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Influência da monofenilbutazona associada ou não ao omeprazol sobre o sistema digestório e renal em pôneis higidos / Monophenylbutazone in ponies: evaluation of side effectsPinto, José de Oliveira 20 December 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-12-20 / O objetivo deste trabalho foi avaliar a ocorrência de efeitos colaterais ocasionados pela monofenilbutazona nos tratos digestório e renal de pôneis, assim como verificar a relação do omeprazol com a inibição da formação de úlceras gástricas. O experimento foi executado em duas etapas. Na primeira foram utilizados seis pôneis hígidos, sendo três deles tratados diariamente por via intravenosa (IV) com as doses de 3, 4,5 ou 6 mg kg -1 de monofenilbutazona durante 12 dias. Os demais, além do antiinflamatório também receberam 3 mg kg -1 de omeprazol. Já na segunda etapa foram incluídos quatro pôneis, sendo dois tratados com doses diárias de 4,5 mg kg -1 de monofenilbutazona durante 12 dias, e os demais com 5 mL de NaCl a 0,9 %, por via IV. Todos os pôneis foram submetidos à endoscopia antes e após cada etapa experimental. Adicionalmente, na primeira etapa foram realizadas urinálise e determinação dos valores de variáveis sangüíneas (volume globular, leucócitos totais, proteínas plasmáticas totais) e séricas (uréia e creatinina, aspartato aminotransferase, Ca +2 , P +3 , Cl - , Na + e K + ) antes, durante e após experimento. Na primeira etapa apenas os dois pôneis tratados com 6 mg kg -1 de monofenilbutazona apresentaram úlceras na região aglandular, ao longo da margo plicatus, sendo mais grave no animal que não recebeu omeprazol. Na segunda etapa dois animais também apresentaram úlceras gástricas sendo que, um deles, havia recebido apenas solução fisiológica. Análise estatística demonstrou que a ocorrência das úlceras não foi influenciada (P>0,05) pela administração e dose da monofenilbutazona, nem pela presença do omeprazol. O efeito da monofenilbutazona sobre as variáveis sangüíneas e séricas foi pequeno ou inexpressivo. Os resultados obtidos permitem concluir que: o aparecimento de úlcera gástrica na região aglandular de pôneis não sofre a influência da aplicação e da dose de monofenilbutazona, quando administrada durante 12 dias; úlceras vina região aglandular de pôneis não se acompanham de sintomatologia clínica; pôneis toleram a aplicação de 6 mg kg -1 de monofenilbutazona durante 12 dias sem o aparecimento de lesão renal; o efeito da monofenilbutazona sobre variáveis sangüíneas e séricas é pequeno ou ausente, pois em geral as mesmas se mantêm dentro dos valores considerados como de referência para a espécie; não foi comprovada a relação do omeprazol com a presença ou ausência de úlcera. Palavras-chave: antiinflamatórios não esteroidais, eqüinos, úlceras gástricas, lesão renal, omeprazol. / This work aimed to evaluate the occurrence of side effects caused by monophenylbutazone on the digestive and kidney tract of ponies, and to verify the relation between omeprazole with inhibition of the formation of gastric ulcers. The experiment was carried out in two phases. In the first, six normal ponies were used, with three being treated daily via intravenous (IV) monophenylbutazone doses of 3, 4.5 or 6 mg kg -1 during 12 days. The other ponies were also given 3 mg kg -1 of omeprazole, besides the anti- inflamatory drug. In the second phase, four ponies were included, with two being treated with daily doses of 4.5 mg kg -1 of monophenylbutazone during 12 days, and the remainder with 5 mL of NaCl at 0.9 %, via the IV route. All ponies were submitted to endoscopy before and after each experimental phase. Additionally, in the first phase, urine analysis and determination of blood (globular volume, total leucocytes, total plasma proteins) and serum (urea and creatinine, aspartate aminotransferase, Ca +2 , P +3 , Cl - , Na + and K + ) variable values were performed before, during and after the experiment. In the first phase, only the two ponies treated with 6 mg kg -1 of monophenylbutazone presented ulcers in the aglandular region, along the margo plicatus, being more serious in the animal not given omeprazole. In the second phase, two animals also presented gastric ulcers, with one having received only the physiological solution. Statistical analysis showed that the appearance of ulcers was not influenced (P>0.05) by administration and dose of monophenylbutazone, nor by the presence of omeprazole. The effect of the former on the blood and serum variables was small or inexpressive. The results obtained allowed to conclude that the occurrence of gastric ulcer in the aglandular region of ponies was not influenced by application and dose of monophenylbutazone when administered during 12 days; ulcers in the aglandular region of ponies do not present clinical symptomatology; viiiponies tolerate the application of 6 mg kg -1 of monophenylbutazone during 12 days without the appearance of kidney lesion; the effect of monophenylbutazone on the blood and serum variables is small or absent, since, in general, such variables are kept within values considered as reference for the species; the relation of omeprazole with the presence or absence of ulcer was not confirmed. Keywords: nonsteroidal anti- inflammatory drugs, equine, gastric ulcers, kidney lesion, omeprazole.
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Atividade gastroprotetora de Spondias porpurea L. (Anacardiaceae) em modelos animais / Gastroprotective activity of Spondias purpurea L. (Anancardiaceae) in animal modelsAlmeida, Cynthia Layse Ferreira de 04 September 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-09-04 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Spondias purpurea L. (Anacardiaceae), popularly known as “siriguela”, is used in folk
medicine for the relief of fever and pain, as diarrhea medication, antispasmodic,
diuretic, anti-anemic and analgesic. Pharmacognostic studies with the species
indicate the strong presence of tannins, flavonoids and triterpenes in their leaves,
and roots, which are generally related to the antiulcer activity. The aim of this study
was to evaluate the gastroprotective activity of the extract phase of S. purpurea in
animal models. For this, the ethanolic extract (Sp-EtOHE) and the dichloromethane
fraction (Sp-DCMF) of leaves of S. purpurea were obtained. Regarding the
gastroprotective activity, doses of 125, 250 and 500 mg/kg (p.o.) were tested against
different models of acute induction of ulcer by acidified ethanol, ethanol, stress
immobilization and cold, and nonsteroidal anti-inflammatory drug (NSAID). In the
model of acidified ethanol, there was a reduction in the ulcerative lesion index (ULI)
for 61, 71 and 65% Sp-EtOHE and 29, 77 and 68% to Sp-DCMF. In ulceration
caused by ethanol, Sp-EtOHE and Sp-DCMF in the same doses protect the gastric
mucosa and were not altered parameters of the stomach contents of rats. The
evaluation by the stress model, Sp-EtOHE and Sp-DCMF decreased the ULI in 23,
59 and 70% and 24, 61 and 72%, respectively. Previous models were made for the
determination of C-Reactive Protein (CRP) in blood samples and were observed
significant reductions of this parameter. Similarly, in the model of NSAID-induced
gastric ulcers, there was inhibition of injuries to Sp-EtOHE and Sp-DCMF. In order to
investigate the mechanisms of action related to gastroprotection promoted by SpEtOHE
(250 mg/kg) and Sp-DCMF (250 mg/kg) was evaluated the involvement of
nitric oxide and sulfhydryl compounds. Thus, it was verified that the gastroprotective
effect of S. purpurea not involve the participation of nitric oxide. However, this effect
is related to the participation of sulfhydryl compounds. Thus, these data suggest that
S. purpurea presents gastroprotective activity, possibly related to mechanisms
cytoprotectives. / Spondias purpurea L. (Anacardiaceae), popularmente conhecida como “siriguela”, é
utilizada na medicina popular para o alívio de febre e dores, como antidiarréico,
antiespasmódico, diurético, analgésico e antianêmico. Estudos farmacognósticos
realizados com a espécie indicam a presença marcante de taninos, flavonoides e
triterpenos em suas folhas, e raízes, os quais geralmente estão relacionados com a
atividade antiulcerogênica. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade
gastroprotetora do extrato e fase de S. purpurea em modelos animais. Para isso
foram obtidos o extrato etanólico (EEtOH-Sp) e a fase diclorometano (FaDCM-Sp)
das folhas de S. purpurea. Com relação à atividade gastroprotetora, as doses de
125, 250 e 500 mg/kg (v.o.) do EEtOH e FaDCM foram testados frente a modelos de
indução aguda de úlcera por etanol acidificado, etanol, estresse por imobilização e
frio e anti-inflamatório não-esteroidal (AINE). No modelo de etanol acidificado, houve
a redução do índice de lesão ulcerativo (ILU) em 61, 71 e 65% para EEtOH e 29, 77
e 68% para FaDCM. Nas ulcerações causadas por etanol, EEtOH-Sp e FaDCM-Sp
nas mesmas doses protegeram a mucosa gástrica, bem como não foram alterados
parâmetros do conteúdo estomacal dos ratos. Na avaliação pelo modelo do
estresse, EEtOH-Sp e FaDCM-Sp diminuíram o ILU em 23, 59, 70 e 24, 61, 72%,
respectivamente. Foram realizados para os modelos anteriores a dosagem da
Proteína C reativa ultrassensível (PCR) nas amostras de sangue e foram
observadas reduções significativas deste parâmetro. Da mesma maneira, no modelo
de úlceras gástricas induzidas por AINE, houve inibição das lesões para EEtOH-Sp
e FaDCM-Sp. No intuito de investigar os mecanismos de ação relacionados à
gastroproteção promovida pelo EEtOH-Sp (250 mg/kg) e FaDCM-Sp (250 mg/kg), foi
avaliado o envolvimento do óxido nítrico e dos grupamentos sulfidrílicos. Assim, foi
observado que o efeito gastroprotetor de S. purpurea não envolve a participação do
óxido nítrico. Entretanto, este efeito está relacionado à participação dos
grupamentos sulfidrílicos, sugerindo que S. purpurea apresenta atividade
gastroprotetora, possivelmente relacionada a mecanismos citoprotetores.
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Avaliação da atividade gastroprotetora do ácido rosmarínico em modelos animaisNascimento, Raphaela Francelino do 24 February 2016 (has links)
Submitted by Maike Costa (maiksebas@gmail.com) on 2017-09-11T12:49:46Z
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Previous issue date: 2016-02-24 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Rosmarinic acid (RA) is a secondary metabolite present in several plant species, chemically characterized as a phenolic compound, derived from the esterification of caffeic acid and 3,4-dihydroxyphenyl lactic acid. Its name is derived from Rosmarinus officinalis, a species from which it was first isolated. Several biological effects have been described for RA as the antioxidant, antiallergic, anticancer, antimicrobial, neuroprotective, hepatoprotective, among others. The objective of the present study was to evaluate the acute toxicity, the gastroprotective activity of rosmarinic acid, and related mechanisms of action in animal models. In the acute toxicity model in female mice, rosmarinic acid at doses of 300 and 2000 mg / kg, v, did not show any behavioral changes in the parameters evaluated, nor did the changes in water and feed intake, body weight and macroscopic organ structure . Due to the presence of death at the dose of 2000 mg / kg, the LD50 of rosmarinic acid was set at 2500 mg / kg, according to OECD Guideline 423, which suggested low toxicity. The gastroprotective activity of RA was evaluated at different doses of 25, 50, 100 and 200 mg / kg (v0) in different models of acute ulcer induction: acidified ethanol, ethanol, immobilization and cold stress, non-steroidal anti-inflammatory NSAIDs) and contention of gastric juice. In the pharmacological screening with acidified ethanol in mice, RA and carbenoxolone decreased the ulcerative lesion index (ILU) in 42, 42, 40, 66 and 42%, respectively, when compared to the negative control group (saline solution 0.9 %). In the ethanol model, AR (50, 100 and 200 mg / kg) and carbenoxolone (100 mg / kg) reduced the ALU by 52, 68, 96 and 93%, respectively, when compared to the negative control group. In the stress model, RA (25, 50, 100 and 200 mg / kg) and cimetdine (100 mg / kg) decreased the ILU by 39, 41, 69, 71 and 40% when compared to the saline group 0 , 9%. In the NSAID-induced ulcer model RA (25, 50, 100 and 200 mg / kg) and cimetdine (100 mg / kg) decreased the ILU by 36, 39, 49, 67 and 29% when compared to the control group negative. In the gastric juice-induced ulcer model, RA (200 mg / kg) and cimetidine (100 mg / kg) when administered orally or intraduodenal reduced ILU by 38 and 51%; 43 and 31%, respectively, when compared to their negative controls. The presence of anti-secretory or neutralizing mechanisms (biochemical parameters), cytoprotection (sulfhydryl groups, nitric oxide, muco, prostaglandin), antioxidant (GSH) and immunoregulatory (TNF-, IL-1 and IL-10) were evaluated. It was observed that the gastroprotective effect of rosmarinic acid is not related to the alteration of the biochemical parameters of the gastric juice (pH, volume and [H +]), it does not involve nitric oxide, muco and prostaglandins, but it is related to the participation of the sulfhydryl groups , increased GSH levels, reduction of proinflammatory cytokines (IL-1 and TNF-) and maintenance of anti-inflammatory cytokines (IL-10) levels. In this way, it is possible to infer that rosmarinic acid has gastroprotective activity, related to cytoprotective, antioxidant and anti-inflammatory mechanisms. / O ácido rosmarínico (AR) é um metabólito secundário presente em diversas espécies de plantas, quimicamente caracterizado como um composto fenólico, oriundo da esterificação do ácido cafeico e do ácido lático 3,4 dihidroxifenil. Seu nome é derivado da Rosmarinus officinalis, espécie da qual foi isolada pela primeira vez. Diversos efeitos biológicos têm sido descritos para o AR como o antioxidante, antialérgico, anticâncer, antimicrobiano, neuroprotetor, hepatoprotetor, entre outros. O presente trabalho teve por objetivo avaliar a toxicidade aguda, a atividade gastroprotetora do ácido rosmarínico, e os mecanismos de ação relacionados, em modelos animais. No modelo de toxicidade aguda em camundongos fêmeas, o ácido rosmarínico nas doses de 300 e 2000 mg/kg, v.o, não demonstrou nenhuma alteração comportamental nos parâmetros avaliados, nem alterações no consumo de água e ração, peso corpóreo e na estrutura macroscópica dos órgãos. Devido a presença de morte na dose de 2000 mg/kg, a DL50 do ácido rosmarínico foi estipulada em 2500 mg/kg, de acordo com o guia 423 da OECD, o que sugeri baixa toxicidade. A atividade gastroprotetora do AR foi avaliada nas doses de 25, 50, 100 e 200 mg/kg (v.o) em diferentes modelos de indução aguda de úlcera: etanol acidificado, etanol, estresse por imobilização e frio, anti-inflamatório não-esteroidal (AINE) e contensão do suco gástrico. Na triagem farmacológica com o etanol acidificado em camundongos, o AR e a carbenoxolona diminuiu o índice de lesão ulcerativa (ILU) em 42, 42, 40, 66 e 42%, respectivamente, quando comparado ao grupo controle negativo (solução salina 0,9%). No modelo de etanol, AR (50, 100 e 200 mg/kg) e carbenoxolona (100 mg/kg) reduziu a ALU em 52, 68, 96 e 93%, respectivamente, quando comparado ao grupo controle negativo. No modelo de estresse, o AR (25, 50, 100 e 200 mg/kg) e a cimetdina (100 mg/kg) diminuiu o ILU em 39, 41, 69, 71 e 40%, quando comparado ao grupo solução salina 0,9%. No modelo de úlcera induzido por AINE o AR (25, 50, 100 e 200 mg/kg) e a cimetdina (100 mg/kg) diminuiu o ILU em 36, 39, 49, 67 e 29%, quando comparado ao grupo controle negativo. No modelo úlceras induzidas por contensão do suco gástrico, o AR (200 mg/kg) e cimetidina (100 mg/kg) quando administrado por via oral ou intraduodenal, reduziu o ILU em 38 e 51% ; 43 e 31%, respectivamente, quando comparados aos seus controles negativos. Foi avaliada a participação dos mecanismos antissecretórios ou neutralizante (parâmetros bioquímicos), citoproteção (grupamentos sulfidrila, óxido nítrico, muco, prostaglandina), antioxidante (GSH) e imunorregulatório (TNF-, IL-1 e IL-10). Foi observado que o efeito gastroprotetor do ácido rosmarínico não está relacionado à alteração dos parâmetros bioquímicos do suco gástrico (pH, volume e [H+]), não envolve a participação do óxido nítrico, muco e prostaglandinas, mas está relacionado a participação dos grupamentos sulfidrílicos, aumento dos níveis de GSH, redução de citocinas pró-inflamatórias (IL-1 e TNF-) e manutenção dos níveis de citocinas anti-inflamatórias (IL-10). Desta forma, é possível inferir que o ácido rosmarínico apresenta atividade gastroprotetora, relacionada a mecanismos citoprotetores, antioxidante e anti-inflamatórios.
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Efeito do omeprazol no tratamento de gastropatia ulcerativa induzida em cães / Effect of omeprazole in the treatment of ulcerative gastropathy induced in dogsAlmeida, Thiago Oliveira de 08 June 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-06-08 / The experiment took eight adult bitches, clinically healthy, mixed breed, weighing between 9 and 28 Kg. These animals formed two study groups at different times. At first the dogs comprised the control group and a moment later the same dogs formed the omeprazole group, with the aim of evaluating by endoscopy the period of healing of experimental gastric ulcer and effect of omeprazole in the treatment of this condition. The experiment was conducted at the Department of Veterinary, Federal University of Viçosa. The ulcerative gastropathy was induced by instilling 0.1 ml of sodium hydroxide at 40% through endoscopic visualization in the gastric mucosa in the pyloric antrum region. Dogs omeprazole group received 1 mg/kg of the drug orally for 24 in 24 hours during four weeks and the control group received placebo at the same moments. During the experiment, animals were assessed by daily physical examination, laboratory tests (CBC) before starting the experiment and at the end of the study, endoscopic examinations before the study began, and after induction of ulcerative gastropathy occur weekly until complete healing of lesions. The results showed that animals treated with omeprazole had better clinical and laboratory demonstrated endoscopic healing faster with a total recovery of the animals after 28 days, compared with 42 days required for full recovery of the control group. / Foram utilizadas 8 cadelas adultas, clinicamente sadias, sem raça definida, pesando entre 9 e 28 Kg. Estes animais formaram 2 grupos de estudo em momentos diferentes. No primeiro momento as cadelas compuseram grupo controle e num momento posterior as mesmas cadelas formaram o grupo omeprazol, com o objetivo de avaliar por endoscopia o período de cicatrização da mucosa gástrica ulcerada experimentalmente e o efeito do omeprazol no tratamento dessa condição. O experimento foi realizado no Departamento de Veterinária da Universidade Federal de Viçosa. A gastropatia ulcerativa foi induzida instilando-se 0,1 ml do hidróxido de sódio a 40% sob visualização endoscópica na mucosa gástrica em região de antro pilórico. Os cães do grupo omeprazol receberam 1 mg/kg do medicamento, via oral, de 24 em 24 horas, durante 4 semanas e os animais do grupo controle receberam placebo nos mesmos momentos. Durante o experimento, os animais foram avaliados por meio de exames clínicos diários; exames laboratoriais (hemograma) antes de se iniciar o experimento e ao término do estudo; exames endoscópicos antes do início do estudo, e após a indução da gastropatia ulcerativa semanalmente até ocorrer a completa cicatrização das lesões. Os resultados mostraram que os animais tratados com omeprazol tiveram melhor evolução clínica e laboratorial e demonstraram endoscopicamente uma cicatrização mais acelerada com total recuperação dos animais após 28 dias, em comparação aos 42 dias requeridos para total recuperação dos animais do grupo controle.
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Avaliação da atividade gastroprotetora de Maytenus distichophylla Mart. ex Reissek (Celastraceae) / Evaluation of the gastroprotective activity of Maytenus distichophylla Mart. ex Reissek (Celastraceae)Caldas Filho, Marcelo Ricardo Dutra 26 February 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-02-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Maytenus distichophylla Mart. ex Reissek, popularly known as "casca amarela" or "pau-colher", belongs to the family Celastraceae. This species was selected for this work from chemotaxonomic criteria, with a view that has been proven to gastroprotective activity in several species of this genus, which was attributed to secondary metabolites such as flavonoids, terpenoids, alkaloids and tannins. Aiming to assess the acute toxicity, gastroprotective activity, as well as mechanisms related to this activity were obtained, from the leaves of M. distichophylla, crude methanolic extract (Md-MeOHE) and ethyl acetate phase (Md-EtOAcP). The single administration (p.o.) of 2000 mg/kg in mice Md-MeOHE, did not cause behavioral changes in the evaluated parameters (such as hyperactivity, piloerection, analgesia, ambulation, among others), also caused no changes in weight or the gross structure of organs. However, was able to reduce the consumption of water and feed in male animals. Unable to determine the LD50, whereas no deaths at the end of 14 days of observation. Regarding the gastroprotective activity, Md-MeOHE and Md-EtOAcP at doses of 62.5, 125, 250 and 500 mg/kg (p.o.) were tested against different models of acute induction of ulcer (ethanol acidified, ethanol, stress immobilization and cold, nonsteroidal anti-inflammatory drug (NSAID) and containment of gastric juice). In the model of acidified ethanol, the Md-MeOHE reduced the ulcerative lesion index (ULI) for 68, 84, 81 and 80%, respectively. Front lesions by ethanol, Md-MeOHE and Md-EtOAcP in the same doses protected the gastric mucosa 40, 56, 65, 86, 12, 34, 46 and 71%, respectively. When assessing the model stress- Md-MeOHE and Md-EtOAcP decreased ULI at 58, 72, 79, 84, 29, 38, 50 and 52%, respectively. Likewise, in the model of NSAID-induced gastric ulcers, lesions was no inhibition at 46, 65, 81 and 82% for Md-MeOHE and 26, 40, 58 and 69% for Md-EtOAcP. In the ulcers induced by restraint of gastric juice (pylorus ligature) the Md-MeOHE and Md-EtOAcP in its most effective doses (500 mg/kg) caused gastric mucosa protection when administered intraduodenally 75 and 77%, respectively, compared to negative control. Also on ligation model (i.d.), Md-MeOHE and Md-EtOAcP reduced the volume of gastric contents. In order to investigate the mechanisms of action related to gastroprotection promoted by Md-MeOHE (500 mg/kg) and Md-EtOAcP (500 mg/kg), was evaluated the involvement of sulfhydryl groups, nitric oxide, prostaglandins and mucus. Thus, it was verified that the gastroprotective effect of plant samples of M. distichophylla not involve increased mucus adhered to the mucosa or participation of nitric oxide. However, this effect is related to the participation of sulfhydryl groups and increased levels of prostaglandin. Thus, these data suggest that M. distichophylla presents gastroprotective activity, possibly related to mechanisms antisecretory and cytoprotective. / Maytenus distichophylla Mart. ex Reissek, popularmente conhecida como casca amarela ou pau-colher , pertence a família Celastraceae. Esta espécie foi selecionada para este trabalho a partir de critérios quimiotaxonômicos, tendo em vista que já foi comprovada a atividade gastroprotetora em várias espécies deste gênero, a qual foi atribuída a metabólitos secundários tais como flavonoides, triterpenos, alcaloides e taninos. Com o objetivo de avaliar a toxicidade aguda, atividade gastroprotetora, bem como mecanismos relacionados a esta atividade, foram obtidos, a partir das folhas de M. distichophylla, o extrato metanólico bruto (EMeOH-Md) e a fase acetato de etila (FaAcOEt-Md). A administração única (v.o.) de 2000 mg/kg do EMeOH-Md em camundongos, não causou alterações comportamentais nos parâmetros avaliados (tais como hiperatividade, piloereção, analgesia, ambulação, dentre outros) e também não provocou variações no peso nem na estrutura macroscópica dos órgãos. No entanto, foi capaz de reduzir o consumo de água e ração nos animais machos. Não foi possível determinar a DL50, visto que não houve mortes, ao final dos 14 dias de observação. Com relação à atividade gastroprotetora, EMeOH-Md e FaAcOEt-Md nas doses de 62,5, 125, 250 e 500 mg/kg (v.o.) foram testados frente a diferentes modelos de indução aguda de úlcera (etanol acidificado, etanol, estresse por imobilização e frio, anti-inflamatório não-esteroidal (AINE) e contensão do suco gástrico). No modelo de etanol acidificado, o EMeOH-Md reduziu o índice de lesão ulcerativo (ILU) em 68, 84, 81 e 80%, respectivamente. Frente as lesões por etanol, o EMeOH-Md e a FaAcOEt-Md nas mesmas doses protegeram a mucosa gástrica em 40, 56, 65, 86 e 12, 34, 46 e 71%, respectivamente. Quando se avaliou o modelo do estresse, EMeOH-Md e FaAcOEt-Md diminuíram o ILU em 58, 72, 79, 84 e 29, 38, 50 e 52%, respectivamente. Da mesma forma, no modelo de úlceras gástricas induzidas por AINE, houve inibição das lesões em 46, 65, 81 e 82% para o EMeOH-Md e 26, 40, 58 e 69% para a FaAcOEt-Md. Nas úlceras induzidas por contensão do suco gástrico (ligadura de piloro) o EMeOH-Md e a FaAcOEt-Md nas suas doses mais efetivas (500 mg/kg) promoveram proteção da mucosa gástrica quando administrados por via intraduodenal 75 e 77%, respectivamente, em comparação ao controle negativo. Também no modelo de ligadura (i.d.), EMeOH-Md e FaAcOEt-Md reduziram o volume do conteúdo gástrico. No intuito de investigar os mecanismos de ação relacionados a gastroproteção promovida pelo EMeOH-Md (500 mg/kg) e FaAcOEt-Md (500 mg/kg), foi avaliado o envolvimento dos grupamentos sulfidrílicos, óxido nítrico, muco e prostaglandinas. Dessa forma, foi verificado que o efeito gastroprotetor das amostras vegetais de M. distichophylla não envolve aumento do muco aderido à mucosa, nem a participação do óxido nítrico. No entanto, este efeito está relacionado à participação dos grupamentos sulfidrílicos e aumento dos níveis de prostaglandina. Logo, esses dados sugerem que M. distichophylla apresenta atividade gastroprotetora, possivelmente relacionada a mecanismos antissecretórios e citoprotetores.
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