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[en] PROCESSES OF WEAVING BODIES: A SEARCH FOR UNDERSTANDING THE MEBÊNGÔKRE (KAYAPÓ) HOUSES / [pt] PROCESSOS QUE TECEM CORPOS: UMA BUSCA PELA COMPREENSÃO DA CASA MEBÊNGÔKRE (KAYAPÓ)JULIA SÁ EARP DE CASTRO 14 May 2018 (has links)
[pt] A presente dissertação tem como objetivo a investigação cosmológica e construtiva da casa kayapó. Uma temática que será abordada a partir da problematização de um projeto de construção interétnica em território Kayapó. A partir deste estudo de caso e seu objetivo de construir uma casa, será investigado o encontro dos distintos processos construtivos, branco e mebêngôkre, em busca da elaboração conceitual do que seria uma arquitetura kayapó. Desta forma, a partir do cruzamento bibliográfico entre Arquitetura e Antropologia, pretendo gerar a compreensão desse tipo de habitação como resultante de práticas construtivas e cotidianas, que dizem respeito a valores e percepções próprios desta cultura. Precedentes que conferirão ao trabalho um roteiro de leitura desse ambiente como uma terceira pele, uma estrutura habitável e um artefato coletivo, tecido por seus habitantes e tecelão dos mesmos. Este trabalho, portanto,
visa relatar a construção do kikré - a casa kayapó - e os processos vinculados a seu interior, sublinhando a relevância da aproximação entre Arquitetura e Antropologia, bem como proporcionar uma reflexão do ponto de vista arquitetônico acerca da construção indígena e dos históricos encontros entre a sociedade nacional e comunidades indígenas. / [en] The present dissertation aims a cosmological and constructive investigation of the kayapó housing. A subject which will treat the problem occurred after an interethnic construction project on a Kayapó territory. Based on the study of this special case, and its objective to build a house, it will be observed the encounter of architecture, the White one and the Mebêngôrke one, in search of what it would be the Kayapó architectural process. Thus, based on cross-information obtained in Architecture and Anthropology bibliography, I intend to make comprehensible this type of habitation as a result of constructing as well as daily practices, which concern values and perceptions attached to the above-mentioned civilization. Beforehand occurrences hat will provide this dissertation as a guideline to this type of houses as a third skin, an inhabitable structure, a body built by its inhabitants. The goal of this dissertation, therefore, is to demonstrate the process of execution of the kikré - kayapó houses - and the living together in their interior, underlining the importance of approaching Architecture and Anthropology, as well as to develop considerations from the architectural point of view about the indigenous construction and the effects of the historical encounters between the national society and the Indian communities.
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Pronomes, ordem e ergatividade em Mebengokre (Kayapo)Silva, Maria Amelia Reis 21 August 2001 (has links)
Orientador: Charlotte Galves / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-03T17:21:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2001 / Resumo: Esta Dissertação descreve e analisa o fenômeno da ergatividade em Mebengokre, língua do ramo setentrional da família ,Te falada pela nações Kayapó e Xikrin nos estados do Pará e Mato Grosso. O objetivo deste trabalho é discutir a natureza da ergatividade cindida do Mebengokre. Minha hipótese sobre a ergatividade do Mebengokre, língua canonicamente SOV, é a de que há uma forte relação entre posição ocupada pelo verbo, suas propriedades verbais e o sistema de caso da língua. O capítulo 1 consistitui uma introdução geral sobre o povo Mebengokre, sua língua, as estapas do trabalho de campo, bem como a apresentação do fenômeno gramatical conhecido como ergatividade, com especial referência à línguas da família Jê .O capítulo 2 focaliza aspectos da morfossintaxe verbal. Nele discute-se a distinção entre nomes e verbos; categorias verbais, processos de mudança de valência. O capítulo 3 está dedicado à descrição do sistema pronominal. A principal questão a ser problematizada neste capítulo diz respeito ao estatuto dos prefixos de pessoa enquanto categoria sintática, isto é, se são pronomes ou concordância. Por fim, o capítulo 4 retoma a discussão sobre a manifestação da ergatividade cindida, apresentando argumentos a favor da hipótese de que a manifestação do sistema nominativo ou ergativo depende da natureza do elemento que ocupa a posição de núcleo do predicado / Abstract: This dissertation examines the phenomenon of split ergativity in Mebengokre, language of the northern branch of Jê family spoken by the Xikrin and Kayapo nations in the states of Mato Grosso and Pará in Brazil. Mebengokre is a canonicaly SOV language that shows consequences in the syntax, specifically in the case marking, when this order is not preserved. I explore the hypothesis that there is a strong link between the position of the verb, its verbal properties, and the case-marking system in this language. According to this hypothesis the split ergativity depends of the nature of the category filling the head position in the predicate. Thus I consider that in the accusative construction the predicate head is filled by the thematic verb while that position in the ergative construction is filled by a functional head / Mestrado / Mestre em Linguística
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A nasalidade em Mebengokre e Apinaye : o limite do vozeamento soanteSalanova, Andres Pablo 06 November 2001 (has links)
Orientador: Maria Bernadete Marques Abaurre / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-02T07:02:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2001 / Resumo: Esta tese tem uma dupla finalidade. Em primeiro lugar, ela se propõe a descrição dos sistemas fonológicos de duas línguas Jê setentrionais bastante próximas entre si: Mebengokre (língua das nações Xikrin e Kayapó) e Apinayé (língua da nação homônima). Em segundo, propõe-se a discutir de maneira critica a própria noção de sistema fonológico, mostrando como certos fatos que nos estudos descritivos são normalmente tratados como "processos fonológicos" divorciados do sistema (pensado às vezes como mero inventário), dizem respeito às oposições constitutivas do sistema fonológico. Para exemplificar estas idéias, nos detemos em certos processos que envolvem nasalidade e vozeamento nestas línguas. Uma das diferenças mais nítidas entre a fonologia do Mebengokre e a do Apinayé diz respeito ao comportamento das consoantes "nasais": no primeiro sistema, as consoantes nasais contrastam claramente com oclusivas sonoras. Em Apinayé, ao contrário, consoantes plenamente nasais e consoantes oclusivas sonoras com contornos nasalizados estão em distribuição complementar. Em um primeiro momento, argumentamos que representar as consoantes de contorno como tendo especificação de [nasal] nos leva a certos constrangimentos (a nasalidade teria, nestes segmentos, comportamento absolutamente "passivo", recuando inclusive diante de [-nasal], e por isso optamos por uma representação na qual a nasalidade pode ser um epifenômeno da implementação do vozeamento soante. Alguns fatos do Apinayé, no entanto, sugerem que, pelo menos os segmentos de coda não podem ser caracterizados simplesmente como "soantes não especificados para nasalidade": um destes fatos é a permanência de uma transição nasal breve entre segmentos orais após o desligamento de uma destas consoantes. Esta tese dá continuidade a algumas das reflexões colocadas por primeira vez em D'Angelis (1998) em relação a outras línguas do tronco Macro-Jê. A discussão sobre a noção de sistema fonológico se inspira no estruturalismo do Círculo Lingüístico de Praga; desenvolvimentos posteriores são pensados sempre à luz das intuições de Trubetzkoy (1939). Entre as reflexões mais recentes em tomo da representação das nasais, levamos em conta aqui principalmente os trabalhos de SteIiade (1993) e Piggott (1992) / Abstract: This thesis has a double purpose. In the first place, it endeavors to describe the phonological systems of two closely related Norther Jê languages: Mebengokre (the language of the Kayapó and Xikrin nations), and Apinayé (the language of the homonymous nation). In the second place, it intends to discuss ritically the notion of phonological system, showing the way in which certain facts that are normally treated in descriptive studies as "phonological processes", divorced from the system (which is often thought of as a mere inventory) , are directly relevant to the oppositions that constitute the phonological system. To exemplify these ideas, we devote our attention to certain processes that involve nasality and voicing in these two languages. Une of the clearest differences between the phonology of Mebengokre and Apinayé regards the behavior of so-called "nasal" consonants: in the first system, nasal consonants clearly contrast with voiced stops. In Apinayé, on the other hand, fully nasal consonants and voiced stops with nasalized contours are in complementary distribution. We argue initially that to represent the contour segments as being specified for the feature [nasal] leads us to an untenable situation: nasality would exhibit, in these segments, a completely passive behavior, retreating even next to [-nasal]; for this reason we opt for a representation in which. nasality could be thought of as an epiphenomenon of the implementation of sonorant voicing. Some facts of the Apinayé language nevertheless suggest that at least coda segments cannot be characterized simply as "sonorants unspecified for nasality": one of these facts is the permanence of a brief nasal transition between oral segments after the delinking of one of these coda consonants. This thesis takes up some ofthe points initially raised by D'Angelis (1998) in relation to other languages in the Macro-Jê stock. The discussion about the notion of phonological system is mainly inspired in the structuralist paradigm of the Prague Linguistic Circle; later developments are always put thought in the light ofTrubetzkoy's (1939) intuitions. Among the more recent reflections regarding the representation of nasals, we here take into account mainly the works of Steriade (1993) and Piggott (1992) / Mestrado / Mestre em Linguística
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Entre ciel et terre : socio-spatialité des Mebengôkré-Xikrin. Terre Indigène Trincheira Bacajá (T.I.T.B, Pará, Brésil). / Between sky and earth : socio-spatiality of Mebengôkré-Xikrin. Trincheira Bacajá Indigenous Land (T.I.T.B, Pará, Brazil). / Entre céu e terra : socio-espacialidade dos Mebengôkré-Xikrin. Terra indígena Trincheira Bacajá (T.I.T.B, Pará, Brasil).Tselouiko, Stéphanie 28 March 2018 (has links)
Les Mebengôkré-Xikrin de la Terre Indigène Trincheira Bacajá (Pará, Brésil) traversent depuis peu des transformations politiques, économiques et écologiques sans précédents. Celles-ci sont liées, entre autres, à la mise en place de l’usine hydroélectrique de Belo Monte et aux projets de compensation qui l’accompagnent. Parmi les impacts une réduction du régime hydrique de leur rivière Bacajá, ayant pour conséquence une érosion de la biodiversité et une atteinte à leurs mobilité et autonomie dans leur rapport aux Autres. Dans ce contexte, ma thèse se donne pour objectif d’analyser la manière dont les Xikrin conçoivent et pratiquent actuellement leur territorialité en même temps qu’ils s’affirment et se reproduisent Mebengôkré, et ce, dans une profondeur historique permise par la littérature et les discours des Anciens. À la croisée entre l’anthropologie sociale et l’anthropologie de l’environnement, cette recherche s’inscrit dans la continuité des travaux récents sur la socio-spatialité qui ont entamé une révision de l’idée de fermeture imputée aux sociétés Jê et aux Mebengôkré en particulier. L’hypothèse est que les conceptions et pratiques de l’espace vécu par les Xikrin sont guidées par le rapport à l’Autre : les Kuben (les Blancs), les Mẽkarõ (les morts) et les animaux et végétaux peuplant les espaces extra et intravillageois. La thèse est structurée en suivant une analyse à trois échelles, de la plus large à la plus étroite : de la région comprise entre le Brésil Central et la Volta Grande do Xingu jusqu’au village, en passant par les lieux explorés de la Terre Indigène Trincheira Bacajá. L’analyse proposée permet de comprendre comment les Xikrin se sont constitués comme un collectif à part des autres Mebengôkré, en s’appropriant l’espace que constitue aujourd’hui la Terre Indigène Trincheira Bacajá, dans leur migration et dispersion à travers les scissions successives depuis leur sédentarisation. Cette thèse met finalement en évidence que les Xikrin, originaires d’un écosystème de savane, ont non seulement développé un rapport singulier avec la ville mais également avec les mondes de la forêt et de la rivière d’une région tropicale. Ainsi, les conclusions remettent en question la représentation dualiste concentrique de la socio-spatialité Xikrin, en permettant d’envisager les espaces extravillageois et leurs habitants non comme simplement asociaux et potentiellement socialisables mais au contraire comme ayant également un rôle dans la (re)production des personnes Mebengôkré et de la socialité Xikrin, notamment par l’apprentissage et l’appropriation d’éléments de ces espaces. / The Mebengôkré-Xikrin of the Trincheira Bacajá Indigenous Land (Pará, Brazil) have recently undergone unprecedented political, economic and ecological transformations. These are caused, among other things, by the establishment of the Belo Monte hydroelectric dam and by the compensation projects that accompany it. Among the impacts, the reduction of the hydric regime of their Bacajá river, resulting in an erosion of thebiodiversity and an infringement of their mobility and autonomy in their relationship to the Others. In this context, this thesis aims to analyse how the Xikrin conceive and practice their territoriality as they assert themselves and reproduce as Mebengôkré, and this, in a historical depth allowed by the literature and the speeches of the Ancients. At the crossroads between social anthropology and anthropology of the environment, this research is a continuation of recent work on socio-spatiality that has begun a revision of the idea of closure attributed to the Jê societies and to the Mebengôkré in particular. The hypothesis is that the conceptions and practices of the space lived by the Xikrin are guided by the relation to the Other: the Kuben (the Whites), the Mẽkarõ (the dead) and the animals and plants populating the extra and intra villagers.The thesis is structured according to a three-scale analysis, from the widest to the narrowest: from the region between Central Brazil and the Volta Grande do Xingu to the village, passing through the explored places of the Trincheira Bacajá Indigenous Land. The proposed analysis permits to understand how the Xikrin emerged as a collective apart from the other Mebengôkré, by appropriating the space that today constitutes their territory, in their migration and dispersion through the successive splits since their settlement. This thesis finally shows that the Xikrin, originated from a savanna ecosystem, have not only developed a singular relationship with the city but also with the forest and the rivers of a tropical region. Thus, the conclusions put into question the concentric dual representation of the Xikrin socio-spatiality, allowing to consider the extra villagers spaces and their inhabitants not as simply asocial and potentially socializable but, on the contrary, as being socializing, that is to say also having a role in the (re)production of Mebengôkré people and Xikrin sociality, in particular by learning and appropriating elements of these spaces. / Os Mebengôkré-Xikrin da Terra Indígena Trincheira Bacajá (Pará, Brasil) atravessam recentemente mudanças políticas, económicas e ecológicas sem precedentes, devido, entre outras razões, ao estabelecimento da usina hidrelétrica de Belo Monte e aos projetos de "compensação" que a acompanham. Entre os impactos, estão a redução do regime hídrico do rio Bacajá, que resultou em uma perda de biodiversidade e que mina a sua mobilidade e autonomia em sua relação com o Outro. Neste contexto, esta tese tem o objetivo de analisar como os Xikrin concebem e praticam atualmente sua territorialidade ao mesmo tempo que se afirmam e se reproduzem enquanto Mebengôkré, e isso a partir de uma profundidade histórica permitida pela literatura e pelos discursos dos Antigos. No cruzamento entre a antropologia social e antropologia do ambiente, esta pesquisa se coloca em continuidade aos recentes trabalhos sobre a sócio-espacialidade que iniciaram uma revisão da ideia de fechamento imputada às sociedades Jê e aos Mebengôkré em particular. O pressuposto é que as concepções e práticas singulares do espaço vivido pelos Xikrin são guiados principalmente pela relação com o Outro: os Kuben (os brancos), os Mẽkarõ (os mortos) e os animais e plantas que habitam os espaços extra e intra aldeões.A tese está estruturada seguindo uma análise em três escalas, da mais ampla à mais restrita : da região entre o Brasil Central e a Volta Grande do Xingu até a aldeia, passando pelos espaços extra aldeões explorados na Terra Indígena Trincheira Bacajá. A análise proposta permite entender como os Xikrin se constituíram em um coletivo distinto, apropriando-se finalmente do espaço que constitui hoje a Terra Indígena Trincheira Bacajá, na sua migração e dispersão através das cisões sucessivas desde a sua sedentarizarão. Esta tese destaca que os Xikrin, originários de um ecossistema de savana, não só desenvolveram uma relação singular com a cidade, mas também com os mundos da floresta e dos rios de uma região tropical. Assim, as conclusões colocam em questão a representação dualista concêntrica da sócio-espacialidade dos Xikrin e permitem considerar os espaços extra aldeões e seus habitantes não simplesmente como associais e potencialmente socializáveis, mas também como elementos socializantes, com um papel a desempenhar na (re)produção das pessoas Mebengôkré e na socialidade Xikrin, em particular pela aprendizagem e pela apropriação de componentes desses espaços.
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Análise de livros didáticos do povo indígena MebêngôkreQUARESMA, Francinete de Jesus Pantoja 30 August 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / SEDUC/PA - Secretaria de Estado de Educação / Dans ce mémoire nous décrivons et analysons les manuels didactiques du peuple indigène Mèbêngôkre, afim de vérifier ce qui se produit comme manuel didactique pour les communautés indigènes qui parlent cette langue. Cette recherche, de nature bibliographique, s'est appuyée sur les références théoriques de la Sociolinguistique, de la Linguistique Appliquée, de la Linguistique Descriptive, de la Linguistique Textuelle et de l'Éducation pour analyser les données. Le mémoire est structuré en trois chapitres. Le premier chapitre s'occupe des questions liées aux peulples indigènes, tels que la formation socioculturel des Mèbêngôkre, leur langue, l'éducation scolaire indigène et la formation de l'enseignant indigène. Le deuxième chapitre aborde les questions de littératie, en distinguant les sociétés des cultures orales et des cultures écrites, en discutant l'alphabétisation et en caractérisant les manuels scolaires, en particulier des manuels didactiques indigènes. Le troisième chapitre présente la description et l'analyse des manuels didactiques Me Banhõ Pi'ôk et Livro de Língua Portuguesa. L'analyse des données révèle que, en dépit de plusieurs changements dans le scénario pédagogique indigène avec la préparation des documents juridiques qui soutiennent l'éducation scolaire indigène et la production de matériel didactique, le traitement accordé à l'écriture dans les manuels indigènes produits de nos jours par les enseignants indigènes, pendant les ateliers de production effectués dans les Cours de Formation des Enseignantes Indigènes, diffère légèrement du traitement donné à l'écriture dans les manuels produits par la SIL, dans les années 1960. / Nesta dissertação descrevemos e analisamos livros didáticos do povo indígena Mebengokre, a fim de verificar o que se esta produzindo como manual didático para as comunidades indígenas falantes dessa língua. Esta pesquisa, de natureza bibliográfica, apoiou-se nos referenciais teóricos da Sociolinguística, da Linguística Aplicada, da Linguística Descritiva, da Linguística Textual e da Educação para analisar os dados. A dissertação esta dividida em três capítulos. O primeiro capítulo trata de questões voltadas para os povos indígenas, tais como a formação sociocultural dos Mebengokre, a sua referida língua, a educação escolar indígena e a formação do professor indígena. O segundo capitulo aborda as questões do letramento, distinguindo sociedades de culturas orais e de culturas escritas, discutindo a alfabetização e caracterizando os livros didáticos, em especial os manuais didáticos indígenas. O terceiro capítulo apresenta a descrição e analise dos livros didáticos Me Banho Pi'ok e Livro de Língua Portuguesa. A análise dos dados revela que, apesar das varias mudanças ocorridas no cenário educacional indígena com a elaboração de documentos legais que subsidiam a educação escolar indígena e a produção de materiais didáticos, o tratamento dado a escrita nos livros didáticos indígenas produzidos na atualidade por professores indígenas, durante as oficinas de produção realizadas nos Cursos de Formação de Professores Indígenas, pouco se difere do tratamento dado a escrita nas cartilhas produzidas pelo SIL, na década de 1960.
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