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A performance da MHTΣ e de Odisseu nos livros V e XII das Pós-Homéricas de Quinto de Esmirna / The performance of MHTΣ and Odysseus in the Books V and XII of the Quintus of Smyrna Posthomerica

Pasqual, Erika Mayara 15 August 2018 (has links)
Entre os séculos III e IV d.C., no Período Imperial, Quinto de Esmirna compôs uma epopeia posteriormente intitulada Pós-Homéricas. Dentre as quatorzes partes que compõem o poema, os Livros V (O julgamento das armas) e XII (O cavalo de madeira) enaltecem a atuação da μῆτις em relação ao ambiente bélico, bem como exibem a depreciação acerca de seu modo de operação. Entretanto, ela se revela como uma habilidade vantajosa aos guerreiros por seu caráter múltiplo, capaz de mudar situações, sair de impasses e assegurar o sucesso àquele que for mais πολύμητις nas interações sociais e estratégicas. Desse modo, Odisseu torna-se um líder vital para que a guerra troiana chegue ao fim e, essencialmente, garante a vitória ao exército aqueu. Nesse sentindo, o trabalho pretende examinar o quanto a μῆτις e o herói astucioso são componentes imprescindíveis para o curso das ações. Ademais, a tradução dos Livros V e XII complementam o estudo e promovem o conhecimento sobre parte da obra. / Between the 3rd and 4th centuries A.D., during the Empire Period, Quintus of Smyrna composed an epic poem later called Posthomerica. Among the fourteen parts that compose the poem, Books V (The judgement of the arms) and XII (The wooden horse) praise the action of μῆτις in the war environment, while also depreciating its modus operandi. However, μῆτις reveals itself as an advantageous skill for warriors due to its varied character, capable of changing situations, escape impasses, and assure the success of the one who is better πολύμητις in the social and strategic interactions. Thus, Odysseus becomes an essential leader for the Trojan War to meet its end and is the primary responsible for the Achaean armys victory. In this sense, this study aims to examine how μῆτις and the astute hero are indispensable for the course of actions throughout the poem. Furthermore, the translations of Books V and XII complement the study and foster knowledge on part of the poem.
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A épica de Cláudio Manuel da Costa: uma leitura do poema Vila Rica / The epic of Cláudio Manuel da Costa: a reading of the poem Vila Rica

Lima, Djalma Espedito de 25 October 2007 (has links)
Este ensaio estuda a invenção retórico-poética do poema épico Vila Rica, lido como uma composição que emula o costume da escrita das epopéias gregas, latinas e modernas, especialmente a Farsália de Lucano e a Henriade de Voltaire, atualizando, pelo intermédio do pensamento das preceptivas de Francisco José Freire, filtradas pela postura crítica de Voltaire, que deprecia a importância de muitas regras convenientes ao decoro do gênero épico. A epopéia de Cláudio Manuel da Costa é entendida como um exercício prático de poesia, orientado para o ensinamento da instrução moral e para a admiração do deleite poético, retratadas na atitude ideal do chefe militar português de uma encenação da história da pacificação das terras mineiras, produzindo uma gênese mítica heróica para a pátria mineira, buscando a perpetuação da memória na posteridade, seguindo o exemplo da poesia épica retratada no mundo hispano-colonial, no chamado Siglo de oro, que encena a descoberta e a pacificação das colônias pelos europeus, aplicando um estilo sublime na reinvenção de uma ação entendida como heróica. Ao realizar este movimento, permanecendo inédito por muito tempo, e pouco divulgado por séculos, o poema Vila Rica agrega uma fortuna crítica que se divide entre a apologia e o vitupério do texto, que representa o topos do utópico, na medida em que a paisagem retratada difere evidentemente daquela encontrada na Arcádia e nas margens do rio Mondego, mais adequadas à figuração do exemplar locus amoenus, da poesia idílica de Teócrito. Ao mesmo tempo, realiza a mitificação da história pela superposição de diversos fatos históricos, apresentados no Fundamento Histórico, encenados como tópicos da morte e do amor, orientando e evidenciando o caráter de valorização da glória dos feitos dos representados do reino português num herói portador da perfecta eloquentia, contra um suposto domínio da lei natural pelos nativos do Estado do Brasil, reinventando a história na agregação de uma glória poética a ser reconhecida ou inventada numa sociedade hierárquica que encena a si mesma num teatro de imagens e discursos. Exclui-se a subjetividade de um sujeito em conflito consigo próprio pela melancolia da paisagem rochosa, buscando-se a glória, além da tradição, demonstrando a honra da moral católica da sociedade colonial luso-brasileira no empenho da elucidação da história. / This essay studies the rhetorical-poetical invention of the epic poem Vila Rica, read as a composition that emulates the written custom of the greek, latim and modern epics, especially the Pharsalia of Lucan and the Henriade of Voltaire, bringing up to date, by the intermediacy of the thought of Francisco José Freire\'s precepts, filtered by the critical position of Voltaire, that depreciates the importance of many convenient rules to the decorum on the epic genus. The epic of Cláudio Manuel da Costa is understood as a practical exercise of poetry, guided by the teaching of a moral instruction and in favor of the admiration of a poetical delight, portrayed in the ideal attitude of the Portuguese military head as a representation of the mining lands pacification\'s history, producing a mythical heroic source for the mining country, searching the upholding of the memory in the posterity, following the example of the epic poetry portrayed in the Hispanic-colonial world, in the so called Siglo de oro, that represents the discovery and the pacification of colonies by Europeans, applying a sublime style in the re-invention of an action understood as heroic. When carrying through this movement, remaining unknown for a long time, and little divulged for centuries, the poem Vila Rica supports a critical history that is divided between praise and vituperation of the text, which represents the topos of utopian, taking into account that the portrayed landscape differs evidently from that one joined in the Arcadia and in the edges of the Mondego river, adjusted to the picture of the pattern locus amoenus, of the idyllic poetry of Theocritus. At the same time, it carries through turning the History into a myth, by the overlapping of various historical events, presented in the Fundamento Histórico, figured as topics of the death and of love, guiding and evidencing the estimation\'s character on the glory of the Portuguese kingdom\'s representatives\' actions in a hero carrying a perfecta eloquentia, against a belief in the natural law\'s domain on the State of Brazil\'s natives, re-inventing History in the aggregation of a recognized poetical glory, or to be invented in a hierarchic society that stages itself in a theater of images and speeches. It is abstained the subjectivity of a being in conflict with himself caused by the melancholy of the rocky landscape, searching the glory, further than tradition, demonstrating the moralistic catholic\'s honor in the Portuguese-Brazilian colonial\'s society, persistencing in the explanation of History.
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A épica de Cláudio Manuel da Costa: uma leitura do poema Vila Rica / The epic of Cláudio Manuel da Costa: a reading of the poem Vila Rica

Djalma Espedito de Lima 25 October 2007 (has links)
Este ensaio estuda a invenção retórico-poética do poema épico Vila Rica, lido como uma composição que emula o costume da escrita das epopéias gregas, latinas e modernas, especialmente a Farsália de Lucano e a Henriade de Voltaire, atualizando, pelo intermédio do pensamento das preceptivas de Francisco José Freire, filtradas pela postura crítica de Voltaire, que deprecia a importância de muitas regras convenientes ao decoro do gênero épico. A epopéia de Cláudio Manuel da Costa é entendida como um exercício prático de poesia, orientado para o ensinamento da instrução moral e para a admiração do deleite poético, retratadas na atitude ideal do chefe militar português de uma encenação da história da pacificação das terras mineiras, produzindo uma gênese mítica heróica para a pátria mineira, buscando a perpetuação da memória na posteridade, seguindo o exemplo da poesia épica retratada no mundo hispano-colonial, no chamado Siglo de oro, que encena a descoberta e a pacificação das colônias pelos europeus, aplicando um estilo sublime na reinvenção de uma ação entendida como heróica. Ao realizar este movimento, permanecendo inédito por muito tempo, e pouco divulgado por séculos, o poema Vila Rica agrega uma fortuna crítica que se divide entre a apologia e o vitupério do texto, que representa o topos do utópico, na medida em que a paisagem retratada difere evidentemente daquela encontrada na Arcádia e nas margens do rio Mondego, mais adequadas à figuração do exemplar locus amoenus, da poesia idílica de Teócrito. Ao mesmo tempo, realiza a mitificação da história pela superposição de diversos fatos históricos, apresentados no Fundamento Histórico, encenados como tópicos da morte e do amor, orientando e evidenciando o caráter de valorização da glória dos feitos dos representados do reino português num herói portador da perfecta eloquentia, contra um suposto domínio da lei natural pelos nativos do Estado do Brasil, reinventando a história na agregação de uma glória poética a ser reconhecida ou inventada numa sociedade hierárquica que encena a si mesma num teatro de imagens e discursos. Exclui-se a subjetividade de um sujeito em conflito consigo próprio pela melancolia da paisagem rochosa, buscando-se a glória, além da tradição, demonstrando a honra da moral católica da sociedade colonial luso-brasileira no empenho da elucidação da história. / This essay studies the rhetorical-poetical invention of the epic poem Vila Rica, read as a composition that emulates the written custom of the greek, latim and modern epics, especially the Pharsalia of Lucan and the Henriade of Voltaire, bringing up to date, by the intermediacy of the thought of Francisco José Freire\'s precepts, filtered by the critical position of Voltaire, that depreciates the importance of many convenient rules to the decorum on the epic genus. The epic of Cláudio Manuel da Costa is understood as a practical exercise of poetry, guided by the teaching of a moral instruction and in favor of the admiration of a poetical delight, portrayed in the ideal attitude of the Portuguese military head as a representation of the mining lands pacification\'s history, producing a mythical heroic source for the mining country, searching the upholding of the memory in the posterity, following the example of the epic poetry portrayed in the Hispanic-colonial world, in the so called Siglo de oro, that represents the discovery and the pacification of colonies by Europeans, applying a sublime style in the re-invention of an action understood as heroic. When carrying through this movement, remaining unknown for a long time, and little divulged for centuries, the poem Vila Rica supports a critical history that is divided between praise and vituperation of the text, which represents the topos of utopian, taking into account that the portrayed landscape differs evidently from that one joined in the Arcadia and in the edges of the Mondego river, adjusted to the picture of the pattern locus amoenus, of the idyllic poetry of Theocritus. At the same time, it carries through turning the History into a myth, by the overlapping of various historical events, presented in the Fundamento Histórico, figured as topics of the death and of love, guiding and evidencing the estimation\'s character on the glory of the Portuguese kingdom\'s representatives\' actions in a hero carrying a perfecta eloquentia, against a belief in the natural law\'s domain on the State of Brazil\'s natives, re-inventing History in the aggregation of a recognized poetical glory, or to be invented in a hierarchic society that stages itself in a theater of images and speeches. It is abstained the subjectivity of a being in conflict with himself caused by the melancholy of the rocky landscape, searching the glory, further than tradition, demonstrating the moralistic catholic\'s honor in the Portuguese-Brazilian colonial\'s society, persistencing in the explanation of History.
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O poema Vila Rica e a historiografia colonial / The epic poem \'Vila Rica\' and the colonial historiography

Cunha, Wellington Soares da 05 March 2008 (has links)
Este trabalho irá propor novas possibilidades de leitura para o poema épico Vila Rica, do poeta mineiro Cláudio Manoel da Costa (1729-1789). Escrito em 1773, não chegou a vir à público durante a vida do autor que, desiludido com a pouca repercussão de suas obras na metrópole portuguesa, não o teria considerado digno de publicação, o que viria a ocorrer somente postumamente em 1839. Ocorre, porém, que Vila Rica é um documento de grande importância para a história do país, visto que faz a representação muito atenta da fundação da capital das Minas, cidade que aí significa a própria pátria. Seu poema épico é, antes de tudo, um dos poucos textos escritos em tempos coloniais que evidenciam perspectivas de análise da formação social, política e econômica da capitania de Minas. Ademais, as edições do Vila Rica são relativamente raras e pouco ensejaram leituras de caráter historiográfico que visassem compreender a obra como documento histórico. Faz-se imprescindível, portanto, à historiografia dos textos coloniais, definir novas possibilidades de leitura deste texto épico, contribuindo para enriquecer a historiografia colonial. Para isso devemos percorrer em análise as partes essenciais que compõem o Vila Rica, desde a Carta Dedicatória e o poema propriamente dito, passando pelo estudo histórico que o fundamenta, bastante revelador das qualidades literárias de Cláudio como historiador, o Fundamento Histórico. Resultado do empenho do poeta em vasculhar documentos e colher relatos sobre Minas, o Fundamento Histórico demonstra a nítida preocupação de fornecer autoridade à história que narra por meio da análise crítica e da escolha criteriosa das fontes. Sendo assim, a escrita da história contida no Fundamento e a utilizada no poema possuem características distintas, que respondem a pretensões específicas, que deveremos analisar. Pensar a maneira como se utiliza a História nestes dois níveis discursivos é tarefa imprescindível para iniciar qualquer consideração acerca do valor historiográfico do poema. E será este o motivo condutor do trabalho. Mostraremos enfim os critérios utilizados pela crítica já feita sobre o poeta e sua obra, que sempre tendeu à sua desvalorização do poema, para mostrar em seguida uma nova possibilidade de análise, comprometida em esboçar o valor historiográfico do poema a partir de sua própria constituição como discurso de gênero histórico. Assim percorreremos duas vias de análise. Em primeiro lugar procuraremos entender o poema como produto de sua época, definindo seus principais níveis de existência, desde a criação, passando pela circulação e leitura do mesmo. Desta análise passaremos a outra, comprometida com o entendimento dos pressupostos aplicados ao épico que o puderam definir como escrito de gênero histórico, reavaliando assim a obra. Discutiremos também a consciência, sempre presente na obra de Cláudio Manuel da Costa, de pertencer a uma nova terra, o que levou à afirmação do seu sentimento nacionalista e da motivação para a Inconfidência feita pelos críticos românticos. Veremos enfim as bases que conduzem este suposto patriotismo, a partir de uma análise dos preceitos poéticos utilizados pelo autor, tendo assim por tarefa perceber até que ponto este patriotismo deve ser entendido como expressão psicológica e individual de uma paixão pela pátria ou como mera aplicação de uma tópica de composição. / This work offers a new approach to the epic poem Vila Rica, by Minas Geraisborn poet Cláudio Manoel da Costa (1729-1789). Written in 1773, it was not published during the life of the author who, disenchanted with the poor repercussion of his works in the Portuguese metropolis, did not consider it worth of publication, which would only occur posthumously in 1839. Nevertheless, Vila Rica is a very important document for the history of the country, since it offers a rather accurate representation of the foundation of the Minas capital, a city that in this context means the country itself. His epic poem is, above all, one of the few documents written in colonial times that focus on the analysis of the social, political and economical formation of the captaincy of Minas. Furthermore, the editions of Vila Rica are relatively rare and little instigate historiographic studies that aim at perceiving the work as a historical document. It is imperative then, to the historiography of the colonial texts, to define new reading approaches to this epic text, contributing to enrich the colonial historiography. For that we must analyze the essential parts that make up Vila Rica, from Carta Dedicatória (Dedicatory Letter) and the poem itself, through the historic study that substantiates it, very revealing of Cláudio\'s literary talent as a historian, Fundamento Histórico (Historic Foundation). A result from the poet\'s application to search through documents and gather accounts on Minas, Fundamento Histórico clearly evinces the concern to provide authority to the story it narrates through critical analysis and a discerning choice of sources. That way, the history account in Fundamento and the one utilized in the poem have distinct characteristics, which aim at specific objectives, which we will analyze. To study the way he utilizes History in these two discursive levels is an indispensable task to approach any consideration as to the poem\'s historiographical value. And this will be the main motive of the work. We will show the criteria used by the critics on the poet and his work, which always tended to the depreciation of the poem, to later demonstrate a new possible analysis, one committed to sketch the poem\'s historiographic value from its own constitution as a historical discourse. We will therefore cover two lines of analysis. First we will try to understand the poem as a product of its own time, defining its main levels of existence, from its creation through its circulation and reading. From that we will proceed to the next one, committed to understanding the plans applied to the epic that could define it as a historical text, thus revaluating the work. We will also discuss the conscience, always present in Cláudio Manuel da Costa\'s work, that he belonged to a new land, which led to the affirmation of his nationalist feelings and the motivation for the Inconfidência (Disloyalty) made by the romantic critics. Finally, we will see the bases that direct this presumed patriotism, from an analysis of the poetic principles utilized by the author, aiming at perceiving how much this patriotism should be understood as a psychological and individual expression of a passion for his country or as a mere application of an argument for composition.
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A Odisséia de Nikos Kazantzakis : epopéia moderna do heroísmo trágico /

Bernardes, Carolina Dônega. January 2010 (has links)
Orientador: Marcos Antônio Siscar / Banca: Miguel Castillo Didier / Banca: Constança Terezinha Marcondes Cesar / Banca: Arnaldo Franco Júnior / Banca: Orlando Nunes Amorim / Resumo: O tema da viagem de Odisseu foi largamente retomado pela tradição literária após a Odisséia de Homero, seja para confirmar o ideal do herói nostálgico, que anseia o retorno à pátria, seja para reafirmar o ímpeto do eterno navegador de mares. Nikos Kazantzakis (1883-1957) igualmente retoma o Odisseu lendário, insatisfeito com o retorno ao lar, como seu protótipo de herói e constrói, na modernidade, o poema épico Odisséia (1938), a partir do canto XXII no verso 477 do poema de Homero, sendo Odisseu levado a um novo itinerário ao deixar Ítaca definitivamente. Embora se baseie na obra clássica, recuperando personagens e a estrutura épica, Kazantzakis participa de seu tempo, compondo um novo Odisseu representante do mundo moderno, próximo das filosofias de Nietzsche e de Bergson. Como figura "entre mundos", o Odisseu de Kazantzakis recupera as antigas delineações de Homero e incorpora as questões da modernidade: o niilismo, a desesperança, a multiplicidade. No entanto, além de prolongar os feitos de Odisseu e a narrativa de Homero, Kazantzakis compõe um poema épico de dimensões admiráveis - 33.333 versos de 17 sílabas poéticas, em 24 cantos - contrariando (e reafirmando) as intenções inovadoras de seus contemporâneos da primeira metade do século XX. A epopéia configura na modernidade um gênero considerado esgotado, que teria dado lugar ao romance como gênero mais apropriado às produções modernas. Esta investigação, no entanto, procura evidenciar que o épico de Kazantzakis, ainda que represente um anacronismo em tempos modernos e, para muitos, uma afronta às normas estéticas, é, assim como muitas das obras de sua época, a confirmação das intenções inovadoras em tempos de crise, por meio da incorporação de uma trajetória filosófica de Odisseu baseada no niilismo heróico de cunho nietzschiano e na evolução criadora de Bergson... (Resumo completo clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The theme of Odysseus‟ journey was broadly retaken by the literary tradition after Homer‟s Odyssey, whether to confirm the nostalgic ideal of the hero yearning to return to his homeland, or to reaffirm the impetus of the eternal navigator. Nikos Kazantzakis (1883-1957) also incorporates as his prototypical hero the legendary Odysseus, unhappy about returning home, and writes, in the modernity, the epic poem Odyssey (1938), based on the canto XXII and on the verse 477 of Homer‟s poem, and taking Odysseus to a new route when he leaves Ithaca for good. Although based on the classic work, restoring its characters and its epic structure, Kazantzakis takes part of his own time, creating a new Odysseus, now representative of the modern world, and close to the philosophies of Nietzsche and Bergson. As a figure "between worlds", Kazantzakis‟s Odysseus recovers the old delineations of Homer and incorporates the issues of modernity: nihilism, hopelessness, and multiplicity. However, besides prolonging Odysseus‟ prowess and Homer‟s narrative, Kazantzakis wrote an epic poem of remarkable dimensions -- 33,333 verses of 17 poetic syllables, along 24 Cantos -- contradicting (and reassuring) the innovative intentions of his contemporaries in the first half of the 20th century. In the modernity, epic poetry configures a genre considered to be already exhausted, and which would have given rise to the novel as a genre much more suitable to the modern productions. This research, however, intends to show that the Kazantzakis‟s epopee, even being an anachronism in the modern times and, for many, an affront to aesthetic standards, is, like many of the works of his time, the confirmation of innovative intentions that take place in times of crisis, through the incorporation of a philosophical trajectory of Odysseus based upon Nietzsche‟s heroic nihilism and on Bergson‟s ...(Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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A lágrima de um caeté, de Nísia Floresta, como corpus sensível e possível para o 9º ano

Pereira, Waldemar Valença 05 August 2015 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / In Brazil and Europe, after knowing the production of literary works, of Dionysia Gonçalves Pinto (1810-1885), better known as Nísia Floresta, which along with various books published, also wrote a epic poem indianista and indigenous, in the nineteenth century, entitled A lágrima de um Caeté (1849). We decided to produce a scientific research, professional perspective, to make better education and learning in Portuguese Language, with one literary text. So we decided to develop studies A lágrima de um Caeté of Nisia Floresta as one sensitive and possible corpus for a education or as way to mediate literary text reading times among young people 13-17 years old. Then our pedagogical action ran a critical way, we base ourselves in scientific research of Anazildo Vasconcelos da Silva and him theory known as Literary Semiotization of Discourse, later developed also by the writer Christina Ramalho, and literary historiography studies of Constance Lima Duarte. Other intellectuals like Tzvetan Todorov, Umberto Eco and Roland Barthes, added to Romero, Marisa Lajolo, Regina Zilberman and Antonio Candido, among others. Our pedagogical and literary project entitled "Poetry ilustrations 2015" to show for classroom that learn about skills and competencies for identify the "epic heroism" in epic poems. We promote a production illustrations, created from stanzas or episodes in A lágrima de um Caeté. We published and illustrated two versions of A lágrima de um Caeté: one e-book, available on our website on the Internet; otherwise it was a printed book for to restore the collections in school library. Therefore, to strengthen our teaching practices to encourage reading, we perform one ludic game: "Ask and you will know". Then, we aim to contribute to a critical review on school debates, especially of equal rights issues, related to culture and your ethnics problems in Brazil. / Após conhecermos a produção literária da escritora brasileira Dionísia Gonçalves Pinto (1810 – 1885), mais conhecida como Nísia Floresta, que, além de vários livros publicados, escreveu, também, um poema épico indianista e indigenista, em pleno século XIX, intitulado A lágrima de um Caeté (1849), sentimo-nos inclinados a produzir uma pesquisa científica, de cunho profissional, para fortalecer o ensino de Língua Portuguesa, através do texto literário. Sendo assim, resolvemos desenvolver estudos sobre “A lágrima de um Caeté, de Nísia Floresta, como um corpus sensível e possível para o 9o ano”, resultado do desejo de mediar momentos de estímulo à leitura do texto poético, no Ensino Fundamental, entre jovens de 13 a 17 anos de idade. Para que a nossa ação pedagógica funcionasse de um modo crítico, fundamentamo-nos em pesquisas de Anazildo Vasconcelos da Silva, sobre a semiotização literária do discurso, posteriormente desenvolvidas, também, por Christina Ramalho, e em estudos de historiografia literária de Adauto da Câmara e, também, de Constância Lima Duarte. Outros(as) intelectuais, como Tzvetan Todorov, Umberto Eco e Roland Barthes, somados a Sílvio Romero, Marisa Lajolo, Regina Zilberman e Antônio Cândido, entre outros(as), auxiliaram-nos nessa pesquisa. Nosso projeto pedagógico e literário, intitulado “Poesia ilustrada 2015”, proporcionou momentos de mediação, com a juventude, dotando-a de habilidades e competências linguísticas, para uma possível aprendizagem sobre “heroísmo épico”. Promovemos, assim, uma produção de ilustrações, tanto de estrofes quanto de episódios do poema, e publicamos duas versões ilustradas de A lágrima de um Caeté: uma digital, disponível em nosso site, na internet, e a outra, impressa, para compor o acervo da nossa biblioteca escolar. A fim de reforçarmos nossas práticas didáticas de estímulo à leitura, aplicamos outra atividade lúdica: “Pode perguntar”. Com isso, visamos colaborar para a criticidade dos debates escolares, principalmente no que tange a questões de igualdade de direitos e de convívio pacífico entre diversas etnias culturais.
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O poema Vila Rica e a historiografia colonial / The epic poem \'Vila Rica\' and the colonial historiography

Wellington Soares da Cunha 05 March 2008 (has links)
Este trabalho irá propor novas possibilidades de leitura para o poema épico Vila Rica, do poeta mineiro Cláudio Manoel da Costa (1729-1789). Escrito em 1773, não chegou a vir à público durante a vida do autor que, desiludido com a pouca repercussão de suas obras na metrópole portuguesa, não o teria considerado digno de publicação, o que viria a ocorrer somente postumamente em 1839. Ocorre, porém, que Vila Rica é um documento de grande importância para a história do país, visto que faz a representação muito atenta da fundação da capital das Minas, cidade que aí significa a própria pátria. Seu poema épico é, antes de tudo, um dos poucos textos escritos em tempos coloniais que evidenciam perspectivas de análise da formação social, política e econômica da capitania de Minas. Ademais, as edições do Vila Rica são relativamente raras e pouco ensejaram leituras de caráter historiográfico que visassem compreender a obra como documento histórico. Faz-se imprescindível, portanto, à historiografia dos textos coloniais, definir novas possibilidades de leitura deste texto épico, contribuindo para enriquecer a historiografia colonial. Para isso devemos percorrer em análise as partes essenciais que compõem o Vila Rica, desde a Carta Dedicatória e o poema propriamente dito, passando pelo estudo histórico que o fundamenta, bastante revelador das qualidades literárias de Cláudio como historiador, o Fundamento Histórico. Resultado do empenho do poeta em vasculhar documentos e colher relatos sobre Minas, o Fundamento Histórico demonstra a nítida preocupação de fornecer autoridade à história que narra por meio da análise crítica e da escolha criteriosa das fontes. Sendo assim, a escrita da história contida no Fundamento e a utilizada no poema possuem características distintas, que respondem a pretensões específicas, que deveremos analisar. Pensar a maneira como se utiliza a História nestes dois níveis discursivos é tarefa imprescindível para iniciar qualquer consideração acerca do valor historiográfico do poema. E será este o motivo condutor do trabalho. Mostraremos enfim os critérios utilizados pela crítica já feita sobre o poeta e sua obra, que sempre tendeu à sua desvalorização do poema, para mostrar em seguida uma nova possibilidade de análise, comprometida em esboçar o valor historiográfico do poema a partir de sua própria constituição como discurso de gênero histórico. Assim percorreremos duas vias de análise. Em primeiro lugar procuraremos entender o poema como produto de sua época, definindo seus principais níveis de existência, desde a criação, passando pela circulação e leitura do mesmo. Desta análise passaremos a outra, comprometida com o entendimento dos pressupostos aplicados ao épico que o puderam definir como escrito de gênero histórico, reavaliando assim a obra. Discutiremos também a consciência, sempre presente na obra de Cláudio Manuel da Costa, de pertencer a uma nova terra, o que levou à afirmação do seu sentimento nacionalista e da motivação para a Inconfidência feita pelos críticos românticos. Veremos enfim as bases que conduzem este suposto patriotismo, a partir de uma análise dos preceitos poéticos utilizados pelo autor, tendo assim por tarefa perceber até que ponto este patriotismo deve ser entendido como expressão psicológica e individual de uma paixão pela pátria ou como mera aplicação de uma tópica de composição. / This work offers a new approach to the epic poem Vila Rica, by Minas Geraisborn poet Cláudio Manoel da Costa (1729-1789). Written in 1773, it was not published during the life of the author who, disenchanted with the poor repercussion of his works in the Portuguese metropolis, did not consider it worth of publication, which would only occur posthumously in 1839. Nevertheless, Vila Rica is a very important document for the history of the country, since it offers a rather accurate representation of the foundation of the Minas capital, a city that in this context means the country itself. His epic poem is, above all, one of the few documents written in colonial times that focus on the analysis of the social, political and economical formation of the captaincy of Minas. Furthermore, the editions of Vila Rica are relatively rare and little instigate historiographic studies that aim at perceiving the work as a historical document. It is imperative then, to the historiography of the colonial texts, to define new reading approaches to this epic text, contributing to enrich the colonial historiography. For that we must analyze the essential parts that make up Vila Rica, from Carta Dedicatória (Dedicatory Letter) and the poem itself, through the historic study that substantiates it, very revealing of Cláudio\'s literary talent as a historian, Fundamento Histórico (Historic Foundation). A result from the poet\'s application to search through documents and gather accounts on Minas, Fundamento Histórico clearly evinces the concern to provide authority to the story it narrates through critical analysis and a discerning choice of sources. That way, the history account in Fundamento and the one utilized in the poem have distinct characteristics, which aim at specific objectives, which we will analyze. To study the way he utilizes History in these two discursive levels is an indispensable task to approach any consideration as to the poem\'s historiographical value. And this will be the main motive of the work. We will show the criteria used by the critics on the poet and his work, which always tended to the depreciation of the poem, to later demonstrate a new possible analysis, one committed to sketch the poem\'s historiographic value from its own constitution as a historical discourse. We will therefore cover two lines of analysis. First we will try to understand the poem as a product of its own time, defining its main levels of existence, from its creation through its circulation and reading. From that we will proceed to the next one, committed to understanding the plans applied to the epic that could define it as a historical text, thus revaluating the work. We will also discuss the conscience, always present in Cláudio Manuel da Costa\'s work, that he belonged to a new land, which led to the affirmation of his nationalist feelings and the motivation for the Inconfidência (Disloyalty) made by the romantic critics. Finally, we will see the bases that direct this presumed patriotism, from an analysis of the poetic principles utilized by the author, aiming at perceiving how much this patriotism should be understood as a psychological and individual expression of a passion for his country or as a mere application of an argument for composition.
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Curso de vida e construção social das idades no mundo de Homero (séc. X ao ix a.c.): uma análise sobre a formação do habitus etário nas Iliáda e Odisseia

Moraes, Alexandre Santos de January 2013 (has links)
Submitted by Jane Alice (janealice@ndc.uff.br) on 2013-09-18T14:50:36Z No. of bitstreams: 1 1579.pdf: 1460095 bytes, checksum: 28893aa06b1b9adf4801d415211d5388 (MD5) / Approved for entry into archive by Jane Alice (janealice@ndc.uff.br) on 2013-09-18T14:51:05Z (GMT) No. of bitstreams: 1 1579.pdf: 1460095 bytes, checksum: 28893aa06b1b9adf4801d415211d5388 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-09-18T14:51:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 1579.pdf: 1460095 bytes, checksum: 28893aa06b1b9adf4801d415211d5388 (MD5) Previous issue date: 2013 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Esta tese busca analisar as concepções relativas às diferenças etárias no mundo de Homero (séc. X ao IX a.C.). Através da Ilíada e da Odisseia, observaremos os fatores intervenientes que contribuiram para o desenvolvimento dessas concepções, a influência das mesmas na construção dos comportamentos e papeis sociais atribuídos às personagens e as maneiras pelas quais as idades da vida se tornaram decisivas para a organização da vida social no mundo representado por Homero. O conceito de habitus etário, proposto com base na perceptiva sociológica de Pierre Bourdieu, permite-nos demonstrar a importância que os aedos associam ao curso de vida como fator de produção e reprodução das estruturas sociais. Defendemos que as idades com que as personagens são caracterizadas atuam de modo decisivo para a compreensão de seus espaços de atuação, permitindo assim a análise dos sistemas de valores vigentes no período. / This thesis intends to analyze the conceptions o f age differences in the Homers’ World (1000-900 BC.). Through the Iliad and the Odyssey, we aims to observe the intervenient factors that contributed to the development of this conceptions, its influence in the construction of behaviors and social roles associated to the characters and the manner which the ages of life became important to the social organization of the world represented by Homer. The concept of age habitus, based on the Pierre Bourdieu’s sociological perspective, allow us to show the importance that the oral poets associated to the length of life as a factor of production and reproduction of the social structures. We defend that the ages in which the characters are described is a decisive way for the comprehension of the acting spaces of them, allowing the analysis of the valor systems available in this period.
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Fronteiras do amor na literatura medieval: La chanson de Roland e Tristan et Iseut

Barbosa, Ariana dos Anjos 26 June 2017 (has links)
Submitted by Oliveira Gabrig (igoliveira@id.uff.br) on 2017-06-08T18:58:09Z No. of bitstreams: 1 1 DISSERTAÇÃO DE MESTRADO ARIANA DOS ANJOS 2017.pdf: 770855 bytes, checksum: e23fdc9ffda006b887855197121f664e (MD5) / Approved for entry into archive by Josimara Dias Brumatti (bcgdigital@ndc.uff.br) on 2017-06-26T17:45:50Z (GMT) No. of bitstreams: 1 1 DISSERTAÇÃO DE MESTRADO ARIANA DOS ANJOS 2017.pdf: 770855 bytes, checksum: e23fdc9ffda006b887855197121f664e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-26T17:45:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 1 DISSERTAÇÃO DE MESTRADO ARIANA DOS ANJOS 2017.pdf: 770855 bytes, checksum: e23fdc9ffda006b887855197121f664e (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / As pesquisas realizadas nesta Dissertação de Mestrado destinam-se ao estudo de paradigmas culturais e práticas sociais representadas no imaginário medieval, contexto histórico-cultural em que se inserem as obras La Chanson de Roland e Tristan et Iseut selecionadas para análise literária. Longo poema épico narrativo no qual são celebrados feitos de heróis do passado, a gesta La Chanson de Roland é uma representação literária da época medieval, da qual o mais antigo texto preservado, o manuscrito de Oxford, com 4002 versos, data de 1100. Várias versões de La Chanson de Roland, de autoria quase sempre desconhecida, foram compiladas por Charles Marie Joseph Bédier em fins do século XIX. O heroísmo rude, o patriotismo exacerbado, a glória pessoal e a questão religiosa são algumas características da narrativa épica que definem o ideal cavaleiresco inscritas no paradigma histórico-cultural do período medieval, no qual o registro do amor cortês é relegado a um segundo plano ou praticamente inexistente. Na trama narrativa do romance Tristan et Iseut revela-se uma ruptura com a sociedade e a história e se inscreve um novo tipo de trocas sociais fora do jogo das sucessões socialmente reguladas. Nesse âmbito, torna-se visível uma nova representação de relações de parentesco e construção de alianças sociais, reinventando-se a relação entre masculino e feminino a ser territorializada apenas na morte, ou seja, em uma eternidade sem história. Nesse quadro destacam-se representações de ethoï culturais privilegiados, tal como a ética cortês, na qual se insere uma concepção aristocrática do amor dirigido a um público culto, particularmente às damas das cortes ducais e principescas dos séculos XII e XIII, localizadas nas regiões onde hoje se situa a França Meridional / l’imaginaire médiéval, contexte historico-culturel dans lequel sont insérées les oeuvres La Chanson de Roland et Tristan et Iseut sélectionnées pour l’analyse littéraire. Long poème épique narratif, dans lequel sont célébrés les faits des héros du passé, la geste La Chanson de Roland est une représentation littéraire de l’époque médiévale, dont le plus ancien texte préservé, le manuscrit d’Oxford, composé par 4002 vers, est daté de 1100. Plusieurs versions de La Chanson de Roland, dont les auteurs sont presque toujours inconnus, ont été compilées par Charles Marie Joseph Bédier, à la fin du XIXe siècle. L’héroïsme grossier, le patriotisme exacerbé, la gloire personnelle et la question religieuse sont quelques caractéristiques de la narrative épique qui définissent l’idéal chevaleresque inscrites dans le paradigme historico-culturel de l’époque médiévale au cours de laquelle l’état de l’amour courtois est relégué à un second plan ou est pratiquement absent. Dans la trame narrative du roman Tristan et Iseut se révèle une rupture avec la société et l’histoire et s’inscrit un nouveau type d’échanges sociaux, hors du jeu des successions socialement réglées. Dans ce contexte, une nouvelle représentation de relations de parenté et de construction d’alliances prend forme, de plus il se réinvente la relation entre masculin et féminin pour être territorialisée seul dans la mort, autrement dit, dans une éternité sans histoire. Dans ce cadre, nous analysons des représentations d’ethoï culturels privilégiés, telle l’éthique courtoise, où s’est insérée une conception aristocratique de l’amour dirigée à un public cultivé, particulièrement aux dames des cours ducales et princières des XIIe et XIIIe siècles, localisées aux régions où se situe aujourd’hui la France Méridional.
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Instituições da coisa bélica: Tradições de doutrina e jurisprudência, instituições civis e práticas letradas, guerra justa e matéria heróica / Instituições da coisa bélica: Tradições de doutrina e jurisprudência, instituições civis e práticas letradas, guerra justa e matéria heróica

Valle, Ricardo Martins 16 April 2010 (has links)
A fim de ler poemas escritos no século XVIII sobre matérias brasileiras, esta tese cruza assistematicamente algumas diferentes fontes de representação de doutrina e de ofícios, implicadas na imitação épica enquanto determinações institucionais da matéria ilustre. Em regimentos católicos ibéricos, estados armados de varões de família com distinção hereditária empenhavam legados familiares nas diversas modalidades de feitorias mais ou menos ilustres, nas correrias e correições, nas carreiras em Leis e em Armas, nas terras cujos sertões se ocupavam em nome de Sua Alteza e dos pactos sujeitos à família real. Neste sentido, poesia heróica, arquivos e cartórios de notas, disputationes metaphysicas, relacção histórica, décadas portuguesas, etc, são séries discursivas dentro de sistemas de distribuição de obediência, uma vez que sejam documentos, monumentos, produção de provas, de atestações, de testemunhos, escritos com os protocolos da Lei. O objeto desta tese é a guerra européia na ocupação de todos os horizontes, com seus modelos reprodutíveis em diversas atualizações institucionais, em apropriações de doutrina, em adaptações de currículos escolares, em representações diplomáticas, em jurisprudência, em poesia épica, em poemas bucólicos, etc. Assim, dos princípios de doutrina à narração de casos exemplares, a averiguação da Verdade e dos verdadeiros particulares, que fornecem veracidade aos verossímeis que os poemas cantam. Com lei, com jurisprudência, com princípios metafísicos, constitui-se e codifica-se a amarração do maquinário institucional do "processo de Conquista da América" ou da "história do domínio português no Brasil" de que os poemas e as histórias faziam parte. Como a guerra está em toda parte, e os ossos dos ofícios também, muitas jurisdições diferentes são mencionadas principalmente no que mutuamente se autorizam, mas mencionadas de forma incompleta, apenas para indicar os ramais dos sentidos e tentar cruzá-los provisoriamente com outra coisa, entre muitos gêneros e espécies de coisas, e entre diversas tradições de doutrina e entre as partes querelantes de tradições com umas divergindo por profissão, em querelas que seguem sendo a guerra miúda da vida institucional, nos lugares e tempos de paz, porque a res da inventio é infinita, com coisas notáveis sobretudo na guerra, e nos direitos que a envolvem. Nos documentos que lê sem disciplina, o recorte desta tese só abrange a matéria, entendida como coisa retórica, ou melhor, entendida a partir de alguns mecanismos instituídos para averiguação das matérias. / In order to read poems about Brazilian subjects in the XVIII century, this thesis crosses somewhat unsystematic sources of doctrine and officii representations implicated in the epic imitation and revealed as institutional determinations of illustrious matter. In the Iberian Catholic regiments, armed men from wealthy families and the distinguished heritage strive for family legacy in different ways, such as careers in Law and in the Arms, lands whose hinterland was occupied on behalf of His Highness and the pacts network wich are supposed to be in compliance with the Royal Family. In this sense, heroic poetry, files and registries of notes, disputationes metaphysicas, historical reports, Portuguese decadas, etc, are discursive series within obedience distribution systems, because they are documents, monuments, production of evidences and attestations according to the Law processes. The main purpose of this thesis is the European war in the occupation of all the horizons, with its reproductible models of institutional establishment on appropriations of doctrine, changes in the school curricula, in jurisprudence, in epic poetry, in pastoral poems, etc. Thus, from the principles of doctrine to the narration of exemplar cases, the verification of the Truth and all trustful private things endow with true reasons for verosimilis subject sung in the epic poems. By the means of law, jurisprudence, metaphysical principles, the institutional machinery constitutes and codifies the discorse about the "conquest of the America process" or the "history of the Portuguese domain in Brazil" that such poems and histories report. Assuming that war is everywhere, and the officii also, many different jurisdictions are reported mainly because they authorize themselves mutually. But they are cited in an incomplete manner just to indicate the branches of the senses and they try to cross them momentarily with other res, among many genera and species of things, different traditions of doctrine and the parties discussions. In the studied texts in diverse lessons, the focus in this thesis covers the matter, as res inventionis, and some mechanisms for verifying the truth of the rhetoric matter.

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