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[en] LIKE TO WALK AMONG RUINS OR FRAGMENTARY: WHERE STAIN AND LINE ARE CONFUSED / [pt] GOSTO DE CAMINHAR NAS RUÍNAS OU FRAGMENTÁRIO: ONDE MANCHA E LINHA SE CONFUNDEMOMAR FERNANDES BRAGA SALOMAO 17 January 2019 (has links)
[pt] A dissertação é uma tentativa de explorar caminhos de investigação da palavra poética que permitiram sua liberação de formatos estritos, como o processo iniciado por: Um lance de dados jamais abolirá o acaso de Mallarmé; a noção que Haroldo de Campos resgata do poeta-calígrafo, do pensamento do livro total, o livro como um objeto; e a estética da ruína identificada por Walter Benjamin no Barroco alemão. O campo de investigação é o de experiências poético-visuais que interrompem, criam deslocamentos ou obstruções na
linguagem: manchas, infiltrações, junções, vestígios, ruínas, cicatrizes, colagens e apagamentos – procedimentos poéticos para permear o inaudito, o indizível, camadas e aberturas no objeto poema. Análise de três casos que se equilibram no limiar do poético e do plástico – Waly Salomão e seus Babilaques; Edgard Braga e seus poemas visuais; e Mira Schendel e suas Monotipias. A escrita da dissertação foi concebida em forma de ensaios e fragmentos, trazendo fotos e imagens-resquícios de cadernos e trabalhos feitos pelo autor ao longo do mestrado. São imagens que procuram ativar outros sentidos, sem obrigação explicativa, expositiva ou informativa, mas com uma relação direta e rizomática com a pesquisa. / [en] The thesis is an attempt to explore ways of investigating the poetic word that allowed their release of strict formats, such as the process initiated by: Un Coup de Dés Jamais N Abolira Le Hasard from Mallarmé; the notion that Harold of Campos rescues from the poet-calligrapher, from the thought of the total book, the book as an object; and the aesthetic of ruins identified by Walter Benjamin in the german baroque. The field of investigation is that of poetic-visual experiences that interrupt, create displacements or obstructions in the language: stains, infiltrations, joints, traces, ruins, scars, collages and erasures –– poetic procedures to permeate the unprecedented, the tacit, layers and gaps in the poem object. Analysis of three cases that balance on the threshold of poetic and plastic –– Waly Salomão and his Babilaques; Edgard Braga and his visual poems; and Mira Schendel and her monotipes. The writing of the dissertation was worked in the form of essays and fragments, bringing photos and imagesremnants of notebooks and works done by me throughout the master s process. They are images that seek to activate other senses, without explanatory,
expository or informative obligation, but with a direct and risomatic relation with this research.
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[pt] MIRA SCHENDEL: O TEMPO DA ARTE / [en] MIRA SCHENDEL: THE TIME OF ART23 December 2021 (has links)
[pt] A artista suíça-brasileira Mira Schendel (Zurique 1919 – São Paulo 1988) chegou ao Brasil no pós-guerra, em 1949, e aqui começou a pintar. A um raciocínio visual rigoroso acrescentou potência imaginativa e desenvolveu uma poética da formalização abstrata. Embora mantivesse vínculos inegáveis com os demais movimentos artísticos da segunda metade do século XX, criou uma linguagem plástica própria. O objetivo desta dissertação é investigar as escolhas formais e as preocupações expressivas de Mira Schendel a partir de um número limitado, porém representativo, de trabalhos, buscando apreender a singularidade das questões artísticas e plásticas implícitas nessas obras particulares. / [en] The swiss-brazilian artist Mira Schendel (Zurich 1919 – São Paulo 1988) arrived in Brazil in the postwar period, in 1949, and here she started to paint. To a rigorous visual reasoning she added a fertile imagination and developed an abstract formalization language. Although the undeniable bonds of her work with the diferent artistic movements of the twentieth century, the artist created a plastic language of her own. My intention is to investigate Mira Schendel s formal choices and expressive concerns present in a limited, however representative, number of works, searching to apprehend the singularity of these artistic and plastic questions implicit in these particular works.
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[en] TRANSITIVE FORM: POETICS IN THE WORKS OF PAUL KLEE AND MIRA SCHENDEL / [pt] FORMA TRANSITIVA: POÉTICA DE PAUL KLEE E MIRA SCHENDELMARIA BEATRIZ DA ROCHA LAGOA 10 January 2006 (has links)
[pt] Os artistas Paul Klee (Berna, Suíça, 1879-1940) e Mira
Schendel (Zurique,
Suíça, 1919-1988) investigam os processos da forma,
conjugando materiais e técnicas
que tecem as suas próprias relações. A aproximação entre
os dois artistas é possível,
a partir da compreensão da Modernidade e das
correspondências com outras culturas
e demais gêneros de expressão artística. Em diferentes
contextos, é o aspecto crítico
que prevalece nessas obras, privilegiando a
experimentação. Em comum, o traço,
não mediado pela referência à natureza, atua como
instrumento de busca de uma
forma mais livre, que se desdobra no espaço e no tempo,
exigindo a participação do
espectador. / [en] The artists Paul Klee (Berna, Switzerland, 1879-1940) and
Mira Schendel
(Zurich, Switzerland, 1919-1988) investigate the processes
of form, conjugating
materials and techniques that weave their own relations.
The approximation of these
two artists becomes possible through the understanding of
Modernity and its
correspondences with the other cultures and means of
artistic expression. In different
contexts, it is the critical aspect that prevails in these
works, which privilege
experimentation. In common, they have the line, non
mediated by references to nature,
which acts as an instrument in the search for a freer
form, unfolding through space
and time, and demanding the participation of the viewer.
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[en] MIRA SCHENDEL: THE WORK OF ART S NET / [pt] MIRA SCHENDEL: A REDE DA OBRAPATRICIA MOREIRA LAMBERT 27 November 2017 (has links)
[pt] A artista suíça-brasileira Mira Schendel (Zurique, 1919 – São Paulo, 1988) chegou ao Brasil no pós-guerra, em 1949, e aqui começou a pintar. Embora mantivesse vínculos inegáveis com os demais movimentos artísticos da segunda metade do século XX, Mira criou uma linguagem plástica própria e produziu uma estética entre que não permite ser reduzida a nenhum dos ismos de seu tempo. O objetivo da tese Mira Schendel. A rede da obra é investigar as escolhas formais e as preocupações expressivas de Mira a partir de um conjunto representativo de trabalhos, buscando apreender a singularidade das questões artísticas e plásticas implícitas nessas obras particulares. Desde a realização das 2000 Monotipias, entre 1964-66, sua pesquisa ramifica-se em séries que se desenvolvem a partir do desdobramento de algumas questões matriciais: o transparente e o opaco, a potencialização do vazio, a corporeidade do mundo, as ambiguidades do signo, o tempo. Artista prolixa, destacava-se pelo experimentalismo espontâneo. Sempre pesquisando os processos da forma, utilizou materiais inusitados que estabeleciam entre si relações bastante singulares e criou uma quantidade assombrosa de trabalhos que declaram a falência da hierarquia entre pintura, desenho, escultura ou instalação. Recortou, furou, amassou e, literalmente, amarrou os seus suportes. Desenhava com a unha, no avesso do papel. Esses gestos inesperados acabaram por explodir, em definitivo, a representação ilusionista e produziram um pensamento novo, incrivelmente livre, sobre a pintura e o espaço pictórico. / [en] Swiss-brazilian artist Mira Schendel (Zurich 1919 - São Paulo 1988) arrived in Brazil after the war, in 1949, and here she began to paint. Although she maintained undeniable connexions with the other artistic movements of the second half of the twentieth century, Mira created a language of her own and produced an aesthetic of the in between, which cannot be reduced to any of the isms of her time. The purpose of the dissertation Mira Schendel: the work of art s net is to investigate Mira s formal choices and expressive concerns as from a representative set of her works, seeking to apprehend the singularity of the artistic and plastic issues implicit in these particular works. Since the 2000 Monotypes, made between 1964-66, her research has been based on series that develop from the unfolding of some matrix issues: the transparent and the opaque, the potentialization of the void, the corporeality of the world, the ambiguities of the sign, time. A prolix artist, she stood out because of her spontaneous experimentalism. Always researching the processes of form, she used unusual materials that established very singular connections; she created an astonishing amount of works that declare the failure of the hierarchy between painting, drawing, sculpture or installation. She cut, punched, kneaded, and literally tied up her supports. She drew with her fingernail on the back of the paper. These unexpected gestures definitely invalidated the illusionist representation and produced a new way of thinking, incredibly free, about painting and pictorial space.
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[pt] DA CARNIGRAFIA / [fr] DE LA CARNIGRAPHIEJULIA KLIEN 21 June 2023 (has links)
[pt] Esta tese se move sob o peso de uma palavra. Também se pode dizer que é
movida por certa força extensora e que deseja esticar ou pulverizar uma palavra.
Essa palavra se move sob o peso de algumas consistências – da carne – e indicia
um conjunto de perturbações: a carnificação do texto, o erotismo dos signos, a
textualidade refratária à coagulação da textualidade. Carnigrafia, eis o que a tese
tenta dizer. Para dizê-la, conta com um punhado de línguas: a língua de Francis
Bacon, a língua de Ana Hatherly, a língua de Henri Michaux, a língua de Mira
Schendel. Mais as línguas de Novalis, Roland Barthes, Tatsumi Hijikata, Herberto
Helder, Hilda Hilst, Antonin Artaud, Ghérasim Luca, Anne Carson, Emil Cioran,
Georges Bataille... Se, na esteira de Bataille, o espaço de uma tese deve hospedar
as tarefas (e não os sentidos) dos conceitos, ao entregar esta tese a uma palavra, eu
o faço mirando suas tarefas e buscando multiplicá-las. Dessa proliferação surgem
outras: propagam-se, por exemplo, as ponderações sobre a textura, a gestualidade
da escrita, e uma vontade de horizontalização passa a se impor. Numa tese que se
quer ela própria carnigráfica, convém aumentar sempre a superfície de contato; por
isso, a fragmentação pareceu inevitável e levou a dois modos que se alternam e
entremeiam: “Os aparentados da carne”, ensaio dividido em três partes – a carne do
corpo, a carne do signo, a carne da língua – e os quatro volumes de um dicionário
carnigráfico, composto por um ecossistema de verbetes. Esses dois modos
reciprocam, e é possível, até certo ponto, destrinchá-los: se o ensaio procura pensar
a carne, ou farejá-la, aliando-se aos artistas e autores excitantes da pesquisa, os
verbetes tentam espasmá-la, movendo-se sob o peso dessas poéticas, tanto quanto
de alguns temas e motivos, como a dança, o barroco, o jogo, a embriaguez, o desejo,
o anagrama. Pretendi espalhar verbetes e motivos e autores e temas e imagens e
conceitos para que tudo pontilhe a tese e aumente a sua extensão; perseguir, enfim,
a carnigrafia, lançá-la de vários jeitos, tocá-la com várias línguas. / [fr] Cette thèse se meut sous le poids d un mot. On peut aussi dire quil est mû
par une certaine force d extension et quil veut étirer ou pulvériser un mot. Ce mot
se meut sous le poids de certaines consistances – de la chair – et indique un
ensemble de perturbations : la carnification du texte, l érotisme des signes, la
textualité réfractaire à la coagulation de la textualité. La carnigraphie, c est ce que
tente de dire la thèse. Pour le dire, il a une poignée de langues : la langue de Francis
Bacon, la langue d Ana Hatherly, la langue d Henri Michaux, la langue de Mira
Schendel. Plus les langues de Novalis, Roland Barthes, Tatsumi Hijikata, Lydia
Davis, Herberto Helder, Ghérasim Luca, Anne Carson, Emil Cioran, Georges
Bataille... Si, après Bataille, l espace d une thèse devait accueillir les besognes (et
non les sens) des concepts, quand je livre cette thèse à un mot, je le fais en visant
ses besognes et en cherchant à les multiplier. Cette prolifération en génère d autres
: par exemple, des considérations de texture, des gestes d écriture, un désir
d horizontalisation commencent à simposer. Dans une thèse qui se veut
carnigraphique, il convient toujours d augmenter la surface de contact. Pour cette
raison, la fragmentation semblait inévitable et conduisait à deux modes qui
salternent et sentremêlent : Les parents de la chair , essai divisé en trois parties
– la chair du corps, la chair du signe, la chair de la langue – et les quatre volumes
d’un dictionnaire carnigraphique, composé d un écosystème d entrées. Ces deux
modes se répondent, et il est possible, dans une certaine mesure, de les démêler : si
l essai cherche à penser la chair, ou à la renifler, alliée aux artistes et auteurs qui
font vibrer la recherche, les entrées tentent de la réverbérer et se meuvent sous le
poids de ces poétiques, ainsi que quelques thèmes et motifs, comme la danse, le
baroque, le jeu, l ivresse, le désir, l anagramme. J avais l intention de diffuser des
entrées et des motifs et des auteurs et des thèmes et des images et des concepts afin
que tout parsème la thèse et augmente son extension ; poursuivre, enfin, la
carnigraphie, la lancer de diverses manières, la toucher avec plusieurs langues.
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