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Efeitos de uma dieta rica em flavonoides sobre o estresse oxidativo, inflamação e perfil lipídico em pacientes submetidos à angioplastia coronária com implante de stent : ensaio clínico randomizado

Cammerer, Magda Ambros January 2012 (has links)
Introdução: A ingestão de alimentos antioxidantes pode reduzir o estresse oxidativo e contribuir de forma direta no processo aterosclerótico através da redução do LDL oxidado. Objetivos: avaliar o papel da dieta rica em flavonoides no estresse oxidativo, na resposta inflamatória e no perfil lipídico de pacientes com doença cardiovascular submetidos a implante de stent coronariano. Métodos: trinta e três pacientes submetidos à angioplastia coronária com implante de stent foram randomizados no grupo dieta controle, com base nas recomendações do NCEP III e dieta antioxidante (AOX), rica em alimentos fontes de flavonoides, por 6 meses. As informações referentes à ingestão alimentar foram coletadas no início e término do seguimento, assim como, os níveis de estresse oxidativo (FRAP e sulfidril) e marcadores inflamatórios (Proteína C-reativa). Resultados: A orientação nutricional resultou numa redução da ingestão energética, de carboidratos e de lipídios no grupo dieta AOX, e um aumento na ingestão de flavonoides. Os marcadores de estresse oxidativo, FRAP e sulfidril e a proteína C-reativa não foram alterados no grupo dieta AOX, porém, os níveis de LDL-colesterol apresentaram redução significativa quando comparados com o grupo controle. Conclusão: os resultados sugerem que uma dieta rica em alimentos antioxidantes à base de flavonoides, não está associada com a redução do estresse oxidativo e do perfil inflamatório em pacientes submetidos à angioplastia coronariana com implante de stent, a despeito de uma melhora no perfil lipídico destes pacientes.
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Efeitos de uma dieta rica em flavonoides sobre o estresse oxidativo, inflamação e perfil lipídico em pacientes submetidos à angioplastia coronária com implante de stent : ensaio clínico randomizado

Cammerer, Magda Ambros January 2012 (has links)
Introdução: A ingestão de alimentos antioxidantes pode reduzir o estresse oxidativo e contribuir de forma direta no processo aterosclerótico através da redução do LDL oxidado. Objetivos: avaliar o papel da dieta rica em flavonoides no estresse oxidativo, na resposta inflamatória e no perfil lipídico de pacientes com doença cardiovascular submetidos a implante de stent coronariano. Métodos: trinta e três pacientes submetidos à angioplastia coronária com implante de stent foram randomizados no grupo dieta controle, com base nas recomendações do NCEP III e dieta antioxidante (AOX), rica em alimentos fontes de flavonoides, por 6 meses. As informações referentes à ingestão alimentar foram coletadas no início e término do seguimento, assim como, os níveis de estresse oxidativo (FRAP e sulfidril) e marcadores inflamatórios (Proteína C-reativa). Resultados: A orientação nutricional resultou numa redução da ingestão energética, de carboidratos e de lipídios no grupo dieta AOX, e um aumento na ingestão de flavonoides. Os marcadores de estresse oxidativo, FRAP e sulfidril e a proteína C-reativa não foram alterados no grupo dieta AOX, porém, os níveis de LDL-colesterol apresentaram redução significativa quando comparados com o grupo controle. Conclusão: os resultados sugerem que uma dieta rica em alimentos antioxidantes à base de flavonoides, não está associada com a redução do estresse oxidativo e do perfil inflamatório em pacientes submetidos à angioplastia coronariana com implante de stent, a despeito de uma melhora no perfil lipídico destes pacientes.
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Ensaio clínico randomizado comparando implante de próteses intracoronárias com e sem revestimento de carbeto de silício amorfo

Duda, Norberto Toazza January 2001 (has links)
Resumo não disponível
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Impacto do metotrexato na reestenose após implante de stent coronariano convencional

Gouveia, Viviane de Araújo 26 May 2015 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-04-07T13:45:11Z No. of bitstreams: 3 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) tese_completa_BIBLIOTECA_10_11_2015.pdf: 1137406 bytes, checksum: 99ca45ce4b42d3ca289fb6979849607a (MD5) tese_completa_BIBLIOTECA_10_11_2015.pdf: 1137406 bytes, checksum: 99ca45ce4b42d3ca289fb6979849607a (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-07T13:45:11Z (GMT). No. of bitstreams: 3 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) tese_completa_BIBLIOTECA_10_11_2015.pdf: 1137406 bytes, checksum: 99ca45ce4b42d3ca289fb6979849607a (MD5) tese_completa_BIBLIOTECA_10_11_2015.pdf: 1137406 bytes, checksum: 99ca45ce4b42d3ca289fb6979849607a (MD5) Previous issue date: 2015-05-26 / Introdução: O advento dos stents convencionais e daqueles liberadores de fármacos aboliu o recolhimento elástico provocado pela angioplastia por balão, porém, estes dispositivos apresentaram como consequência a hiperplasia neointimal, que é responsável pela reestenose angiográfica. O metotrexato, antagonista do folato, inibe a fase S do ciclo de mitose celular, reduzindo a produção de citocinas e outros mediadores inflamatórios que podem estar envolvidos na hiperplasia neointimal. Objetivo: Avaliar a segurança do Metotrexato (MTX) em pacientes com Doença Arterial Coronariana submetidos à Intervenção Coronariana Percutânea (ICP) com stents convencionais e o impacto da droga na reestenose clínica e angiográfica. Método: Estudo clínico de fase II aberto, prospectivo, não randomizado, realizado de setembro de 2011 a maio de 2014. Resultados: Foram recrutados 16 pacientes com indicação de implante de stent, sendo que estes tomaram 5 mg de MTX 15 dias antes e 30 após a ICP. Todos os pacientes foram submetidos à nova angiografia coronariana após 9 meses. A artéria coronária descendente anterior apresentou o maior número de lesões 16 (34%). O diâmetro médio dos stents foi de 3,0 ± 0,4 mm e o comprimento médio foi de 18,1 ± 5,9 mm. Não houve complicações relacionadas à ICP. As complicações do MTX foram menores e com prevalência de 18,7%. Nenhum paciente necessitou de interrupção no uso do medicamento e os sintomas desapareceram ao final do tratamento. A reestenose angiográfica foi 6,2% e a clínica foi zero (ausência de sintoma e de isquemia em cintilografia do miocárdio). Conclusão: O MTX foi seguro e gerou a hipótese de possível efeito benéfico na reestenose após implante de stent convencional. / Introduction: Bare metal stents (BMS) and those releasing drug abolished the elastic recoil caused by Plain Old Balloon Angioplasty (POBA), however, these devices showed the consequence of neointimal hyperplasia, which is responsible for angiographic restenosis. The methotrexate, folate antagonist inhibits S phase of mitotic cell cycle by reducing the production of cytokines and the other inflammatory mediators that may be involved in the neointimal hyperplasia. Objective: To evaluate the safety of Methotrexate (MTX) in patients with coronary artery disease undergoing Percutaneous Coronary Intervention (PCI) with BMS and the impact of drugs in clinical and angiographic restenosis. Methods: Clinical phase II open, prospective, nonrandomized, held from September 2011 to May 2014. Results: We recruited 16 patients with stent implantation indication, and these took 5 mg of MTX 15 days before and 30 after PCI. All patients underwent coronary angiography after nine months. The anterior descending coronary artery had the highest number of lesions 16 (34%). The average diameter of the stents was 3.0 ± 0.4 mm and the average length was 18.1 ± 5.9 mm. There were no complications related to PCI. The MTX complications were minor and with a prevalence of 18.7%. No patient required interruption in the use of the drug, and the symptoms disappeared after the treatment. Angiographic restenosis was 6.2% and the clinic was zero (no symptoms and ischemia on myocardial scintigraphy). Conclusion: MTX was safe and led the hypothesis of possible beneficial effect on restenosis after conventional stent implantation.
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Angioplastia transluminal percutânea: contribuição ao tratamento da hipertensão arterial renovascular e da nefropatia isquêmica / Percutaneous transluminal angioplasty: contribution to the treatment of renovascular hypertension and nephropathy ischemic

Martins, Valéria Marcia 22 March 2004 (has links)
As lesões estenóticas ou oclusivas das artérias renais podem levar à isquemia do parênquima renal com conseqüente hipertensão arterial (hipertensão arterial renovascular) e perda de função renal (nefropatia isquêmica). Estas duas entidades podem ser tratadas por medicamentos, cirurgia ou angioplastia transluminal percutânea. O objetivo deste trabalho foi avaliar o sucesso técnico e funcional da angioplastia em lesões estenóticas ou oclusivas das artérias renais em doentes portadores de hipertensão arterial renovascular e nefropatia isquêmica. Tratamos 131 doentes hipertensos com ou sem alteração da função renal (55 do sexo masculino e 76 feminino), que apresentavam 191 artérias renais comprometidas (148 estenoses e 43 oclusões) e com média de idade de 45,83 ± 17,4 anos (4 a 77 anos). A etiologia da lesão da artéria renal foi a aterosclerose em 65 doentes (49,61%), displasia fibromuscular em 41 (31,29%), arterite de Takayasu em 13 (9,92%) e outras causas em 12 (9,16%). O nível sérico de creatinina era normal em 70 (53,43%) e alterado em 61 (46,58%). O sucesso técnico foi obtido em 93 doentes (70,99%) e em 123 artérias renais (75,46%). O seguimento foi, em média, de quatro anos (2 a 8 anos), sendo que ao final deste período houve redução de 37,80 ± 33,46 mmHg e 28,66 ± 24,74 mmHg nos níveis da PA sistólica e diastólica, respectivamente. Houve cura da hipertensão arterial em nove doentes (11,25%), melhora em 59 (73,75%), permaneceu inalterada em oito (10%) e piorou em quatro (5%). A função renal ficou normal em 36 doentes (45%), melhorou em 11 (13,75%), manteve-se em 26 (32,5%) e piorou em sete (8,75%). Houve recidiva em 14 casos (17,5%), sendo 11 casos (78,57%) tratados com sucesso com nova angioplastia. Conclusão: consideramos que a angioplastia transluminal percutânea pode ser indicada como opção para o tratamento das lesões estenóticas e/ou oclusivas das artérias renais nos doentes com hipertensão renovascular e nefropatia isquêmica / The occlusive and stenotic lesions of the renal arteries can lead to a renal parenchyma ischemia with vascular hypertension resultant (reno vascular hypertension) and loss of renal function (nephropathy ischemic). These two conditions can be treated by medications, surgery or Percutaneous Transluminal Angioplasty (PTA). The objective of this work was assessing the technical and functional success of PTA in stenotic or occlusive lesions of renal arteries in patients having renovascular hypertension and nephropathy ischemic. We treated 131 hypertensive ill people with or without alteration in the renal function (55 males and 76 females) who presented 191 damaged renal arteries (148 stenosis and 43 occlusions) and age range of 45.83+ 17.4 years old (4 to 77 years old). The etiology of the lesion in the renal artery was atherosclerosis in 65 ill people (49.61%), fibro muscular dysplasia in 41 (31.29%), Takayasu\'s disease in 13 (9.92%), and other causes in 12 (9.16%). The plasma creatinine level was normal in 70 (53.43%) and altered in 61 (46.58%). The technical success was obtained in 93 ill people (70.99%) and in 123 renal arteries (75.46%). The follow-up lasted in average for 4 years (2 to 8 years), in which the end of the period there was a decrease of 37.80+33.46 mmHg and 28.66+24.74 mmHg in the systolic and diastolic blood pressure levels respectively. There was a cure of artery hypertension in 9 ill people (11.25%), better results in 59 (73.75%), no alteration in 8 (10%) and worsening in 4 (5%). The plasma creatinine level increased in 10% (SD), although the renal function remained normal in 36 ill people (45%), better in 11 (13.75%), remained the same in 26 (32.5%) and got worse in 7 (8.75%). There was a reoccurrence in 14 cases (17.5%), in which 11 cases (78.57%) were treated successfully with new PTA. Conclusion: it was considered that PTA can be indicated as an option for the treatment of stenotic and occlusive lesions of the renal arteries in ill people with renovascular hypertension and nephropathy ischemic
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Reestenose pós-angioplastia : modelo experimental de angioplastia em carótida de suínos e estudo da ação do pentosam polisulfato no fenômeno da reestenose

Caramori, Paulo Ricardo Avancini January 1995 (has links)
Nos últimos anos, a angioplastia coronariana vem assumindo um papel definido no manejo da cardiopatia isquêmica. Apesar da alta taxa de sucesso primário, reestenose ocorre em 30 a 40% dos casos, sendo a principal limitação do método. A fisiopatologia da reestenose e as estratégias para sua prevenção têm sido estudadas através de modelos animais, especialmente em suínos, que se assemelham ao homem na morfologia e fisiologia cardiovascular e na susceptibilidade à aterosclerose. Neste modelo, os resultados da angioplastia têm sido consistentes com os achados em artérias coronárias humanas. Até o presente, nenhuma intervenção farmacológica obteve redução clinicamente significante na incidência da reestenose. Dentre as várias abordagens terapêuticas, parece de interesse a possibilidade de inibir a proliferação de células musculares lisas através do bloqueio de fatores de crescimento determinantes da hiperplasia intimai. O Pentosam polisulfato (PPS) é um polissacarídeo semi-sintético com propriedades semelhantes à heparina, o qual reduz a proliferação de células musculares em cultura, por inibição do fator de crescimento de fibroblastos básico (b-FGF). Utilizado clinicamente na profilaxia da trombose venosa profunda em países europeus, exibe tolerabilidade similar à heparina. Entretanto, não há estudos in vivo avaliando o seu efeito na proliferação da célula muscular lisa arterial. Nesta dissertação o autor buscou adaptar um modelo experimental de angioplastia em carótida de suínos capaz de induzir resposta hiperplásica da íntima, permitindo quantificar a formação da neo-íntirna e a resposta à intervenções farmacológicas, dispensando o uso de equipamento radiológico. Após, foi testada a hipótese de que o PPS pudesse modular a resposta proliferativa da célula muscular lisa neste modelo experimental. , Inicialmente, oito suínos foram utilizados na caracterização das distintas fases do experimento. Após, em doze suínos de raça cruzada, pesando entre 20 e 35 Kg, mantidos sob anestesia, a artéria carótida comum esquerda foi dissecada em sua porção cranial e o cateter-balão foi introduzido em direção à aorta e inflado até 6atm, durante 60s, por 3 vezes, com intervalos de 60s. O diâmetro da balão foi de 8mm, ou seja, 1,5 vezes superior ao da artéria em suínos deste porte. Os animais foram randomizados para receber 50mg de PPS subcutâneo, a cada 12 horas, por 30 dias, ou para serem mantidos sob cuidado usual. Os mesmos foram mantidos em cativeiro, com dieta normal e, após 4 semanas, reintervidos para excisão do segmento dilatado. As artérias foram então removidas, perfundidas e fixadas sob pressão para análise histopatológica. As imagens histológicas foram digitalizadas para posterior planimetria computadorizada das áreas da luz arterial, neo­ íntima e camada muscular. As artérias carótidas esquerdas de três animais adicionais foram utilizadas como controle para a análise histológica semiquantitativa. Observou-se reação vascular à injúria, de variada intensidade, em todas as artéria angioplastadas. A histologia convencional sugeriu maior reatividade à injúria na camada média dos animais que receberan1 o PPS, com maior deposição de matriz extracelular, perda da individualização das lâminas elásticas intermediárias e desorganização da estrutura de fibras musculares. Quanto à espessura da neo-íntima, a análise morfométrica das imagens histológicas digitalizadas não demonstrou diferença estatistica.I]lente significante entre os grupos PPS ou controle (1,19mm2 ±1,48 vs. 0,8mm2 ±0,57). Entretanto, o grupo PPS apresentou significativamente menor área luminal (0,85mm2 ±0,53 vs. 8,33mm 2 ±7,00), menor área delimitada pela lâmina elástica interna (2,05mm2 ±1,22 vs. 9,13mm 2 ±6,54 ) e maior espessamento da média, quando aferido pelo percentual da área total da artéria ocupada por esta camada (85,0% ±8,0 vs. 59,6% ±14,4). Não foram identificados efeitos hematológicos atribuíveis à droga. Em conclusão, o modelo experimental de angioplastia em carótida de suínos, através de dissecção da artéria, foi capaz de induzir formação de neo-íntima, sendo uma opção viável para estudo a reação vascular à injúria em nosso meio. O tratamento com PPS, no esquema posológico utilizado neste experimento, não foi associado a inibição dahiperplasia da í ntima subsequente à injúria por balão na carótida de suínos. Ao contrário do esperado, os animais tratados com PPS apresentaram menor área l uminal e acentuação da reação da camada média. As implicações destes achados devem ser objeto de estudos posteriores.
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Caracterização do perfil dos componentes do sistema das cininas, óxido nítrico e metaloproteinases como marcadores na reestenose precoce de stents revestidos pós angioplastia transluminal percutânea periférica / Characterization of the profile of kinins system, nitric oxide and metalloproteinases as markers in coated stent early restenosis post peripheral percutaneous transluminal angioplasty

Rocha, Laura de Andrade da 04 December 2015 (has links)
Introdução: A reestenose pós tratamento endovascular de lesões ateroscleróticas em artérias periféricas é a principal desvantagem desta técnica minimamente invasiva. A inflamação vascular após angioplastia com balão e/ou implante de stent desempenha um papel importante na proliferação de células do músculo liso vascular e posterior crescimento de uma neoíntima, e vários marcadores inflamatórios têm sido referidos como potenciais preditores dessa complicação, porém os fatores que contribuem para a estenose intra-stent no segmento vascular periférico não foram completamente elucidados. Recentemente, tem-se sugerido que a superfície revestida de stents recobertos possa impedir a reestenose de forma mais eficaz do que os stents convencionais. Objetivo: Avaliar o papel do sistema calicreína-cinina (SCC), do óxido nítrico (NO) e das metaloproteinases (MMP), mediadores inflamatórios importantes e que contribuem ativamente para a reparação de tecidos, no processo de reestenose arterial devido a hiperplasia intimal, pós angioplastia com stent recoberto no segmento fêmoro-poplíteo, com a intenção de contribuir com novas medidas terapêuticas. Método: Foi realizado um estudo prospectivo envolvendo 27 pacientes submetidos à angioplastia com stent revestido no segmento fêmoro-poplíteo, selecionados no Ambulatório de Cirurgia Vascular e Endovascular do HCFMRP/USP. Foram estudados os seguintes marcadores: sistema calicreína-cininas - com quantificação dos substratos (cininogênio de alto e baixo peso molecular - CAPM / CBPM) e da atividade das enzimas (calicreína plasmática e tecidual e cininase II); a determinação dos níveis de nitrito e nitratos para a avaliação de óxido nítrico; dosagem das MMPs 2 e 9 e dos níveis circulantes de seus inibidores (inibidores teciduais das metaloproteinases - TIMPs [1 e 2]). Amostras de sangue foram coletadas antes do implante do stent, 24 horas e seis meses após o procedimento. Foi realizado ultrasson Doppler após seis meses, e, na presença de alterações, realizada angiografia para comprovação da presença de reestenose. Resultados: Quatro (14,8%) dos vinte sete pacientes estudados desenvolveram reestenose (>= 50%) em seis meses. Esses pacientes tiveram níveis significativamente mais baixos de CAPM (24h, P <0,05) e de CBPM (antes - P <0,05; 24 horas P <0,01; 6 meses P <0,05); níveis mais baixos de TIMP 2 ( seis meses P<0,05) comparados ao grupo sem reestenose. As atividades da calicreína plasmática e tecidual, da cininase II, NO e MMPs tiveram comportamento semelhante entre os pacientes com e sem reestenose. Conclusão: As taxas de reestenose foram baixas com o uso de stents revestidos no segmento fêmoro-poplíteo comparativamente aos índices publicados de stents não revestidos. Os pacientes que desenvolveram reestenose mostraram níveis reduzidos de cininogênios e de TIMP-2 (seis meses após a angioplastia). Por outro lado, não foi possível demonstrar a participação do óxido nítrico e das metaloproteinases no processo de reestenose / Background: Restenosis after endovascular treatment of atherosclerotic lesions in the peripheral circulation is the major drawback of this minimally invasive technique. Vascular inflammation after balloon angioplasty or stent implantation plays an important role in smooth muscle cells proliferation and subsequent neointima growth, and various inflammatory markers have been reported as potential predictors of this complication, but the factors that contribute to the in-stent stenosis in peripheral vascular segment have not been fully elucidated. Recently, it has been suggested that the coated surface of stents grafts can prevent restenosis more effectively than conventional stents. Objective: The aim of this study was to evaluate the role of the kallikrein-kinin system (KKS), nitric oxide (NO) and metalloproteinases (MMPs), wich are important inflammatory mediators and actively contribute to tissue repair, in the process of arterial restenosis due to intimal hyperplasia, with the aim of developing new interventions. Method: Single-center prospective study with 27 patients with peripheral artery disease (PAD) requiring percutaneous transluminal angioplasty (PTA) and stenting, in the femoropopliteal segment, using coated stents grafts, was performed. The following markers were studied: kallikreinkinin system using the quantification of proteins (high and low weight Molecular kininogen HMWK / LMWK), verification of enzyme activity (tissue kallikrein, plasma kallikrein and kininase II), determination of nitrite and nitrates levels for evaluation of nitric oxide, MMPs 2 and 9 circulating levels and their inhibitors (tissue inhibitors of metalloproteinases [TIMPs 1 and 2]). Serum samples were collected before stent implantation, 24 h and six months after the procedure. Doppler ultrasound was performed after six months, and in the presence of any changes, an angiography was performed to prove the presence of restenosis. Results: Four (14,8%) of the treated patients developed restenosis (>50%) within 6 months. These patients had significantly lower levels of HMWK (24 hours, P < .05), LMWK (before - P < .05; 24 hours - P < .01; 6 months - P < .05) and lower levels of TIMP 2 (6 months < .05) compered to no restenosis group. The activities of plasma and tissue kallikrein, kininase II, NO and MMP had similar behavior among patients with and without restenosis. Conclusion: Restenosis rates were low with the use of coated stents in the femoropopliteal segment compared to published bare metal stents results. Patients with restenosis showed reduced levels of kininogens and TIMP-2 (six months after angioplasty) in patients who developed restenosis. Moreover, it was not possible to demonstrate the involvement of nitric oxide and metalloproteinases in the restenosis process
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Reestenose pós-angioplastia : modelo experimental de angioplastia em carótida de suínos e estudo da ação do pentosam polisulfato no fenômeno da reestenose

Caramori, Paulo Ricardo Avancini January 1995 (has links)
Nos últimos anos, a angioplastia coronariana vem assumindo um papel definido no manejo da cardiopatia isquêmica. Apesar da alta taxa de sucesso primário, reestenose ocorre em 30 a 40% dos casos, sendo a principal limitação do método. A fisiopatologia da reestenose e as estratégias para sua prevenção têm sido estudadas através de modelos animais, especialmente em suínos, que se assemelham ao homem na morfologia e fisiologia cardiovascular e na susceptibilidade à aterosclerose. Neste modelo, os resultados da angioplastia têm sido consistentes com os achados em artérias coronárias humanas. Até o presente, nenhuma intervenção farmacológica obteve redução clinicamente significante na incidência da reestenose. Dentre as várias abordagens terapêuticas, parece de interesse a possibilidade de inibir a proliferação de células musculares lisas através do bloqueio de fatores de crescimento determinantes da hiperplasia intimai. O Pentosam polisulfato (PPS) é um polissacarídeo semi-sintético com propriedades semelhantes à heparina, o qual reduz a proliferação de células musculares em cultura, por inibição do fator de crescimento de fibroblastos básico (b-FGF). Utilizado clinicamente na profilaxia da trombose venosa profunda em países europeus, exibe tolerabilidade similar à heparina. Entretanto, não há estudos in vivo avaliando o seu efeito na proliferação da célula muscular lisa arterial. Nesta dissertação o autor buscou adaptar um modelo experimental de angioplastia em carótida de suínos capaz de induzir resposta hiperplásica da íntima, permitindo quantificar a formação da neo-íntirna e a resposta à intervenções farmacológicas, dispensando o uso de equipamento radiológico. Após, foi testada a hipótese de que o PPS pudesse modular a resposta proliferativa da célula muscular lisa neste modelo experimental. , Inicialmente, oito suínos foram utilizados na caracterização das distintas fases do experimento. Após, em doze suínos de raça cruzada, pesando entre 20 e 35 Kg, mantidos sob anestesia, a artéria carótida comum esquerda foi dissecada em sua porção cranial e o cateter-balão foi introduzido em direção à aorta e inflado até 6atm, durante 60s, por 3 vezes, com intervalos de 60s. O diâmetro da balão foi de 8mm, ou seja, 1,5 vezes superior ao da artéria em suínos deste porte. Os animais foram randomizados para receber 50mg de PPS subcutâneo, a cada 12 horas, por 30 dias, ou para serem mantidos sob cuidado usual. Os mesmos foram mantidos em cativeiro, com dieta normal e, após 4 semanas, reintervidos para excisão do segmento dilatado. As artérias foram então removidas, perfundidas e fixadas sob pressão para análise histopatológica. As imagens histológicas foram digitalizadas para posterior planimetria computadorizada das áreas da luz arterial, neo­ íntima e camada muscular. As artérias carótidas esquerdas de três animais adicionais foram utilizadas como controle para a análise histológica semiquantitativa. Observou-se reação vascular à injúria, de variada intensidade, em todas as artéria angioplastadas. A histologia convencional sugeriu maior reatividade à injúria na camada média dos animais que receberan1 o PPS, com maior deposição de matriz extracelular, perda da individualização das lâminas elásticas intermediárias e desorganização da estrutura de fibras musculares. Quanto à espessura da neo-íntima, a análise morfométrica das imagens histológicas digitalizadas não demonstrou diferença estatistica.I]lente significante entre os grupos PPS ou controle (1,19mm2 ±1,48 vs. 0,8mm2 ±0,57). Entretanto, o grupo PPS apresentou significativamente menor área luminal (0,85mm2 ±0,53 vs. 8,33mm 2 ±7,00), menor área delimitada pela lâmina elástica interna (2,05mm2 ±1,22 vs. 9,13mm 2 ±6,54 ) e maior espessamento da média, quando aferido pelo percentual da área total da artéria ocupada por esta camada (85,0% ±8,0 vs. 59,6% ±14,4). Não foram identificados efeitos hematológicos atribuíveis à droga. Em conclusão, o modelo experimental de angioplastia em carótida de suínos, através de dissecção da artéria, foi capaz de induzir formação de neo-íntima, sendo uma opção viável para estudo a reação vascular à injúria em nosso meio. O tratamento com PPS, no esquema posológico utilizado neste experimento, não foi associado a inibição dahiperplasia da í ntima subsequente à injúria por balão na carótida de suínos. Ao contrário do esperado, os animais tratados com PPS apresentaram menor área l uminal e acentuação da reação da camada média. As implicações destes achados devem ser objeto de estudos posteriores.
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Comparação entre hemochron e mca-2000 nas medidas de tempo de coagulação ativada durante intervenção coronariana percutânea

Hemesath, Melissa Prade January 2004 (has links)
A Intervenção Coronariana Percutânea (ICP) provoca o rompimento da integridade vascular, desencadeando o processo da coagulação. O uso de anticoagulantes durante a ICP é fundamental para prevenção de eventos tromboticos associados ao procedimento. Sabe-se que o efeito anticoagulante da heparina não fracionada é errático, mesmo após ajuste da dose por peso do paciente. Portanto, para que haja anticoagulação adequada evitando eventos tromboticos ou hemorrágicos, o uso da heparina requer monitorização de seus efeitos. Esta monitorização pode ser feita através do Tempo de Coagulação Ativada (TCA), que é uma medida do nível de anticoagulação executada a beira do leito. Diversos estudos investigaram qual o TCA ideal para pacientes submetidos a ICP. Este artigo revisa a literatura a respeito, demonstrando que o nível de anticoagulação obtida com heparina é variável, dependendo das condições clínicas do paciente, da terapêutica adjunta e do equipamento utilizado para sua medida, devendo o nível de anticoagulante ser ajustado para obter-se o TCA desejado. Pacientes submetidos a ICP devem receber heparina não fracionada na dose necessária para atingirem TCA de 300s; quando associado ao Inibidor da Glicoproteína IIb/IIIa Abxicimab, o TCA deve ser de 200 a 250s, medidos através do Hemochron.
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Efeitos da aplicação transendocárdica do laser de hólmio em pacientes com angina refratária

Gandarilla, Jorge Bejarano January 2005 (has links)
Objetivo - Investigar os efeitos da aplicação endocárdica do laser de hólmio em regiões isquêmicas de pacientes com angina refratária, sobre a classe funcional de angina, a tolerância ao esforço, o duplo produto, a fração de ejeção e o consumo de antianginosos. Métodos - Treze pacientes (66.10 ±12 anos) não elegíveis para angioplastia ou cirurgia, com angina refratária classe III-IV e fração de ejeção de 43,4±7,8% foram submetidos a 30-40 perfurações endocárdicas de 5 mm de profundidade com o laser de hólmio, aplicado pela via percutânea a regiões isquêmicas determinadas pela prova do Tálio 201. Cinco variáveis clínicas foram avaliadas aos 3, 6 e 12 meses. A significância estatística aos 3, 6 e 12 meses foi avaliada pelo ANOVA e pelo método proposto por Bonferroni. Resultados - Todos os procedimentos tiveram sucesso. A classe funcional de angina de base, aos 3, 6 e 12 meses era respectivamente: 3,5±0,5; 2,2±0,4; 1,7±0,5; 2,0±0,7 (P<0,001); a prova submáxima de Naughton (segundos) 374±133 (base); 518±121 (6 meses) [P=0,05]; 428±132 (12 meses) [P=0,029]; os antianginosos (mg/dia) 204,8±72,5; 204,8±72,5; 137,9±66,1; 121,7±32,7[P= 0,01]; a fração de ejeção (%) 43,4±7,8 (base); 49,0±6,9 (6 meses) [0,081] e o duplo produto (x 1000) 16,2±3,4 (base); 17,8±4,4 (6 meses); 17,5±4,4 (12 meses) [P=0,253]. Conclusão - Os dados sugerem que, no grupo estudado, a aplicação percutânea do laser de hólmio em regiões isquêmicas melhora de forma significativa a classe funcional de angina e a tolerância ao esforço, apesar da redução da medicação antianginosa.

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