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Potencial antidermatofítico de Mo-CBP4, uma proteína ligante à quitina de sementes de Moringa oleifera / Antidermatophytic potential of Mo-CBP4, a Chitin-binding protein of Moringa oleifera seedsLopes, Tiago Deiveson Pereira January 2016 (has links)
LOPES, Tiago Deiveson Pereira. Potencial antidermatofítico de Mo-CBP4, uma proteína ligante à quitina de sementes de Moringa oleifera. 2016. 104 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica)-Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016. / Submitted by José Jairo Viana de Sousa (jairo@ufc.br) on 2016-08-03T20:07:36Z
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Previous issue date: 2016 / Dermatophytosis constitute an important public health problem, affecting about 25% of world population. Several drugs are available for the dermatophytosis treatment, but they cause many adverse effects, including severe toxicity, drug interactions, low efficacy and resistance. Thus, there is a need for the development of new drugs with improved efficacy and safety. Medicinal plants are a valuable source of natural products that can act as drugs, being an alternative to conventional treatments. Moringa oleifera Lamarck, a plant native from Northeast of India, is widely used for its nutritional, therapeutic and water purification properties. Thus, this study aimed to evaluate the antidermatophytic potential of Mo-CBP4, a chitin-binding protein purified from M. oleifera seeds. By in vitro assays, Mo-CBP4 showed inhibitory activity against the fungus Trichophyton mentagrophytes, with a MIC50 of 500 µg/mL. In contrast, Mo-CBP4 did not inhibit the fungus T. rubrum, even at a higher concentration (1000 µg/mL). Mo-CBP4 (500 μg/mL) was able to inhibit the conidia germination of T. mentagrophytes, but not the mycelial growth. In relation to the mode of action, the antifungal activity of Mo-CBP4 does not seem to involve the carbohydrate interaction site since the protein remained active even when incubated with 0.15 M N-acetyl-D-glucosamine. The antifungal activity of Mo-CBP4 appears to result from the increased permeability of the conidia cell membrane and induction of oxidative stress within the cell, cause by this protein. Mo-CBP4 also showed antifungal activity against T. mentagrophytes by in vivo assays. In dermatophytosis model using albino Swiss female mice the hydrogel containing Mo-CBP4 (5 and 10 mg/g) was effective, reducing the lesion severity and shortening the infection period. The findings indicate that Mo-CBP4 has potential for development of a novel antifungal drug for clinical treatment of dermatophytosis caused by the fungus T. mentagrophytes. / As dermatofitoses são consideradas um problema de saúde pública, afetando cerca de 25% da população mundial. Vários medicamentos estão disponíveis no mercado para tratar dermatofitoses, porém essas drogas trazem muitos efeitos adversos, incluindo elevada toxicidade, interações medicamentosas, pouca eficácia e desenvolvimento de resistência. Assim, a busca por novas drogas mais seguras e eficazes é imperativa. As plantas medicinais constituem uma valiosa fonte de produtos naturais capazes de atuar como fármacos, caracterizando-se como uma alternativa aos tratamentos convencionais. Moringa oleifera Lamarck, uma planta originária do Norte da Índia, é bastante utilizada por suas propriedades nutricionais, purificadora de água e terapêuticas. Diante disso, esse trabalho objetivou avaliar o potencial antidermatofítico de Mo-CBP4, uma proteína ligante à quitina, purificada de sementes de M. oleifera. Através de ensaios in vitro, Mo-CBP4 apresentou atividade inibitória frente ao fungo Trichophyton mentagrophytes, apresentando um CIM50 de 500 μg/mL. Contrariamente, Mo-CBP4 não inibiu o fungo T. rubrum, mesmo em uma concentração mais elevada (1000 μg/mL). Mo-CBP4 (500 μg/mL) foi capaz de inibir a germinação de conídios de T. mentagrophytes, mas não o crescimento micelial. Em relação ao modo de ação, a atividade antifúngica de Mo-CBP4 não parece envolver o sítio de interação a carboidrato desde que mesmo incubada com N-acetil-D-glucosamina 0,15 M permaneceu ativa. A atividade antifúngica de Mo-CBP4 parece resultar do aumento da permeabilidade da membrana dos conídios e indução de estresse oxidativo no interior das células, causado pela proteína. Atividade antifúngica de Mo-CBP4 contra T. mentagrophytes foi também verificada em ensaio in vivo. Em modelo de dermatofitose animal, utilizando camundongos albinos Swiss fêmeas, o hidrogel contendo Mo-CBP4 (5 e 10 mg/g) se mostrou eficaz no tratamento da infecção causada por T. mentagrophytes, diminuindo a gravidade das lesões e abreviando o tempo de infecção. Os dados obtidos indicam que Mo-CBP4 tem potencial para o desenvolvimento de uma nova droga antifúngica a ser utilizada no tratamento de dermatofitose causada por T. mentagrophytes.
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Proteínas inibidoras de fitopatógenos em fluidos laticíferos: atividade e mecanismo de ação. / Inhibitory proteins of plant pathogens in fluids latex: activity and mechanism of action.Souza, Diego Pereira de January 2010 (has links)
SOUZA, D. P. Proteínas inibidoras de fitopatógenos em fluidos laticíferos: atividade e mecanismo de ação. 2010. 82 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica) - Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2010. / Submitted by Francisco Lacerda (lacerda@ufc.br) on 2014-11-27T19:51:27Z
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Previous issue date: 2010 / Canal systems containing secretions, such as latex, are widely disseminated in the plant kingdom. These fluids are chemically complex and exhibit intense metabolism. Despite their origin, latex is the cytoplasm of specialized cells growing intrusively into organized tissues and organs, forming an interconnected network allowing latex exudation immediately after tissue damage. Insecticidal effects of latex proteins have been described, however minor studies were devoted to investigate antifungal activities in latex. In this study proteins extracted from latex of Calotropis procera (Ait.) R.Br (PLCp), Plumeria rubra L.(PLPr), Carica candamarcensis Hook F.(P1 G10), Cryptostegia grandiflora (PLCg), and Euphorbia tirucalli L. (PLEt) were tested for antifungal activity against six phytopathogens (Fusarium solani, F. oxysporium, Aspergilus niger, Rhizoctonia solani, Neurospora sp. and Colletrotricum gloerosporioides). PLCp, PLCg and P1G10 exhibited antifungal activity and PLPr and PLEt were not efetive. Inhibitory activity of the protein fractions correlated with the cysteine-type proteolytic activity found in these fractions. The endogenous proteolytic activity and inhibitory activity on fungal growth were both increased when samples were first activated with DTT, a cysteine proteinase activator. Conversely, pre-treatment of samples with iodoacetamide, an inhibitor of these proteases rendered all samples deficient of both, proteolytic and antifungal activities. Antifungal of activity of cysteine proteinases of latex origin was also confirmed when papain, obtained from latex of Caryca papaya was tested while purified trypsin and chemotrysin, two serine-type proteases were not antifungal. A cysteine proteinase was thus, purified form PLCg by ion exchange chromatography on a Mono-S Sepharose matrix monitored by a FPLC system. The protein, named Cg24-I exhibited molecular mass of 26.118 KDa determined by MALDI spectrometry; maximum of proteolysis at pH 8.0 and inhibited by iodoacetamide and E-64 when assayed with azocazein or BANA as substrates. Cg24-I inhibited germination of F. solani and altered membrane permeability of spores at a minimum concentration of 90 ng/ml. Results present here suggest that cysteine proteinases of laticifer fluids are proteins with antifungal activity capable of damaging spore structure and inhibiting hyphae growth. Reports of antifungal activity of latex proteases are still scarce in literature and this work appears as an important contribution to this field. Furthermore, this work gives important evidence for the multiple defensive role of latex in plants. / Um relevante número de espécies vegetais é descrito como plantas produtoras de um fluido leitoso comumente denominado de látex. Nestas espécies, o látex é sintetizado e armazenado sob pressão em um sistema de canais formados por células altamente especializadas denominadas de laticíferas, em cujos citoplasmas estão presentes todas as estruturas eucariontes em meio à água, borracha e inúmeras moléculas, muitas das quais específicas deste conteúdo. Muitos estudos têm sugerido que moléculas produzidas nestes fluidos participam da defesa vegetal. Neste trabalho, o látex de 5 espécies foi coletado e processado em laboratório para obtenção de suas frações protéicas e estas foram avaliadas quanto a atividade sobre fungos fitopatogênicos através de ensaios de inibição da germinação de esporos e crescimento de hifas. Proteínas do látex de C. procera (PLCp), Cryptostegia grandiflora (PLCg) e Carica candamarcensis (P1 G10) apresentaram atividade antifúngica enquanto que Plumeria rubra (PLPr) e Euphorbia tirucalli (PLEt) não apresentaram atividade sobre qualquer dos fungos avaliados (Colletotrichum gloeosporioides, Fusarium oxysporum, Fusarium solani, Rhizoctonia solani, Neurospora sp. e Aspergillus niger). A atividade inibitória das frações protéicas se correlacionou diretamente com a presença de atividade proteolítica do tipo cisteínica presente nas amostras de PLCp, PLCg e P1G10. A atividade antifúngica foi aumentada na presença de DTT, um ativador destas proteases e foi diminuída ou eliminada quanto às amostras foram pré-tratadas com iodoacetamida (IAA), um inibidor específico de proteases cisteínicas. Além disso, a atividade antifúngica foi observada quando papaína, uma protease cisteínica purificada do látex de Carica papaya foi avaliada, mas tripsina e quimotripsina, duas proteases serínicas não apresentaram atividade. Através de cromatografia em coluna de Mono-S Sepharose acoplada ao sistema de FPLC, uma protease cisteínica foi isolada de PLCg. A proteína purificada (Cg24-I) apresentou massa molecular de 24,118 KDa. A Cg24-I apresentou atividade proteolítica máxima em pH 8,0 e foi inibida por IAA e E-64, utilizando azocaseína e BANA como substratos, respectivamente. Cg24-I inibiu a germinação de F. solani e foi capaz de alterar a permeabilidade das membranas dos esporos na concentração de 90 ng/ml. Esse conjunto de resultados sugere que proteinases cisteínicas de fluidos laticíferos participam da defesa das plantas contra fungos fitopatogênicos e que o provável mecanismo de ação destas proteínas seja a alteração da permeabilidade da membrana plasmática destes microrganismos. A descrição de atividade antifúngica de proteases cisteínicas oriundas de fluidos laticíferos não é ainda descrita em detalhes na literatura, sendo este um trabalho com caráter original.
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Atividade Antimicrobiana da Lectina do Líquen Cladonia verticillaris (CLAVELL) sobre Bactérias e Fungos de Importância Médicade Brito Marques Ramos, Dalila 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / Proteínas antimicrobianas, entre elas as lectinas, despertam o interesse de
muitos pesquisadores, uma vez que podem ser usadas como agentes
biológicos contra infecções microbianas. Esse trabalho descreve atividades
antibacteriana e antifúngica de uma lectina e de outras preparações obtidas do
líquen Cladonia verticillaris, contra microorganismos de importância médica. A
lectina ClaveLL foi purificada através de um protocolo previamente definido. O
líquen foi submetido à extração com tampão fosfato de sódio pH 7,0 (PBS),
seguida de filtração e centrifugação para obtenção do extrato bruto (E). Foi
realizado um fracionamento com sulfato de amônio a 30 %. A fração protéica
obtida por centrifugação (F1) foi submetida à cromatografia de exclusão
molecular utilizando a matriz Sephadex G-100 para a obtenção da lectina pura
e ativa. A atividade antibacteriana foi testada contra Staphylococcus aureus,
Bacillus subtilis, Enterococcus faecalis, Klebsiella pneumoniae e Escherichia
coli. ClaveLL apresentou atividade antimicrobiana contra todas as espécies
testadas, com maior ação inibitória sobre o crescimento de E. coli, contra a
qual revelou menor Concentração Mínima Inibitória (7,18 mg/mL), embora a
menor Concentração Mínima Bactericida (57,4 mg/mL) tenha sido detectada
contra E. faecalis. Nos ensaios antifúngicos, foram avaliadas preparações de E,
F1 e ClaveLL contra os dermatófitos Trichophyton mentagrophytes,
Microsporum gypseum, Trichophyton rubrum, Trichosporon cutaneum e
Trichosporon asahi. A atividade antifúngica também foi avaliada contra os
fitopatogênicos Fusarium solani, Fusarium oxysporum e Fusarium lateritium, os
quais são patógenos oportunistas que podem causar infecções graves em
humanos. ClaveLL foi mais ativa contra T. rubrum com um percentual de
inibição de 35 % em relação ao controle negativo (PBS). E e F1 apresentaram
maior atividade de inibição de crescimento contra T. mentagrophytes (35 %) e
F. solani (42,9 %), respectivamente. Os resultados indicam ClaveLL e outras
preparações obtidas de C. verticillaris como potenciais agentes antimicrobianos
úteis para aplicações biotecnológicas com enfoque na saúde humana
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Avaliação da atividade antifúngica do óleo essencial de Origanum Vulgare L. frente a fungos de importância em veterinária com ênfase em candida spp. / Evaluation of the antifungal activity of Origanum vulgare L. against important fungi in veterinary medicine with emphasis in Candida sppCleff, Marlete Brum January 2008 (has links)
O estudo teve como objetivos avaliar a ação antifúngica in vitro e in vivo do óleo essencial do Origanum vulgare (orégano), determinar a composição química dos óleos estudados e verificar a toxicidade em ratos Wistar. Inicialmente, oito amostras de O. vulgare foram extraídas por hidrodestilação e os óleos essenciais analisados por cromatografia gasosa, sendo posteriormente testados in vitro para escolha do óleo para os ensaios in vivo. Os testes in vitro seguiram as normas estabelecidas pelo CLSI-M27-A2, sendo utilizados sete isolados de Sporothrix schenckii e 16 isolados de Candida spp. A toxicidade do O. vulgare foi avaliada em 30 ratos wistar, fêmeas, tratadas via oral e vaginal com óleo a 3%, por 30 dias, através de parâmetros clínicos, hematológicos e histopatológicos. Para o teste in vivo, foram utilizados 48 ratos wistar, machos, distribuídos em quatro grupos: T1:óleo (1,5%); T2:óleo (3%); T3:fluconazol (10mg/Kg/dia); T4:controle negativo (emulsão); os óleos foram emulsionados com 0,001% de Tween 80. Para a reprodução experimental da candidíase sistêmica foi utilizado isolado canino e o inóculo (106céls/mL deC. albicans) foi administrado pela veia lateral da cauda em todos os animais. Os fármacos e o diluente foram administrados diariamente por via oral, com auxílio de sonda oro-gástrica, durante 30 dias. Foi realizada avaliação clínica semanal e pesagem dos animais, e após a necropsia foi realizada análise macroscópica, pesagem dos órgãos e retroisolamento de C. albicans. O óleo essencial do O. vulgare utilizado nos testes in vitro apresentou como componentes majoritários o 4-terpineol, carvacrol, timol e α-terpineol. A Concentração Inibitória Mínima (CIM) do O. vulgare para S. Schenckii foi de 0,25% (250μL/mL-1) para todos os isolados testados. Para Candida spp. os resultados foram expressos em CIM e CFM (Concentração Fungicida Mínima), obtendo-se CIM de 2,72μL mL-1 e CFM de 5μL mL-1 para C.albicans isolada de animais; CIM de 2,97μL mL-1 e CFM 3,54μL mL-1 para cepas padrões e CIM igual 2,10μL mL-1 e CFM igual 2,97μL -1mL para espécies não-albicans. A utilização do óleo essencial de O. vulgare a 3%, uma vez ao dia, 30 dias, por via oral e vaginal, não causou toxicidade nos ratos wistar. Na candidíase experimental sistêmica, os animais tratados com óleo a 3% e com fluconazol resultaram em menor freqüência de alterações clínicas. Não houve diferenças entre os grupos quanto a alterações macroscópicas nos órgãos, com exceção dos rins, onde o grupo T3 diferiu dos demais grupos (T1,T2,T4) sendo aquele com menor alterações. Quanto ao retroisolamento, foi obtido menor quantidade de Unidades Formadoras de Colônias no grupo T3 e maior no T4. Dessa forma é possível concluir que o óleo essencial do O. vulgare possui atividade in vitro frente ao S. schenckii e Candida spp. e que sua composição química interfere nos resultados. A utilização do óleo à 3%, via oral e vaginal por 30 dias não causou alterações toxicológicas relevantes em ratas Wistar. O uso do óleo a 3% demonstrou bons resultados no tratamento da candidíase experimental sistêmica, porém são necessários maiores estudos que possibilitem introduzir esta substância como opção terapêutica para candidíase. / The aims of this study were to evaluate the in vitro antifungal activity of the essential oil Origanum vulgare (oregano), to determine the chemical composition of the oils tested and to verify their toxicity to rats. Eight samples of Origanum were extracted by hydrodestilation, and the composition of the essential oils was determined by gaseous chromatography. In vitro antifungal sensitivity was performed with CLSI-M27-A2 protocol. Seven isolates of Sporothrix schenckii and 16 isolates of Candida species were tested. The animal model consisted of female wistar rats, which were treated orally and vaginally with 3% oil for 30 days. Animals were analyzed by clinical, hematological and hystopathologic parameters. For the in vivo test, 48 rats wistar were used, distributed in four groups: T1/n=12: oil 1,5%; T2/n=12:oil 3%; T3/n=12: Fluconazole 10mg/Kg; T4/n=12: Control (emulsion); the oils had been emulsified with 0,001% of Tween 80. The experimental disease was carried with one canine isolate, which was prepared with a suspension of C. albicans (106 céls/mL), and inoculated for the lateral vein of the tail. The drugs and diluent had been administered daily orally during 30 days. Weekly clinical evaluation and weighing of the animals were performed, and to at the end of experiment autopsies were done with macroscopic analysis, weighing of the tissues and retro isolation of C. albicans. The O. vulgare essential oil used in the tests in vitro showed 4-terpineol, carvacrol, timol and alfa-terpineol as majority component. The Minimum Inhibitory Concentration (CIM) of the O. vulgare for S. schenckii was 0,25% (250μL/mL), for all the isolates tested. For Candida spp. the results had been express in CIM and CFM (Concentration Fungicidal Minimum), showing CIM 2,72μL mL-1 and CFM 5μL mL-1 for C.albicans isolates from animals; CIM 2,97μL mL-1 and CFM 3,54μL mL-1 for standards strains and CIM 2,10 μL mL-1 and CFM 2,97μL -1mL for species non-albicans. The use of the 3% essential oil, daily for 30 days, orally and vaginally, did not cause toxicity in the rats. In systemic experimental candidiasis, animals treated with 3% oil and fluconazole showed lesser frequency of clinical alterations. Differences between the groups weren’t observed in the organs macroscopic alterations, with exception of the kidneys that presented more lesions in the group T3. The retro isolation was higher in the T4 group and in the group T3 was of minor. Thus, we conclude that the O. vulgare essential oil have activity in vitro against S. schenckii and Candida spp. and its chemical composition intervenes in the results. The use of the 3% oil for 30 days does not cause oral and vaginal significative alterations in wistar rats. The use of the 3% oil demonstrated good results in the treatment of systemic experimental candidiasis, however other studies are necessary to introduce this substance as a therapeutic option for candidiasis.
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Avaliação da atividade antifúngica do óleo essencial de Origanum Vulgare L. frente a fungos de importância em veterinária com ênfase em candida spp. / Evaluation of the antifungal activity of Origanum vulgare L. against important fungi in veterinary medicine with emphasis in Candida sppCleff, Marlete Brum January 2008 (has links)
O estudo teve como objetivos avaliar a ação antifúngica in vitro e in vivo do óleo essencial do Origanum vulgare (orégano), determinar a composição química dos óleos estudados e verificar a toxicidade em ratos Wistar. Inicialmente, oito amostras de O. vulgare foram extraídas por hidrodestilação e os óleos essenciais analisados por cromatografia gasosa, sendo posteriormente testados in vitro para escolha do óleo para os ensaios in vivo. Os testes in vitro seguiram as normas estabelecidas pelo CLSI-M27-A2, sendo utilizados sete isolados de Sporothrix schenckii e 16 isolados de Candida spp. A toxicidade do O. vulgare foi avaliada em 30 ratos wistar, fêmeas, tratadas via oral e vaginal com óleo a 3%, por 30 dias, através de parâmetros clínicos, hematológicos e histopatológicos. Para o teste in vivo, foram utilizados 48 ratos wistar, machos, distribuídos em quatro grupos: T1:óleo (1,5%); T2:óleo (3%); T3:fluconazol (10mg/Kg/dia); T4:controle negativo (emulsão); os óleos foram emulsionados com 0,001% de Tween 80. Para a reprodução experimental da candidíase sistêmica foi utilizado isolado canino e o inóculo (106céls/mL deC. albicans) foi administrado pela veia lateral da cauda em todos os animais. Os fármacos e o diluente foram administrados diariamente por via oral, com auxílio de sonda oro-gástrica, durante 30 dias. Foi realizada avaliação clínica semanal e pesagem dos animais, e após a necropsia foi realizada análise macroscópica, pesagem dos órgãos e retroisolamento de C. albicans. O óleo essencial do O. vulgare utilizado nos testes in vitro apresentou como componentes majoritários o 4-terpineol, carvacrol, timol e α-terpineol. A Concentração Inibitória Mínima (CIM) do O. vulgare para S. Schenckii foi de 0,25% (250μL/mL-1) para todos os isolados testados. Para Candida spp. os resultados foram expressos em CIM e CFM (Concentração Fungicida Mínima), obtendo-se CIM de 2,72μL mL-1 e CFM de 5μL mL-1 para C.albicans isolada de animais; CIM de 2,97μL mL-1 e CFM 3,54μL mL-1 para cepas padrões e CIM igual 2,10μL mL-1 e CFM igual 2,97μL -1mL para espécies não-albicans. A utilização do óleo essencial de O. vulgare a 3%, uma vez ao dia, 30 dias, por via oral e vaginal, não causou toxicidade nos ratos wistar. Na candidíase experimental sistêmica, os animais tratados com óleo a 3% e com fluconazol resultaram em menor freqüência de alterações clínicas. Não houve diferenças entre os grupos quanto a alterações macroscópicas nos órgãos, com exceção dos rins, onde o grupo T3 diferiu dos demais grupos (T1,T2,T4) sendo aquele com menor alterações. Quanto ao retroisolamento, foi obtido menor quantidade de Unidades Formadoras de Colônias no grupo T3 e maior no T4. Dessa forma é possível concluir que o óleo essencial do O. vulgare possui atividade in vitro frente ao S. schenckii e Candida spp. e que sua composição química interfere nos resultados. A utilização do óleo à 3%, via oral e vaginal por 30 dias não causou alterações toxicológicas relevantes em ratas Wistar. O uso do óleo a 3% demonstrou bons resultados no tratamento da candidíase experimental sistêmica, porém são necessários maiores estudos que possibilitem introduzir esta substância como opção terapêutica para candidíase. / The aims of this study were to evaluate the in vitro antifungal activity of the essential oil Origanum vulgare (oregano), to determine the chemical composition of the oils tested and to verify their toxicity to rats. Eight samples of Origanum were extracted by hydrodestilation, and the composition of the essential oils was determined by gaseous chromatography. In vitro antifungal sensitivity was performed with CLSI-M27-A2 protocol. Seven isolates of Sporothrix schenckii and 16 isolates of Candida species were tested. The animal model consisted of female wistar rats, which were treated orally and vaginally with 3% oil for 30 days. Animals were analyzed by clinical, hematological and hystopathologic parameters. For the in vivo test, 48 rats wistar were used, distributed in four groups: T1/n=12: oil 1,5%; T2/n=12:oil 3%; T3/n=12: Fluconazole 10mg/Kg; T4/n=12: Control (emulsion); the oils had been emulsified with 0,001% of Tween 80. The experimental disease was carried with one canine isolate, which was prepared with a suspension of C. albicans (106 céls/mL), and inoculated for the lateral vein of the tail. The drugs and diluent had been administered daily orally during 30 days. Weekly clinical evaluation and weighing of the animals were performed, and to at the end of experiment autopsies were done with macroscopic analysis, weighing of the tissues and retro isolation of C. albicans. The O. vulgare essential oil used in the tests in vitro showed 4-terpineol, carvacrol, timol and alfa-terpineol as majority component. The Minimum Inhibitory Concentration (CIM) of the O. vulgare for S. schenckii was 0,25% (250μL/mL), for all the isolates tested. For Candida spp. the results had been express in CIM and CFM (Concentration Fungicidal Minimum), showing CIM 2,72μL mL-1 and CFM 5μL mL-1 for C.albicans isolates from animals; CIM 2,97μL mL-1 and CFM 3,54μL mL-1 for standards strains and CIM 2,10 μL mL-1 and CFM 2,97μL -1mL for species non-albicans. The use of the 3% essential oil, daily for 30 days, orally and vaginally, did not cause toxicity in the rats. In systemic experimental candidiasis, animals treated with 3% oil and fluconazole showed lesser frequency of clinical alterations. Differences between the groups weren’t observed in the organs macroscopic alterations, with exception of the kidneys that presented more lesions in the group T3. The retro isolation was higher in the T4 group and in the group T3 was of minor. Thus, we conclude that the O. vulgare essential oil have activity in vitro against S. schenckii and Candida spp. and its chemical composition intervenes in the results. The use of the 3% oil for 30 days does not cause oral and vaginal significative alterations in wistar rats. The use of the 3% oil demonstrated good results in the treatment of systemic experimental candidiasis, however other studies are necessary to introduce this substance as a therapeutic option for candidiasis.
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Avaliação da atividade antifúngica do óleo essencial de Origanum Vulgare L. frente a fungos de importância em veterinária com ênfase em candida spp. / Evaluation of the antifungal activity of Origanum vulgare L. against important fungi in veterinary medicine with emphasis in Candida sppCleff, Marlete Brum January 2008 (has links)
O estudo teve como objetivos avaliar a ação antifúngica in vitro e in vivo do óleo essencial do Origanum vulgare (orégano), determinar a composição química dos óleos estudados e verificar a toxicidade em ratos Wistar. Inicialmente, oito amostras de O. vulgare foram extraídas por hidrodestilação e os óleos essenciais analisados por cromatografia gasosa, sendo posteriormente testados in vitro para escolha do óleo para os ensaios in vivo. Os testes in vitro seguiram as normas estabelecidas pelo CLSI-M27-A2, sendo utilizados sete isolados de Sporothrix schenckii e 16 isolados de Candida spp. A toxicidade do O. vulgare foi avaliada em 30 ratos wistar, fêmeas, tratadas via oral e vaginal com óleo a 3%, por 30 dias, através de parâmetros clínicos, hematológicos e histopatológicos. Para o teste in vivo, foram utilizados 48 ratos wistar, machos, distribuídos em quatro grupos: T1:óleo (1,5%); T2:óleo (3%); T3:fluconazol (10mg/Kg/dia); T4:controle negativo (emulsão); os óleos foram emulsionados com 0,001% de Tween 80. Para a reprodução experimental da candidíase sistêmica foi utilizado isolado canino e o inóculo (106céls/mL deC. albicans) foi administrado pela veia lateral da cauda em todos os animais. Os fármacos e o diluente foram administrados diariamente por via oral, com auxílio de sonda oro-gástrica, durante 30 dias. Foi realizada avaliação clínica semanal e pesagem dos animais, e após a necropsia foi realizada análise macroscópica, pesagem dos órgãos e retroisolamento de C. albicans. O óleo essencial do O. vulgare utilizado nos testes in vitro apresentou como componentes majoritários o 4-terpineol, carvacrol, timol e α-terpineol. A Concentração Inibitória Mínima (CIM) do O. vulgare para S. Schenckii foi de 0,25% (250μL/mL-1) para todos os isolados testados. Para Candida spp. os resultados foram expressos em CIM e CFM (Concentração Fungicida Mínima), obtendo-se CIM de 2,72μL mL-1 e CFM de 5μL mL-1 para C.albicans isolada de animais; CIM de 2,97μL mL-1 e CFM 3,54μL mL-1 para cepas padrões e CIM igual 2,10μL mL-1 e CFM igual 2,97μL -1mL para espécies não-albicans. A utilização do óleo essencial de O. vulgare a 3%, uma vez ao dia, 30 dias, por via oral e vaginal, não causou toxicidade nos ratos wistar. Na candidíase experimental sistêmica, os animais tratados com óleo a 3% e com fluconazol resultaram em menor freqüência de alterações clínicas. Não houve diferenças entre os grupos quanto a alterações macroscópicas nos órgãos, com exceção dos rins, onde o grupo T3 diferiu dos demais grupos (T1,T2,T4) sendo aquele com menor alterações. Quanto ao retroisolamento, foi obtido menor quantidade de Unidades Formadoras de Colônias no grupo T3 e maior no T4. Dessa forma é possível concluir que o óleo essencial do O. vulgare possui atividade in vitro frente ao S. schenckii e Candida spp. e que sua composição química interfere nos resultados. A utilização do óleo à 3%, via oral e vaginal por 30 dias não causou alterações toxicológicas relevantes em ratas Wistar. O uso do óleo a 3% demonstrou bons resultados no tratamento da candidíase experimental sistêmica, porém são necessários maiores estudos que possibilitem introduzir esta substância como opção terapêutica para candidíase. / The aims of this study were to evaluate the in vitro antifungal activity of the essential oil Origanum vulgare (oregano), to determine the chemical composition of the oils tested and to verify their toxicity to rats. Eight samples of Origanum were extracted by hydrodestilation, and the composition of the essential oils was determined by gaseous chromatography. In vitro antifungal sensitivity was performed with CLSI-M27-A2 protocol. Seven isolates of Sporothrix schenckii and 16 isolates of Candida species were tested. The animal model consisted of female wistar rats, which were treated orally and vaginally with 3% oil for 30 days. Animals were analyzed by clinical, hematological and hystopathologic parameters. For the in vivo test, 48 rats wistar were used, distributed in four groups: T1/n=12: oil 1,5%; T2/n=12:oil 3%; T3/n=12: Fluconazole 10mg/Kg; T4/n=12: Control (emulsion); the oils had been emulsified with 0,001% of Tween 80. The experimental disease was carried with one canine isolate, which was prepared with a suspension of C. albicans (106 céls/mL), and inoculated for the lateral vein of the tail. The drugs and diluent had been administered daily orally during 30 days. Weekly clinical evaluation and weighing of the animals were performed, and to at the end of experiment autopsies were done with macroscopic analysis, weighing of the tissues and retro isolation of C. albicans. The O. vulgare essential oil used in the tests in vitro showed 4-terpineol, carvacrol, timol and alfa-terpineol as majority component. The Minimum Inhibitory Concentration (CIM) of the O. vulgare for S. schenckii was 0,25% (250μL/mL), for all the isolates tested. For Candida spp. the results had been express in CIM and CFM (Concentration Fungicidal Minimum), showing CIM 2,72μL mL-1 and CFM 5μL mL-1 for C.albicans isolates from animals; CIM 2,97μL mL-1 and CFM 3,54μL mL-1 for standards strains and CIM 2,10 μL mL-1 and CFM 2,97μL -1mL for species non-albicans. The use of the 3% essential oil, daily for 30 days, orally and vaginally, did not cause toxicity in the rats. In systemic experimental candidiasis, animals treated with 3% oil and fluconazole showed lesser frequency of clinical alterations. Differences between the groups weren’t observed in the organs macroscopic alterations, with exception of the kidneys that presented more lesions in the group T3. The retro isolation was higher in the T4 group and in the group T3 was of minor. Thus, we conclude that the O. vulgare essential oil have activity in vitro against S. schenckii and Candida spp. and its chemical composition intervenes in the results. The use of the 3% oil for 30 days does not cause oral and vaginal significative alterations in wistar rats. The use of the 3% oil demonstrated good results in the treatment of systemic experimental candidiasis, however other studies are necessary to introduce this substance as a therapeutic option for candidiasis.
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Solidago chilensis Meyer : desenvolvimento de métodos analíticos, extratos secos qualificados, avaliação farmacológica in vivo e produção de comprimidosMarin, Rafaela January 2014 (has links)
Infusos e decoctos preparados com as partes aéreas de Solidago chilensis são utilizados na medicina popular para tratar distúrbios gástricos, úlceras intestinais, inflamações, reumatismo, além de outros empregos tais como diurético e analgésico. Diversos estudos têm sustentado conhecimento popular, como por exemplo, a atividade anti-inflamatória e gastroprotetora das partes aéreas de Solidago chilensis. Em modelos in vitro, in vivo e estudo clínico realizados com extratos obtidos com diversos solventes, foi observada tanto a resposta aguda quanto a crônica à inflamação. O mesmo ocorre para a ação gastroprotetora evidenciada para extratos aquosos em modelos in vivo. Com ampla e abundante ocorrência, essa espécie nativa do Brasil integra a Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse do SUS (Renisus), inserindo-se na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC). No entanto, não há relatos na literatura sobre a avaliação química e obtenção de produtos tecnológicos padronizados e ativos, o que constitui uma importante limitação para a produção de medicamento fitoterápico. Neste sentido, este trabalho objetivou, primeiramente, avaliar parâmetros de controle de qualidade e estabelecer critérios químicos que permitam identificar e caracterizar a espécie bem como compará-la a outras do gênero, que possuem amplo uso terapêutico na Europa. Análises comparativas destas amostras foram realizadas por CCD, CLAE e teor de flavonoides totais. Análises por CCD e CLAE dos extratos metanólicos demonstraram diferenças químicas interespécie e constância química qualitativa da S. chilensis em diversos locais e anos de coleta. A determinação quantitativa de flavonoides totais envolveu a otimização das condições de hidrólise ácida (concentração de HCl e do tempo de reação) e validação de método analítico por CLAE. O teor de flavonóides totais, assim obtido, foi 154% maior do que o observado por ensaio colorimétrico com cloreto de alumínio a 425 nm. Análises por CLAE-DAD e CLAE-EM/EM também foram realizadas e revelaram a presença de rutina, quercetrina e dos ácidos 3,4-O-dicafeoilquinico e 4,5-O-dicafeoilquinico. Além desses ensaios, ainda como parte da caracterização da droga vegetal, foi avaliado o teor e composição do óleo volátil presente nas folhas e inflorescências. Esses produtos demonstraram potente ação antifúngica frente a leveduras emergentes e multirresistentes, sem evidências de citotoxicidade. Em relação à obtenção do extrato seco por aspersão (PSA) a partir do extrato etanol:éter (1:1), o processo mostrou-se viável, com alto rendimento e para a sua qualificação química foram, empregadas duas técnica cromatográficas. Por CLAE foi determinada a presença dos mesmos componentes descritos para a droga. Adicionalmente, foi realizada a padronização química quantitativa da droga vegetal pela determinação dos flavonoides totais na qual foi evidenciando o teor de 82,73 mg/g expressos em quercetina. A quantificação da solidagenona foi realizada por HPTLC-densitometria e o teor médio encontrado foi de 8 mg/g. A avaliação da atividade gastroprotetora do PSA e do marcador solidagenona utilizou-se os modelos de lesão gástrica induzida por etanol e indometacina em camundongos. Nesses modelos, o PSA apresentou um índice de gastroproteção, nas doses de 50, 125 e 250 mg/kg respectivamente, de 85 ± 15%, 77 ± 3%; 83 ± 9%; 64 ± 16 % quando utilizado etanol como agente lesivo e de 63 ± 23% e 79 ± 12% quando utilizado a indometacina. A solidagenona testada na dose de 30 mg/kg, apresentou índices os índices de gastroproteção próximos aos dos padrões positivos ranitidina e carbenoloxona em doses de 100 e 200 mg/kg respectivamente. O PSA, produto intermediário com ação gastroprotetora, foi caracterizado como um pó fino com baixa densidade e baixa fluidez, tornando necessários processos de granulação por via seca para possibilitar a sua incorporação em forma farmacêutica sólida. Foram obtidos compridos de 700 mg e estes foram caracterizados em relação aos ensaios de resistência mecânica e uniformidade de conteúdo. Os resultados obtidos neste trabalho representam as primeiras contribuições para o estabelecimento de parâmetros e métodos para a caracterização que auxiliem no controle de qualidade da droga vegetal de S. chilensis. A viabilidade de produção, qualificação química e verificação de ação farmacológica do extrato seco obtido e o estudo da viabilidade tecnológica de obtenção de comprimidos contribuem enormemente para o desenvolvimento de novos produtos farmacêuticos a partir de S. chilensis. Este trabalho pode ser considerado inovador por tratar-se da associação de uma matriz complexa, rica em constituintes terpênicos e flavonoides cuja caracterização química quali e quantitativa foi estabelecida e demonstrada a viabilidade de inserção desta matriz em forma farmacêutica sólida. / Infusions and decoctions prepared with aerial parts of Solidago chilensis are used in folk medicine to treat gastric disorders, intestinal ulcers, inflammatory conditions, rheumatism, and as a diuretic and analgesic agent. The anti-inflammatory and gastroprotective activities attributed to the aerial parts have been observed in pharmacological studies, thus supporting the popular use for this species. Studies have demonstrated the inhibition of the chronic and acute inflammatory responses by extracts obtained with different solvents, through in vitro and in vivo models and also by a clinical trial. The same occurs to the gastroprotective action, evidenced for aqueous extracts in vivo. This species, native to Brazil and widespread throughout our country, is inserted in the RENISUS, which is part of the National Politics of Integrative and Complementary Practices. However, there are no reports in the literature concerning the chemical profile and the obtention of standardized technological products and their active principle, which may be an important limitation to the production of a phytomedicine. Following this line, the current work aims to add knowledge to the utilization for the species and also adds scientific evidences to the possibility of Solidago chilensis to follow into a phytotherapic productive chain. The objectives of this work are the evaluation of quality control parameters and the establishment of chemical conditions which may enable the identification and characterization of this species, as well as its comparison with other species belonging to the same genus, that share a wide therapeutic use in Europe. Comparative analyses for these samples were made by TLC, HPLC and also by the flavonoid total content profile. The analyses of methanolic extracts made by TLC and HPLC evidenced interspecies chemical differences and the qualitative uniformity for Solidago chilensis, observed in different places and years of collection. The quantitative total flavonoid determination involved the optimization of acid hydrolysis conditions (HCl concentration and time of reaction) and the validation of an analytic method by HPLC. The total flavonoid content thus obtained was 154% higher than the observed by the colorimetric assay using aluminum chloride, at 425 nm. Analyses by HPLC-PDA and HPLC-MS-MS were also conducted and revealed the presence of rutin, quercetrin, 3,4-O-cafeoyl quinic and 4,5-O-dicafeoyl quinic acids. Moreover, the vegetal drug characterization involved also the content and composition of volatile oil present in leaves and inflorescences. These products showed a potent antifungal action towards emerging and multiresistant yeast strains, without cytotoxicity evidences. The obtention of the spray-dried ethanol: ether (1:1) extracts demonstrated to be viable, with high yield, and their chemical standardization was achieved using two techniques. By HPLC, the presence of the same compounds described for the vegetal drug was determined. The quantitative content of total flavonoids was 82.73 mg/g, expressed as quercetin. Solidagenone content was assessed by HPTLC-densitometry, and was determined to be 8.0 mg/g. The gastroprotective activities of solidagenone and the Solidago chilensis spray-dried extract (SDE) were assayed using the ethanol and indomethacin-induced ulcer models. The index of ulceration induced by ethanol was reduced in the presence of SDE at the doses of 50, 125 and 250 mg/kg (85 ± 15 %, 77 ± 3 %; 83 ± 9 %; 64 ± 16 %, respectively); 64 ± 16 %, 63 ± 23 % e 79 ± 12 % in the presence of indomethacin. Solidagenone presented at the dose of 30 mg/kg an index of gastroprotection close to the reference standards ranitidine and carbenoxolone (100 and 200 mg/kg, respectively). SDE, the intermediary product with gastroprotective action, was characterized as a fine powder with a low density and a low flowability, making necessary the development of dry granulation processes to achieve its incorporation into solid dosages. This way, 700 mg tablets were obtained and characterized using the parameters mechanical resistance and uniformity of content. The results obtained in this work represent the first contributions to establish methods and parameters to the characterization and for the quality control of the vegetal drug Solidago chilensis. The viability of production, chemical standardization, assessment of the biological activity for the SPE and the technological feasibility to obtain tablets contribute to the development of new pharmaceutical products from Solidago chilensis. Considering that this complex plant matrix, enriched in terpenic and flavonoid constituents, has its qualitative and quantitative characterization already established, and that its insertion into a solid dosage has a viability of production, this can be considered innovator.
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Prospecção nutricional e bioativa de sementes de dez espécies vegetais da caatinga / Nutritional and bioactive exploration seeds of Ten Plant Species of CaatingaFernandes, Geórgia Sampaio January 2011 (has links)
FERNANDES, G. S. Prospecção nutricional e bioativa de sementes de dez espécies vegetais da caatinga. 2011. 331 f. Tese (Doutorado em Bioquímica) - Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2011. / Submitted by Francisco Lacerda (lacerda@ufc.br) on 2015-03-12T12:20:57Z
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Previous issue date: 2011 / The Caatinga Biome shows an heterogeneous vegetation with a taxonomic biodiversity of over 2,000 species of plants. Among these, approximately 220 belong to the Leguminosae family with 80 endemic species, unique to that biome. Many are used for various purposes in an indiscriminate manner, greatly reducing the variety and number of species even before the knowledge of their potential uses. Studies that can add economic value and enable the rational, sustainable use of these species, coupled with the constant search for new sources of plant protein to meet the ever increasing demand of the population are extremely important. Similarly important is the search for natural compounds which may help to combat human and plant pathogens. Thus, this study aimed to assess the nutritional and bioactive value of the seeds of ten plant species from Caatinga, highlighting the most promising ones. For this, the seeds were analyzed for nutritional composition, showing a high percentage of crude protein (10.9 ± 0.4 to 50.0 ± 3.4%), dietary fiber (0.8 ± 0 , 0 to 52.3 ± 1.0%) and energy (1,000 kJ/100g a1.804), with amino acid profile similar to that of soybeans, with higher amounts of lysine (1088-456 mg/gN) and histidine (199-918 mg/gN) and good mineral profile, with good content (mg/100 g flour) for all of them, especially, iron (3.8 to 20.2), calcium (31 to 268), magnesium (102-244) and potassium ( 366-1581). The seeds showed low amounts of lectins (80-2560 and 160-2560 UH / gF, when untreated and treated with enzymes, respectively), trypsin inhibitor (4.1 ± 0.4 to 27.4 ± 0.2 GTI / mgF), urease (465 ± 13 to 47,178 ± 3,351 U / KGF) and toxic activity in only three species, with LD50 ranging from 0.72 ± 0.03 to 1.12 ± 0.04 g / kg body weight . Was given an index of nutritional quality for all species, which pointed to Piptadenia moniliformis Benth. species (Catanduva) as the most promising one and because of that the seeds of this species was had the quality of its proteins evaluated in vivo. The thermal processing (boiling, microwave cooking and autoclaving) as well as the removal of α-galactosides did not improve animals performance. The nutritional parameters NPU and BV were improved when the animals were fed the seeds diet after removal of the α-galactosides. This may indicate that the search for apropriate processing methods may turn these seeds a promising source of proteins. Besides the high nutritional potential, the seeds of the ten studied species also have bioactive potential due to the presence of secondary metabolites such as alkaloids, catechins, calchonas, Auron, flavonols, flavones phenols, xanthones, flavononols, saponins and triterpenoids. These seeds also have bioactive proteins such as proteases, chitinases (0.23 ± 0.02 to 2.0 ± 0.33 nkat / mg P), β-1,3-glucanase (0.01 ± 0.0 to 0.8 ± 0, 01 nkat / mg P), and proteins active against microorganisms that are also considered antinutritional factors (lectins, trypsin inhibitors, urease and toxins). The evaluation of the crude extracts (CE) of the seeds showed that all species are active against the larvae of Aedes aegipti with mortality rates ranging from 13.33 ± 0.54 to 100.00 ± 0.00%, except that of Caesalpinea bracteosa which similarly to the CE of Dioclea megacarpa, was active against the bacterium Bacillus subtilis and against the fungus Fusarium oxysporum. Seeds extract of Senna rugosa species was able to inhibit the growth of Bacillus subtilis and Staphylococcus aureus. The pathogenic fungi Aspergillus niger and Colletotrichum truncatum were inhibited by the CE of Piptadenia moniliformis and Enterolobium contortisiliquum. The latter was also active against Neurospora sp. and Trichoderma viridae. The species P. moniliformis was distinguished for its high chitinase activity (1.12 ± 0.0 nkat / mg P) in addition to its activity against biological models susceptible to this enzyme. For these reasons attempts were made for its purification. The purified protein fraction of P. moniliformis (PmFP) contains high activity of chitinases and caused a small reduction in the growth of the yeasts Saccharomyces cerevisiae and Candida tropicalis, and of the the bacterium B. subtilis. This protein fraction also inhibits the hatching of A. aegypti eggs with IC50 of 204. 42 ± 2.19 μgP / ml. It causes changes in the eggs structure and in the morphology of first stage larvae. Thus, investigation of bioactive and nutritional potential of the species showed good composition of nutrients, especially of proteins, and confirmed the presence of bioactive compounds from protein nature and secondary metabolites, making them promising sources of nutrients, antimicrobial and insecticides that can biotechnologically be used for agricultural and industrial purposes. / A Caatinga possui uma vegetação heterogênea cuja biodiversidade taxonômica conta com mais de 2.000 espécies de plantas. Dentre essas, cerca de 220 pertencem à família das leguminosas com 80 espécies endêmicas, únicas desse bioma. Muitas são usadas para diversas finalidades de forma indiscriminada, reduzindo consideravelmente a diversidade e o número de espécies antes mesmo do conhecimento de suas potencialidades. Estudos que possam agregar valor econômico e viabilizar o uso racional, sustentável e a conservação das mesmas, aliada à constante busca por novas fontes de proteínas vegetais para atender à demanda crescente da população, bem como a grande necessidade de descoberta de compostos naturais que auxiliem no combate aos patógenos humanos e de plantas, são de extrema relevância. Assim, o presente estudo objetivou avaliar o potencial nutricional e bioativo de sementes de dez espécies vegetais da Caatinga destacando a espécie mais promissora. Para tanto, dez espécies de leguminosas selvagens da Caatinga foram analisadas quanto a sua composição nutricional, apresentando elevado percentual de proteína bruta (10,9 ± 0,4 a 50,0 ± 3,4 %), fibras (0,8 ± 0,0 a 52,3 ±1,0 %) e energia (1.000 a 1.804 kJ/100g), com perfil de aminoácidos comparáveis aos da soja, com maiores teores de lisina (1088 a 456 mg/gN) e histidina (199 a 918 mg/gN) e bom perfil de minerais por apreentar boas quantidades de (mg/100g de farinha) de todos eles, em especial, de ferro (3,8 a 20,2), cálcio (31 a 268), magnésio (102 a 244) e potássio (366 a 1.581). As sementes apresentaram baixas quantidades de lectinas (80 a 2.560 e 160 a 2.560 UH/gF, quando não tratadas e tratadas com enzimas, respectivamente), inibidores de tripsina (4,1 ± 0,4 a 27,4 ± 0,2 gTI/mgF ), ureases (465 ± 13 a 47.178 ± 3.351 U/KgF) e atividade tóxica, em apenas três espécies, com DL50 variando de 0,72 ± 0,03 a 1,12 ± 0,04 g/Kg peso. Foi determinado um índice de qualidade nutricional para todas as espécies, o qual apontou a espécie Piptadenia moniliformis Benth. (Catanduva) como detentora de melhor qualidade nutricional, sendo assim destacada e avaliada in vivo a qualidade das proteínas de suas sementes. Os processamentos térmicos (fervura, cozimento em micro-ondas e autoclavagen) e o processo de extração de -galactosídios nas sementes dessas espécies não proporcionaram bom desempenho dos animais, tendo em vista a perda de peso apresentada. Melhoria nos parâmetros nutricionais, como NPU e VB foi verificada após a retirada de -galactosídios dessas sementes, sugerindo que a análise de outros processamentos para o aproveitamento das proteínas de suas sementes, pode torná-las uma fonte promissora. Além do alto potencial nutricional, as dez espécies apresentam também potencial bioativo devido à presença de metabólitos secundários como alcalóides, catequinas, calchonas, auronas, flavonóis, fenóis flavonas, xantonas, flavononóis, saponinas e triterpenóides. Possuem proteínas bioativas como proteases, quitinases (0,23 ± 0,02 a 2,0 ± 0,33 nKat/mgP), β-1,3-glucanases (0,01 ± 0,0 a 0,8 ± 0,01 nKat/mgP), além de proteínas ativas contra microorganismos que também são consideradas antinutricionais (lectinas, inibidores de tripsina, ureases e toxinas). A avaliação dos extratos brutos (EB) das espécies mostrou que todas são ativas contra larvas de Aedes aegipty com percentual de mortalidade variando de 13,33 ± 0,54 a 100,00 ± 0,00 %, exceto o EB de Caesalpinea bracteosa que foi ativo contra a cepa Bacillus subtilis e contra o fungo Fusarium oxysporum, juntamente como o EB de Dioclea megacarpa. A espécie Senna rugosa inibiu o crescimento das cepas Bacillus subtilis e Staphylococcus aureus. Os fungos fitopatogênicos Aspergilus niger e Colletotrichum truncatum foram inibidos pelos EBs de Piptadenia moniliformis e Enterolobium contortisiliquum, que além destes, foi ativo frente a Neurospora sp. e Trichoderma viridae. A espécie P. moniliformis destacou-se por sua elevada atividade quitinásica (1,12 ± 0,0 nKat/mgP) em adição à atuação contra modelos biológicos susceptíveis a essa enzima, tendo sido escolhida para sua purificação. A fração proteica purificada de P. moniliformis (PmFP) contém elevada atividade de quitinases e causou pequena redução no crescimento das leveduras Saccharomyces cerevisiae e Candida tropicalis, bem como da bactéria B. subtilis. Inibiu ainda, a eclosão de ovos de A. aegypti com CI50 de 204, 42 ± 2,19 µgP/ml e alterou a estrutura dos ovos e morfologia das larvas de primeiro estádio. A investigação do potencial nutricional e bioativo das espécies mostrou boa composição de nutrientes, em especial de proteínas e confirmou a presença de compostos bioativos de natureza proteica e de metabólitos secundários, tornando-as promissoras fontes de nutrientes e compostos antimicrobianos e anti-inseticidas que podem ser utilizados biotecnologicamente para fins agrícolas e industriais.
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Solidago chilensis Meyer : desenvolvimento de métodos analíticos, extratos secos qualificados, avaliação farmacológica in vivo e produção de comprimidosMarin, Rafaela January 2014 (has links)
Infusos e decoctos preparados com as partes aéreas de Solidago chilensis são utilizados na medicina popular para tratar distúrbios gástricos, úlceras intestinais, inflamações, reumatismo, além de outros empregos tais como diurético e analgésico. Diversos estudos têm sustentado conhecimento popular, como por exemplo, a atividade anti-inflamatória e gastroprotetora das partes aéreas de Solidago chilensis. Em modelos in vitro, in vivo e estudo clínico realizados com extratos obtidos com diversos solventes, foi observada tanto a resposta aguda quanto a crônica à inflamação. O mesmo ocorre para a ação gastroprotetora evidenciada para extratos aquosos em modelos in vivo. Com ampla e abundante ocorrência, essa espécie nativa do Brasil integra a Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse do SUS (Renisus), inserindo-se na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC). No entanto, não há relatos na literatura sobre a avaliação química e obtenção de produtos tecnológicos padronizados e ativos, o que constitui uma importante limitação para a produção de medicamento fitoterápico. Neste sentido, este trabalho objetivou, primeiramente, avaliar parâmetros de controle de qualidade e estabelecer critérios químicos que permitam identificar e caracterizar a espécie bem como compará-la a outras do gênero, que possuem amplo uso terapêutico na Europa. Análises comparativas destas amostras foram realizadas por CCD, CLAE e teor de flavonoides totais. Análises por CCD e CLAE dos extratos metanólicos demonstraram diferenças químicas interespécie e constância química qualitativa da S. chilensis em diversos locais e anos de coleta. A determinação quantitativa de flavonoides totais envolveu a otimização das condições de hidrólise ácida (concentração de HCl e do tempo de reação) e validação de método analítico por CLAE. O teor de flavonóides totais, assim obtido, foi 154% maior do que o observado por ensaio colorimétrico com cloreto de alumínio a 425 nm. Análises por CLAE-DAD e CLAE-EM/EM também foram realizadas e revelaram a presença de rutina, quercetrina e dos ácidos 3,4-O-dicafeoilquinico e 4,5-O-dicafeoilquinico. Além desses ensaios, ainda como parte da caracterização da droga vegetal, foi avaliado o teor e composição do óleo volátil presente nas folhas e inflorescências. Esses produtos demonstraram potente ação antifúngica frente a leveduras emergentes e multirresistentes, sem evidências de citotoxicidade. Em relação à obtenção do extrato seco por aspersão (PSA) a partir do extrato etanol:éter (1:1), o processo mostrou-se viável, com alto rendimento e para a sua qualificação química foram, empregadas duas técnica cromatográficas. Por CLAE foi determinada a presença dos mesmos componentes descritos para a droga. Adicionalmente, foi realizada a padronização química quantitativa da droga vegetal pela determinação dos flavonoides totais na qual foi evidenciando o teor de 82,73 mg/g expressos em quercetina. A quantificação da solidagenona foi realizada por HPTLC-densitometria e o teor médio encontrado foi de 8 mg/g. A avaliação da atividade gastroprotetora do PSA e do marcador solidagenona utilizou-se os modelos de lesão gástrica induzida por etanol e indometacina em camundongos. Nesses modelos, o PSA apresentou um índice de gastroproteção, nas doses de 50, 125 e 250 mg/kg respectivamente, de 85 ± 15%, 77 ± 3%; 83 ± 9%; 64 ± 16 % quando utilizado etanol como agente lesivo e de 63 ± 23% e 79 ± 12% quando utilizado a indometacina. A solidagenona testada na dose de 30 mg/kg, apresentou índices os índices de gastroproteção próximos aos dos padrões positivos ranitidina e carbenoloxona em doses de 100 e 200 mg/kg respectivamente. O PSA, produto intermediário com ação gastroprotetora, foi caracterizado como um pó fino com baixa densidade e baixa fluidez, tornando necessários processos de granulação por via seca para possibilitar a sua incorporação em forma farmacêutica sólida. Foram obtidos compridos de 700 mg e estes foram caracterizados em relação aos ensaios de resistência mecânica e uniformidade de conteúdo. Os resultados obtidos neste trabalho representam as primeiras contribuições para o estabelecimento de parâmetros e métodos para a caracterização que auxiliem no controle de qualidade da droga vegetal de S. chilensis. A viabilidade de produção, qualificação química e verificação de ação farmacológica do extrato seco obtido e o estudo da viabilidade tecnológica de obtenção de comprimidos contribuem enormemente para o desenvolvimento de novos produtos farmacêuticos a partir de S. chilensis. Este trabalho pode ser considerado inovador por tratar-se da associação de uma matriz complexa, rica em constituintes terpênicos e flavonoides cuja caracterização química quali e quantitativa foi estabelecida e demonstrada a viabilidade de inserção desta matriz em forma farmacêutica sólida. / Infusions and decoctions prepared with aerial parts of Solidago chilensis are used in folk medicine to treat gastric disorders, intestinal ulcers, inflammatory conditions, rheumatism, and as a diuretic and analgesic agent. The anti-inflammatory and gastroprotective activities attributed to the aerial parts have been observed in pharmacological studies, thus supporting the popular use for this species. Studies have demonstrated the inhibition of the chronic and acute inflammatory responses by extracts obtained with different solvents, through in vitro and in vivo models and also by a clinical trial. The same occurs to the gastroprotective action, evidenced for aqueous extracts in vivo. This species, native to Brazil and widespread throughout our country, is inserted in the RENISUS, which is part of the National Politics of Integrative and Complementary Practices. However, there are no reports in the literature concerning the chemical profile and the obtention of standardized technological products and their active principle, which may be an important limitation to the production of a phytomedicine. Following this line, the current work aims to add knowledge to the utilization for the species and also adds scientific evidences to the possibility of Solidago chilensis to follow into a phytotherapic productive chain. The objectives of this work are the evaluation of quality control parameters and the establishment of chemical conditions which may enable the identification and characterization of this species, as well as its comparison with other species belonging to the same genus, that share a wide therapeutic use in Europe. Comparative analyses for these samples were made by TLC, HPLC and also by the flavonoid total content profile. The analyses of methanolic extracts made by TLC and HPLC evidenced interspecies chemical differences and the qualitative uniformity for Solidago chilensis, observed in different places and years of collection. The quantitative total flavonoid determination involved the optimization of acid hydrolysis conditions (HCl concentration and time of reaction) and the validation of an analytic method by HPLC. The total flavonoid content thus obtained was 154% higher than the observed by the colorimetric assay using aluminum chloride, at 425 nm. Analyses by HPLC-PDA and HPLC-MS-MS were also conducted and revealed the presence of rutin, quercetrin, 3,4-O-cafeoyl quinic and 4,5-O-dicafeoyl quinic acids. Moreover, the vegetal drug characterization involved also the content and composition of volatile oil present in leaves and inflorescences. These products showed a potent antifungal action towards emerging and multiresistant yeast strains, without cytotoxicity evidences. The obtention of the spray-dried ethanol: ether (1:1) extracts demonstrated to be viable, with high yield, and their chemical standardization was achieved using two techniques. By HPLC, the presence of the same compounds described for the vegetal drug was determined. The quantitative content of total flavonoids was 82.73 mg/g, expressed as quercetin. Solidagenone content was assessed by HPTLC-densitometry, and was determined to be 8.0 mg/g. The gastroprotective activities of solidagenone and the Solidago chilensis spray-dried extract (SDE) were assayed using the ethanol and indomethacin-induced ulcer models. The index of ulceration induced by ethanol was reduced in the presence of SDE at the doses of 50, 125 and 250 mg/kg (85 ± 15 %, 77 ± 3 %; 83 ± 9 %; 64 ± 16 %, respectively); 64 ± 16 %, 63 ± 23 % e 79 ± 12 % in the presence of indomethacin. Solidagenone presented at the dose of 30 mg/kg an index of gastroprotection close to the reference standards ranitidine and carbenoxolone (100 and 200 mg/kg, respectively). SDE, the intermediary product with gastroprotective action, was characterized as a fine powder with a low density and a low flowability, making necessary the development of dry granulation processes to achieve its incorporation into solid dosages. This way, 700 mg tablets were obtained and characterized using the parameters mechanical resistance and uniformity of content. The results obtained in this work represent the first contributions to establish methods and parameters to the characterization and for the quality control of the vegetal drug Solidago chilensis. The viability of production, chemical standardization, assessment of the biological activity for the SPE and the technological feasibility to obtain tablets contribute to the development of new pharmaceutical products from Solidago chilensis. Considering that this complex plant matrix, enriched in terpenic and flavonoid constituents, has its qualitative and quantitative characterization already established, and that its insertion into a solid dosage has a viability of production, this can be considered innovator.
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Leveduras Vaginais e Ação Antifúngica do Extrato de Própolis Vermelha. / Vaginal Yeasts and Anti-Fungal Action of Red Propolis Extract.BEZERRA, Kévia Katiúcia Santos. 15 May 2018 (has links)
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Previous issue date: 2015 / A Candida é classificada como fungo Gram positivo, dimorfo, saprófita, com virulência
limitada, encontrada na vagina de até 20 % das mulheres assintomáticas. É um microrganismo considerados oportunista, porque quando encontra condições favoráveis para o seu desenvolvimento pode se tornar patogênico, ocasionando a candidíase vulvovaginal, no trato genital feminino, por exemplo. A maior preocupação está no fato de que algumas espécies de candida são mais resistentes aos antifúngicos. O objetivo geral foi compreender a ocorrência de leveduras vaginais e a ação antifúngica do extrato de própolis vermelha em pacientes atendidas em ambulatório de ginecologia; Específicos - Correlacionar a presença de fatores de risco para candidíase à presença de Candida na mucosa vaginal; Associar sintomas de vulvaginite à presença da Candida; Identificar as espécies mais prevalente nas pacientes sintomáticas e nas assintomáticas; Verificar o perfil de susceptibilidade das espécies encontradas ao fluconazol e ao miconazol; Avaliar a atividade antifúngica in vitro da Própolis vermelha nas concentações de 100%, 75%, 50% e 25% sobre as espécies encontradas. Tratase de uma pesquisa do tipo exploratória, com abordagem quantitativa, realizada no Centro de saúde Frei Damião, em Patos, PB e a manipulação das amostras clínicas foi realizada no Laboratório do CVT da Universidade Federal de Campina Grande, campus Pombal PB. A amostra foi probabilística e totalizarou 197 mulheres, adotando um nível de confiança de 95%, α=5% e um erro amostral ε=5%. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos, da Universidade Federal de Campina Grande, CAAE 35203614.8.0000.5575. Os dados foram coletados mediante entrevista com roteiro estruturado e exame ginecológico para coleta da secreção vaginal, para Identificação das
Espécies de Cândida, através do estudo dos aspectos macroscópicos, micromorfológicos e bioquímicos em CHROMagar Candida®. Por fim, foi verificada a ação antifúngica do extrato de própolis vermelha em quatro concentrações diferentes a 100%, 75%, 50% e 25%, através do teste de difusão em Agar. No processamento dos dados foi utilizado o pacote estatístico para ciências sociais (Statistical Package for the Social Sciences - SPSS), versão 17. Para a determinação da suscetibilidade aos antifúngicos o método utilizado foi a técnica do EtEst (Ab bIOdIsK, salna, sweden). Para análise usou-se a estatística descritiva, tendo como medida de tendência central a média; bem como a aplicação do teste de Qui-Quadrado (X2), observando os valores do Desvio Padrão (DP) e Intervalo de Confiança (IC), a fim de se obter a correlação entre as variáveis. A idade média das mulheres entrevistadas foi 38(±14,045). Os resultados mostraram dependência estatística entre idade e escolaridade (p<0,001), faixa etária com o número de gestações (p<0,001), o número de partos (p<0,001) e a atividade sexual (p=0,001); quanto ao histórico de candidíase 47,4% das mulheres relataram episódio no último ano; a presença de Candida spp foi verificada em 46,2% das participantes; as espécies não identificadas pelo meio utilizado foram as mais prevalentes correspondente a 59,8%, seguidas por C. albicans, com 21,7%. A ação antifúngica foi verificada em 81, 25% das amostras testadas. De acordo com os resultados.
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