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A constituição dialógico-argumentativa do conhecimento no processo de produção do texto escrito

Maria Oliveira Santa-Clara, Angela January 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:59:03Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8890_1.pdf: 4024685 bytes, checksum: 88ca21c742a3c422f50928bbc0fa4e7e (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2005 / O reconhecimento da escrita como um dos elementos fundamentais para o progresso escolar dos indivíduos, tem levado muitos pesquisadores tanto no campo da psicologia quanto da educação a um crescente interesse por investigações nesta área. Contudo, grande parte dos trabalhos encontrados na literatura científica parece calcar suas investigações no pressuposto implícito de que o ato de escrever é um recurso que permite ao indivíduo a explicitação de idéias estocadas em sua memória, enquanto tais. Pouco tem sido dito a respeito do caráter que a escrita teria como constituinte dessas próprias idéias. Tentativas recentes nessa direção manifestam uma tendência de trabalhar na busca do suposto mecanismo responsável pela geração de novas idéias, tendo como foco central os processos intrapsicológicos tidos como subjacentes à produção da escrita. As abordagens de tradição cognitivista estão entre as que vêem a constituição de conhecimento na escrita como um processo de estabelecimento, no plano intrapsíquico, de novas relações entre conhecimentos anteriores. Os aspectos interpsicológicos e contextuais envolvidos na produção escrita, quando considerados, tendem a ser vistos apenas como agentes de estimulação e de geração de informações necessárias à escrita. Contrapondo-se a essa tendência, o presente trabalho parte do pressuposto de que a produção da escrita possui um importante potencial de constituição do conhecimento humano, tendo como objetivo demonstrar que, ao escrever, o indivíduo é capaz não só de explicitar, mas também de constituir/atualizar conhecimento. A produção de textos escritos é entendida como um esforço para a construção de sentido, construção essa que irá depender do desenrolar das negociações entre o autor e as muitas vozes (no sentido bakhtiniano) com que o mesmo dialoga ao gerar um texto escrito. A existência de uma argumentatividade inerente a esse processo de negociação é o que consideramos como o aspecto chave do caráter construtor/transformador da linguagem, e é precisamente nessa argumentatividade que identificamos o potencial constitutivo de conhecimentos na produção escrita. Entendemos que tal processo, embora não esteja excluído de outras modalidades da linguagem, parece encontrar na forma escrita o meio ideal para se desenvolver, dado o seu caráter de registro permanente e disponível que a transforma em objeto privilegiado de reflexão. Nossos dados sugerem que a produção do texto escrito, em certas condições de produção e em determinados gêneros do discurso, tais como os gêneros escolares, é um processo que se desenvolve no tempo, alternando momentos de estabilidade e de variabilidade. Nos processos de produção analisados os momentos de variabilidade deram lugar à instauração do subprocesso de Revisão Local que se caracterizaram por operações dialógico-argumentativas, dando lugar a novos momentos de estabilidade. Estas operações promoveram a constituição dos conhecimentos, participando da construção do próprio texto. Os conhecimentos identificados durante este processo, foram de diversas ordens, tais como conhecimentos de conteúdo, conhecimentos pragmáticos, conhecimentos lingüísticos e conhecimentos procedurais
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Inferência e argumentação na constituição da compreensão textual

Cassiany Ferro Cavalcante, Tícia January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:59:45Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8945_1.pdf: 998878 bytes, checksum: 94df03311e51436d61fe96215471ce43 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / Muitos estudos acerca da compreensão textual têm sido realizados, destacando a importância do processo inferencial. Nessas investigações cognitivistas sugerem que, ao realizar a leitura, o indivíduo acessa suas representações mentais para compreenderem o texto. Na presente pesquisa, entretanto, propõe-se que a compreensão de texto não é uma atividade mental e sim uma atividade dialógica. Assim, considera-se aqui que inferência de predição é um processo cognitivodiscursivo de natureza inerentemente argumentativa, sendo constituído pela apreciação valorativa dos leitores durante a geração de suas hipóteses acerca da continuação do texto. Ao elaborar as inferências de predição, processo essencial à sua compreensão, o leitor precisa negociar entre alternativas de continuação do texto, para escolha de uma hipótese que pode ser confirmada, ajustada ou refutada. Nesse processo de negociação entre as diversas possibilidades de fazer sentido ao texto, o conhecimento de mundo desempenha papel crucial, permitindo que o leitor elabore argumentos e realize avaliações acerca do texto. Sendo assim, as inferências preditivas são constituídas pelas operações argumentativas: argumento (ponto de vista e justificativa) e movimentos opositivos. Esse estudo teve como objetivo investigar micro-analiticamente o processo de geração de inferências de predição. Os participantes dessa investigação foram sete (07) leitoras universitárias, com idades entre 20 a 23 anos, de uma universidade particular da cidade do Recife, cursando Fonoaudiologia. As leitoras participaram individualmente de uma atividade de leitura de uma história e de um teste de compreensão on-line, sendo solicitadas a responderem, oralmente e em voz audível, a questões que apareciam no decorrer do texto na situação de leitura. As perguntas, que surgiam a cada fragmento do texto lido, possibilitavam a emergência de inferências de predição de natureza consciente, e posteriormente, a verbalização das bases geradoras dessas inferências. Para entender a argumentatividade inerente ao processo de inferência de predição, foi realizada uma análise processual que permitiu capturar as operações argumentativas presentes nas predições. Os resultados indicaram que as inferências preditivas possuem natureza essencialmente argumentativa, pois sua configuração emerge em forma de conclusão de argumento (pontos de vista) na maioria das seqüências discursivas investigadas. Ao explicitar as bases geradoras das inferências preditivas, as participantes demonstram que essas inferências foram elaboradas argumentativamente ao verbalizar os fundamentos dos pontos de vista (justificativas). Houve muitos movimentos de oposição nos argumentos das participantes, indicados pelos marcadores lexicais, que sugeriram um enfraquecimento dos argumentos dos participantes, ao precisarem negociar entre as diversas possibilidades de continuação do texto. Esses movimentos de oposição foram indicativos de ajuste e refutação de alguns argumentos das participantes ao negociarem com as vozes dialógicas pela consideração de outras perspectivas de continuação textual
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Identificação e produção de argumentos na escrita de alunos da Rede Pública

LIRA, Mirtes Ribeiro de January 2003 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:02:04Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8860_1.pdf: 104336 bytes, checksum: 693d288b3a251301bae8371c11d4ec83 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2003 / Universidade de Pernambuco / Este trabalho é baseado na idéia de que a aprendizagem sistemática da construção de textos argumentativos requer do leitor conhecimento da estrutura organizacional desse tipo de texto. No caso da argumentação, essa estrutura seria formada pela presença de um ponto de vista e idéias que o suportem (argumento); a consideração e reação a idéias ou evidências que possam enfraquecer esse ponto de vista. Diante disso, causa alguma surpresa observar-se que nos itens de avaliação propostos pelo Sistema de Avaliação Educacional de Pernambuco (SAEPE) apenas a partir da oitava série do Ensino Fundamental é que os alunos começam a ser avaliados em relação a sua possibilidade de identificar elementos constituintes da escrita argumentativa. O que parece ratificar a idéia corrente em meios educacionais de que a possibilidade de lidar com esse tipo de texto é tardia e feita a partir da apresentação de itens isolados (em vez de textos integrais) intercalados com a apresentação de itens sobre outros temas que interessa avaliar. Em vista disso, o presente estudo propôs-se avaliar as habilidades dos alunos de escolas públicas, já desde a quarta série do Ensino Fundamental, em identificarem elementos da argumentação em textos escritos, e em que medida esses elementos encontrar-se-iam presentes em suas produções escritas. O estudo foi realizado em duas escolas públicas do Recife com 133 alunos das 4a. e 8a. séries do Ensino Fundamental e da 3a. série do Ensino Médio, de ambos os sexos com faixa etária dos 9 aos 23 anos. Três textos de natureza argumentativa foram apresentados aos participantes havendo um intervalo de uma semana entre a apresentação de um texto e outro. A solicitação feita aos participantes era de que identificassem elementos da estrutura argumentativa em cada um deles. Foi pedido, durante o período das tarefas de identificação, que os alunos produzissem um pequeno texto argumentativo, a fim de comparar com os resultados da tarefa de identificação. Em geral, os participantes conseguem identificar e produzir os elementos constituintes da argumentação, embora o fator que pode ter levado os participantes a terem um bom desempenho na tarefa de identificação corresponde ao tipo de texto trabalhado. Esse resultado é particularmente interessante em relação à quarta série, especialmente se se considera não estarem incluídas especificamente atividades para o desenvolvimento de habilidades argumentativas no currículo dessa série
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Argumentação e construção do conhecimento: análise retórica dos acordos e adesões em uma sala de aula de história

Edmar Pereira Neto, Francisco January 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:02:56Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8894_1.pdf: 666081 bytes, checksum: c7919a2bcc3558751e0dffe19fd83a6a (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2005 / O objetivo dessa pesquisa é investigar a relação entre argumentação e a construção do conhecimento em sala de aula, sob um ponto de vista retórico. Nossa hipótese procura relacionar os pontos de convergências na argumentação, ou seja, os acordos e as adesões, e o compartilhamento de significados. No primeiro capítulo, apresentamos os princípios do nosso trabalho retirados da lingüística pragmática, no que diz respeito à questão de entender a linguagem como ação; da psicologia sócio-histórica, que nos permite pensar a relação entre cognição e linguagem; e da psicologia do discurso, a qual nos ajuda a compreender as especificidades do discurso em sala de aula. No segundo capítulo, apresentamos, em primeiro lugar, as teorias da argumentação e os estudos que relacionam construção do conhecimento e argumentação, porém focalizam a dialética como característica principal. Em um segundo momento, discutimos os estudos de Perelman e Olbrechts-Tyteca (1996) que enfatizam os acordos e as adesões e os colocam como elementos necessários para o desenvolvimento da argumentação. A análise empírica foi feita em uma turma de quinta série do Ensino Fundamental. A unidade de análise desenvolvida por nós consistia no relacionamento do ponto de vista ou da justificativa do orador (ou proponente do argumento) com o ponto de vista da audiência (ou por aquele que reage ao argumento). A análise dos resultados nos indicou que em uma sala de aula se busca muito mais aumentar a adesão dos alunos às teses já aderidas do que persuadi-los a novas teses. Encontramos indícios de que a argumentação em sala de aula é usada como instrumento de avaliação do grau de adesão às idéias selecionadas para o ensino-aprendizagem formal. Por último, em três casos, encontramos indícios da relação dos acordos e adesões com o processo de aquisição de novos conhecimentos gerados a partir de um contra-argumento. Nesses casos, vemos como os acordos e adesões integram as oposições do contra-argumento na resposta do sujeito relacionando o aspecto dialético e o aspecto retórico da argumentação
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Do juízo à acção : pragmática das condições a priori da argumentação no ensino da filosofia

Barroso, João Pedro dos Reis January 2010 (has links)
Esta investigação-acção tem com âmbito de estudo a argumentação no ensino da Filosofia. Neste panorama temático, é fundamental estabelecer e investigar as condições a priori da argumentação, de modo a desenvolver práticas argumentativas no ensino da Filosofia no ensino secundário. Neste sentido, é necessário responder à seguinte questão: Será que as condições da argumentação são pressupostos a priori da compreensão e do entendimento, ou desenvolvem-se a posteriori nos processos dialógicos? A identificação de condições fundamentais para a argumentação, e compreensão intersubjectiva, é importante para o desenvolvimento das competências de problematização e argumentação dos sujeitos da comunidade de comunicação. Esta comunidade de comunicação é constituída por quatro tuImas de Filosofia dos 100 e 110 anos da Escola Secundária Carolina Michäelis. O desenvolvimento destas condições decorre na argumentação pragmática no contexto de sala de aula. As condições a priori da argumentação são justificadas pela pragmática do uso dos argumentos utilizados pelos intervenientes da comunidade de comunicação. Assim, são as aplicações argumentativas que determinam a importância das condições a priori da argumentação na compreensão intersubjectiva.
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Explicação e argumentação em atividades de modelagem para o ensino fundamental / Explanation and argumentation in a modeling class for elementary school

Yoshida, Maurício Nagata 06 April 2018 (has links)
Na presente pesquisa investigou-se de que forma o processo de modelagem contribui para o desenvolvimento da explicação e argumentação em sala de aula. Para isso, foram analisadas atividades de modelagem aplicadas em aulas de ciências para alunos do 8º ano do ensino fundamental de uma escola pública do interior paulista. A análise dos dados envolveu: i) mapeamento dos episódios; ii) identificação de etapas do processo de modelagem; iii) identificação das práticas discursivas dos sujeitos de pesquisa; e iv) categorização de situações explicativas e/ou argumentativas envolvendo estas práticas. Constatou-se um predomínio de explicações descritivas no início das discussões, mas estas ganharam maior complexidade à medida que relações causais foram traçadas em resposta à exigência de justificativas. Já as situações argumentativas não ocorreram de forma espontânea, sendo os professores os precursores da maioria dessas situações - os alunos demonstraram ganhar autonomia neste quesito à medida em que a discussão evoluía. Tendo isto em vista, pontua-se a importância de o professor não explicitar o modelo curricular aos alunos, mas, ao invés disto, estimular a análise do modelo expresso por eles, de forma a evidenciar suas incoerências, limitações e abrangências. Além do mais, o trabalho sugere que a análise gestual pode contribuir para a ampliação do entendimento das situações explicativas e argumentativas. / The present research aimed to investigate how the modeling process contributes to the development of explanation and argumentation in the classroom. We analyzed modeling activities applied in science classes for students of the 8th grade in a public school of São Paulo state. Data analysis involved: i) mapping of episodes; ii) identification of modeling process stages; iii) identification of discursive practices; and iv) categorization of explanatory/argumentative situations involving these practices. There was a predominance of descriptive explanations at the beginning of the discussions, but these became more complex as causal relations were drawn in response to the requirement of justification. Argumentative situations did not occur spontaneously, with teachers being the precursors of most of these situations - the students demonstrated to gain autonomy in this aspect as the discussion evolved. With this in mind, it is important that the teacher do not explain the curricular model to the students, but rather stimulate the analysis of their expressed model, in order to highlight their inconsistencies, limitations and scope. In addition, the work suggests that the gestural analysis can contribute to the understanding of explanatory and argumentative situations.
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Os operadores na argumentação do discurso

Santos, Noemi Luciane dos January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:03:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000422619-Texto+Completo-0.pdf: 1597498 bytes, checksum: 9a29573cf81ee1d427e3a3ce396b275f (MD5) Previous issue date: 2010 / L’objectif de ce travail est d’analyser le rôle des opérateurs – modificateurs et internalisateurs – dans le mouvement du discours, à la lumière de la Théorie de l’Argumentation dans la Langue, en se servant surtout des concepts de sa forme la plus actuelle, la Théorie des Blocs Sémantiques, développée par Marion Carel et Oswald Ducrot. Pour la concrétisation du travail, trois hypothèses ont été construites, parmi lesquelles prend une place spéciale celle du constructeur, concept dont la fonction contraste avec celle de l’opérateur dans l’argumentation du discours. Un mot Y (adverbe ou adjectif) est considéré constructeur par rapport à X (verbe ou substantif) si l’argumentation interne de l’expression XY contient des mots empreignés de l’argumentation interne de X et de l’argumentation interne de Y. Il a la fonction de construire un nouveau sens pour XY et non seulement de réorganiser ses aspects, ce qu’est le rôle des opérateurs. L’option pour la structure théorique est due au fait que la théorie s’inscrit dans le domaine des théories énonciatives permettant, donc, d’analyser la langue en usage. Selon la Théorie de l’Argumentation dans la Langue, l’argumentation est inscrite dans les mots de la langue, c’est pourquoi ceux-ci orientent le sens d’un énoncé ou d’un discours. Le corpus analysé est constitué de cinq textes, de différents genres, écrits en langue portugaise. Les résultats convergent vers la confirmation des hypothèses construites et montrent que les opérateurs agissent non seulement sur la force argumentative des mots auxquels ils s’appliquent, mais aussi sur la force des segments qui construisent le support e l’apport dans un discours. fre / O objetivo deste trabalho é analisar o papel dos operadores – modificadores e internalizadores - no movimento argumentativo do discurso, à luz da Teoria da Argumentação na Língua, utilizando principalmente os conceitos da sua forma mais atual, a Teoria dos Blocos Semânticos, desenvolvida por Marion Carel e Oswald Ducrot. Para a concretização do trabalho, foram construídas três hipóteses, dentre as quais destaca-se a do construtor, conceito cuja função contrasta com a função do operador na argumentação no discurso. Uma palavra Y (advérbio ou adjetivo) é considerada construtor em relação a X (verbo ou substantivo) se a argumentação interna da expressão XY contiver palavras plenas da argumentação interna de X e da argumentação interna de Y. Sua função é construir um novo sentido para XY, e não apenas reorganizar seus aspectos, como é a função dos operadores. A opção pelo arcabouço teórico deve-se ao fato de que a teoria se inscreve no âmbito das teorias enunciativas e por isso permite analisar a linguagem em uso. Segundo a Teoria da Argumentação na Língua, a argumentação está inscrita nas palavras da língua, e por isso estas orientam o sentido de um enunciado ou de um discurso. O corpus analisado é composto por cinco textos, de gêneros variados, escritos em língua portuguesa. Os resultados convergem para a comprovação das hipóteses construídas e mostram que os operadores atuam não somente sobre a força argumentativa das palavras às quais se aplicam, mas também sobre a força de segmentos que constroem o suporte e o aporte num discurso.
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Quando a balança fere: análise de decisões judiciais em crimes de tráfico de drogas

Mesquita Junior, Armando Duarte January 2016 (has links)
Submitted by Ana Valéria de Jesus Moura (anavaleria_131@hotmail.com) on 2016-10-06T17:58:09Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Final _ Armando Duarte Mesquista Júnior.pdf: 933169 bytes, checksum: 342583bab4fc3a37169a0e80b285cc27 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Valéria de Jesus Moura (anavaleria_131@hotmail.com) on 2016-10-06T18:00:01Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação Final _ Armando Duarte Mesquista Júnior.pdf: 933169 bytes, checksum: 342583bab4fc3a37169a0e80b285cc27 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-06T18:00:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação Final _ Armando Duarte Mesquista Júnior.pdf: 933169 bytes, checksum: 342583bab4fc3a37169a0e80b285cc27 (MD5) / Esta pesquisa, contextualizada na abordagem crítica da política criminal das drogas, propõe uma análise qualitativa dos argumentos contidos nas decisões judiciais referentes aos crimes da lei de drogas. Após as considerações do paradigma da reação social e da criminologia crítica, o estudo desvela as origens do proibicionismo e a política criminal de drogas. Na sequência, abre uma discussão importante para destacar a real função do poder judiciário sob uma perspectiva garantista, para contextualizar, também, as raízes legais que levaram à criação da vara criminal especializada de Feira de Santana. No corpo empírico da pesquisa propõe-se uma minuciosa análise crítica dos argumentos decisórios, adotando-se uma metodologia que possibilitou a identificação de perfis de magistrados que exerceram a judicatura na unidade judiciária.
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Emergência de episódios argumentativos em sala de aula e suas relações com as interações discursivas e ações pró-argumentativas docentes no ensino de genética.

Silva, Giulianne Nayara 08 August 2017 (has links)
Submitted by Giulianne Silva (naylima.fsa20@yahoo.com.br) on 2018-03-24T20:52:12Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO FINAL GIULIANNE NAYARA LIMA DA SILVA.pdf: 2379585 bytes, checksum: 1ddb4f55f48b7660559905fde750bc2c (MD5) / Approved for entry into archive by NUBIA OLIVEIRA (nubia.marilia@ufba.br) on 2018-03-28T19:31:56Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO FINAL GIULIANNE NAYARA LIMA DA SILVA.pdf: 2379585 bytes, checksum: 1ddb4f55f48b7660559905fde750bc2c (MD5) / Made available in DSpace on 2018-03-28T19:31:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO FINAL GIULIANNE NAYARA LIMA DA SILVA.pdf: 2379585 bytes, checksum: 1ddb4f55f48b7660559905fde750bc2c (MD5) / Capes / Reconhecendo a importância que o desenvolvimento das habilidades argumentativas confere à aprendizagem e diante dos problemas relatados na literatura acerca das dificuldades de docentes em administrar situações argumentativas e dialógicas em sala de aula, a presente pesquisa se empenhou na investigação do papel de discentes e de uma professora para a emergência e o gerenciamento de episódios argumentativos. Esse trabalho foi desenvolvido no contexto da disciplina de Genética Básica, em uma turma de licenciatura de uma universidade estadual. Norteado pela pergunta de pesquisa “Quais as características das interações discursivas e ações pró-argumentativas da docente que marcam a emergência e o desenvolvimento dos episódios argumentativos?”, este trabalho estabeleceu como objetivo geral avaliar a relação entre a emergência dos episódios argumentativos com as interações discursivas e ações pró-argumentativas da docente. Para o alcance desse objetivo, foi preciso a) identificar os episódios argumentativos que ocorreram durante a aplicação da sequência didática; b) classificar a complexidade do argumento observado em cada episódio argumentativo; c) identificar as ações pró-argumentativas da docente que fomentaram o episódio argumentativo e por fim d) analisar, no contexto dos episódios argumentativos, as interações discursivas. Os resultados apontam que a abordagem comunicativa predominante nas aulas foi interativa de autoridade com significativa ocorrência de ações de feedbacks e prosseguimento, mas também foram observadas as tríades do padrão de interação I-R-A. Foram identificados 10 episódios argumentativos com a produção de 11 argumentos, pois, em um dos episódios argumentativos ocorreu a contraposição de dois argumentos. Do total dos argumentos identificados, nove pertenceram ao primeiro nível de complexidade e dois ao segundo nível. Das 23 possibilidades de códigos argumentativos que desempenham a função de ações pró-argumentativas, a docente utilizou 10, sendo que a mais sofisticada foi a ação de avaliar argumentos. Das ações identificadas, as mais recorrentes foram encorajar a discussão e encorajar ideias, aparecendo, respectivamente 7 e 8 vezes. Observou-se que as ações menos mobilizadas foram as consideradas mais sofisticadas para a promoção de argumentos mais complexos. De modo geral, os resultados dessa pesquisa apontam para o potencial que a argumentação apresenta para viabilizar aulas mais interativas e dialógicas, no entanto, a falta de conhecimento da teoria argumentativa aponta para a necessidade de que professores dominem seus pressupostos, demonstrando a necessidade de que novos trabalhos sejam desenvolvidos com relação ao desenvolvimento de habilidades argumentativas em docentes e discentes. Diante disso, deixamos a sugestão que as instituições estejam atentas às questões relacionadas ao processo de formação inicial de professores, cujas dificuldades na arena profissional podem ser atribuídas a um processo de formação tradicional e transmissivo, que não dá conta das demandas sociais e educacionais que objetivam o letramento científico.
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Argumentação em atividades de modelagem matemática

Tonello, Tancredo Heriberto January 2017 (has links)
Submitted by Jeferson Rodrigues de Lima (jeferson.lima@uffs.edu.br) on 2018-02-21T12:04:39Z No. of bitstreams: 1 TONELLO.pdf: 1425814 bytes, checksum: 22534a6884b215d2e68c8bbe355e76ad (MD5) / Approved for entry into archive by Diego dos Santos Borba (dborba@uffs.edu.br) on 2018-02-27T18:21:54Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TONELLO.pdf: 1425814 bytes, checksum: 22534a6884b215d2e68c8bbe355e76ad (MD5) / Made available in DSpace on 2018-02-27T18:23:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TONELLO.pdf: 1425814 bytes, checksum: 22534a6884b215d2e68c8bbe355e76ad (MD5) Previous issue date: 2017 / A modelagem na educação matemática vem se desenvolvendo significativamente nos últimos quarenta anos. Mesmo assim ainda não chegou significativamente nas escolas, provavelmente por limitações na formação em modelagem dos educadores, pelo pouco tempo para preparação de aulas, ou pela carência de estudos que mostrem o tipo de conhecimento ensinado e como ela contribui efetivamente para a aprendizagem da Matemática. O presente trabalho pretende contribuir nesse sentido, investigando os tipos de argumentações que estão presentes nas atividades de ensino de Matemática com modelagem na Escola Básica. Foram criados dois tipos de atividades: as de instrução matemática e as de modelagem, com a finalidade de revisar conteúdos e resolver problemas reais, respectivamente. A aplicação ocorreu em uma turma do segundo ano do Ensino Médio. Um quadro com categorias de linguagem e argumentações foi desenvolvido e utilizado para analisar as manifestações dos alunos em avaliações ou anotadas em diário de bordo. Observou-se que os tipos de linguagens e argumentações dependem da forma de condução das atividades didáticas, que no processo de modelagem os tipos de argumentação mais frequentes são aqueles baseados em referências (experiências anteriores, pessoas e livros) e que os argumentos dedutivos e de generalização tendem a compor a etapa final do processo de argumentação. / Modeling in mathematics education has been developing significantly over the last forty years. Even so, it has not yet arrived significantly in schools, probably due to limitations in the modeling training of educators, the lack of time for class preparation, or the lack of studies that show the type of knowledge taught and how it contributes effectively to the learning of Mathematics. The present work intends to contribute in this sense, investigating the types of arguments that are present in the teaching activities of Mathematics with modeling in the Basic School. Two types of activities were created: mathematical instruction and modeling, in order to review contents and solve real problems, respectively. The application occurred in a second year high school class. A framework with language and argumentative categories was developed and used to analyze students' statements in assessments or annotated in logbooks. It was observed that the types of languages and arguments depend on the way of conducting didactic activities, that in the modeling process the most frequent types of argumentation are those based on references (previous experiences, people and books) and that the deductive and generalization tend to compose the final stage of the argumentation process.

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