorrente. A pesquisa foi desenvolvida no Hospital Sofia Feldman situado na cidade de Belo Horizonte/MG. Foram utilizados no estudo os prontuários de gestantes do pré-natal de alto risco, que tiveram atendimento prestado pela enfermeira obstetra por no mínimo três consultas, no período de 1º de janeiro de 2014 a 31 de dezembro de 2015, com o desfecho da gestação no cenário da pesquisa. Após aprovação do comitê de ética em pesquisa, os dados foram obtidos por meio de um instrumento elaborado para análise dos prontuários, contendo as variáveis a serem estudadas. Este foi adaptado em uma planilha Microsoft Excel. As variáveis quantitativas foram descritas como mediana, 1º quartil (1ºQ) e 3º quartil (3ºQ), valor mínimo e valor máximo; já as variáveis qualitativas, pela frequência absoluta (n) e frequência relativa (%). Para testar a relação entre as variáveis qualitativas, utilizou-se o teste do Qui-Quadrado (X2), sendo calculada a razão de chances (OR) com intervalo de confiança de 95% (IC95%). O tamanho do efeito foi avaliado pelo V de Cramer, utilizando a classificação proposta por Cohen. Os resultados evidenciaram que as gestantes tinham idade média de 32 anos, a maioria se declarou parda, solteira e com ensino médio completo ou incompleto. Iniciaram o pré-natal em média com 16 semanas e três dias de gestação; 62,2% realizaram mais de sete consultas de pré-natal; a mediana foi de oito consultas, sendo a metade realizada pela enfermeira obstetra e a outra metade pelo médico. Os principais motivos de encaminhamento ao Pnar foram a hipertensão arterial (31%) e diabetes (19%). Foram observadas intercorrências em 25% das gestantes que resultaram em internação hospitalar, as mais frequentes foram pré-eclâmpsia (20,4%) e o descontrole glicêmico (14,8%). As intercorrências no puerpério ocorreram em 30 puérperas (14,2%), sendo a hemorragia responsável por 36,6% dos casos. O tipo de parto mais frequente foi o parto normal (54,6%), na posição semissentada em 59% dos casos, com a presença do acompanhante em 97,2% dos partos. Houve 3,5% de episiotomia e 60% de lacerações de 1º grau. Metade dos partos foram realizados exclusivamente pelo médico obstetra e observou-se associação significante entre o tipo de via de parto e o profissional que assistiu ao parto (X2 = 174,102; gL = 2; p<0,0001), em 100% dos casos em que a assistência ao parto é compartilhada entre a enfermeira obstetra e o médico obstetra, a via de parto é o normal. A média da idade gestacional no momento do parto foi de 39 semanas e três dias, a prematuridade aconteceu em 10% dos nascidos vivos, 20% apresentaram baixo peso e 3% Apgar<7 no 5º minuto. Dos recém-nascidos, 82,3% foram colocados pele a pele com a mãe e 64,7% iniciaram o aleitamento materno na sala de parto. Observou-se que a gravidez gemelar, a realização de menos de sete consultas de pré-natal e as intercorrências durante a gravidez aumentam a chance de prematuridade, com efeito de moderada magnitude. Não houve mortalidade materna nesta pesquisa; a taxa de mortalidade neonatal foi de nove por mil nascidos vivos e as mortes fetais 13/1.000 nascidos vivos. Conclui-se sobre a eficácia da cobertura pré-natal de gestantes com maior risco reprodutivo quando o início do acompanhamento ocorreu no primeiro trimestre gestacional. O número médio de consultas pré-natais foi de oito e a metade delas foi atendida pela enfermeira obstetra. Houve 54,6% de partos normais e correlação entre a via de parto e o profissional que o assistiu. A presente pesquisa traz subsídio para a formulação de políticas de saúde, para tomada de decisão por gestores e reflexões sobre a atuação da enfermeira obstetra/obstetriz no Pnar e na assistência ao parto no Brasil. / This research aimed to evaluate the maternal and perinatal results of a high-risk antenatal care (ANC) with the participation of the obstetrical nurse as a member of the multidisciplinary team. It is an observational, descriptive and retrospective study, with a quantitative approach, based on a non-concurrent cohort study. The research was developed at the Hospital Sofia Feldman located in the city of Belo Horizonte / MG. The medical records of high-risk prenatal pregnant women were used in the study, which were attended by the obstetrical nurse for at least 03 consultations, in the period from January 1, 2014 to December 31, 2015, with the outcome of gestation in the research scenario. After the approval of the Research Ethics Committee, the data were obtained by means of an instrument prepared to analyze the medical records containing the variables to be studied, which was adapted in a Microsoft Excel spreadsheet. Quantitative variables were described as the median, the 1st quartile (Q1) and the 3rd quartile (Q3), the minimum value and the maximum value; And the qualitative variables, by the absolute frequency (n) and the relative frequency (%). To test the relationship between the qualitative variables, the chi-square test (X2) was used, and the odds ratio (OR) with a 95% confidence interval (95% CI) was calculated. The size of the effect was evaluated by Cramer's V, when the scale Cohen is using. The results showed that the pregnant women had a mean age of 32 years old, most of them declared themselves to be pardo, single and with complete or incomplete secondary education. They started the High-risk ANC on average at 16 weeks and three days of gestation, 62.2% were submitted to more than seven prenatal visits, the median was eight visits, the first half performed by the obstetrical nurse and the other half by the doctor. The main reasons for the referral to the High-risk ANC were hypertension (31%) and diabetes (19%). Intercurrences were observed in 25% of the pregnant women that resulted in hospital admission; the most frequent being preeclampsia (20.4%) and glycemic control (14.8%). The intercurrences in the puerperium occurred in 30 puerperae (14.2%), with hemorrhage accounting for 36.6% of the cases. The most frequent type of delivery was normal delivery (54.6%), in the semi-sitting position in 59% of the cases, and the presence of an accompanying person was guaranteed in 97.2% of the deliveries. There was 3.5% of episiotomy and 60% of 1st degree tears. 50% of the deliveries were performed exclusively by the obstetrician and a significant association between the type of delivery and the professional who performed the delivery (X2 = 174,102; gl = 2; p <0,0001), in 100% of the cases in which the delivery care is shared with the obstetrician the birth route is the normal delivery. The mean gestational age at delivery was 39 weeks and three days; prematurity occurred in 10% of live births, 20% presented low birth weight and 3% Apgar <7 at the 5th minute. 82.3% of the newborns were placed skin to skin with their mother and 64.7% started breastfeeding in the delivery room. It has been observed that for the twin pregnancies, less than seven prenatal consultations and intercurrences during pregnancy increase the chance of prematurity with a moderate magnitude effect. There was no maternal mortality in this study. The neonatal mortality rate was 9 per thousand live births and the fetal deaths 13/1000 live births. It was possible to conclude on the efficacy of prenatal coverage of pregnant women with higher reproductive risk when the onset of follow-up occurred in the first trimester of pregnancy. The average number of prenatal visits was eight and the obstetrician nurse attended half of them. There were 54.6% of normal deliveries and a correlation between the delivery route and the attending professional. The present research provides support for the formulation of health policies, for decision making by managers and reflections on the work of the obstetrician / obstetrician nurse in the Pnar and the delivery assistance in Brazil.
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Caracterização psicossocial de gestantes diabéticas em acompanhamento pré-natal em hospital terciário / Psychosocial characterization of diabetic pregnant women in prenatal care in a tertiary hospitalJuliana Caseiro Viviani 20 September 2013 (has links)
A gestação é um período marcado por diversas transformações na vida da mulher e envolve aspectos sociais, biológicos, conjugais e psicológicos. No entanto, a maneira como cada gestante reage varia de acordo com as circunstâncias em que ocorreu a gravidez. Todos esses fatores são agravados na gestação de risco. O suporte social tem sido considerado como importante fator de proteção às adversidades desse período. Avaliar e considerar aspectos sociais e psicológicos se destaca como uma forma de contribuir para a melhoria da qualidade de vida da gestante. O objetivo deste estudo foi realizar uma caracterização psicossocial de 66 gestantes de alto risco, diabéticas em acompanhamento pré-natal, quanto aos aspectos sociodemográficos e psicológicos e buscar possíveis associações estatísticas entre tais aspectos. Quanto aos aspectos psicológicos, foram avaliados níveis de ansiedade, depressão, estresse e suporte social referido. Como resultados, pode-se constatar que 57,57% das pacientes avaliadas tinham idade entre 26 e 35 anos, 60,60% tinham de nove a onze anos de estudo e 92,42% tinham um companheiro. Dentre as pacientes, 4,55% tinham diabetes mellitus tipo 1, 33,33% tinham diabetes mellitus tipo 2 e 62,12% tinham diabetes mellitus gestacional. As pacientes avaliaram sua gravidez como planejada em 51,51% da amostra. Com relação a aspectos psicológicos, 36,36% das pacientes apresentaram sintomas significativos de ansiedade e depressão e a média da pontuação para o estresse foi de 24,24, em uma escala de até 56 pontos. Na amostra, 48,48% das pacientes referiram ter atividades de lazer em sua rotina e 93,94% apresentam uma boa percepção do apoio familiar. Foram encontradas associações entre número de gestações e depressão, sendo que dentre as pacientes que apresentaram sintomas depressivos, 50% delas estavam na segunda gestação. Não foram encontradas associações estatísticas entre idade, nível socioeconômico, escolaridade, planejamento da gravidez com sintomas de ansiedade e depressão. Pacientes que apresentaram maiores níveis de ansiedade e depressão apresentaram mais sintomas de estresse e menores níveis de suporte social. Ampliar o conhecimento sobre variáveis psicológicas no ciclo gravídico-puerperal possibilitará a estruturação de intervenções psicológicas específicas a este período tão particular. / Pregnancy is a period marked by several changes in women\'s lives and involves social, biological, psychological and marital aspects. However, the way each woman reacts varies according to the circumstances in which the pregnancy occurred. All these factors are worsen in high-risk pregnancies. Social support has been considered an important protective factor for the adversities of that period. Evaluating and considering social and psychological aspects stand out as a way to contribute to the improvement of the pregnant womans quality of life. The aim of this study was to make a psychosocial characterization of 66 high-risk diabetic pregnant women, in prenatal care, in terms of socio-demographic and psychological aspects, and search for possible statistical associations between these aspects. Concerning psychological aspects, levels of anxiety, depression, stress and related social support were evaluated. In the results, it can be seen that 57.57% of the patients evaluated were aged between 26 and 35 years, 60.60% had between nine to eleven years of study and 92.42% had a partner. Among the patients, 4.55% had diabetes mellitus type 1, 33.33% had diabetes mellitus type 2 and 62.12% had gestational diabetes mellitus. The patients rated their pregnancy as planned in 51.51% of the sample. Regarding psychological aspects, 36.36% of the patients had significant symptoms of anxiety and depression and the average score for stress was 24.24 out of a 56 points scale. In the sample, 48.48% of the patients reported having leisure activities routine and 93.94% have a good perception of family support. It was found associations between number of pregnancies and depression, whereas among patients with depressive symptoms, 50% were in their second pregnancy. There were no statistical associations between age, socioeconomic status, education and pregnancy planning with symptoms of anxiety and depression. Patients who had higher levels of anxiety and depression showed more symptoms of stress and lower levels of social support. Increasing the knowledge of psychological variables in pregnancy and childbirth will enable the structuring of specific psychological interventions to such a particular period.
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Vivencias da gravidez relatadas por mulheres com anemia falciforme : um estudo clinico-qualitativoSantos, Shirley Nunes dos 18 January 2007 (has links)
Orientador: Egberto Ribeiro Turato / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-08T02:11:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2007 / Resumo: As propostas de políticas de saúde para a população negra têm uma história recente no cenário político brasileiro, com um destaque especial para o Programa Nacional de Anemia Falciforme. A anemia falciforme é a doença hereditária mais comum no Brasil e constitui um problema de saúde pública. Alguns trabalhos buscaram destacar a relevância do enfoque epidemiológico da anemia falciforme entre as mulheres e suas repercussões na saúde reprodutiva dessa população. Mulheres portadoras de anemia falciforme apresentam maior risco de abortamento e complicações durante o parto, fatos que geram repercussões emocionais na gestante. O objetivo desta pesquisa foi conhecer significados das vivências da gravidez relatados por mulheres portadoras de anemia falciforme. Utilizamos o método clínico-qualitativo, tendo sido a amostra fechada por saturação das informações, composta por nove pacientes acompanhadas no Ambulatório de Alto Risco e na enfermaria de patologias obstétricas do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (CAISM). Suas idades variaram de 19 a 35 anos de idade, com períodos gestacionais entre 16 e 30 semanas. Foram realizadas entrevistas semidirigidas com questões abertas, gravadas, transcritas e submetidas à análise qualitativa de conteúdo. Os resultados foram categorizados em tópicos, dos quais elegemos dois para discussão neste trabalho: (1) o significado da maternidade parece permitir que o desejo de ser mãe se manifeste mais forte do que sentimentos comuns de medo relacionados à doença e os seus agravamentos; (2) a presença da doença no cotidiano dessas mulheres, as várias complicações e internações foram percebidas de maneira ambivalente, como um ¿mal necessário¿. Como esperado, o apoio de familiares e de profissionais da saúde foram cruciais para que a gestação dessas mulheres fosse enfrentada de forma mais tranqüila. O estudo sugere que apesar da vivência de angústias existenciais e psicológicas que envolvem normalmente a gravidez, das limitações da doença para o desempenho de funções profissionais e sociais e do conhecimento das possibilidades de complicações clínicas para a mãe e/ou para o bebê, estes sentimentos não interferiram na manifestação do desejo do exercício da maternidade / Abstract: The political proposals concerning the health of the black population have a recent history in the Brazilian political scenery with a special focus on the Sickle Cell Anemia National Program. The sickle cell anemia is the most common hereditary disease in Brazil and it is a public health problem. Some works have tried to emphasize the epidemiological aspect of the sickle cell anemia among women and its repercussions for the reproductive health of that population. Women with sickle cell anemia have higher miscarriage risks, besides higher risks of complications during childbirth. These risks have an emotional impact on pregnant women. The objective of this research was to have a better understanding of the experience of pregnant women with sickle cell anemia. We used the clinical-qualitative method; the sample included nine patients who had their follow-up done at the ¿Clinic of High Risk and in the Infirmary of Obstetric Pathologies at the Center of Integral Attention to the Woman's Health¿ (CAISM). Their ages ranged from 19 to 35, and the gestational age ranged from the 16th to the 30th weeks. Data were collected through semidirected interviews with open-ended questions; they were recorded, transcribed and underwent qualitative content analysis. The results were classified in topics, of which we chose two for discussion in this work: (1) the importance of maternity seems to make the desire of being a mother stronger than the fears related to the disease and its aggravations; (2) the presence of the disease in the daily lives of these women, the several complications and hospitalizations were faced with mixed feelings, as a "necessary evil". As expected, the support of relatives and health professionals was crucial for these women to withstand their pregnancy with more tranquility. The study suggests that in spite of the feelings of existential and psychological anguishes that usually involve these kind of pregnancy, and in spite of the professional and social limitations caused by the disease and in spite of the awareness of the possibilities of clinical complications for the mother and/or for the baby, there was still a strong desire of being a mother / Mestrado / Ciencias Biomedicas / Mestre em Tocoginecologia
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