Spelling suggestions: "subject:"índices saúde"" "subject:"índice saúde""
11 |
Prevalência de fatores de risco cardiometabólicos em comunidade indígena no Brasil central : um estudo transversal de base populacionalOliveira, Geraldo Ferreira de 07 July 2014 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2014. / Submitted by Jaqueline Ferreira de Souza (jaquefs.braz@gmail.com) on 2014-12-04T13:00:34Z
No. of bitstreams: 1
2014_GeraldoFerreiradeOliveira_Parcial.pdf: 2206959 bytes, checksum: 329f7d6ed0a4aacde58ef2d6f7d5b792 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2014-12-05T10:22:14Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2014_GeraldoFerreiradeOliveira_Parcial.pdf: 2206959 bytes, checksum: 329f7d6ed0a4aacde58ef2d6f7d5b792 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-12-05T10:22:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2014_GeraldoFerreiradeOliveira_Parcial.pdf: 2206959 bytes, checksum: 329f7d6ed0a4aacde58ef2d6f7d5b792 (MD5) / Introdução: Obesidade, hipertensão arterial e diabetes melito são fatores de risco para o desenvolvimento das doenças cardiovasculares. As mudanças de hábitos, a desintegração do ambiente sociocultural e a crise de identidade podem contribuir para o aumento da prevalência dessas doenças crônicas entre os indígenas brasileiros. Objetivo: Avaliar as prevalências de hipertensão arterial, diabetes melito, tolerância à glicose diminuída, obesidade e sobrepeso e os fatores associados na população indígena adulta da aldeia Jaguapiru (MS). Métodos: Estudo transversal de base censitária realizado de janeiro de 2009 a julho de 2012, na população adulta da aldeia Jaguapiru. Foi aferida a pressão arterial por duas vezes e calculada a média. Peso, altura, circunferência abdominal e glicemia capilar de jejum foram medidas. O teste oral de tolerância à glicose foi realizado quando necessário. Mulheres grávidas e não indígenas e seus descendentes que residem na aldeia foram excluídos. As variáveis independentes sociodemográficas e clínicas foram avaliadas por análises uni e multivariadas. Resultados: Foram incluídos 1.608 indígenas totalizando 82% da população elegível para a pesquisa. As prevalências de diabetes melito foram 5,6% (IC 95%:4,34-6,63%), de hipertensão arterial 29,5% (IC 95%: 27,0-31,5%) e obesidade 23,2% (IC 95%: 20,9-25,1%). Não houve diferença estatisticamente significativa na prevalência de hipertensão entre os sexos. A hipertensão diastólica, comparada com a sistólica, foi mais prevalente em ambos os sexos. Obesidade, diabetes e a idade associaram-se positivamente à ocorrência de hipertensão arterial. A prevalência da obesidade foi maior entre as mulheres 30% (IC 95%:27,0-33,1) comparada aos homens, 15%( IC 95%:12,4-17,5) mostrando-se mais elevada nos indivíduos de 40 a 49 anos de idade, enquanto o sobrepeso atingiu mais intensamente a população de 50 a 59 anos de idade. A prevalência de diabetes foi maior no sexo feminino, 7,4% (IC 95%:9,35-5,34) do que no masculino 3,4% (IC 95%: 5,23-1,44) mostrando-se majoritária nos indivíduos de 50 a 59 anos de idade. Hipertensão e obesidade associaram-se positivamente com o diabetes melito. Conclusão: A prevalência de hipertensão nos indígenas da aldeia Jaguapiru foi semelhante à encontrada na população brasileira não indígena. Por outro lado, detectou-se maior frequência de obesidade e sobrepeso e menor presença de diabetes melito. As três doenças revelaram-se associadas entre si. Constatou-se que o grupo de maior risco encontra-se nas faixas etárias acima de 40 anos. Políticas públicas voltadas para os fatores de risco cardiometabólicos são necessários para a população indígena. / Introduction: Obesity, hypertension, and diabetes mellitus are risk factors for the development of cardiovascular diseases. Population changing habits, the social and cultural environment disintegration, and the identity crisis may contribute to the increasing prevalence of chronic diseases among Brazilian indigenous people. Objective: To evaluate the prevalence of hypertension, diabetes mellitus, impaired glucose tolerance, obesity, and overweight, and their associated factors in the adult indigenous population from village Jaguapiru (MS). Methods: A cross-sectional population-based study was conducted from January 2009 to July 2012 with the adult indigenous population from the village Jaguapiru. The blood pressure was measured twice and its mean was calculated. Measures of weight, height, waist circumference, and fasting capillary glucose were also collected. The oral glucose tolerance test was performed when needed. Pregnant women, glucocorticoid users, nonindigenous people and their descendants who lived in the village were excluded from the study. Finally, sociodemographic and clinical independent variables were tested by multivariate regression. Results: 1,608 eligible indigenous were included in the study. The prevalence of hypertension, diabetes mellitus, and obesity were respectively 29.5% (95% CI: 27 - 31. 5), 5.6% (95% CI: 3.6 - 7.5), and 23.2% (95% CI: 20.9 – 25.1). There was no significant difference in the prevalence of hypertension between men and women. Diastolic hypertension was more prevalent in both men and women. Obesity, diabetes, and age were positively associated with hypertension. The prevalence of obesity was higher among women 30% (95%CI: 27,0- 33.10) compared to men 15% (95% IC: 12,40- 17,50). It was also higher in individuals aged 40-49 years old, while the overweight was more prevalent in the population aged 50-59 years old. The prevalence of diabetes was higher among females compared to males (7.4% vs. 3.4%), and it was mainly higher in individuals aged 50-59 years old. Hypertension and obesity were positively associated with diabetes mellitus. Conclusion: The prevalence of hypertension among indigenous from village Jaguapiru is similar to the prevalence in the non-indigenous Brazilian population. Obesity and overweight are more prevalent in the indigenous population than in the non-indigenous one. The prevalence of diabetes mellitus and impaired glucose tolerance are lower in the indigenous population. Proper prevention and public health policies are critical for controlling overweight, hypertension, diabetes mellitus, and theirs complications.
|
12 |
Educação escolar e saúde indígena: uma análise comparativa das políticas nos níveis federal e localCraveiro, Silvia da Silva 29 November 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2010-04-20T20:53:14Z (GMT). No. of bitstreams: 3
62897.PDF.jpg: 13656 bytes, checksum: 5114c79c31fa1efff858c455c31363a0 (MD5)
62897.PDF: 1124579 bytes, checksum: ace320307a633b0fc371d13bcf803a4e (MD5)
62897.PDF.txt: 371278 bytes, checksum: 02db6a9dce0249e5bcca9315129de649 (MD5)
Previous issue date: 2004-11-29T00:00:00Z / This work presents a study about the school education and health policies for indigenous people in Brazil. The main objective is to verify the presence of the tendencies of modification observed in the social policies in the country, from the decades of 1980 and 1990: decentralization of the policies for sub national levels; creation of institutional mechanisms for the participation of the civil society in the management of public policies; establishment of partnerships with private institutions; alteration in the content of the policies and enlargement of the reach of the policies. The study was carried out from a comparative analysis of the two policies in the federal and in the local level of government. The analysis in the local level was carried out from a case study of the Parque Indígena do Xingu (Indigenous Park of the Xingu). It sought be verified, in the path of the politics, the influence of the factors related to the trials of redemocratization and State Reform, of the own dynamics of the health and education areas, of the state agenda for indigenous issues. From the analysis, we verify, in the federal level, an improvement in the legislation in both areas, compared with the existing beginnings before of the Federal Constitution of 1988. In what refers to the legislation, the indigenous school education presents-itself more consolidated when compared to the health that still presents some questions. In the Indigenous Park of the Xingu we perceive an inflection in the two policies, from the decade of 1990, that pass seek it a growing one indigenous protagonism and to enhance of an intercultural approach. In the Xingu these advancements were turned out, especially, of the initiative of the native communities of the region, in co-owner with the Universidade Federal de São Paulo, in the area of the health, and with the Instituto Socioambiental, in the area of the education, and with resources, at the beginning, of international foundations. / Este trabalho apresenta um estudo sobre as políticas de educação escolar e saúde indígena no Brasil, buscando verificar a presença das tendências de modificação observadas nas políticas sociais do país, a partir das décadas de 1980 e 1990: descentralização das políticas para as esferas subnacionais de governo; criação de mecanismos de participação da sociedade civil nos processos decisórios; estabelecimento de parcerias com instituições privadas para a provisão de serviços públicos; institucionalização de canais de controle; alteração no conteúdo das políticas e ampliação de seu alcance. O estudo foi realizado a partir de uma análise comparativa das duas políticas no nível federal e no nível local de governo. A análise no nível local foi realizada a partir do estudo de caso do Parque Indígena do Xingu. Buscou-se verificar, na trajetória das políticas, a influência dos fatores relacionados aos processos de Redemocratização e Reforma do Estado, das dinâmicas próprias das áreas de saúde e educação, da questão indígena e da agenda estatal indigenista. A partir da análise, verificamos, no nível federal, um avanço na legislação de ambos os campos, comparado com os princípios existentes antes da Constituição Federal de 1988. No que se refere à legislação, a educação escolar indígena apresenta-se mais consolidada quando comparada à saúde que ainda apresenta muitas indefinições. No Parque Indígena do Xingu percebemos uma inflexão nas duas políticas, a partir da década de 1990, que passam a buscar um crescente protagonismo indígena e a valorização de uma abordagem intercultural. No Xingu estes avanços foram resultado, sobretudo, da iniciativa das comunidades indígenas da região, em parceria com a Universidade Federal de São Paulo, na área da saúde, e com o Instituto Socioambiental, na área da educação, e com recursos, a principio, de fundações internacionais.
|
Page generated in 0.0352 seconds