11 |
Estudo do polimorfismo e expressão do CCR5 em pacientes com artrite reumatóideKohem, Charles Lubianca January 2005 (has links)
Resumo não disponível
|
12 |
Participação do óxido nítrico (NO) na modulação central da hiperalgesia na artrite induzida por zymozan (AZy) em ratos / Nitric oxide (NO) participation in central hyperralgesia modulation in modulation in the zymozan induced artritis (AZy) in ratsGirão, Virgínia Cláudia Carneiro January 2006 (has links)
GIRÃO, Virgínia Claúdia Carneiro. Participação do óxido nítrico (NO) na modulação central da hiperalgesia na artrite induzida por zymosan (AZy) em ratos. 2006. 112 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2006. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-10-18T12:46:38Z
No. of bitstreams: 1
2006_tese_vccgirão.pdf: 737933 bytes, checksum: 3ae0404d5f4a11e61714d21689e40a34 (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes(erikaleitefernandes@gmail.com) on 2012-10-22T12:11:33Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2006_tese_vccgirão.pdf: 737933 bytes, checksum: 3ae0404d5f4a11e61714d21689e40a34 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-10-22T12:11:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2006_tese_vccgirão.pdf: 737933 bytes, checksum: 3ae0404d5f4a11e61714d21689e40a34 (MD5)
Previous issue date: 2006 / We investigate in this work the role of the central nervous system in the modulation of the inflammatory peripheral pain in the zymosan induced arthritis (AZy) in rats. Cerebrospinal fluid (CSF) and sinovial fluid were collected from animals at different AZy times (1, 3, 6, 12 and 14 hours) in order to determine the nitrite level. Different groups of male, Wistar rats (n=6), 250 to 300g weight, were then submitted to surgery in order to place a cannula in the subarachnoid space, to allow for intrathecal (i.t) insertion of substances. The animals were also submitted to AZy followed by the paw suspension test (PST) that measures articular incapacitation (AI), aiming to analyze hyperalgesia in this experimental model. The pharmacological modulation was achieved by the prophylactic or therapeutic i.t administration of a NO donor (SIN-1), NOS inhibitors (L-NAME, 1400W), a soluble Guanylate cyclase inhibitor (ODQ), a GMPc analogue (8-Bromo-GMPc) and an NMDA receptor antagonist (MK-801). The ODQ was also administered intraarticulary to one group of animals. The results are expressed as mean ± s.e.m, followed by ANOVA and the Tukey test, comparing to the groups that received the vehicle. The levels of nitrite in the CSF were smaller at 1 and 3 hours after zymosan injection, as compared with basal levels (P<0.05). The surgical procedure did not alter hyperalgesia. SIN-1 i.t (10 mcg) reduced the AI, while 40mcg increased the AI (P<0.05). L-NAME or 1400W, prophylactic or therapeutic, reduced the AI (P<0.05). ODQ i.t, prophylactic, but not therapeutic, reduced the AI, and also reverted the AI promoted by the 40mcg of SIN-1. Besides, ODQ, intraarticulary, reverted the AI promoted by the 40mcg of SIN-1, administered i.t. MK-801 i.t inhibited the AI, both caused by AZy and by the 40mcg of SIN-1. The results suggest a central endogenous anti-nociceptive role of NO in the acute articular hyperalgesia of the AZy. The NO, depending on the dose and local where it acts, may present an anti-nociceptive or pro-nociceptive effect in the AZy, both due to the activation of GMPc and the excitation of NMDA receptors. We have shown, for the first time, the existence of a peripheral-central activation way modulating the articular hyperalgesia in the AZy acute phase. / Nesse trabalho, investigamos a participação do sistema nervoso central (SNC) na modulação da dor inflamatória periférica na artrite induzida por zymosan (AZy) em ratos. Coletou-se o líquor (LCR) e lavado articular dos animais em diferentes tempos de artrite (1, 3, 6, 12 e 24 horas) para a determinação dos níveis de nitrito. Em seguida, diferentes grupos de ratos (n=6) machos, Wistar, pesando entre 250 300g, foram submetidos ao procedimento cirúrgico para colocação de uma cânula no espaço subaracnóideo, para permitir a administração intratecal (i.t) de substâncias. Os animais foram também submetidos à artrite induzida por zymosan (AZy) seguida da realização do teste de suspensão da pata (TSP) para permitir a avaliação da incapacitação articular (IA), refletindo a hiperalgesia no modelo. A modulação farmacológica foi realizada através da administração i.t, de forma profilática ou terapêutica, de um doador de NO (SIN-1), de inibidores de NOS (L-NAME, 1400W), de um inibidor da guanilato ciclase solúvel (ODQ), de um análogo do GMPc (8-Bromo-GMPc) e de um antagonista dos receptores NMDA (MK-801). Em um grupo, o ODQ foi também administrado por via i.a. Os resultados foram expressos em média ± e.p.m., seguida de ANOVA e Teste de Tukey, comparando-se aos grupos que receberam o veículo. Os níveis de nitrito no LCR foram menores à 1 e 3 h após a injeção do zymosan, em relação aos valores basais (P<0,05). O procedimento cirúrgico não alterou a hiperalgesia. SIN-1 i.t (10mcg) reduziu a IA, mas 40 mcg de SIN-1 aumentaram a IA (P<0,05). L-NAME ou 1400W, de forma profilática ou terapêutica, reduziram a IA (P<0,05). ODQ i.t, profilático, mas não terapêutico, reduziu a IA da AZy e também reverteu a IA promovida por 40mcg de SIN-1. Ainda, ODQ, intra-articular, reverteu a IA promovida por 40mcg de SIN-1, i.t., MK-801 i.t inibiu a IA tanto da AZy quanto de 40mcg de SIN-1. Os resultados sugerem um papel antinociceptivo endógeno central do NO na hiperalgesia articular aguda da AZy. O NO, a depender da dose e do local de ação, pode ter efeito pró ou anti-nociceptivo, por ativação de GMPc e excitação de receptores NMDA. De forma inédita, demonstramos a existência de uma via de ativação periférico-central modulando a hiperalgesia articular na fase aguda da AZy.
|
13 |
Estudo do polimorfismo e expressão do CCR5 em pacientes com artrite reumatóideKohem, Charles Lubianca January 2005 (has links)
Resumo não disponível
|
14 |
Prevalência e fatores associados a enteroparasitoses em pacientes com artrite reumatoideReis, Ana Paula Monteiro Gomides 05 September 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, 2016. / Submitted by Camila Duarte (camiladias@bce.unb.br) on 2016-10-21T15:07:20Z
No. of bitstreams: 1
2016_AnaPaulaMonteiroGomidesReis.pdf: 2765887 bytes, checksum: 7c66e1da52c9bd62fc169292456d379d (MD5) / Rejected by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br), reason: Boa tarde,
Por favor, adeque o nome do Orientador e adicione o nome do Co-Orientador.
Atenciosamente, on 2017-01-16T16:38:55Z (GMT) / Submitted by Camila Duarte (camiladias@bce.unb.br) on 2017-01-17T13:28:47Z
No. of bitstreams: 1
2016_AnaPaulaMonteiroGomidesReis.pdf: 2765887 bytes, checksum: 7c66e1da52c9bd62fc169292456d379d (MD5) / Approved for entry into archive by Ruthléa Nascimento(ruthleanascimento@bce.unb.br) on 2017-03-07T14:04:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2016_AnaPaulaMonteiroGomidesReis.pdf: 2765887 bytes, checksum: 7c66e1da52c9bd62fc169292456d379d (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-07T14:04:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2016_AnaPaulaMonteiroGomidesReis.pdf: 2765887 bytes, checksum: 7c66e1da52c9bd62fc169292456d379d (MD5) / Introdução: Os pacientes portadores de doenças reumáticas apresentam profundas alterações
no sistema imunitário em virtude das doenças de base e dos tratamentos utilizados, o que
aumenta o risco de ocorrência e a gravidade de infecções, dentre elas as enteroparasitoses. O
tratamento atual da artrite reumatoide envolve terapias imunossupressores potentes havendo a
necessidade de rastreamento para processos infecciosos latentes. Não há na literatura estudos
de prevalência de parasitoses em portadores de artrite reumatoide até o momento. O
conhecimento destes dados epidemiológicos são fundamentais para fornecer elementos para o
adequado manejo destes pacientes na prática clínica.
Objetivos: a) Avaliar a prevalência de parasitoses em uma população com Artrite Reumatoide;
b) Determinar a prevalência das helmintíases e protozooses por espécie nos pacientes; c)
Avaliar as condições socioeconômicas dos pacientes e sua relação com a ocorrência das
enteroparasitoses; d) Demonstrar a possível relação entre a presença de parasitoses
intestinais e parâmetros de atividade de doença.
Pacientes e Métodos: Foram coletados dados socioeconômicos demográficos e clínicos de
uma amostra de conveniência de 67 pacientes acompanhados regularmente no ambulatório de
AR do Hospital Universitário de Brasília no período de julho de 2015 a abril de 2016. Todos os
pacientes foram submetidos ao exames parasitológico de fezes (EPF) pelo método de
Hoffman, Pons e Janer (HPJ). Foram obtidas as frequências das variáveis de interesse,
realizada análise bivariada e análise de regressão de Poisson múltipla com variância robusta.
Resultados: A idade média foi de 53.9 anos, com predomínio em mulheres (94%) brancas
(47.8%). O tempo médio de doença foi de 9.2 anos e a maioria dos pacientes estava com a
doença em remissão ou atividade leve . A prevalência de parasitoses foi de 11.9%, sendo
todos os casos de protozoários das seguintes espécies: Endolimax nana, Entamoeba
histolytica e Entamoeba Coli. A análise multivariada final indicou que a presença de parasitose
tem relação estatística significativa com ausência fadiga pela EVA (p = 0,0488) e com melhor
índice de saúde atual pela EVA (p = 0,0012). / Introduction: Patients with rheumatic diseases have profound alterations in the immune system
as a result of underlying diseases and the treatments used, which increases the risk of
occurrence and severity of infections, among them the enteroparasitosis. The current treatment
of rheumatoid arthritis involves immunosuppressive therapies powerfully needed for screening
infectious processes. There are no studies in the literature on the prevalence of parasitic
infections in patients with rheumatoid arthritis till date. The knowledge of these epidemiologic
data are crucial to provide elements for the proper management of these patients in clinical
practice.
Objectives: a) To assess the prevalence of parasitic diseases in a population with Rheumatoid
Arthritis; b) To determine the prevalence of helminthiasis and protozooses by species in
patients; (c) Assess the socioeconomic conditions of the patients and its relationship with the
occurrence of enteroparasitosis; (d) To demonstrate the possible relationship between the
presence of intestinal parasitic infections and parameters of disease activity.
Patients and methods: We collected demographic and socioeconomic data of a convenience
sample of 67 patients followed up regularly at the clinic of the Hospital Universitário de Brasília
in July 2015 period to April 2016. All patients were presented for parasitological examination of
stools (EPF) by Hoffman, Pons and Janer (HPJ). We obtained the frequencies of the variables
of interest, performed bivariate analysis and logistic regression, Poisson regression with robust
variance.
Results: The mean age was 53.9 years, predominantly in women (94%) white (47.8%). The
mean disease duration was 9.2 years and most patients had the disease in remission or light
activity. The prevalence of parasitic infections was 11.9%, with all cases of protozoa of the
following species: Endolimax nana, Entamoeba histolytica and Entamoeba coli. The final
multivariate analysis indicated that the presence of disease has significant statistical
relationship with no fatigue by VAS (p=0.0488) and best current health index by VAS (p =
0.0012).
|
15 |
Estudo do polimorfismo e expressão do CCR5 em pacientes com artrite reumatóideKohem, Charles Lubianca January 2005 (has links)
Resumo não disponível
|
16 |
Perfil lipídico de pacientes com artrite reumatóide em um hospital universitárioFerrreira da Silva, Aldifran January 2003 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:28:29Z (GMT). No. of bitstreams: 2
arquivo7941_1.pdf: 706026 bytes, checksum: bf67484798245af1daaba13a531a1c2d (MD5)
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
Previous issue date: 2003 / A artrite reumatóide (AR) é uma doença auto-imune inflamatória crônica que está associada à
doença cardiovascular e arteriosclerose. A inflamação na AR pode causar alterações no
metabolismo lipídico, que pode estar relacionada com a doença arteriosclerótica. O objetivo
do estudo foi definir o perfil lipídico de pacientes portadores de AR e avaliar a influência de
parâmetros clínicos (atividade e tempo de evolução da doença, índice de massa corpórea -
IMC, nódulos subcutâneos e síndrome de Sjögren), laboratoriais (fator reumatóide - FR,
proteína C reativa PCR e velocidade de hemossedimentação VHS) e terapêuticos. Foi
analisado o perfil lipídico após jejum de 12 horas através das dosagens séricas do colesterol
total CT, triglicerídios TG, lipoproteína de alta densidade C HDL-C, lipoproteína de
baixa densidade C LDL-C, razão CT/HDL-C, razão LDL-C/HDL-C, lipoproteína (a)
Lp(a) e apolipoproteína A1 apo AI de 120 pacientes divididos em dois grupos (estudo e
controle). O grupo estudo foi formado por 60 pacientes com diagnóstico de AR definido
segundo os critérios de classificação do Colégio Americano de Reumatologia (ACR), com
idade acima de 16 anos, procedentes do ambulatório de artrite reumatóide de um hospital
universitário, sendo 57 mulheres (95%) e 3 homens (5%), com idade média de 47,6 anos e
tempo médio de diagnóstico de 7,5 anos. O grupo controle foi constituído por 60 indivíduos
doadores de sangue, pareados 1:1 para sexo, idade e IMC com o grupo controle. Foram
excluídos portadores de doenças que sabidamente alteram o perfil lipídico: obesidade,
diabetes melito, insuficiência renal crônica, síndrome nefrótica, menopausa precoce,
hipotireoidismo, gravidez, além do uso de anticoncepcionais, diuréticos e drogas
hipolipemiantes. Para a análise estatística foram utilizados o teste t-Student, teste do
Wilcoxon, teste do Qui-quadrado, teste exato de Fisher, teste F (ANOVA) e o coeficiente de correlação de Spearman. Valores de p < 0,05 foram considerados significantes. Os níveis
séricos do CT, TG, LDL-C e das razões CT/HDL-C e LDL-C/HDL-C foram
significativamente mais baixos nos pacientes com AR do que nos controles. Correlação
positiva significante foi encontrada entre a HDL-C e o IMC no grupo de pacientes com AR
ativa. Os níveis da apo AI foi significativamente mais reduzido nos pacientes com AR ativa
do que na AR inativa, além de uma correlação inversa com a VHS. Níveis elevados (>30
mg/dl) de Lp (a) foram observados nos subgrupos de pacientes: AR ativa, AR com doença
tardia (>2 anos), AR com FR (+), AR sem Síndrome de Sjögren e AR em uso de prednisona e
metotrexato. Não houve influência significante dos nódulos subcutâneos e da PCR no perfil
lipídico de pacientes com AR. Os pacientes com AR, quando comparados com controles
normais, apresentam uma alteração do perfil lipídico caracterizado por reduções dos níveis
séricos do CT, TG, LDL-C e das razões CT/HDL-C e LDL-C/HDL-C
|
17 |
Eficácia terapêutica do Metotrexato na Artrite Reumatóide depende da expressão de células T reguladoras CD39+? / Eficácia terapêutica do Metotrexato na Artrite Reumatóide depende da expressão de células T reguladoras CD39+?Raphael Sanches Peres 10 May 2012 (has links)
Introdução: Artrite reumatóide (AR) é uma doença autoimune caracterizada por uma inflamação crônica das articulações. A estratégia terapêutica mais utilizada na AR consiste no uso de doses baixas de Metotrexato (MTX), um antagonista do folato, que promove a manutenção de altos níveis de adenosina (ADO) extracelular. No entanto, uma parte considerável dos pacientes é refratária ao tratamento com MTX e o mecanismo pelo qual este fenômeno ocorre ainda não é estabelecido. Estudos demonstram que células Tregs expressam em suas superfícies as ectonucleotidases CD39/ENTPD1 e CD73/ecto-5 \'nucleotidase, enzimas que geram ADO através da degradação de ATP. Estes achados, associados ao fato que a ADO possui potente atividade imunomoduladora, sugere que a atividade antiinflamatória do MTX está relacionada com os efeitos das Tregs. Objetivos: Investigar se os mecanismos de refratariedade ao MTX em pacientes com AR podem estar relacionados com uma deficiência na atividade bioquímica e função supressora de células Tregs, focando principalmente na expressão das ectonucleotidases CD39 e CD73. Pacientes e Métodos: No presente estudo, amostras do sangue periférico de pacientes com AR (n= 89) e doadores saudáveis (n =16) foram coletadas. Por citometria de fluxo, as populações leucocitárias de PBMC foram fenotipadas para a avaliação da expressão das ectonucleotidases CD39 e CD73 nos diferentes tipos celulares. A atividade das ectonucleotidases em células TCD4+ na geração de ADO extracelular foi avaliada por cromatografia líquida de alta performance (HPLC) e ensaios colorimétricos de Verde Malaquita. Resultados: Citocinas inflamatórias IL-1 e TNF- presentes no plasma e a frequência de células TCD4+ produtoras de IL-17 e IFN- estavam significativamente aumentadas em pacientes não responsivos ao MTX (UR-MTX; DAS28- 5,87±0,52; média de idade- 54,7 anos) quando comparadas com pacientes responsivos (R-MTX; DAS28- 2,23±0,57; média de idade- 52,6 anos) e indivíduos saudáveis (IS). Na caracterização fenotípica dos leucócitos de PBMC, não houve diferença na porcentagem de linfócitos TCD4+, TCD8+, células B e células dendríticas entre os grupos analisados. No entanto, observamos um aumento significativo na porcentagem de células Tregs (CD4+CD25+ FoxP3+) em pacientes R-MTX. De maneira interessante, enquanto que a porcentagem de células Tregs expressando CD73 não estava alterada, observou-se um aumento da frequência desta população celular expressando CD39 em pacientes R-MTX. Adicionalmente, a ADO extracelular presente no sobrenadante de células Tregs de pacientes UR-MTX estava reduzida quando comparada aos outros grupos, visto que esse grupo de pacientes também apresenta uma expressão reduzida de CD39 na superfície das Tregs. Conclusão: Em conjunto estes resultados demonstram que a refratariedade de pacientes ao MTX é associada com o número e funções das Tregs, especialmente na geração de ADO extracelular. Esses achados podem gerar novas perpectivas em intervenções terapêuticas para tratamento da AR, proporcionando avanços na escolha de drogas rotineiramente utilizadas para tratar a doença. / Introdução: Artrite reumatóide (AR) é uma doença autoimune caracterizada por uma inflamação crônica das articulações. A estratégia terapêutica mais utilizada na AR consiste no uso de doses baixas de Metotrexato (MTX), um antagonista do folato, que promove a manutenção de altos níveis de adenosina (ADO) extracelular. No entanto, uma parte considerável dos pacientes é refratária ao tratamento com MTX e o mecanismo pelo qual este fenômeno ocorre ainda não é estabelecido. Estudos demonstram que células Tregs expressam em suas superfícies as ectonucleotidases CD39/ENTPD1 e CD73/ecto-5 \'nucleotidase, enzimas que geram ADO através da degradação de ATP. Estes achados, associados ao fato que a ADO possui potente atividade imunomoduladora, sugere que a atividade antiinflamatória do MTX está relacionada com os efeitos das Tregs. Objetivos: Investigar se os mecanismos de refratariedade ao MTX em pacientes com AR podem estar relacionados com uma deficiência na atividade bioquímica e função supressora de células Tregs, focando principalmente na expressão das ectonucleotidases CD39 e CD73. Pacientes e Métodos: No presente estudo, amostras do sangue periférico de pacientes com AR (n= 89) e doadores saudáveis (n =16) foram coletadas. Por citometria de fluxo, as populações leucocitárias de PBMC foram fenotipadas para a avaliação da expressão das ectonucleotidases CD39 e CD73 nos diferentes tipos celulares. A atividade das ectonucleotidases em células TCD4+ na geração de ADO extracelular foi avaliada por cromatografia líquida de alta performance (HPLC) e ensaios colorimétricos de Verde Malaquita. Resultados: Citocinas inflamatórias IL-1 e TNF- presentes no plasma e a frequência de células TCD4+ produtoras de IL-17 e IFN- estavam significativamente aumentadas em pacientes não responsivos ao MTX (UR-MTX; DAS28- 5,87±0,52; média de idade- 54,7 anos) quando comparadas com pacientes responsivos (R-MTX; DAS28- 2,23±0,57; média de idade- 52,6 anos) e indivíduos saudáveis (IS). Na caracterização fenotípica dos leucócitos de PBMC, não houve diferença na porcentagem de linfócitos TCD4+, TCD8+, células B e células dendríticas entre os grupos analisados. No entanto, observamos um aumento significativo na porcentagem de células Tregs (CD4+CD25+ FoxP3+) em pacientes R-MTX. De maneira interessante, enquanto que a porcentagem de células Tregs expressando CD73 não estava alterada, observou-se um aumento da frequência desta população celular expressando CD39 em pacientes R-MTX. Adicionalmente, a ADO extracelular presente no sobrenadante de células Tregs de pacientes UR-MTX estava reduzida quando comparada aos outros grupos, visto que esse grupo de pacientes também apresenta uma expressão reduzida de CD39 na superfície das Tregs. Conclusão: Em conjunto estes resultados demonstram que a refratariedade de pacientes ao MTX é associada com o número e funções das Tregs, especialmente na geração de ADO extracelular. Esses achados podem gerar novas perpectivas em intervenções terapêuticas para tratamento da AR, proporcionando avanços na escolha de drogas rotineiramente utilizadas para tratar a doença.
|
18 |
Envolvimento do peptídeo liberador da gastrina, de seu receptor e da via PI3K/AKT na fisiopatologia da artrite : um estudo in vitro em fibroblastos sinoviaisClarimundo, Vanessa Schuck January 2016 (has links)
Introdução: A artrite reumatoide é caracterizada pela invasão de fibroblastos sinoviais no interior da cartilagem e pela erosão do osso ocasionando uma progressiva destruição da articulação. A invasão de fibroblastos in vitro é correlacionada com o dano articular na AR, entretanto pouco é sabido sobre esta regulação. O peptídeo liberador da gastrina (GRP) é um homólogo funcional da bombesina e sua sinalização através de seu receptor está envolvida em diversas funções, incluindo a resposta inflamatória. O GRP e seu receptor (GRPR) têm sido encontrados na membrana sinovial e no fluído de pacientes com AR, mas o envolvimento dos mesmos na AR não está completamente elucidado. Em paralelo, estudos tem mostrado que a sinalização GRP/GRPR está relacionada com a sinalização PI3K/AKT. Esta última, é uma via de sinalização que apresenta um papel chave em diversos processos celulares, como proliferação, migração e invasão celular. O RC-3095 é um antagonista do GRPR. Objetivo: Avaliar o envolvimento do GRP e do GRPR no comportamento invasivo dos FLS de camundongo com artrite, bem como o envolvimento do GRP na sinalização da via PI3K/AKT Métodos: FLS foram isolados das articulações de camundongos com artrite induzida por colágeno. A expressão de GRPR foi investigada por imunocitoquímica e por western blot. A proliferação celular foi avaliada pelo ensaio de sulforodamina B após o tratamento dos FLS com GRP e/ou RC-3095 (antagonista do GRP), e/ou Ly294002 (inibidor da via PI3K/AKT) e a capacidade invasora dessas células após o tratamento com GRP, RC-3095 ou Ly249002 foi avaliada utilizando um ensaio de invasão em matrigel. A fosforilação da AKT foi analisada através de western blot. Resultados: A proteína GRPR foi detectada por imunocitoquímica e western blot. A exposição ao GRP aumentou cerca de duas vezes a invasão comparado com células não tratadas (p<0,05), enquanto que o RC-3095 reverteu este efeito (p<0,001). O GRP também aumentou a expressão de AKT fosforilada. Por fim, quando adicionado Ly294002 com GRP, o mesmo preveniu o aumento da invasão induzida por GRP (p<0.001). Conclusão: Esta é a primeira vez que a expressão de GRPR está sendo demonstrado nos FLS. Além disso, este trabalho sugere que o GRP aumenta o comportamento invasor dos FLS. Este efeito ocorre em parte através da ativação da AKT. Entretanto, mais estudos devem ser realizados sobre a via GRP/GRPR, já que a mesma pode ser relevante para o desenvolvimento de terapias cujo alvo são os FLS. / Introduction: Rheumatoid Arthritis (RA) is characterized by invasion of fibroblast-like synoviocytes (FLS) into de articular cartilage and by bone erosion leading to progressive joint destruction. FLS in vitro invasiveness correlates with articular damage in RA, yet little is known about this regulation. Gastrin-releasing peptide (GRP) is a functional homologue of bombesin, and its receptor signaling is involved in several functions, including the inflammatory response. GRP and its receptor (GRPR) have been found in synovial membrane and fluid of RA patient, but their involvement with RA is not completely elucidated. In parallel, studies have shown that GRP/GRPR is related with PI3K/AKT signaling. This pathway plays a key role in multiple cellular processes such as cell proliferation, migration and invasion. RC-3095 is an antagonist of GRPR. Objective: To examine the role of gastrin-releasing peptide (GRP) and its receptor (GRPR) on the invasive behavior of fibroblast-like synoviocytes (FLS) from arthritic mice, as well as to evaluate GRP-induced signaling on PI3K/AKT pathway Methods: FLS were isolated from the joints of mice with collagen-induced arthritis (CIA). Expression of GRPR in FLS was investigated by immunocytochemistry and western blot (WB). FLS treated with GRP and/or RC-3095 (GRP antagonist), and/or Ly294002 (inhibitor of PI3K/AKT pathway) were assessed for proliferation by sulforhodamine B assay over a three-day period, and for invasion using a Matrigel-coated transwell system over 24 hours. Akt phosphorylation was assessed by WB. Results: GRPR protein was detected in FLS by immunocytochemistry and WB. Exposure to GRP increased FLS invasion by nearly two-fold, compared with untreated cells (p<0.05), while RC-3095 reversed that effect (p<0.001). GRP also increased phosphorylated AKT expression in FLS. When Ly294002 was added with GRP, it prevented the GRP-induced increased cell invasiveness (p<0.001). Conclusion: GRPR was expressed on FLS and mediates the GRP-induced increased invasiveness. This effect occurs at least in part through the AKT activation. Further understanding of the GRP/GRPR pathway could be relevant in the development of FLS-targeted therapy for RA.
|
19 |
Estudo da associação da síndrome metabólica com as manifestações clínicas da artrite reumatóideCunha, Viviane Roseli da January 2010 (has links)
Objetivos: Avaliar a prevalência da síndrome metabólica (SM) em pacientes com artrite reumatóide (AR) e controles e verificar uma possível associação da SM com fatores próprios da doença. Métodos: Foram estudados 283 pacientes com AR e 233 controles sem AR ou outra doença inflamatória crônica do tecido conjuntivo, emparelhados por idade e sexo. A SM foi definida de acordo com os critérios do NCEP. A atividade da doença AR foi avaliada pelo Disease Activity Score de 28 articulações (DAS28). Uma avaliação clínica foi realizada e um questionário contendo aspectos demográficos e clínicos foi aplicado. Resultados: A prevalência total da SM foi de 39.2% nos pacientes com AR e de 19.5% nos controles (p <0.001). Circunferência da cintura aumentada, pressão sanguínea e glicemia de jejum elevadas foram mais frequentes nos pacientes com AR na comparação com os controles (p <0.001, p <0.001 e p <0.001; respectivamente). Na análise de regressão logística múltipla, o risco de ter SM foi significativamente maior nos pacientes com AR do que nos controles (OR 1.87, 95% CI 1.17-3.00, p=0.009) após ajustamento para idade, sexo e anos de escolaridade. O DAS28 foi significativamente maior nos pacientes com SM se comparado com aqueles sem SM (p=0.01). Duração da doença, fator reumatóide e manifestações extra-articulares foram comparáveis entre pacientes com e sem SM. Conclusão: A prevalência da SM foi maior nos pacientes com AR em relação aos controles e foi associada com a atividade da doença. A maior prevalência de fatores de risco cardiovasculares na AR sugere a participação do processo inflamatório no desenvolvimento da doença cardiovascular (DCV) e implica controle rigoroso da atividade inflamatória sistêmica e dos fatores de risco modificáveis para DCV nestes pacientes.
|
20 |
Estudo da associação da síndrome metabólica com as manifestações clínicas da artrite reumatóideCunha, Viviane Roseli da January 2010 (has links)
Objetivos: Avaliar a prevalência da síndrome metabólica (SM) em pacientes com artrite reumatóide (AR) e controles e verificar uma possível associação da SM com fatores próprios da doença. Métodos: Foram estudados 283 pacientes com AR e 233 controles sem AR ou outra doença inflamatória crônica do tecido conjuntivo, emparelhados por idade e sexo. A SM foi definida de acordo com os critérios do NCEP. A atividade da doença AR foi avaliada pelo Disease Activity Score de 28 articulações (DAS28). Uma avaliação clínica foi realizada e um questionário contendo aspectos demográficos e clínicos foi aplicado. Resultados: A prevalência total da SM foi de 39.2% nos pacientes com AR e de 19.5% nos controles (p <0.001). Circunferência da cintura aumentada, pressão sanguínea e glicemia de jejum elevadas foram mais frequentes nos pacientes com AR na comparação com os controles (p <0.001, p <0.001 e p <0.001; respectivamente). Na análise de regressão logística múltipla, o risco de ter SM foi significativamente maior nos pacientes com AR do que nos controles (OR 1.87, 95% CI 1.17-3.00, p=0.009) após ajustamento para idade, sexo e anos de escolaridade. O DAS28 foi significativamente maior nos pacientes com SM se comparado com aqueles sem SM (p=0.01). Duração da doença, fator reumatóide e manifestações extra-articulares foram comparáveis entre pacientes com e sem SM. Conclusão: A prevalência da SM foi maior nos pacientes com AR em relação aos controles e foi associada com a atividade da doença. A maior prevalência de fatores de risco cardiovasculares na AR sugere a participação do processo inflamatório no desenvolvimento da doença cardiovascular (DCV) e implica controle rigoroso da atividade inflamatória sistêmica e dos fatores de risco modificáveis para DCV nestes pacientes.
|
Page generated in 0.0305 seconds