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“Que obra fez Deus!”: o lifecasting entre a vigilância e o espetáculo na sociedade conectada 24/7 / "What hath God wrought?" The lifecasting between surveillance and spectacle in 24/7 conected societyFerreira, Diego Lima 10 July 2015 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This research aims to study the lifecasting, especially one in which the lifecaster
transmits your life uninterrupted, as an phenomenon of 24/7 conected society, such as
Jonathan Crary (2014) understands and as technical mediation, intensified by the
expansion of internet access, by increasing the connection speed, the cheapening of the
cost of equipment, the use of mobile devices and a lot of surveillance practices that has
been developing, particularly from the early 1980s. Undertaken a literature review, a
web archival research (survey videos, testimonials and stories published about the
pioneers in 24/7 lifecasting and his followers and the organization of a personal archive
made up of recordings of broadcasts and prints chats) and questionnaires application to
lifecasters and lifeviewers, we tried to draw a historical route and to identify the
motivations that led them to this practice. The case study systematically accompanied
the transmission of the three most important lifecasters of today (among those using the
Portuguese, English and Spanish): the American Frank Taylor, the Danish Jan Billy and
the Finn Ari Aarne Antero Kivikangas (Cyberman). The lifecasting was analyzed on the
basis of four main axes: as a member of the 24/7 society, as a form of surveillance,
spectacle of self and resistance. The reasons presented by lifecasters and lifeviewers are
in line with current practices in the 24/7 connected society in which surveillance
systems, exposure of personal life and the consumption habits have in lifecasting an
extreme exemple. / A presente dissertação pretende estudar o lifecasting, transmissão contínua por vídeo
através da internet, em especial aquele em que o lifecaster transmite a sua vida
ininterruptamente, como fenômeno integrante da sociedade conectada 24/7, como a
entende Jonathan Crary (2014), e como mediação sócio técnica, intensificada pela
ampliação do acesso à internet, pelo aumento da velocidade de conexão, o barateamento
do custo dos equipamentos, a utilização de dispositivos móveis e de uma série de
práticas de vigilância que vem se desenvolvendo, particularmente, a partir da década de
1980. Através da pesquisa bibliográfica, da web archival research (com o levantamento
de vídeos, depoimentos e matérias publicadas acerca dos pioneiros no lifecasting 24/7 e
de seus seguidores e a organização de um arquivo pessoal composto por gravações de
vídeos das transmissões e por prints de chats) e da aplicação de questionários a
lifecasters e lifeviewers, procurou-se traçar um percurso histórico para identificar as
motivações que os levaram a tal prática. O estudo de caso acompanhou
sistematicamente a transmissão dos três mais importantes lifecasters da atualidade
(dentre os que utilizam os idiomas português, inglês e espanhol): o americano Frank
Taylor, o dinamarquês Jan Billy e o finlandês Ari Aarne Antero Kivikangas
(Cyberman). O lifecasting foi analisado tomando como base quatro eixos principais:
como prática integrante da sociedade conectada 24/7, como forma de vigilância, de
espetacularização do eu e de resistência. As motivações apresentadas por lifecasters e
lifeviewers encontram-se em consonância com as práticas correntes na sociedade
conectada 24/7, na qual os sistemas de vigilância, a exposição da vida pessoal e os
hábitos de consumo encontram no lifecasting um exemplo extremo.
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