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Características da representação do apego em adolescentes institucionalizados e processos de resiliência na construção de novas relações afetivas

Dalbem, Juliana Xavier January 2005 (has links)
Este trabalho investigou características da representação do apego em adolescentes institucionalizadas por medidas de proteção, através de estudos de caso. As participantes do estudo foram três adolescentes, entre 12 e 15 anos, que vivem em abrigos governamentais de proteção e que experienciaram separações da figura materna na primeira infância. Os dados foram coletados junto às instituições, através da inserção ecológica, da análise dos prontuários, entrevistas com profissionais da equipe técnica e entrevistas semi-diretivas individuais com as adolescentes. As entrevistas, elaboradas a partir de questões adaptadas de instrumentos contemporâneos de medida e avaliação de aspectos ligados ao apego, tinham por objetivo examinar as percepções das participantes sobre suas relações com os cuidadores citados como principais durante a infância, a relação atual com essas figuras, vivências de separações ou perdas, qualidades atribuídas às suas relações e percepção das experiências da infância. Através de eixos temáticos centrais relativos ao apego, as entrevistas foram analisadas em seu conteúdo, classificando-se as respostas em categorias descritivas. Os dados foram discutidos, considerando-se todas as informações coletadas, procurando-se identificar os aspectos mais característicos atribuídos aos padrões de apego, descritos como seguro/autônomo, preocupado/ansioso, evitativo/desapegado e desorganizado/desorientado. Embora os aspectos observados não possibilitem uma classificação das adolescentes nos padrões de apego, este estudo permitiu uma compreensão das características apresentadas, discutindo-se os processos de resiliência na construção de novas relações afetivas estabelecidas após a institucionalização. Os resultados indicam que o contexto institucional, vivenciado pelas adolescentes participantes, possibilitou a formação de novas relações afetivas que contribuíram para a representação de apego e para o desenvolvimento de competências. Este estudo sugere ainda a viabilidade do uso de entrevistas para avaliação e compreensão da representação mental do apego na adolescência.
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O comportamento exploratório de bebês e o comportamento de mães com indicadores de depressão durante uma psicoterapia breve mãe-bebê

Alfaya, Cristiane January 2006 (has links)
O presente estudo buscou examinar o comportamento exploratório dos bebês, e o comportamento das mães com indicadores de depressão, frente ao comportamento exploratório dos bebês, durante o processo de psicoterapia breve mãe-bebê, no primeiro ano de vida dos bebês. Foram considerados os aspectos objetivos e subjetivos da interação mãe-bebê envolvidos no comportamento exploratório do bebê. Para tanto, foram realizados três estudos de casos atendidos em sessões de psicoterapia mãe-bebê com duração variável (8 a 12 sessões). Cada sessão de psicoterapia foi analisada do ponto de vista do comportamento exploratório dos bebês e do comportamento materno. O comportamento exploratório dos bebês foi descrito e, posteriormente analisado de acordo com as categorias de manipulação exploratória fina e ampla, e de locomoção exploratória em direção ao ambiente e ao brinquedo. O comportamento das mães frente ao comportamento exploratório dos bebês foi também descrito e posteriormente analisado de acordo com as categorias de comportamento direto e indireto, construídas a partir da leitura do material de descrição da observação, e do referencial teórico do desenvolvimento emocional de Winnicott. O significado do comportamento das mães na sua história de vida foi também considerado a partir do conceito de identificação projetiva. Apoiando-se na teoria de separação–individuação, os resultados mostraram que os bebês de mães com depressão apresentaram comportamentos de exploração, como manipulação exploratória fina, ampla, locomoção exploratória em direção ao ambiente, e aos brinquedos, o que indica desenvolvimento da autonomia na perspectiva do desenvolvimento emocional. Do ponto de vista das mães, os resultados apóiam as evidências de que a mãe, ao interagir com o bebê, relaciona-se não apenas com o comportamento observado de maneira objetiva, mas também com imagens (modelos), os quais pertencem à mãe e aparecem na interação com o bebê (Bowlby, 1989; Hinde, 1992; Brazelton & Cramer, 1992) por meio da identificação projetiva (Brazelton & Cramer, 1992). Foram observadas mudanças nos comportamentos das mães e dos bebês ao longo das sessões, possivelmente, a partir do acesso às imagens (modelos) das mães das figuras de apego, e das intervenções da terapeuta.
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O luto materno em narrativas de vida e de morte: uma abordagem sociológico-discursiva da perda / The maternal fight in narratives of life and death: a sociological-discursive approach to loss

Silva, Gezenira Rodrigues da January 2015 (has links)
SILVA, Gezenira Rodrigues da. O luto materno em narrativas de vida e de morte: uma abordagem sociológico-discursiva da perda. 2015. 192f. - Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-Graduação em Linguística, Fortaleza (CE), 2015. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2017-01-20T16:54:10Z No. of bitstreams: 1 2016_tese_grsilva.pdf: 1445366 bytes, checksum: 8a4a2c25a3a8520c6a51615e6e85ebf7 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2017-01-25T15:05:51Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_tese_grsilva.pdf: 1445366 bytes, checksum: 8a4a2c25a3a8520c6a51615e6e85ebf7 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-25T15:05:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_tese_grsilva.pdf: 1445366 bytes, checksum: 8a4a2c25a3a8520c6a51615e6e85ebf7 (MD5) Previous issue date: 2015 / A presente tese é fruto do trabalho de pesquisas com narrativas de vida de mães que passaram pela experiência do luto, provocado pela morte violenta do filho. Este estudo, de natureza pluridisciplinar, busca estabelecer um diálogo entre diferentes áreas das ciências humanas, tais como: a linguística, a sociologia e a psicologia, em torno da análise do objeto: discurso do luto. De um lado, são convocadas bases linguísticas e discursivas, através das quais são postas à luz a capacidade dos enunciados em expressarem de forma linguisticamente particular o discurso da dor e do luto. Do outro, sublinham-se as ancoragens sociológicas e psicológicas, que põem em evidência o contexto e as relações sociais mediante a morte. Nosso objetivo geral foi caracterizar o discurso do luto materno, a partir de narrativas de mães que relatam a perda inesperada e violenta de um filho e suas consequências. Nosso questionamento central foi o de como o discurso do luto materno particulariza-se em relação aos demais textos narrativos autobiográficos, ao levarmos em contas os aspectos afetivo-sociais e narrativo-discursivos. Servimo-nos de diferentes concepções teórico-metodológicas como ferramentas de análise. Adotamos uma pesquisa de caráter explicativo, interpretativo, qualitativo, etnossociológico, guiada pelo método autobiográfico, com dados coletados através da técnica da entrevista narrativa. Utilizamos em nossas análises dois blocos de categorias: caracterização sócio-afetiva, com categorias criadas a partir da interpretação do corpus e dos estudos de Bowlby (1997); e caracterização narrativo-discursiva, com categorias baseadas principalmente nos estudos de Maia-Vasconcelos (2003; 2005) e de Labov (1972; 1997). Nosso estudo mostrou que narrativas de vida de mães, cujos filhos foram vítimas de homicídio, apresentam especificações no que diz respeito à sequencialidade, à temporalidade, ao uso de princípios de estruturação e à elaboração semântico-discursiva. Percebemos que estes fatores são resultantes do teor emocional e afetivo, que compõem o tema deste tipo de discurso. Discursos narrativos autobiográficos com a temática voltada para o luto, provocado pela morte violenta de um filho, apresentam características que o diferenciam dos demais gêneros narrativos autobiográficos, principalmente, no que diz respeito ao posicionamento do sujeito e à estruturação do discurso em si. Além disso, concluímos que as narrativas estudadas refletem um discurso coletivo de mães que expressam a dor pela perda de um filho. Há uma interligação da narrativa do luto individual com as demais narrativas advindas de contextos e vivências semelhantes.
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Comprometimento organizacional afetivo, práticas de gestão de pessoas e desempenho: um estudo no IFBA

Costa, Verônica Maria de Queiroz 18 June 2014 (has links)
Submitted by Tatiana Lima (tatianasl@ufba.br) on 2015-03-25T19:18:43Z No. of bitstreams: 1 Costa, Verônica Maria de Queiroz.pdf: 814519 bytes, checksum: 09d3925652b47abbaa995c0178c3c19d (MD5) / Approved for entry into archive by Tatiana Lima (tatianasl@ufba.br) on 2015-04-06T18:18:47Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Costa, Verônica Maria de Queiroz.pdf: 814519 bytes, checksum: 09d3925652b47abbaa995c0178c3c19d (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-06T18:18:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Costa, Verônica Maria de Queiroz.pdf: 814519 bytes, checksum: 09d3925652b47abbaa995c0178c3c19d (MD5) / Esta pesquisa buscou avaliar o impacto de um conjunto de práticas de gestão de pessoas no comprometimento afetivo e no desempenho dos técnicos administrativos, bem como dos professores que exercem cargos de coordenação, pertencentes ao Instituto Federal da Bahia/Campus Camaçari. O instrumento utilizado foi um questionário estruturado, contendo indicadores validados referentes à escala de comprometimento afetivo de Bastos et al. (2008a), às práticas de gestão de pessoas – perspectiva direta - de Scheible (2011), também, Peixoto (2008), bem como indicadores de desempenho, utilizados pela instituição pesquisada. Obteve-se 47 questionários respondidos. A partir dos resultados alcançados, foi possível inferir que a amostra apresentou correlações significativas entre comprometimento afetivo e diversas práticas de gestão de pessoas, a exemplo de autoridade/autonomia (r= ,603**), justiça na designação de cargos de confiança (r= ,570**), canais de comunicação (r= ,549**) e treinamento (r= ,520**). Os resultados sugerem que apenas algumas associações foram significativas entre comprometimento afetivo e desempenho: criatividade ao utilizar os recursos disponíveis (r= ,291*), espírito de cidadania (r= ,312*), bom relacionamento interpessoal (r= ,366*), satisfação em estar lotado no setor (r= ,400**), bem como esforço para o cumprimento de metas e alcance dos objetivos institucionais (r= ,464**), indicando que o desempenho pode ser o resultado da combinação de outros fatores, não apenas das práticas de gestão. Além disso, os resultados demonstram poucas correlações significativas entre os itens de práticas de gestão de pessoas e os itens de desempenho, não sendo possível determinar associação óbvia entre essas variáveis. Através das correlações entre os itens de práticas de gestão de pessoas, é possível assumir que há multicolinearidade entre as diversas práticas, sinalizando que há superposição entre elas, ou seja, várias delas explicam a mesma coisa. Os resultados obtidos permitem afirmar que o objetivo central da pesquisa foi alcançado de forma parcial, bem como as hipóteses formuladas foram confirmadas, também, parcialmente. Os resultados apontam que as práticas de gestão de pessoas estudadas impactam no comprometimento afetivo, mas não de forma plena, homogênea, isto é, algumas práticas são preditoras do comprometimento afetivo, outras não. Além disso, não foi possível comprovar que as práticas de gestão de pessoas impactam no desempenho, devido às poucas associações significativas entre essas variáveis. Apesar de algumas correlações significativas, não se pode afirmar que o comprometimento afetivo impacta no desempenho de forma inequívoca. The objective of this research is to evaluate the impact of a set of practices of people management, considering that the affective commitment and performance of administrative staff, as well as the teachers in positions of coordination from Federal Institute of Bahia / Camaçari Campus. The instrument adopted was a structured questionnaire containing validated indicators related to the scale of affective commitment Bastos et al. (2008a), the practice of people management - direct perspective - Scheible (2011), also, Peixoto (2008) as well as performance indicators used by the research institution. We had 47 answered questionnaires. From the obtained results, we can infer that the sample showed significant correlations between affective commitment and several practices of management people, such as authority/autonomy (r= ,603**), justice in trust positions (r= ,570**), communication channels (r= ,549**) and training (r= 520**). The results suggest that some associations were significant between affective commitment and performance: creativity in using the available resources (r= ,291*), spirit of citizenship (r= ,312*), good interpersonal relationship (r= ,366*), satisfaction in located in the sector (r = ,400**), as well as efforts to get the goals and achievement of institutional goals (r= ,464**), indicating that performance can be the result of a merge of others factors, not only management practices. Furthermore, the results show few significant correlations among items of practices of people management and performance items, it is not possible to determine obvious association among these variables. Through correlations among items practices of people management, we can assume that there is multicollinearity among the several practices, showing that there is overlap among them, i.e., several of them explain the same thing. The results allow us to affirm that the main objective of the research was partially achieved, as well as the hypotheses were partially confirmed. The results indicate that management practices of individuals studied impact on affective commitment, but not in a complete way, homogeneous, i.e., some practices are predictive of affective commitment, and others not. Moreover, it has not been possible to prove that the practice of people management impact on performance due to the few significant associations among these variables. Despite some significant correlations, we can not assure that the affective commitment impacts the performance in unequivocal way.
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Características da representação do apego em adolescentes institucionalizados e processos de resiliência na construção de novas relações afetivas

Dalbem, Juliana Xavier January 2005 (has links)
Este trabalho investigou características da representação do apego em adolescentes institucionalizadas por medidas de proteção, através de estudos de caso. As participantes do estudo foram três adolescentes, entre 12 e 15 anos, que vivem em abrigos governamentais de proteção e que experienciaram separações da figura materna na primeira infância. Os dados foram coletados junto às instituições, através da inserção ecológica, da análise dos prontuários, entrevistas com profissionais da equipe técnica e entrevistas semi-diretivas individuais com as adolescentes. As entrevistas, elaboradas a partir de questões adaptadas de instrumentos contemporâneos de medida e avaliação de aspectos ligados ao apego, tinham por objetivo examinar as percepções das participantes sobre suas relações com os cuidadores citados como principais durante a infância, a relação atual com essas figuras, vivências de separações ou perdas, qualidades atribuídas às suas relações e percepção das experiências da infância. Através de eixos temáticos centrais relativos ao apego, as entrevistas foram analisadas em seu conteúdo, classificando-se as respostas em categorias descritivas. Os dados foram discutidos, considerando-se todas as informações coletadas, procurando-se identificar os aspectos mais característicos atribuídos aos padrões de apego, descritos como seguro/autônomo, preocupado/ansioso, evitativo/desapegado e desorganizado/desorientado. Embora os aspectos observados não possibilitem uma classificação das adolescentes nos padrões de apego, este estudo permitiu uma compreensão das características apresentadas, discutindo-se os processos de resiliência na construção de novas relações afetivas estabelecidas após a institucionalização. Os resultados indicam que o contexto institucional, vivenciado pelas adolescentes participantes, possibilitou a formação de novas relações afetivas que contribuíram para a representação de apego e para o desenvolvimento de competências. Este estudo sugere ainda a viabilidade do uso de entrevistas para avaliação e compreensão da representação mental do apego na adolescência.
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O comportamento exploratório de bebês e o comportamento de mães com indicadores de depressão durante uma psicoterapia breve mãe-bebê

Alfaya, Cristiane January 2006 (has links)
O presente estudo buscou examinar o comportamento exploratório dos bebês, e o comportamento das mães com indicadores de depressão, frente ao comportamento exploratório dos bebês, durante o processo de psicoterapia breve mãe-bebê, no primeiro ano de vida dos bebês. Foram considerados os aspectos objetivos e subjetivos da interação mãe-bebê envolvidos no comportamento exploratório do bebê. Para tanto, foram realizados três estudos de casos atendidos em sessões de psicoterapia mãe-bebê com duração variável (8 a 12 sessões). Cada sessão de psicoterapia foi analisada do ponto de vista do comportamento exploratório dos bebês e do comportamento materno. O comportamento exploratório dos bebês foi descrito e, posteriormente analisado de acordo com as categorias de manipulação exploratória fina e ampla, e de locomoção exploratória em direção ao ambiente e ao brinquedo. O comportamento das mães frente ao comportamento exploratório dos bebês foi também descrito e posteriormente analisado de acordo com as categorias de comportamento direto e indireto, construídas a partir da leitura do material de descrição da observação, e do referencial teórico do desenvolvimento emocional de Winnicott. O significado do comportamento das mães na sua história de vida foi também considerado a partir do conceito de identificação projetiva. Apoiando-se na teoria de separação–individuação, os resultados mostraram que os bebês de mães com depressão apresentaram comportamentos de exploração, como manipulação exploratória fina, ampla, locomoção exploratória em direção ao ambiente, e aos brinquedos, o que indica desenvolvimento da autonomia na perspectiva do desenvolvimento emocional. Do ponto de vista das mães, os resultados apóiam as evidências de que a mãe, ao interagir com o bebê, relaciona-se não apenas com o comportamento observado de maneira objetiva, mas também com imagens (modelos), os quais pertencem à mãe e aparecem na interação com o bebê (Bowlby, 1989; Hinde, 1992; Brazelton & Cramer, 1992) por meio da identificação projetiva (Brazelton & Cramer, 1992). Foram observadas mudanças nos comportamentos das mães e dos bebês ao longo das sessões, possivelmente, a partir do acesso às imagens (modelos) das mães das figuras de apego, e das intervenções da terapeuta.
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História de vida, concepções sobre a família, maternidade e práticas parentais de mães atendidas pelo judiciário por denúncia de negligência materna /

Bossolan, Regina Pagotto. January 2014 (has links)
Orientador: Gimol Benzaquen Perosa / Banca: Sonia Regina Fiorim Enumo / Banca: Lígia Ebner Melchiori / Banca: Vania Moreno / Banca: Sueli Terezinha Ferreira Martins / Resumo: Dentre as formas de violência intrafamiliar uma das modalidades mais frequentes é a negligência materna nos cuidados dos filhos, que pode ocasionar efeitos profundamente negativos ao desenvolvimento e comportamento da criança, na área da cognição, linguagem e afetivo/social. A literatura destaca como possíveis fatores de risco para negligência materna, sua saúde mental, em especial uso abusivo de álcool e outras drogas, falta de autocontrole, ter sofrido violência na infância e variáveis do contexto mais amplo, como condição socioeconômica, não contar com suporte social e suas crenças relacionadas à maternidade e cuidado que, em última análise, se refletem nas atitudes parentais. O objetivo deste estudo foi avaliar, em mães de crianças de 0 a 5 anos, que respondiam a processo por negligência familiar, o papel dessas variáveis, assim como suas expectativas em relação aos órgãos de proteção à infância/adolescência. Para tanto, vinte mães acompanhadas pelo Poder Judiciário responderam ao Self Reporting Questionnaire (SRQ), para rastreamento de transtornos mentais comuns, ao Questionário sobre História de Infância do Adulto e à Escala para avaliar crenças parentais e práticas de cuidado na primeira infância (ECPPC). Foi aplicada, também, uma entrevista semiestruturada abordando sua concepção de família, maternidade, negligência, violência e papel dos órgãos ligados à proteção da infância e adolescência. Os resultados mostraram que as mães tinham pouca escolaridade, 80% não havia concluído o Ensino Fundamental, a grande maioria não possuía qualquer atividade remunerada ou exercia ocupação não qualificada, sua renda era muito baixa e 50% referiu ter companheiro. Quanto à saúde mental, mais da metade da amostra pontuou para transtorno mental comum e 65% referiram uso de drogas ilícitas, no momento atual ou em sua história de vida. Tinham pouca ajuda de familiares ... / Abstract: Regarding intra-family violence, maternal neglect in children care is one of its most frequent modules, which may cause profound effects on the children's development and behavior, concerning their cognitive, language, and affective-social abilities. The literature search highlights possible factors of risk for maternal neglect, such as mother's mental health, in particular abusive use of alcohol and other drugs, lack of self-control, having suffered from violence in childhood and variables of broader context like socioeconomic condition, lack of social support, and her beliefs related to maternity and care, which are ultimately reflected in the parental attitudes. The objective of this study was to evaluate the role of these variables in mothers of 0-to-5-year-old children, as well as their expectances in relation to the Childhood and Adolescence Protection Organization. For this purpose, twenty mothers, who were cared for by the Judiciary, answered the SRQ (Self Reporting Questionnaire) for the tracking of common mental disorders, the Adult's Childhood Questionnaire, and the E-PPCP Scale, to evaluate their parenting beliefs and caring practices for the early childhood. A semi-structured interview was also used, addressing family concept, maternity, neglect, violence and the role of the Childhood and Adolescence Protection Organizations. The results have shown that mothers had little schooling, 80% had not completed their basic education, the great majority had no gainful employment or were engaged in unqualified occupations, their income was very low, and only 50% mentioned having a spouse or a partner. Concerning mental health, more than half of the sample scored common mental disorder, and 65% reported use of illicit drugs, currently or in their lifespan history. They had little help from their family, lived in vulnerable situation, and few of them received specialized treatment for their mental problems and drug ... / Doutor
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Relações afetivo-amorosas na juventude: uma análise a partir da teoria dos modelos organizadores do pensamento / Mutual affection relationship in youth: an analysis of the theory of the thought organization models

Juliana Franzi 10 October 2013 (has links)
O objetivo central desta pesquisa foi identificar e analisar como jovens, estudantes paulistanos, de 15 a 17 anos, organizam o pensamento ao analisar um conflito de conteúdo afetivo-amoroso. Nosso referencial teórico-metodológico apoia-se na Teoria dos Modelos Organizadores do Pensamento, elaborada por Moreno, Sastre, Bovet, & Leal (1999). Trata-se de uma teoria sobre o funcionamento psicológico, que, para além de atentar-se às operações lógico-formais, visa compreender as emoções, os sentimentos e os valores que permeiam o psiquismo humano. A pesquisa foi realizada com jovens, de uma escola pública de Ensino Médio, localizada na zona oeste do município de São Paulo. Como procedimento de investigação foi aplicado um conflito a 120 jovens, sendo 60 jovens do sexo masculino e 60 do sexo feminino. A análise dos dados nos levou a seis Modelos Organizadores do Pensamento, nos quais verificamos diferentes compreensões sobre as relações afetivo-amorosas: variando entre uma compreensão mais romântica e idealizada (conforme apontaram os sujeitos do Modelo 1) até uma compreensão de que o afeto e o amor dependem de elementos como o diálogo, o conhecimento do(a) companheiro(a) e o autoconhecimento (conforme apontaram os sujeitos do Modelo 6). A partir da análise dos objetivos específicos, observamos que prevaleceu a compreensão de que o conflito apresentado envolvia uma relação marcada por sentimentos positivos não correspondidos, contudo prevaleceu também a opção pelo investimento nesse tipo de relação. Destacou-se, ademais, a mobilização do princípio ético de cuidado, abordado como necessário para não causar danos a uma das personagens do conflito. Tal princípio foi apontado por um número significativo de participantes do sexo feminino, ao passo que foi pouco mencionado pelos participantes do sexo masculino. A análise desses dados, dentre outros dados revelados pela pesquisa, foi realizada a partir de aportes teóricos que nos levou a evitar uma visão naturalizante e simplificada acerca das relações afetivo-amorosas, da juventude, das relações de gênero e da moralidade. / The aim of this research was identify and analyse how young students from São Paulo, between 15 and 17 years old, organize their thoughts when analysing a love conflict. Our theoretical-methodological referent is supported by the Theory of the Thought Organization Models, proposed by Moreno, Sastre, Bovet, & Leal (1999). It is about the psychological way of thinking that is related to the formal-logic symbols, as well as the understanding of emotions, of feelings and of the values that are within the human psyque. The research was made with young students from a public High School, located at the west zone of the city of São Paulo. The investigation procedure involves a conflict showed to 120 young students, 60 of them being male and the other 60 females. The analysis of the data brought us six Thought Organization Models, from which we identified different comprehensions from the affection relationships: they vary from a more romantic and idealized (according to the subjects from Model 1) to a understanding that love and affect are related to dialog, the knowledge of the partner and self knowledge (according to the subjects of Model 6). From the analysis of the specific objectives, we observed that what prevailed was that the understanding of the conflict presented was connected to a relationship of positive feelings that were not corresponded. Nevertheless, it also prevailed the option for investing in this kind of relationship. Other point that was enhanced was the ethic principle of caring, addressed as necessary not to cause any damage to one of the personas of the conflict. This principle was pointed by a significant amount of female participants, and less mentioned by the male ones. The analysis of these data, among others revealed by the research, was made from theoretical data that lead us to a naturalizing vision and simplified concerning the affective relations, from youth, from the genre relations and from morality.
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Características da representação do apego em adolescentes institucionalizados e processos de resiliência na construção de novas relações afetivas

Dalbem, Juliana Xavier January 2005 (has links)
Este trabalho investigou características da representação do apego em adolescentes institucionalizadas por medidas de proteção, através de estudos de caso. As participantes do estudo foram três adolescentes, entre 12 e 15 anos, que vivem em abrigos governamentais de proteção e que experienciaram separações da figura materna na primeira infância. Os dados foram coletados junto às instituições, através da inserção ecológica, da análise dos prontuários, entrevistas com profissionais da equipe técnica e entrevistas semi-diretivas individuais com as adolescentes. As entrevistas, elaboradas a partir de questões adaptadas de instrumentos contemporâneos de medida e avaliação de aspectos ligados ao apego, tinham por objetivo examinar as percepções das participantes sobre suas relações com os cuidadores citados como principais durante a infância, a relação atual com essas figuras, vivências de separações ou perdas, qualidades atribuídas às suas relações e percepção das experiências da infância. Através de eixos temáticos centrais relativos ao apego, as entrevistas foram analisadas em seu conteúdo, classificando-se as respostas em categorias descritivas. Os dados foram discutidos, considerando-se todas as informações coletadas, procurando-se identificar os aspectos mais característicos atribuídos aos padrões de apego, descritos como seguro/autônomo, preocupado/ansioso, evitativo/desapegado e desorganizado/desorientado. Embora os aspectos observados não possibilitem uma classificação das adolescentes nos padrões de apego, este estudo permitiu uma compreensão das características apresentadas, discutindo-se os processos de resiliência na construção de novas relações afetivas estabelecidas após a institucionalização. Os resultados indicam que o contexto institucional, vivenciado pelas adolescentes participantes, possibilitou a formação de novas relações afetivas que contribuíram para a representação de apego e para o desenvolvimento de competências. Este estudo sugere ainda a viabilidade do uso de entrevistas para avaliação e compreensão da representação mental do apego na adolescência.
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O comportamento exploratório de bebês e o comportamento de mães com indicadores de depressão durante uma psicoterapia breve mãe-bebê

Alfaya, Cristiane January 2006 (has links)
O presente estudo buscou examinar o comportamento exploratório dos bebês, e o comportamento das mães com indicadores de depressão, frente ao comportamento exploratório dos bebês, durante o processo de psicoterapia breve mãe-bebê, no primeiro ano de vida dos bebês. Foram considerados os aspectos objetivos e subjetivos da interação mãe-bebê envolvidos no comportamento exploratório do bebê. Para tanto, foram realizados três estudos de casos atendidos em sessões de psicoterapia mãe-bebê com duração variável (8 a 12 sessões). Cada sessão de psicoterapia foi analisada do ponto de vista do comportamento exploratório dos bebês e do comportamento materno. O comportamento exploratório dos bebês foi descrito e, posteriormente analisado de acordo com as categorias de manipulação exploratória fina e ampla, e de locomoção exploratória em direção ao ambiente e ao brinquedo. O comportamento das mães frente ao comportamento exploratório dos bebês foi também descrito e posteriormente analisado de acordo com as categorias de comportamento direto e indireto, construídas a partir da leitura do material de descrição da observação, e do referencial teórico do desenvolvimento emocional de Winnicott. O significado do comportamento das mães na sua história de vida foi também considerado a partir do conceito de identificação projetiva. Apoiando-se na teoria de separação–individuação, os resultados mostraram que os bebês de mães com depressão apresentaram comportamentos de exploração, como manipulação exploratória fina, ampla, locomoção exploratória em direção ao ambiente, e aos brinquedos, o que indica desenvolvimento da autonomia na perspectiva do desenvolvimento emocional. Do ponto de vista das mães, os resultados apóiam as evidências de que a mãe, ao interagir com o bebê, relaciona-se não apenas com o comportamento observado de maneira objetiva, mas também com imagens (modelos), os quais pertencem à mãe e aparecem na interação com o bebê (Bowlby, 1989; Hinde, 1992; Brazelton & Cramer, 1992) por meio da identificação projetiva (Brazelton & Cramer, 1992). Foram observadas mudanças nos comportamentos das mães e dos bebês ao longo das sessões, possivelmente, a partir do acesso às imagens (modelos) das mães das figuras de apego, e das intervenções da terapeuta.

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