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Gel de chia : vida de prateleira e substituição de ovo

Gallo, Lorenza Rodrigues dos Reis 29 June 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação em Nutrição Humana, 2015. / Submitted by Guimaraes Jacqueline (jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2015-10-27T14:35:17Z No. of bitstreams: 1 2015_LorenzaRodriguesDosReisGallo.pdf: 1240889 bytes, checksum: 5408549024078194b0842a8f3df71bd6 (MD5) / Approved for entry into archive by Patrícia Nunes da Silva(patricia@bce.unb.br) on 2015-12-23T13:53:05Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_LorenzaRodriguesDosReisGallo.pdf: 1240889 bytes, checksum: 5408549024078194b0842a8f3df71bd6 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-12-23T13:53:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_LorenzaRodriguesDosReisGallo.pdf: 1240889 bytes, checksum: 5408549024078194b0842a8f3df71bd6 (MD5) / A alergia alimentar está crescendo a cada dia e seu tratamento se dá pela retirada do alimento desencadeador (como ovo, leite, soja) da dieta. Ao fazer isso, além de uma possível carência nutricional, pode haver uma redução da aceitação da dieta. Por isso, a modificação de receitas pode ser uma alternativa interessante. Para tanto, o(s) substituto(s) do ingrediente alergênico deve(m) apresentar similar funcionalidade, proporcionando características nutricionais e sensoriais ao produto final semelhante a do original. Adicionalmente, devem-se considerar aspectos da segurança do alimento. Entre os alimentos mais alergênicos destaca-se o ovo e como a chia se assemelha ao ovo em alguns aspectos, mas precisa ser transformada em um gel para ser utilizada como substituto, o objetivo desse estudo foi analisar o uso do gel de chia após armazenamento em diferentes condições (no dia do preparo a temperatura ambiente, armazenado por 1 e 12 dias sob refrigeração e por 30 dias sob congelamento) como substituto do ovo em bolo de chocolate. O gel foi feito numa proporção de 1 parte de chia para 10 partes de água mineral e foi submetido à cocção por 6 minutos, atingindo fervura, e depois processado. Para determinar a vida útil, o gel de chia foi armazenado em sacos plásticos estéreis com fechamento hermético em porções de 30g sob refrigeração (4°C) por 17 dias e congelado (-18°C) por 30 dias. Os ensaios microbiológicos foram executados de acordo com protocolos internacionais determinados pela American Public Health Association (APHA), no dia em que o gel foi feito e depois de 5, 9, 13, 17 e 30 dias, para coliformes totais, Salmonella sp., Bacillus cereus, Staphyloccocus aureus, mesófilos, bolores e leveduras e psicrotróficos. Também foram analisados os Sólidos Solúveis Totais (SST) e o pH do gel para verificar possíveis alterações ao longo do período de armazenamento. Para desenvolver bolos de chocolate, as receitas modificadas foram feitas substituindo cada ovo por 10g de gel, nos diferentes tempos e condições de armazenamento, sendo feita a comparação dos valores nutricionais dos bolos. A análise sensorial foi executada com 112 indivíduos não treinados. O delineamento experimental do teste sensorial foi randomizado com quatro tratamentos de forma monádica apresentados com diferentes códigos, compostos por três dígitos aleatórios. Utilizou-se uma escala hedônica linear de nove centímetros (não estruturados), com âncoras de "desgostei extremamente" à esquerda e "gostei extremamente" à direita para a aceitação global e os atributos sabor e textura. Os resultados para os ensaios microbiológicos demonstraram boa estabilidade do produto nas condições determinadas para o armazenamento. Não foi constatada a presença de Coliformes Totais, Salmonella sp. e Bacillus cereus durante a vida útil do gel e para os demais micro-organismos a presença foi detectada desde o momento zero, mas em níveis seguros, com alteração significativa no 17° dia sob refrigeração em relação a bolores e leveduras. Após a análise estatística dos dados com aplicação da ANOVA e teste de Fisher (p <0,05), foi possível concluir que não houve diferença significativa entre as quatro amostras para aceitação global, sabor e textura. Portanto, não houve diferença significativa entre os bolos que pudessem estar relacionadas às condições de armazenamento e o gel de chia pode ser utilizado com segurança nessas condições, respeitando-se as boas práticas de fabricação. / Food allergy is growing each day among population and its treatment is to cut down the trigger food (as egg, milk, soy). By doing that, diet acceptance can be compromised. That is why it is necessary to replace the allergenic food and the best way is the recipe modification. Therefore, recipe modification may be an interesting alternative. Thus, substitute(s) of the allergenic ingredient should provide similar functionality, providing resembling nutritional and sensory characteristics of the final product when compared to the original. In addition, food safety aspects should be also considered. Egg is one of the most allergenic foods and since chia resembles the egg in some aspects, but must be transformed into a gel to be used as a substitute, the aim of this study was to analyze the use of chia gel after different conditions of storage (on the day of preparation at ambient temperature, stored for 1 and 12 days under refrigeration and for 30 days under freeze) as an egg replacer in chocolate cake. The gel was done in a proportion of 1 part of chia seeds to 10 parts of mineral water and was cooked for 6 minutes, reaching boiling, and then processed. To determine shelf life, the gel was stored in sterile plastic bags with hermetic closure into 30g portions under refrigeration (4°C) for 17 days and frozen (-18°C) for 30 days. The microbiological assays were performed according to international guidelines established by the American Public Health Association (APHA), on the day the gel was made and after 5, 9, 13, 17 and 30 days for total coliforms, Salmonella sp., Bacillus cereus, Staphylococcus aureus, mesophilic, molds and yeasts and psychrotrophic. Total Soluble Solids (TSS) and pH of the gel was also analyzed to check possible changes during shelf life. To develop chocolate cakes, the modified recipes were made by substituting each egg for 10g of chia gel in different storage times and conditions, and nutritional facts of the cakes were also done. The sensorial evaluation was executed with 112 untrained individuals. The experimental design of sensory testing was randomized with four treatments, presented one at each time with different codes composed of three random digits. Acceptance test was carried out using a 9cm linear hedonic scale (not structured), with anchors of ―dislike extremely‖ on the left and ―like extremely‖ on the right for overall acceptance and the attributes flavor and texture. The results for microbiological assays showed good stability of the product under specified storage conditions. The presence of Total Coliforms, Salmonella sp. and Bacillus cereus was not detected during shelf life of the gel, and for other microorganisms the presence was detected since the beginning, but in safe levels, with a significant change in the 17th day under refrigeration for yeasts and molds. After statistical analysis with application of ANOVA and Fisher's test (p <0,05), it was possible to conclude that there was no significant difference between the four samples for global acceptance, flavor and texture. Therefore, there was no significant difference between the cakes that could be related to storage conditions and the chia gel can be used safely in such conditions, respecting the good manufacturing practices.
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Alergia à proteína do leite de vaca (APLV): uma perspectiva imunológica

Zeppone, Sílvio César [UNESP] 27 August 2008 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:26:19Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008-08-27Bitstream added on 2014-06-13T19:33:59Z : No. of bitstreams: 1 zeppone_sc_me_arafcf.pdf: 626692 bytes, checksum: 4b05bfe9c52d2fcd412757520fc77ea9 (MD5) / Universidade Estadual Paulista (UNESP) / A alergia à proteína do leite de vaca (APLV) é comum no primeiro ano de vida e o seu reconhecimento e diagnóstico são difíceis. A proposta deste estudo é verificar a expressão de fenótipos linfocitários, as citocinas padrão Th1 e Th2, e a IgE total e específica em crianças com APLV, crianças atópicas (AC) e não atópicas (NAC) e suas respectivas mães.Foram colhidas amostras de sangue periférico para tipagem de linfócitos por citometria de fluxo, e dosadas as citocinas séricas, por CBA (Cytometric Bead Array) e dosado a IgE total e específica para as proteínas caseína, α lactoalbumina e β lactoglobulina , das crianças e suas mães nos grupos APLV, AC e NAC.Nas crianças do grupo APLV o início dos sintomas foi por volta dos 5,1 meses de idade, com idade média de 17,25 meses (sd=14,8 meses). As crianças e suas mães dos grupos alérgicos (APLV e AC) mostraram maior número de linfócitos CD4+CD25+ (p<0,05) em relação àquelas do grupo não alérgico (NAC), mas sem diferença significativa (p>0,05) entre os grupos APLV e AC. O grupo APLV mostrou maior tendência à presença do fenótipo CD25. As concentrações séricas das citocinas IL4, IL5, IL10, IL2, TNF-α e IFN-γ, entre os grupos estudados, não apresentaram diferenças estatísticas significantes (p>0,05), porém houve uma maior tendência à expressão da IL10 nas crianças do grupo APLV. A IgE total ficou mais evidente no grupo APLV do que nos demais grupos, e os principais alérgenos foram a α-lactoalbumina e β lactoglobulina. As crianças com alergia ao leite de vaca apresentam uma maior positividade de linfócitos CD4+CD25+, presença de IgE total e expressão de IL10 in vivo o que também pode sugerir um meio de controle da alergia para desenvolver tolerância à proteína do leite de vaca... / The allergy to cow‟s milk protein (CMA) is common in the first year of life and it is difficult to acknowledge and diagnose it. This study aims to verify the expression of lymphocyte phenotypes, detect the TH2 and TH1 pattern cytokines and the total and specific IgE in CMA children, in atopic (AC) and non-atopic (NAC) children and their respective mothers. Samples of peripheral blood were collected in order to type the lymphocytes by flow cytometry, dosed the serial cytokines by Cytometric Bead Array (CBA) and dosed the total IgE and specific IgE for the casein, α lactoalbumin and β lactoglobulin proteins of the children and their mothers in the CMA, AC and NAC groups. In the CMA children the symptoms first occurred around 5,1months old, with the average age of 17.25 months (sd=14.8 months). The children and their mothers from the allergic group (CMA and AC) showed significantly presence of CD4+CD25+ lymphocytes (p<0.05) higher than the non-allergic group (NAC), but without any significant difference (p>0.05) between the CMA and AC groups, although there was a tendency to an increase presence of these cells in the CMA group. The serial concentration of the IL4, IL5, IL10, IL2, TNF-α and IFN-γ cytokines, among the studied groups, did not present significant statistical difference (p>0.05), however, there was a tendency to an increase expression of IL10 in the CMA group of children. The total IgE was more evident in the CMA group than in the other ones and the main proteins which caused allergic reactions were α-lactoalbumin e β lactoglobulin. The children with cow‟s milk allergy presented a higher positivity of CD4+CD25+ lymphocytes, higher total IgE and an increase expression of in vivo IL10, which may also suggest a means of control of the allergy to develop tolerance to the cow‟s milk proteins... (Complete abstract click electronic access below)
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Estabilidade estrutural e funcional de lectinas submetidas à irradiação gama : potencial aplicação em alergia alimentar

Fernando de Melo Vaz, Antônio 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:48:50Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8491_1.pdf: 3703881 bytes, checksum: 401788e7d2e9cff899c4bf7d8038d832 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Em alergias, apesar de sinais e sintomas típicos variados, o alérgeno proteico, através de seus epítopos lineares e conformacionais, é o principal responsável pela iniciação e manutenção da resposta alérgica inflamatória. A principal razão para o sucesso dessas proteínas na orquestração da alergia é a sua estabilidade estrutural, o que as tornam relativamente estáveis ao calor, aos extremos de pH, a proteases e a diversos métodos de processamento alimentar. Esta tese tem o objetivo de esclarecer o mecanismo pelo qual a irradiação de alimento atua sobre a estabilidade estrutural e funcional de alérgenos alimentares proteicos, e como esses conseguem proteger a sua estrutura enovelada nativa contra esse tipo de perturbação física. Os alérgenos selecionados para este estudo foram as lectinas: da semente da leguminosa Cratylia mollis (Cramoll), do feijão da leguminosa Canavalia ensiformis (Con-A) e a aglutinina do gérmen do trigo (WGA), visto que são proteínas bem estudadas e com estrutura resolvida, assim como suas vias de enovelamentodesenovelamento e desnaturação. Utilizamos técnicas espectroscópicas para investigarmos a relação estrutura-estabilidade dos alérgenos (lectinas), tanto na sua forma nativa quanto irradiada. Descrevemos, pela primeira vez, a desnaturação e fragmentação de alérgenos alimentares pela irradiação em alta dose sem o concomitante incremento de qualquer outro método de processamento. Mostramos também que os agregados formados apresentam suscetibilidade a agentes caotrópicos (ureia), através da dissolução dos agregados e formação de fragmentos peptídicos de baixa massa molecular. Verificamos que a conversão das formas nativas em agregadas envolve uma mudança substancial na estrutura terciária e na superfície hidrofóbica após irradiação, como foi visto por espectroscopia de fluorescência, Dicroísmo Circular (CD) e Calorimetria Diferencial de Varredura (DSC). Além dessas observações, vimos que o CD e a fluorescência fornecem evidências importantes para a inexistência de estados de glóbulos fundidos (molten globule) em alérgenos irradiados, uma vez que, em doses elevadas de radiação, a estrutura terciária, como também a estrutura secundária, não é mantida, o que indica a existência de precipitação em forma de agregados amorfos insolúveis com a falta de estruturas secundárias nativas. Posteriormente, averiguamos a resposta inflamatória alérgica de camundongos sensibilizados e submetidos a um desafio oral agudo e crônico com alérgenos irradiados ao analisar a perda de peso, o perfil de leucócitos, os níveis plasmáticos das citocinas IL-4, IL-5, eotaxina, RANTES e alterações morfológicas intestinais. Embora o procedimento de sensibilização não tenha induzido a perda de peso e alterações na contagem de leucócitos plasmáticos, a ingestão contínua de alérgenos não-irradiados reduziu o peso dos animais. Esses experimentos demonstram claramente uma associação entre a ingestão de lectinas não irradiadas, perda de peso corporal e eosinofilia. Tais efeitos alérgicos foram confirmados pela elevada secreção de eotaxina e exacerbado infiltrado linfocitário e eosinofílico no estroma das microvilosidades e na zona de cólon do jejuno proximal de camundongos sensibilizados. Contrariamente, alérgenos submetidos à alta dose de radiação e que precipitam em forma de agregados amorfos insolúveis revelaram valores significativamente mais baixos de eotaxina, e uma proporção de infiltrados linfocitários e eosinofílicos no estroma das microvilosidades muito menor, quando comparado a alérgenos nativos. Nestes termos, nosso estudo descreveu a relação entre a alergia e a modificação de alérgenos após a irradiação de alimentos. De fato, forneceu provas relevantes sobre a caracterização estrutural de proteínas irradiadas. Assim, acreditamos que a alta dose de radiação pode tornar inócuo alérgenos alimentares proteicos de forma direta e irreversível. Nossos resultados destacam a necessidade de melhor caracterizar o envolvimento de alérgenos irradiados na modulação da resposta imune intestinal ao concentrar a atenção sobre os potenciais benefícios da irradiação de alimentos como um tratamento alternativo para abolir alergenicidade dos alimentos
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Desenvolvimento de bebida à base de quinoa real : uma alternativa ao leite de vaca

Solorzano, Juliana Lins 18 December 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2013. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2017-01-05T15:05:48Z No. of bitstreams: 1 2016_JulianaLinsSolorzano.pdf: 1629251 bytes, checksum: 52ab3b9da67aa848917433cdedad980d (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2017-02-03T19:15:33Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_JulianaLinsSolorzano.pdf: 1629251 bytes, checksum: 52ab3b9da67aa848917433cdedad980d (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-03T19:15:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_JulianaLinsSolorzano.pdf: 1629251 bytes, checksum: 52ab3b9da67aa848917433cdedad980d (MD5) / A alergia alimentar ao leite de vaca e a intolerância à lactose vêm aumentando sua incidência na população. Neste contexto, as bebidas vegetais, utilizadas como substitutas do leite de vaca, ganham mercado e são cada vez mais utilizadas. Geralmente se utilizam leguminosas, cereais e oleaginosas, como a soja, o arroz e as castanhas. Porém, algumas vezes, esses componentes isolados não proporcionam uma fonte balanceada de todos os macronutrientes e, também, apresentam alta incidência de reações adversas aos alimentos. Frente à dificuldade de encontrar substitutos do leite de vaca que apresentem características nutricionais, sensoriais e tecnológicas semelhantes às deste produto e que apresentem baixa capacidade de desencadear reações adversas no organismo, destaca-se a possibilidade de utilização da quinoa (Chenopodium quinoa Willd), por conter aminoácidos essenciais, especialmente, lisina, triptofano, cisteína e leucina. Por esta razão, este trabalho objetivou o desenvolvimento de uma bebida à base de quinoa real, enfatizando a valorização dos seus atributos nutricionais, como alternativa ao leite de vaca. A bebida de quinoa foi preparada a partir de uma sequência de 16 experimentos, que visou a solubilizar as proteínas do grão da quinoa e obter uma bebida fluida. Para isso, foram realizados testes para determinação das proporções de grão e de água para cozimento (1:4, 1:5, 1:6, 1:7 e 1:8), com diferentes tratamentos enzimáticos, e diferentes concentrações salinas (0, 0,009, 0,03, 0,05, 0,051, 0,06 e 0,07 mol/L) e pH (4, 5 e 6), em delineamento composto centralizado rotacional (DCCR). Além disso, foram realizados testes para estudo da interferência das saponinas na solubilidade das proteínas, e testes de aceitabilidade com a bebida, natural e saborizada com baunilha e cacau. Os resultados demonstraram que a adição de cloreto de sódio para cozimento do grão auxilia na solubilidade das globulinas e melhora a aceitabilidade da bebida. Além disso, a partir dos estudos com diferentes pH. Notou-se que a acidificação, com teores mais ácidos – pH 4 e 5 – é essencial para otimização do teor proteico e melhora do paladar. Assim, tanto a concentração salina, quanto o pH são variáveis independentes, enquanto o teor proteico e a aceitação são variáveis dependentes. No teste de aceitação, observou-se que o emprego de aroma de baunilha melhorou a aceitabilidade do produto final. Os tratamentos com proporção de grão e solução salina de 1:7, com 0,03 mol/L e pH 4 e 5, foram escolhidos para ser realizada a composição centesimal. O valor nutricional final das bebidas apresentou teor proteico (1,21 e 1,39 g/100g MF, nos pH 4 e 5, respectivamente) elevado e teor de sódio reduzido (20,28 mg/100g), quando comparado aos das bebidas de arroz e aveia. Os testes de aceitabilidade apontaram boa aceitação da bebida por um grupo de pessoas que consome esse tipo de produto com frequência e que relataram apresentar algum tipo de alergia ou intolerância ao leite de vaca, ao de soja e a castanhas. Dessa forma, a bebida de quinoa apresenta-se como alternativa às bebidas vegetais de arroz, aveia e soja, por seu valor nutricional e baixa alergenicidade. Porém, até o momento, seu emprego como substituta do leite de vaca ainda é limitado, por causa de sua composição centesimal. / Food allergy to cow's milk and lactose intolerance is increasing its incidence in the population . In this context, vegetable drinks used as a substitute to cow's milk gain market and are increasingly used . These generally used leguminous, cereals and oilseeds , such as soybeans, rice and nuts . However, sometimes these components alone do not provide a balanced source of all macronutrients and also have a high incidence of adverse reactions to foods. Facing the difficulty of finding substitutes for cow's milk presenting nutritional , sensory characteristics , similar to the technology of this product and that has low capacity to trigger adverse reactions in the body , there is the possibility of using quinoa ( Chenopodium quinoa Willd ) by contain essential amino acids, especially lysine, tryptophan, cysteine and leucine. Thus, this study aimed to develop a beverage based on quinoa, emphasizing the value of its nutritional attributes as an alternative to cow's milk. The quinoa’s beverage was prepared from a sequence of 16 experiments that aimed to solubilize proteins grain quinoa and get a smooth drink. To this end, tests to determine the proportion of grain to water and cooking (1:4, 1:5, 1:6 , 1:7 and 1:8 ) with different enzyme treatments,, and different salt concentrations (0, 0.009 , 0.03 , 0.05 , 0.051 , 0.06 and 0.07 mol/L) and pH (4 , 5 and 6) , and the rotational central composite design (RCCD). In addition, tests to study the interference of saponins in the protein solubility, and acceptability tests with natural and flavored drink with vanilla and cocoa were performed. The results showed that the addition of sodium chloride to the grain baking aids in the solubility of the globulins and improves the acceptability of the beverage. Furthermore, studies with different pH noted that acidification with more acidic contents - pH 4 and 5 - is essential to optimize the protein content and improves taste. Thus, both the salt concentration and the pH are independent variables, whereas the protein content and acceptance are dependent variables. At the acceptance test, it was observed that the employment of improved vanilla flavor acceptability of the final product. Treatment with grain ratio of 1:7 and saline with 0.03 mol/L and pH 4 and 5 were chosen chemical composition to be performed. The final nutritional value of drinks showed protein content (1.21 and 1.39 g/100g MF, in pH 4 and 5, respectively) high and low sodium content (20.28 mg/100g) compared rice and drinks oats. The tests showed good acceptance of acceptability of the beverage by a group of people who use this type of product often and who reported having some kind of allergy or intolerance to cow's milk, soy and nuts. Thus, the quinoa’s beverage is presented as an alternative to vegetable drinks like rice, oat, and soybean against nutritional value and low allergenicity. But so far, his job as a substitute for cow's milk is still limited due to their chemical composition.
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Efeito da imunoterapia com Dermatophagoides pteronyssinus na resposta clínica e imunológica ao camarão / Effect of immunotherapy with Dermatophagoides pteronyssinus in the clinical and immunological response to shrimp

Yang, Ariana Campos 30 July 2009 (has links)
Objetivo: O objetivo desse estudo foi avaliar alterações na resposta clínica e imunológica ao camarão após a imunoterapia com Dermatophagoides pteronyssinus. Métodos: Selecionou-se 35 indivíduos alérgicos a Dermatophagoides pteronyssinus (Der p), os quais foram submetidos a testes cutâneos de leitura imediata para ácaros, baratas, camarão, tropomiosina recombinante, além de cão, gato e fungos. A detecção de IgE espcífica in vitro foi feita para o ácaro, camarão, barata americana e para suas tropomiosinas. Em todos, avaliou-se reatividade clínica ao camarão através de provocação oral. Dez pacientes foram alocados para o grupo controle, e 25 foram submetidos à imunoterapia alérgeno específica para o ácaro. Os testes cutâneos e a dosagem de IgE sérica específica foram repetidas após a indução da imunoterapia, e após 1 ano do início. A reatividade clínica ao camarão foi reavaliada no final do estudo pela provocação oral. Resultados: No grupo dos pacientes que foram submetidos à imunoterapia, observamos diminuição na reatividade nos testes cutâneos e dosagem de IgE específica para Der p, camarão e tropomiosina recombinante. Dos 10 pacientes com testes cutâneos positivos para camarão, 4 foram negativos na dosagem após um ano de imunoterapia (p= 0,04). Quanto à dosagem sérica de IgE para camarão, dos 9 positivos no início, 6 ficaram negativos (p= 0,014). Nenhum paciente submetido a imunoterapia desenvolveu nova sensibilização para camarão. Não houve alteração na reatividade clínica ao camarão após imunoterapia. Conclusão: A imunoterapia para Dermatophagoides pteronyssinus foi acompanhada de diminuição da reatividade imunológica para camarão e clinicamente não houve alteração da sensibilidade a camarão / Objective: The objective of this study was to determine changes in clinical and immunological response to shrimp after immunotherapy with Dermatophagoides pteronyssinus. Methods: We studied 35 allergic subjects to Dermatophagoides pteronyssinus (Der p), submitted to skin tests to mites, cockroach, shrimp, recombinant tropomyosin, and dog, cat and fungi. The detection of serum specific IgE was performed to mite, shrimp, and tropomyosin from American cockroach. In all patients, the clinical reactivity to shrimp was assessed through oral challenge. Ten patients were allocated to the control group, and 25 were submitted to immunotherapy for mite. Skin tests and determination of serum specific IgE were repeated after the induction of immunotherapy (3-4 months) and 1 year after of beginning of the treatment. The clinical reactivity to shrimp was assessed again at the end of the study by oral challenge. Results: In the group of patients who were undergoing immunotherapy, we observed decreased reactivity in the skin tests and specific IgE levels to Der p, shrimp and recombinant tropomyosin. Among the 10 patients with positive skin tests to shrimp, 4 were negative when assessed after one year of immunotherapy (p = 0.04). About serum specific IgE to shrimp, from the 9 positive reactors in the beginning of treatment, 6 became negative (p= 0.014). There was no change in clinical reactivity to shrimp after immunotherapy. Conclusion: The immunotherapy for Dermatophagoides pteronyssinus was accompanied by decreased immune reactivity to shrimp and clinically there was no change in sensitivity to shrimp
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Prevalência e fatores de risco associados a reações a alimentos e diagnóstico médico de alergia alimentar referidos pelos pais em crianças de Ribeirão Preto e São Luís / Prevalence and risk factors associated with parent reported reactions to food and medical diagnosis of food allergy in children of Ribeirão Preto and São Luís

Sílvio César Zeppone 19 May 2015 (has links)
Objetivo: Avaliar a prevalência e fatores de risco associados a reações adversas a alimentos (RAA) e diagnóstico médico de alergia alimentar referidas pelos pais em crianças de um a três anos de vida. Métodos: Estudo de coorte prospectivo de crianças nascidas em Ribeirão Preto, São Paulo e São Luís, Maranhão, no ano de 2010, e avaliadas para esse estudo nos três primeiros anos de vida. Em Ribeirão Preto, foram incluidas 3740 das 7702 crianças nascidas no ano de 2010. Em São Luís, participaram do estudo 3320 das 5166 crianças avaliadas ao nascimento no mesmo ano. Os responsáveis pelas crianças responderam questões referentes à ocorrência de reações adversas após a ingestão de alimentos e diagnóstico médico prévio de alergia alimentar. O estudo das associações entre os desfechos e as variáveis independentes de interesse foi feito por meio de análise univariada e por modelos log-binomiais ajustados, obtendo-se medidas de risco relativo (RR) e seus intervalos de confiança (IC). Resultados: A prevalência de reações adversas a alimentos (RAA) referidas pelos pais e de diagnóstico médico de alergia a pelo menos um alimento foi, respectivamente, de 10,7% (399/3740) e 4,4% (164/3716) em Ribeirão Preto, e de 6,4% (216/3320) e 2,7% (88/3320) em São Luís. Reações e diagnóstico de alergia ao leite de vaca ocorreram, respectivamente em 6,3% (223/3533) e 3,4% (119/3516) das crianças de Ribeirão Preto, e em 3,2% (102/3166) e 1,6% (52/3155) em São Luís. Nas duas cidades, houve concordância entre os desfechos reação a pelo menos um alimento e diagnóstico médico de alergia a pelo menos um alimento (índice kappa de 0,52 em RP e 0,51 em SL). O mesmo ocorreu para o relato de reação ao leite de vaca e diagnóstico médico de alergia ao leite (índice kappa de 0,52 em RP e 0,47 em SL). Crianças cujas mães não frequentaram universidades apresentaram menor risco de reação a pelo menos um alimento, tanto em Ribeirão Preto, 9 quanto em São Luís, e menor risco de diagnóstico médico de alergia a algum alimento em Ribeirão Preto. Os fatores associados a maior risco de diagnóstico médico de alergia a pelo menos um alimento foram a situação conjugal sem companheiro, idade de início à creche menor que 6 meses e histórico de alergia nas crianças, somente em Ribeirão Preto. O aleitamento materno exclusivo até os 6 meses associou-se a menor risco de diagnóstico médico de alergia ao leite de vaca em Ribeirão Preto. O início do leite artificial antes dos 6 meses e o início à creche antes dessa idade foram identificados como fatores de risco para diagnóstico médico de alergia ao leite de vaca nas crianças de Ribeirão Preto. Conclusões: O presente estudo contribuiu para o conhecimento da prevalência de RAA, incluindo a AA, referida pelos pais, em crianças brasileiras de até 3 anos de vida. Diferenças sociais, econômicas e culturais podem explicar as diferenças de prevalência e fatores associados a RAA e AA em RP e SL. / Objective: To evaluate the prevalence and risk factors associated with parent reported adverse reactions to food (ARF) and medical diagnosis of food allergy in 1-3 year old children. Methods: Prospective cohort study of children born in Ribeirão Preto, São Paulo and São Luís, Maranhão, in 2010, and evaluated for this study at 1-3 years of age. In Ribeirão Preto, 3740 of the 7702 children born in 2010 were included. In São Luís, 3320 of the 5166 evaluated at birth were included. Caregivers answered questions regarding the occurrence of adverse reactions after ingestion of food allergy and previous medical diagnosis of food allergy. Associations between end points and independent variables were determined by univariate analysis and log-binomial adjusted models. Relative risks (RR) and confident intervals were calculated (IC). Results: The prevalence of parent reported ARF and medical diagnosis of allergy to at least one food was, respectively, 10.7% (399/3740) and 4.4% (164/3716) in Ribeirão Preto, and 6.4% (216/3320) and 2.7% (88/3320) in São. Luís. Reactions and medical diagnosis of allergy to cow\'s milk were reported, respectively, in 6.3% (223/3533) and 3.4% (119 / 3516) of the children from Ribeirão Preto and in 3.2% (102/3166) and 1.6% (52/3155) in São Luís. In both cities, there was agreement between the reported reactions to at least one food and medical diagnosis of allergy to at least one food (kappa of 0.52 and 0.51 in RP in SL). The same happened for reported reactions to cow\'s milk and medical diagnosis of milk allergy (kappa of 0.52 and 0.47 in RP in SL). Children whose mothers did not attend universities were less likely to report reaction to at least one food, both in Ribeirão Preto and São Luís, and had lower risk of medical diagnosis of allergy to any food in Ribeirão Preto. Factors associated with increased risk of medical diagnosis of allergy to at least one food were the marital status without partners, going to a at 11 daycare center before 6 months of age and a history of allergy in children, only in Ribeirão Preto. Exclusive breastfeeding until 6 months was associated with a lower risk of medical diagnosis of allergy to cow\'s milk in Ribeirão Preto. The beginning of the artificial milk before 6 months and going to daycare centers before this age were identified as risk factors for medical diagnosis of allergy to cow\'s milk in children of Ribeirão Preto. Conclusions: This study contributes to the knowledge of the prevalence parent reported ARF, including food allergy , in Brazilian children up to 3 years. Social, economic and cultural differences can explain the differences in prevalence and associated risk factors for ARF and AA in RP and SL.
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Efeito da radiação gama em proteína alergênica de ovos de galinhas poedeiras / Gamma radiation effect on allergen protein of laying hen eggs

Harder, Marcia Nalesso Costa 27 November 2009 (has links)
O ovo é o alimento naturalmente mais completo, uma vez que possui todos os nutrientes necessários, como vitaminas, aminoácidos e minerais essenciais para manter uma vida. Porém, em contra partida, possui várias proteínas promotoras de alergias em considerável parcela da população mundial. Para determinar as proteínas dos alimentos alergênicos, um dos testes mais utilizados é o imunoensaios tais como ELISA (ensaio imunoenzimático - enzyme linked immunosorbent assay), onde o anticorpo reconhece o antígeno e essa conexão é mostrada por um sistema enzimático, em outras palavras, a densidade óptica. O objetivo deste estudo foi determinar a eficiência do anticorpo policlonal, produzido em laboratório, para identificar a presença do antígeno ovomucóide em ovos tratados por irradiação gama para a sua desativação. Para avaliar os tratamentos, o anticorpo policlonal foi produzido em quatro (04) coelhos da raça Nova Zelândia, do sexo feminino, com 45 dias de vida, imunizadas com ovomucóide bioconjugado. Foi utilizado o adjuvante de Freund completo na primeira imunização e a solução tampão PBS, foram realizadas, posteriormente, quatro imunizações a cada quinze dias, mais um reforço 48 horas antes da retirada do plasma sanguíneo. O soro sangüíneo foi titulado por PTA-ELISA (Plate trapped antigen). Todos os procedimentos foram aprovados pelo Comitê de Ética e Experimentação Animal do Instituto de Ciência Animal e Pastagens (IZ) e precedida de acordo com as normas europeias para o bem-estar e ética animal. Foram utilizados ovos comerciais in natura, fornecidos pelo Departamento de Genética da Universidade de Agricultura \"Luiz de Queiroz\" - ESALQ / USP. As amostras foram submetidas à radiação gama proveniente de uma fonte de Co60, do tipo Multipropósito no Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), sob uma taxa de dose de 19,4 e 31.8Gy/hora, nas doses: 0 (controle); 10kGy; 20KGy e 30KGy, em todas as taxas. Pelo teste de ELISA, foi encontrado o alérgeno ovomucóide das amostras ovo e, pelo resultado apresentados, constatou-se que o tratamento da radiação não mostrou alterações significativas, quando avaliado por anticorpos policlonais. Assim, podemos concluir que o anticorpo produzido é capaz de identificar a proteína alergênica ovomucóide e, a irradiação gama em tais taxas não apresenta mudanças na estrutura da proteína, por esta forma de avaliação. Porém, apresentou algumas alterações na cor e viscosidade visual das amostras de ovos / The egg is the most complete natural food; it has all the necessary nutrients such as vitamins, aminoacids and essential minerals to maintain a life. However, although, has several proteins that promote allergies in considerable part of the world population. To determine allergenic food proteins, one of the most used tests is the immunoassays such as ELISA (enzyme linked immunosorbent assay), where the antibody recognizes the antigen and this connection is showed by an enzymatic system, in other words, optical density. The aim of this study was to determine the polyclonal antibody efficiency, produced in laboratory, to identify the presence the ovomucoid antigen in treated eggs by gamma irradiation for its inactivation. To evaluate the treatments, polyclonal antibody was produced in four New Zealand female rabbits, at 45 days old, immunized with bioconjugated ovomucoid. Was used Freund Complete Adjuvant at first immunization and PBS Buffer at four subsequently immunizations every fifteen days, plus a booster 48 hours before the blood retreated. The blood serum was tittered by PTAELISA (Plate trapped antigen). All procedures were approved by Institute of Animal Science and Pastures (IZ)´s Committee of Ethical and Animal Experimentation and preceded according to European Norms for ethical and animal welfare. It was used, in nature, commercial laying eggs, from the Genetic Department of Agricultural University Luiz de Queiroz ESALQ/USP. So the samples were submitted to the gamma radiation coming from a source of Co60, type Multipurpose at the Energetically Researches and Nuclear Institute (IPEN), under a dose rate of 19.4 and 31.8Gy/hour, in the doses: 0 (control); 10KGy; 20KGy and 30KGy, in all rates. By the ELISAs test we can find the egg allergen ovomucoid and the radiation treatment do not showed considerable changes. So we can concluded that the antibody produced is capable of identify the ovomucoid allergenic protein and the gamma irradiation in such rates does not shows changes in that protein, therefore showed some changes in the color and visual viscosity of the egg samples
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Prevalência e fatores de risco associados a reações a alimentos e diagnóstico médico de alergia alimentar referidos pelos pais em crianças de Ribeirão Preto e São Luís / Prevalence and risk factors associated with parent reported reactions to food and medical diagnosis of food allergy in children of Ribeirão Preto and São Luís

Zeppone, Sílvio César 19 May 2015 (has links)
Objetivo: Avaliar a prevalência e fatores de risco associados a reações adversas a alimentos (RAA) e diagnóstico médico de alergia alimentar referidas pelos pais em crianças de um a três anos de vida. Métodos: Estudo de coorte prospectivo de crianças nascidas em Ribeirão Preto, São Paulo e São Luís, Maranhão, no ano de 2010, e avaliadas para esse estudo nos três primeiros anos de vida. Em Ribeirão Preto, foram incluidas 3740 das 7702 crianças nascidas no ano de 2010. Em São Luís, participaram do estudo 3320 das 5166 crianças avaliadas ao nascimento no mesmo ano. Os responsáveis pelas crianças responderam questões referentes à ocorrência de reações adversas após a ingestão de alimentos e diagnóstico médico prévio de alergia alimentar. O estudo das associações entre os desfechos e as variáveis independentes de interesse foi feito por meio de análise univariada e por modelos log-binomiais ajustados, obtendo-se medidas de risco relativo (RR) e seus intervalos de confiança (IC). Resultados: A prevalência de reações adversas a alimentos (RAA) referidas pelos pais e de diagnóstico médico de alergia a pelo menos um alimento foi, respectivamente, de 10,7% (399/3740) e 4,4% (164/3716) em Ribeirão Preto, e de 6,4% (216/3320) e 2,7% (88/3320) em São Luís. Reações e diagnóstico de alergia ao leite de vaca ocorreram, respectivamente em 6,3% (223/3533) e 3,4% (119/3516) das crianças de Ribeirão Preto, e em 3,2% (102/3166) e 1,6% (52/3155) em São Luís. Nas duas cidades, houve concordância entre os desfechos reação a pelo menos um alimento e diagnóstico médico de alergia a pelo menos um alimento (índice kappa de 0,52 em RP e 0,51 em SL). O mesmo ocorreu para o relato de reação ao leite de vaca e diagnóstico médico de alergia ao leite (índice kappa de 0,52 em RP e 0,47 em SL). Crianças cujas mães não frequentaram universidades apresentaram menor risco de reação a pelo menos um alimento, tanto em Ribeirão Preto, 9 quanto em São Luís, e menor risco de diagnóstico médico de alergia a algum alimento em Ribeirão Preto. Os fatores associados a maior risco de diagnóstico médico de alergia a pelo menos um alimento foram a situação conjugal sem companheiro, idade de início à creche menor que 6 meses e histórico de alergia nas crianças, somente em Ribeirão Preto. O aleitamento materno exclusivo até os 6 meses associou-se a menor risco de diagnóstico médico de alergia ao leite de vaca em Ribeirão Preto. O início do leite artificial antes dos 6 meses e o início à creche antes dessa idade foram identificados como fatores de risco para diagnóstico médico de alergia ao leite de vaca nas crianças de Ribeirão Preto. Conclusões: O presente estudo contribuiu para o conhecimento da prevalência de RAA, incluindo a AA, referida pelos pais, em crianças brasileiras de até 3 anos de vida. Diferenças sociais, econômicas e culturais podem explicar as diferenças de prevalência e fatores associados a RAA e AA em RP e SL. / Objective: To evaluate the prevalence and risk factors associated with parent reported adverse reactions to food (ARF) and medical diagnosis of food allergy in 1-3 year old children. Methods: Prospective cohort study of children born in Ribeirão Preto, São Paulo and São Luís, Maranhão, in 2010, and evaluated for this study at 1-3 years of age. In Ribeirão Preto, 3740 of the 7702 children born in 2010 were included. In São Luís, 3320 of the 5166 evaluated at birth were included. Caregivers answered questions regarding the occurrence of adverse reactions after ingestion of food allergy and previous medical diagnosis of food allergy. Associations between end points and independent variables were determined by univariate analysis and log-binomial adjusted models. Relative risks (RR) and confident intervals were calculated (IC). Results: The prevalence of parent reported ARF and medical diagnosis of allergy to at least one food was, respectively, 10.7% (399/3740) and 4.4% (164/3716) in Ribeirão Preto, and 6.4% (216/3320) and 2.7% (88/3320) in São. Luís. Reactions and medical diagnosis of allergy to cow\'s milk were reported, respectively, in 6.3% (223/3533) and 3.4% (119 / 3516) of the children from Ribeirão Preto and in 3.2% (102/3166) and 1.6% (52/3155) in São Luís. In both cities, there was agreement between the reported reactions to at least one food and medical diagnosis of allergy to at least one food (kappa of 0.52 and 0.51 in RP in SL). The same happened for reported reactions to cow\'s milk and medical diagnosis of milk allergy (kappa of 0.52 and 0.47 in RP in SL). Children whose mothers did not attend universities were less likely to report reaction to at least one food, both in Ribeirão Preto and São Luís, and had lower risk of medical diagnosis of allergy to any food in Ribeirão Preto. Factors associated with increased risk of medical diagnosis of allergy to at least one food were the marital status without partners, going to a at 11 daycare center before 6 months of age and a history of allergy in children, only in Ribeirão Preto. Exclusive breastfeeding until 6 months was associated with a lower risk of medical diagnosis of allergy to cow\'s milk in Ribeirão Preto. The beginning of the artificial milk before 6 months and going to daycare centers before this age were identified as risk factors for medical diagnosis of allergy to cow\'s milk in children of Ribeirão Preto. Conclusions: This study contributes to the knowledge of the prevalence parent reported ARF, including food allergy , in Brazilian children up to 3 years. Social, economic and cultural differences can explain the differences in prevalence and associated risk factors for ARF and AA in RP and SL.
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Efeito da imunoterapia com Dermatophagoides pteronyssinus na resposta clínica e imunológica ao camarão / Effect of immunotherapy with Dermatophagoides pteronyssinus in the clinical and immunological response to shrimp

Ariana Campos Yang 30 July 2009 (has links)
Objetivo: O objetivo desse estudo foi avaliar alterações na resposta clínica e imunológica ao camarão após a imunoterapia com Dermatophagoides pteronyssinus. Métodos: Selecionou-se 35 indivíduos alérgicos a Dermatophagoides pteronyssinus (Der p), os quais foram submetidos a testes cutâneos de leitura imediata para ácaros, baratas, camarão, tropomiosina recombinante, além de cão, gato e fungos. A detecção de IgE espcífica in vitro foi feita para o ácaro, camarão, barata americana e para suas tropomiosinas. Em todos, avaliou-se reatividade clínica ao camarão através de provocação oral. Dez pacientes foram alocados para o grupo controle, e 25 foram submetidos à imunoterapia alérgeno específica para o ácaro. Os testes cutâneos e a dosagem de IgE sérica específica foram repetidas após a indução da imunoterapia, e após 1 ano do início. A reatividade clínica ao camarão foi reavaliada no final do estudo pela provocação oral. Resultados: No grupo dos pacientes que foram submetidos à imunoterapia, observamos diminuição na reatividade nos testes cutâneos e dosagem de IgE específica para Der p, camarão e tropomiosina recombinante. Dos 10 pacientes com testes cutâneos positivos para camarão, 4 foram negativos na dosagem após um ano de imunoterapia (p= 0,04). Quanto à dosagem sérica de IgE para camarão, dos 9 positivos no início, 6 ficaram negativos (p= 0,014). Nenhum paciente submetido a imunoterapia desenvolveu nova sensibilização para camarão. Não houve alteração na reatividade clínica ao camarão após imunoterapia. Conclusão: A imunoterapia para Dermatophagoides pteronyssinus foi acompanhada de diminuição da reatividade imunológica para camarão e clinicamente não houve alteração da sensibilidade a camarão / Objective: The objective of this study was to determine changes in clinical and immunological response to shrimp after immunotherapy with Dermatophagoides pteronyssinus. Methods: We studied 35 allergic subjects to Dermatophagoides pteronyssinus (Der p), submitted to skin tests to mites, cockroach, shrimp, recombinant tropomyosin, and dog, cat and fungi. The detection of serum specific IgE was performed to mite, shrimp, and tropomyosin from American cockroach. In all patients, the clinical reactivity to shrimp was assessed through oral challenge. Ten patients were allocated to the control group, and 25 were submitted to immunotherapy for mite. Skin tests and determination of serum specific IgE were repeated after the induction of immunotherapy (3-4 months) and 1 year after of beginning of the treatment. The clinical reactivity to shrimp was assessed again at the end of the study by oral challenge. Results: In the group of patients who were undergoing immunotherapy, we observed decreased reactivity in the skin tests and specific IgE levels to Der p, shrimp and recombinant tropomyosin. Among the 10 patients with positive skin tests to shrimp, 4 were negative when assessed after one year of immunotherapy (p = 0.04). About serum specific IgE to shrimp, from the 9 positive reactors in the beginning of treatment, 6 became negative (p= 0.014). There was no change in clinical reactivity to shrimp after immunotherapy. Conclusion: The immunotherapy for Dermatophagoides pteronyssinus was accompanied by decreased immune reactivity to shrimp and clinically there was no change in sensitivity to shrimp
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Qualidade de Vida em Mães de Crianças com Alergia Alimentar.

Sauretti, Priscila Nalin January 2018 (has links)
Orientador: Nilton Carlos Machado / Resumo: Introdução. A alergia alimentar (AA) é um problema crescente de saúde pública, com estimativa de prevalência atual na faixa de 4% a 8%. O tratamento essencialmente nutricional, com a exclusão dos alérgenos alimentares implicados. Assim, para as crianças afetadas e seus pais ou cuidadores, tanto a morbidade que precede o diagnóstico e tratamento, quanto às restrições alimentares indicadas após o diagnóstico podem resultar em sobrecarga emocional, acrescentando ansiedade e estresse às tarefas diárias e afetar a Qualidade de Vida (QV). O WHOQOL-BREF, validado para a língua portuguesa, é um instrumento genérico para aplicação em adultos. Considerando ser importante avaliar a QV em mães de crianças com alergia alimentar, os objetivos deste estudo são: avaliar a QV de mães de crianças com alergia alimentar em dois momentos: ao diagnóstico da alergia alimentar da criança (alergia alimentar não tratada), e em segundo momento quando a criança estiver com o tratamento estável e assintomática e correlacionar os escores dos diferentes domínios do WHOQOL-BREF com o escore total do CoMiSS. Métodos. Estudo observacional, transversal, em uma amostra de mães de crianças com AA diagnosticadas antes dos três anos de idade. Critérios de inclusão: As mães respondedoras do instrumento de avaliação de Qualidade de Vida deveriam ser adultas (idade acima de 18 anos); serem capazes de compreender as instruções e de responder as questões formuladas no WHOQOL-BREF; ter conhecimento da condição clínica d... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Mestre

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