• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 234
  • 171
  • 30
  • 16
  • 10
  • 7
  • 7
  • 7
  • 7
  • 7
  • 7
  • 6
  • 6
  • 3
  • 3
  • Tagged with
  • 565
  • 171
  • 150
  • 129
  • 123
  • 94
  • 82
  • 82
  • 57
  • 55
  • 51
  • 37
  • 37
  • 35
  • 35
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
231

Relação da depressão com os eixos hipotálamo-hipófise-adrenal, hipotálamo-hipófise-tireóide e o estresse precoce / Relationship of depression with the hypothalamic-pituitary-adrenal axis, hypothalamic-pituitary-thyroid axis and early stress

Vilela, Lúcia Helena Moraes 08 October 2014 (has links)
Introdução: Alterações nos eixos Hipotálamo-Hipófise-Adrenal (HHA) e Hipotálamo-Hipófise-Tireóide (HHT) estão associados a depressão. Objetivo: Avaliar a associação entre depressão e alterações nos eixos HHA, HHT e o estresse precoce (EP) em deprimidos. Metodologia: Foram avaliados 52 deprimidos e 52 voluntários com idade entre 18 e 45 anos. O diagnóstico de depressão foi baseado no DSM-IV e MINI. A gravidade da depressão foi avaliada pela HAM-D-17 e pelo IDB. Foram aplicados o CTQ buscando avaliar eventos estressantes na infância, além de questionário sócio-demográfico e clínico. Voluntários foram pareados segundo sexo, idade, IMC e submetidos aos mesmos questionários. Foram realizadas dosagem de TSH, T4 livre, anticorpos anti TPO e ATG, Cortisol plasmático, ACTH, DHEA-s, lipidograma, glicemia de jejum e cortisol salivar em 05 tempos. Resultados: Todos os deprimidos apresentaram história de EP. Houve concentrações maiores de TSH, anti TPO, anti TG, cortisol plasmático e salivar, ACTH, colesterol total, LDL, VLDL, triglicérides, AUC 8-23 e AUC0-30-60, além de concentrações menores de DHEA-s e HDL em casos do que controles, considerando a primeira e segunda coleta de dados e conforme a amostra estudada. Houve correlações entre as variáveis estudadas. Conclusão: O EP foi um dos fatores de risco para depressão. Achados desse estudo confirmam a literatura quando se compara deprimidos com controles e se relaciona depressão com os eixos HHT, HHA e o EP. Esse foi o primeiro estudo em que se comparou todas as variáveis supracitadas em pessoas CEP e SEP, gerando resultados positivos, além de revelar diferenças de gênero conforme o resultado. / Introduction: Changes in the axis hypothalamus-pituitary-adrenal (HPA) and hypothalamic-pituitary-thyroid (HPT) are associated with depression. Objective: Evaluating the association among depression and changes in the HPA, HPT axes and early stress (ES) in depressed. Methodology: A total of 52 depressed and 52 volunteers aged between 18 and 45 years were evaluated. Depression diagnosis was based on DSM-IV and MINI. The severity of depression was assessed by HAM-D-17 and BDI. The CTQ were applied for assessing stressful events in childhood, as well as socio-demographic and clinical questionnaire. Volunteers were paired by gender, age, BMI, and underwent the same questionnaires. TSH measurement was performed, free T4, anti TPO and ATG antibodies, plasma cortisol, ACTH, DHEA-s, lipid profile, fasting glucose and salivary cortisol in 05 times. Results: All depressed had history of ES. There were higher concentrations of TSH, anti TPO, anti TG, plasma and salivary cortisol, ACTH, total cholesterol, LDL, VLDL, triglycerides, AUC 8-23 and AUC0-30-60 and lower concentrations of DHEA-s and HDL in cases than controls, taking into account the first and second data collection and according to the studied sample. There were correlations between variables. Conclusion: The ES was one of the risk factors for depression. Findings of this study confirm the literature when compared depressed with controls and associated depression with HPT, HPA axes and ES. This was the first study in which we compared all the above variables in people WES and WOES, generating positive results and revealed gender differences according to result.
232

Análise da expressão das proteínas dos genes de resposta primária, proteínas da família Fos e Jun, em culturas primárias de supra-renal de rato tratadas com ACTH e FGF2. / The expression of early primary gene proteins, fos and jun family proteins, in rat adrenal primary cultures treated with ACTH and FGF2.

Polli, Sabrina 22 April 2008 (has links)
Existem evidências que o hormônio adrenocorticotrópico (ACTH) tem um papel importante no equilíbrio entre proliferação e morte celular na glândula supra-renal. As proteínas dos genes de resposta primária, proteínas da família Fos e Jun são componentes do fator de transcrição AP1, que dependendo de sua composição, pode estar relacionado com proliferação, diferenciação ou morte celular. Nesse trabalho utilizamos culturas de células primárias de adrenal de ratos para avaliar por imunocitoquímica e por imunoblotting, os efeitos do ACTH e do FGF2, na expressão das proteínas c-Fos, FosB, Fra1, Fra2, c-Jun, JunB e JunD. Os resultados mostram que tratamentos com ACTH e FGF2 modificam o padrão de expressão dessas proteínas. O ACTH induz aumento consistente da expressão de JunB, o que sugere uma composição de AP1 formada por JunB/c-Fos ou FosB. Tratamentos com FGF2, indicam a formação de um complexo c-Jun/c-Fos, FosB e Fra2. Esses resultados estão de acordo com os efeitos biológicos observados da ação do ACTH e do FGF2, como, inibição e proliferação celular nessas células. / There are evidences that in vivo the adrenocorticotropic hormone (ACTH) displays an important role in the balance of proliferation and cellular death in the adrenal gland. The early response gene proteins, Fos and Jun family, are components of the transcription factor AP-1 that, depending on its composition, could be related with proliferation, differentiation or cellular death. In this work we have been used adrenocortex cells of rat primary cultures, to evaluate, by immunocytochemistry and immunoblotting, the effects of ACTH and FGF2, in the expression of c-Fos, FosB, Fra1, Fra2, c-Jun, JunB and JunD proteins, and in such wise as to predict the composition of AP1 complex. The results showed that ACTH and FGF2 treatments modify the expression pattern of these proteins, inducing consistent and expressive increase of JunB expression in the ACTH-treated cells, suggesting an AP1 composition with JunB/c-Fos or FosB. FGF2 treatments indicate the composition of c-Jun/c-Fos or FosB or Fra-2 complexes. These results are in agreement with the biological effects observed in rat adrenal primary culture treated with ACTH and FGF2, with inhibition and cellular proliferation.
233

Depressão, estresse precoce, eixo hipotálamo-pituitária-adrenal e a resposta terapêutica: avaliações psicométricas e psiconeuroendócrinas / Depression, early life stress, axis hypothalamic-pituitary-adrenal and therapeutic response: psychometric assessments and psychoneuroendocrine

Tofoli, Sandra Marcia de Carvalho 08 March 2013 (has links)
Introdução: A Depressão é uma condição relativamente comum, de curso crónico, recorrente, estando frequentemente associada com incapacitação funcional e comprometimento da saúde física. Entre os fatores associados, encontram-se situações de abuso e negligência, entre outros. O eixo Hipotálamo-Pituitária-Adrenal (HPA) desempenha um papel fundamental na resposta aos estímulos externos e internos, podendo desencadear episódios psiquiátricos em indivíduos predispostos. Além disso, estudos têm corroborado que alterações no funcionamento do eixo HPA estão associadas à gravidade de quadros depressivos e são indicativas de um prognóstico desfavorável. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar pacientes depressivos com presença ou ausência de estresse precoce, identificando as alterações no funcionamento do eixo HPA e a resposta terapêutica. Metodologia: A amostra foi composta por 30 sujeitos, sendo 20 pacientes depressivos em regime de semi-internação no Hospital Dia do Hospital das Clinicas da FMRP-USP e 10 controles saudáveis. Além disso, os sujeitos do estudo foram divididos em: um grupo de pacientes depressivos (n=20) e controles saudáveis (n=10); um subgrupo de pacientes respondedores (n=8) e não respondedores ao tratamento (n=8); um subgrupo de pacientes deprimidos com presença de Estresse Precoce (n=13), ausência de Estresse Precoce (n=7) e de controles saudáveis (n=10). Os pacientes foram avaliados por meio de Entrevista Clínica de acordo com os critérios diagnósticos do DSM-IV, para a confirmação do diagnóstico. Para avaliação da gravidade dos sintomas depressivos foi aplicada a Escala de Depressão de Hamilton (HAM-\'D IND. 21\'), sendo incluídos apenas pacientes com HAM-\'D IND. 21\', \'> OU =\'17. Utilizamos também a Escala de Avaliação de Depressão de Montgomery-Asberg (MADRS) para avaliação da resposta terapêutica, sendo considerados respondedores os pacientes que obtiveram uma redução da pontuação da MADRS \'> OU =\' 50% entre a admissão e 60 dias após. A presença de Estresse Precoce foi confirmada através da aplicação do Questionário Sobre Traumas na Infância (CTQ). Foram utilizados também, o Inventário de Depressão de Beck (BDI), o inventário de Ansiedade de Beck (BAI), a Escala de Ideação Suicida de Beck (BSI), a Escala de Desesperança de Beck (BHS), a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS) e a Escala de Impulsividade de Barratt (BIS-11) para a avaliação dos sintomas psiquiátricos. A avaliação endócrina foi realizada através do cortisol salivar, sendo coletado às 22h, ao acordar, 30 e 60 minutos após acordar e às 8h30min na admissão e após 60 dias. Resultados: Nossos resultados demonstraram uma associação entre a gravidade dos quadros depressivos com o aumento das tentativas de suicídio, do uso abusivo de bebidas alcoólicas e da obesidade, bem como com o aumento dos sintomas de ansiedade, desesperança, impulsividade e da comorbidade com os Transtornos de Personalidade. Encontramos que além desses fatores, a resposta inadequada ao tratamento também pode ser influenciada pela história prévia de Estresse Precoce. Além disso, nossos achados indicaram que a maior gravidade dos pacientes depressivos da nossa amostra se correlacionaram com uma maior atividade do eixo HPA, e este aumento foi associado a níveis mais elevados de cortisol salivar tanto na admissão quanto 60 dias após o tratamento nos pacientes não respondedores. Evidenciamos também que este aumento da atividade do eixo HPA pode ser influenciado pelo Estresse Precoce, uma vez que os pacientes com presença EP apresentaram níveis maiores de cortisol salivar, mesmo após o tratamento. Conclusão: Com base nos resultados apresentados, nossos achados apontam para o papel etiológico do eixo HPA na depressão, estando este muitas vezes associado a situações deEP que acarretam em uma maior gravidade dos pacientes e piora da resposta terapêutica. Dessa forma, nossos dados sugarem que a avaliação do eixo HPA possa prever a recorrência da psicopatologia, servindo assim, como um potencial biomarcador na depressão destes pacientes. / Introduction: Depression is a common condition of chronic course, recurrent, and is often associated with functional disability and impaired physical health. Among the associated factors are situations of early life stress, as abuse and neglect. The Hypothalamic-Pituitary-Adrenal (HPA) axis plays a crucial role in response to external and internal stimuli, and may precipitate psychiatric episodes in predisposed individuals. Furthermore, studies have confirmed that changes in the functioning of the HPA axis are associated with the severity of depressive and are indicative of a poor prognosis. Objective: The aim of this study was to evaluate patients with depressive on presence or absence of early life stress, identifying changes in HPA axis functioning and treatment response. Methods: The sample of 30 subjects, 20 depressed patients in partial inpatient treatment in the Day Hospital of the University Hospital of the School of Medicine of Ribeirao Preto- University of Sao Paulo and 10 healthy controls. In addition, the study subjects were divided into a group of responders (n = 8) and nonresponders (n = 8), a group with presence Early Life Stress (n = 13) or absence of Early Life Stress (n = 7) and a group of healthy controls (n = 10). Patients were evaluated using Clinical Interview according to the diagnostic criteria of DSM-IV, to confirm the diagnosis. To evaluate the severity of depressive symptoms was applied to Hamilton Depression Scale (HAM-\'D IND. 21\') and included only patients with HAM-\'D IND.21\' \'> OR =\' 17. We also use the Rating Scale Montgomery-Asberg Depression (MADRS) to evaluate therapeutic response, patients were considered responders who achieved a reduction of MADRS score \'> OR =\' 50% between admission and 60 days after. The presence of Early Life Stress was confirmed by applying the Questionnaire about Childhood Trauma (CTQ). We also used the Beck Depression Inventory (BDI), the Beck Anxiety Inventory (BAI), the Scale for Suicidal Ideation Beck (BSI), the Beck Hopelessness Scale (BHS), the Hospital Anxiety Scale and Depression Scale (HADS) and the Scale Barratt Impulsiveness (BIS-11) for evaluation of psychiatric symptoms. The endocrine evaluation was performed using salivary cortisol, being collected at 22h, on awaking, 30 and 60 minutes after awaking up at 8:30 am and at baseline and after 60 days. Results: Our results demonstrated an association between the severity of depression with, attempt suicide, abuse of alcohol and obesity, as well as increased symptoms of anxiety, hopelessness, and impulsivity, personality disorders. We found that in addition to these factors, the poor response to treatment can also be influenced by the history of Early Life Stress. Moreover, our findings indicate that the greater severity of depressive patients were correlated with increased activity of the HPA axis, and this increase was associated with higher levels of salivary cortisol both at admission and 60 days after treatment in nonresponders. We evidenced also that the increased activity of the HPA axis can be influenced by Early Life Stress, since the patients with EP had higher levels of salivary cortisol, even after treatment. Conclusion: Therefore, based on the presented results, our findings suggest the etiological role of the HPA axis in depression, which itself is often associated with situations of EP that lead to greater severity of patients and worsening of therapeutic response. Thus, our data suggest that the assessment of the HPA axis can predict the recurrence of psychopathology, thereby serving as a potential biomarker for depression in these patients.
234

Análise da expressão das proteínas dos genes de resposta primária, proteínas da família Fos e Jun, em culturas primárias de supra-renal de rato tratadas com ACTH e FGF2. / The expression of early primary gene proteins, fos and jun family proteins, in rat adrenal primary cultures treated with ACTH and FGF2.

Sabrina Polli 22 April 2008 (has links)
Existem evidências que o hormônio adrenocorticotrópico (ACTH) tem um papel importante no equilíbrio entre proliferação e morte celular na glândula supra-renal. As proteínas dos genes de resposta primária, proteínas da família Fos e Jun são componentes do fator de transcrição AP1, que dependendo de sua composição, pode estar relacionado com proliferação, diferenciação ou morte celular. Nesse trabalho utilizamos culturas de células primárias de adrenal de ratos para avaliar por imunocitoquímica e por imunoblotting, os efeitos do ACTH e do FGF2, na expressão das proteínas c-Fos, FosB, Fra1, Fra2, c-Jun, JunB e JunD. Os resultados mostram que tratamentos com ACTH e FGF2 modificam o padrão de expressão dessas proteínas. O ACTH induz aumento consistente da expressão de JunB, o que sugere uma composição de AP1 formada por JunB/c-Fos ou FosB. Tratamentos com FGF2, indicam a formação de um complexo c-Jun/c-Fos, FosB e Fra2. Esses resultados estão de acordo com os efeitos biológicos observados da ação do ACTH e do FGF2, como, inibição e proliferação celular nessas células. / There are evidences that in vivo the adrenocorticotropic hormone (ACTH) displays an important role in the balance of proliferation and cellular death in the adrenal gland. The early response gene proteins, Fos and Jun family, are components of the transcription factor AP-1 that, depending on its composition, could be related with proliferation, differentiation or cellular death. In this work we have been used adrenocortex cells of rat primary cultures, to evaluate, by immunocytochemistry and immunoblotting, the effects of ACTH and FGF2, in the expression of c-Fos, FosB, Fra1, Fra2, c-Jun, JunB and JunD proteins, and in such wise as to predict the composition of AP1 complex. The results showed that ACTH and FGF2 treatments modify the expression pattern of these proteins, inducing consistent and expressive increase of JunB expression in the ACTH-treated cells, suggesting an AP1 composition with JunB/c-Fos or FosB. FGF2 treatments indicate the composition of c-Jun/c-Fos or FosB or Fra-2 complexes. These results are in agreement with the biological effects observed in rat adrenal primary culture treated with ACTH and FGF2, with inhibition and cellular proliferation.
235

Depressão, estresse precoce, eixo hipotálamo-pituitária-adrenal e a resposta terapêutica: avaliações psicométricas e psiconeuroendócrinas / Depression, early life stress, axis hypothalamic-pituitary-adrenal and therapeutic response: psychometric assessments and psychoneuroendocrine

Sandra Marcia de Carvalho Tofoli 08 March 2013 (has links)
Introdução: A Depressão é uma condição relativamente comum, de curso crónico, recorrente, estando frequentemente associada com incapacitação funcional e comprometimento da saúde física. Entre os fatores associados, encontram-se situações de abuso e negligência, entre outros. O eixo Hipotálamo-Pituitária-Adrenal (HPA) desempenha um papel fundamental na resposta aos estímulos externos e internos, podendo desencadear episódios psiquiátricos em indivíduos predispostos. Além disso, estudos têm corroborado que alterações no funcionamento do eixo HPA estão associadas à gravidade de quadros depressivos e são indicativas de um prognóstico desfavorável. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar pacientes depressivos com presença ou ausência de estresse precoce, identificando as alterações no funcionamento do eixo HPA e a resposta terapêutica. Metodologia: A amostra foi composta por 30 sujeitos, sendo 20 pacientes depressivos em regime de semi-internação no Hospital Dia do Hospital das Clinicas da FMRP-USP e 10 controles saudáveis. Além disso, os sujeitos do estudo foram divididos em: um grupo de pacientes depressivos (n=20) e controles saudáveis (n=10); um subgrupo de pacientes respondedores (n=8) e não respondedores ao tratamento (n=8); um subgrupo de pacientes deprimidos com presença de Estresse Precoce (n=13), ausência de Estresse Precoce (n=7) e de controles saudáveis (n=10). Os pacientes foram avaliados por meio de Entrevista Clínica de acordo com os critérios diagnósticos do DSM-IV, para a confirmação do diagnóstico. Para avaliação da gravidade dos sintomas depressivos foi aplicada a Escala de Depressão de Hamilton (HAM-\'D IND. 21\'), sendo incluídos apenas pacientes com HAM-\'D IND. 21\', \'> OU =\'17. Utilizamos também a Escala de Avaliação de Depressão de Montgomery-Asberg (MADRS) para avaliação da resposta terapêutica, sendo considerados respondedores os pacientes que obtiveram uma redução da pontuação da MADRS \'> OU =\' 50% entre a admissão e 60 dias após. A presença de Estresse Precoce foi confirmada através da aplicação do Questionário Sobre Traumas na Infância (CTQ). Foram utilizados também, o Inventário de Depressão de Beck (BDI), o inventário de Ansiedade de Beck (BAI), a Escala de Ideação Suicida de Beck (BSI), a Escala de Desesperança de Beck (BHS), a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS) e a Escala de Impulsividade de Barratt (BIS-11) para a avaliação dos sintomas psiquiátricos. A avaliação endócrina foi realizada através do cortisol salivar, sendo coletado às 22h, ao acordar, 30 e 60 minutos após acordar e às 8h30min na admissão e após 60 dias. Resultados: Nossos resultados demonstraram uma associação entre a gravidade dos quadros depressivos com o aumento das tentativas de suicídio, do uso abusivo de bebidas alcoólicas e da obesidade, bem como com o aumento dos sintomas de ansiedade, desesperança, impulsividade e da comorbidade com os Transtornos de Personalidade. Encontramos que além desses fatores, a resposta inadequada ao tratamento também pode ser influenciada pela história prévia de Estresse Precoce. Além disso, nossos achados indicaram que a maior gravidade dos pacientes depressivos da nossa amostra se correlacionaram com uma maior atividade do eixo HPA, e este aumento foi associado a níveis mais elevados de cortisol salivar tanto na admissão quanto 60 dias após o tratamento nos pacientes não respondedores. Evidenciamos também que este aumento da atividade do eixo HPA pode ser influenciado pelo Estresse Precoce, uma vez que os pacientes com presença EP apresentaram níveis maiores de cortisol salivar, mesmo após o tratamento. Conclusão: Com base nos resultados apresentados, nossos achados apontam para o papel etiológico do eixo HPA na depressão, estando este muitas vezes associado a situações deEP que acarretam em uma maior gravidade dos pacientes e piora da resposta terapêutica. Dessa forma, nossos dados sugarem que a avaliação do eixo HPA possa prever a recorrência da psicopatologia, servindo assim, como um potencial biomarcador na depressão destes pacientes. / Introduction: Depression is a common condition of chronic course, recurrent, and is often associated with functional disability and impaired physical health. Among the associated factors are situations of early life stress, as abuse and neglect. The Hypothalamic-Pituitary-Adrenal (HPA) axis plays a crucial role in response to external and internal stimuli, and may precipitate psychiatric episodes in predisposed individuals. Furthermore, studies have confirmed that changes in the functioning of the HPA axis are associated with the severity of depressive and are indicative of a poor prognosis. Objective: The aim of this study was to evaluate patients with depressive on presence or absence of early life stress, identifying changes in HPA axis functioning and treatment response. Methods: The sample of 30 subjects, 20 depressed patients in partial inpatient treatment in the Day Hospital of the University Hospital of the School of Medicine of Ribeirao Preto- University of Sao Paulo and 10 healthy controls. In addition, the study subjects were divided into a group of responders (n = 8) and nonresponders (n = 8), a group with presence Early Life Stress (n = 13) or absence of Early Life Stress (n = 7) and a group of healthy controls (n = 10). Patients were evaluated using Clinical Interview according to the diagnostic criteria of DSM-IV, to confirm the diagnosis. To evaluate the severity of depressive symptoms was applied to Hamilton Depression Scale (HAM-\'D IND. 21\') and included only patients with HAM-\'D IND.21\' \'> OR =\' 17. We also use the Rating Scale Montgomery-Asberg Depression (MADRS) to evaluate therapeutic response, patients were considered responders who achieved a reduction of MADRS score \'> OR =\' 50% between admission and 60 days after. The presence of Early Life Stress was confirmed by applying the Questionnaire about Childhood Trauma (CTQ). We also used the Beck Depression Inventory (BDI), the Beck Anxiety Inventory (BAI), the Scale for Suicidal Ideation Beck (BSI), the Beck Hopelessness Scale (BHS), the Hospital Anxiety Scale and Depression Scale (HADS) and the Scale Barratt Impulsiveness (BIS-11) for evaluation of psychiatric symptoms. The endocrine evaluation was performed using salivary cortisol, being collected at 22h, on awaking, 30 and 60 minutes after awaking up at 8:30 am and at baseline and after 60 days. Results: Our results demonstrated an association between the severity of depression with, attempt suicide, abuse of alcohol and obesity, as well as increased symptoms of anxiety, hopelessness, and impulsivity, personality disorders. We found that in addition to these factors, the poor response to treatment can also be influenced by the history of Early Life Stress. Moreover, our findings indicate that the greater severity of depressive patients were correlated with increased activity of the HPA axis, and this increase was associated with higher levels of salivary cortisol both at admission and 60 days after treatment in nonresponders. We evidenced also that the increased activity of the HPA axis can be influenced by Early Life Stress, since the patients with EP had higher levels of salivary cortisol, even after treatment. Conclusion: Therefore, based on the presented results, our findings suggest the etiological role of the HPA axis in depression, which itself is often associated with situations of EP that lead to greater severity of patients and worsening of therapeutic response. Thus, our data suggest that the assessment of the HPA axis can predict the recurrence of psychopathology, thereby serving as a potential biomarker for depression in these patients.
236

Relação da depressão com os eixos hipotálamo-hipófise-adrenal, hipotálamo-hipófise-tireóide e o estresse precoce / Relationship of depression with the hypothalamic-pituitary-adrenal axis, hypothalamic-pituitary-thyroid axis and early stress

Lúcia Helena Moraes Vilela 08 October 2014 (has links)
Introdução: Alterações nos eixos Hipotálamo-Hipófise-Adrenal (HHA) e Hipotálamo-Hipófise-Tireóide (HHT) estão associados a depressão. Objetivo: Avaliar a associação entre depressão e alterações nos eixos HHA, HHT e o estresse precoce (EP) em deprimidos. Metodologia: Foram avaliados 52 deprimidos e 52 voluntários com idade entre 18 e 45 anos. O diagnóstico de depressão foi baseado no DSM-IV e MINI. A gravidade da depressão foi avaliada pela HAM-D-17 e pelo IDB. Foram aplicados o CTQ buscando avaliar eventos estressantes na infância, além de questionário sócio-demográfico e clínico. Voluntários foram pareados segundo sexo, idade, IMC e submetidos aos mesmos questionários. Foram realizadas dosagem de TSH, T4 livre, anticorpos anti TPO e ATG, Cortisol plasmático, ACTH, DHEA-s, lipidograma, glicemia de jejum e cortisol salivar em 05 tempos. Resultados: Todos os deprimidos apresentaram história de EP. Houve concentrações maiores de TSH, anti TPO, anti TG, cortisol plasmático e salivar, ACTH, colesterol total, LDL, VLDL, triglicérides, AUC 8-23 e AUC0-30-60, além de concentrações menores de DHEA-s e HDL em casos do que controles, considerando a primeira e segunda coleta de dados e conforme a amostra estudada. Houve correlações entre as variáveis estudadas. Conclusão: O EP foi um dos fatores de risco para depressão. Achados desse estudo confirmam a literatura quando se compara deprimidos com controles e se relaciona depressão com os eixos HHT, HHA e o EP. Esse foi o primeiro estudo em que se comparou todas as variáveis supracitadas em pessoas CEP e SEP, gerando resultados positivos, além de revelar diferenças de gênero conforme o resultado. / Introduction: Changes in the axis hypothalamus-pituitary-adrenal (HPA) and hypothalamic-pituitary-thyroid (HPT) are associated with depression. Objective: Evaluating the association among depression and changes in the HPA, HPT axes and early stress (ES) in depressed. Methodology: A total of 52 depressed and 52 volunteers aged between 18 and 45 years were evaluated. Depression diagnosis was based on DSM-IV and MINI. The severity of depression was assessed by HAM-D-17 and BDI. The CTQ were applied for assessing stressful events in childhood, as well as socio-demographic and clinical questionnaire. Volunteers were paired by gender, age, BMI, and underwent the same questionnaires. TSH measurement was performed, free T4, anti TPO and ATG antibodies, plasma cortisol, ACTH, DHEA-s, lipid profile, fasting glucose and salivary cortisol in 05 times. Results: All depressed had history of ES. There were higher concentrations of TSH, anti TPO, anti TG, plasma and salivary cortisol, ACTH, total cholesterol, LDL, VLDL, triglycerides, AUC 8-23 and AUC0-30-60 and lower concentrations of DHEA-s and HDL in cases than controls, taking into account the first and second data collection and according to the studied sample. There were correlations between variables. Conclusion: The ES was one of the risk factors for depression. Findings of this study confirm the literature when compared depressed with controls and associated depression with HPT, HPA axes and ES. This was the first study in which we compared all the above variables in people WES and WOES, generating positive results and revealed gender differences according to result.
237

Diagnóstico diferencial entre transtorno afetivo bipolar e transtorno de personalidade borderline fundamentado na história de estresse precoce e em avaliação psiconeuroendócrina / Differential diagnosis between bipolar disorder and borderline personality disorder based on history of early stress and psychoneuroendocrine assessment.

Angela Kaline Mazer 03 December 2013 (has links)
Introdução: O Transtorno Afetivo Bipolar (TAB) e o Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) apresentam características clínicas em comum que frequentemente tornam difícil seu diagnóstico diferencial, podendo implicar em indicações terapêuticas inadequadas. Assim, é importante ampliar o conhecimento diagnóstico sobre esses transtornos mentais buscando identificar marcadores que auxiliem sua diferenciação. A história de estresse precoce, associada à vulnerabilidade individual no desenvolvimento de transtornos mentais relatada na literatura, pode representar um fator de diferenciação entre TAB e TPB, assim como sua associação com manifestações clínicas e respostas neuroendócrinas específicas a cada um desses diagnósticos. Objetivo: Avaliação e comparação de pacientes com diagnóstico de TAB e TPB buscando indicadores de seu diagnóstico diferencial, relacionados a fatores associados a sua sintomatologia, etiopatogênese e marcadores neuroendócrinos. Metodologia: A amostra do estudo foi composta por 51 mulheres, distribuídas em 3 grupos constituídos por pacientes com diagnóstico clínico de TAB (n=16) e TPB (n=20), e controles saudáveis (n=15). Para sua avaliação, foram utilizados instrumentos para confirmação diagnóstica e entrevista semiestruturada para delineamento do perfil sócio-demográfico e clínico. A gravidade da sintomatologia psiquiátrica foi avaliada através dos instrumentos de Beck para avaliação de ansiedade, depressão, desesperança e ideação suicida, além de escalas de avaliação de sintomas maníacos e impulsividade. A história de estresse precoce foi investigada pelo Questionário de Traumas na Infância (CTQ), e classificada segundo os subtipos abuso emocional, abuso físico, abuso sexual, negligência emocional e negligência física. O funcionamento do eixo hipotálamo- hipófise-adrenal (HHA) foi avaliado pela dosagem de cortisol basal plasmático. Os resultados das avaliações foram analisados em um segundo momento de acordo com a presença ou ausência de estresse precoce. Resultados: A amostra de pacientes com diagnósticos de TAB e TPB analisadas apresentaram diferenças significativas em relação à idade e tempo de tratamento, maiores no grupo TAB. A análise da sintomatologia psiquiátrica indica maior gravidade de ansiedade, impulsividade, depressão, desesperança e ideação suicida no grupo TPB. A história de estresse precoce foi identificada como mais prevalente e significativamente mais grave nas pacientes do que em controles saudáveis, nos escores de CTQ total, abuso emocional, negligência emocional e negligência física, que também diferenciaram os grupos diagnósticos, sendo maiores no TPB comparado ao TAB. A partir da presença do estresse precoce em níveis de moderado a extremo, o subtipo negligência física diferenciou significativamente os diagnósticos, indicando ser mais grave quando associado ao TPB. A avaliação endócrina indicou diferenças entre os diagnósticos TAB e TPB em relação aos controles saudáveis, com níveis mais baixos de cortisol apresentados pelas pacientes. A presença de estresse precoce em pacientes com TAB demonstrou diferença significativa com menores níveis de cortisol em relação aos controles. O cortisol mensurado nas pacientes com TPB foi significativamente menor comparado ao dos controles na presença de negligência emocional e negligência física. O cortisol apresentou correlações significativas e opostas nos grupos diagnósticos com o abuso sexual, sendo uma correlação de Pearson negativa no TAB e positiva no TPB. A presença de estresse precoce associada ao diagnóstico de TPB revelou ainda correlação significativa negativa do cortisol com a negligência física. Discussão: Considerando a necessidade de uma análise multifatorial, o diagnóstico diferencial entre TAB e TPB pode ser facilitado pela análise dos sintomas psiquiátricos e da história de estresse precoce. O diagnóstico de TPB se associa a sintomatologia mais grave de ansiedade, impulsividade, depressão, desesperança e ideação suicida; assim como, a maior prevalência e gravidade da história de estresse precoce em geral e em relação aos subtipos abuso emocional, negligência emocional e, especialmente, negligência física quando presente em maior gravidade. O funcionamento do eixo HHA avaliado pelo cortisol sugere diferenciar-se em ambos os diagnósticos, na associação com experiências estressantes precoces no TAB e, especialmente, com história de negligência física no TPB. Conclusão: Assim, a análise integrada dos parâmetros relacionados a psicopatologia, ao estresse precoce e funcionamento neuroendócrino fornecem indicadores úteis na diferenciação entre os diagnósticos de TAB e TPB, mas que necessitam ser melhor explorados e compreendidos através de futuros estudos. / Introduction: Bipolar Disorder (BD) and Borderline Personality Disorder (BPD) have clinical features in common that often make it difficult differential diagnosis , and may result in inadequate therapeutic indications. Thus , it is important to expand knowledge diagnosis on these mental disorders in order to identify markers that make clear the differences. The history of early stress associated with individual vulnerability to develop mental disorders can be a difference factors between BD and BPD , as its association with clinical and neuroendocrine responses. Objective: To assess and compare patients with BD and BPD seeking indicators of differential diagnosis, related to factors associated with its etiology and pathogenesis, symptoms and neuroendocrine markers. Methodology: The study sample consisted of 51 women , distributed in 3 groups: patients diagnosed with BD (n=16) and BPD (n=20) and healthy controls (n=15). We confirm the diagnosis with SCID I and SCID II; and semi-structured interview for delineating the socio-demographic and clinical features. Severity of psychiatric symptoms was assessed using the Beck instruments for assessment of anxiety , depression , hopelessness and suicidal ideation, as scales of impulsivity and manic symptoms. The history of early stress was investigated by the Childhood Trauma Questionnaire (CTQ), and classified according to subtypes emotional abuse, physical abuse, sexual abuse, emotional neglect and physical neglect. The functioning of the hypothalamic- pituitary- adrenal (HPA) axis was evaluated by measurement of basal plasma cortisol. Results were analyzed in a second time according to the presence or absence of early stress. Results: A sample of patients with diagnoses of BD and BPD were analyzed and showed significant differences in relation to age and treatment time , higher in BD. The analysis of psychiatric symptoms indicating greater severity of anxiety, impulsivity, depression, hopelessness and suicidal ideation in the group BPD. The history of early life stress has been identified as the most prevalent and significantly worse in patients than in healthy controls, in scores of CTQ total emotional abuse, emotional neglect and physical neglect, which also differentiated the diagnostic groups and were higher BPD compared BD. From the presence of early life stress the subtypes physical neglect differed significantly , indicating higher severity when associated with the BPD. The endocrine evaluation indicated differences between diagnoses BD and BPD compared to healthy controls , with lower levels of cortisol presented by patients. The presence of early stress in patients with BD showed significant difference with lower cortisol levels compared to controls. Cortisol measured in patients with BPD was significantly lower compared to controls in the presence of emotional neglect and physical neglect. Cortisol was significantly correlated and opposite in diagnostic groups with sexual abuse , being a Pearson correlation negative in BD, and positive BPD. The presence of early stress associated with the diagnosis of BPD also showed a significant negative correlation of cortisol with physical neglect. Discussion: Considering the need for a multifactorial analysis, differential diagnosis between BD and BPD can be facilitated by analysis of psychiatric symptoms and history of early life stress. The diagnosis of BPD is associated with more severe symptoms of anxiety, impulsivity, depression, hopelessness and suicidal ideation, as well as the increased prevalence and severity of history of early life stress in general and in relation to subtypes emotional abuse, emotional neglect, and especially , physical neglect when present in greater severity . The functioning of the HPA axis measured by cortisol suggests differentiate the diagnosis and association with early stressful experiences in BD and particularly with a history of physical neglect in BPD. Conclusion: Thus, the integrated analysis of the parameters related to psychopathology, stress and neuroendocrine function provide early indicators useful in differentiating between diagnoses of BD and BPD, but these need to be better explored and understood by future studies.
238

A neurobiologia da depressão em pacientes com estresse precose: o papel do eixo HPA e da função dos receptores glicocorticóides (GR) e mineralocorticóides (MR) / Neurobiology of Depression in Patients with Early Life Stress: the Role of the HPA Axis and Glucocorticoid (GR) and Mineralocorticoid (MR) Receptor Function

Cristiane von Werne Baes 24 June 2016 (has links)
Introdução: Crescentes evidências indicam que o abandono e o abuso infantis são fatores de risco para transtornos psiquiátricos. Estudos realizados tanto em animais como em humanos sugerem que o estresse nas fases iniciais de desenvolvimento pode induzir alterações persistentes na capacidade do eixo HPA em responder ao estresse na vida adulta e que esse mecanismo pode levar a uma maior suscetibilidade à depressão. Esta desregulação do eixo HPA parece estar relacionada às mudanças na capacidade dos glicocorticóides circulantes em exercer seu feedback negativo na secreção dos hormônios do eixo HPA por meio da ligação aos receptores de mineralocorticóides (MR) e glicocorticóides (GR) nos tecidos do eixo HPA. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta do eixo HPA frente aos agonistas e antagonistas dos GR e MR em pacientes depressivos com e sem estresse precoce (EP) e controles. Metodologia: Selecionamos uma amostra total de 75 sujeitos composta por um grupo de pacientes com diagnóstico de episódio depressivo atual (n=47) e um grupo de controles saudáveis (n=28). Os pacientes foram divididos em 2 grupos de acordo com o estresse precoce: um grupo de pacientes depressivos com EP (n=33) e um grupo de pacientes depressivos sem estresse precoce (n=14). Os pacientes foram avaliados por meio da Mini Entrevista Neuropsiquiátrica Internacional (MINI-Plus), para a confirmação do diagnóstico. Para avaliação da gravidade dos sintomas depressivos foi aplicada a Escala de Depressão GRID de Hamilton (GRID-HAM-D21), sendo incluídos apenas pacientes com HAM-D21>=16. Para a avaliação do estresse precoce foi aplicado o Questionário Sobre Traumas na Infância (CTQ). Utilizamos também a Escala de Avaliação de Depressão de Montgomery-Asberg (MADRS), o Inventário de Depressão de Beck (BDI-II), o Inventário de Ansiedade de Beck (BAI), a Escala de Desesperança de Beck (BHS), a Escala de Ideação Suicida de Beck (BSI), a Escala de Impulsividade de Barratt (BIS-11) e o Questionário de Qualidade de Sono de Pittsburg (PSQI), para a avaliação dos sintomas psiquiátricos. A avaliação endócrina foi controlada por placebo, cego por parte dos controles e pacientes, não randomizada, onde os efeitos da fludrocortisona (0.5 mg), da prednisolona (5 mg), da dexametasona (0.5 mg) e da espironolactona (400mg) foram avaliados através do hormônio adrenocorticotrópico (ACTH) plasmático, do cortisol plasmático e salivar, da prolactina plasmática e do sulfato de desidroepiandrosterona (DHEA-S) plasmático. A secreção de cortisol salivar e dos hormônios plasmáticos foi avaliada em todos os sujeitos, após terem tomado no dia anterior às 22h: uma cápsula de placebo, fludrocortisona, prednisolona, dexametasona e espironolactona. A secreção de cortisol salivar foi avaliada às 22h após a tomada da medicação ou do placebo, ao acordar, 30 e 60 min após acordar e às 9h (antes da coleta plasmática), para avaliação da resposta do cortisol ao acordar (CAR) e do ritmo circadiano do cortisol (RC). Foi realizado também uma coleta plasmática as 9h nos dias seguintes após os desafios para medir o cortisol plasmático, o ACTH, o DHEA-S e a prolactina. Resultados: Os pacientes depressivos apresentaram níveis basais menores de cortisol salivar, de prolactina e de DHEA-S e níveis maiores na relação cortisol/DHEA-S. Não foram encontradas diferenças entre os pacientes depressivos e os controles nos níveis basais de ACTH, de cortisol plasmático, na CAR e no RC. Os pacientes depressivos apresentaram níveis menores de ACTH e de DHEA-S após a dexametasona e a fludrocortisona e tenderam a apresentar níveis menores de cortisol salivar após a fludrocortisona. Após a espironolactona encontramos níveis menores de ACTH, de cortisol salivar e de DHEA-S e níveis maiores no índice cortisol/DHEA-S nos pacientes depressivos. Os pacientes depressivos apresentaram também níveis menores de DHEA-S após a prednisolona, porém não foram encontradas diferenças entre os grupos nos demais hormônios avaliados após a prednisolona. Não foram encontradas diferenças no cortisol plasmático e na prolactina após os desafios entre os pacientes depressivos e os controles. Com relação à avaliação do estresse precoce nas medidas hormonais, encontramos uma tendência dos pacientes com EP apresentarem níveis menores basais de prolactina e após a fludrocortisona, a prednisolona, a dexametasona e a espironolactona do que os pacientes sem EP. No entanto, não foram encontradas diferenças entre os grupos nas demais medidas hormonais basais e após os desafios avaliadas neste estudo. Conclusão: Nossos achados fornecem evidências de que existem diversas alterações nas medidas hormonais relacionadas ao funcionamento do eixo HPA e de seus receptores GR e MR nos pacientes depressivos, associado à hipocortisolemia e um aumento do feedback inibitório mediado pelos GR e MR. Sugerem também o envolvimento da prolactina no desenvolvimento de quadros depressivos com estresse precoce, porém mais estudos são necessários para elucidarmos melhor a importância dos demais hormônios do eixo HPA e dos seus receptores em quadros depressivos com estresse precoce / Introduction: There are evidences indicating that child neglect and abuse are risk factors for psychiatric disorders. Studies that had as subjects animals or human suggest that stress in early phases of development may induce persistent changes in HPA axis response to stress in adulthood, which can lead to a greater susceptibility of developing depression. These abnormalities appear to be related to changes in the ability of circulating glucocorticoids and negative feedback on the secretion of HPA hormones through binding to glucocorticoid (GR) and mineralocorticoid receptors (MR) in HPA tissue. Aim: The aim of the present study was to assess HPA response after ingestion of GR and MR agonists and antagonists by depressive patients with and without early life stress (ELS) and controls. Methods: The sample was composed by a group of patients in current depressive episode (n=47), and a healthy control group (n=28). The depressed patients were divided in 2 groups, according to the presence or absence of ELS - a group with ELS (n=33) and a group without ELS (n=14). For diagnostic assessment, MINI International Neuropsychiatric Interview (MINI-Plus) was used. To assess the intensity of depressive symptoms, GRID-Hamilton Depression Rating Scale (GRIDHAM-D21) was applied, and for being included in the patient\'s group, subjects had to score >=16 in GRID-HAM-D21. To assess ELS, Childhood Trauma Questionnaire (CTQ) was applied. Other instruments were also used in the present study to assess psychiatric symptoms: Montgomery-Åsberg Depression Rating Scale (MADRS), Beck Depression Inventory II (BDI-II), Beck Anxiety Inventory, Beck Hopelessness Scale (BHS), Beck Scale for Suicide (BSI), Barratt Impulsiveness Scale (BIS-11), and Pittsburg Sleep Quality Index (PSQI). The neuroendocrine assessment was controlled using placebo, blind to subjects, and non-randomized. The effects of fludrocortisone (0.5 mg), prednisolone (5 mg), dexamethasone (0.5 mg), and spironolactone (400mg) were assessed by measuring plasmatic adrenocorticotropic hormone (ACTH), plasmatic and salivary cortisol, plasmatic prolactin, and plasmatic dehydroepiandrosterone sulfate (DHEA-S). The secretion of all plasmatic hormones was assessed in all subjects in blood collection sample at 9AM, after they took a pill containg placebo or fludrocortisone or prednisolone or dexamethasone or spironolactone, the day before, at 10 PM. The secretion of salivary cortisol assessed the day before 10 PM (after the ingestion of the pill), upon awakening, 30 minutes and 60 minutes after awakening, and at 9AM (before plasmatic collection), for assessed the cortisol awakening response (CAR) and the cortisol circadian rhythm (CR). At 9 AM there was a blood sample collection to assess plasmatic cortisol, ACTH, DHEA-S and prolactin. Results: Depressive patients presented lower basal levels of salivar cortisol, plasmatic prolactin and DHEA-S, and higher levels in the ratio cortisol/DHEA-S. There were no differences between depressive patients and healthy controls in basal levels of ACTH, plasmatic cortisol, in CAR, and in CR. Depressive patients had lower levels of ACTH and DHEA-S after dexamethasone and fludrocortisone, and there was a tendency of having lower salivary cortisol levels after fludrocortisone. After spironolactone, lower levels of ACTH, salivary cortisol, DHEA-S were found, and higher levels in ratio cortisol/DHEA-S were found in depressive patients. These patients also presented lower levels of DHEA-S after prednisolone, although there were no differences between groups concerning the levels of other hormones assessed after prednisolone. There were no differences found in plasmatic cortisol and prolactin levels after all challenges between depressive patients and controls. Considering ELS and hormonal level assessment, there was a tendency of patients with ELS of presenting lower levels of prolactin after placebo, fludrocortisone, prednisolone, dexamethasone, and spironolactone than patients without ELS. Nevertheless, there were no differences between these groups concerning the other hormonal basal levels and after the pharmachological challenges. Conclusion: Our findings provide evidence that there are several changes in hormonal levels related to the functioning of the HPA axis and its receptors GR and MR in depressive patients associated to hypocortisolism and the increase of negative feedback MR- and GR- mediated. Our data also suggest the role of prolactin in the development of depressive disorder with ELS, however, more studies are needed to better highlight the importance of other hormones of HPA axis and its receptors in depressive disorders with ELS
239

Role of Toll-Like Receptors and Inflammation in Adrenal Gland Insufficiency

Kanczkowski, Waldemar, Zacharowski, Kai, Bornstein, Stefan R. 03 March 2014 (has links) (PDF)
Adrenal gland insufficiency – the clinical manifestation of deficient production or action of adrenal steroids – is a life-threatening disorder. Among many factors which can predispose to primary adrenal failure, an autoimmune adrenalitis and infectious agents play a major role. The initial host defense against bacterial infections is executed primarily by the pattern recognition receptors, e.g. Toll-like receptors (TLRs), expressed in cells from the innate immune system. Upon activation, TLRs have been found to regulate various levels of innate and adaptive immunity as well as control tissue inflammation. TLRs are implicated in adrenal cell turnover and steroidogenesis during inflammation. Therefore, TLRs play a crucial role in the activation of adrenal inflammation mediating adrenal gland dysfunction during septicemia. / Dieser Beitrag ist mit Zustimmung des Rechteinhabers aufgrund einer (DFG-geförderten) Allianz- bzw. Nationallizenz frei zugänglich.
240

Prostaglandin E₂ in brain-mediated illness responses /

Elander, Louise, January 2010 (has links)
Diss. (sammanfattning) Linköping : Linköpings universitet, 2010. / Härtill 5 uppsatser.

Page generated in 0.0476 seconds