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A transmutação da personagem Lolita de Nabokov da literatura para as telas / The transmutation of the character Lolita by Nabokov from the literature to the screensSilva, Jardas de Sousa January 2015 (has links)
SILVA, Jardas de Sousa. A transmutação da personagem Lolita de Nabokov da literatura para as telas. 2015. 93f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Letras, Fortaleza (CE), 2015. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2015-06-08T11:06:55Z
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Previous issue date: 2015 / This dissertation analyzes the translation of Lolita character, by Vladimir Nabokov, to the eponymous film made in 1997, directed by Adrian Lyne. In the novel Lolita (1955), the man character is a 12 year-old girl whose life changed when she had started being stalked by Humbert Humbert, a grown-up and much more experienced man who soon becomes stepfather of hers. By facing this situation, Lolita is seen as a character who has some behavioral traits that give us an ideia of ambivalence about her presentation in the novel. Many of Lolita‟s attitudes can be interpreted either the result of a childish naivety or as kinds of games created by a cunning mind. In this study, we investigate, specifically, the strategies used by the director to transmute Lolita‟s ambiguities from the novel Lolita to the cinema. Our hypothesis is that the protagonist as a symbol of nymphet, that is, the seductive girl, was the most emphasized aspect in the film adaptation due to the inherent issues both related to the director‟s poetic and the types of Hollywood productions in the nineties. As theoretical background, we take the Even-Zohar‟s assumptions (1978), on the theory of polysystem, and the Toury‟s ones (1995), which refer to translation studies with emphasis on cultural factor, considering the influence of the target culture has on the translation process. We also work with the concept of rewriting by Lefevere (2007), which emphasizes the historical and cultural context of the translated texts. On the relationship between literature and film, we deal with the studies by Cattrysse (1992), Stam (2008) and Xavier (2003). Finally, we also rely on postulates by Candido (2007) and Gomes (2007), regarding to the construction of literary and filmic characters, and Lolita previous studies, such as those by Agueros (2005) and Lazarin (2010). The results pointed that the strategies to present the character Lolita on screen intensify the myth of the nymph, the femme fatale, which permeates its name from its first translations. Therefore, in the adaptation, Lolita can be interpreted as the anti-heroine of her own story while Humbert becomes the passionate hero. / A presente dissertação analisa a tradução da personagem Lolita, de Vladimir Nabokov, para o filme homônimo de 1997, dirigido por Adrian Lyne. No romance Lolita (1955), a protagonista é uma menina de 12 anos que tem sua vida transformada após ser alvo de uma paixão obsessiva por parte de Humbert Humbert, um homem adulto e bem mais experiente do que ela e que logo se torna seu padrasto. Diante de tal situação, a personagem apresenta alguns traços de comportamento que podem gerar certo grau de ambivalência quanto à composição de seu caráter na narrativa literária, as quais muitas de suas atitudes podem ser interpretadas tanto como fruto de uma ingenuidade infantil quanto como jogos de atributos sedutores de uma mente ardilosa. Nesta pesquisa, investigamos, especificamente, as estratégias do diretor na transmutação das ambiguidades da personagem Lolita do romance para o cinema. Partimos da hipótese de que a protagonista como símbolo da ninfeta, isto é, da garota sedutora, foi a faceta mais enfatizada na adaptação fílmica, devido às questões inerentes tanto à poética do diretor, quanto às produções hollywoodianas da década de noventa. Como fundamentação teórica, recorremos aos pressupostos de Even-Zohar (1978), sobre a teoria dos polissistemas, e àqueles de Toury (1995), que se referem aos estudos da tradução com ênfase no fator cultural, considerando a influência que a cultura de chegada exerce sobre o processo tradutório. Trabalhamos também com o conceito de reescritura de Lefevere (2007), que enfatiza o contexto histórico e cultural dos textos traduzidos. Sobre a relação entre literatura e cinema, empregamos os estudos de Cattrysse (1992), Stam (2008) e Xavier (2003). Por fim, baseamo-nos também nos postulados de Cândido (2007) e Gomes (2007), no que se refere à construção de personagens literárias e fílmicas, além de estudos prévios sobre Lolita, tais como aqueles de Agueros (2005) e Lazarin (2010). Os resultados mostraram que as estratégias utilizadas para apresentar a personagem Lolita nas telas intensificam o mito da ninfeta, da femme fatale, que permeia seu nome desde suas primeiras traduções. Por isso, na adaptação, Lolita pode ser interpretada como a anti-heróina de sua própria história enquanto Humbert se torna o herói apaixonado.
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O processo de revisão e reescrita em Melymbrosia e The voyage out, de Virginia WoolfGalbiati, Maria Alessandra [UNESP] 18 February 2008 (has links) (PDF)
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galbiati_ma_me_sjrp.pdf: 761552 bytes, checksum: bc41402ea93ebfc4ee1b035547567ee6 (MD5) / O presente trabalho focaliza o processo de composição de The Voyage Out (1915), o primeiro romance de Virginia Woolf. Este percurso demorado e conturbado caracteriza-se pelas várias interrupções geradas por crises emocionais e pelo trabalho intenso de revisão e reescrita da autora. Por conta disso, há muitos pré-textos (manuscritos, fragmentos inacabados, cópias datilografadas), chamados pela crítica de “rascunhos”. Um deles é Melymbrosia, o “romanceensaio” terminado em julho de 1912, editado por Louise DeSalvo e publicado nos Estados Unidos apenas em 1982. Para atingirmos nosso objetivo, extraímos trechos, indicadores das preocupações político-sociais da escritora, de Melymbrosia e os compararmos com The Voyage Out. A partir da constatação de alterações formais e conteudísticas entre os livros, verifica-se a forte tendência da autora em modificar/atualizar seu texto em função dos acontecimentos históricos durante o período de escrita do romance. Com isso, observa-se também a forma distinta com que Virginia construiu suas personagens – coerentes com a realidade social de sua época – em relação com os outros elementos constitutivos da narrativa e, assim, identificam-se os comportamentos, valores e pensamento ideológico da sociedade britânica no início do século XX. Por isso, entende-se que o processo de revisão e reescrita de The Voyage Out, é, de fato, um movimento de “re-visão”, de “re-criação”, pois a presença do olhar crítico de Virginia e a sua percepção da realidade reavaliam o contexto sócio-histórico britânico, revelando-se elementos fundamentais no processo de composição de sua obra como um todo. / This dissertation focuses on the process of composition of Virginia Woolf’s first novel, The Voyage Out (1915). This lengthy and problematic journey is characterized by several interruptions resulting from psychological crises and by the author’s intense work of revising and rewriting. Because of this there are many pre-texts (manuscripts, unfinished fragments and typed copies), described as “drafts” by the critics. One of these is Melymbrosia, the “novel-essay” completed in July 1912, edited by Louise DeSalvo only published in the U.S.A. in 1982. In order to realize our objectives excerpts indicative of the writer’s social and political concerns were taken from Melymbrosia and were compared with The Voyage Out. Based upon the formal and content modifications it was possible to confirm the author’s strong tendency to alter/update her text according to the historical facts and events during the period of composition. In addition, it was also possible to observe the distinct way in which Virginia Woolf constructed her characters – consistent with the social reality of the historical moment – in relation to the other narrative elements, thus identifying behavior, values and ideological thought of British society in the early 20th century. The process of revision and rewriting of The Voyage Out may therefore be understood to be a movement of “re-vision”, of “re-creation”, since Virginia Woolf’s critical vision and her perception of reality re-evaluate the British social and historical context, and become essential elements in the process of composition of her literary work as a whole.
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How to build and irish artist : Joyce's first portraits of DublinCorrêa, Alan Noronha January 2012 (has links)
James Joyce é um dos escritores mais famosos do século 20, sendo sua obra muito comentada por leitores e acadêmicos, especialmente devido ao alto nível de complexidade de Ulisses e Finnegans Wake, os romances da fase madura. O foco da presente dissertação, todavia, são os primeiros livros de Joyce que, apesar de serem mais acessíveis ao público em geral, também contêm toda a elaboração linguística e simbólica que caracteriza o autor. Trato especificamente do volume de contos Dublinenses e do romance Um Retrato do Artista Quando Jovem, utilizando para análise deste o suporte oferecido pelo outro romance anterior, não publicado em vida, Stephen Hero. O objetivo da pesquisa é investigar aspectos presentes na prosa de Joyce que revelem a formulação e a aplicação de sua teoria estética. Como a cidade de Dublin surge como uma metáfora sobre as circunstâncias de ser irlandês, interessa ao leitor adquirir alguma familiaridade com a cultura e a história daquele país e com as relações existentes entre os irlandeses e sua terra natal, especialmente no que tange às questões sobre religiosidade e sobre a dominação inglesa. A dissertação vem estruturada em quatro capítulos. O primeiro apresenta James Joyce tanto como pessoa quanto como escritor em formação, nascendo e crescendo em Dublin na virada dos séculos XIX e XX. São analisadas as influências exercidas pelo contexto católico de sua criação e pela crise social e econômica enfrentadas tanto pelo país quanto pela família do autor. O segundo capítulo lida com Dublinenses, o conjunto de contos que apresenta a visão de Joyce sobre a cidade de Dublin. Esses contos podem ser lidos individualmente, mas a obra assume um significado maior quando considerada de forma unificada em termos de linguagem, simbologia, estratégias narrativas e objetivos, em um plano de evolução que abrange fases da infância, da adolescência, da maturidade e da vida pública. As personagens compartilham características comuns: paralisia, falta de perspectivas e incapacidade de entender ou de reagir aos fatores históricos e sociais que os colocam naquela posição. Entre tais fatores predominam três, a cultura católica, a dominação inglesa e a inabilidade das pessoas para reagir de maneira criativa e produtiva aos problemas que se apresentam. O terceiro capítulo analisa a evolução do fazer artístico de Joyce a partir do binômio Stephen Hero e Um Retrato do Artista Quando Jovem, tendo como elemento comum a ideia do Künstlerroman. No quarto e último capítulo, apresento um comentário sobre as marcas de individuação de Joyce em relação a alguns de seus contemporâneos que também tratam sobre questões envolvendo arte, história e tradição. Ao término do trabalho, espero que a minha percepção sobre o conjunto de fatores que propiciaram o surgimento de um autor como Joyce possa ser de utilidade para pessoas que, como eu, acreditam tanto na importância estética quanto na relevância política e social desses três primeiros livros, os primeiros retratos de Dublin que James Joyce produziu. / James Joyce is one of the most famous writers in the 20th century, whose work is very commented both by readers and scholars, especially because of the high level of complexity of Ulysses and Finnegans Wake, the two mature masterpieces. The focus of the present thesis, however, lies on the first books written by Joyce, because they are more manageable for reading, and yet bear all the linguistic and symbolic sophistication that marks Joyce’s production. The corpus of the research comprises the book of short stories Dubliners and the novel A Portrait of the Artist as a Young Man, using as support to the analysis of the latter, the previous novel, never published in life, Stephen Hero. The aim of this thesis is to investigate aspects of Joyce’s prose that expose the stages of construction and application of his aesthetic theory. The city of Dublin comes as a metaphor about the condition of being Irish. As a consequence, some familiarity with Irish history and culture is relevant for a better understanding of the books, and of the complex relations involving the Irish and their land, especially in matters concerning Catholicism and English domination. The thesis is divided in four chapters. The first draws on James Joyce, considered both as a person and as a writer in progress, born and raised in Dublin in the turn of the 19th into the 20th centuries. The chapter centres on the relations involving the influence of the Catholic context of his formation and the economic and social crises experienced by Ireland and by the Joyce family at the time. Chapter two is about Dubliners, the collection of short stories that presents Joyce’s view about the city of Dublin. These stories can be read independently from one another, but they acquire a finer meaning if considered as a unit in terms of language, symbolism, narrative strategies and goals, besides following a plan of evolution from childhood to adolescence, and to maturity, and public life. The characters share common characteristics: paralysis, lack of perspective, incapacity to understand or to react to the historical and social factors that put them in that position. Among those factors we have the Catholic tradition, the English domination and the inability of the people to react to circumstantial problems in a creative and productive way. Chapter three analyses the evolution of Joyce’s craftsmanship through the duo Stephen Hero/A Portrait of the Artist as a Young Man, using the notion of Künstlerroman as a starting point. In the last chapter I deal with the peculiarities in Joyce’s style, contrasting them to the practice of some other contemporary authors who also state their views about art, history and tradition. As an aftermath to this thesis, I hope that my comments about the body of elements that propitiated the rise of Joyce as the author he is may prove useful to other people like me, who believe in the relevance of his contribution to the aesthetics of literature and to the discussion about political and social issues related to Ireland, in the first portraits of Dublin displayed in Joyce’s three first books.
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How to build and irish artist : Joyce's first portraits of DublinCorrêa, Alan Noronha January 2012 (has links)
James Joyce é um dos escritores mais famosos do século 20, sendo sua obra muito comentada por leitores e acadêmicos, especialmente devido ao alto nível de complexidade de Ulisses e Finnegans Wake, os romances da fase madura. O foco da presente dissertação, todavia, são os primeiros livros de Joyce que, apesar de serem mais acessíveis ao público em geral, também contêm toda a elaboração linguística e simbólica que caracteriza o autor. Trato especificamente do volume de contos Dublinenses e do romance Um Retrato do Artista Quando Jovem, utilizando para análise deste o suporte oferecido pelo outro romance anterior, não publicado em vida, Stephen Hero. O objetivo da pesquisa é investigar aspectos presentes na prosa de Joyce que revelem a formulação e a aplicação de sua teoria estética. Como a cidade de Dublin surge como uma metáfora sobre as circunstâncias de ser irlandês, interessa ao leitor adquirir alguma familiaridade com a cultura e a história daquele país e com as relações existentes entre os irlandeses e sua terra natal, especialmente no que tange às questões sobre religiosidade e sobre a dominação inglesa. A dissertação vem estruturada em quatro capítulos. O primeiro apresenta James Joyce tanto como pessoa quanto como escritor em formação, nascendo e crescendo em Dublin na virada dos séculos XIX e XX. São analisadas as influências exercidas pelo contexto católico de sua criação e pela crise social e econômica enfrentadas tanto pelo país quanto pela família do autor. O segundo capítulo lida com Dublinenses, o conjunto de contos que apresenta a visão de Joyce sobre a cidade de Dublin. Esses contos podem ser lidos individualmente, mas a obra assume um significado maior quando considerada de forma unificada em termos de linguagem, simbologia, estratégias narrativas e objetivos, em um plano de evolução que abrange fases da infância, da adolescência, da maturidade e da vida pública. As personagens compartilham características comuns: paralisia, falta de perspectivas e incapacidade de entender ou de reagir aos fatores históricos e sociais que os colocam naquela posição. Entre tais fatores predominam três, a cultura católica, a dominação inglesa e a inabilidade das pessoas para reagir de maneira criativa e produtiva aos problemas que se apresentam. O terceiro capítulo analisa a evolução do fazer artístico de Joyce a partir do binômio Stephen Hero e Um Retrato do Artista Quando Jovem, tendo como elemento comum a ideia do Künstlerroman. No quarto e último capítulo, apresento um comentário sobre as marcas de individuação de Joyce em relação a alguns de seus contemporâneos que também tratam sobre questões envolvendo arte, história e tradição. Ao término do trabalho, espero que a minha percepção sobre o conjunto de fatores que propiciaram o surgimento de um autor como Joyce possa ser de utilidade para pessoas que, como eu, acreditam tanto na importância estética quanto na relevância política e social desses três primeiros livros, os primeiros retratos de Dublin que James Joyce produziu. / James Joyce is one of the most famous writers in the 20th century, whose work is very commented both by readers and scholars, especially because of the high level of complexity of Ulysses and Finnegans Wake, the two mature masterpieces. The focus of the present thesis, however, lies on the first books written by Joyce, because they are more manageable for reading, and yet bear all the linguistic and symbolic sophistication that marks Joyce’s production. The corpus of the research comprises the book of short stories Dubliners and the novel A Portrait of the Artist as a Young Man, using as support to the analysis of the latter, the previous novel, never published in life, Stephen Hero. The aim of this thesis is to investigate aspects of Joyce’s prose that expose the stages of construction and application of his aesthetic theory. The city of Dublin comes as a metaphor about the condition of being Irish. As a consequence, some familiarity with Irish history and culture is relevant for a better understanding of the books, and of the complex relations involving the Irish and their land, especially in matters concerning Catholicism and English domination. The thesis is divided in four chapters. The first draws on James Joyce, considered both as a person and as a writer in progress, born and raised in Dublin in the turn of the 19th into the 20th centuries. The chapter centres on the relations involving the influence of the Catholic context of his formation and the economic and social crises experienced by Ireland and by the Joyce family at the time. Chapter two is about Dubliners, the collection of short stories that presents Joyce’s view about the city of Dublin. These stories can be read independently from one another, but they acquire a finer meaning if considered as a unit in terms of language, symbolism, narrative strategies and goals, besides following a plan of evolution from childhood to adolescence, and to maturity, and public life. The characters share common characteristics: paralysis, lack of perspective, incapacity to understand or to react to the historical and social factors that put them in that position. Among those factors we have the Catholic tradition, the English domination and the inability of the people to react to circumstantial problems in a creative and productive way. Chapter three analyses the evolution of Joyce’s craftsmanship through the duo Stephen Hero/A Portrait of the Artist as a Young Man, using the notion of Künstlerroman as a starting point. In the last chapter I deal with the peculiarities in Joyce’s style, contrasting them to the practice of some other contemporary authors who also state their views about art, history and tradition. As an aftermath to this thesis, I hope that my comments about the body of elements that propitiated the rise of Joyce as the author he is may prove useful to other people like me, who believe in the relevance of his contribution to the aesthetics of literature and to the discussion about political and social issues related to Ireland, in the first portraits of Dublin displayed in Joyce’s three first books.
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Para além das palavras e das coisas = Friedrich W. Nietzsche e as Ciências da Linguagem / Beyond words and things : Friedrich W. Nietzsche and Language SciencesMachado, Isadora Lima, 1987- 18 August 2018 (has links)
Orientador: Eduardo Roberto Junqueira Guimarães / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-18T03:58:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Resumo: A partir da perspectiva da História das Idéias Lingüísticas, investigam-se as filiações ao filósofo Friedrich W. Nietzsche (1844-1900) nas Ciências da Linguagem. Perguntando-se sobre os pontos de contato entre as diversas teorias lingüísticas e o pensamento do filósofo, propõe-se a filiação da chamada hipótese Sapir-Whorf à filosofia de Nietzsche. Desse modo, procura-se compreender a constituição das teorias e dos métodos lingüísticos a partir do campo heterogêneo que caracteriza as Ciências da Linguagem. Apresenta-se com esse fim um panorama do problema da linguagem em Nietzsche e, em seguida, defendem-se os graus de consonância e dissonância entre os autores. Desse modo, argumenta-se que Nietzsche é uma condição de possibilidade para o pensamento de E. Sapir e B. Whorf. No jogo entre memória e esquecimento, é sempre lembrado o nome de W. von Humboldt enquanto "precursor" da hipótese. Percebe-se, entretanto, que no gesto epistemológico de "olhar para trás" em busca de bases, muitas vezes os autores, quando "voltam" desse gesto, o fazem já afetados por toda uma gama de outras idéias que modificaram a primeira, e é nesse sentido que se apresenta a filiação da hipótese a Nietzsche / Abstract: As from the point of view of History of Linguistic Ideas, the research investigates the filiations to the philosopher Friedrich Nietzsche (1844-1990) on the Language Sciences. By questioning the contact points between the various linguistic theories and the philosopher's thoughts, the filiation of the so-called Sapir-Whorf hypothesis to Nietzsche's philosophy is proposed. Thus, It seeks the understanding on the linguistic theories and methods constitution, as from the heterogeneous field that characterizes the Language Sciences. In order to do so, it presents an overview on the matter of language at Nietzsche and, thereafter, the levels of consonance and dissonance among the authors are endorsed. Hence, it is defended that Nietzsche represents a condition of possibility for E. Sapir and B. Whorf's reasoning. As in the play-off between memory and forgetfulness, the name of W. von Humboldt is always recalled as the "forerunner" of the hypothesis. It can be perceived, however, that on the epistemological act of "looking back" in search for ground, the authors often "return" from this gesture rather affected by a whole other range of ideas that have, thus, modified the previous ones, and it is in that sense that the hypothesis filiation to Nietzsche presents itself / Mestrado / Linguistica / Mestre em Linguística
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Le tribunal des différends irano-américains comme processus de réglement pacifique des différends entre les deux paysEtemadi, Farhad January 1995 (has links)
Doctorat en sciences sociales, politiques et économiques / info:eu-repo/semantics/nonPublished
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Virginia Woolf and the dramatic imaginationWright, Elizabeth Helena January 2008 (has links)
This PhD thesis analyses the influence of drama, contemporary to Virginia Woolf, on Woolf’s fiction and life writing. Plays by a range of dramatists from Ibsen to Eliot affected Woolf as both an individual and writer, yet little research has been done to link the late nineteenth/ early twentieth-century theatre with her fictional works or her concept of everyday life as expressed in the diaries, letters and memoir papers. An enthusiastic reader, playwright, theatregoer, and friend of playwrights, critics, actors, set designers and theatre owners, Woolf was naturally stimulated by exposure to this creative force and this research analyses its significance. The thesis begins by examining the non-fiction as a dramatization of her lived reality (see Chapter 1) which reached its apotheosis in the private plays (including Woolf’s Freshwater) that were performed in Bloomsbury (see Chapter 4). The discussion, focused in Chapters 2 and 3, addresses Woolf’s fictional output and explores the effect of the most influential plays and playwrights on Woolf’s novels and the concept of theatre as a metaphor within the texts’ imagery, style and structure.
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Catolicismo e trabalho : a cultura militante dos trabalhadores de Belo Horizonte (1909-1941) / Catholicism and Labour : the militant culture of Belo Horizonte workers (Brazil, 1909-1941)Amaral, Deivison Gonçalves, 1981- 26 August 2018 (has links)
Orientador: Claudio Henrique de Moraes Batalha / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-26T22:44:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Resumo: Esta tese analisa a cultura militante católica em Belo Horizonte, entre 1909 e 1941. A cultura confessional identifica os militantes católicos, os diferencia dos outros e os une em uma cultura militante específica e confrontante com correntes revolucionárias. A militância católica belo-horizontina impôs sua cultura associativa de forma a criar uma rede de organizações de trabalhadores que estabeleceu uma luta por direitos específica e combativa, mas coerente com a visão de mundo influenciada pelos ensinamentos sociais da Igreja Católica / Abstract: This dissertation analyses the Catholic militant culture in Belo Horizonte between 1909 and 1941. The confessional culture identifies the militant Catholics, sets them apart from others and unites them in a specific militant culture in confrontation with revolutionary branches of the labour movement. The Catholic militancy of the city imposed its associative culture to create a network of workers' organizations that achieved a specific and combative way of struggle for rights, even though in line with a worldview influenced by the social teachings of the Catholic Church / Doutorado / Historia Social / Doutor em História
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La colonisation au service d'une idéologie : l'œuvre colonisatrice de l'abbé Ivanhoë Caron (1875-1941) en Abitibi (1911-1924)Hébert, Yves 25 April 2018 (has links)
Le phénomène de la colonisation au Québec entre 1910 et 1924, est lie étroitement à une idéologie. Le projet de société qui se retrouve dans la colonisation, est défini surtout par le clergé et répond a priori à un contexte de crise démographique caractérisée par l'émigration aux Etats-Unis. Le missionnaire-colonisateur est le principal définisseur du projet colonisateur. L'Abbe Ivanhoë Caron, missionnaire-colonisateur en Abitibi entre 1912 et 1924, apparaît comme le personnage clé de la colonisation. Officiellement reconnue par l'Etat, sa pratique colonisatrice est fortement influencée par une idéologie. A posteriori, cette idéologie de colonisation renvoie davantage à un idéal de vie humaine qu'a une réponse spontanée au contexte de crise des années 1910-1925. C'est au travers de l'expérience multiforme du missionnaire-colonisateur qu'on perçoit le mieux les influences d'une idéologie qui cherche à attirer le plus de colons possible en Abitibi; créant ainsi dans la perception des Canadiens français une image de terre promise. / Québec Université Laval, Bibliothèque 2013
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Le dépassement des paradoxes dans Le bel immonde de Valentin-Yves MudimbeSévigny-Côté, Yasmina 24 April 2018 (has links)
Ce mémoire vise à examiner la représentation des tensions entre l'être et le social dans le roman Le bel immonde de Valentin-Yves Mudimbe. Prenant pour prétexte les rébellions des années 1960 au Zaïre, l'oeuvre met en scène la relation d'un couple de classes et d'allégeances politiques opposées. L'expérience de l'écart semble incessamment reproduite chez des protagonistes aux identités multiples, qui font face à une altérité insaisissable et à un monde qui leur échappe. Cette distance entre le même et l'autre paraît symptomatique de celle qui s'observe entre l'individu et le collectif : l'univers social agit comme le déclencheur de contradictions chez les personnages, prisonniers de leur classe sociale qui détermine leur rapport à l'autre. La mise en scène d'une collectivité en crise apparaît dans les nombreux dialogues où les personnages semblent en quête de réponse, de vérité. Par l'énonciation, ils fouillent dans les mots de l'autre et les conversations deviennent des interrogatoires. Notre objectif est de montrer comment les jeux langagiers, à travers la banalité du quotidien et des dialogues, traduisent la cruauté des rapports sociaux et construisent le tragique du vécu social et du climat de survie. Dans Le bel immonde, la représentation du social passe par une mise en scène du langage. Nous tenterons de démontrer comment les conflits sociaux se retrouvent au coeur du mot, dans une fiction qui s'annule à mesure qu'elle se dit. Ce faisant, le mémoire s'efforce d'examiner la manière dont le langage, en affichant son propre pouvoir d'illusion, permet d'articuler le dépassement des paradoxes, conçu comme dépassement d'une conception dichotomique appréhendée en termes d'oppositions inconciliables, au profit d'une vision qui intègre la présence de contradictions intrinsèques à l'être humain et à son monde.
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