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Índices de resistência à insulina, IGF-1 e componentes da síndrome metabólica na pré-eclâmpsia graveValério, Edimárlei Gonsales January 2008 (has links)
Introdução: Há controvérsia sobre a relação entre resistência à insulina e componentes desta síndrome e doença hipertensiva específica da gestação (DHEG). Métodos: Realizado estudo caso-controle pareado por IMC e idade gestacional, foram incluídas 16 pacientes com pré-eclâmpsia grave (PEG) e 16 controles normotensas. A resistência à insulina foi avaliada através dos índices HOMA-IR (Homeostasis Model Assessment of Insulin Resistance) e QUICKI-IS (Quantitative Insulin Sensitivity Check Index), os componentes da síndrome de resistência à insulina dosados foram colesterol-HDL e triglicerídeos e também foi dosado IGF-1 (Insulin-Like Growth Factor-1). No sangue do cordão umbilical dos recém-nascidos foram dosados glicemia e insulinemia para cálculo dos índices HOMA-IR e QUICK-IS, assim como a proteína C reativa (PCR). Também foram verificados peso, razão perímetro cefálico/ circunferência abdominal (PC/CA) e idade gestacional ao nascimento. Resultados: Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos quanto aos índices HOMA-IR e QUICKI-IS e colesterol- HDL. Os níveis de triglicerídeos no grupo com PEG foram maiores do que no grupo controle (330,9 mg/dl e 225,1 mg/dl, respectivamente [p = 0,02]) enquanto que os níveis de IGF-1 foram maiores no grupo controle do que no grupo com PEG (277,8 ng/ml e 164,6 ng/ml, respectivamente [p < 0,01]). A maioria das pacientes apresentava sobrepeso ou obesidade (75 %) Os recém-nascidos do grupo com préeclâmpsia apresentaram menor peso e idade gestacional assim como maior razão PC/CA (p < 0,001). Não houve diferença estatisticamente significativa nos índices HOMA-IR e QUICKI-IS e os níveis de PCR foram normais nos dois grupos. Conclusões: Quando as gestantes com PEG foram pareadas com gestantes normotensas segundo seu IMC e idade gestacional, não houve diferença nos índices de resistência à insulina entre os dois grupos, porém as primeiras apresentaram níveis significativamente menores de IGF-1 e maiores de triglicerídeos.
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Estudo de Associação entre o Gene VDR e a HanseníaseMarques, Carolinne de Sales January 2010 (has links)
Submitted by Anderson Silva (avargas@icict.fiocruz.br) on 2012-10-23T18:07:15Z
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Previous issue date: 2010 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. / A hanseníase é uma doença infecciosa crônica causada por uma bactéria intracelular
obrigatória, a Mycobacterium leprae. O sucesso da infecção se dá pela capacidade da bactéria
em subverter o sistema imune, proliferando-se lentamente em macrófagos de pele e células de
Schwann nos nervos periféricos. Sabe-se que a maioria das pessoas expostas ao bacilo não
desenvolve a hanseníase, e evidências epidemiológicas têm demonstrado conclusivamente
que genes influenciam o desfecho da doença. Nesse sentido, diversos estudos têm buscado
variações presentes em genes envolvidos na resposta imune ao M. leprae, que poderiam
explicar a susceptibilidade/resistência de determinados indivíduos à hanseníase. O presente
estudo teve como objetivo analisar a possível associação entre marcadores genéticos no gene
do VDR (Receptor da Vitamina D) e a hanseníase. Esse gene tem sido relacionado a doenças
infecciosas, devido a sua importante participação em vias antimicrobianas mediadas pela
vitamina D. Para tal fim, foi utilizado um estudo populacional do tipo caso-controle em 416
pacientes e 587 controles, bem como um estudo replicativo utilizando-se famílias em 365
indivíduos, formado por 90 núcleos familiares. Foram avaliados os polimorfismos Fok, Taq e
rs4760658, obtendo-se as freqüências alélicas, genotípicas e haplotípicas, que foram
comparadas entre casos e controles. No estudo familiar, foi utilizado o teste de desequilíbrio
de transmissão (TDT), avaliando-se a transmissão dos alelos dos SNPs Fok e Taq bem como
dos haplótipos para filhos afetados e a associação com a hanseníase. Através de uma revisão
sistemática foram reunidos os estudos informativos de associação entre o polimorfismo Taq
no VDR e a hanseníase, visando um estudo de meta-análise. Nossos resultados indicam que o
genótipo CT do SNP Fok está associado com proteção a hanseníase, exibindo valor de OR
(Odds Ratio) igual a 0,77, mas com nível de significância considerado “borderline” (p=0,05).
Para os SNPs rs4760658 e Taq as frequências entre pacientes e controles não foram
estatisticamente diferentes, com valores de OR iguais a 0,96 (p=0,85) e 0,79 (p=0,35)
respectivamente. Em concordância, o estudo TDT indicou não haver associação entre os
marcadores Taq e Fok com a hanseníase, este último exibindo um p-valor igual a 0,09.
Entretanto, no estudo caso-controle, a análise dos haplótipos da combinação
Fok/rs4760658/Taq indicou que o haplótipo C/C/C possui associação a proteção com a
hanseníase (OR=0,46, p=0,02), ao passo que o haplótipo T/T/T mostrou proteção “borderline”
(OR=0,62, p=0,04). O estudo do haplótipo Fok/Taq no TDT embora tenha indicado
associação “borderline” do haplótipo T/T (p=0,05), seguiu na mesma direção que o haplótipo
do caso-controle, sugerindo proteção à doença. Embora tenham sido encontrados quatro
estudos na revisão sistemática todos foram excluídos, seja por desviarem do equilíbrio de
Hardy-Weinberg ou por possuírem desenho experimental diferente, impossibilitando a meta-
análise. Assim, esse trabalho permite concluir uma associação do haplótipo C/C/C do VDR
com proteção a hanseníase, bem como associações marginais a proteção do haplótipo T/T/T
com a doença, o que requer ainda confirmação seja por novos estudos genéticos ou por
avaliação de um maior número de marcadores ao longo do locus. / Leprosy is a chronic infectious disease caused by the obligate intracellular bacterium
Mycobacterium leprae. The success of infection occurs due to the ability of the bacteria to
subvert the immune system, slowly proliferating in skin macrophages and Schwann cells in
peripheral nerves. It is known that the majority of exposed people do not develop leprosy
bacillus, and epidemiological evidence has shown conclusively that genes influence the
outcome of the disease. Accordingly, several studies have searched for variations in genes
involved in immune response to M. leprae, which could explain the susceptibility/resistance
of certain individuals to disease. This present study aimed to analyze the possible association
between genetic markers in VDR gene (Vitamin D Receptor) and leprosy per se. The VDR
gene has been related to infectious diseases, due to its important role in antimicrobial
pathways mediated by vitamin D. To this end, we used a population-based case-control study
with 416 patients and 587 controls as well as a replication study using families in 365
individuals, comprising 90 nuclear families. Fok, rs4760658 and Taq polymorphisms were
evaluated, resulting in the allele, genotype and haplotype frequencies that were compared
between cases and controls. In the family study, we used the transmission disequilibrium test
(TDT) to evaluate the transmission of alleles and haplotypes of the above mentioned SNPs to
offspring affected and the association with leprosy. Through a systematic review were
gathered informative studies of association between the Taq VDR polymorphism and leprosy,
aiming a meta-analysis study. Our results show that the CT genotype of Fok SNP was
associated to protection to leprosy with a value of OR (Odds Ratio) equal to 0.77, but with the
significance level considered “borderline” when adjusted for the covariates gender and
ethnicity (p = 0.05). For SNPs rs4760658 and Taq, frequencies between patients and controls
were not statistically different, with values of OR 0.96 (p=0,85) and 0.79 (p=0,35)
respectively. Accordingly, the TDT study indicated no significant association between Taq
and Fok SNPs and leprosy, the latter exhibiting a p-value 0,09. However, in the case-control
study analysis of the haplotypes indicated that the combination Fok/rs4760658/Taq haplotype
C/C/C has a protective association with leprosy (OR = 0.46, p = 0.02), whereas the T/T/T
haplotype was “borderline” associated with protection (OR = 0.62, p = 0.04). The study of
haplotype Fok/Taq in TDT association while it indicated "borderline" of the haplotype T/T,
followed the same direction as the haplotype case-control, suggesting the disease protection.
Although four studies were found after the systematic review, all needed to be excluded,
either to deviate from Hardy-Weinberg equilibrium or due to different experimental design,
precluding meta-analysis. Thus, this work lets us conclude an association of haplotype C/C/C
of VDR with protection to leprosy as well as borderline protection association from the
haplotype T/T/T with the disease, which requires confirmation either by new genetic studies
or by increasing the number of markers along the locus.
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Associação entre efeito de contraste espontâneo na aorta torácica e eventos isquêmicos encefálicos recentes : um estudo através do ecocardiograma transesofágicoVelho, Flavio Jose Petersen January 1999 (has links)
O efeito de contraste espontâneo na aorta torácica foi recentemente associado à progressão da aterosclerose coronariana e aos eventos isquêmicos encefálicos. A casuística estudada foi uma população que fez um ecocardiograma transesofágico constituída de: um grupo caso, 224 pacientes com eventos isquêmicos recentes (<30 dias) e o grupo controle, 85 pacientes com diagnóstico/suspeita de cardiopatia ( 46 foram excluídos), onde avaliamos a possibilidade de uma associação independente entre efeito de contraste espontâneo na aorta e eventos isquêmicos encefálicos recentes, e a associação independente entre vários fatores de risco (id ade~60 anos, histórias de hipertensão arterial sistêmica, de diabete melito, de tabagismo e de disl ipidemia, e da fibrilação atrial) com eventos isquêmicos encefálicos recentes. Avaliamos ainda a associação independente entre diag nósticos ecocardiográficos (efeito de contraste espontâneo no átrio esquerdo, placas complexas aórticas e excrescências de Lambi) - potenciais fatores de risco - e eventos isquêmicos encefálicos recentes. Estudou-se, também, a associação entre efeito de contraste espontâneo na aorta e diagnósticos dos ecocardiogramas transesofágicos (efeito de contraste espontâneo no átrio esquerdo, placas complexas aórticas e excrescências de Lambi), que são potencia is fatores de risco para os eventos isquêmicos encetã licos. Foram excluídos os indivíduos com: diâmetro da aorta transversa e/ou descendente >/4 cm, dissecção da aórtica, fração de encurtamento < 25%, fração de ejeção (Simpson) <40%, aqueles nos quais não houve consenso entre a leitura dos observadores, e os do grupo controle com algum episódio isquêmico sistêmico e/ou encefálico. A metodologia estatística utilizada foi a elaboração de tabelas de contingências, obtendo-se estimativas de risco relativo através da razão de chance com seus respectivos intervalos de confiança de 95% para as análises bivariadas e 90% para as multivariadas. A significância estatística das associações foi determinada através dos testes de Qui-quadrado e exato de Fisher sempre que necessário. As variáveis quantitativas foram comparadas pelo teste 1 de Student. Os efeitos de confusão foram controlados pela análise multivariada através da técnica de regressão logística. Os níveis de signifícância estatística aceitos foram para as análises bivariadas foram a =O,OS e, para as análises multi variadas, a=O, 1. O efeito de contraste espontâneo na aorta mostrou associação com os eventos isquêmicos encefálicos (RC=2,83) e a análise multivariada demonstrou ser esta associação independente (RC=2,03). Além disso, na análise bivariada, vários outros fatores também mostraram associação, sendo que os de maior destaque foram as excrescências de Lambi (RC=6.50), histórias de hipertensão arterial sistêmica (RC=3,79), de diabete melito (RC=2,96), de dislipidemia (RC=2,77), placas complexas aórticas (RC=3,27) e idade </60 anos (RC=2,54). Na análise multivariada, a história de hipertensão arterial sistêmica foi o único fator clínico de risco associado com eventos isquêmicos encefálicos (RC=2,68). Entre os diagnósticos obtidos pelo eco - e que são potenciais fatores de risco -, as placas complexas aórticas (RC=2,92) e as excrescências de Lambi (RC=6,93) foram associadas de maneira independente com os eventos isquêmicos encefálicos. Com relação à associação entre o efeito de contraste espontâneo na aorta e os tàtores de ri sco clínicos e com os diagnósticos ecocardiográficos, a análise bivariada demonstrou que de maior destaque foram o efeito de contraste espontâneo no átrio esquerdo (RC=6,02), a idade ;:::: 60 anos (RC=5,32), a fibrilação atrial (RC=4,8) e as histórias de diabete melito (RC=3,84), de hipertensão arterial sistêmica (RC=2,39), de dislipidemia (RC=2,00) e as placas complexas aórticas (RC=2,17). Na análise multivariada, os fatores mais intensamente associados foram a idade ;:::: 60 anos (RC=5,43), o efeito de contraste espontâneo no átrio esquerdo (RC=4,41 ), as histórias de tabagismo (RC=2,33), de dislipidemia (RC= l ,75), de hipertensão arterial sistêmica (RC=1,67), a fibrilação atrial (RC=3,51) e as excrescências de Lambi (RC=2,06). Em conclusão, a análise destes resultados permite-nos afirmar: 1) que o efeito de contraste espontâneo na a011a torácica está associado de forma independente com os eventos isquêmicos encefálicos recentes; 2) que a história de hipertensão arterial sistêmica foi o único fator de risco que mostrou associação independente com os eventos isquêmicos encefálicos recentes; 3) que as placas complexas aórticas e as excrescências de Lambi apresentaram associação independente com os eventos isquêmicos encefálicos recentes; 4) que a idade 2:: 60 anos, as histórias de hipertensão arterial sistêmica, de tabagismo, de dislipidemia e a fibrilação atrial, foram fatores de risco associados independentemente com o efeito de contraste espontâneo na aorta torácica; 5) a presença de efeito de contraste espontâneo no átrio esquerdo e as excrescências de Lambi foram associadas de maneira independente com o efeito de contraste espontâneo na aorta torácica. / The effect of spontaneous contrast in the thoracic aorta was recently associated to coronary atherosclerosis progression and to encephalic ischemic events. The studied population - consecutive series of patients submitted to a transesophageal echocardiogram - was compounded of two groups: the case group, 224 patients with recent ischemic events (<30 days) and the contr·ol group, 85 patients with diagnosis/suspicion of a heart disease ( 46 were excluded), and the possibility of an independent association between the effect of aortic spontaneous contrast and recent encephalic ischemic events, and the independent association of various risk factors (> 60 years old, anamnesis of systemic arterial hypertension, of diabetes mellitus, of smoking, of dislipidemia and atrial fibrillation) with recent encephalic ischernic events. The independent association between echocardiographic diagnosis ( effect of spontaneous contrast in the letl atrial cavity, cornplexes aortic plaques and strands) - potential risk factors - and recent encephalic ischemic events was also studied. The exclusion criteria was: aortic diameter >4 em, aortic dissection, shortening fraction <25%, ejection fraction <40%, lack of consensus between the readers, and subjects from the control group that suffered a previous systemic/encephalic embolic episode. Statistical methodology utilized was based on the elaboration of contingency tables with relative risk estimation with risk of chances with its respective intervals of95% for the bivariate analysis and 90% for the multivariate analysis. The signifícance of the associations was determincd with the Chi-squarc test and the Fi sher test. The quantitative variables were compared by the Student I test. Multivariate analysis and the logistic regression controlled thc effects of confusion. The levei of statistical significance for the bivariate analysis was a.=0,05 and a.=O.l for the multivariate analysis. The ao11ic efTect of spontaneous contrast exhibited an association with recent ischcmic cncephalic events (RC=2,83) and the multivariate analysis showed that this association is an independent one (RC=2,03). The bivariate analysis other risk factors also showed an association. The most ones being strands (RC=6.50), anamnesis of systemic arterial hypcncnsion (RC=3,79), of diabetes mellitus (RC=2,96), of dislipidemia (RC=2, 77), complexes aortic plaques (RC=3,27) and ~ 60 old (RC=2,54). With the multivariate analysis the anamnesis o f systemic arterial hypertension was the isolated c linicai ri sk làctor that was associated with recent encephal ic event episodes (RC=2,68). The echocardiographic diag nosis - that are potential risk factors - as complexes aortic plaques (RC=2,92) and the strands (RC=6,93) were associatcd m an independent manner with the recent encephalic ischemic events. Regarding the association between the effect of aortic spontaneous contrast and the clinicai risk factors with the echocardiographic results, the bivariate analysis demonstrated that the spontaneous contrast efTect in the le f1 atriurn (RC=6,02), ~ 60 years old (RC=5,32), atrial fibrillati on (RC=4,8) and the anamncsis of diabetes mell itus (RC=3,84), of systemic arterial hypertension (RC=2,39), of dislipidernia (RC=2,00) and the aortic complexes plaques (RC=2, 17) was found . With the multivariate analysis, the risk factors associated were ~ 60 yea rs old (RC=5,43), the efTect of spontaneous contrast in the le ft atrium (RC=4,41 ), the anamnesis o f smoking (RC=2,33), o f disli pidemia (RC= I. 75), o f systemic an crial hypcncnsion (RC= I ,67), atrial fi brillat ion (RC=3,5 I) and strands (RC=2,06). In conclusion, the analysis of our results confirmed that: 1) the spontaneous thoracic aortic effect is independently associated with the recent encephalic ischemic events; 2) the anamnesis of systemic arterial hypertension was the only risk factor that showed an independent association with the recent encephalic ischemic events; 3) the complexes aortic plaques and the strands showed an independent association with the recent encephalíc ischemic events; 4) the age ~ 60 years old, the anamnesís o f systemic arterial hypertension, smoking, dislipidemia and atrial fibrillation, were independently associated risk factors with the effect of spontaneous contrast in the thoracic aorta; 5) the presence of spontaneous contrast in the left atrial cavity and the strands were índependently associated with the effect of spontaneous contrast in the thoracic aorta.
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Associação entre temperatura ambiental e hipertensão arterial em primigestasVettorazzi, Janete January 2001 (has links)
Resumo não disponível.
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Níveis plasmáticos de liqüoricos de interleucina-6 e fator de necrose tumora-alfa em recém nascidos a termo com encefalopatia hipóxico-isquêmicaSilveira, Rita de Cássia dos Santos January 2003 (has links)
Objetivo: Avaliar os níveis plasmáticos e liqüóricos de IL-6 e TNF-α em recém- -nascidos a termo com Encefalopatia hipóxico-isquêmica (EHI), comparando-os com recém- -nascidos a termo sépticos sem meningite e sem EHI e com recém-nascidos controles. Método: Foi realizado um estudo de caso-controle com três grupos de recém-nas-cidos a termo: grupo I, 20 recém-nascidos controles com escore de Apgar ≥ 9 no primeiro e quinto minutos de vida; grupo II, 19 recém-nascidos sépticos, sem meningite, com escore de Apgar ≥ 9 no primeiro e quinto minutos de vida; grupo III, 19 recém-nascidos asfixiados ca-racterizados pelo escore de Apgar ≤ 4 e ≤ 6 no primeiro e quinto minutos de vida, respecti-vamente, pH umbilical < 7,20 e/ou lactato arterial umbilical > 3,0 mmol/L, e necessidade de ventilação com pressão positiva pelo menos durante 2 minutos após o nascimento. Foram coletadas amostras de sangue e de líqüor nas primeiras 48 horas de vida para determinação dos níveis de IL-6 e TNF-α pela técnica de enzimoimunoensaio, utilizando-se kits R & D Systems. Resultados: Os três grupos foram semelhantes quanto ao peso de nascimento, ida-de gestacional, classificação peso/ idade gestacional, tipo de parto e tempo médio da coleta de sangue e líqüor. As medianas dos níveis plasmáticos de IL-6 foram semelhantes entre sépticos e asfixiados e significativamente superiores aos controles (p < 0,0001). A mediana do TNF-α plasmático foi semelhante nos recém-nascidos asfixiados e controles, significativamente in-ferior a dos sépticos (p < 0,00001). Nos recém-nascidos asfixiados, as medianas dos níveis liqüóricos da IL-6 e do TNF-α foram significativamente mais elevadas do que nos sépticos e nos controles. A mediana da IL-6 liqüórica foi significativamente mais elevada nos sépticos que nos controles e a mediana do TNF-α liqüórico foi semelhante nos sépticos e controles. As relações líqüor/plasma para IL-6 e TNF-α foram semelhantes nos sépticos e controles, e menores que nos asfixiados (p < 0,0002 para IL-6, p < 0,00001 para TNF-α). Conclusões: 1) Recém-nascidos a termo com EHI apresentam níveis elevados de IL-6 e TNF-α no líqüor. 2) IL-6 plasmática encontra-se elevada nos recém-nascidos asfixia-dos e nos sépticos. 3) TNF-α plasmático é elevado somente nos recém-nascidos com sepse. 4) A maior relação líqüor/plasma para IL-6 e TNF-α nos recém-nascidos asfixiados sugere uma produção local intra-cerebral dessas citocinas nos recém-nascidos a termo com EHI.
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Concentrações de Interleucina-2 na secreção nasofaríngea de crianças acometidas de bronquiolite viral aguda pelo vírus sincicial respiratórioGiugno, Katia Maria January 2000 (has links)
Resumo não disponível.
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Influência da seleção do grupo controle na análise de fatores de risco para infecções hospitalares por Klebsiella pneumoniae produtora de B-lactamase de espectro estendidoBehar, Paulo Renato Petersen January 2004 (has links)
Resumo não disponível.
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Fatores associados à coinfecção pelo vírus da hepatite C em pessoas vivendo com HIVKuehlkamp, Valdete Meurer January 2012 (has links)
Human immunodeficiencv virus (HIV) and hapatitis C virus (HCV) co-infection occurs in a significant number of cases, and can be explained bv transmission routes common to these viruses. Such as sexual contact. exposure to contaminadet blood. and vertical transmission. HIV/HCV co-infection accelerates the progression to AIDS and liver fibrosis in patients winth chronic hepatitis C. worsening the prognosis and clinicalcondition of both viral diseases. Objective : To identifv the risk factors associated with HCV co-infection in HIV-infected patients treated at the municipal public health service in three cities in southern santa Catarina. Methods: a paired case-control studv that included HIV- infected adults (controls) and co-infected with HCV (cases) bv using intentional (convenience) sampling was performed. individuals who agreed to participate bv consent underwent and interview in a private room. Medical records were reviewed to collect clinical and laboratorv data. Chi-square test was used to compare categorical variables and student test or Wilcoxon U-Mann-Whitnev test was used to compare continuous variables. Odds ratiosn (OR) werw calculated to determine the association between variables. and confidence intervals werw set at 95%. Variables with p<0.20 were included in the multivariate analvsis: variables with p<0.05 and/or those that werw significant in the adiustment model remained in the final model. Results: We studied 165 patients: 55 cases and 110 controls. Mean age was 43.6_+ 8.4 vears: 70,9% male. Living with or had lived with hapatitis C carrier had been arrested. tattooing. iniection drug use. blood transfusion and having iniection drug users (IDUs) as sexual partners were considered risk factors for HIV/HCV co-infection. After adiusting for confounding variables. living or had lived with HCV carrier [OR=22.9 (3.37 to 156.71)] blood transfusion [OR= 15.93(2.55 to 99.46)]. IDUs [OR= 14.65 (1.42 to 151.59)] and having IDUs as sexual partners [OR= 6.97(1.21 to 40.32)] werw independent risk factors for HCV infection in HIV-infected patients. Conclusion: the risk factors associeted with HIV/HCV co-infection werw living with HCV carriers. blood transfusion. IDUs and having IDUs as sexual partners. / Submitted by Rogele Pinheiro (rogele.pinheiro@unisul.br) on 2017-10-23T17:14:20Z
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Previous issue date: 2012-12-10 / Introdução: A coinfecção entre o vírus da imunodeficiência humana (HIV) e o vírus da hepatite C (HCV) ocorre em número considerável de casos e pode ser explicada pelas vias de transmissão comuns a esses vírus, tais como a sexual, vertical e sanguínea. A coinfecçao HIV/HCV acelera a progressão para a Aids e para a fibrose hepática em pacientes com hepatite C crônica, piorando o prognostico e a condição clinica destas doenças virais.Objetivo: identificar os fatores de risco associados à coinfecçao pelo HCV em pacientes infectados pelo HIV atendidos no serviço público municipal de três cidades do Sul de Santa Catarina. Métodos: Estudo caso-controle pareado por sexo e idade que inclui adultos infectados pelo HIV e HCV (casos - coinfectados) e apenas os infectados pelo HIV (moinfectados - controles) por amostragem intencional (conveniência). Os indivíduos que aceitaram participar mediante anuência foram submetidos à entrevista em ambiente reservado. Foram revisados os prontuários médicos para coleta de dados clínicos e laboratoriais. As variáveis categóricas foram comparadas pelos testes de qui-quadrado de Pearson e as contínuas pelo teste t de Student ou U de Wilcoxon-Mann-Whitnev. Para se determinar a razão de chance entre as variáveis foi calculado o odds ratio (OR) e respectivos intervalos de confiança (95%). Foram incluídas na analise multivariadas as variáveis que apresentaram valor de p<0.20, permanecendo no modelo final variáveis com valor de p<0.05 e/ou aquelas que desempenharem papel de ajustamento no modelo por regressão logística condicional. Resultados: Foram estudados 165 pacientes, sendo 55 casos e 110 controles. A média de idade foi de 43,6 ±8,2 anos de idade entre os casos e 43,7 ±8,6 anos de idade entre os controles, sendo 70,9% do sexo masculino em ambos os grupos. Morar ou ter morado com portador de hepatite C, ter sido preso, possuir tatuagem, uso de drogas injetáveis, transfusão sanguínea e parceiro sexual usuário de drogas injetáveis (UDI) foram considerados fatores de risco para a coinfecçao HIV/HCV. Após o ajuste das variáveis de confusão morar (ou) com portador de HCV [OR=22,99(3,37-156,71)], transfusão sanguínea [OR=15,93(2,55-99,46)], UDI[OR=14,65(1,42-151,59)]e parceiro sexual com história de UDI[OR=6,97(1,21-40,32)] foram fatores de risco independentes para à infecção pelo HCV em pessoas vivendo com HIV. Conclusão: Os fatores de risco associados à coinfecção HIV/HCV foram morar com portador de HCV, transfusão sanguínea, UDI e parceiro sexual UDI.
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Associação entre efeito de contraste espontâneo na aorta torácica e eventos isquêmicos encefálicos recentes : um estudo através do ecocardiograma transesofágicoVelho, Flavio Jose Petersen January 1999 (has links)
O efeito de contraste espontâneo na aorta torácica foi recentemente associado à progressão da aterosclerose coronariana e aos eventos isquêmicos encefálicos. A casuística estudada foi uma população que fez um ecocardiograma transesofágico constituída de: um grupo caso, 224 pacientes com eventos isquêmicos recentes (<30 dias) e o grupo controle, 85 pacientes com diagnóstico/suspeita de cardiopatia ( 46 foram excluídos), onde avaliamos a possibilidade de uma associação independente entre efeito de contraste espontâneo na aorta e eventos isquêmicos encefálicos recentes, e a associação independente entre vários fatores de risco (id ade~60 anos, histórias de hipertensão arterial sistêmica, de diabete melito, de tabagismo e de disl ipidemia, e da fibrilação atrial) com eventos isquêmicos encefálicos recentes. Avaliamos ainda a associação independente entre diag nósticos ecocardiográficos (efeito de contraste espontâneo no átrio esquerdo, placas complexas aórticas e excrescências de Lambi) - potenciais fatores de risco - e eventos isquêmicos encefálicos recentes. Estudou-se, também, a associação entre efeito de contraste espontâneo na aorta e diagnósticos dos ecocardiogramas transesofágicos (efeito de contraste espontâneo no átrio esquerdo, placas complexas aórticas e excrescências de Lambi), que são potencia is fatores de risco para os eventos isquêmicos encetã licos. Foram excluídos os indivíduos com: diâmetro da aorta transversa e/ou descendente >/4 cm, dissecção da aórtica, fração de encurtamento < 25%, fração de ejeção (Simpson) <40%, aqueles nos quais não houve consenso entre a leitura dos observadores, e os do grupo controle com algum episódio isquêmico sistêmico e/ou encefálico. A metodologia estatística utilizada foi a elaboração de tabelas de contingências, obtendo-se estimativas de risco relativo através da razão de chance com seus respectivos intervalos de confiança de 95% para as análises bivariadas e 90% para as multivariadas. A significância estatística das associações foi determinada através dos testes de Qui-quadrado e exato de Fisher sempre que necessário. As variáveis quantitativas foram comparadas pelo teste 1 de Student. Os efeitos de confusão foram controlados pela análise multivariada através da técnica de regressão logística. Os níveis de signifícância estatística aceitos foram para as análises bivariadas foram a =O,OS e, para as análises multi variadas, a=O, 1. O efeito de contraste espontâneo na aorta mostrou associação com os eventos isquêmicos encefálicos (RC=2,83) e a análise multivariada demonstrou ser esta associação independente (RC=2,03). Além disso, na análise bivariada, vários outros fatores também mostraram associação, sendo que os de maior destaque foram as excrescências de Lambi (RC=6.50), histórias de hipertensão arterial sistêmica (RC=3,79), de diabete melito (RC=2,96), de dislipidemia (RC=2,77), placas complexas aórticas (RC=3,27) e idade </60 anos (RC=2,54). Na análise multivariada, a história de hipertensão arterial sistêmica foi o único fator clínico de risco associado com eventos isquêmicos encefálicos (RC=2,68). Entre os diagnósticos obtidos pelo eco - e que são potenciais fatores de risco -, as placas complexas aórticas (RC=2,92) e as excrescências de Lambi (RC=6,93) foram associadas de maneira independente com os eventos isquêmicos encefálicos. Com relação à associação entre o efeito de contraste espontâneo na aorta e os tàtores de ri sco clínicos e com os diagnósticos ecocardiográficos, a análise bivariada demonstrou que de maior destaque foram o efeito de contraste espontâneo no átrio esquerdo (RC=6,02), a idade ;:::: 60 anos (RC=5,32), a fibrilação atrial (RC=4,8) e as histórias de diabete melito (RC=3,84), de hipertensão arterial sistêmica (RC=2,39), de dislipidemia (RC=2,00) e as placas complexas aórticas (RC=2,17). Na análise multivariada, os fatores mais intensamente associados foram a idade ;:::: 60 anos (RC=5,43), o efeito de contraste espontâneo no átrio esquerdo (RC=4,41 ), as histórias de tabagismo (RC=2,33), de dislipidemia (RC= l ,75), de hipertensão arterial sistêmica (RC=1,67), a fibrilação atrial (RC=3,51) e as excrescências de Lambi (RC=2,06). Em conclusão, a análise destes resultados permite-nos afirmar: 1) que o efeito de contraste espontâneo na a011a torácica está associado de forma independente com os eventos isquêmicos encefálicos recentes; 2) que a história de hipertensão arterial sistêmica foi o único fator de risco que mostrou associação independente com os eventos isquêmicos encefálicos recentes; 3) que as placas complexas aórticas e as excrescências de Lambi apresentaram associação independente com os eventos isquêmicos encefálicos recentes; 4) que a idade 2:: 60 anos, as histórias de hipertensão arterial sistêmica, de tabagismo, de dislipidemia e a fibrilação atrial, foram fatores de risco associados independentemente com o efeito de contraste espontâneo na aorta torácica; 5) a presença de efeito de contraste espontâneo no átrio esquerdo e as excrescências de Lambi foram associadas de maneira independente com o efeito de contraste espontâneo na aorta torácica. / The effect of spontaneous contrast in the thoracic aorta was recently associated to coronary atherosclerosis progression and to encephalic ischemic events. The studied population - consecutive series of patients submitted to a transesophageal echocardiogram - was compounded of two groups: the case group, 224 patients with recent ischemic events (<30 days) and the contr·ol group, 85 patients with diagnosis/suspicion of a heart disease ( 46 were excluded), and the possibility of an independent association between the effect of aortic spontaneous contrast and recent encephalic ischemic events, and the independent association of various risk factors (> 60 years old, anamnesis of systemic arterial hypertension, of diabetes mellitus, of smoking, of dislipidemia and atrial fibrillation) with recent encephalic ischernic events. The independent association between echocardiographic diagnosis ( effect of spontaneous contrast in the letl atrial cavity, cornplexes aortic plaques and strands) - potential risk factors - and recent encephalic ischemic events was also studied. The exclusion criteria was: aortic diameter >4 em, aortic dissection, shortening fraction <25%, ejection fraction <40%, lack of consensus between the readers, and subjects from the control group that suffered a previous systemic/encephalic embolic episode. Statistical methodology utilized was based on the elaboration of contingency tables with relative risk estimation with risk of chances with its respective intervals of95% for the bivariate analysis and 90% for the multivariate analysis. The signifícance of the associations was determincd with the Chi-squarc test and the Fi sher test. The quantitative variables were compared by the Student I test. Multivariate analysis and the logistic regression controlled thc effects of confusion. The levei of statistical significance for the bivariate analysis was a.=0,05 and a.=O.l for the multivariate analysis. The ao11ic efTect of spontaneous contrast exhibited an association with recent ischcmic cncephalic events (RC=2,83) and the multivariate analysis showed that this association is an independent one (RC=2,03). The bivariate analysis other risk factors also showed an association. The most ones being strands (RC=6.50), anamnesis of systemic arterial hypcncnsion (RC=3,79), of diabetes mellitus (RC=2,96), of dislipidemia (RC=2, 77), complexes aortic plaques (RC=3,27) and ~ 60 old (RC=2,54). With the multivariate analysis the anamnesis o f systemic arterial hypertension was the isolated c linicai ri sk làctor that was associated with recent encephal ic event episodes (RC=2,68). The echocardiographic diag nosis - that are potential risk factors - as complexes aortic plaques (RC=2,92) and the strands (RC=6,93) were associatcd m an independent manner with the recent encephalic ischemic events. Regarding the association between the effect of aortic spontaneous contrast and the clinicai risk factors with the echocardiographic results, the bivariate analysis demonstrated that the spontaneous contrast efTect in the le f1 atriurn (RC=6,02), ~ 60 years old (RC=5,32), atrial fibrillati on (RC=4,8) and the anamncsis of diabetes mell itus (RC=3,84), of systemic arterial hypertension (RC=2,39), of dislipidernia (RC=2,00) and the aortic complexes plaques (RC=2, 17) was found . With the multivariate analysis, the risk factors associated were ~ 60 yea rs old (RC=5,43), the efTect of spontaneous contrast in the le ft atrium (RC=4,41 ), the anamnesis o f smoking (RC=2,33), o f disli pidemia (RC= I. 75), o f systemic an crial hypcncnsion (RC= I ,67), atrial fi brillat ion (RC=3,5 I) and strands (RC=2,06). In conclusion, the analysis of our results confirmed that: 1) the spontaneous thoracic aortic effect is independently associated with the recent encephalic ischemic events; 2) the anamnesis of systemic arterial hypertension was the only risk factor that showed an independent association with the recent encephalic ischemic events; 3) the complexes aortic plaques and the strands showed an independent association with the recent encephalíc ischemic events; 4) the age ~ 60 years old, the anamnesís o f systemic arterial hypertension, smoking, dislipidemia and atrial fibrillation, were independently associated risk factors with the effect of spontaneous contrast in the thoracic aorta; 5) the presence of spontaneous contrast in the left atrial cavity and the strands were índependently associated with the effect of spontaneous contrast in the thoracic aorta.
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Associação entre temperatura ambiental e hipertensão arterial em primigestasVettorazzi, Janete January 2001 (has links)
Resumo não disponível.
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