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[en] CONCEIVABILITY, POSSIBILITY AND LOGIC / [pt] CONCEPTIVIDADE, POSSIBILIDADE E LÓGICAOCTAVIO MOREIRA GUIMARAES LOPES 31 October 2005 (has links)
[pt] A Lógica é hoje em dia vista como uma ciência matemática
fundamentalmente ligada à faculdade do entendimento, e
pouco relacionada com
nossa capacidade de imaginar ou conceber. Desta forma, sob
a alcunha de
psicologismo, costuma-se descartar qualquer associação da
lógica à
conceptividade ou à imaginação como espúria e mal
colocada. Esta tese de
doutorado tem como objetivo mostrar que, contrariamente ao
que se costuma crer,
há na lógica, tomada como uma ciência, um inegável emprego
metodológico da
faculdade da conceptividade ou da imaginação. Para mostrar
isto, primeiramente
examinamos sobre bases autônomas o princípio da
conceptividade, segundo o
qual a proposição p é concebível se e semente se p é
possível. Investigamos as
principais posições contemporâneas contra e a favor deste
princípio e chegamos a
uma versão qualificada do princípio, que defendemos ser
livre de contraexemplos.
Terá sido mostrado, portanto, que, sob certas condições,
há uma
relação essencial entre conceitos modais aléticos
(possibilidade, necessidade,
contingência, impossibilidade) e nossa faculdade de
conceber ou imaginar: o que
é concebível é possível - ainda que nem sempre o que é
inconcebível seja
impossível. Em seguida, mostramos como o princípio da
conceptividade foi um
instrumento insubstituível, nas mãos dos grandes pioneiros
da lógica, em uma
tarefa muito bem delimitada: a codificação de novas
linguagens lógicas.
Defendemos, por conseguinte, que Aristóteles, quando
primeiramente codificou a
lógica de proposições categóricas, e Frege, quando
elaborou a lógica funcional e
quantificada, foram obrigados a recorrer à conceptividade
como parâmetro básico
para examinar a correção expressiva da linguagem que
estavam codificando e para
aferir a validade lógica de diversas proposições e
argumentos. Com vistas a tornar
claro o lugar da noção de conceptividade dentro da lógica,
examinamos a lógica e
a epistemologia de Aristóteles e, sobretudo, de Frege, nas
quais encontramos
elementos concretos que apontam para o emprego desta noção
dentro do contexto primitivo de codificação lógica a que
nos reportamos. Enfatizamos que, no
contexto em que estes autores se encontravam, não havia
opções epistemológicas
para examinar e avaliar sua lógica a não ser o recurso
princípio da conceptividade. / [en] Logic is seen today as a mathematical science
fundamentally linked to the faculty
of understanding, unrelated to our capacity of imagining
or conceiving. Under the
label psychologism, one usually considers any association
between logic and
conceivability (or imagination) as spurious and misled.
This doctoral thesis has as
its goal showing that, contrarily to what is ordinarily
thought, there is in logic,
understood as a science, an undeniable methodological
employment of the faculty
of conceivability or imagination. In order to show this,
we firstly examine the
conceivability principle (the proposition p is conceivable
if and only if p is
possible) on autonomous basis. We examine the main
contemporary positions
against and in favor of this principle and come to a
qualified version of the
principle, which we purport to be free of counterexamples;
it will have been
shown, therefore, that, under certain circumstances, there
is an essential relation
between modal concepts (possibility, necessity,
contingency, impossibility) and
our faculty of conceiving or imagining: whatever is
conceivable is possible - even
though it is not always true that whatever is
inconceivable is impossible.
Secondly, we show how the conceivability principle was an
irreplaceable tool in
the hands of the great pioneers of logic, in a very well
delimited task: codifying
new logical languages. Therefore, we hold that Aristotle,
as he firstly codified the
logic of categorical propositions, and Frege, as he
elaborated quantified functional
logic, were bound to employ conceivability as a basic
parameter so as to examine
the expressive correctness of the language they were
codifying and determine the
validity of various propositions and arguments. In order
to make clear the place of
conceivability in logic, we examine Aristotle´s Frege´s
logic and epistemology
and find concrete elements indicating the employment of
this notion in the
primitive context of logical codification we have
mentioned. We emphasize that,
in the context in which these authors were working, there
were no epistemological
options other than the resource to the conceivability
principle.
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[en] SCHILLER AND THE POSSIBILITY OF THE OBJETIVE FOUNDATION OF THE SUBLIME / [pt] SCHILLER E A POSSIBILIDADE DO FUNDAMENTO OBJETIVO DO SUBLIMERENATO DE MIRANDA MARQUES 29 August 2005 (has links)
[pt] Este trabalho é uma investigação acerca da possibilidade
de se estabelecer um
fundamento objetivo do sublime a partir da estética de
Friedrich Schiller. Em Kallias
ou Sobre a Beleza, a sua correspondência com Gottfried
Körner de janeiro a fevereiro
de 1793, Schiller busca estabelecer um fundamento objetivo
para a beleza, no intuito
de refutar - com os próprios meios da filosofia kantiana -
o conhecido argumento de
Kant, segundo o qual é impossível estabelecer um
fundamento objetivo para o belo.
Contudo, apesar de Schiller ter desenvolvido um fundamento
objetivo para o belo, ele
não fez o mesmo em relação ao sublime. Desta forma, esta
dissertação tem o
propósito de pensar a possibilidade de se cunhar este
fundamento a partir dos meios
deixados pelo próprio Schiller em suas concepções sobre a
beleza, constante no
referido texto, sobre o sublime, presente no texto Do
sublime (Para um
desenvolvimento de algumas idéias kantianas) de 1793 e
sobre o patético do texto
Sobre o patético de 1793. No entanto, antes de investigar
o que seria o fundamento
objetivo do sublime, é necessário abordar a
impossibilidade que Kant defende de se
fundar no objeto a experiência estética e, por via de
conseqüência, abordar, ainda que
brevemente, o fundamento subjetivo do belo e do sublime
tal como foi desenvolvido
pelo autor na Crítica da Faculdade do Juízo de 1790. / [en] This work is an investigation of the possibility of
establishing an objective
foundation for the sublime on the basis of Friedrich
Schiller s aesthetics. In Kallias or
On Beauty, his correspondence with Gottfried Körner dating
from January and
February 1793, Schiller seeks to establish an objective
foundation for the beautiful in
order to refute - by means of Kantian philosophy itself -
Kant s well-known
argument about the impossibility of establishing an
objective foundation for the
beautiful. However, although Schiller developed an
objective foundation for the
beautiful, he did not do the same for the sublime. The
present dissertation thus tries to
explore the possibility of establishing the foundation of
the later on the basis of
Schiller s own ideas, as expressed in his discussions on
beauty in Kallias, on the
sublime in On the sublime (Towards a further development
of some Kantian ideas)
(1793) and on the pathetic in On the pathetic (1793).
However, before investigating
what the objective foundation of the sublime is, it is
necessary to address Kant s
statement of the impossibility of founding aesthetic
experience on the object and,
consequently, also to address, even so briefly, the
discussion on the subjective
foundations of the beautiful and the sublime as developed
by that author in his
Critique of the Faculty of Judgement (1790).
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[pt] O SERVIÇO SOCIAL NO SISTEMA PRISIONAL: REFLEXÕES ACERCA DO TRABALHO PROFISSIONAL DOS ASSISTENTES SOCIAIS NAS PRISÕES DO RIO DE JANEIRO / [es] TRABAJO SOCIAL EN EL SISTEMA PENITENCIARIO: REFLEXIONES SOBRE EL TRABAJO PROFESIONAL DE LOS TRABAJADORES SOCIALES EN LAS CÁRCELES DE RÍO DE JANEIROJOAO RAFAEL DA CONCEICAO 16 January 2020 (has links)
[pt] Estudo de abordagem qualitativa, que visa refletir sobre demandas e respostas profissionais do Serviço Social no sistema prisional do Rio de Janeiro. Utilizaram-se os dados da pesquisa do Conselho Regional de Serviço Social Sétima Região – Rio de Janeiro (CRESS/RJ) o Serviço Social no campo sociojurídico: subsídios para o exercício profissional, em específico seu apêndice referente ao sistema penitenciário. O percurso reflexivo dividiu-se em três momentos: (i) de breve análise da constituição da população a ser encarcerada (a superpopulação relativa), das funcionalidades da prisão ao capital e dos movimentos de reforma prisional; (ii) do Serviço Social no sistema prisional brasileiro e a institucionalização da profissão nas prisões fluminense; e (iii) da reflexão dos dados e informações que foram agregadas e categorizadas em: (a) relacionada às demandas, demandante e demanda; (b) relacionada às respostas profissionais: ações burocráticas, conhecimento, ação profissional, e instrumentos e técnicas; (c) relacionada às dificuldades de trabalho, condições de trabalho, correlação de forças e subalternidade da profissão; (d) relacionada às violações de direitos, agente violado, arbítrio, inobservância da lei e privação de serviços; e (e) relacionada às possibilidades de trabalho, articulação intraprofissional, articulação política e rede socioassistencial. / [es] Estudio del enfoque cualitativo, cuyo objetivo es reflexionar sobre las demandas y respuestas profesionales del trabajo social en el sistema penitenciario de Río de Janeiro. Datos de la encuesta realizada por el Consejo Regional de Trabajo Social Séptima Región - Río de Janeiro (CRESS / RJ) Trabajo social en el campo socio-legal: subsidios para la práctica profesional, específicamente su apéndice que se refiere al sistema penitenciario. El curso reflexivo se dividió en tres momentos: (i) un breve análisis de la constitución de la población a ser encarcelada (superpoblación relativa), las funcionalidades de la prisión a los movimientos de reforma de la capital y la prisión; (ii) Trabajo social en el sistema penitenciario brasileño y la institucionalización de la profesión en las cárceles de Río de Janeiro; y (iii) la reflexión de los datos y la información que se agregaron y categorizaron en: (a) relacionados con las demandas, el demandante y la demanda; (b) relacionado con las respuestas profesionales: acciones burocráticas, conocimiento, acción profesional e instrumentos y técnicas; (c) relacionado con dificultades laborales, condiciones de trabajo, correlación de fuerzas y subordinación de la profesión; (d) relacionado con violaciones de derechos, agente violado, agencia, incumplimiento de la ley y privación de servicios; y (e) relacionadas con las posibilidades de trabajo, la articulación intraprofesional, la articulación política y la red de asistencia social.
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