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O corpo vivido entre afetos: psicorporeidade e intersubjetividade em Ferenczi, Balint e Winnicott / The lived body of affect: psicorporeidade and intersubjectivity in Ferenczi, Balint and WinnicottCarlos Eduardo Melo Oliveira 04 March 2005 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esta tese pretende reafirmar duas dimensões existenciais, constituintes do ser humano: a psicorporeidade e a intersubjetividade. O ser humano é uma unidade psicossomática que se constitui no e através do ambiente humano que é seu entorno. Essa afirmativa parece nada incomum em 2005, mas não foi a hegemônica no pensamento ocidental. No racionalismo dualista, proposto por Platão na antiguidade e radicalizado e sistematizado por Descartes na
modernidade, vigorava a radical separação entre corpo (res extensa) e alma (res cogitans), entre sujeito e objeto. Recorro à noção de corpo vivido na intersubjetividade, presente em Merleau-Ponty, para expor como concebo estas duas dimensões. Assinalo os paralelos de sua concepção ulterior (a noção de carne) com a da reformulação teórica freudiana - a partir da introdução do conceito de narcisismo (1914c) e do inconsciente originário, enraizado no corpo (1923a). Este é o período da formulação freudiana no qual encontram-se os pilares das principais concepções desenvolvidas por Ferenczi, Balint e Winnicott, clínicos da psicanálise cujas contribuições podem ser agrupadas no que denomino de matriz ferencziana - destacando-se a reformulação da teoria do trauma e a proposta clínica da regressão/progressão num ambiente facilitador que propicie continente para a experiência subjetiva. O segundo objetivo deste trabalho é mostrar a articulação entre as suas principais obras e como as
dimensões da psicorporeidade e da intersubjetividade nelas estão presentes. / This thesis intends to reaffirm two existential dimensions which constitute the human being: the psycho-corporeity and the inter-subjectivity. The human being is a psychosomatic unity which constitutes him/herself through the human ambience which envelops him/her. This assertion does not sound remarkable in 2005, but it was never hegemonic in Western thought. Within the dualistic rationalism proposed by Plato in ancient Greece, and radicalized by Descartes in the modern age, a radical separation between body (res extensa) and soul (res cogitans), and between subject and object was taken for granted. I use the notion of the body living in inter-subjectivity, present in Merleau-Ponty, to expound how I conceive these two
dimensions. I establish the parallels between its ulterior conception (the notion of flesh) and the Freudian theoretical reformulation starting with the introduction of the concept of narcissism (1914c), and of the inherited unconscious, rooted in the body (1923a). This is the
period of Freudian formulating where the pillars of the main concepts developed by Ferenzi, Balint and Winnicott are to be found. These are the psychoanalysts the contributions of which may be grouped in that which I call the Ferenczian matrix in which the reformulation of the
theory of trauma and the clinical proposal of regression/progression in a facilitating ambience propiciating a friendly space for the subjective experience stand out. The second aim of this work is to demonstrate the articulation between these psychoanalysts most important works,
and how the dimensions of psycho-corporeity and inter-subjectivity are present in them.
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O corpo vivido entre afetos: psicorporeidade e intersubjetividade em Ferenczi, Balint e Winnicott / The lived body of affect: psicorporeidade and intersubjectivity in Ferenczi, Balint and WinnicottCarlos Eduardo Melo Oliveira 04 March 2005 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esta tese pretende reafirmar duas dimensões existenciais, constituintes do ser humano: a psicorporeidade e a intersubjetividade. O ser humano é uma unidade psicossomática que se constitui no e através do ambiente humano que é seu entorno. Essa afirmativa parece nada incomum em 2005, mas não foi a hegemônica no pensamento ocidental. No racionalismo dualista, proposto por Platão na antiguidade e radicalizado e sistematizado por Descartes na
modernidade, vigorava a radical separação entre corpo (res extensa) e alma (res cogitans), entre sujeito e objeto. Recorro à noção de corpo vivido na intersubjetividade, presente em Merleau-Ponty, para expor como concebo estas duas dimensões. Assinalo os paralelos de sua concepção ulterior (a noção de carne) com a da reformulação teórica freudiana - a partir da introdução do conceito de narcisismo (1914c) e do inconsciente originário, enraizado no corpo (1923a). Este é o período da formulação freudiana no qual encontram-se os pilares das principais concepções desenvolvidas por Ferenczi, Balint e Winnicott, clínicos da psicanálise cujas contribuições podem ser agrupadas no que denomino de matriz ferencziana - destacando-se a reformulação da teoria do trauma e a proposta clínica da regressão/progressão num ambiente facilitador que propicie continente para a experiência subjetiva. O segundo objetivo deste trabalho é mostrar a articulação entre as suas principais obras e como as
dimensões da psicorporeidade e da intersubjetividade nelas estão presentes. / This thesis intends to reaffirm two existential dimensions which constitute the human being: the psycho-corporeity and the inter-subjectivity. The human being is a psychosomatic unity which constitutes him/herself through the human ambience which envelops him/her. This assertion does not sound remarkable in 2005, but it was never hegemonic in Western thought. Within the dualistic rationalism proposed by Plato in ancient Greece, and radicalized by Descartes in the modern age, a radical separation between body (res extensa) and soul (res cogitans), and between subject and object was taken for granted. I use the notion of the body living in inter-subjectivity, present in Merleau-Ponty, to expound how I conceive these two
dimensions. I establish the parallels between its ulterior conception (the notion of flesh) and the Freudian theoretical reformulation starting with the introduction of the concept of narcissism (1914c), and of the inherited unconscious, rooted in the body (1923a). This is the
period of Freudian formulating where the pillars of the main concepts developed by Ferenzi, Balint and Winnicott are to be found. These are the psychoanalysts the contributions of which may be grouped in that which I call the Ferenczian matrix in which the reformulation of the
theory of trauma and the clinical proposal of regression/progression in a facilitating ambience propiciating a friendly space for the subjective experience stand out. The second aim of this work is to demonstrate the articulation between these psychoanalysts most important works,
and how the dimensions of psycho-corporeity and inter-subjectivity are present in them.
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A relação mente-corpo e o problema da consciência em Searle / The mind-body relationship and the problem of consciousness in SearleMarques, Luana Camila [UNESP] 22 August 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-08-22 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Nesta Dissertação tratamos da relação mente-corpo e, em particular, do problema da consciência segundo o filósofo estadunidense John Searle, a partir de sua abordagem, conhecida como Naturalismo Biológico. De acordo com Searle (2006), o problema da relação mente-corpo possui uma solução simples. Os fenômenos mentais são causados por processos que tem lugar no cérebro, mas não podem ser reduzidos a ele. Os fenômenos mentais têm algumas características que tornaram difícil o tratamento da relação mente-corpo, dentre elas a consciência, intencionalidade, subjetividade e causação mental. Searle (2006) julga ser a consciência o elemento principal para a existência de nossa vida mental, a partir da qual surgem as demais noções mentais. Por isso, além de abordarmos o problema da relação mente-corpo, também analisamos tal característica, averiguando a sua relevância para a resolução do problema mente-corpo. Para alcançar nosso objetivo, dividimos o trabalho em três capítulos. No primeiro deles mostramos a perspectiva do autor em questão no tocante à relação mentecorpo. Expomos o que ele julga estar errado na filosofia da mente e qual seria a solução mais adequada a tal questão. Explicitamos em que medida a relação mente-corpo pode ser considerada um problema na concepção naturalista biológica. No segundo capítulo enfocamos, especificamente, os fenômenos mentais e suas características, dando ênfase especial à consciência. Na perspectiva searleana, entender a consciência e algumas de suas características é uma tarefa de suma importância, pois são essenciais para a existência do mental. Searle defende ser a consciência, de um modo, redutível aos processos cerebrais e, de outro modo, irredutível, devido ao seu caráter subjetivo. No terceiro e último capítulo discutimos e analisamos essa possível incoerência em sua alternativa à relação mente-corpo no tocante à consciência. Com isso, visamos investigar se sua concepção pode ser considerada uma boa e satisfatória alternativa de solução ao problema da consciência e da relação mente-corpo. / In this dissertation we deal with the mind-body relationship, and in particular the problem of consciousness according to the American philosopher John Searle, from his approach, known as Biological Naturalism. According to Searle (2006), the problem of the mind-body relationship has a simple solution. Mental phenomena are caused by processes that take place in the brain but can not be reduced to it. Mental phenomena have some characteristics that make it difficult to treat the mindbody problem, among them consciousness, intentionality, subjectivity and mental causation. Among these characteristics, Searle (2006) thinks that consciousness is the main element for the existence of our mental life. Therefore, in addition to addressing the problem of the mind-body relationship, we also carefully examine this characteristic. In Searle's conception, it is considered the central notion of our mental life, from which arise the other mental notions. To reach our goal, we divided the work into three chapters. In the first chapter we show the author's perspective on the mind-body problem, exposing what he thinks is wrong in the philosophy of mind and what would be the most appropriate solution to that question. We explain to what extent the mind-body relationship can be considered a problem in the naturalistic biological conception. In the second chapter we focus specifically on mental phenomena and their characteristics, with special emphasis on consciousness. From the perspective of the thinker in question, understanding consciousness and some of its characteristics is a task of paramount importance, for they are essential to the existence of the mental. Searle argues that consciousness is, in a way, reducible to brain processes and otherwise irreducible because of its subjective character. In the third and final chapter we discuss and analyze this possible inconsistency in its alternative to the mind-body problem in regard to consciousness, in order to investigate whether its conception can be considered a good and satisfactory alternative solution to the problem of consciousness.
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[pt] PSICOSSOMÁTICA: UM DIÁLOGO ENTRE PSICANÁLISE E FILOSOFIA DA MENTE / [en] PSYCHOSOMATICS: A DIALOGUE BETWEEN PSYCHOANALYSIS AND PHILOSOPHY OF MINDGUILHERME DE ANDRADE SALGADO 23 May 2022 (has links)
[pt] O presente trabalho tem por objetivo apresentar um diálogo entre dois saberes
distintos – a Psicanálise e a Filosofia da Mente – como uma possibilidade de
entendimento sobre o campo da Psicossomática. Neste sentido, serão apresentadas
descritivamente as principais correntes do campo da filosofia da mente para então,
através de críticas a cada uma delas, sugerir a possibilidade de integrar o
Emergentismo com a visão psicodinâmica trazida pela teoria das relações objetais
em psicanálise. Considera-se que a corrente emergentista, com sua visão monista
não reducionista, pode estabelecer correlações interessantes com a concepção sobre
a gênese da experiência mental a partir da interação subjetiva, tal como defendem
alguns psicanalistas. Sustenta-se a tese de que a experiência mental seja fruto das
relações intersubjetivas desde os primórdios do desenvolvimento individual e que
distúrbios nas relações podem se configurar como agentes estressores capazes de
desorganização e adoecimento físico. / [en] Abstract: This work aims to present the dialogue between two different types
of knowledge – Psychoanalysis and Philosophy of Mind – as a possibility of understanding the field of Psychosomatics. Thus, the main currents in the field of philosophy of mind will be presented in a descriptive way and, then, through criticism of
each one of them, the possibility of Emergentism being understood as capable of
integration with the psychodynamic vision brought by Object Relations Theory in
psychoanalysis. We believe that the emergentist current, a non-reductionist monist
view, presents itself as a philosophical view capable of establishing correlations
with the view of mental experience from subjective interaction as defended by some
psychoanalytic authors. Thus, this thesis will show that mental experience is the
result of intersubjective relationships existing since the beginning of individual development and that disturbances in relationships can be configured as stressors capable of disorganization and physical illness.
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Skillful Ways: Sōtō Zen Buddhism in the American MidwestKarna, Bishal, Karna January 2018 (has links)
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