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Índices completos para casamento de padrões e inferência de motifsGustavo Soares da Fonseca, Paulo January 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Uma das maneiras mais eficientes (notadamente do ponto de vista computacional)
empregada pela humanidade para a representação da informação tem sido através da
forma de texto, ou seja, através de cadeias unidimensionais de símbolos (ou caracteres)
tomados sobre conjuntos discretos finitos (ou alfabetos). As fecundas teorias, técnicas
e algoritmos destinados ao processamento de texto têm ocupado um papel central em
diversos âmbitos da Ciência da Computação, constituindo-se, sobretudo ao longo das
últimas três décadas, em um campo de particular interesse no seio da grande área de
Algoritmos e Estruturas de Dados.
Grande parte do recente interesse com respeito ao processamento de texto deve-se
ao emergente ramo da ciência denominado Biologia Molecular Computacional, que, a
grosso modo, comporta o estudo, através de técnicas matemáticas e computacionais, da
estrutura e da função dos artefatos bio-moleculares respons´aveis pela conformação e pelas
atividades fisiológicas dos organismos vivos. A confluência dos problemas de Biologia
Molecular e de processamento de textos dá-se na medida em que as estruturas macromoleculares
fundamentais (DNA, RNA e proteínas) podem ser representadas através de
cadeias (muito longas) de caracteres tomados sobre alfabetos (curtos) específicos.
O problema fundamental relacionado ao processamento de cadeias corresponde à
determinação das ocorrências, exatas ou aproximadas, de um determinado padrão em um
dado texto problema do casamento de padrões problema esse que admite inúmeras
variações. Os problemas de casamento de padrões podem ser particionados em duas
grandes categorias com respeito ao conhecimento prévio ou não do texto a ser examinado.
Os algoritmos clássicos destinados à resolução do problema do casamento de padrões
dizem respeito ao caso no qual o texto não é conhecido previamente. Nesse caso, cada
um dos seus caracteres deve ser examinado pelo menos uma vez, o que resulta em soluções
de custo, no mínimo, linearmente proporcional ao tamanho do texto. Se, todavia, o texto
a ser examinado é conhecido a priori, então ele pode ser pré-processado (tipicamente em
tempo linear), dando origem a uma estrutura auxiliar (tipicamente de tamanho linear)
denominada índice, contra a qual os padrões podem então ser confrontados para que as
suas ocorrências sejam determinadas. Nesse caso, o custo da solução ótima do problema
é linearmente proporcional ao comprimento do padrão (em geral, muito menor do que o
texto).
Em Biologia Molecular Computacional, frequentemente estamos interessados em localizar
as ocorrências de uma determinada subsequência molecular (ou motif ) dentro de
estruturas maiores. Esses motifs representam, em geral, regiões altamente conservadas,
i.e., pouco afetadas por mutações, que desempenham funções biológicas específicas. Esse
problema de localização de motifs limita-se com o problema do casamento de padrões e
pode ser abordado através das mesmas técnicas. Em outras situações, todavia, estamos
interessados não em localizar motifs mas sim em inferi-los. Isto é, dado um conjunto de
sequências moleculares, queremos descobrir que subsequências aparecem repetidas emuma quantidade significativa dessas sequências de maneira suficientemente conservada
e que, portanto, possuem uma boa probabilidade de representar um objeto biológico de
particular interesse.
Neste trabalho, nos propomos a reunir em uma obra única, boa parte da informação
fundamental dispersa na literatura acerca dos principais índices completos conhecidos,
com ênfase nas suas propriedades estruturais. Nossa apresentação não intenciona ser
estritamente panorâmica e, portanto, algum sacrif´ıcio da fluência deve ser depositado
no altar do rigor matemático. Além disso, apresentamos uma análise crítica da adequa
ção e desempenho das estruturas de índice estudadas para a resolução do problema
da inferência de motifs através de algoritmos exatos e combinatórios
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Equivalência lexical e aspectos morfológicos de termos em português e espanhol do domínio da dermatologiaDelvizio, Ivanir Azevedo [UNESP] 09 March 2006 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2006-03-09Bitstream added on 2014-06-13T19:27:31Z : No. of bitstreams: 1
delvizio_ia_me_sjrp.pdf: 2125400 bytes, checksum: 5d504345a44d8f6856a876c2cfe468f5 (MD5) / O objetivo principal dessa pesquisa foi realizar a busca das equivalências em espanhol para um conjunto de termos, em português, da área da Dermatologia, e analisar as relações de equivalência mantidas entre esses termos em uma abordagem contrastiva. Para tanto, tomamos como base os trabalhos de Alpízar-Castillo (1997), Dubuc (1985) e Felber (1987) sobre Terminologia Bilíngüe. Nosso primeiro passo foi realizar um breve estudo sobre a área da Dermatologia para adquirirmos uma visão geral da extensão e dos limites dessa área de especialidade. Em seguida, tratamos de aspectos teóricos da Terminologia, a evolução de seus modelos teóricos, sua vertente bilíngüe e as relações de equivalência mantidas entre termos de duas línguas. Durante a busca das equivalências terminológicas, verificamos que, apesar de muitos termos da língua de partida apresentarem equivalências totais na língua alvo, em alguns casos a relação de equivalência é apenas parcial ou não se produz. As relações de equivalência parcial são motivadas por diferenças relativas não só ao conteúdo semântico, mas também à freqüência, ao uso e às marcas sociolingüísticas. Além disso, observamos que as classificações e subdivisões de uma doença podem variar de um país para outro ou dentro de um mesmo país, de acordo com a visão de cada especialista. De fato, as línguas dispõem de termos mais genéricos ou específicos conforme a necessidade denominativa de sua comunidade. Identificamos, assim, uma variada gama de possibilidades de relações de equivalência entre termos de duas línguas. Outro objetivo de nossa pesquisa era analisar os prefixos e sufixos utilizados na formação desses termos. Nosso trabalho, por isso, desdobra-se em uma segunda parte, dedicada ao estudo desses elementos, onde destacamos suas funções no vocabulário médico e abordamos... / The main purpose of this work was to find the equivalents in Spanish for a group of terms of Dermatology, in Brazilian Portuguese, and analyse their relations of equivalence. Our research was based on works of Alpízar-Castillo (1997), Dubuc (1985) and Felber (1987) about Bilingual Terminology. In order to understand the limits and domains of Dermatology, we carried out a brief study on this subject, showing its history, fields and applications. Then, we made a brief review on Terminology theory, Bilingual Terminology and relations of equivalence between terms of different languages. During the search for the equivalents, we identified three basic relations between terms of two languages: (1) total equivalence, (2) partial equivalence and (3) non-equivalence. The partial equivalence relations are motivated by differences related to usage, frequency and social marks. We also observed that the same disease can be classified in different ways in different languages. Specific or general terms are created according to the communication needs of the group. So, there can be a wide range of possibilities of equivalence when terms of two languages are compared. This work also aimed at analysing the prefixes and suffixes of the terms of Dermatology. Thus, on the second part of this work, we studied prefixes and suffixes, outlining their function on medical terminology, and raised some questions about the limits between composition and derivation. We also observed variations between Spanish and Portuguese prefixes and suffixes related to semantic and pragmatic aspects and usage. To sum up, this study may be interesting to those who intend to study medical terminology in a bilingual approach.
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Perspectivas teóricas da morfologia contrucional no estudo das aproximações e diferenças entre -ção e -mentoSantos, Carla Maria Bastos dos January 2012 (has links)
La recherche sur les perspectives théoriques de la Morphologie Constructionnelle dans l’étude des ressemblances et des différences entre « ção » et « mento » poursuit un double objectif: coopérer avec la communauté scientifique, en révélant le parcours et le progrès théorique sur cet important modèle d’analyse linguistique, aussi bien qu’approfonder la connaissance sur ces deux suffixes nominatifs hautement productifs dans la langue portugaise. Le modèle constructionnel a été proposé par Danielle Corbin (1987) dans le but de construire une théorie synchronique du lexique, dont les principales caractéristiques sont l’associativité entre la forme et le sens et la stratification du Composant Lexical. La proposition a été actualisée en 1991, principalement en ce qui concerne à une fléxibilité de la contrainte d’unicité catégorielle qui s’imposait aux règles de la construction du mot (RCM) et encore par l’identification de sens prédictible spécifique au procédé morphologique (affixe). C’est à partir de 1997 que l’on remarque un important progrès théorique dans ce modèle. Le développement de ces études mène à une nouvelle vision du lexique, marquée par la valorisation de l’aspect sémantique dans le procès de construction des unités lexicales. Si, d’une part, le sens d’une UL (impliquant le sens construit et le sens référentiel) a une influence sur sa catégorie et sa référencée, d’autre part, les affixes en tant que porteurs d’informations sémantiques, jouent un rôle important dans la sélection des bases et dans l’actualisation de sens des unités lexicales construites (ULC). Le parcours théorique de la Morphologie Constructionnelle nous permet d’avancer dans l’étude de « ção » et « mento ». À partir des présupposés initiaux du modèle, on peut distinguer des suffixes déverbaux de ses formes homonymes (le suffixe « mento » dénominal et les terminaisons « ção » et « mento » sans le sens associé), et identifier le sens instructionnel général des suffixes étudiés (lié à la nominalisation). Mais c’est seulement dans l’application des études constructionnelles plus récentes sur le corpus de la recherche – constitué de paires des UL’s qui se caractérise par des doublets dans lesquels « ção » et « mento » sont employés sur une même base apparente – que l’on pourra connaître la sémantique spécifique de chacun des suffixes, ce qui permettra faire la différenciation entre les affixes dit concurrents. / A pesquisa sobre as perspectivas teóricas da Morfologia Construcional no estudo das aproximações e diferenças entre –ção e –mento tem duplo objetivo: contribuir com a comunidade científica, revelando a trajetória e avanços teóricos acerca de importante modelo de análise linguística; e aprofundar o conhecimento sobre dois sufixos nominalizadores altamente produtivos na língua portuguesa. O modelo construcional foi proposto por Danielle Corbin (1987) com o objetivo de construir uma teoria sincrônica do léxico, tendo por principais características a associabilidade entre forma e sentido e a estratificação do Componente Lexical. A proposta foi atualizada em 1991, especialmente pela flexibilização da restrição de unicidade categorial que pesava sobre as regras de construção de palavras (RCP) e pela identificação de um sentido predizível específico ao operador morfológico (afixo). A partir de 1997, importante avanço teórico é percebido no modelo. O desenvolvimento dos estudos leva a uma nova visão do léxico, marcada pela valorização do aspecto semântico nos processos de construção de unidades lexicais. Se, por um lado, o sentido de uma UL (envolvendo sentido construído e sentido referencial) tem influência sobre sua categoria e sua referencialidade, por outro lado, os itens afixais, sendo portadores de informações semânticas, exercem importante papel na seleção das bases e na atualização de sentido das unidades lexicais construídas (ULC). A trajetória teórica da Morfologia Construcional permite-nos avançar no estudo de –ção e de –mento. A partir dos pressupostos iniciais do modelo, podemos diferenciar os sufixos deverbais das suas formas homônimas (o sufixo –mento denominal e as terminações –ção e –mento, sem significado associado) e identificar o sentido instrucional geral dos sufixos estudados (associado à nominalização). Mas é somente pela aplicação dos estudos construcionais mais recentes sobre o corpus da pesquisa – formado por pares de ULs que se caracterizam como formas duplas, em que –ção e –mento são empregados sobre a mesma base aparente – que poderão ser conhecidas as especificidades semânticas de cada um dos sufixos, que permitem a diferenciação entre os afixos ditos concorrentes.
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Perspectivas teóricas da morfologia contrucional no estudo das aproximações e diferenças entre -ção e -mentoSantos, Carla Maria Bastos dos January 2012 (has links)
La recherche sur les perspectives théoriques de la Morphologie Constructionnelle dans l’étude des ressemblances et des différences entre « ção » et « mento » poursuit un double objectif: coopérer avec la communauté scientifique, en révélant le parcours et le progrès théorique sur cet important modèle d’analyse linguistique, aussi bien qu’approfonder la connaissance sur ces deux suffixes nominatifs hautement productifs dans la langue portugaise. Le modèle constructionnel a été proposé par Danielle Corbin (1987) dans le but de construire une théorie synchronique du lexique, dont les principales caractéristiques sont l’associativité entre la forme et le sens et la stratification du Composant Lexical. La proposition a été actualisée en 1991, principalement en ce qui concerne à une fléxibilité de la contrainte d’unicité catégorielle qui s’imposait aux règles de la construction du mot (RCM) et encore par l’identification de sens prédictible spécifique au procédé morphologique (affixe). C’est à partir de 1997 que l’on remarque un important progrès théorique dans ce modèle. Le développement de ces études mène à une nouvelle vision du lexique, marquée par la valorisation de l’aspect sémantique dans le procès de construction des unités lexicales. Si, d’une part, le sens d’une UL (impliquant le sens construit et le sens référentiel) a une influence sur sa catégorie et sa référencée, d’autre part, les affixes en tant que porteurs d’informations sémantiques, jouent un rôle important dans la sélection des bases et dans l’actualisation de sens des unités lexicales construites (ULC). Le parcours théorique de la Morphologie Constructionnelle nous permet d’avancer dans l’étude de « ção » et « mento ». À partir des présupposés initiaux du modèle, on peut distinguer des suffixes déverbaux de ses formes homonymes (le suffixe « mento » dénominal et les terminaisons « ção » et « mento » sans le sens associé), et identifier le sens instructionnel général des suffixes étudiés (lié à la nominalisation). Mais c’est seulement dans l’application des études constructionnelles plus récentes sur le corpus de la recherche – constitué de paires des UL’s qui se caractérise par des doublets dans lesquels « ção » et « mento » sont employés sur une même base apparente – que l’on pourra connaître la sémantique spécifique de chacun des suffixes, ce qui permettra faire la différenciation entre les affixes dit concurrents. / A pesquisa sobre as perspectivas teóricas da Morfologia Construcional no estudo das aproximações e diferenças entre –ção e –mento tem duplo objetivo: contribuir com a comunidade científica, revelando a trajetória e avanços teóricos acerca de importante modelo de análise linguística; e aprofundar o conhecimento sobre dois sufixos nominalizadores altamente produtivos na língua portuguesa. O modelo construcional foi proposto por Danielle Corbin (1987) com o objetivo de construir uma teoria sincrônica do léxico, tendo por principais características a associabilidade entre forma e sentido e a estratificação do Componente Lexical. A proposta foi atualizada em 1991, especialmente pela flexibilização da restrição de unicidade categorial que pesava sobre as regras de construção de palavras (RCP) e pela identificação de um sentido predizível específico ao operador morfológico (afixo). A partir de 1997, importante avanço teórico é percebido no modelo. O desenvolvimento dos estudos leva a uma nova visão do léxico, marcada pela valorização do aspecto semântico nos processos de construção de unidades lexicais. Se, por um lado, o sentido de uma UL (envolvendo sentido construído e sentido referencial) tem influência sobre sua categoria e sua referencialidade, por outro lado, os itens afixais, sendo portadores de informações semânticas, exercem importante papel na seleção das bases e na atualização de sentido das unidades lexicais construídas (ULC). A trajetória teórica da Morfologia Construcional permite-nos avançar no estudo de –ção e de –mento. A partir dos pressupostos iniciais do modelo, podemos diferenciar os sufixos deverbais das suas formas homônimas (o sufixo –mento denominal e as terminações –ção e –mento, sem significado associado) e identificar o sentido instrucional geral dos sufixos estudados (associado à nominalização). Mas é somente pela aplicação dos estudos construcionais mais recentes sobre o corpus da pesquisa – formado por pares de ULs que se caracterizam como formas duplas, em que –ção e –mento são empregados sobre a mesma base aparente – que poderão ser conhecidas as especificidades semânticas de cada um dos sufixos, que permitem a diferenciação entre os afixos ditos concorrentes.
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Perspectivas teóricas da morfologia contrucional no estudo das aproximações e diferenças entre -ção e -mentoSantos, Carla Maria Bastos dos January 2012 (has links)
La recherche sur les perspectives théoriques de la Morphologie Constructionnelle dans l’étude des ressemblances et des différences entre « ção » et « mento » poursuit un double objectif: coopérer avec la communauté scientifique, en révélant le parcours et le progrès théorique sur cet important modèle d’analyse linguistique, aussi bien qu’approfonder la connaissance sur ces deux suffixes nominatifs hautement productifs dans la langue portugaise. Le modèle constructionnel a été proposé par Danielle Corbin (1987) dans le but de construire une théorie synchronique du lexique, dont les principales caractéristiques sont l’associativité entre la forme et le sens et la stratification du Composant Lexical. La proposition a été actualisée en 1991, principalement en ce qui concerne à une fléxibilité de la contrainte d’unicité catégorielle qui s’imposait aux règles de la construction du mot (RCM) et encore par l’identification de sens prédictible spécifique au procédé morphologique (affixe). C’est à partir de 1997 que l’on remarque un important progrès théorique dans ce modèle. Le développement de ces études mène à une nouvelle vision du lexique, marquée par la valorisation de l’aspect sémantique dans le procès de construction des unités lexicales. Si, d’une part, le sens d’une UL (impliquant le sens construit et le sens référentiel) a une influence sur sa catégorie et sa référencée, d’autre part, les affixes en tant que porteurs d’informations sémantiques, jouent un rôle important dans la sélection des bases et dans l’actualisation de sens des unités lexicales construites (ULC). Le parcours théorique de la Morphologie Constructionnelle nous permet d’avancer dans l’étude de « ção » et « mento ». À partir des présupposés initiaux du modèle, on peut distinguer des suffixes déverbaux de ses formes homonymes (le suffixe « mento » dénominal et les terminaisons « ção » et « mento » sans le sens associé), et identifier le sens instructionnel général des suffixes étudiés (lié à la nominalisation). Mais c’est seulement dans l’application des études constructionnelles plus récentes sur le corpus de la recherche – constitué de paires des UL’s qui se caractérise par des doublets dans lesquels « ção » et « mento » sont employés sur une même base apparente – que l’on pourra connaître la sémantique spécifique de chacun des suffixes, ce qui permettra faire la différenciation entre les affixes dit concurrents. / A pesquisa sobre as perspectivas teóricas da Morfologia Construcional no estudo das aproximações e diferenças entre –ção e –mento tem duplo objetivo: contribuir com a comunidade científica, revelando a trajetória e avanços teóricos acerca de importante modelo de análise linguística; e aprofundar o conhecimento sobre dois sufixos nominalizadores altamente produtivos na língua portuguesa. O modelo construcional foi proposto por Danielle Corbin (1987) com o objetivo de construir uma teoria sincrônica do léxico, tendo por principais características a associabilidade entre forma e sentido e a estratificação do Componente Lexical. A proposta foi atualizada em 1991, especialmente pela flexibilização da restrição de unicidade categorial que pesava sobre as regras de construção de palavras (RCP) e pela identificação de um sentido predizível específico ao operador morfológico (afixo). A partir de 1997, importante avanço teórico é percebido no modelo. O desenvolvimento dos estudos leva a uma nova visão do léxico, marcada pela valorização do aspecto semântico nos processos de construção de unidades lexicais. Se, por um lado, o sentido de uma UL (envolvendo sentido construído e sentido referencial) tem influência sobre sua categoria e sua referencialidade, por outro lado, os itens afixais, sendo portadores de informações semânticas, exercem importante papel na seleção das bases e na atualização de sentido das unidades lexicais construídas (ULC). A trajetória teórica da Morfologia Construcional permite-nos avançar no estudo de –ção e de –mento. A partir dos pressupostos iniciais do modelo, podemos diferenciar os sufixos deverbais das suas formas homônimas (o sufixo –mento denominal e as terminações –ção e –mento, sem significado associado) e identificar o sentido instrucional geral dos sufixos estudados (associado à nominalização). Mas é somente pela aplicação dos estudos construcionais mais recentes sobre o corpus da pesquisa – formado por pares de ULs que se caracterizam como formas duplas, em que –ção e –mento são empregados sobre a mesma base aparente – que poderão ser conhecidas as especificidades semânticas de cada um dos sufixos, que permitem a diferenciação entre os afixos ditos concorrentes.
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Os prefixos de negação des- e in- no PB : considerações morfossemânticasBona, Camila de January 2014 (has links)
Este trabalho objetiva estudar as propriedades semânticas e categoriais de dois prefixos de negação do português brasileiro, quais sejam in- e des-. Com a evidência de que os prefixos de negação apresentam uma variada gama de categorias lexicais às quais eles podem se adjungir (nomes, adjetivos e verbos), buscamos delinear a frequência com que cada um desses prefixos de negação aparece em relação às suas bases e a semântica por eles atualizada, com o intuito de verificar quais seriam as principais propriedades gramaticais e semânticas capazes de apresentar um papel determinante na eleição e produtividade de determinado prefixo. Através de um estudo que se pretenda exaustivo dos itens lexicais formados por esses prefixos no português, analisamos a plausibilidade da procura de alguma regularidade semântica presente nas bases, para verificar se a distinção entre des- e in- se dá relativamente a determinados elementos de sentido que as palavras formadas por cada prefixo apresentam. Para fins de análise, nos valemos dos vocábulos prefixados com os afixos de negação in- e des- listados no Dicionário de Usos do Português do Brasil, de Francisco S. Borba (2002). Como referencial teórico, elegemos o modelo de Lieber (2004), o qual apresenta o traço [-Loc] como única característica necessária para a descrição da prefixação negativa; esse traço, segundo a autora, pode dar origem a quatro nuances de significado levemente distintas, quais sejam: privação, negação contrária, negação contraditória e reversão. Pelo fato de a Lieber não fazer apontamentos muito relevantes no que diz respeito à seleção categorial, nos valemos dos argumentos de Silva e Mioto (2009) para a análise dos dados do português, os quais advogam pela ideia de que os prefixos selecionam rigidamente as bases com as quais se combinam: in- seleciona apenas bases adjetivais e des- seleciona, além das adjetivais, também bases verbais. Ademais, relativamente a des-, os pesquisadores defendem a existência de dois afixos homófonos: um que seleciona verbos, aplicando o sentido de reversão, e outro que seleciona adjetivos, atualizando o sentido de um tipo de negação. Nossa análise evidencia que parece não existir um suposto traço semântico presente nas bases adjetivais capaz de licenciar a presença de des- ou in-. É provável que, em se tratando de adjetivos especificamente, des- e in- sejam concorrentes – a diferença entre os dois se estabelece mais em termos de produtividade categorial. A postulação de Silva e Mioto (2009) acerca de uma seleção rígida para os prefixos parece não ser condizente com nossos dados. No que tange à análise semântica, defendemos que o traço [-Loc], apesar de ser pertinente quando aplicado a itens lexicais estativos (ou àqueles que não implicam trajetória) prefixados por in- e des-, não é capaz de descrever adequadamente a noção de reversão atualizada por des- quando em presença de bases que denotam processos de mudança. Com isso em vista, defendemos que a solução para melhor descrever esses verbos está no próprio sistema proposto por Lieber, qual seja a evidenciação do traço [+IEPS], que apresenta a noção de trajetória. Esse traço já se faz presente em todos os verbos que implicam processos de mudança e, ao adicionarmos o prefixo negativo, o traço [-Loc] atua sobre [+IEPS], não anulando a presença da trajetória, mas invertendo a direção da mesma. Considerando que [-Loc] se faz presente tanto para a noção de negação quanto para a noção de reversão, não faz sentido a postulação da existência de dois des- homófonos no português para tratar desses dois sentidos. / This thesis aims to study the semantic and categorical properties of two negative prefixes of Brazilian Portuguese, which are in- and des-. With the evidence that the negative prefixes attach to a wide range of lexical categories (nouns, adjectives and verbs), we intend to delineate the frequency with which each of these negative prefixes appears in relation to their bases and the semantics updated by them, in order to see what are the decisive categorical and semantic properties to the election and productivity of the given prefix. Through a study which aims to be exhaustive regarding the lexical items with these prefixes in Portuguese, we analyze the plausibility of looking for some semantic regularity present in the bases, to verify if the distinction between in- and des- occurs with respect to certain elements of meaning present in the words formed by these prefixes. For analysis purposes, we make use of the words with negative affixes in- and des- from Dicionário de Usos do Português do Brasil, by Francisco S. Borba (2002). The theoretical model elected is from Lieber (2004), which exhibits the trace [-Loc] as the only necessary feature to describe the negative affixation; this trace, according to the author, can give rise to four slightly different meanings, which are: privation, contrary negation, contradictory negation and reversion. Since Lieber does not present relevant notes regarding the categorical selection, we make use of Mioto and Silva (2009)‟s arguments for the analysis of Portuguese data. These authors advocate for the idea that prefixes rigidly select the bases to which they combine: in- selects only adjectival bases and des- selects adjectival and also verbal bases. Moreover, for des-, the researchers advocate for the existence of two homophones affixes: one would select verbs, applying the sense of reversion, and the other one would select adjectives, attributing the sense of a kind of negation. Our analysis shows that there seems to be no alleged semantic feature present in adjectival bases able to license the presence of in- or des-. It seems that these prefixes are in competition - the difference between the two is established more in terms of categorical productivity. The postulation of Silva and Mioto (2009) regarding a rigid selection of prefixes does not seem to be consistent with our data. Regarding the semantic analysis, we hold that [-Loc] trace, despite being relevant when applied to stative lexical items (or the ones which do not bear the notion of trajectory) prefixed by in- and des-, is not able to adequately describe the notion of reversion updated by des- when in the presence of bases that denote changing processes. Therefore, we argue that the solution to better describe these verbs are in Lieber‟s theoretical model itself, which is the disclosure of the feature [+IEPS], the one that introduces the notion of trajectory. This feature is already present in all verbs that involve changing processes, and when we add the negative prefix, the feature [-Loc] acts on [+IEPS], not denying the presence of the trajectory, but reversing the direction of it. Whereas [-Loc] is present for both the concept of negation and reversion, it makes no sense to postulate the existence of two homophones des- in Portuguese.
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Os prefixos de negação des- e in- no PB : considerações morfossemânticasBona, Camila de January 2014 (has links)
Este trabalho objetiva estudar as propriedades semânticas e categoriais de dois prefixos de negação do português brasileiro, quais sejam in- e des-. Com a evidência de que os prefixos de negação apresentam uma variada gama de categorias lexicais às quais eles podem se adjungir (nomes, adjetivos e verbos), buscamos delinear a frequência com que cada um desses prefixos de negação aparece em relação às suas bases e a semântica por eles atualizada, com o intuito de verificar quais seriam as principais propriedades gramaticais e semânticas capazes de apresentar um papel determinante na eleição e produtividade de determinado prefixo. Através de um estudo que se pretenda exaustivo dos itens lexicais formados por esses prefixos no português, analisamos a plausibilidade da procura de alguma regularidade semântica presente nas bases, para verificar se a distinção entre des- e in- se dá relativamente a determinados elementos de sentido que as palavras formadas por cada prefixo apresentam. Para fins de análise, nos valemos dos vocábulos prefixados com os afixos de negação in- e des- listados no Dicionário de Usos do Português do Brasil, de Francisco S. Borba (2002). Como referencial teórico, elegemos o modelo de Lieber (2004), o qual apresenta o traço [-Loc] como única característica necessária para a descrição da prefixação negativa; esse traço, segundo a autora, pode dar origem a quatro nuances de significado levemente distintas, quais sejam: privação, negação contrária, negação contraditória e reversão. Pelo fato de a Lieber não fazer apontamentos muito relevantes no que diz respeito à seleção categorial, nos valemos dos argumentos de Silva e Mioto (2009) para a análise dos dados do português, os quais advogam pela ideia de que os prefixos selecionam rigidamente as bases com as quais se combinam: in- seleciona apenas bases adjetivais e des- seleciona, além das adjetivais, também bases verbais. Ademais, relativamente a des-, os pesquisadores defendem a existência de dois afixos homófonos: um que seleciona verbos, aplicando o sentido de reversão, e outro que seleciona adjetivos, atualizando o sentido de um tipo de negação. Nossa análise evidencia que parece não existir um suposto traço semântico presente nas bases adjetivais capaz de licenciar a presença de des- ou in-. É provável que, em se tratando de adjetivos especificamente, des- e in- sejam concorrentes – a diferença entre os dois se estabelece mais em termos de produtividade categorial. A postulação de Silva e Mioto (2009) acerca de uma seleção rígida para os prefixos parece não ser condizente com nossos dados. No que tange à análise semântica, defendemos que o traço [-Loc], apesar de ser pertinente quando aplicado a itens lexicais estativos (ou àqueles que não implicam trajetória) prefixados por in- e des-, não é capaz de descrever adequadamente a noção de reversão atualizada por des- quando em presença de bases que denotam processos de mudança. Com isso em vista, defendemos que a solução para melhor descrever esses verbos está no próprio sistema proposto por Lieber, qual seja a evidenciação do traço [+IEPS], que apresenta a noção de trajetória. Esse traço já se faz presente em todos os verbos que implicam processos de mudança e, ao adicionarmos o prefixo negativo, o traço [-Loc] atua sobre [+IEPS], não anulando a presença da trajetória, mas invertendo a direção da mesma. Considerando que [-Loc] se faz presente tanto para a noção de negação quanto para a noção de reversão, não faz sentido a postulação da existência de dois des- homófonos no português para tratar desses dois sentidos. / This thesis aims to study the semantic and categorical properties of two negative prefixes of Brazilian Portuguese, which are in- and des-. With the evidence that the negative prefixes attach to a wide range of lexical categories (nouns, adjectives and verbs), we intend to delineate the frequency with which each of these negative prefixes appears in relation to their bases and the semantics updated by them, in order to see what are the decisive categorical and semantic properties to the election and productivity of the given prefix. Through a study which aims to be exhaustive regarding the lexical items with these prefixes in Portuguese, we analyze the plausibility of looking for some semantic regularity present in the bases, to verify if the distinction between in- and des- occurs with respect to certain elements of meaning present in the words formed by these prefixes. For analysis purposes, we make use of the words with negative affixes in- and des- from Dicionário de Usos do Português do Brasil, by Francisco S. Borba (2002). The theoretical model elected is from Lieber (2004), which exhibits the trace [-Loc] as the only necessary feature to describe the negative affixation; this trace, according to the author, can give rise to four slightly different meanings, which are: privation, contrary negation, contradictory negation and reversion. Since Lieber does not present relevant notes regarding the categorical selection, we make use of Mioto and Silva (2009)‟s arguments for the analysis of Portuguese data. These authors advocate for the idea that prefixes rigidly select the bases to which they combine: in- selects only adjectival bases and des- selects adjectival and also verbal bases. Moreover, for des-, the researchers advocate for the existence of two homophones affixes: one would select verbs, applying the sense of reversion, and the other one would select adjectives, attributing the sense of a kind of negation. Our analysis shows that there seems to be no alleged semantic feature present in adjectival bases able to license the presence of in- or des-. It seems that these prefixes are in competition - the difference between the two is established more in terms of categorical productivity. The postulation of Silva and Mioto (2009) regarding a rigid selection of prefixes does not seem to be consistent with our data. Regarding the semantic analysis, we hold that [-Loc] trace, despite being relevant when applied to stative lexical items (or the ones which do not bear the notion of trajectory) prefixed by in- and des-, is not able to adequately describe the notion of reversion updated by des- when in the presence of bases that denote changing processes. Therefore, we argue that the solution to better describe these verbs are in Lieber‟s theoretical model itself, which is the disclosure of the feature [+IEPS], the one that introduces the notion of trajectory. This feature is already present in all verbs that involve changing processes, and when we add the negative prefix, the feature [-Loc] acts on [+IEPS], not denying the presence of the trajectory, but reversing the direction of it. Whereas [-Loc] is present for both the concept of negation and reversion, it makes no sense to postulate the existence of two homophones des- in Portuguese.
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Os prefixos de negação des- e in- no PB : considerações morfossemânticasBona, Camila de January 2014 (has links)
Este trabalho objetiva estudar as propriedades semânticas e categoriais de dois prefixos de negação do português brasileiro, quais sejam in- e des-. Com a evidência de que os prefixos de negação apresentam uma variada gama de categorias lexicais às quais eles podem se adjungir (nomes, adjetivos e verbos), buscamos delinear a frequência com que cada um desses prefixos de negação aparece em relação às suas bases e a semântica por eles atualizada, com o intuito de verificar quais seriam as principais propriedades gramaticais e semânticas capazes de apresentar um papel determinante na eleição e produtividade de determinado prefixo. Através de um estudo que se pretenda exaustivo dos itens lexicais formados por esses prefixos no português, analisamos a plausibilidade da procura de alguma regularidade semântica presente nas bases, para verificar se a distinção entre des- e in- se dá relativamente a determinados elementos de sentido que as palavras formadas por cada prefixo apresentam. Para fins de análise, nos valemos dos vocábulos prefixados com os afixos de negação in- e des- listados no Dicionário de Usos do Português do Brasil, de Francisco S. Borba (2002). Como referencial teórico, elegemos o modelo de Lieber (2004), o qual apresenta o traço [-Loc] como única característica necessária para a descrição da prefixação negativa; esse traço, segundo a autora, pode dar origem a quatro nuances de significado levemente distintas, quais sejam: privação, negação contrária, negação contraditória e reversão. Pelo fato de a Lieber não fazer apontamentos muito relevantes no que diz respeito à seleção categorial, nos valemos dos argumentos de Silva e Mioto (2009) para a análise dos dados do português, os quais advogam pela ideia de que os prefixos selecionam rigidamente as bases com as quais se combinam: in- seleciona apenas bases adjetivais e des- seleciona, além das adjetivais, também bases verbais. Ademais, relativamente a des-, os pesquisadores defendem a existência de dois afixos homófonos: um que seleciona verbos, aplicando o sentido de reversão, e outro que seleciona adjetivos, atualizando o sentido de um tipo de negação. Nossa análise evidencia que parece não existir um suposto traço semântico presente nas bases adjetivais capaz de licenciar a presença de des- ou in-. É provável que, em se tratando de adjetivos especificamente, des- e in- sejam concorrentes – a diferença entre os dois se estabelece mais em termos de produtividade categorial. A postulação de Silva e Mioto (2009) acerca de uma seleção rígida para os prefixos parece não ser condizente com nossos dados. No que tange à análise semântica, defendemos que o traço [-Loc], apesar de ser pertinente quando aplicado a itens lexicais estativos (ou àqueles que não implicam trajetória) prefixados por in- e des-, não é capaz de descrever adequadamente a noção de reversão atualizada por des- quando em presença de bases que denotam processos de mudança. Com isso em vista, defendemos que a solução para melhor descrever esses verbos está no próprio sistema proposto por Lieber, qual seja a evidenciação do traço [+IEPS], que apresenta a noção de trajetória. Esse traço já se faz presente em todos os verbos que implicam processos de mudança e, ao adicionarmos o prefixo negativo, o traço [-Loc] atua sobre [+IEPS], não anulando a presença da trajetória, mas invertendo a direção da mesma. Considerando que [-Loc] se faz presente tanto para a noção de negação quanto para a noção de reversão, não faz sentido a postulação da existência de dois des- homófonos no português para tratar desses dois sentidos. / This thesis aims to study the semantic and categorical properties of two negative prefixes of Brazilian Portuguese, which are in- and des-. With the evidence that the negative prefixes attach to a wide range of lexical categories (nouns, adjectives and verbs), we intend to delineate the frequency with which each of these negative prefixes appears in relation to their bases and the semantics updated by them, in order to see what are the decisive categorical and semantic properties to the election and productivity of the given prefix. Through a study which aims to be exhaustive regarding the lexical items with these prefixes in Portuguese, we analyze the plausibility of looking for some semantic regularity present in the bases, to verify if the distinction between in- and des- occurs with respect to certain elements of meaning present in the words formed by these prefixes. For analysis purposes, we make use of the words with negative affixes in- and des- from Dicionário de Usos do Português do Brasil, by Francisco S. Borba (2002). The theoretical model elected is from Lieber (2004), which exhibits the trace [-Loc] as the only necessary feature to describe the negative affixation; this trace, according to the author, can give rise to four slightly different meanings, which are: privation, contrary negation, contradictory negation and reversion. Since Lieber does not present relevant notes regarding the categorical selection, we make use of Mioto and Silva (2009)‟s arguments for the analysis of Portuguese data. These authors advocate for the idea that prefixes rigidly select the bases to which they combine: in- selects only adjectival bases and des- selects adjectival and also verbal bases. Moreover, for des-, the researchers advocate for the existence of two homophones affixes: one would select verbs, applying the sense of reversion, and the other one would select adjectives, attributing the sense of a kind of negation. Our analysis shows that there seems to be no alleged semantic feature present in adjectival bases able to license the presence of in- or des-. It seems that these prefixes are in competition - the difference between the two is established more in terms of categorical productivity. The postulation of Silva and Mioto (2009) regarding a rigid selection of prefixes does not seem to be consistent with our data. Regarding the semantic analysis, we hold that [-Loc] trace, despite being relevant when applied to stative lexical items (or the ones which do not bear the notion of trajectory) prefixed by in- and des-, is not able to adequately describe the notion of reversion updated by des- when in the presence of bases that denote changing processes. Therefore, we argue that the solution to better describe these verbs are in Lieber‟s theoretical model itself, which is the disclosure of the feature [+IEPS], the one that introduces the notion of trajectory. This feature is already present in all verbs that involve changing processes, and when we add the negative prefix, the feature [-Loc] acts on [+IEPS], not denying the presence of the trajectory, but reversing the direction of it. Whereas [-Loc] is present for both the concept of negation and reversion, it makes no sense to postulate the existence of two homophones des- in Portuguese.
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[en] AN EXPERIMENTAL STUDY OF THE EARLY PROCESSING AT THE PHONETIC INTEFACE AND THE EARLY PARSING IN LANGUAGE ACQUISITION: THE ROLE OF FUNCTIONAL ELEMENTS / [pt] UM ESTUDO EXPERIMENTAL DO PROCESSAMENTO NA INTERFACE FÔNICA E DA ANÁLISE SINTÁTICA INICIAL: O PAPEL DE ELEMENTOS FUNCIONAIS NA AQUISIÇÃO DA LINGUAGEMTATIANA BAGETTI 07 February 2018 (has links)
[pt] Este estudo tem como foco a passagem da percepção fônica para a representação morfofonológica de elementos funcionais, mais precisamente os afixos verbais, bem como a realização do parsing linguístico no processo inicial de aquisição da linguagem. Nesta tese a aquisição da linguagem é abordada em uma perspectiva psicolingüística de forma integrada com a Teoria Linguística Gerativa, em sua versão Minimalista (Corrêa, 2006). A hipótese que orienta este trabalho é a de que os elementos de classe fechada são percebidos pela criança de forma diferenciada e que há uma distinção entre a percepção inicial desses
elementos no nível fonético/fonológico e a sua posterior representação morfofonológica. Esses elementos, uma vez representados em termos de categorias funcionais do léxico, contribuem para a realização do parsing lingüístico pela criança. Uma análise de histórias infantis demonstrou que determinantes e afixos tendem a ocorrer em fronteiras de frases fonológicas e que propriedades fonéticas, como o acento, podem favorecer a percepção inicial de afixos verbais. Foram conduzidos três experimentos, sendo que os dois
primeiros fizeram uso da Técnica de Escuta Preferencial e o terceiro utilizou a Técnica de Fixação Preferencial do Olhar. O primeiro experimento teve como objetivo avaliar a sensibilidade das crianças (de 9 a 15 meses) adquirindo o Português Brasileiro a distinções fônicas que afetam o padrão silábico da língua,
independentemente do ambiente morfológico em que estas ocorrem (afixos flexionais e raízes de Nomes). O segundo experimento visou a verificar se o ambiente morfológico (afixos flexionais e raízes de Nomes) afeta o modo como crianças (de 9 a 18 meses) adquirindo o PB percebem alterações fônicas que não afetam o padrão silábico, o que indicaria que estas percebem afixos verbais como uma classe morfológica. O terceiro experimento pretendeu verificar se as crianças com idades entre 17 e 23 meses realizam o parsing de enunciados linguísticos, diferenciando elementos lexicais homófonos em função da natureza
de elementos funcionais. Os resultados sugerem que crianças com média de 11 meses são capazes de perceber alterações fônicas independentemente do ambiente morfofonológico em que estas ocorrem. Também foi constatado que crianças entre 9 a 12 meses percebem alterações fônicas que não afetam o
padrão silábico da língua em elementos de classe fechada, sugerindo que esses elementos são percebidos pelas crianças como uma classe morfológica em uma fase inicial no processo de aquisição da linguagem. Além disso, foi verificado que as crianças com média de 21 meses respondem diferencialmente a palavras
homófonas em classes gramaticais diferentes (Nome e Verbo), com base na distinção entre projeções mínimas e máximas do Determinante, no parsing linguístico. A marcação do afixo verbal não afeta o reconhecimento do verbo, mas formas marcadas em relação a tempo adicionam dificuldade à condução da
tarefa. Os resultados encontrados são compatíveis com as hipóteses testadas e permitem que se reconstrua a passagem da percepção do estímulo linguístico em um nível fônico para a representação morfofonológica de elementos de classe fechada, e finalmente para a representação dos mesmos como elementos de categorias funcionais, os quais são essenciais na condução do parsing linguístico. / [en] This study focuses on the passage from speech perception to the morphophonological representation of functional elements, verbal affixes in particular, and on the early parsing of linguistic utterances in language
acquisition. A psycholinguistic perspective to language acquisition is adopted together with a minimalist conception of language (Corrêa, 2006). The working hypothesis is that closed class elements are distinctively perceived by children initially at a phonetic/phonological level and subsequently at a morphophonological one. Their representation as functional elements at a later stage contributes to the parsing of linguistic utterances. An analysis of a set of tales for children has demonstrated that determiners and verbal affixes occur at the edges of phonological phrases and phonetic properties such as the accent
may contribute to their early perception by children. Three experiments were conducted, the first two in Head-turn Paradigm and the latter in the Intermodal Preferential Looking paradigm. Experiment 1 aimed at assessing 9-15 month infants sensibility to phonetic distinctions in the linguistic stimulus, which affect
the syllabic pattern of the language (Brazilian Portuguese), independently of the morphological context in which they occur (verbal affixes and nominal roots). Experiment 2 aimed at verifying whether these morphological contexts affect infants perception of phonetic alterations that do not affect the phonological
pattern of the language. The perception of such distinctions in the verbal affixes, but not in the nominal roots, was considered to indicate sensibility to the morphophonological patterns of these closed class elements. The third experiment aimed at verifying the extent to which children by the age of 21
months would rely on functional information in the parsing of linguistic utterances, thereby ascribing different categorical features to homophonous words (nouns and verbs). The results of Experiment 1 suggest that 9-15 month infants do perceive phonetic alterations that affect the syllabic pattern of language, regardless of the morphological context in which they occur. The results of the Experiment 2 suggest that infants are sensitive to phonetic alterations that do not affect the syllabic pattern of the language by the end of their first year of life (9-12 months). The results of Experiment 3 suggest that take into account different syntactic projections of the determiner in ascribing homophonous words to
different classes (noun and verb). These results also indicate that verbs are analyzed as such regardless of the type of morphological affix they present (marked or unmarked for Tense). However, tensed marked forms seem to add processing costs in the accomplishment of the task. These results are compatible
with the hypotheses that guided the present thesis and enable a theory of language acquisition to reconstruct the passage from the phonetic perception of the linguistic stimulus to the morphophonological representation of closed class elements (verbal affixes) and from this level of representation to children s reliance on functional elements in the parsing of linguistic utterances.
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O processamento morfológico de palavras formadas com bases presas no português brasileiroDias, Alcimar Dantas 26 February 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-02-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This research is an investigation of how complex words formed with bound words, in Brazilian Portuguese (BP), are processed (represented and accessed in the mental lexicon). We are concerned to know whether they are accessed in its complete form (whole-form) or are accessible by their morphemes, with separation of affixes (affix stripping) when processing. Two experiments were made to know about this performance among adult native speakers of Brazilian Portuguese. The first experiment was based on the paradigm of the Stroop Effect and the second experiment was based on masked priming paradigm. The results of the first experiment revealed that complex words formed with bound bases were processed longer than complex words formed with free bases and which caused this delay was the Stroop effect that acted as a extra linguistic, thus resulting in the need to conduct the second experiment, the masked priming that in addition revealed that the words formed with bound bases are actually processed faster than the free bases, also revealed that words formed with bound bases in condition of morphologically related prime and target are processed faster than words formed with bound bases in prime condition and targets phonetically related or unrelated. In general, the results showed that complex words formed with bound bases are stored in the mental lexicon in full and do not undergo any process prior decomposition when they are accessed. / Esta pesquisa é uma investigação sobre como palavras complexas formadas com bases presas, no português brasileiro (PB), são processadas (representadas e acessadas no léxico mental). Interessa-nos saber se elas são acessadas em sua forma completa (whole-form) ou se são acessadas por seus morfemas, havendo separação dos afixos (affix stripping) quando de seu processamento. Dois experimentos foram feitos para averiguação dessas possibilidades, entre falantes nativos adultos do português brasileiro. O primeiro experimento foi baseado no paradigma do Efeito Stroop e o segundo experimento baseou-se no paradigma de priming encoberto. Os resultados do primeiro experimento revelaram que as palavras complexas formadas com bases presas foram processadas em maior tempo do que as palavras complexas formadas com bases livres e o que provocou esse atraso foi o efeito stroop, que atuou como efeito extralinguístico, induzindo uma prévia decomposição. Surgiu, assim, a necessidade da realização do segundo experimento, o de priming encoberto, que, além de revelar que as palavras formadas com bases presas são de fato, processadas mais rapidamente do que as bases livres, revelaram também que palavras formadas com bases presas na condição de prime e alvo relacionados morfologicamente são processadas mais rapidamente do que palavras formadas com bases presas na condição de prime e alvos relacionados foneticamente ou sem nenhuma relação. Em geral, os resultados mostraram que palavras complexas formadas com bases presas estão estocadas no léxico mental por inteiro e não passam por nenhum processo de prévia decomposição quando são acessadas.
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