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AVALIAÇÃO DE PACIENTES AMBULATORIAIS EM USO DE ANTICOAGULANTES ORAIS / EVALUATION OF AMBULATORY PATIENTS IN USE OF ORAL ANTICOAGULANTS

Santana, Ana Paula Bagesteiro 10 July 2006 (has links)
Trombotic diseases are a global health problem of multifactorial and multigenic etiology. They are characterized by the acute formation of trombus in veins and arteries. The oral anticoagulants are applied in order to create a partial deficiency on the active form of vitamin K, a co-factor in the changing of the factors of vitamin K-dependents coagulation, so that the risk of an abnormal coagulation can be reduced. The anti-vitamin K drugs or oral anticoagulants avoid the carboxylation of the II, VII, IX and X coagulation factors leading to the synthesis of the inactive factors. Several substances can change the action of oral anticoagulants, decreasing their action and increasing the thrombotic risk or increasing their activity and enlarging the blooding risk. The laboratory control of the oral anticoagulation is accomplished through the Time of Protrombine (TP) and of the Partial Thromboplastin Time (TTP) which are responsible for the success and safety of this therapeutic procedure. The present work has analyzed the parameters regarding the laboratory accompaniment of patients in use of oral anticoagulants as well as their interference on the medicine effect aiming to reach a better security for this kind of treatment. We can notice that most of the patients have made use of a quite rich diet in vitamin K producing variations in the values of their Normalized International Reasons (INRs) and consequently a larger difficulty in finding the right dose of the medicine for each patient. It also may be concluded that the anticoagulants response is influenced by some factors and those ones must be considered as, for example, the use of other medicines which affects the release or the absorption of the drug, laboratory technical troubles and the individual variability of each patient in relation to the drug. / As doenças trombóticas constituem um problema de saúde mundial de etiologia multifatorial e multigênica. São caracterizadas por formação aguda de trombos em veias e artérias. Os anticoagulantes orais são usados para criar uma deficiência parcial da forma ativa da vitamina K, um cofator na modificação dos fatores da coagulação vitamina K-dependentes e, assim, reduzir o risco de uma coagulação anormal. Os fármacos antivitamina K ou anticoagulantes orais impedem a carboxilação dos fatores II, VII, IX e X da coagulação, levando à síntese de fatores inativos. Uma série de substâncias pode alterar a ação dos anticoagulantes orais, reduzindo sua ação e aumentando o risco trombótico ou aumentando sua atividade e elevando o risco de sangramento. O controle laboratorial da anticoagulação oral é feito através do Tempo de Protrombina (TP) e do Tempo de Tromboplastina Parcial (TTP), os quais são responsáveis pelo sucesso e segurança deste procedimento terapêutico. Neste trabalho, foram analisados os parâmetros relativos ao acompanhamento ambulatorial de pacientes em uso de anticoagulantes orais e a interferência destes na atividade do fármaco em questão, buscando, dessa forma, uma melhor segurança para este tipo de tratamento. Observo-se que grande parte dos pacientes fazia uso de uma dieta bastante rica em vitamina K, o que acarretava variações nos valores de suas Razões Normalizadas Internacionais (INRs) e, com isso, uma dificuldade maior em encontrar a dose adequada do medicamento para cada paciente. Também se pode concluir que a resposta dos anticoagulantes é influenciada por alguns fatores e estes devem ser considerados como, por exemplo, o uso de outros medicamentos que afetem a liberação ou absorção do fármaco, problemas técnicos de laboratório e a variabilidade individual de cada paciente frente ao medicamento.
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Efeito da vitamina K da dieta na anticoagulação oral crônica : evidências prospectivas observacionais e randomizadas / Role of dietary vitamin k intake on chronic oral anticoagulation: prospective evidence from observational and randomized data

Franco, Viviane Maria Ferrari January 2002 (has links)
Base Teórica. Embora vários relatos de casos tenham sugerido uma associação entre a ingesta de vitamina K e a instabilidade da anticoagulação oral, o impacto clínico de diferentes quantidades de vitamina K dietética na anticoagulação oral crônica nunca foi prospectivamente estabelecido. Métodos. Características clínicas e estimativas semi-quantitativas sobre a ingesta de vitamina K foram avaliadas, prospectivamente, em 230 visitas ambulatoriais de pacientes anticoagulados em um hospital público universitário (protocolo observacional). Treze pacientes ambulatoriais anticoagulados cronicamente e estáveis foram arrolados em um ensaio clínico randomizado cruzado de intervenção dietética de 4 dias com aumento e diminuição de 5 vezes da sua ingesta habitual de vitamina K (protocolo experimental randomizado). Resultados. Protocolo observacional: Na análise univariada, identificamos uma associação estatisticamente significativa, progressiva e inversa entre um escore global de ingesta de vitamina K e diferentes níveis de anticoagulação. Na análise multivariada, a ingesta de vitamina K dietética foi independentemente associada com níveis subterapêuticos e anticoagulação excessiva (ambos valores de p =0,04), após ajuste para escolaridade, renda, uso de novos fármacos, aderência à anticoagulação oral e intercorrências clínicas. Protocolo randomizado: Após a dieta restrita em vitamina K, observamos um aumento significativo nos valores do INR (de 2,6 ± 0,5 para 3,3 ± 1,0, p=0,03; do início para o dia 7) enquanto, após a dieta enriquecida, identificamos uma diminuição significativa e mais precoce no INR (de 3,2 ± 0,9 para 2,8 ± 0,7, p=0,005; do início para o dia 4). O efeito da ingesta de vitamina K sobre a variação do INR foi particularmente influenciada pela ingesta média habitual da vitamina. Conclusões. Nossos dados prospectivos reforçam o conceito de que a interação vitamina K e fármacos cumarínicos é de fato real e clinicamente relevante, devendo ser reconhecida como um fator importante e independente que interfere com a estabilidade da anticoagulação oral crônica. / Background. Although several case reports suggest a potential association between vitamin K intake and coagulation instability, the clinical impact of different amounts of vitamin K intake on chronic oral anticoagulation has never been prospectively established. Methods. Clinical characteristics and semi-quantitative queries on vitamin K intake were prospectively evaluated in 230 outpatients’ visits in an anticoagulation clinic (observational protocol). Twelve stable chronically anticoagulated outpatients underwent a randomized crossover trial of 4-day in-hospital dietary intervention of 5-fold increase and 5-fold decrease of baseline vitamin K intake (randomized protocol). Results. Observational protocol: In univariate analysis, we identified a progressive and inverse statistically significant association between an aggregated score of vitamin K intake and different levels of anticoagulation. In multivariate logistic regression, dietary vitamin K intake was independently associated with both overcoagulation and undercoagulation, after adjustment for educational level, income, drug compliance, concurrent illness and clinical comorbidities. Randomized protocol: After the vitamin K depleted diet we observed a significant increase in INR values (from 2.6 ± 0.5 to 3.3 ± 0.9, p =0.005; from baseline to day 7), while after the 4-day enriched diet we identified a significant and earlier decrease in INRs (from 3.1 ± 0.8 to 2.8 ± 0.6, p =0.035; from baseline to day 4). The effect of vitamin K intake on INR variation was particularly influenced by the average baseline intake. Conclusions. Our prospective data strengthen the concept that the vitamin K-coumarin interaction is in fact operative and clinically relevant, and must be acknowledged as a major independent factor that interferes with anticoagulation stability.
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Comparação entre hemochron e mca-2000 nas medidas de tempo de coagulação ativada durante intervenção coronariana percutânea

Hemesath, Melissa Prade January 2004 (has links)
A Intervenção Coronariana Percutânea (ICP) provoca o rompimento da integridade vascular, desencadeando o processo da coagulação. O uso de anticoagulantes durante a ICP é fundamental para prevenção de eventos tromboticos associados ao procedimento. Sabe-se que o efeito anticoagulante da heparina não fracionada é errático, mesmo após ajuste da dose por peso do paciente. Portanto, para que haja anticoagulação adequada evitando eventos tromboticos ou hemorrágicos, o uso da heparina requer monitorização de seus efeitos. Esta monitorização pode ser feita através do Tempo de Coagulação Ativada (TCA), que é uma medida do nível de anticoagulação executada a beira do leito. Diversos estudos investigaram qual o TCA ideal para pacientes submetidos a ICP. Este artigo revisa a literatura a respeito, demonstrando que o nível de anticoagulação obtida com heparina é variável, dependendo das condições clínicas do paciente, da terapêutica adjunta e do equipamento utilizado para sua medida, devendo o nível de anticoagulante ser ajustado para obter-se o TCA desejado. Pacientes submetidos a ICP devem receber heparina não fracionada na dose necessária para atingirem TCA de 300s; quando associado ao Inibidor da Glicoproteína IIb/IIIa Abxicimab, o TCA deve ser de 200 a 250s, medidos através do Hemochron.
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Purificação e caracterização da microfilina, o segundo inibidor de trombina da saliva do carrapato Boophilus microplus

Ciprandi, Alessandra January 2005 (has links)
A saliva do carrapato bovino Boophilus microplus contém dois inibidores de trombina: o BmAP e a microfilina. Este trabalho apresenta a purificação e a caracterização deste último anticoagulante. A microfilina foi purificada da saliva por cromatografia de gel filtração, ultrafiltração em membrana de exclusão de 3 kDa e cromatografia de afinidade em trombina-Sepharose. A análise por espectrometria de massas mostrou uma massa molecular de 1770 Da. Com uma composição de 16 aminoácidos, a microfilina é o segundo menor inibidor peptídico de trombina já descrito. A microfilina inibe a fibrinocoagulação e a agregação plaquetária induzida por trombina com IC50 de 5 M. Como ela não inibe a atividade amidolítica da enzima sobre S2238, mas inibe a hidrólise de um substrato sintético longo que interage com o exosítio I da trombina, o mecanismo de ação proposto para a microfilina é o bloqueio do exosítio I da enzima. A microfilina é resistente à temperatura e não inibe a atividade amidolítica de fXa, plasmina, proteína C ativada, uroquinase, quimiotripsina e tripsina. O estudo mais detalhado da microfilina permitirá sua avaliação como antígeno contra o carrapato e/ou como droga antitrombótica.
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Análise do controle de anticoagulação oral em pacientes portadores de próteses valvares cardícas mecânicas por meio de ambulatório especializado : experiência de 10 anos /

Campos, Nelson Leonardo Kerdahi Leite de. January 2006 (has links)
Orientador: Marcos Augusto de Moraes Silva / Resumo: Estudo realizado, com base nos dados do ambulatório, para controle de anticoagulação nos pacientes portadores de próteses valvares cardíacas mecânicas do Serviço de Cirurgia Cardiovascular do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu, no intervalo de dez anos, com os objetivos: avaliação da resposta à terapêutica profilática anticoagulante; quantificação das complicações tromboembólicas e hemorrágicas, com estratificação de sua gravidade; comparação entre tipos de anticoagulantes orais, doses e efeitos; influência da posição da prótese; presença de fibrilação atrial e tamanho do átrio esquerdo; e análise da estratégia de anticoagulação adotada. Foram incluídos, no estudo, 259 pacientes portadores de próteses mitrais (mitrais), aórticas (aórticos) e mitral e aórticas (mitro-aórticos). Foram analisadas 9714 consultas com valores do tempo de protrombina (em RNI) e dados dos registros hospitalares sobre complicações tromboembólicas e hemorrágicas com graus de gravidade. Os pacientes foram divididos em quatro grupos de acordo com o porcentual de consultas em que a RNI se encontrava dentro do intervalo desejado. Foram estudados dois anticoagulantes (Fenprocumona e Warfarina) e suas dosagens. Foi, também, avaliada a ocorrência de complicações tromboembólicas e hemorrágicas. Os resultados estão apresentados em: número de pacientes com complicações, estudo atuarial e freqüência linearizada de ocorrência de eventos. Os dados obtidos permitiram concluir que: a anticoagulação oral foi mais satisfatória nos aórticos do que nos mitrais e mitro-aórticos; os mitrais apresentaram ocorrência de eventos tromboembólicos semelhante a dos aórticos, porém com maior freqüência de hemorragias; os grupos que tiveram anticoagulação mais estável apresentaram menos complicações; poucas diferenças quanto à ocorrência de... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The study was held using outpatient data collected during 10 years for anticoagulation control of patients with mechanical prosthetic heart valves from the Cardiovascular Surgery Service at the Medical University Hospital in Botucatu city. The objectives were as follows: evaluation of prophylactic anticoagulation therapy, number of thromboembolic and hemorrhagic complications and their severity stratification, assessment of different oral anticoagulants, their effects and dosing, influence of prosthesis position, presence of atrial fibrillation and size of the left atrium, assessment of the anticoagulation strategy. Two hundred and fifty nine patients with mitral (M), aortic (A), mitral and aortic (M-A) prostheses were included in the study. Prothrombin time expressed in terms of international normalised ratio (INR) from 9714 consultations, medical data on thromboembolic and hemorrhagic complications as well as their severity were evaluated. Patients were allocated to four groups according to percentage of consultations which INR was within the target range. Two anticoagulants (Fenprocoumon and Warfarin), their dosing system, thromboembolic and hemorrhagic complications were also evaluated. Results were expressed as: number of patients with complications, actuarial study and linearized rate of events. Conclusions: oral anticoagulation was better in A than in M or M-A patients; M patients presented as many thromboembolic events as A patients although with higher hemorrhagic rate; groups presenting more steady anticoagulation showed fewer complications; there were few differences concerning complications among users of Fenprocoumon and Warfarin; most patients needed lower anticoagulant doses; patients with atrial fibrillation and/or enlarged left atrium presented as many thromboembolic complications as the other studied patients, although with higher... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Uso de varfarina em nível ambulatorial : uma coorte de pacientes do sistema público de saúde

Colet, Christiane de Fátima January 2016 (has links)
Introdução: A varfarina é um dos anticoagulantes orais (ACO) mais utilizados na atenção primária a saúde. Com janela terapêutica estreita, exibe grande variabilidade de resposta farmacológica, e maior suscetibilidade de eventos adversos, como sangramentos e tromboembolismo venoso. Entre os fatores que influenciam na variabilidade de dose destaca-se as interações tanto com medicamentos, como com a dieta e o polimorfismo genético. Objetivos: Estimar a incidência de eventos adversos relacionados ao uso de varfarina e descrever o itinerário do usuário pelo sistema público de saúde para resolução dos problemas. Métodos: trata-se de uma coorte prospectiva realizada por um período de 18 meses com usuários do serviço público de saúde, em uso de varfarina, do município de Ijuí/RS. Os dados foram coletados por entrevistas mensais nas residências e complementados com informações médicas obtidas na atenção primária e terciária. As interações medicamentosas foram checadas em bases de dados e os hábitos alimentares conforme metodologia validada. A estatística utilizada para associar sangramento e Time in Therapeutic Range (TTR) e os fatores de risco foi teste de Poison. O projeto foi aprovado no Comitê de Ética em Pesquisa da UFRGS, com parecer número 336.259/2013. Resultados: Foram entrevistados e acompanhados 69 pacientes, sendo que 64 concluíram o acompanhamento e 5 faleceram durante o estudo, 55,1% eram do sexo feminino, com idade média de 64,3 ±13,7 anos. O tempo médio de uso de varfarina foi de 5,5 anos, a dose média semanal foi de 30,69±15,19mg e o principal motivo para uso de varfarina foi prótese valvular (39,7%). A média de medicamentos utilizados por usuário foi de 9,6±4,5. Quanto aos eventos, os sangramentos tiveram incidência de 37,7/100 pacientes/ano, o tromboembolismo de 4,8/100 pacientes/ano e de óbitos de 4,8/100 pacientes/ano. Os sangramentos apresentaram associação com possuir mais que três interações medicamentosas com a varfarina (p=0,048) e com uso de medicamentos por automedicação (p=0,030). Já para o TTR houve associação com a idade inferior a 65 anos (p=0,032). E 67 usuários estavam suscetíveis a interações medicamentosasas com varfarina, com predomínio das moderadas, sendo a média de interações com este medicamento de 2,91±1,52. A maioria das interações agiam sobre o efeito anticoagulante da varfarina, aumentando a probabilidade de sangramento. Entre as interações que os usuários apresentavam, no momento do sangramento, as mais frequentes foram com: omeprazol, sinvastatina e paracetamol. A maioria dos entrevistados apresentou consumo baixo de vitamina K. Verificou-se que sangramentos e tromboembolismos venosos foram mais frequentes nos pacientes em início de tratamento. E todos os pacientes que foram a óbito durante o acompanhamento (5) eram pacientes com mais de um ano de uso de varfarina. Para a resolução de eventos adversos na maioria dos casos o paciente realizou cuidado domiciliar (53,4%), seguido por busca pela Unidades Básicas de Saúde, 7 pacientes buscaram o serviço de emergência e 5 realizaram internação hospitalar. Observou-se que aproximadamente metade dos pacientes não mostrou seus exames de INR (Razão Normalizada Internacional) ao médico. E na falta de varfarina na rede pública de saúde do município, que ocorreu entre os meses 13 e 16, entre 24,9 a 43,5%, deixaram de usar o medicamento. Os resultados do polimorfismo demonstram que 47 (71,2%) não apresentam polimorfismo ao genótipo CYP2C9, e 24 (36,4%) ao genótipo VKORC1. Avaliando os dois genótipos associados, verifica-se que 17 (25,8%) não apresentam polimorfismo a nenhum destes. Não foi observada associação estatística do polimorfismo com sexo e raça. Observou-se diferença significativa entre a dose utilizada para os diferentes polimorfismos (p=0,013). Da mesma forma, para o VKORC1, houve diferença significativa entre a dose e o genótipo (p=0,018). Conclusão: Estes resultados demonstram a necessidade de uma maior assistência a estes pacientes, buscando melhores resultados clínicos, com menos eventos adversos. / Introduction: Warfarin is an oral anticoagulant (OAC) most used in primary health care. With narrow therapeutic window, shows great variability in drug response, and greater susceptibility to adverse events such as bleeding and venous thromboembolism. Among the factors that influence the amount of variability highlights the interactions with both drugs, as with diet and genetic polymorphism. Objectives: To estimate the incidence of adverse events related to warfarin use and describe the user journey through the public health system to the problems. Methods: This is a prospective cohort study conducted over a period of 18 months with users of the public health service in the use of warfarin, the city of Ijuí/RS. The data were collected monthly interviews in homes and complemented with medical information obtained in primary and tertiary care. Drug interactions were checked in databases and eating habits as validated methodology. The statistics used to associate bleeding and Time in Therapeutic Range (TTR) and the risk factors was Poison test. The project was approved by the Research Ethics Committee of UFRGS, with opinion number 336259/2013. Results: We interviewed and followed 69 patients, 64 completed the follow-up and 5 died during the study, 55.1% were female, mean age 64.3 ± 13.7 years. The mean duration of warfarin use was 5.5 years, the average weekly dose was 30.69 ± 15,19mg and the main reason for warfarin use was valvular prosthesis (39.7%). The average per user used medications was 9.6 ± 4.5. As for events, the bleeding had incidence of 37.7 / 100 patients / year, thromboembolism of 4.8 / 100 patients / year and deaths of 4.8 / 100 patients / year. Bleeds were associated with having more than three drug interactions with warfarin (p = 0.048) and use of self-medication by drugs (p = 0.030). As for the TTR was no association with age less than 65 years (p = 0.032). And 67 users were susceptible to medicamentosasas interactions with warfarin, with a predominance of moderate, with an average of interactions with this drug of 2.91 ± 1.52. Most interactions acting on the anticoagulant effect of warfarin, increasing the probability of bleeding. Among the interactions that users had, at the time of bleeding, the most common were with: omeprazole, simvastatin and acetaminophen. Most respondents showed low consumption of vitamin K. It was found that bleeding and venous thromboembolism were more frequent in patients starting treatment. And all patients who died during follow-up (5) were patients with more than one year of warfarin use. For adverse event resolution in most cases the patient underwent home care (53.4%), followed by search for the Basic Health Units, 7 patients sought emergency services and 5 held hospitalization. It was observed that approximately half of the patients showed their INR test (International Normalized Ratio) to the doctor. And in the absence of warfarin in public municipal health, which occurred between the months 13:16, from 24.9 to 43.5% stopped using the drug. The polymorphism results demonstrate that 47 (71.2%) did not have the polymorphism CYP2C9 genotype, and 24 (36.4%) the VKORC1 genotype. Evaluating the two genotypes associated, it is found that 17 (25.8%) did not show any polymorphism thereof. There was no statistical association of the polymorphism with gender and race. A significant difference between the dose for different polymorphisms (p = 0.013). Likewise, for the VKORC1, a significant difference between the dose and genotype (p = 0.018). Conclusion: These results demonstrate the need for further assistance to these patients, looking for better clinical outcomes, with fewer adverse events.
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Atividade anticoagulante da catepsina L-like protease BmCL1 do carrapato Rhipicephalus (Boophilus) microplus

Xavier, Marina Amaral January 2016 (has links)
Introdução: Rhipicephalus microplus é um parasito importante na bovinocultura. Novas estratégias de controle dependem de um maior entendimento da sua fisiologia e da relação parasito-hospedeiro, e moléculas envolvidas na aquisição e digestão de sangue são alvos interessantes. Objetivo: determinar o mecanismo de ação do inibidor de coagulação BmGTI (Boophilus microplus Midgut Thrombin Inhibitor). Metodologia: BmGTI foi obtido a partir do homogenato de intestino de fêmeas de R. microplus parcialmente ingurgitadas utilizando técnicas de cromatografia de troca iônica, gel filtração e afinidade por trombina. A atividade inibitória foi monitorada pelo ensaio de coagulação do fibrinogênio induzida por trombina. A preparação de BmGTI foi avaliada por SDS-PAGE e analisada por LC-MS/MS. A provável ORF de BmGTI foi clonada no plasmídeo pPIC9, expressa em Pichia pastoris e purificada. Diferentes razões molares de trombina:rBmGTI foram examinadas para atividade inibitória de trombina sobre a clivagem do fibrinogênio em pH 7,5. E64 foi usado para bloquear o sítio ativo de rBmGTI e o ensaio de inibição foi realizado. Diferentes razões molares de trombina:rBmGTI foram incubadas e analisadas por SDS-PAGE para verificar interações entre as proteases. A atividade de rBmGTI sobre o fibrinogênio foi analisada pela incubação de ambos. Resultados e Discussão: Baseado na m/z dos fragmentos trípticos de BmGTI sua sequência foi identificada como BmCL1, uma catepsina Llike protease ativa em pH ácido, mas sem capacidade de hidrolisar substrato sintético em pH ≥7,0. rBmCL1/BmGTI foi expressa em P. pastoris como próenzima e após ativação, a enzima foi purificada. Diferentes razões molares de trombina:rBmCL1/BmGTI foram ensaiadas; quando a concentração de rBmCL1/BmGTI estava 64 vezes maior do que a de trombina, esta apresentou atividade residual de 37%. Quando rBmCL1/BmGTI teve seu sítio ativo bloqueado por E64, não houve inibição da atividade de trombina sobre fibrinogênio. A análise do fibrinogênio por SDS-PAGE, após incubação com rBmCL1/BmGTI, mostrou que as cadeias α e β do fibrinogênio são hidrolisadas. Conclusão: A partir destes resultados, concluímos que BmGTI inibe a coagulação sanguínea pela hidrólise das cadeias α e β do fibrinogênio. / Introduction: Rhipicephalus microplus is an important parasite of cattle. New strategies for control depend on a better knowledge of its physiology and hostparasite relationship, and molecules involved in acquisition and digestion of blood meal are interesting targets. Objectives: to determine how BmGTI (Boophilus microplus Midgut Thrombin Inhibitor) inhibits coagulation. Materials and Methods: BmGTI was obtained from partially engorged females midguts homogenate through ion exchange, size exclusion and thrombin-affinity chromatographies. Thrombin inhibition activity was measured by thrombin-induced fibrinogen clotting assay. BmGTI preparation was checked by SDS-PAGE and analyzed by LCMS/ MS. BmGTI putative ORF was cloned in pPIC9 plasmid, expressed in Pichia pastoris and purified. Different molar ratios of thrombin:BmGTI were examined for inhibitory activity of thrombin upon fibrinogen cleavage at pH 7.5. E64 was used to block BmGTI active site and inhibitory activity was assayed. Different molar ratio of thrombin:BmGTI were incubated and analyzed by SDS-PAGE to verify proteaseinhibitor interactions. BmGTI direct activity upon fibrinogen was analyzed after incubation by SDS-PAGE. Results and Discussion: Based on m/z of the BmGTI tryptic fragments it was identified as BmCL1, a cathepsin L-like proteinase active at acidic pH, but unable to hydrolyze synthetic substrate at pH ≥7.0. BmCL1/BmGTI was expressed in P. pastoris as pro-enzyme and after activation the enzyme was purified. Different molar ratios of thrombin:rBmCL1/BmGTI were assayed, and when rBmCL1/BmGTI concentration was 64-fold higher than thrombin concentration, this enzyme residual activity was 37%. When rBmCL1/BmGTI has its active site blocked with E-64, it was unable to inhibit thrombin activity upon fibrinogen. Analysis by SDS-PAGE of fibrinogen after incubation with rBmCL1/BmGTI showed that fibrinogen chains α and β were hydrolyzed. Conclusion: Based on these results, we concluded that rBmGTI/BmCL1 inhibits blood coagulation through hydrolyzes of fibrinogen chain- α and β.
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Heparina de baixo peso molecular versus heparina não-fracionada como anticoagulação de hemodiálise venovenosa contínua em pacientes com insuficiência renal aguda

Garces, Erwin Enrique Otero January 2007 (has links)
Resumo não disponível
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Associação entre a qualidade de vida relacionada à saúde, atitudes frente ao uso de anticoagulação oral e variáveis sócio-demográficas e clínicas / Association between the quality of life related to health, attitudes towards oral anticoagulant, and clinical and sociodemographic variables.

Inaiara Scalçone Almeida Corbi 14 May 2009 (has links)
Estudo descritivo, exploratório, tipo corte transversal com 178 pacientes em uso de anticoagulação oral em seguimento ambulatorial com os objetivos de: caracterizar os pacientes em uso de terapia de anticoagulação oral (TAO) segundo variáveis sóciodemográficas, clínicas e relacionadas à TAO; analisar a associação entre qualidade de vida relacionada à saúde com a idade e o sexo dos pacientes; analisar a associação entre qualidade de vida relacionada à saúde com o tempo de uso do anticoagulante oral (ACO), presença de complicações e indicação da TAO; analisar a associação entre a presença de complicações pelo uso de ACO com a presença de orientações prévias recebidas pelos pacientes. Os dados foram coletados por meio de entrevistas individuais e consulta aos prontuários dos pacientes, sendo a qualidade de vida relacionada à saúde, avaliada pelo instrumento SF-36. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva, teste t student, ANOVA e teste Exato de Fisher. Verificamos que a maioria dos pacientes era do sexo feminino; com idade média de 55,6 anos; aposentados (36,9%); com o primeiro grau incompleto (71,1%); renda familiar média de 896,3 reais; casados (65,2%); e procedentes de outras cidades do Estado de São Paulo (83,2%). As principais indicações para o uso de ACO foram uso de prótese cardíaca metálica (50,6%) e fibrilação atrial (33,1%). A maioria (83,0%) fazia uso da varfarina e a dose média dos ACOs foi 31,1 mg/semana, com o tempo médio de uso de 7 anos e valor médio do INR de 2,4 (de 0,5 a 6,8). A presença de complicações foi relatada por 74 participantes, sendo a maioria do tipo hemorrágica (94,6%) e que resultaram em 28 internações. A associação entre QVRS e a idade foi constatada nos domínios Capacidade funcional (p=0,017) e Dor (p=0,041) e com o sexo foi verificada nos domínios Saúde Mental (p=0,005) e Dor (p=0,020). Observamos que a avaliação dos pacientes na maioria dos domínios da QVRS foi melhor entre pacientes em tratamento a longo prazo (acima de 10 anos de uso do ACO). Mas, constatamos diferenças estatisticamente significantes entre os grupos apenas nos domínios Capacidade Funcional (p=0,000), Aspectos físicos (p=0,044) e Estado geral de saúde (p=0,044). Não confirmamos a associação da QVRS com a presença de complicações, mas constatamos essa associação quando analisamos indicação de ACO, sendo as diferenças estatisticamente significantes entre os grupos nos domínios Aspectos Físicos (p=0,028) e Capacidade Funcional (p=0,029). Outra associação verificada foi entre a presença de complicações pelo ACO e informações prévias recebidas pelos pacientes (p= 0,045). Avaliar a qualidade de vida relacionada à saúde e sua associação com variáveis sócio demográficas e clínicas nos possibilitou identificar aspectos importantes a serem considerados no planejamento da assistência dos pacientes em uso de anticoagulantes orais. / This descriptive and exploratory study, of transversal type, with 178 patients using oral anticoagulant in outpatient segment, aims at characterizing the patients undergoing oral anticoagulation therapy (OAT) according to sociodemographic and clinical variables and variables related to OAT. It also aims at analyzing the association between the quality of life related to health (QLRH) and the patients age and gender; the association between QLRH to the time of use of oral anticoagulant (OAC), OAT complications and indications; the association between complications with the use of OAC and previous orientations given by the patients. Data have been collected through individual interviews with the patients and consultations to their medical records. The QLRH has been evaluated with the instrument SF- 36. Data were assessed through descriptive statistical analysis, Students t-Test, ANOVA and Fishers Exact Test. It has been found that most patients were females; with average age of 55,6 years old; retired (36,9%); with first degree incomplete (71,1%); average family income of 896,3 reais; married (65,2%) and coming from other cities within the state of São Paulo (83,2%). OACs main indications were the use of metallic cardiac prosthesis (50,6%) and atrial fibrillation (33,1%). Most patients were in use of warfarin and the average dose of the OACs was 33,6 mg/week and an average time of use of 7 years and average value of INR of 2,4 (from 0,5 to 6,8). Complications have been reported by 74 patients, mostly of hemorrhage type (94,6%) resulting in 28 inpatient services. The association between QLRH and age was found in Functional Capacity (p=0,017) and Pain (p=0,041) and the association between QLRH and gender was found in Mental Health (p=0,005) and Pain (p=0,020). It has been observed that the patients evaluation in most domains of QLRH was better among those undergoing long-term treatment (over 10 years of OAC use). However, statistically significant differences have been found among the groups only in the Functional Capacity (p=0,000), Physical Aspects (p=0,044) and General Health State (p=0,044) domains. An association between QLRH and complications have not been found, but such an association has been found when analyzing the indication of OAC, having statistically significant differences among the groups in the following domains: Physical Aspects (p=0,028) and Functional Capacity (p=0,029). Another association found was complications due to the use of OAC and previous information given by the patients (p= 0,045). Evaluating the quality of life related to health and its association to sociodemographic and clinical variables enabled this study to identify important aspects that shall be stressed when planning medical assistance to patients in use of oral anticoagulant.
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Purificação e caracterização da microfilina, o segundo inibidor de trombina da saliva do carrapato Boophilus microplus

Ciprandi, Alessandra January 2005 (has links)
A saliva do carrapato bovino Boophilus microplus contém dois inibidores de trombina: o BmAP e a microfilina. Este trabalho apresenta a purificação e a caracterização deste último anticoagulante. A microfilina foi purificada da saliva por cromatografia de gel filtração, ultrafiltração em membrana de exclusão de 3 kDa e cromatografia de afinidade em trombina-Sepharose. A análise por espectrometria de massas mostrou uma massa molecular de 1770 Da. Com uma composição de 16 aminoácidos, a microfilina é o segundo menor inibidor peptídico de trombina já descrito. A microfilina inibe a fibrinocoagulação e a agregação plaquetária induzida por trombina com IC50 de 5 M. Como ela não inibe a atividade amidolítica da enzima sobre S2238, mas inibe a hidrólise de um substrato sintético longo que interage com o exosítio I da trombina, o mecanismo de ação proposto para a microfilina é o bloqueio do exosítio I da enzima. A microfilina é resistente à temperatura e não inibe a atividade amidolítica de fXa, plasmina, proteína C ativada, uroquinase, quimiotripsina e tripsina. O estudo mais detalhado da microfilina permitirá sua avaliação como antígeno contra o carrapato e/ou como droga antitrombótica.

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