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Caracterização de comportamentos e alterações fisiológicas associados ao estresse precoce em modelos experimentais de Epilepsia e comorbidades psiquiátrica / Characterization of behavioral and physiological changes associated with early life stress in experimental models of epilepsy and psychiatric comorbidities

Godoy, Lívea Dornéla 25 January 2019 (has links)
Estudos recentes associaram fortemente a fisiopatologia da Depressão ao estresse crônico e suas conseqüências, desde o comportamento alterado até a disrupção do eixo HPA e mudanças na expressão gênica. A depressão é uma doença que afeta milhões de pessoas ao redor do mundo, causando um grande impacto na qualidade de vida dos pacientes. Evidências sugerem o papel contributivo do stress de início da vida (ELS) para Depressão Maior (MD). O paradigma do estresse crônico variável é amplamente utilizado, mas seus impactos não foram estudados no início da vida. Portanto, para entender melhor esta condição, os filhotes de ratos Wistar machos (P1-P21) foram expostos ao paradigma Multimodal ELS. Foram avaliados os níveis plasmáticos de corticosterona (cort) e os órgãos relacionados ao eixo HPA. Adicionalmente, estes foram avaliados durante a idade adulta no teste de consumo de sacarose (TCS), no teste de nado forçado (TNF) e no teste da caixa claro-escuro (TCE). Os resultados indicam que os filhotes não se habituaram ao ELS multimodal. Em P21, o peso das glândulas adrenais dos animais ELS é significantivamente maior, e o timo e o peso corporal diminuíram, quando comparados com o grupo controle. O timo também se mantém significativamente reduzido quando comparado ao grupo controle em P90. Além disso, os ratos adultos submetidos ao protocolo ELS apresentaram menor ingestão de sacarose e maior latência para o compartimento claro na TCE, quando comparados ao grupo controle. Um outro modelo animal que apresenta estresse intermitente e tem sido amplamente utilizado é o modelo da restrição do material de ninho. Neste modelo a redução do material do ninho promove uma disrupção no cuidado materno, e gera alterações no desenvolvimento encefálico e comportamental da prole. O ELS leva a um surgimento precoce da inibição do medo contextual e à maturação acelerada do hipocampo. Nós postulamos que a corticosterona desempenha um papel funcional na regulação do tempo de maturação das regiões subjacentes à aprendizagem e expressão de ameaças, incluindo o hipocampo e a amígdala. Nossa hipótese é que alterações nos níveis plasmáticos de corticosterona podem afetar o tempo de processos de maturação cerebral e comportamental. Portanto nosso objetivo foi avaliar como um bloqueador da síntese de corticosterona altera o comportamento de medo condicionado e expressão de BDNF em animais controle ou submetidos ao modelo ELS de redução de material do ninho. Tanto nos grupos controle como ELS utilizamos animais Naïve, ou que receberam Veículo ou Metirapona (MET; 50mg/kg) em P12. Em P18, P21 ou P28 grupos independentes de camundongos foram expostos a uma única sessão de condicionamento do medo, seguido 24 h depois por um único teste de contexto. A análise do comportamento de congelamento no teste de contexto revelou que o tratamento com MET bloqueou a aceleração na inibição do medo contextual em camundongos fêmeas submetidos ao ELS. Curiosamente, em filhotes machos controles tratados com MET, houve um atraso na curva de desenvolvimento de medo contextual. Observamos que houve um correlato do efeito do tratamento com Metirapona na expressão do BDNF em regiões límbicas (hipocampo ventral e amígdala basolateral). Com base nos presentes resultados, a CORT provavelmente desempenha um papel importante no momento do desenvolvimento típico e das mudanças associadas ao ELS no comportamento e na maturação do cérebro. A epilepsia é uma condição neurológica crônica caracterizada pela predisposição persistente a gerar crises epilépticas, e pelas consequências neurobiológicas, cognitivas, psicológicas e sociais desta condição. A depressão é uma comorbidade psiquiátrica muito comum em pacientes com epilepsia. Cada vez mais dados sugerem que a epilepsia, depressão e outros possíveis distúrbios psiquiátricos como a ansiedade compartilham mecanismos patogênicos. Nesse sentido, foram encontradas anormalidades na linhagem WAR (Wistar Audiogenic Rat) que a tornam um modelo interessante para o estudo do estresse, a Epilepsia e as comorbidades neuropsiquiátricas envolvidas. Com base nisso, o presente estudo teve comoxiv Godoy, L.D. objetivo avaliar na linhagem WAR: 1. Cuidados maternos na linhagem WAR nas condições controle e sob estresse 2. Comportamentos de tipo depressivo basal e após o kindling audiogênico (crises convulsivas crônicas- KAu). Não houve diferença no tempo em postura de amamentação ativa, licking/grooming ou tempo da mãe no ninho, e no número de ataques e comportamentos agressivos. Observamos um aumento na latência de ratas WAR para recuperar os filhotes após separação materna, e enquanto 100% das ratas Wistar agruparam toda a ninhada, nas fêmeas WAR foi observado apenas 40%. 2. Para avaliar os comportamentos de tipo depressivo, os ratos foram submetidos a 20 estímulos acústicos duas vezes ao dia (KAu) (Wistar-KAu, WAR-KAu), enquanto os respectivos grupos controle permaneceram sem estímulo (Wistar, WAR). Posteriormente, os grupos foram submetidos ao TCS e TNF Não houve diferença entre o grupo WAR e Wistar no TCS , porém o grupo WAR-KAu grupo apresentou um aumento significativo em relação aos grupos controles. No TNF ambos os grupos WAR e WAR-KAu apresentaram redução significativa de escalada na sessão teste quando comparados ao Wistar. Tomados em conjunto, esses achados indicam que o ELS pode gerar suceptibilidade às comorbidades psiquiátricas associadas ao estresse, e que os modelos experimentais em questão permitem investigar como os efeitos dos glicocorticoies se relacionam com o neurodesenvolvimento, especificamente na maturação do comportamento de medo e de estruturas límbicas. Além disso, dados preliminares indicam que, embora a linhagem WAR não apresente diferenças comportamentais maternas em condições basais, pode apresentar alterações sob o efeito de eventos estressantes. Também, com base nos achados, a susceptibilidade de crises convulsivas pode estar relacionada às alterações nas estratégias comportamentais em situações estressantes na vida adulta, que também pode constituir vulnerabilidade às comorbidades psiquiátricas. / Recent studies have strongly associated the pathophysiology of depression with chronic stress and its consequences, from altered behavior to HPA axis disruption and changes in gene expression. Depression is a disease that affects millions of people around the world, causing a major impact on the quality of life of patients. Evidence suggests the contributory role of early life stress (ELS) for Major Depression (MD). The variable chronic stress paradigm is widely used, but its impacts were not studied early in life. Therefore, to better understand this condition, male Wistar rat pups (P1-P21) were exposed to the Multimodal ELS paradigm. Plasma levels of corticosterone (CORT) and organs related to the HPA axis were evaluated. Additionally, these were evaluated during adulthood in the sucrose consumption test (SCT), the forced swimming test (FST) and the light-dark box test (LDT). The results indicate that pups did not habituate to multimodal ELS. In P21, the weight of the adrenal glands of the ELS animals is significantly greater, and the thymus and body weight decreased, when compared with the control group. The thymus also remains significantly reduced when compared to the control group in P90. In addition, adult rats submitted to the ELS protocol presented lower intake of sucrose and greater latency to light compartment in the LDT when compared to the control group. Another animal model that presents intermittent stress and has been widely used is the constraint model of nest material. In this model, the reduction of nest material promotes disruption in maternal care and causes changes in the encephalic and behavioral development of offspring. ELS leads to an early onset of contextual fear inhibition and accelerated maturation of the hippocampus. We postulate that CORT plays a functional role in regulating the maturation time of the regions underlying the learning and expression of threats, including the hippocampus and amygdala. Our hypothesis is that changes in plasma CORT levels may affect the timed brain and behavioral maturation processes. Therefore, our objective was to evaluate how a CORT synthesis blocker (Metyrapone; MET) alters conditioned fear behavior and BDNF expression in animals reared under control conditions or submitted to the ELS model of limited nesting bed. Both in control and ELS groups included Naïve animals or animals that received vehicle or MET; 50 mg/kg in P12. In P18, P21 or P28 independent groups of mice were exposed to a single session of fear conditioning, followed 24 hours later by a single context test. Analysis of the freezing behavior in the context test revealed that MET treatment blocked the acceleration of contextual fear suppression at P22 induced by ELS, with no difference between the P19 or P29 groups. This effect was observed mainly in female mice. Interestingly, in control male pups treated with MET, there was an altered contextual fear developmental curve. MET showed significant reduction in freezing in PND22, increase in freezing in PND29 followed by delayed suppression in P39. We observed that MET behavioural data were further supported by BDNF expression in limbic regions (ventral hippocampal and basolateral amygdala). Based on the current results, CORT probably plays an important role at the time of typical development and changes associated with ELS in the behavior and maturation of the brain. Epilepsy is a chronic neurological condition characterized by a persistent predisposition to epileptic seizures, and by neurobiological, cognitive, psychological and social consequences. Depression is a very common psychiatric comorbidity in patients with epilepsy. Increasingly data suggest that epilepsy, depression and other possible psychiatric disorders such as anxiety share pathogenic mechanisms. In this sense, abnormalities in the WAR strain (Wistar Audiogenic Rat) have been found that make it an interesting model for the study of stress, Epilepsy and neuropsychiatric comorbidities involved. Based on this, the present study aimed to evaluate in the WAR strain: 1. Maternal care under control and under stress conditions 2. Basal depressive type behaviors and after audiogenic kindling (chronic seizures-KAu).xvi Godoy, L.D. There was no difference for active breastfeeding posture, licking/grooming or time of mother in the nest and in the number of attacks and aggressive behaviors in maternal aggression test. WAR rats showed a higher latency to recover pup in pup retrieval test, whereas 100% of the Wistar rats grouped the entire litter, and in WAR it was only 40%. 2. In order to evaluate the depressive type behaviors, the rats were submitted to 20 acoustic stimuli twice a day (AuK) (Wistar-AuK, WAR-AuK), while the respective control groups remained without stimulus (Wistar, WAR). Subsequently, the groups were submitted to sucrose consumption test (SCT) and forced swim test (FST). There was no difference between the WAR and Wistar groups in the SCT, however the WAR-KAu group presented an increase in sucrose consumption in relation to the control groups 3 or 13 dasy after the AuK. In FST, both WAR and WARKAu groups showed a significant decrease in the test session when compared to Wistar. Taken together, these findings indicate that ELS may induce susceptibility to psychiatric comorbidities associated with stress, and that the current experimental models allow investigating how the effects of glucocorticoids are related to neurodevelopment, specifically in the maturation of fear behavior and limbic structures. In addition, preliminary data indicate that, although the WAR strain does not show maternal behavioral differences at baseline, it may present changes under stressful events. Also, based on the findings, the susceptibility of seizures may be related to changes in behavioral strategies in stressful situations in adult life, which may also constitute vulnerability to psychiatric comorbidities.
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Do estresse precoce à depressão: avaliação da atividade do eixo Hipotálamo-Pituitária-Adrenal (HPA) e da função cognitiva / From early-life stress to depression: assessment of the Hipothalamic-Pituitary-Adrenal (HPA) axis activity and the cognitive function

Bosaipo, Nayanne Beckmann 28 June 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: A exposição ao estresse precoce (EP) pode estar associada à depressão na vida adulta. Evidencias demonstram que alterações na capacidade regulatória do eixo hipotálamo-pituitária-adrenal (HPA) sejam subjacentes a essa associação. Pacientes depressivos com EP tendem a apresentar quadros clinicamente mais graves, com pior prognóstico e resposta limitada aos tratamentos usuais. Não se sabe ainda como é o perfil cognitivo desses pacientes e como as alterações na atividade do eixo HPA impactam no desempenho neuropsicológico. OBJETIVO: O objetivo deste trabalho foi investigar a atividade do eixo HPA, através dos níveis de cortisol basal, e as funções cognitivas em pacientes depressivos com história de estresse precoce. METODO: Integrou a amostra total do estudo 107 sujeitos, sendo 77 pacientes depressivos e 30 sujeitos saudáveis com idade entre 21 e 60 anos de ambos os sexos. Foram incluídos pacientes com diagnóstico confirmado de episódio depressivo maior e gravidade de sintomas pelo menos moderada no momento das avaliações. O Questionário de Traumas na Infância (CTQ) avaliou a história de EP dividindo a amostra de pacientes em dois grupos, um com estresse precoce (EP+) e outro sem estresse precoce (EP-). Os participantes foram avaliados quanto a gravidade de sintomas psiquiátricos relacionados ao quadro depressivo, quanto à impulsividade e ao temperamento afetivo. A avaliação neuropsicológica incluiu testes de memória verbal, memória visuoespacial, memória de trabalho, atenção sustentada e dividida, além de medidas de controle inibitório, flexibilidade cognitiva, fluência verbal e QI. Na avaliação endócrina cinco amostras de cortisol salivar e de uma amostra de cortisol plasmático foram analisadas para a avaliação da atividade do eixo HPA. RESULTADOS: Setenta e dois por cento dos pacientes depressivos apresentaram EP. A história de EP influenciou o início mais precoce dos quadros depressivos (p=0,03). Não foram encontradas diferenças entre os grupos de pacientes na gravidade de sintomas psiquiátricos, comorbidades clínicas. Não encontramos diferenças entre os pacientes EP+ e EP- comparados a controles no temperamento hipertímico. Na avaliação da atividade do eixo HPA, o grupo EP+ apresentou perda do ritmo circadiano (RC) de cortisol em relação ao grupo controle, além de aumento dos níveis de cortisol salivar às 22h em comparação ao grupo EP- (p=0,04) e uma tendência comparado ao grupo controle (p=0,06). No desempenho neuropsicológico, os pacientes EP+ apresentaram prejuízos em relação aos controles em todos os subdomínios cognitivos avaliados (p<0,05 para todos os escores), exceto memória visuoespacial (p=0,13). Em contraste, os pacientes EP- mostraram déficits apenas em memória de trabalho (p=0,006), alternância atencional (p=0,01) e controle inibitório (p=0,004) comparados aos controles. Na comparação entre os grupos de pacientes, os EP+ apresentaram déficit na nomeação de cores (p=0,01) e uma tendência de prejuízo na memória verbal tardia (p=0,07). Entre os pacientes EP+ encontramos correlações moderadas entre a diminuição da variabilidade nos níveis de cortisol salivar no RC com os prejuízos na flexibilidade cognitiva (?=0,61; p=0,002) e com o controle inibitório (?=0,42; p=0,048). CONCLUSÃO: Nossos achados apontam para um perfil endócrino e neuropsicológico distinto nos pacientes EP+ em comparação com pacientes com depressão EP- e controles. A combinação da história de EP à depressão resultou em inicio mais precoce da doença, prejuízos cognitivos abrangentes e perda na manutenção do ritmo circadiano de cortisol. / BACKGROUND: Exposure to early-life stress (ELS) may be associated with depression in adulthood. Evidence shows that changes in the regulatory capacity of the hypothalamicpituitary-adrenal axis (HPA) underlie association. Patients with ELS usually are more clinically ill, showing poorer prognosis and limited response to usual treatments. It is not known yet what the cognitive profile of those patients is and how changes in the HPA axis activity would impact on cognitive functioning. AIM: The aim of this study was to investigate the HPA axis activity through basal cortisol levels and cognitive functions mediated by the hippocampus and the prefrontal cortex in depressed patients with early stress history. METHOD: Study total study sample was 107 subjects, 77 depressed patients and 30 healthy subjects aged between 21 and 60 years of both sexes. Patients had diagnosis confirmed for major depressive episode with symptom severity at least moderate by the time of the evaluations. We used the Childhood Trauma Questionnaire (CTQ) to assess the ELS history splitting the patient sample into two groups, one with early life stress (ELS+) and the other without early stress (ELS-). Participants were assessed for severity of psychiatric symptoms related to depression, such as impulsivity and affective temperament. The neuropsychological evaluation included tests for verbal memory, visuospatial memory, working memory, sustained and divided attention, inhibitory control measures, cognitive flexibility, verbal fluency, and IQ. For the endocrine assessment five samples of salivary cortisol and plasma cortisol were analyzed to evaluate HPA axis functioning. RESULTS Seventy-two percent of depressive patients had ELS. ELS itself influenced earlier onset of depressive disorders in patients (p = 0.03). Most of the affective temperaments are more prominent in patients with mood disorders than health controls. Regarding the assessment of the HPA axis activity, ELS + group showed lack of cortisol circadian rhythm (CR) compared to the control group. We also found increased salivary cortisol levels at 22 pm compared to the EP- group (p = 0.04) and a trend toward the control group (p = 0.06). In neuropsychological performance, patients EP + showed deficits compared to controls in all of the cognitive subdomains evaluated (p <0.05 for all test scores) except visuospatial memory (p = 0.13). In contrast, ELS-patients showed worse performance only in working memory (p = 0.006), attentional switching (p = 0.01) and inhibitory control (p = 0.004) compared to controls. Comparisons between patient groups showed that EP + patients had a deficit in color naming (p = 0.01) and a trend toward delayed verbal memory (p = 0.07). We found moderate positive correlations for EP+ patients between decreased variation in salivary cortisol levels in the CR and impairments in cognitive flexibility (? = 0.61; p = 0.002) and also to inhibitory control ( ? = 0.42, p = 0.048). CONCLUSION: Our findings indicate a distinct endocrine and neuropsychological profile in patients ELS + compared to depressed EP-. The combination of ELS history and depression resulted in early onset of the depression symptoms, comprehensive cognitive impairment in tasks related to the CPF and hippocampus, and failure in maintaining the circadian rhythm of cortisol.
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Rela??o entre estresse precoce, fatores psiconeuroimunoend?crinos e o tratamento do c?ncer de mama

Bandinelli, Lucas Poitevin 18 January 2017 (has links)
Submitted by Caroline Xavier (caroline.xavier@pucrs.br) on 2017-05-11T14:56:08Z No. of bitstreams: 1 DIS_LUCAS_POITEVIN_BANDINELLI_PARCIAL.pdf: 719523 bytes, checksum: ea7e36f5e671ac6c3ddd0bad0608d569 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-11T14:56:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DIS_LUCAS_POITEVIN_BANDINELLI_PARCIAL.pdf: 719523 bytes, checksum: ea7e36f5e671ac6c3ddd0bad0608d569 (MD5) Previous issue date: 2017-01-18 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / Introduction: Early life stress (ELS) has an important role in the response of psychoneuroimmunoendocrine systems and in the face of a situation as a major life stressor event such as the diagnosis of breast cancer, women with a history of childhood maltreatment may react diferente then others. Objective: To investigate the role of stress before its impact within the systems that regulate biological and psychological responses in the treatment of breast cancer. Method: The empirical study was an exploratory and correlational study with women newly diagnosed with breast cancer, where scales and tests were used for behavioral assessment and verification of the history of child maltreatment, as well as collection of peripheral blood To evaluate the expression of inflammatory markers. This dissertation was also composed by a narrative review, with a hypothesis proposal on the accumulation of stress throughout life and outcomes in the treatment of breast cancer. Results: There were 18 newly diagnosed women with breast cancer, mean age 45.2 (8.3). There were no significant differences between the group of patients and the control group, regarding cognitive scores and depression and anxiety. However, as women with breast cancer who score higher on the child abuse assessment scale had more traumatic symptoms, such as avoidance and hypervigilance. Similarly, women with higher traumatic symptoms had lower rates of inflammatory markers, such as IL-2 and IL-4. Conclusion: Women with a history of childhood maltreatment with more extreme traumatic reactions with respect to the impact of breast cancer discovery, as well as lower expression of inflammatory markers. The construction of the hypothesis was important for the data obtained in empirical research, taking into account the psychological and immunological impact in women with breast cancer who have a history of childhood maltreatment. / Introdu??o: O estresse precoce possui um papel importante na resposta dos sistemas psiconeuroimunoend?crinos e, diante de uma situa??o estressora como o diagn?stico do c?ncer de mama, avalia-se que respostas comportamentais e imunol?gicas diferentes podem ocorrer em mulheres com o diagn?stico de c?ncer de mama com o hist?rico de maus-tratos na inf?ncia. Objetivo: Investigar o papel do estresse precoce e o impacto no mesmo dentro dos sistemas que regulam as respostas biol?gicas e psicol?gicas frente ao tratamento do c?ncer de mama. M?todo: Realizou-se um estudo explorat?rio e correlacional com mulheres rec?m diagnosticadas com c?ncer de mama, onde utilizou-se escalas e testes para avalia??o comportamental e verifica??o de hist?rico de maus-tratos infantis, bem como coleta de sangue perif?rico para avalia??o dos n?veis plasm?ticos de marcadores inflamat?rios. Esta disserta??o tamb?m foi composta de uma revis?o narrativa, com a proposta de uma hip?tese sobre o ac?mulo de estresse ao longo da vida e desfechos no tratamento do c?ncer de mama. Resultados: Avaliou-se 18 mulheres, com m?dia de idade 45.2 (8.3). N?o houve diferen?as significativas entre o grupo de pacientes e grupo controle no que diz respeito a escores cognitivos e de depress?o e ansiedade. Contudo, as mulheres com c?ncer de mama que possu?am maiores escores na escala de avalia??o de maus-tratos infantis apresentaram mais sintomas traum?ticos, como evita??o e hipervigil?ncia. Da mesma forma, mulheres com maiores sintomas traum?ticos apresentaram n?veis plasm?ticos reduzidos de marcadores inflamat?rios, como a IL-2 e IL-4. Conclus?o: Mulheres com hist?rico de maus-tratos infantis possuem rea??es traum?ticas mais extremas no que diz respeito ao impacto da descoberta do diagn?stico do c?ncer de mama, bem como uma redu??o nos n?veis plasm?ticos de marcadores inflamat?rios. A constru??o da hip?tese se mostrou importante para compreender os dados obtidos na pesquisa emp?rica, levando em considera??o o impacto psicol?gico e imunol?gico nas mulheres com c?ncer de mama que possuem o hist?rico de maus-tratos na inf?ncia.
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Maus-tratos na inf?ncia, estresse e envelhecimento celular

Levandowski, Mateus Luz 12 January 2018 (has links)
Submitted by PPG Psicologia (psicologia-pg@pucrs.br) on 2018-01-29T17:22:04Z No. of bitstreams: 1 MATEUS_LUZ_LEVANDOWSKI_DIS.pdf: 8338894 bytes, checksum: 3552e80d2ab07794efd004f518518133 (MD5) / Approved for entry into archive by Caroline Xavier (caroline.xavier@pucrs.br) on 2018-02-05T12:59:19Z (GMT) No. of bitstreams: 1 MATEUS_LUZ_LEVANDOWSKI_DIS.pdf: 8338894 bytes, checksum: 3552e80d2ab07794efd004f518518133 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-02-05T13:02:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MATEUS_LUZ_LEVANDOWSKI_DIS.pdf: 8338894 bytes, checksum: 3552e80d2ab07794efd004f518518133 (MD5) Previous issue date: 2018-01-12 / We aimed this thesis to explore biological mechanisms of childhood maltreatment exposure in two articles. The first article is an extensive meta-analysis assessing basal and dynamic levels of cortisol in children and adults who have experienced early life stress. We found that children during early childhood exhibit lower basal cortisol levels and lower activation of the HPA axis during stress exposure. Also, we found a biological ecophenotype within individuals with mental disorder and history of childhood maltreatment. In the second article we evaluated children and adolescents in a longitudinal study to assess the impact of early life stress on biomarkers of cell aging. We found that children exposed to maltreatment presented a greater number of behavioral problems, a higher rate of psychiatric diagnosis and accelerated cellular aging compared to children without traumatic exposure. Accelerated cell aging was identified through Telomere Length, Mitochondrial DNA copy number and ND4, being the first study with children to report these variables in association with traumatic experiences. / Esse trabalho buscou compreender mecanismos biol?gicos da exposi??o aos maus-tratos na inf?ncia em dois artigos. O primeiro artigo ? uma extensa meta-an?lise avaliando n?veis basais e din?micos de cortisol em crian?as e adultos que passaram por estresse precoce. Evidenciou-se que crian?as durante a primeira inf?ncia exibem n?veis basais de cortisol mais baixos e menor ativa??o do eixo HPA durante exposi??o ao estresse. Tamb?m foi verificado que indiv?duos que compartilham o mesmo diagn?stico apresentaram diferentes n?veis de cortisol se tiverem ou n?o sido expostos a maus-tratos durante a inf?ncia, revelando um ecofen?tipo biol?gico nestes indiv?duos. No segundo artigo foram avaliadas crian?as e adolescentes em um estudo longitudinal para avaliar o impacto do estresse precoce em marcadores de envelhecimento celular. Foi encontrado que crian?as expostas a maus-tratos apresentam maior n?mero de problemas comportamentais, maior taxa de diagn?stico psiqui?trico e envelhecimento celular acelerado em compara??o com crian?as sem exposi??o traum?tica. O envelhecimento celular acelerado foi identificado atrav?s de importantes biomarcadores de envelhecimento, tais como comprimento de tel?mero, n?mero de c?pias de DNA mitocondrial e ND4, sendo o primeiro estudo com crian?as a relacionar estas vari?veis com a exposi??o traum?tica.
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Modelo teórico sobre os significados do estresse precoce e a vida adulta com depressão / Theoretical model of the meanings of early life stress and adulthood with depression

Teixeira, Carla Araujo Bastos 22 February 2017 (has links)
O desenvolvimento humano, presente desde a formação primária do indivíduo é constituído pelo conjunto das experiências vividas durante infância, incluindo as experiências de estresse precoce. Tais vivências repercutem nas ações do sujeito, podendo ser importante no aparecimento da depressão. Objetivos: explorar e analisar o significado do Estresse Precoce para portadores de depressão e construir um modelo teórico sobre o fenômeno estudado; caracterizar a amostra quanto às características sociodemográficas e de saúde; explorar e analisar, à luz do Interacionismo Simbólico, o significado do estresse precoce entre adultos portadores de depressão. Método: Estudo qualitativo que teve como referencial teórico norteador o Interacionismo Simbólico e como referencial metodológico a Teoria Fundamentada nos Dados. Os participantes desse estudo foram portadores de depressão que vivenciaram Estresse Precoce, recrutados no Centro de Atenção Psicossocial - CAPS III do interior paulista. Instrumentos utilizados: Childhood Trauma Questionnaire -CTQ, questionário sociodemográfico e entrevista em profundidade. O número de participantes foi se configurando conforme a análise da teoria emergente (amostragem teórica), totalizando 12 participantes. Resultados: a análise dos dados permitiu identificar o modelo teórico \"Caminhando entre a infância traumática e a vida adulta com depressão\". Sete categorias estruturaram a experiência relatada pelos participantes do estudo: \"Vivenciando o Estresse Precoce\"; \"Sentindo diferenciação de tratamento dentro no núcleo familiar\"; \"Percebendo a distribuição de papeis dentro do núcleo familiar\"; \"Construindo a si próprio\"; \"Aliando-se à passividade frente a incapacidade de decisões\"; \"Percebendo comportamentos nos pais e em si próprio\" e \"Vivenciando a depressão\". Conclusões: o estudo permitiu identificar um modelo teórico que simbolizou a forma como as vivências foram compreendidas pelos próprios sujeitos e como o significado de cada experiência foi se entrelaçando na composição do ser, moldando seu conjunto de símbolos, sendo expresso em sentimentos, percepções e comportamentos. O modelo teórico contribuiu para a compreensão dos significados construídos e as condições que afetam o indivíduo desde a infância traumática até a depressão na idade adulta / Human development, present since the primary formation of the individual, consists of all the lived experiences during childhood, including the early life stress experiences. Such experiences have repercussions on the subject actions, and may be important in the depression onset. Objectives: To explore and to analyze the meaning of early life stress in adulthood with depression and to construct a theoretical model about the phenomenon; To characterize the sample regarding sociodemographic and health characteristics; to explore and to analyze, in the according to Symbolic Interactionism, the meaning of early life stress among adults with depression. Method: Qualitative study that had as a guiding theoretical referential the Symbolic Interactionism and Grounded Theory as a methodological referential. The study participants were depressive individuals who experienced early life stress, recruited at the Center for Psychosocial Care - CAPS III in inner city of São Paulo, Brazil. Instruments: Childhood Trauma Questionnaire - CTQ, sociodemographic questionnaire and in-depth interview. The participants number was configured according to the analysis of the emerging theory (theoretical sampling), totaling 12 participants. Results: Data analysis allowed the identification of the theoretical model \"Walking between traumatic childhood and adulthood with depression\". Seven categories structures the experience: \"Experiencing early life stress\"; \"Feeling treatment differentiation within the family nucleus\"; \"Perceiving the distribution of characters within the family\"; \"Building Yourself\"; \"Allying to passivity in the face of inability to make decisions\"; \"Perceiving behaviors in parents and in yorurself\" and \"Experiencing depression\". Conclusions: the study allowed to identify a theoretical model that symbolized the way as the experiences were understood by the individuals and how the meaning of each experience was interlaced in the composition of being, shaping its set of symbols, being expressed in feelings, perceptions and behaviors. The theoretical model contributed to the understanding of the raised meanings and the conditions that affect the individual from traumatic childhood to depression in adulthood
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Do estresse precoce à depressão: avaliação da atividade do eixo Hipotálamo-Pituitária-Adrenal (HPA) e da função cognitiva / From early-life stress to depression: assessment of the Hipothalamic-Pituitary-Adrenal (HPA) axis activity and the cognitive function

Nayanne Beckmann Bosaipo 28 June 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: A exposição ao estresse precoce (EP) pode estar associada à depressão na vida adulta. Evidencias demonstram que alterações na capacidade regulatória do eixo hipotálamo-pituitária-adrenal (HPA) sejam subjacentes a essa associação. Pacientes depressivos com EP tendem a apresentar quadros clinicamente mais graves, com pior prognóstico e resposta limitada aos tratamentos usuais. Não se sabe ainda como é o perfil cognitivo desses pacientes e como as alterações na atividade do eixo HPA impactam no desempenho neuropsicológico. OBJETIVO: O objetivo deste trabalho foi investigar a atividade do eixo HPA, através dos níveis de cortisol basal, e as funções cognitivas em pacientes depressivos com história de estresse precoce. METODO: Integrou a amostra total do estudo 107 sujeitos, sendo 77 pacientes depressivos e 30 sujeitos saudáveis com idade entre 21 e 60 anos de ambos os sexos. Foram incluídos pacientes com diagnóstico confirmado de episódio depressivo maior e gravidade de sintomas pelo menos moderada no momento das avaliações. O Questionário de Traumas na Infância (CTQ) avaliou a história de EP dividindo a amostra de pacientes em dois grupos, um com estresse precoce (EP+) e outro sem estresse precoce (EP-). Os participantes foram avaliados quanto a gravidade de sintomas psiquiátricos relacionados ao quadro depressivo, quanto à impulsividade e ao temperamento afetivo. A avaliação neuropsicológica incluiu testes de memória verbal, memória visuoespacial, memória de trabalho, atenção sustentada e dividida, além de medidas de controle inibitório, flexibilidade cognitiva, fluência verbal e QI. Na avaliação endócrina cinco amostras de cortisol salivar e de uma amostra de cortisol plasmático foram analisadas para a avaliação da atividade do eixo HPA. RESULTADOS: Setenta e dois por cento dos pacientes depressivos apresentaram EP. A história de EP influenciou o início mais precoce dos quadros depressivos (p=0,03). Não foram encontradas diferenças entre os grupos de pacientes na gravidade de sintomas psiquiátricos, comorbidades clínicas. Não encontramos diferenças entre os pacientes EP+ e EP- comparados a controles no temperamento hipertímico. Na avaliação da atividade do eixo HPA, o grupo EP+ apresentou perda do ritmo circadiano (RC) de cortisol em relação ao grupo controle, além de aumento dos níveis de cortisol salivar às 22h em comparação ao grupo EP- (p=0,04) e uma tendência comparado ao grupo controle (p=0,06). No desempenho neuropsicológico, os pacientes EP+ apresentaram prejuízos em relação aos controles em todos os subdomínios cognitivos avaliados (p<0,05 para todos os escores), exceto memória visuoespacial (p=0,13). Em contraste, os pacientes EP- mostraram déficits apenas em memória de trabalho (p=0,006), alternância atencional (p=0,01) e controle inibitório (p=0,004) comparados aos controles. Na comparação entre os grupos de pacientes, os EP+ apresentaram déficit na nomeação de cores (p=0,01) e uma tendência de prejuízo na memória verbal tardia (p=0,07). Entre os pacientes EP+ encontramos correlações moderadas entre a diminuição da variabilidade nos níveis de cortisol salivar no RC com os prejuízos na flexibilidade cognitiva (?=0,61; p=0,002) e com o controle inibitório (?=0,42; p=0,048). CONCLUSÃO: Nossos achados apontam para um perfil endócrino e neuropsicológico distinto nos pacientes EP+ em comparação com pacientes com depressão EP- e controles. A combinação da história de EP à depressão resultou em inicio mais precoce da doença, prejuízos cognitivos abrangentes e perda na manutenção do ritmo circadiano de cortisol. / BACKGROUND: Exposure to early-life stress (ELS) may be associated with depression in adulthood. Evidence shows that changes in the regulatory capacity of the hypothalamicpituitary-adrenal axis (HPA) underlie association. Patients with ELS usually are more clinically ill, showing poorer prognosis and limited response to usual treatments. It is not known yet what the cognitive profile of those patients is and how changes in the HPA axis activity would impact on cognitive functioning. AIM: The aim of this study was to investigate the HPA axis activity through basal cortisol levels and cognitive functions mediated by the hippocampus and the prefrontal cortex in depressed patients with early stress history. METHOD: Study total study sample was 107 subjects, 77 depressed patients and 30 healthy subjects aged between 21 and 60 years of both sexes. Patients had diagnosis confirmed for major depressive episode with symptom severity at least moderate by the time of the evaluations. We used the Childhood Trauma Questionnaire (CTQ) to assess the ELS history splitting the patient sample into two groups, one with early life stress (ELS+) and the other without early stress (ELS-). Participants were assessed for severity of psychiatric symptoms related to depression, such as impulsivity and affective temperament. The neuropsychological evaluation included tests for verbal memory, visuospatial memory, working memory, sustained and divided attention, inhibitory control measures, cognitive flexibility, verbal fluency, and IQ. For the endocrine assessment five samples of salivary cortisol and plasma cortisol were analyzed to evaluate HPA axis functioning. RESULTS Seventy-two percent of depressive patients had ELS. ELS itself influenced earlier onset of depressive disorders in patients (p = 0.03). Most of the affective temperaments are more prominent in patients with mood disorders than health controls. Regarding the assessment of the HPA axis activity, ELS + group showed lack of cortisol circadian rhythm (CR) compared to the control group. We also found increased salivary cortisol levels at 22 pm compared to the EP- group (p = 0.04) and a trend toward the control group (p = 0.06). In neuropsychological performance, patients EP + showed deficits compared to controls in all of the cognitive subdomains evaluated (p <0.05 for all test scores) except visuospatial memory (p = 0.13). In contrast, ELS-patients showed worse performance only in working memory (p = 0.006), attentional switching (p = 0.01) and inhibitory control (p = 0.004) compared to controls. Comparisons between patient groups showed that EP + patients had a deficit in color naming (p = 0.01) and a trend toward delayed verbal memory (p = 0.07). We found moderate positive correlations for EP+ patients between decreased variation in salivary cortisol levels in the CR and impairments in cognitive flexibility (? = 0.61; p = 0.002) and also to inhibitory control ( ? = 0.42, p = 0.048). CONCLUSION: Our findings indicate a distinct endocrine and neuropsychological profile in patients ELS + compared to depressed EP-. The combination of ELS history and depression resulted in early onset of the depression symptoms, comprehensive cognitive impairment in tasks related to the CPF and hippocampus, and failure in maintaining the circadian rhythm of cortisol.
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Modelo teórico sobre os significados do estresse precoce e a vida adulta com depressão / Theoretical model of the meanings of early life stress and adulthood with depression

Carla Araujo Bastos Teixeira 22 February 2017 (has links)
O desenvolvimento humano, presente desde a formação primária do indivíduo é constituído pelo conjunto das experiências vividas durante infância, incluindo as experiências de estresse precoce. Tais vivências repercutem nas ações do sujeito, podendo ser importante no aparecimento da depressão. Objetivos: explorar e analisar o significado do Estresse Precoce para portadores de depressão e construir um modelo teórico sobre o fenômeno estudado; caracterizar a amostra quanto às características sociodemográficas e de saúde; explorar e analisar, à luz do Interacionismo Simbólico, o significado do estresse precoce entre adultos portadores de depressão. Método: Estudo qualitativo que teve como referencial teórico norteador o Interacionismo Simbólico e como referencial metodológico a Teoria Fundamentada nos Dados. Os participantes desse estudo foram portadores de depressão que vivenciaram Estresse Precoce, recrutados no Centro de Atenção Psicossocial - CAPS III do interior paulista. Instrumentos utilizados: Childhood Trauma Questionnaire -CTQ, questionário sociodemográfico e entrevista em profundidade. O número de participantes foi se configurando conforme a análise da teoria emergente (amostragem teórica), totalizando 12 participantes. Resultados: a análise dos dados permitiu identificar o modelo teórico \"Caminhando entre a infância traumática e a vida adulta com depressão\". Sete categorias estruturaram a experiência relatada pelos participantes do estudo: \"Vivenciando o Estresse Precoce\"; \"Sentindo diferenciação de tratamento dentro no núcleo familiar\"; \"Percebendo a distribuição de papeis dentro do núcleo familiar\"; \"Construindo a si próprio\"; \"Aliando-se à passividade frente a incapacidade de decisões\"; \"Percebendo comportamentos nos pais e em si próprio\" e \"Vivenciando a depressão\". Conclusões: o estudo permitiu identificar um modelo teórico que simbolizou a forma como as vivências foram compreendidas pelos próprios sujeitos e como o significado de cada experiência foi se entrelaçando na composição do ser, moldando seu conjunto de símbolos, sendo expresso em sentimentos, percepções e comportamentos. O modelo teórico contribuiu para a compreensão dos significados construídos e as condições que afetam o indivíduo desde a infância traumática até a depressão na idade adulta / Human development, present since the primary formation of the individual, consists of all the lived experiences during childhood, including the early life stress experiences. Such experiences have repercussions on the subject actions, and may be important in the depression onset. Objectives: To explore and to analyze the meaning of early life stress in adulthood with depression and to construct a theoretical model about the phenomenon; To characterize the sample regarding sociodemographic and health characteristics; to explore and to analyze, in the according to Symbolic Interactionism, the meaning of early life stress among adults with depression. Method: Qualitative study that had as a guiding theoretical referential the Symbolic Interactionism and Grounded Theory as a methodological referential. The study participants were depressive individuals who experienced early life stress, recruited at the Center for Psychosocial Care - CAPS III in inner city of São Paulo, Brazil. Instruments: Childhood Trauma Questionnaire - CTQ, sociodemographic questionnaire and in-depth interview. The participants number was configured according to the analysis of the emerging theory (theoretical sampling), totaling 12 participants. Results: Data analysis allowed the identification of the theoretical model \"Walking between traumatic childhood and adulthood with depression\". Seven categories structures the experience: \"Experiencing early life stress\"; \"Feeling treatment differentiation within the family nucleus\"; \"Perceiving the distribution of characters within the family\"; \"Building Yourself\"; \"Allying to passivity in the face of inability to make decisions\"; \"Perceiving behaviors in parents and in yorurself\" and \"Experiencing depression\". Conclusions: the study allowed to identify a theoretical model that symbolized the way as the experiences were understood by the individuals and how the meaning of each experience was interlaced in the composition of being, shaping its set of symbols, being expressed in feelings, perceptions and behaviors. The theoretical model contributed to the understanding of the raised meanings and the conditions that affect the individual from traumatic childhood to depression in adulthood
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Incidência da Síndrome de Burnout em técnicos e auxiliares de enfermagem e sua associação com o estresse precoce e estratégias de enfrentamento / Burnout syndrome incidence in technicians and nursing assistants and their association with early life stress and coping strategies

Pereira, Sandra de Souza 13 August 2013 (has links)
O estresse não incide apenas na vida adulta, ele pode ocorrer precocemente e repercutir na maneira como o indivíduo enfrenta as situações estressantes, seja na vida pessoal como no ambiente profissional. Neste contexto, como consequência do estresse crônico e uso de estratégias de enfrentamento inadequadas o profissional poderá ter risco aumentado para desenvolver a Síndrome de Burnout. Com o objetivo de analisar a prevalência e associação entre Síndrome de Burnout, estresse precoce e estratégias de enfrentamento em técnicos e auxiliares de enfermagem de um hospital geral do interior de São Paulo, desenvolveu-se um estudo transversal, de abordagem quantitativa, utilizando os instrumentos: questionário sociodemográfico, de condições de trabalho e saúde, Maslach Burnout Inventory (MBI), Escala de Modos de Enfrentamento dos Problemas (EMEP) e Childhood Traume Questionnaire (CTQ). Utilizou-se estatística descritiva e analítica, realizando-se testes Qui- quadrado, com coeficiente de correlação de Pearson e regressão logística considerando nível de significância de 0,05. Obteve-se aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa e a amostra foi aleatorizada com 338 técnicos e auxiliares de enfermagem, houve 8,2% de recusas totalizando 310 participantes. Prevaleceram mulheres (76,1%), com idade media de 47,1 anos (DP 10,94), casado ou com companheiro (58,1%), com filhos (74,5%), são auxiliares de enfermagem (85,5%), trabalham em serviços de alta complexidade (88,7%), média de tempo de serviço de 12,6 anos (DP 8,75), com único vínculo empregatício (79,4%), passaram por consulta média no último ano (88,4%) e tiveram afastamento do trabalho no último ano (50%). A prevalência da Síndrome de Burnout foi de 7,4% e as estratégias de enfrentamento mais utilizadas foram as focalizadas no problema (60%). Quanto a prevalência de estresse precoce, esta foi de 31,3%. A Síndrome de Burnout teve associação com as variáveis morar sozinho (p=0,03), não ter filhos (p=0,04) e ter passado por consulta médica (p=0,05). A Síndrome de Burnout mostrou-se mais frequente entre os participantes que não utilizam as estratégias focalizadas no problema (p=0,01) e também entre os participantes que utilizam de estratégias de busca por suporte social (p=0,02). Ao analisar a Síndrome de Burnout por meio de suas dimensões, verificou-se que a Exaustão Emocional mostrou-se mais significativa entre as mulheres (p=0,02), que possuem ensino superior (p=0,04), que residem sozinhas (p<0,00), que possuem tempo de serviço variando de 6 a 10 anos (p<0,00), que tiveram afastamento do trabalho (p<0,00) e referiram ter doença crônica (p=0,01). Já a Despersonalização mostrou-se mais significativa entre os participantes que passaram por consulta médica no último ano (p=0,04) e a Realização Pessoal mostrou-se mais significativa entre os participantes que moram sozinhos (p<0,00) e com tempo de serviço variando de 21 a 25 anos (p=0,02). Os resultados deste estudo indicam considerável prevalência da Síndrome de Burnout entre estes trabalhadores e preocupante risco para o desenvolvimento desta para grande parte deles. O estresse precoce, presente em significante parcela destes trabalhadores, embora não associado à Síndrome de Burnout neste estudo, também demonstrou ser um fenômeno importante, principalmente se consideradas as possíveis consequências à saúde destas pessoas e também ao modo de enfrentamento dos problemas na vida adulta. / Stress does not occur only in adult life, but also in early life and results in the way individuals face stressful situations, in both their personal and professional life. In this context, as a consequence of chronic stress and inadequate coping strategies the nursing professional may have an increased risk of developing Burnout Syndrome. This study had the objective of analyzing the prevalence and association among Burnout Syndrome, early stress and coping strategies with technicians and nursing assistants of a general hospital in the countryside of São Paulo, developing a quantitative, cross-sectional study, using such tools: social- demographic questionnaire about health and working conditions, Maslach Burnout Inventory (MBI), Scale of Ways to copy with Problems, and Childhood Trauma Questionnaire (CTQ). The descriptive and analytical statistics was used, carrying out chi-square tests by Pearson and logistic regression considering 0, 05 significance level. Approval from the Ethics Committee was obtained and the sample was gotten randomly with 338 technicians and nursing assistants with 8.2% refusals totalizing 310 participants. Women (76,1%) prevailed with ages of 47.1 years old (DP 10,94), married or with a partner (58,1%), with children (74,5%), working as nursing assistants (85,5%), and with high complexity (88,7%), medium service time of 12,6 years (DP 8,75) with service bonds (79,4%), underwent medical consultation last year (88,4%) and were laid off in the last year (50%). Burnout syndrome prevalence was 7,4% and the most used coping strategies were those focused on the problem (60%). The early stress prevalence was 31,3%. Burnout syndrome is regarded to living alone (p= 0,03), not having children (p=0,04) and having had a doctor\'s consultation (p= 0,05). Burnout syndrome was more frequent with those who did not use the strategies focused on the problem (p= 0,01) and also those who used searching strategies for social support (p= 0,02). It was possible to verify the Emotional Exhaustion when the burnout syndrome was analyzed according to its dimensions, showing more expressive among women (p= 0, 02), who have a college degree (p= 0, 04), who live alone (p< 0,00), who have six to ten years of service (p< 0,00), who were laid off (p< 0,00), and mentioned having chronic disease (p= 0,01). The depersonalization has shown to be more significative among the participants who had an appointment with a doctor in the last year (p= 0,04) and the personal achievement showed to be more expressive with participants who live alone (p= 0,00) and the service time ranging from 21 to 25 years (p=0,02). The results of this study indicate considerable prevalence of burnout syndrome among these workers and worrying risk for developing this for most of them. The early stress present in a significant portion of these workers, although not associated with burnout syndrome in this study, also proved to be an important phenomenon, especially when considering the possible consequences to the health of these people and also to the way of dealing with problems in adulthood.
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Avaliação da resposta terapêutica de pacientes depressivos com estresse precoce: uma perspectiva da terapia ocupacional / Assessment of therapeutic response of depressive patients with early life stress: a perspective of occupational therapy

Monteverde, Camila Maria Severi Martins 30 June 2016 (has links)
Introdução: A depressão é uma condição frequente, de curso crônico e recorrente, usualmente associada à incapacitação funcional e comprometimento significativo no desempenho das atividades diárias. Assim, o desempenho ocupacional do paciente depressivo pode ser prejudicado, ocorrendo desorganização da rotina diária, dificuldades para desempenhar papéis ocupacionais, sociais e tarefas que possuem como objetivo a automanutenção, a produtividade e o lazer. Estudos estimam que 30 a 50% dos pacientes depressivos não apresentam resposta terapêutica adequada aos tratamentos antidepressivos disponíveis atualmente, sendo estes considerados pacientes depressivos resistentes ao tratamento. Além disso, investigações científicas indicam que pacientes com estresse precoce (EP) possuem risco aumentado de desenvolver episódio depressivo recorrente e resistente, sintomas mais graves, mais tentativas de suicídio e maior probabilidade de apresentar comorbidades psiquiátricas associadas, o que dificultaria a resposta terapêutica. Objetivos: O primeiro estudo objetivou examinar a influência do EP na resposta terapêutica de pacientes depressivos, bem como, identificar qual a melhor abordagem terapêutica para esses pacientes a partir dos achados da literatura. O segundo estudo teve como objetivo analisar a relação entre os subtipos de EP de pacientes psiquiátricos adultos tratados em um programa de semiinternação psiquiátrica em Hospital Dia (HD), além de investigar as chances de ocorrência de depressão de acordo com as características sociodemográficas e clínicas desta amostra. O terceiro estudo objetivou avaliar o impacto do EP na gravidade dos sintomas psiquiátricos e no desempenho ocupacional de pacientes depressivos adultos. O quarto estudo teve como propósito avaliar a influência de fatores sociodemográficos, clínicos, do EP e do desempenho ocupacional na resposta terapêutica de pacientes depressivos adultos tratados em um programa de semi-internação psiquiátrica em HD. E o quinto estudo objetivou descrever uma intervenção grupal de terapia ocupacional para pacientes depressivos adultos com EP inseridos em um programa de semi-internação psiquiátrica em HD. Métodos: O primeiro estudo foi desenvolvido por meio de uma revisão sistemática da literatura, utilizando as palavras chaves: early life stress, childhood maltreatment, child abuse childhood trauma, childhood neglect, depression, major depression, depressive, treatment response, treatment outcome, prediction nas seguintes bases de dados: PubMed, WEB OF KNOWLEDGE, PsycINFO e Scopus, publicados em inglês, sem limitação de tempo. O segundo estudo foi desenvolvido com a avaliação de n=81 pacientes psiquiátricos divididos em duas amostras: com EP (n=58) e sem EP (n=23) no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Nesta avaliação foram utilizados os seguintes instrumentos: Mini Entrevista Neuropsiquiátrica Internacional (MINI-PLUS) para avaliação do diagnóstico psiquiátrico; Questionário Sobre Traumas na Infância (CTQ) para avaliação do EP; Inventário de Depressão de Beck II (BDI-II), Inventário de Ansiedade de Beck (BAI), Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HAD), Escala de Ideação Suicida de Beck (BSI), Escala de Desesperança de Beck (BHS), Escala de Impulsividade de Barratt (BIS-11), para avaliação dos sintomas psiquiátricos, além de uma ficha sóciodemográfica e clínica para coleta de dados do paciente. O terceiro estudo foi desenvolvido com n=91 pacientes em episódio depressivo atual divididos em duas amostras: com EP (n=62) e sem EP (n=25) em regime de semiinternação psiquiátrica na mesma instituição. Os participantes também responderam os questionários citados anteriormente, além da Escala de Avaliação de Depressão GRID de Hamilton (GRID-HAM-D21) para avaliação da gravidade da sintomatologia depressiva e a Medida Canadense do Desempenho Ocupacional (COPM) para avaliação da auto-percepção do cliente sobre o desempenho ocupacional. O quarto estudo foi desenvolvido com n=73 pacientes em episódio depressivo atual divididos em dois grupos de acordo com a resposta terapêutica na Escala de Avaliação para Depressão de Montgomery-Asberg (MADRS): respondedores (n=40) e não respondedores ao tratamento (n=33), em regime de semiinternação psiquiátrica na mesma instituição. Além dos questionários já citados anteriormente, os participantes também responderam a MADRS para avaliação da resposta terapêutica. Vale mencionar que o protocolo de avaliação psicométrica foi aplicado na admissão hospitalar e 60 dias após. O quinto estudo foi desenvolvido com 10 pacientes em episódio depressivo atual submetidos a um protocolo de 8 sessões de grupo de Terapia Ocupacional, utilizando-se de atividades expressivas e reflexivas para ressignificação das histórias de EP. Resultados: Na revisão sistemática foram incluídos 21 estudos sobre a temática estudada, sendo que a maioria dos estudos aponta que os diferentes subtipos de EP podem desencadear psicopatologias mais graves e mais incapacitantes no adulto, como a depressão. Além disso, o EP influencia no curso clínico e na resposta terapêutica de pacientes depressivos crônicos. Não há consenso na literatura sobre a abordagem terapêutica que apresenta maior eficácia para o paciente depressivo com EP, embora abordagens combinadas demonstrem eficácia superior. No segundo estudo foi evidenciado que a ocorrência de depressão na idade adulta está relacionada à situações de abuso emocional e sexual e negligência física na infância. Pacientes com abuso emocional na infância possuem uma prevalência 4.38 maior de depressão em comparação com aqueles sem história de EP. Os resultados do terceiro estudo indicaram que na amostra avaliada, 70.4% dos pacientes depressivos sofreram algum tipo grave de EP, comparados a 29.6% sem EP. Além disso, os pacientes depressivos com EP apresentaram maior impulsividade do que os sem EP. Foram observadas ainda correlações significativas entre a gravidade do EP e os sintomas depressivos, ansiosos e ideação suicida no grupo com EP. Os pacientes com EP apresentaram pior desempenho ocupacional quando comparados com os sem EP, apresentando prejuízos principalmente no trabalho. Os resultados do quarto estudo indicam que 45.3% dos pacientes depressivos não responderam ao tratamento, comparados a 54.7% respondedores ao tratamento. Verificamos ainda que o EP desempenhou um papel importante na resposta terapêutica dos pacientes depressivos, sendo que 60 dias após o tratamento pacientes depressivos com EP apresentaram sintomas graves de ideação suicida quando comparados aos sem EP 60 dias após a admissão. Os resultados do estudo cinco indicaram que o grupo dentro dos princípios da Terapia Ocupacional é uma estratégia importante para ressignificação das histórias traumáticas na infância e adolescência de pacientes em episódio depressivo atual. As atividades terapêuticas forneceram subsídios para o paciente exteriorizar e reelaborar as vivências do EP. Conclusões: A integração destes dados destaca a importância da influência do EP no desencadeamento de transtornos psiquiátricos, de modo especial na depressão, no seu curso clínico e resposta terapêutica, além da necessidade de novas formas de intervenções terapêuticas, como às desenvolvidas pela Terapia Ocupacional para a ressignificação das vivências de EP. Ressalta-se a necessidade de novos estudos para o aprimoramento da compreensão dos efeitos nocivos do EP nas psicopatologias depressivas no adulto. / Introduction: Depression is a common condition, chronic and recurrent course, usually associated with functional impairment and significant depletion in performing daily activities. Thus, the occupational performance of the depressive patient may be impaired, occurring disruption of daily routine, difficulty of playing occupational roles, and social tasks, which aims are self-maintenance, productivity and leisure. Studies estimate that 30 to 50% of the depressed patients don\'t have adequate therapeutic response to antidepressant treatments currently available, which are considered depressed patients resistant to treatment. Moreover, scientific research indicates that patients with early life stress (ELS) present increased risk of developing recurrent and resistant depressive episodes, more severe symptoms, more suicide attempts and are more likely to have associated psychiatric comorbidities, which would hinder the therapeutic response. Aims: The first study aimed to examine the influence of ELS in therapeutic response of depressed patients, as well as identify the best therapeutic approach for these patients from the literature findings. The second study aimed to analyze the relationship between ELS subtypes in adult psychiatric patients from psychiatric semihospitalization program in Day Hospital (DH), and to investigate the chances of occurrence of depression according to the sociodemographic and clinical characteristics of this sample. The third study aimed to evaluate the impact of the ELS on the severity of psychiatric symptoms and occupational performance in depressed adults. The fourth study aimed to evaluate the influence of sociodemographic and clinical factors, ELS and occupational performance in the treatment of adult patient\'s depressive response treated in a psychiatric semi-hospitalization program in DH. The fifth study aimed to describe an intervention group of occupational therapy for depressive adult patients with ELS treated in a psychiatric semi-hospitalization program in DH. Methods: The first study was developed through a systematic review of literature using the key words: early life stress, childhood maltreatment, child abuse childhood trauma, childhood neglect, depression, major depression, depressive, treatment response, treatment outcome, prediction, in the following databases: PubMed, WEB OF KNOWLEDGE, PsycINFO e Scopus, published in English, without time limitation. The second study was developed with the assessment of n= 81 psychiatric patients divided into two samples: with ELS (n= 58) and without ELS (n= 23), at the Clinics Hospital of Medical School of Ribeirão Preto. In this evaluation, the following instruments were applied: Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI-Plus) for evaluation of psychiatric diagnosis; Childhood Trauma Questionnaire (CTQ) for evaluation of ELS; Beck Depression Inventory II (BDI-II), Beck Anxiety Inventory (BAI), Beck Hopelessness Scale (BHS), Beck Scale for Suicidal Ideation (BSI), Barratt Impulsiveness Scale (BIS-11), Hospital Anxiety and Depression Scale (HAD), for evaluation of psychiatric symptoms, as well as a social record for collecting demografic and clinic patients\' data. The third study was conducted with n=91 patients with current depressive episode divided in two samples: with ELS (n=62) and without ELS (n=25), in psychiatric semi-hospitalization regime at the same institution. Participants also answered the questionnaires mentioned previously, as well as GRID Hamilton Depression Rating Scale (GRID-HAM-D21) to assess the severity of depressive symptoms and the Canadian Occupational Performance Measure to evaluate the selfperception of the customer about his/her occupational performance. The fourth study was conducted with n= 73 patients with current depressive episode divided into two groups according to the therapeutic response for Montgomery-Asberg Depression Rating Scale (MADRS): responders (n=40) and non-responders to treatment (n=33) in psychiatric semihospitalization regime at the same institution. In addition to the questionnaires previously mentioned, participants also answered MADRS for evaluation of therapeutic response. It is worth mentioning that the psychometric assessment protocol was applied at admission and 60 days later. The fifth study was conducted with n=10 patients with current depressive episode submitted to a protocol of 8 Occupational Therapy group sessions, using expressive and reflective activities to reframe the stories of ELS. Results: Systematic review included 21 trials on the subject matter, and most studies indicate that different subtypes of ELS can trigger more severe and disabling psychopathologies in adults, such as depression. Furthermore, ELS influences the clinical course and in therapeutic response in chronic depressive patients. There is no consensus in the literature on therapeutic approach that is more effective for depressed patients with ELS, although combined approaches demonstrate superior effectiveness. In the second study, it was shown that the occurrence of depression in adulthood is related to situations of emotional abuse, sexual and physical neglect in childhood. Patients with history of emotional abuse in childhood have 4.38 times higher prevalence of depression when compared to those without ELS. The third study results indicated that from the sample studied, 70.4% of depressive patients experienced a severe type of ELS, compared to 29.6% without ELS. Furthermore, depressive patients with ELS presented greater impulsivity than those without ELS. Significant correlations were observed between the severity of ELS and depressive symptoms, anxiety and suicidal ideation in the group with ELS. Patients with ELS showed worse occupational performance when compared to those without ELS, especially at work. The results of fourth study indicate that 45.3% of depressed patients don\'t respond to treatment, compared to 54.7% that responds to treatment also we found that ELS performed an important role in therapeutic response of depressive patients, as after 60 days depressed patients with ELS showed severe symptoms of suicidal ideation compared to without ELS 60 days after admission. The results of the fifth study indicated that the group of occupational therapeutic approach is an important strategy to reframe the stories of traumatic childhood and adolescence in patients with current depressive episode. Therapeutic activities provided resources to patient for externalizing and reworking experiences of ELS.Conclusions: The integration of these data highlights the importance of the influence of ELS in the onset of psychiatric disorders, especially depression, in its clinical course and therapeutic answer, and the need for new forms of therapeutic interventions, such as those developed by the Occupational Therapy for reframing experiences of ELS. It is noteworthy the need for further studies to improve understanding of the harmful effects of ELS in depressive disorders in adults.
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Avaliação da resposta terapêutica de pacientes depressivos com estresse precoce: uma perspectiva da terapia ocupacional / Assessment of therapeutic response of depressive patients with early life stress: a perspective of occupational therapy

Camila Maria Severi Martins Monteverde 30 June 2016 (has links)
Introdução: A depressão é uma condição frequente, de curso crônico e recorrente, usualmente associada à incapacitação funcional e comprometimento significativo no desempenho das atividades diárias. Assim, o desempenho ocupacional do paciente depressivo pode ser prejudicado, ocorrendo desorganização da rotina diária, dificuldades para desempenhar papéis ocupacionais, sociais e tarefas que possuem como objetivo a automanutenção, a produtividade e o lazer. Estudos estimam que 30 a 50% dos pacientes depressivos não apresentam resposta terapêutica adequada aos tratamentos antidepressivos disponíveis atualmente, sendo estes considerados pacientes depressivos resistentes ao tratamento. Além disso, investigações científicas indicam que pacientes com estresse precoce (EP) possuem risco aumentado de desenvolver episódio depressivo recorrente e resistente, sintomas mais graves, mais tentativas de suicídio e maior probabilidade de apresentar comorbidades psiquiátricas associadas, o que dificultaria a resposta terapêutica. Objetivos: O primeiro estudo objetivou examinar a influência do EP na resposta terapêutica de pacientes depressivos, bem como, identificar qual a melhor abordagem terapêutica para esses pacientes a partir dos achados da literatura. O segundo estudo teve como objetivo analisar a relação entre os subtipos de EP de pacientes psiquiátricos adultos tratados em um programa de semiinternação psiquiátrica em Hospital Dia (HD), além de investigar as chances de ocorrência de depressão de acordo com as características sociodemográficas e clínicas desta amostra. O terceiro estudo objetivou avaliar o impacto do EP na gravidade dos sintomas psiquiátricos e no desempenho ocupacional de pacientes depressivos adultos. O quarto estudo teve como propósito avaliar a influência de fatores sociodemográficos, clínicos, do EP e do desempenho ocupacional na resposta terapêutica de pacientes depressivos adultos tratados em um programa de semi-internação psiquiátrica em HD. E o quinto estudo objetivou descrever uma intervenção grupal de terapia ocupacional para pacientes depressivos adultos com EP inseridos em um programa de semi-internação psiquiátrica em HD. Métodos: O primeiro estudo foi desenvolvido por meio de uma revisão sistemática da literatura, utilizando as palavras chaves: early life stress, childhood maltreatment, child abuse childhood trauma, childhood neglect, depression, major depression, depressive, treatment response, treatment outcome, prediction nas seguintes bases de dados: PubMed, WEB OF KNOWLEDGE, PsycINFO e Scopus, publicados em inglês, sem limitação de tempo. O segundo estudo foi desenvolvido com a avaliação de n=81 pacientes psiquiátricos divididos em duas amostras: com EP (n=58) e sem EP (n=23) no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Nesta avaliação foram utilizados os seguintes instrumentos: Mini Entrevista Neuropsiquiátrica Internacional (MINI-PLUS) para avaliação do diagnóstico psiquiátrico; Questionário Sobre Traumas na Infância (CTQ) para avaliação do EP; Inventário de Depressão de Beck II (BDI-II), Inventário de Ansiedade de Beck (BAI), Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HAD), Escala de Ideação Suicida de Beck (BSI), Escala de Desesperança de Beck (BHS), Escala de Impulsividade de Barratt (BIS-11), para avaliação dos sintomas psiquiátricos, além de uma ficha sóciodemográfica e clínica para coleta de dados do paciente. O terceiro estudo foi desenvolvido com n=91 pacientes em episódio depressivo atual divididos em duas amostras: com EP (n=62) e sem EP (n=25) em regime de semiinternação psiquiátrica na mesma instituição. Os participantes também responderam os questionários citados anteriormente, além da Escala de Avaliação de Depressão GRID de Hamilton (GRID-HAM-D21) para avaliação da gravidade da sintomatologia depressiva e a Medida Canadense do Desempenho Ocupacional (COPM) para avaliação da auto-percepção do cliente sobre o desempenho ocupacional. O quarto estudo foi desenvolvido com n=73 pacientes em episódio depressivo atual divididos em dois grupos de acordo com a resposta terapêutica na Escala de Avaliação para Depressão de Montgomery-Asberg (MADRS): respondedores (n=40) e não respondedores ao tratamento (n=33), em regime de semiinternação psiquiátrica na mesma instituição. Além dos questionários já citados anteriormente, os participantes também responderam a MADRS para avaliação da resposta terapêutica. Vale mencionar que o protocolo de avaliação psicométrica foi aplicado na admissão hospitalar e 60 dias após. O quinto estudo foi desenvolvido com 10 pacientes em episódio depressivo atual submetidos a um protocolo de 8 sessões de grupo de Terapia Ocupacional, utilizando-se de atividades expressivas e reflexivas para ressignificação das histórias de EP. Resultados: Na revisão sistemática foram incluídos 21 estudos sobre a temática estudada, sendo que a maioria dos estudos aponta que os diferentes subtipos de EP podem desencadear psicopatologias mais graves e mais incapacitantes no adulto, como a depressão. Além disso, o EP influencia no curso clínico e na resposta terapêutica de pacientes depressivos crônicos. Não há consenso na literatura sobre a abordagem terapêutica que apresenta maior eficácia para o paciente depressivo com EP, embora abordagens combinadas demonstrem eficácia superior. No segundo estudo foi evidenciado que a ocorrência de depressão na idade adulta está relacionada à situações de abuso emocional e sexual e negligência física na infância. Pacientes com abuso emocional na infância possuem uma prevalência 4.38 maior de depressão em comparação com aqueles sem história de EP. Os resultados do terceiro estudo indicaram que na amostra avaliada, 70.4% dos pacientes depressivos sofreram algum tipo grave de EP, comparados a 29.6% sem EP. Além disso, os pacientes depressivos com EP apresentaram maior impulsividade do que os sem EP. Foram observadas ainda correlações significativas entre a gravidade do EP e os sintomas depressivos, ansiosos e ideação suicida no grupo com EP. Os pacientes com EP apresentaram pior desempenho ocupacional quando comparados com os sem EP, apresentando prejuízos principalmente no trabalho. Os resultados do quarto estudo indicam que 45.3% dos pacientes depressivos não responderam ao tratamento, comparados a 54.7% respondedores ao tratamento. Verificamos ainda que o EP desempenhou um papel importante na resposta terapêutica dos pacientes depressivos, sendo que 60 dias após o tratamento pacientes depressivos com EP apresentaram sintomas graves de ideação suicida quando comparados aos sem EP 60 dias após a admissão. Os resultados do estudo cinco indicaram que o grupo dentro dos princípios da Terapia Ocupacional é uma estratégia importante para ressignificação das histórias traumáticas na infância e adolescência de pacientes em episódio depressivo atual. As atividades terapêuticas forneceram subsídios para o paciente exteriorizar e reelaborar as vivências do EP. Conclusões: A integração destes dados destaca a importância da influência do EP no desencadeamento de transtornos psiquiátricos, de modo especial na depressão, no seu curso clínico e resposta terapêutica, além da necessidade de novas formas de intervenções terapêuticas, como às desenvolvidas pela Terapia Ocupacional para a ressignificação das vivências de EP. Ressalta-se a necessidade de novos estudos para o aprimoramento da compreensão dos efeitos nocivos do EP nas psicopatologias depressivas no adulto. / Introduction: Depression is a common condition, chronic and recurrent course, usually associated with functional impairment and significant depletion in performing daily activities. Thus, the occupational performance of the depressive patient may be impaired, occurring disruption of daily routine, difficulty of playing occupational roles, and social tasks, which aims are self-maintenance, productivity and leisure. Studies estimate that 30 to 50% of the depressed patients don\'t have adequate therapeutic response to antidepressant treatments currently available, which are considered depressed patients resistant to treatment. Moreover, scientific research indicates that patients with early life stress (ELS) present increased risk of developing recurrent and resistant depressive episodes, more severe symptoms, more suicide attempts and are more likely to have associated psychiatric comorbidities, which would hinder the therapeutic response. Aims: The first study aimed to examine the influence of ELS in therapeutic response of depressed patients, as well as identify the best therapeutic approach for these patients from the literature findings. The second study aimed to analyze the relationship between ELS subtypes in adult psychiatric patients from psychiatric semihospitalization program in Day Hospital (DH), and to investigate the chances of occurrence of depression according to the sociodemographic and clinical characteristics of this sample. The third study aimed to evaluate the impact of the ELS on the severity of psychiatric symptoms and occupational performance in depressed adults. The fourth study aimed to evaluate the influence of sociodemographic and clinical factors, ELS and occupational performance in the treatment of adult patient\'s depressive response treated in a psychiatric semi-hospitalization program in DH. The fifth study aimed to describe an intervention group of occupational therapy for depressive adult patients with ELS treated in a psychiatric semi-hospitalization program in DH. Methods: The first study was developed through a systematic review of literature using the key words: early life stress, childhood maltreatment, child abuse childhood trauma, childhood neglect, depression, major depression, depressive, treatment response, treatment outcome, prediction, in the following databases: PubMed, WEB OF KNOWLEDGE, PsycINFO e Scopus, published in English, without time limitation. The second study was developed with the assessment of n= 81 psychiatric patients divided into two samples: with ELS (n= 58) and without ELS (n= 23), at the Clinics Hospital of Medical School of Ribeirão Preto. In this evaluation, the following instruments were applied: Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI-Plus) for evaluation of psychiatric diagnosis; Childhood Trauma Questionnaire (CTQ) for evaluation of ELS; Beck Depression Inventory II (BDI-II), Beck Anxiety Inventory (BAI), Beck Hopelessness Scale (BHS), Beck Scale for Suicidal Ideation (BSI), Barratt Impulsiveness Scale (BIS-11), Hospital Anxiety and Depression Scale (HAD), for evaluation of psychiatric symptoms, as well as a social record for collecting demografic and clinic patients\' data. The third study was conducted with n=91 patients with current depressive episode divided in two samples: with ELS (n=62) and without ELS (n=25), in psychiatric semi-hospitalization regime at the same institution. Participants also answered the questionnaires mentioned previously, as well as GRID Hamilton Depression Rating Scale (GRID-HAM-D21) to assess the severity of depressive symptoms and the Canadian Occupational Performance Measure to evaluate the selfperception of the customer about his/her occupational performance. The fourth study was conducted with n= 73 patients with current depressive episode divided into two groups according to the therapeutic response for Montgomery-Asberg Depression Rating Scale (MADRS): responders (n=40) and non-responders to treatment (n=33) in psychiatric semihospitalization regime at the same institution. In addition to the questionnaires previously mentioned, participants also answered MADRS for evaluation of therapeutic response. It is worth mentioning that the psychometric assessment protocol was applied at admission and 60 days later. The fifth study was conducted with n=10 patients with current depressive episode submitted to a protocol of 8 Occupational Therapy group sessions, using expressive and reflective activities to reframe the stories of ELS. Results: Systematic review included 21 trials on the subject matter, and most studies indicate that different subtypes of ELS can trigger more severe and disabling psychopathologies in adults, such as depression. Furthermore, ELS influences the clinical course and in therapeutic response in chronic depressive patients. There is no consensus in the literature on therapeutic approach that is more effective for depressed patients with ELS, although combined approaches demonstrate superior effectiveness. In the second study, it was shown that the occurrence of depression in adulthood is related to situations of emotional abuse, sexual and physical neglect in childhood. Patients with history of emotional abuse in childhood have 4.38 times higher prevalence of depression when compared to those without ELS. The third study results indicated that from the sample studied, 70.4% of depressive patients experienced a severe type of ELS, compared to 29.6% without ELS. Furthermore, depressive patients with ELS presented greater impulsivity than those without ELS. Significant correlations were observed between the severity of ELS and depressive symptoms, anxiety and suicidal ideation in the group with ELS. Patients with ELS showed worse occupational performance when compared to those without ELS, especially at work. The results of fourth study indicate that 45.3% of depressed patients don\'t respond to treatment, compared to 54.7% that responds to treatment also we found that ELS performed an important role in therapeutic response of depressive patients, as after 60 days depressed patients with ELS showed severe symptoms of suicidal ideation compared to without ELS 60 days after admission. The results of the fifth study indicated that the group of occupational therapeutic approach is an important strategy to reframe the stories of traumatic childhood and adolescence in patients with current depressive episode. Therapeutic activities provided resources to patient for externalizing and reworking experiences of ELS.Conclusions: The integration of these data highlights the importance of the influence of ELS in the onset of psychiatric disorders, especially depression, in its clinical course and therapeutic answer, and the need for new forms of therapeutic interventions, such as those developed by the Occupational Therapy for reframing experiences of ELS. It is noteworthy the need for further studies to improve understanding of the harmful effects of ELS in depressive disorders in adults.

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