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Expressão de p53 e relação clínico-patológica no adenocarcinoma de reto

Jurach, Márcia Teresinha January 2003 (has links)
O adenocarcinoma colorretal é um dos tumores malignos mais freqüentes no mundo ocidental. Sua incidência varia mundialmente; nos Estados Unidos (EUA), é o terceiro câncer mais comum entre os homens e o segundo mais comum entre as mulheres, sendo a segunda causa de morte por câncer, superada apenas pelo tumor de pulmão. No Brasil, está entre as seis neoplasias mais freqüentes, ocupando a quarta posição em mortalidade. Os principais indicadores prognósticos do adenocarcinoma colorretal incluem a diferenciação histológica, profundidade de invasão e ocorrência de metástases. Recentemente, têm sido realizados diversos estudos usando técnicas de biologia molecular objetivando a identificação de novos parâmetros prognósticos. Entre estes, os fatores que regulam o ciclo celular influenciando no crescimento e mecanismo de apoptose têm demonstrado resultados promissores. O p53 é um gene supressor de tumores, localizado no braço curto do cromossomo 17; produz uma proteína chamada p53. Sua principal função é controlar pontos de checagem do ciclo celular, promover o reparo do DNA através do estímulo de outras proteínas (p21, por exemplo) e estimular a apoptose. Mutações deste gene produzem uma proteína p53 inativa que acumula nas células tumorais. A expressão desta proteína alterada é detectada em 30 a 70% dos tumores de reto e pode estar relacionada a mau prognóstico. O p53 é um dos genes mais comumente mutados no câncer humano. O objetivo deste estudo foi correlacionar a expressão imuno-histoquímica da proteína p53 com variáveis clínico-patológicas do adenocarcinoma de reto e sobrevida. Foram estudados 83 casos de pacientes operados no Hospital de Clínicas de Porto Alegre entre 1985 e 1997 através de reação imunohistoquímica utilizando anticorpo monoclonal Pab-1801 em amostras biológicas fixadas em formalina e armazenadas em blocos de parafina. Com um ponto de corte de 5%, 44 pacientes (53%) demonstraram expressão imunohistoquímica da proteína p53 maior que 5% e, com um ponto de corte de 20%, 36 pacientes (43,4%) demonstraram a expressão maior que 20%. Não houve associação estatisticamente significativa entre a expressão de p53 e as variáveis idade, gênero, localização, tamanho do tumor e comprometimento circunferencial. Encontramos associação entre p53 e óbito, recidiva local, metástases e recidiva total quando utilizado o ponto de corte de 20%, indicando um pior prognóstico nos pacientes com p53 positivos. Na análise multivariada em relação à sobrevida, o p53 teve poder prognóstico independente em relação às variáveis da classificação Astler- Coller e grau de diferenciação histológica da neoplasia. / Colorectal carcinoma is one of the most prevalent solid tumours in the western world. In the United States is the third most frequent neoplasia in men and the second most frequent in women. In Brazil, it is among the six more common neoplasms; it is ranked fifth in mortality. The main prognostic indicators of colorectal adenocarcinoma are histological differentiation, depth of invasion and metastatic involvement. Recently, many studies in molecular biology have been carried out aiming the identification of new prognostic parameters. The factors that regulate cell cycle implicated in cell growth and apoptosis have been shown promising results. P53 is a suppressor gene, located on the short arm of chromossome 17; the product of the p53 gene is a protein also called p53. Its main function on cell proliferation includes regulation of the transition from G1 to S phase as a checkpoint control factor and promotion of the DNA repair through stimulation of another protein (p21) and indution of apoptosis. Mutation of this gene produces loss of p53 function and leads to accumulation into cell. P53 mutation is detected in 30% to 70 % of rectal tumors and it is related with poor prognosis. P53 is the most frequent mutated gene on human cancer. The aim of this study was to determine the correlation of the immunohistochemical p53 expression with clinical and pathological variables and to determine its prognosis value on rectal carcinoma. We study 83 patients operated on Hospital de Clínicas de Porto Alegre during 1985 to 1997. Pab-1801 monoclonal antibodies againts p53 was used in formaline samples fixed. A total of 44 (53%) cases showed p53 expression, wit a cutoff of 5% and 36 (43,4%) cases, with cutoff of 20%. We did not find any association of p53 expression with age, gender, tumour site, grade and mucus production at 5% cutoff. However, we did find association between p53 expression with survival and recurrence on 20% cutoff, clearly indicating poor prognosis in p53 positive patients. Multivariate analysis for survival, showed P53 expression a powerful prognosis independent factor in despite another variables like Astler-Coller system or differentiation tumors.
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Expressão imuno-histoquímica de metaloproteinase de matriz-9 (MMP-9) e de inibidor tecidual de metaloproteinase-1 (TIMP-1) em neoplasias de glândulas salivares

Guterres, Micheline Bica [UNESP] 20 July 2012 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:27:56Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2012-07-20Bitstream added on 2014-06-13T19:56:58Z : No. of bitstreams: 1 guterres_mb_me_sjc.pdf: 429809 bytes, checksum: db5cc3cc5800b5c1a23bec69800a44ca (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Os tumores de glândulas salivares apresentam uma grande diversidade celular, morfológica e de comportamento, tornando muitas vezes difícil seu diagnóstico, tratamento e prognóstico. Um componente importante desses tumores é a matriz extracelular, cuja remodelação é regulada por enzimas como as metaloproteinases da matriz (MMPs) e seus inibidores teciduais (TIMPs). O objetivo deste estudo foi avaliar a presença e expressão de MMP-9 e TIMP-1 em neoplasias de glândulas salivares. Foram estudados 20 casos de adenoma pleomórfico (AP), 05 de mioepitelioma (MIO), 17 de carcinoma mucoepidermóide (CME), 10 de adenocarcinoma polimorfo de baixo grau de malignidade (APBG) e 08 de carcinoma adenóide cístico (CAC), que foram selecionados dos arquivos do laboratório de Patologia Cirúrgica da FOSJC/UNESP. O material foi submetido à reação imuno-histoquímica para detecção de MMP-9 e TIMP-1, pelo método da estreptavidina-biotina peroxidase. Foi feita avaliação semiquantitativa da marcação e os dados foram submetidos à analise estatística descritiva e inferencial utilizando o programa Minitab (versão 16.0). Foram aplicados os testes Mann-Whitney e de sinais de postos de Wilcoxon, com nível de significância de 5%. Verificou-se que existe variação da expressão dos marcadores entre as diversas estruturas de cada lesão, com predomínio de TIMP-1 sobre MMP-9. Entre as neoplasias, observou-se maior expressão de TIMP-1 no AP, no CME e no CAC e de MMP-9 no MIO e no APBG, porém, sem diferença estatisticamente significante. Na comparação da marcação para cada anticorpo, entre lesões benignas e malignas, não se observou diferença estatisticamente significativa. Concluiu-se que a maioria das neoplasias de glândula salivar apresenta MMP-9 e TIMP-1 e que o grau de expressão dessas proteínas é... / The salivary gland tumors present very diverse cellular morphology and behavior, often making their diagnosis, treatment and prognosis difficult. An important component of tumors is the extracellular matrix, which is regulated by remodeling enzymes such as matrix metalloproteinases (MMPs) and their inhibitors (TIMPs). The objective of this study was to evaluate the role of MMP-9 and TIMP-1 in salivary gland neoplasms. We studied 20 pleomorphic adenomas (PA), 05 myoepitheliomas (MIO), 17 mucoepidermoid carcinomas (MEC), 10 polymorphous low-grade adenocarcinomas (PLGA) and 08 adenoid cystic carcinomas (ACC), which were selected from the files of the Laboratory of Surgical Pathology from FOSJC / UNESP. The material was subjected to immunohistochemical staining for detection of MMP-9 and TIMP-1 by the method of the streptavidin-biotin peroxidase. A staining semiquantitative assessment was made and the data were submitted to descriptive and inferential statistical analysis using Minitab (version 16.0). We applied the Mann-Whitney and Wilcoxon signs of posts tests, with a significance level of 5%. It was found that there is variation in the expression of markers among the various structures of each lesion, with a predominance of TIMP-1 over MMP-9. Among the tumors, we observed greater expression of TIMP-1 in PA, MEC and ACC and of MMP-9 in MIO and PLGA, however, any statistically significant difference has not been observed. Comparing the labeling for each antibody among benign and malignant lesions, there was no statistically significant difference. It was concluded that most of the salivary gland neoplasms express MMP-9 and TIMP-1 and that the degree of expression of these proteins is variable among the structures of the same lesion and among the various salivary neoplasms, regardless of their benign... (Complete abstract click electronic access below)
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Inter-relação da modulação gênica entre triidotironina(T3) e estradiol(E2) em cultura primária de adrenocarcinoma de mama /

Conde, Sandro José. January 2008 (has links)
Orientador: Célia Regina Nogueira / Banca: Cláudia Aparecida Rainho / Banca: Márcia Guimarães da Silva / Banca: Maria Aparecida Azevedo Koike Folgueira / Banca: Claudio Kemp / Resumo: Sabe-se que o E2 e o status hormonal da paciente são importantes para a proliferação e o tratamento do câncer de mama, quanto ao T3, apesar dos estudos epidemiológicos serem ainda contraditórios em relação a sua influência no câncer de mama, estudos laboratoriais demonstram sua capacidade de induzir a sua proliferação e induzir genes que são induzidos por estrógeno. Portanto a hipótese formulada foi que os hormônios tireoidianos modulam a expressão dos mesmos genes que o estrógeno em carcinoma de mama. Para materializar a hipótese o objetivo foi comparar a expressão dos genes TGFA, TGFB1 e PGR, resultantes da ação do estrógeno, e dos genes TNFRSF9, BMP6 e THRA, resultantes da ação do hormônio tireoidiano, combinados ou não com a ação do Tamoxifem, em carcinoma de mama colocado em cultura primária. Foram selecionadas 12 pacientes do sexo feminino, menopausadas, com Carcinoma de Mama estádio grau 1 e 2 , do Hospital do Câncer de São Paulo, verificou-se a existência de disfunção tireoidiana concomitante, através das dosagens laboratoriais de T3L, T4L, TSH, TPO-AB, assim como o status hormonal em relação aos níveis estrogênicos. Fragmentos tumorais obtidos cirurgicamente foram colocados em cultura primária. Essas células foram tratadas com E2 (10-7M), T3 (10-8M), E2 (10-7M) + TAM (10-6M), T3 (10-8M) + TAM (10-6M), TAM (10-6M), com posterior extração de RNA total. Foi utilizada a metodologia de PCR em Tempo Real para verificar a ação do T3 e do E2 em genes normalmente induzidos pelo E2 (PGR, TGFA e TGFB1), verificada a expressão de genes que aumentam (TNFRSF9 e THRA) e diminuem (BMP6) pela ação do T3 em seu receptor (TR) e a presença de mutações no TR. Não foram encontradas mutações envolvendo o receptor de hormônio... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: It is known that E2 and the patient's hormonal status is important for the proliferation and the treatment of the breast cancer. Despite the contradictory epidemic studies of T3 and its influence in the breast cancer, laboratory studies demonstrate its capacity to induce not only its proliferation but also genes that are induced by estrogen. Therefore the hypothesis was that the thyroid hormones modulate the expression of the same genes as the estrogen in breast carcinoma. The objective was to compare the expression of the genes TGFA, TGFB1 and PGR, resultant of the estrogen action and genes TNFRSF9, BMP6 and THRA, resultant of the thyroid hormone action, combined or not with the Tamoxifen action in breast carcinoma in primary culture. 12 menopausal patients with breast carcinoma stages 1 and 2, of São Paulo Cancer Hospital were selected. The existence of concomitant thyroid dysfunction was verified through laboratory dosages of T3L, T4L, TSH, TPOAB, as well as the hormonal status in relation to the estrogen levels. Tumor fragments surgically obtained were put in primary culture. Those cells were treated with E2 (10-7M), T3 (10-8M), E2 (10-7M) + …, with subsequent extraction of total RNA. The methodology of PCR was used in Real Time to verify the action of T3 and E2 in genes usually induced by E2 (PGR, TGFA and TGFB1), verified the expression of genes which increase (TNFRSF9 and THRA) and decrease (BMP6) by the action of T3 in its receptor (TR) and the presence of mutations in TR. Mutations involving the thyroid hormone receptor were not found. Related to the genic expressions, in the ER positive patients, the treatment with T3 increased the expression of TGFA, THRA, TNFRSF9 and PGR genes significantly and reduced the expression of TGFB1 and BMP6. When... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Influência das células mioepiteliais neoplásicas benignas de adenoma pleomórfico na produção de MMPs -1, -2, - 8, -9 e -13 por células epiteliais malignas e sua possível relação com o índice de invasão /

Rodrigues, Neliana Salomão. January 2015 (has links)
Orientadora: Cristiane Furuse / Banca: Ana Paula Dias Demasi / Banca: Ana Maria Pires Soubhia / Resumo: A célula mioepitelial é um componente de diversos órgãos glandulares, incluindo glândulas salivares e mamárias, que auxilia na excreção do conteúdo glandular, atuando também na sua embriogênese e morfogênese. Além de suas funções normais, ação supressora tumoral tem sido atribuída a esta célula. Utilizando como modelo o Carcinoma Ex-Adenoma Pleomórfico, neoplasia maligna proveniente da malignização das células do Adenoma Pleomórfico (AP), foi estudada a influência das células mioepiteliais neoplásicas no comportamento invasivo de células epiteliais malignas, em um estudo in vitro. Para isso, células de carcinoma epidermoide bucal (CAL 27, ATCC) e de carcinoma ductal (HS578T, ATCC) foram cultivadas em câmaras de invasão, sobre matrigel, com meios condicionados de células mioepiteliais de AP por 96 h. Foi calculado o índice de invasão, quantificada a secreção de MMPs-1,-2,-8,-9 e -13 e de TIMP-1 e -2, por meio de ELISA, e a atividade proteolítica por Zimografia. Os resultados foram submetidos à análise estatística e demonstraram que os meios condicionados de células mioepiteliais provocaram aumento do potencial invasivo de ambas as células malignas. Os meios condicionados exibiram, em geral, maiores quantidades e atividades proteolíticas de MMPs-1 e -2 e quantidades de TIMPs-1 e -2 do que as células malignas. A MMP-8 apresentou baixos níveis em todas as amostras e as MMPs-9 e -13 não foram detectadas. Nestas condições experimentais, as células mioepiteliais promoveram aumento do comportamento invasivo das células epiteliais malignas e as MMPs-1 e - 2 produzidas por elas podem estar envolvidas no processo / Abstract: The myoepithelial cell is a component of various glandular organs, including salivary and mammary glands, which aids in the excretion of glandular content, also acting in embryogenesis and morphogenesis of the gland. In addition to their normal functions, tumor suppressive action has been attributed to this cell. Using as a model the carcinoma ex pleomorphic adenoma, malignant neoplasm from the malignancy of pleomorphic adenoma cells (PA), the influence of neoplastic myoepithelial cells in the invasive behavior of malignant epithelial cells in an in vitro study was studied. Therefore, cells of oral squamous cell carcinoma (CAL 27, ATCC) and ductal carcinoma (HS578T, ATCC) were cultured in invasion chambers on matrigel with conditioned media of myoepithelial cells of PA for 96 hours. We calculated the invasion índex, quantified the secretion of MMP-1, -2, -8, -9 and -13 and TIMP-1 and -2 by ELISA and the proteolytic activity by zymography. The results were statistically analyzed and showed that the conditioned media of myoepithelial cells caused increased invasive potential of both malignant cells. The conditioned media showed, in general, larger amounts and proteolytic activities of MMP-1 and -2 and amounts of TIMP-1 and -2 than the malignant cells. MMP-8 was decreased in all samples and MMP-9 and -13 were not detected. Under these experimental conditions, myoepithelial cells caused an increase in invasive behavior of malignant epithelial cells and MMP-1 and -2 produced by them may be involved in the process / Mestre
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Carcinoma bronquioloalveolar (CBA) : aspectos diagnósticos e terapêuticos em uma série de 72 casos estudados entre 1965 e 2006

Spilimbergo, Fernanda Brum January 2009 (has links)
O carcinoma bronquioloalveolar (CBA), definido originalmente como um subtipo de adenocarcinoma com origem em zonas pulmonares periféricas, citologicamente bem diferenciado, com crescimento ao longo dos septos alveolares íntegros e propagação canalicular, teve seu conceito restringido, a partir de 2004: “Carcinoma bronquioloalveolar puro” para os tumores com padrão de crescimento lepídico ao longo dos septos alveolares, sem evidências de invasão do estroma, vascular, linfática ou pleural, preservando a arquitetura pulmonar, e “Adenocarcinoma tipo misto com componente bronquioloalveolar”, no caso de haver alguma evidência de invasão. No presente trabalho foram estudados 72 pacientes com adenocarcinoma de pulmão, internados no período entre 1965 e 2006 em um Serviço especializado em doenças pulmonares, cuja análise do conjunto laudo anatomopatológico, manifestações clínicas e achados radiográficos levaram à conclusão diagnóstica de carcinoma bronquioloalveolar (CBA). O estudo dividiu-se em dois períodos: 1965- 2001com 51 casos, e 2002-2006 com 21 casos. A série completa, constituída de 72 pacientes com CBA, representou 4,0% dos casos de adenocarcinoma e cerca de 1,0 % de todos os casos de câncer de pulmão atendidos no Serviço em 42 anos. Dos 72 pacientes com o diagnóstico de CBA, a maioria (95,8%) era da raça branca, e 45 (62,5%) do sexo masculino. A média de idade foi de 68,6 anos para o sexo masculino e 64,7 anos para o feminino. Do total de pacientes, 65,0% eram tabagistas. Os sintomas clínicos mais freqüentes foram tosse, dispnéia, perda de peso e broncorréia. Hipocratismo digital esteve presente em 20,8% dos pacientes e febre em 13,9%. O padrão acinar-lobular foi observado ao radiograma de tórax em 61,1% dos casos, nódulo-massa em 29,2% e intersticial em 16,7%; as lesões pulmonares foram unilaterais em 72,2% dos casos, unilobares em 30,6%; adenopatias mediastinais foram observadas em 9,7% dos pacientes, e derrame pleural ocorreu em um caso (1,4%). Em 50,0% dos casos o material para diagnóstico foi obtido por toracotomia; em 18,1% por endoscopia (biópsia/lavado), em 13,9% por punção pulmonar transcutânea, e em 20,8% inicialmente por citologia de escarro. Em todos os casos, todavia, o diagnóstico de CBA acabou sendo corroborado por exame histopatológico – na maioria das vezes em material obtido por toracotomia e, em 2 casos, à necropsia. A conduta terapêutica adotada foi cirurgia de ressecção pulmonar em 39 (54,2%) pacientes (19 lobectomias, 3 segmentectomias, 14 reseccções parciais maiores, e 3 pneumonectomias); 18 pacientes (25,0%) receberam quimioterapia e 4 (5,6%) radioterapia, isoladamente ou associadas a procedimento cirúrgico (4,0%); e 15 pacientes (20,8%) tiveram somente tratamento paliativo. / The Bronchioloalveolar carcinoma (BAC), at first defined as a sub type of adenocarcinoma originating in peripheral pulmonary zones, cytologically well differentiated, growing along the alveolar septa, and propagating via bronchial tree, had since 2004 its concept restricted: Pure bronchioloalveolar carcinoma for tumors growing along the alveolar septa without stroma, vessel, lymphatic or pleural invasion, preserving the pulmonary architecture, and Mixed type of adenocarcinoma with bronchioloalveolar component when invasion is present. In this work there were studied 72 patients with adenocacrcinoma of the lung, who were admitted between 1965 and 2006 in a Service of Chest Diseases, whose the histopathologic, clinical manifestations and radiographic findings concluded by the diagnostic of bronchioloalveolar carcinoma (BAC). The study was divided in two parts: a 1965-2001 one with 51 cases, and another from 2001 to 2006 with 21 cases. The whole series of 72 patients represented 4.0 per cent of the adenocarcinoma and 1.0 per cent of the lung cancer cases verified in 42 years. Of 72 patients with BAC, 45 (62.5%) were male, most (95.8%) white. The mean age was 68.6 years for males and 64.7 years for females, and 65.5% were smokers. The most frequent clinical symptoms were cough, dyspnea, weight loss and bronchorrea. Digital clubbing was present in 20.8% of the patients and fever in 13.9% . At the X-ray, 61.1 % of the cases presented as an acinar-lobular pattern, in 29.2% as a nodule-mass and in 16.7% as an interstitial aspect. Unilateral lesions were observed in 72.2% of the cases, in one pulmonary lobe in 30.6%; in 9.7% there were mediastinal lymphadenopathies, and in one case (1.4%) a pleural effusion was identified. Diagnostic material was obtained in 50% of cases by toracotomy, in 18.1% by endoscopy, in 13.9% by punch lung biopsy, and in 20.8% by sputum cytology. In all cases, however, the BAC diagnosis was confirmed by histopathologic criteria – mostly at thoracotomy ,and in two cases at necropsy. The therapeutic conduction in these 72 cases of BAC was pulmonary resection in 39 (54.2%) patients (lobectomy 19, segmentectomy 3, major partial resection 14, pneumonectomy 3); chemotherapy in 18 (25.0%) and radiotherapy in 4 (5.5%), alone or combined with a surgical procedure (4.0%); and 15 patients (20.8%) received only symptomatic medication.
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Fatores prognósticos do carcinoma diferenciado da tireóide

Scheffel, Rafael Selbach January 2014 (has links)
O carcinoma diferenciado de tireóide (CDT) constitui a neoplasia maligna mais comum do sistema endocrinológico, respondendo por aproximadamente 95% dos casos. O CDT é considerado uma neoplasia de comportamento indolente com baixas taxas de morbidade e mortalidade. No entanto, alguns pacientes apresentam doença mais agressiva e a identificação desses pacientes (com maior risco de recorrência, morbidade e mortalidade) permanece como um dos grandes desafios no manejo dessa neoplasia. Na tentativa de individualizar o risco e identificar esse grupo de pacientes mais propensos a desfechos desfavoráveis, diversos fatores prognósticos já foram descritos. Os primeiros fatores identificados foram derivados de estudos que avaliaram características clínicas e patológicas dos pacientes e, mais recentemente, novas estratégias, como uso de marcadores laboratoriais e moleculares, e resposta ao tratamento inicial têm sido propostas. Neste artigo revisamos criticamente os principais fatores prognósticos descritos na literatura, discutindo as suas aplicações e limitações na prática clínica. Observamos que praticamente todos os fatores prognósticos descritos até o momento apresentam limitações: 1) os fatores clínico-patológicos são derivados de estudos antigos, nos quais o curso da doença parece diferir do padrão atual, e utilizam a mortalidade como desfecho principal; 2) a determinação da tireoglobulina sérica, o mais estudado fator prognóstico laboratorial, advém de estudos com limitações metodológicas que dificultam a sua interpretação e aplicação; 3) os fatores moleculares ainda carecem de dados que demonstrem superioridade na individualização dos pacientes, quando comparados aos fatores disponíveis. Na análise comparativa, a avaliação da resposta ao tratamento inicial parece apresentar o melhor desempenho como fator prognóstico para a evolução do paciente em médio e longo prazo.
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Carcinoma adenoescamoso versus adenocarcinoma de colo uterino estádio inicial em pacientes submetidas à histerectomia radical : uma análise prognóstica

Reis, Ricardo dos January 2007 (has links)
Objetivo: com o intuito de avaliar se a histologia (adeno carcinoma vs carcinoma adenoescamoso) é um indicador prognóstico independente em pacientes com câncer de colo uterino estádio IB1 após histerectomia radical. Método: todas as pacientes com adenocarcinoma ou carcinoma adenoescamoso que foram submetidas à histerectomia radical entre outubro de 1990 e dezembro de 2006, na Universidade do Texas M.D. Anderson Cancer Center, foram avaliadas. Dados clínico-patológicos coletados incluíram idade, estádio da doença, grau histológico, status dos linfonodos pélvicos, envolvimento parametrial, profundidade de invasão estromal, evidência de invasão dos espaços linfo-vasculares (IELV) e terapia adjuvante. As pacientes foram categorizadas como doença de “baixo risco” ou “alto risco” dependendo dos achados patológicos finais.Resultados: nós identificamos 126 pacientes com câncer de colo uterino estádio IB1 de carcinoma adenoescamoso (n = 29) ou adenocarcinoma (n = 97). O seguimento (mediana) das pacientes foi de 79 meses (variação 1,7-184,6). A idade (mediana) foi 40,3 anos para pacientes com adenocarcinoma e 35,2 anos para pacientes com carcina adenoescamoso (P = 0,88). Grau histológico III e IELV foram mais comuns em pacientes com tumores adenoescamosos, do que em pacientes com adenocarcinoma (85 % vs 16 %; P < 0,01 e 56,5 % vs 32,8 %; P = 0,04 respectivamente). Histologia não foi associada com envolvimento de linfonodos pélvicos ou envolvimento parametrial. Não havia diferença nos índices de recorrência entre os dois grupos histológicos, porém o tempo até a recorrência foi menor para pacientes com carcinoma adenoescamoso (7,9 meses vs 15 meses; P = 0,01). Não havia diferença entre os tipos celulares com relação aos índices derecorrência e sobrevida livre de recorrência nos grupos de baixo e alto risco. Conclusão: não evidenciamos que subtipo histológico afeta o prognóstico; entretanto, o tempo até a recorrência foi menor em pacientes com carcinoma adenoescamoso. Nosso estudo sugere que em paciente com carcinoma adenoescamoso ou adenocarcinoma estádio IB1, a presença de fatores de alto risco é mais importante do que o subtipo histológico.
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Expressão de p53 e relação clínico-patológica no adenocarcinoma de reto

Jurach, Márcia Teresinha January 2003 (has links)
O adenocarcinoma colorretal é um dos tumores malignos mais freqüentes no mundo ocidental. Sua incidência varia mundialmente; nos Estados Unidos (EUA), é o terceiro câncer mais comum entre os homens e o segundo mais comum entre as mulheres, sendo a segunda causa de morte por câncer, superada apenas pelo tumor de pulmão. No Brasil, está entre as seis neoplasias mais freqüentes, ocupando a quarta posição em mortalidade. Os principais indicadores prognósticos do adenocarcinoma colorretal incluem a diferenciação histológica, profundidade de invasão e ocorrência de metástases. Recentemente, têm sido realizados diversos estudos usando técnicas de biologia molecular objetivando a identificação de novos parâmetros prognósticos. Entre estes, os fatores que regulam o ciclo celular influenciando no crescimento e mecanismo de apoptose têm demonstrado resultados promissores. O p53 é um gene supressor de tumores, localizado no braço curto do cromossomo 17; produz uma proteína chamada p53. Sua principal função é controlar pontos de checagem do ciclo celular, promover o reparo do DNA através do estímulo de outras proteínas (p21, por exemplo) e estimular a apoptose. Mutações deste gene produzem uma proteína p53 inativa que acumula nas células tumorais. A expressão desta proteína alterada é detectada em 30 a 70% dos tumores de reto e pode estar relacionada a mau prognóstico. O p53 é um dos genes mais comumente mutados no câncer humano. O objetivo deste estudo foi correlacionar a expressão imuno-histoquímica da proteína p53 com variáveis clínico-patológicas do adenocarcinoma de reto e sobrevida. Foram estudados 83 casos de pacientes operados no Hospital de Clínicas de Porto Alegre entre 1985 e 1997 através de reação imunohistoquímica utilizando anticorpo monoclonal Pab-1801 em amostras biológicas fixadas em formalina e armazenadas em blocos de parafina. Com um ponto de corte de 5%, 44 pacientes (53%) demonstraram expressão imunohistoquímica da proteína p53 maior que 5% e, com um ponto de corte de 20%, 36 pacientes (43,4%) demonstraram a expressão maior que 20%. Não houve associação estatisticamente significativa entre a expressão de p53 e as variáveis idade, gênero, localização, tamanho do tumor e comprometimento circunferencial. Encontramos associação entre p53 e óbito, recidiva local, metástases e recidiva total quando utilizado o ponto de corte de 20%, indicando um pior prognóstico nos pacientes com p53 positivos. Na análise multivariada em relação à sobrevida, o p53 teve poder prognóstico independente em relação às variáveis da classificação Astler- Coller e grau de diferenciação histológica da neoplasia. / Colorectal carcinoma is one of the most prevalent solid tumours in the western world. In the United States is the third most frequent neoplasia in men and the second most frequent in women. In Brazil, it is among the six more common neoplasms; it is ranked fifth in mortality. The main prognostic indicators of colorectal adenocarcinoma are histological differentiation, depth of invasion and metastatic involvement. Recently, many studies in molecular biology have been carried out aiming the identification of new prognostic parameters. The factors that regulate cell cycle implicated in cell growth and apoptosis have been shown promising results. P53 is a suppressor gene, located on the short arm of chromossome 17; the product of the p53 gene is a protein also called p53. Its main function on cell proliferation includes regulation of the transition from G1 to S phase as a checkpoint control factor and promotion of the DNA repair through stimulation of another protein (p21) and indution of apoptosis. Mutation of this gene produces loss of p53 function and leads to accumulation into cell. P53 mutation is detected in 30% to 70 % of rectal tumors and it is related with poor prognosis. P53 is the most frequent mutated gene on human cancer. The aim of this study was to determine the correlation of the immunohistochemical p53 expression with clinical and pathological variables and to determine its prognosis value on rectal carcinoma. We study 83 patients operated on Hospital de Clínicas de Porto Alegre during 1985 to 1997. Pab-1801 monoclonal antibodies againts p53 was used in formaline samples fixed. A total of 44 (53%) cases showed p53 expression, wit a cutoff of 5% and 36 (43,4%) cases, with cutoff of 20%. We did not find any association of p53 expression with age, gender, tumour site, grade and mucus production at 5% cutoff. However, we did find association between p53 expression with survival and recurrence on 20% cutoff, clearly indicating poor prognosis in p53 positive patients. Multivariate analysis for survival, showed P53 expression a powerful prognosis independent factor in despite another variables like Astler-Coller system or differentiation tumors.
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Carcinoma adenoescamoso versus adenocarcinoma de colo uterino estádio inicial em pacientes submetidas à histerectomia radical : uma análise prognóstica

Reis, Ricardo dos January 2007 (has links)
Objetivo: com o intuito de avaliar se a histologia (adeno carcinoma vs carcinoma adenoescamoso) é um indicador prognóstico independente em pacientes com câncer de colo uterino estádio IB1 após histerectomia radical. Método: todas as pacientes com adenocarcinoma ou carcinoma adenoescamoso que foram submetidas à histerectomia radical entre outubro de 1990 e dezembro de 2006, na Universidade do Texas M.D. Anderson Cancer Center, foram avaliadas. Dados clínico-patológicos coletados incluíram idade, estádio da doença, grau histológico, status dos linfonodos pélvicos, envolvimento parametrial, profundidade de invasão estromal, evidência de invasão dos espaços linfo-vasculares (IELV) e terapia adjuvante. As pacientes foram categorizadas como doença de “baixo risco” ou “alto risco” dependendo dos achados patológicos finais.Resultados: nós identificamos 126 pacientes com câncer de colo uterino estádio IB1 de carcinoma adenoescamoso (n = 29) ou adenocarcinoma (n = 97). O seguimento (mediana) das pacientes foi de 79 meses (variação 1,7-184,6). A idade (mediana) foi 40,3 anos para pacientes com adenocarcinoma e 35,2 anos para pacientes com carcina adenoescamoso (P = 0,88). Grau histológico III e IELV foram mais comuns em pacientes com tumores adenoescamosos, do que em pacientes com adenocarcinoma (85 % vs 16 %; P < 0,01 e 56,5 % vs 32,8 %; P = 0,04 respectivamente). Histologia não foi associada com envolvimento de linfonodos pélvicos ou envolvimento parametrial. Não havia diferença nos índices de recorrência entre os dois grupos histológicos, porém o tempo até a recorrência foi menor para pacientes com carcinoma adenoescamoso (7,9 meses vs 15 meses; P = 0,01). Não havia diferença entre os tipos celulares com relação aos índices derecorrência e sobrevida livre de recorrência nos grupos de baixo e alto risco. Conclusão: não evidenciamos que subtipo histológico afeta o prognóstico; entretanto, o tempo até a recorrência foi menor em pacientes com carcinoma adenoescamoso. Nosso estudo sugere que em paciente com carcinoma adenoescamoso ou adenocarcinoma estádio IB1, a presença de fatores de alto risco é mais importante do que o subtipo histológico.
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Carcinoma bronquioloalveolar (CBA) : aspectos diagnósticos e terapêuticos em uma série de 72 casos estudados entre 1965 e 2006

Spilimbergo, Fernanda Brum January 2009 (has links)
O carcinoma bronquioloalveolar (CBA), definido originalmente como um subtipo de adenocarcinoma com origem em zonas pulmonares periféricas, citologicamente bem diferenciado, com crescimento ao longo dos septos alveolares íntegros e propagação canalicular, teve seu conceito restringido, a partir de 2004: “Carcinoma bronquioloalveolar puro” para os tumores com padrão de crescimento lepídico ao longo dos septos alveolares, sem evidências de invasão do estroma, vascular, linfática ou pleural, preservando a arquitetura pulmonar, e “Adenocarcinoma tipo misto com componente bronquioloalveolar”, no caso de haver alguma evidência de invasão. No presente trabalho foram estudados 72 pacientes com adenocarcinoma de pulmão, internados no período entre 1965 e 2006 em um Serviço especializado em doenças pulmonares, cuja análise do conjunto laudo anatomopatológico, manifestações clínicas e achados radiográficos levaram à conclusão diagnóstica de carcinoma bronquioloalveolar (CBA). O estudo dividiu-se em dois períodos: 1965- 2001com 51 casos, e 2002-2006 com 21 casos. A série completa, constituída de 72 pacientes com CBA, representou 4,0% dos casos de adenocarcinoma e cerca de 1,0 % de todos os casos de câncer de pulmão atendidos no Serviço em 42 anos. Dos 72 pacientes com o diagnóstico de CBA, a maioria (95,8%) era da raça branca, e 45 (62,5%) do sexo masculino. A média de idade foi de 68,6 anos para o sexo masculino e 64,7 anos para o feminino. Do total de pacientes, 65,0% eram tabagistas. Os sintomas clínicos mais freqüentes foram tosse, dispnéia, perda de peso e broncorréia. Hipocratismo digital esteve presente em 20,8% dos pacientes e febre em 13,9%. O padrão acinar-lobular foi observado ao radiograma de tórax em 61,1% dos casos, nódulo-massa em 29,2% e intersticial em 16,7%; as lesões pulmonares foram unilaterais em 72,2% dos casos, unilobares em 30,6%; adenopatias mediastinais foram observadas em 9,7% dos pacientes, e derrame pleural ocorreu em um caso (1,4%). Em 50,0% dos casos o material para diagnóstico foi obtido por toracotomia; em 18,1% por endoscopia (biópsia/lavado), em 13,9% por punção pulmonar transcutânea, e em 20,8% inicialmente por citologia de escarro. Em todos os casos, todavia, o diagnóstico de CBA acabou sendo corroborado por exame histopatológico – na maioria das vezes em material obtido por toracotomia e, em 2 casos, à necropsia. A conduta terapêutica adotada foi cirurgia de ressecção pulmonar em 39 (54,2%) pacientes (19 lobectomias, 3 segmentectomias, 14 reseccções parciais maiores, e 3 pneumonectomias); 18 pacientes (25,0%) receberam quimioterapia e 4 (5,6%) radioterapia, isoladamente ou associadas a procedimento cirúrgico (4,0%); e 15 pacientes (20,8%) tiveram somente tratamento paliativo. / The Bronchioloalveolar carcinoma (BAC), at first defined as a sub type of adenocarcinoma originating in peripheral pulmonary zones, cytologically well differentiated, growing along the alveolar septa, and propagating via bronchial tree, had since 2004 its concept restricted: Pure bronchioloalveolar carcinoma for tumors growing along the alveolar septa without stroma, vessel, lymphatic or pleural invasion, preserving the pulmonary architecture, and Mixed type of adenocarcinoma with bronchioloalveolar component when invasion is present. In this work there were studied 72 patients with adenocacrcinoma of the lung, who were admitted between 1965 and 2006 in a Service of Chest Diseases, whose the histopathologic, clinical manifestations and radiographic findings concluded by the diagnostic of bronchioloalveolar carcinoma (BAC). The study was divided in two parts: a 1965-2001 one with 51 cases, and another from 2001 to 2006 with 21 cases. The whole series of 72 patients represented 4.0 per cent of the adenocarcinoma and 1.0 per cent of the lung cancer cases verified in 42 years. Of 72 patients with BAC, 45 (62.5%) were male, most (95.8%) white. The mean age was 68.6 years for males and 64.7 years for females, and 65.5% were smokers. The most frequent clinical symptoms were cough, dyspnea, weight loss and bronchorrea. Digital clubbing was present in 20.8% of the patients and fever in 13.9% . At the X-ray, 61.1 % of the cases presented as an acinar-lobular pattern, in 29.2% as a nodule-mass and in 16.7% as an interstitial aspect. Unilateral lesions were observed in 72.2% of the cases, in one pulmonary lobe in 30.6%; in 9.7% there were mediastinal lymphadenopathies, and in one case (1.4%) a pleural effusion was identified. Diagnostic material was obtained in 50% of cases by toracotomy, in 18.1% by endoscopy, in 13.9% by punch lung biopsy, and in 20.8% by sputum cytology. In all cases, however, the BAC diagnosis was confirmed by histopathologic criteria – mostly at thoracotomy ,and in two cases at necropsy. The therapeutic conduction in these 72 cases of BAC was pulmonary resection in 39 (54.2%) patients (lobectomy 19, segmentectomy 3, major partial resection 14, pneumonectomy 3); chemotherapy in 18 (25.0%) and radiotherapy in 4 (5.5%), alone or combined with a surgical procedure (4.0%); and 15 patients (20.8%) received only symptomatic medication.

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