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Transformation de l’unité de production agricole d’une exploitationsectorielle à une exploitation agricole territoriale. : Exploitations agricoles, agriculteurs et territoires dans les Monts du Lyonnais et en Flandre intérieure de1970 à 2010. / Territorialization of farm system from a sectoral farm system to a territorial farm system. : Farm systems, farmers and territories in the Monts du Lyonnais and in the French part of Flanders from 1970 to 2010.Vandenbroucke, Perrine 21 January 2013 (has links)
Dans un contexte politique et socio-économique de remise en cause de l’exploitation sectorielle des années 1960, et alors que les relations entre agriculteurs et autres acteurs locaux s’intensifient autour du partage de l’espace, de l’environnement, de la qualité et de l’alimentation ; cette thèse s’organise autour de l’hypothèse centrale d’une territorialisation de l’exploitation agricole.Cela suppose que l’avenir des exploitations agricoles se joue de plus en plus dans les interactions entre agriculteurs et acteurs locaux, ce qui conduit à des mutations quant aux instances où se négocient l’accès aux facteurs de production, la définition des pratiques, et l’insertion marchande. La démonstration mobilise les apports croisés de la géographie rurale, de la sociologie et l’économie institutionnelle dans l’analyse des arrangements émergents entre exploitations agricoles et territoires dans les situations de conflits, d’action collective et d’action publique. La thèse consiste en une étude diachronique des rapports exploitations agricoles – agriculteurs – territoires sur la période 1970-2010 à l’échelle de deux petites régions : les Monts du Lyonnais et la Flandre intérieure. Les différences observées entre une région laitière de moyenne montagne et une région périurbaine dont l’agriculture est insérée dans un complexe agro-industriel régional et européen révèlent les formes contrastées de ce mouvement de territorialisation selon les histoires agraires et les contextes sociopolitiques locaux. Il se dégage de cette analyse que la territorialisation met en jeu, à l’échelle individuelle et collective, les identités d’action et les compétences politiques des agriculteurs. Trois idéaux-types d’exploitations agricoles, distincts dans leurs formes d’insertion marchande et leurs réseaux socio-techniques,permettent d’organiser la réflexion sur les enjeux de leur territorialisation en matière de politiques publiques. / While the sectoral model of farm system instituted in France in the 1960s is in question, andwhile relationships between farmers and others local stakeholders intensify on land sharing matters, environmental issues, quality and food; this thesis is organized on the working hypothesis of the territorialization of farm system. This suppose that the future of farm systems increasingly lies on interactions between farmers and local stakeholders, which drives to changes of the scenes where are negotiated access to production factors, market positions and agricultural practices. The demonstration lies on the principles of rural geography, sociology and institutional economics in order to analyze the emerging arrangements between farm systems and territories in situations of collective action, public action or conflicts. The thesis consists in a diachronic analysis of links between farmers, farm systems and territories for the period 1970 – 2010 at the scale of two small regions, Monts du Lyonnais and the French part of Flanders region. The differences between a dairy mountainous region and a periurban and agro-industrial region reveal the contrasted patterns of the territorialization of farm systems according to agrarian history and sociopolitical context. It appears from this analysis the role ofidentities for action and political capacities of farmers. Three ideal types of farm systems, distinct in their market position and socio-technical networks, enable us to think about the stakes of their territorialization for public policies.
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Standing deadwood : an articulating landscape assemblageHare, Jason 12 September 2014 (has links)
The intention of this practicum is the exploration of my own articulating
actions as performed within a landscape assemblage. The goal of this
work is to act as a catalyst for the discuss surrounding the capacity for
action within an existing landscape assemblage, the agency of territorial/
de-territorialization that may follow these actions and small techniques
that may facilitate an individual’s design process within the discipline of
landscape architecture. Questioning what might constitute a landscape
assemblage while understanding that its identity relies upon the articulation
of multiple agents that formalize its makeup, remains as a constant.
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The Globalization of Sports: Dialectical Relationship Between De-Territorialization and Re-TerritorializationYu, Li-yuan 25 August 2008 (has links)
nono
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Dinâmica de des-re-territorialização na comunidade do mutirão em Campina Grande/PB: reflexões a partir dos desastres "naturais"FREIRE, Zenis Bezerra 22 February 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-09-06T13:10:24Z
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Dissertação de Mestrado - Zenis Bezerra Freire pdf pra CD-ROM.pdf: 5713560 bytes, checksum: 533e9bec19fb2ef84dbbbf499992360c (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-06T13:10:24Z (GMT). No. of bitstreams: 2
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Dissertação de Mestrado - Zenis Bezerra Freire pdf pra CD-ROM.pdf: 5713560 bytes, checksum: 533e9bec19fb2ef84dbbbf499992360c (MD5)
Previous issue date: 2016-02-22 / CAPEs / Os problemas decorrentes dos desastres “naturais” têm se intensificado no Brasil e no mundo. É diante desse contexto que a abordagem sobre a alteração nas dinâmicas territoriais dos sujeitos afetados por eventos dessa natureza é discutida neste trabalho. Nesse sentido, nosso objetivo é analisar a dinâmica de des-territorialização e re-territorialização na comunidade do Mutirão em Campina Grande, cidade do interior do Estado da Paraíba, a partir da ocorrência de um desastre “natural” proveniente de extremo de chuva que resultou em rompimento de reservatórios de água. Esta pesquisa também busca refletir acerca do processo de ocupação da área onde está localizado o Mutirão com base na ideia de territorialização; Discutir a possibilidade de pensar os desastres como agentes propositores do processo de des-territorialização; Analisar como se configuram os “territórios de espera” em meio ao processo de des-re-territorialização; Discutir os impactos pós-evento no Mutirão bem como a dinâmica de re-territorialização nessa comunidade. Dentre as questões formuladas, destacam-se as seguintes: como é possível pensar a aplicabilidade das discussões de des-re-territorialização em casos de desastres naturais? Como se deu o processo de ocupação da área estudada? Quais elementos podem ser considerados para pensar a des-territorialização a partir dos desastres “naturais”? Como se configuram as relações territoriais existentes nos abrigos onde permaneceram as pessoas do Mutirão que perderam suas casas durante o desastre “natural”? Como se deu o processo de re-territorialização desses sujeitos na comunidade ou em outras áreas da cidade? A partir das questões acima referenciadas e dos objetivos elencados, direcionamos a pesquisa a partir de uma análise da revisão de literatura e pesquisa bibliográfica, além de trabalho de campo, por intermédio do qual relatamos a experiência da pesquisa com diários de campo.Contamos ainda com coleta documental em órgãos públicos, entrevistas concedidas por moradores do Mutirão e fotografias de locais atingidos pelo desastre. Por fim, observou-se que as dinâmicas de des-re-territorialização presentes no Mutirão foram intensas não só no período da enchente/inundação, mas desde seu processo de constituição. Nesses entremeios, os moradores afetados por desastre perpassam por “territórios de espera” enquanto buscam continuadamente a re-construção de seus territórios. / The problems resulting from “natural” disasters have intensified in Brazil and worldwide. In this context, this study discuss the approach on the changes on territorial dynamics of the subjects affected by such events. In this sense, our aim is to analyze the dynamics of des-territorialization and re-territorialization in the “Mutirão” community, in Campina Grande, a city in the state of Paraiba, from the occurrence of a “natural” disaster occasioned by extreme rain that resulted in rupture of water supply reservoirs. This research also seeks to reflect on the occupation process of the area where is located the “Mutirão”community based on the idea of territorialization; Discuss the possibility of thinking about disasters like proponents agents of the des-territorialization process; Analyze how is configured the “waiting areas” amid the process of de-re-territorialization; Discuss the post-event impacts on “Mutirão” as well as the dynamics of re-territorialization in this community. Among the formulated questions the following was highlighted: how is it possible to think the applicability of the discussions of de-re-territorialization in cases of natural disasters? How did the process of occupation of the study area? Which elements can be considered to think the de-territorialization from the ocurrence of natural disasters? How is configured the existing territorial relations in the shelters where the people of “Mutirão” who lost their homes during the occurred natural disaster remained? How did the process of re-territorialization of these individuals in the community and in other areas of town? From these questions and listed objectives, we direct the research from a analysis of review literature and bibliographic research, and also field work, through which we report the experience of research with field diaries. We also have documentary collection in public agencies, interviews by residents of “Mutirão” and photographs of places affected by the disaster. Finally, it was observed that the dynamics of de-re-territorialization presented in “Mutirão” were intense not only in the period of the flood, but since the beginning of its establishment. During this process, the resident saffected by disaster went through “waitingareas” while continually seeking the re-buildof their territories.
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Aldeinha: mas onde é mesmo a aldeia? - organização social e territorialidadeSouza, Sandra Cristina de 17 June 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-06-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Terena group descended from the linguistic group / Txan, Tribe Guana initially
divided into several sub-tribes, originating in the Chaco region, some of which crossed the
Rio Paraguay in the century XVIII, being located by the missionaries on the banks of the
Rio Miranda century XIX. Terena people inhabit the states of Mato Grosso, Mato Grosso
and Sao Paulo, the first, the site currently where most of the villages are located in the
municipalities of Aquidauana, Miranda, Paraguayans, Two Brothers Buriti, Dourados,
Anastasios, Sidrolândia and Rock, with an approximate population of 23,000 individuals
today. During the mid-nineteenth century and the beginning of this, many are the forms of
involvement of Terena Indians and non-indigenous society. The non-indigenous
institutions in most cases acted to integrate the Terena national society. Reflecting the
pessimism with which indigenous peoples were seen until recently as the speech of an
observer of the Terena community of the nineteenth century: There is much to be expected of the Indians. The various tribes of Guanas
who inhabit the districts of Miranda and Albuquerque has the valuable services
and living as they live among us, it is assumed that the new generations will be
more restáveis and will soon merge with the masses of the population (Carvalho, 1979, p.43)
We intend to analyze the process that produced the alternatives and strategies that
allowed the survival of the Terena people and the continuity of their cultural reproduction.
What was the history of this people, in particular, for the recovery of their territory,
recovery of their language and ethnic affirmation? How did the incorporation of mixed
race to the fostering of their population growth? How is intercultural between the religious
(the figure of the transition koixomuneti to the priest / pastor), health (natural medicine to
allopathic medicine, midwife to the hospital), language (oral culture to written culture - in
school and the church)? Markedly institutions of "friction" between indigenous culture and
non-indigenous culture are the church and school. The church in the period from the village
(from the first decade of this century) to the present day presented in villages divided into
several "appropriations" of Christianity: Catholicism, Protestantism and traditional
Pentecostal. We want to better understand the reasons set out in the collective memory to
"simulate" these changes in order to "know" the other (outsider), and thus circumvent the
"integrationist" goal of the organ, the traditional, with two objectives: reducing
discrimination and survive as ethnicity. Darci Ribeiro in the preface of the book "From the
Indian Bugre" by Roberto Cardoso de Oliveira, recommends the group studies in
advanced degree of integration for the contribution they can make in dealing with problems
of survival of tribal people . Perhaps by noticing the nuance differentiated integration with
the surrounding society that people were experiencing. For Carmen Junqueira talking
about the unexpected resistance of indigenous peoples regarding the process of integration
brought by the surrounding society, said: synchronic analysis, coupled with the selection
of data that reinforce the vision of society as a stable structure prevented the backlog of
these events, by sometimes ambiguous pointing to the change . Thus, students of Indian
issue concluded "erroneously that indigenous societies were out of history, losing to the
weaving of history . In this work we show that the company Terena is a multifaceted
process that can not be properly called "integration", as their way of life is based on a
tangle of traditions handed down through generations, which has the sense of community
built on the daily lives of family relationships. So we can think of a compromise between
the flat space (represented by the tradition) and the striated space (integration process
promoted by the state), as proposed by Deleuze and Guattari. (1997, p.25) / Os Terena descendem do grupo linguístico Aruak/Txané, da Tribo Guaná
(inicialmente dividida em várias sub-tribos), e são originários da região do Chaco. Algumas
destas tribos atravessaram o Rio Paraguai no século XVIII e dentre elas os Terena foram
localizados pelos missionários às margens do Rio Miranda no séc. XIX. O Povo Terena
habita os estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e São Paulo, sendo o primeiro, o
local onde a maior parte de suas aldeias estão situadas atualmente, nos municípios de
Aquidauana, Miranda, Nioaque, Dois Irmãos do Buriti, Dourados, Anastácio, Sidrolândia e
Rochedo, com uma população aproximada de 23.000 indivíduos. Durante meados do
século passado e início deste, muitas foram as formas de envolvimento entre indígenas
Terena e a sociedade não indígena. As instituições não indígenas, na maior parte das vezes,
atuaram no sentido de integrar o Terena à sociedade nacional. O pessimismo com o qual as
sociedades indígenas eram observadas até recentemente reflete-se na fala de um observador
da comunidade Terena, do século XIX:
... Não há muito o que se esperar dos índios. As diversas tribos de Guanás que
habitam os distritos de Miranda e Albuquerque já nos prestam valiosos serviços
e vivendo, como vivem, entre nós, é de presumir-se que as novas gerações serão
mais restáveis e não tardarão fundir-se nas massas da população... (Carvalho,
1979, p.43)
Pretendemos analisar o processo que produziu as alternativas e estratégias que
permitiram a sobrevivência do povo Terena e a continuidade de sua reprodução cultural.
Qual foi a trajetória deste povo, em específico, no sentido da recuperação de seu território,
valorização de sua língua e afirmação étnica? Como se deu a incorporação dos mestiços
para a fomentação de seu crescimento demográfico? Como se dá a interculturalidade entre
os conceitos religiosos (transição da figura do koixomuneti para a do padre/pastor), de
saúde (medicina natural para a alopática; parteira para o hospital), de linguagem (cultura
oral para cultura escrita na escola e na igreja)? As instituições marcadamente de fricção
entre cultura indígena e cultura não indígena são a igreja e a escola. A igreja, no período
que vai do aldeamento (a partir da primeira década deste século) até os dias atuais,
apresentou-se nas aldeias divididas em várias apropriações de cristianismo: catolicismo,
protestantismo tradicional e pentecostal. Pretendemos conhecer melhor os motivos fixados
na memória coletiva para simular estas transformações a fim de conhecer o outro (não
índio), e, assim, burlar o integracionismo , objetivo dos órgãos indigenistas, com duplo
objetivo: diminuir a discriminação e sobreviver enquanto etnia. Darci Ribeiro, no prefácio
da obra Do Índio ao Bugre , de Roberto Cardoso de Oliveira, recomenda: os estudos de
grupos em grau avançado de integração pela contribuição que podem dar no tratamento
de problemas de sobrevivência da populações tribais , talvez por perceber a nuance
diferenciada de integração com a sociedade envolvente que estes povos estavam
vivenciando. Carmem Junqueira, falando sobre a resistência não esperada dos povos
indígenas frente ao processo de integração impetrado pela sociedade envolvente, afirma que
análises sincrônicas, conjugada à seleção de dados que reforçam a visão da sociedade
como estrutura estável impediu o registro acumulado desses acontecimentos, por vezes
ambíguos que apontavam para a mudança . Desta forma, os estudiosos da questão
indígena concluíram erroneamente que as sociedades indígenas estavam fora da História,
perdendo-se o tecer de sua história . Neste trabalho, procuramos demonstrar que a
sociedade Terena se encontra num processo diferenciado que não pode ser denominado
propriamente de integração , já que seu modo de viver está baseado em um emaranhado
de tradições passadas através das gerações, que tem o sentimento de pertencimento
construído no cotidiano das relações de parentesco. Assim, podemos pensar em um meio termo
entre o espaço liso (representado pelas tradições) e o espaço estriado (do processo de
integração promovido pelo Estado), como proposto por Deleuze e Guattari. (1997, p.25)
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Aldeinha: mas onde é mesmo a aldeia? - organização social e territorialidadeSouza, Sandra Cristina de 17 June 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-06-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Terena group descended from the linguistic group / Txan, Tribe Guana initially
divided into several sub-tribes, originating in the Chaco region, some of which crossed the
Rio Paraguay in the century XVIII, being located by the missionaries on the banks of the
Rio Miranda century XIX. Terena people inhabit the states of Mato Grosso, Mato Grosso
and Sao Paulo, the first, the site currently where most of the villages are located in the
municipalities of Aquidauana, Miranda, Paraguayans, Two Brothers Buriti, Dourados,
Anastasios, Sidrolândia and Rock, with an approximate population of 23,000 individuals
today. During the mid-nineteenth century and the beginning of this, many are the forms of
involvement of Terena Indians and non-indigenous society. The non-indigenous
institutions in most cases acted to integrate the Terena national society. Reflecting the
pessimism with which indigenous peoples were seen until recently as the speech of an
observer of the Terena community of the nineteenth century: There is much to be expected of the Indians. The various tribes of Guanas
who inhabit the districts of Miranda and Albuquerque has the valuable services
and living as they live among us, it is assumed that the new generations will be
more restáveis and will soon merge with the masses of the population (Carvalho, 1979, p.43)
We intend to analyze the process that produced the alternatives and strategies that
allowed the survival of the Terena people and the continuity of their cultural reproduction.
What was the history of this people, in particular, for the recovery of their territory,
recovery of their language and ethnic affirmation? How did the incorporation of mixed
race to the fostering of their population growth? How is intercultural between the religious
(the figure of the transition koixomuneti to the priest / pastor), health (natural medicine to
allopathic medicine, midwife to the hospital), language (oral culture to written culture - in
school and the church)? Markedly institutions of "friction" between indigenous culture and
non-indigenous culture are the church and school. The church in the period from the village
(from the first decade of this century) to the present day presented in villages divided into
several "appropriations" of Christianity: Catholicism, Protestantism and traditional
Pentecostal. We want to better understand the reasons set out in the collective memory to
"simulate" these changes in order to "know" the other (outsider), and thus circumvent the
"integrationist" goal of the organ, the traditional, with two objectives: reducing
discrimination and survive as ethnicity. Darci Ribeiro in the preface of the book "From the
Indian Bugre" by Roberto Cardoso de Oliveira, recommends the group studies in
advanced degree of integration for the contribution they can make in dealing with problems
of survival of tribal people . Perhaps by noticing the nuance differentiated integration with
the surrounding society that people were experiencing. For Carmen Junqueira talking
about the unexpected resistance of indigenous peoples regarding the process of integration
brought by the surrounding society, said: synchronic analysis, coupled with the selection
of data that reinforce the vision of society as a stable structure prevented the backlog of
these events, by sometimes ambiguous pointing to the change . Thus, students of Indian
issue concluded "erroneously that indigenous societies were out of history, losing to the
weaving of history . In this work we show that the company Terena is a multifaceted
process that can not be properly called "integration", as their way of life is based on a
tangle of traditions handed down through generations, which has the sense of community
built on the daily lives of family relationships. So we can think of a compromise between
the flat space (represented by the tradition) and the striated space (integration process
promoted by the state), as proposed by Deleuze and Guattari. (1997, p.25) / Os Terena descendem do grupo linguístico Aruak/Txané, da Tribo Guaná
(inicialmente dividida em várias sub-tribos), e são originários da região do Chaco. Algumas
destas tribos atravessaram o Rio Paraguai no século XVIII e dentre elas os Terena foram
localizados pelos missionários às margens do Rio Miranda no séc. XIX. O Povo Terena
habita os estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e São Paulo, sendo o primeiro, o
local onde a maior parte de suas aldeias estão situadas atualmente, nos municípios de
Aquidauana, Miranda, Nioaque, Dois Irmãos do Buriti, Dourados, Anastácio, Sidrolândia e
Rochedo, com uma população aproximada de 23.000 indivíduos. Durante meados do
século passado e início deste, muitas foram as formas de envolvimento entre indígenas
Terena e a sociedade não indígena. As instituições não indígenas, na maior parte das vezes,
atuaram no sentido de integrar o Terena à sociedade nacional. O pessimismo com o qual as
sociedades indígenas eram observadas até recentemente reflete-se na fala de um observador
da comunidade Terena, do século XIX:
... Não há muito o que se esperar dos índios. As diversas tribos de Guanás que
habitam os distritos de Miranda e Albuquerque já nos prestam valiosos serviços
e vivendo, como vivem, entre nós, é de presumir-se que as novas gerações serão
mais restáveis e não tardarão fundir-se nas massas da população... (Carvalho,
1979, p.43)
Pretendemos analisar o processo que produziu as alternativas e estratégias que
permitiram a sobrevivência do povo Terena e a continuidade de sua reprodução cultural.
Qual foi a trajetória deste povo, em específico, no sentido da recuperação de seu território,
valorização de sua língua e afirmação étnica? Como se deu a incorporação dos mestiços
para a fomentação de seu crescimento demográfico? Como se dá a interculturalidade entre
os conceitos religiosos (transição da figura do koixomuneti para a do padre/pastor), de
saúde (medicina natural para a alopática; parteira para o hospital), de linguagem (cultura
oral para cultura escrita na escola e na igreja)? As instituições marcadamente de fricção
entre cultura indígena e cultura não indígena são a igreja e a escola. A igreja, no período
que vai do aldeamento (a partir da primeira década deste século) até os dias atuais,
apresentou-se nas aldeias divididas em várias apropriações de cristianismo: catolicismo,
protestantismo tradicional e pentecostal. Pretendemos conhecer melhor os motivos fixados
na memória coletiva para simular estas transformações a fim de conhecer o outro (não
índio), e, assim, burlar o integracionismo , objetivo dos órgãos indigenistas, com duplo
objetivo: diminuir a discriminação e sobreviver enquanto etnia. Darci Ribeiro, no prefácio
da obra Do Índio ao Bugre , de Roberto Cardoso de Oliveira, recomenda: os estudos de
grupos em grau avançado de integração pela contribuição que podem dar no tratamento
de problemas de sobrevivência da populações tribais , talvez por perceber a nuance
diferenciada de integração com a sociedade envolvente que estes povos estavam
vivenciando. Carmem Junqueira, falando sobre a resistência não esperada dos povos
indígenas frente ao processo de integração impetrado pela sociedade envolvente, afirma que
análises sincrônicas, conjugada à seleção de dados que reforçam a visão da sociedade
como estrutura estável impediu o registro acumulado desses acontecimentos, por vezes
ambíguos que apontavam para a mudança . Desta forma, os estudiosos da questão
indígena concluíram erroneamente que as sociedades indígenas estavam fora da História,
perdendo-se o tecer de sua história . Neste trabalho, procuramos demonstrar que a
sociedade Terena se encontra num processo diferenciado que não pode ser denominado
propriamente de integração , já que seu modo de viver está baseado em um emaranhado
de tradições passadas através das gerações, que tem o sentimento de pertencimento
construído no cotidiano das relações de parentesco. Assim, podemos pensar em um meio termo
entre o espaço liso (representado pelas tradições) e o espaço estriado (do processo de
integração promovido pelo Estado), como proposto por Deleuze e Guattari. (1997, p.25)
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Filhos do Waraná: territorialização dos Sateré-Mawé na região Metropolitana de Manaus– RMMFreitas, Luiz Francisco Nogueira de 29 August 2014 (has links)
Submitted by Geyciane Santos (geyciane_thamires@hotmail.com) on 2015-05-27T15:31:24Z
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Previous issue date: 2014-08-29 / FAPEAM - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas / This research addresses the process of dispossession, repossession and the production of new territories of Sateré-Mawé from the migration of the Clan of Hawk from the Territory Andirá /Marau to the city of Manaus, whose study area communities I'apyrehyt, Waikiru, Hywi (Manaus/AM), Sahu-Apé (Iranduba/AM) and Waraná (Manaquiri/AM). General aim to understand the processes of territorialization of Sateré-Mawé in the Metropolitan Region of Manaus and specific objectives: Identify the territories Sateré-Mawé in the Metropolitan Region of Manaus and the processes that led to its production, to verify the list of territories in Metropolitan area of Manaus to the territories of origin and demonstrate the territoriality of Sateré-Mawé these territories. We used the methodology of participatory research survey with primary sources through field work, with open interviews, oral history, construction of cartograms participants, photographic records, and georeferencing survey of secondary sources in documents of the surveyed communities, public institutions and indigenous organizations. There was production of new territories, initially coming from the familiar group of Clan of the Hawk, who territorializationed giving rise communities and, therefore created the urban indigenous territories where reterritorializationed bringing significant cultural elements, building a new territoriality where the base is the original territory, and use them as a means of identification, reaffirmation and subsistence, where retained habits of culture, recreated and added others. / A presente pesquisa aborda o processo de desterritorialização, reterritorialização e a produção de novos territórios dos Sateré-Mawé a partir da migração do clã do Gavião do território Andirá/Marau à cidade de Manaus, tendo como área de estudo as comunidades I‟apyrehyt, Waikiru, Inhãa-bé, Hywi (Manaus/AM), Sahu-Apé (Iranduba/AM) e Waraná (Manaquiri/AM). Tem como objetivo geral compreender os processos de territorialização dos Sateré-Mawé na Região Metropolitana de Manaus, e, como objetivos específicos: identificar os territórios Sateré-Mawé na Região Metropolitana de Manaus e os processos que levaram a sua produção, verificar a relação dos territórios produzidos na área Metropolitana de Manaus com os territórios originários e demonstrar a territorialidade dos Sateré-Mawé nestes territórios. Utilizou-se a metodologia da pesquisa participante com levantamento de fontes primárias por meio de trabalho de campo, com entrevistas abertas, história oral, construção dos cartogramas participantes, registros fotográficos, georreferenciamento e levantamento de fontes secundárias em documentos das comunidades pesquisadas, instituições públicas e organizações indígenas. Houve a produção de novos territórios, inicialmente a partir da vinda do grupo familiar do clã do Gavião, que se territorializaram dando origem às comunidades e, por conseguinte, criaram os territórios indígenas urbanos onde se reterritorializaram trazendo os elementos culturais significativos construindo uma nova territorialidade onde a base é o território original, e os utilizam como meio de identificação, reafirmação e subsistência, onde conservaram hábitos da cultura, reinventaram e adicionaram outros.
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Making TheAlptekin, Ali Haydar 01 December 2010 (has links) (PDF)
This thesis aims to analyze the role of railways and railway stations in the construction of the capital city of an industrial empire with reference to the concept of &ldquo / territorialization.&rdquo / The main case is Russia, where the geographical factors are prominent in the creation of the economic, political, social and cultural structure of the country / and the focus of analysis is the city of Moscow, which acted as the center of this structure as connected to its territory by a developed system of railways.
The continuous processes of &ldquo / territorialization&rdquo / , &ldquo / deterritorialization&rdquo / and &ldquo / reterritorialization&rdquo / of the Eurasian continent by Russians and the associated nations form the basic spatial backstage of this study. The built environment as basically materialized in the capital city, which serves as the control center of territoriality, and the way how human territoriality in the country and within the capital city are interrelated, are the key issues to be investigated.
In this context railways emerged as new media for territorialization in the age of industry. In this study the Russian railways and the Moscow railway stations are analyzed in their positions in the territorial configuration of industrial Russia form the mid-nineteenth century onwards. Moscow as a leading industrial as well as historical and cultural center, was not the capital city when the country introduced the rapid construction of railway network and station buildings. In this study it is claimed that the rise of Moscow to become the capital city is, thus, related with its becoming the center of the Russian railway network.
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A desterritorialização das escolas no campo do município de Dona Francisca/RS / The deterritorialization of the countryside schools of the city Dona Francisca/RSGroff, Altair 22 December 2016 (has links)
This work aims to identify and think over the process of deterritorialization of the Countryside Schools of the city Dona Francisca/RS. Weaving a broad approach of the global context for the research action’s place in the city under this study, directed to education in order to better elucidate the cessation of these schools. The general purpose of this work is to understand the historical, environmental, social, economic and cultural processes that led to the deterritorialization of the Schools in the Countryside of the city Dona Francisca/RS. The specific objectives are: to identify the implementation of rural schools in the city; to verify the issues related to public policies in countryside education; and to argue about the possibilities and the limitations of permanence of the Tiradentes School in the countryside of the city Dona Francisca/RS. This research is arranged as a case study, using a qualitative approach, with observations in the communities, fieldwork, interviews, mapping and images capture. In this context, there is still a territorialized school, while the others have followed the reverse process, which means, the deterritorialization. Closed schools in the countryside denote the rural exodus, the disarticulation of the community, and disconnected public policies to the needs of working and needy population. / Este trabalho busca identificar e refletir sobre o processo da desterritorialização das Escolas no Campo do município de Dona Francisca/RS, tecendo uma abordagem abrangente, do todo para o local de ação da pesquisa no município em estudo, direcionada à educação com o intuito de melhor elucidar a cessação das escolas. O objetivo geral é compreender os processos históricos, ambientais, sociais, econômicos e culturais que ocasionaram a desterritorialização das Escolas no Campo no Município de Dona Francisca/RS. Os objetivos específicos são: identificar a implantação das escolas rurais no município; verificar questões referentes às políticas públicas direcionadas à educação do campo; e argumentar sobre as possibilidades e limites da permanência da Escola Tiradentes no campo do Município de Dona Francisca/RS. A pesquisa organiza-se como um estudo de caso, em uma abordagem qualitativa, com observações nas comunidades, pesquisa a campo, entrevistas, elaborando mapeamento e captura de imagens. Nesse percurso, encontra-se uma escola territorializada, sendo que as demais seguiram o processo inverso, ou seja, a desterritorialização. Escolas fechadas do campo representam o êxodo rural, a desarticulação da comunidade e a aplicação de políticas públicas desconexas com as necessidades da população trabalhadora e mais necessitada.
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A territorialização do monopólio no setor celulístico-papeleiro: a atuação da Veracel Celulose no Extremo Sul da Bahia / The territorialization process of monopoly in the cellulose and paper field: the acting of Veracel Celulose in the Extreme South of BahiaMalina, Léa Lameirinhas 18 December 2013 (has links)
A pesquisa objetivou verificar de que modo se dá a territorialização do monopólio (OLIVEIRA, 1999; 2001a; 2004; 2007a) gerada pela produção de celulose e papel a partir da plantação de extensas áreas de eucaliptos no Brasil. Atualmente, o Brasil é o maior produtor mundial de celulose de mercado de fibra curta (originada do eucalipto), e a Bahia, o estado com maior área ocupada com essa cultura para esse fim. A análise partiu do entendimento da reposição de um capitalismo rentista (MARTINS, 1994) no país, processo imbricado à manutenção de uma aliança de classes entre proprietários fundiários e capitalistas, que mantém uma estrutura fundiária extremamente desigual em função da corrida pela renda fundiária, assim trazendo, inelutavelmente, a face violenta e conflitiva do campo. Esses processos ganham novas mediações a partir das décadas de 1960 e 1970, com a modernização da agricultura e, em especial, pela nova roupagem na qual se reveste o latifúndio no país em tempos de mundialização do capital, qual seja, o agronegócio (ALMEIDA, 2008). Nessa perspectiva, verticalizou-se a análise, a partir da bibliografia consultada e também de dados cartoriais e entrevistas obtidos em trabalho de campo, no lugar ocupado pelo Extremo Sul da Bahia na divisão territorial do trabalho, pela especialização da produção, e em como vêm se dando os arranjos territoriais e as mudanças e permanências na estrutura fundiária nessa parcela do território, a partir da implementação da Veracel Celulose. Essa empresa, entendida aqui como produtora e produto da territorialização do monopólio, detém a hegemonia da propriedade privada da terra e da produção no campo e na política econômica da região. Além disso, nesse contexto, torna-se disparadora de diversos conflitos por terra e território no Extremo Sul da Bahia, e os aprofunda. / The research aimed to verify how the territorialization process of monopoly happens (OLIVEIRA, 1999; 2001a; 2004; 2007a) generated by the cellulose and paper production through large areas of eucalyptus plantations in Brazil. Currently, Brazil is the worlds biggest producer of market cellulose of short fiber (made of eucalyptus), and Bahia, the state with the largest area occupied with eucalyptus for this end. The analysis started on the understanding of a reposition of a rent capitalism (MARTINS, 1994) in the country, process imbricated to the maintenance of a class alliance between landowners and capitalists, that keep the agrarian structure extremely unequal because of a race for the ground rent, therefore, bringing, ineluctably, the violent and conflictive side of the countryside. These processes get new dimensions since the 1960 and 1970 decades, with agriculture modernization and, specially, through the new clothing that the country land properties wear during times of capital globalization, which is the agribusiness (ALMEIDA, 2008). In this perspective, the analysis was vertical, starting on the consulted bibliography and, also, notary data and interviews obtained on field work, in the place occupied by the extreme south of Bahia on the territorial division of labor, by the production specialization, and how it is happening on the territorial arrangements, changes and continuities on the agrarian structure in this part of the territory, since de implementation of Veracel Celulose. This company, understood here as a producer and a product of the territorialization process of monopoly, has the hegemony of private land and rural production and in the economic policies of the region. Besides, in this context, it becomes the starter of many land and territory conflicts in the extreme south of Bahia, and deepens them.
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