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O desenvolvimento do processo de comunicação dos significados matemáticos em sala de aula

Vieira Costa, Eveline January 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:59:07Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8891_1.pdf: 1264657 bytes, checksum: 3c7f71ff20199a47bac4bfe952c8f671 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2005 / Partindo do princípio de que cada um de nós possui um lugar de onde provêem nossas perspectivas sobre algo, este trabalho analisa as trocas discursivas entre um sistema dinâmico constituído pela relação professor-aluno. Nele consideramos os múltiplos aspectos ou elementos que influem uns sobre os outros ao longo do tempo irreversível nesta relação em particular. Desta forma os elementos não se mantêm constantes, mas mudam à medida que interagem no discurso. A concepção de linguagem que adotamos requer a sua compreensão como ação e não meramente como instrumento de representação da realidade. Desta forma este trabalho concebe o discurso como ato cognitivo, na medida em que analisa a atribuição de sentidos distintos aos significados, no caso, matemáticos, consagrados pela comunidade científica. Assim desfazemos a dicotomia cognição e comunicação na análise empreendida. Tal análise é realizada tendo por base o método micro-analítico, cujo critério adotado é o acordo e desacordo entre os participantes de um diálogo em sala de aula sobre os significados matemáticos. O diálogo gravado em vídeo pôde ser caracterizado em episódios com base em diferentes tarefas, ou em uma maneira diferente de enfocar a mesma tarefa em torno de um aspecto da questão focal. Complementarmente, utilizamos o método macro-analítico a fim procedermos a uma análise freqüencial dos acordos e desacordos e a uma análise conceitual, quando enfim, pudemos caracterizar os tipos de episódios. Por fim, verificamos de que modo um tipo de episódio predomina na auto-organização do sistema se constituindo um atrator. Os episódios puderam ser caracterizados em episódios de explicação, problematização e abreviação: O primeiro apresentou uma predominância de acordos, bem como explicações, sobre pontos relativos à questão focal, onde os significados foram estabelecidos. O segundo se caracterizou como aquele em que há um aumento do número de desacordos em relação aos episódios de explicação, bem como uma polaridade de sentidos distintos em torno de aspectos da questão. O terceiro foi caracterizado como aquele em que há um predomínio absoluto de acordos, bem como uma síntese de pontos divergentes anteriormente estabelecidos e trabalhados, tendo este se constituído em um padrão de comunicação considerado um atrator do sistema
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Os processos transferenciais na relação aluno-professor na sala-de-aula de Matemática

Izabel Dantas Antonino Carvalho, Maria January 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:00:13Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8484_1.pdf: 3748519 bytes, checksum: 0d95d4af8d6eb5413f8f0ef242c47b45 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2005 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O presente estudo teve como objetivo investigar as relações de identificação e transferência no contexto da relação aluno-professor na sala-de-aula de Matemática. Nesse sentido, foram nossos objetivos específicos descrever e analisar aspectos que poderiam estar implicados na relação de identificação do professor com a disciplina por ele lecionada, assim como a observações de possíveis processos transferenciais que emergem na interação entre aluno e professor no contexto de sala de aula. Para atender a essa proposta foram investigados dois professores de matemática da 5ª. série do Ensino Fundamental agrupados a partir de disponibilidade voluntária, com seus respectivos alunos desta mesma série com faixa etária aproximada de 11 anos. A escolha desta série e desta faixa etária justificou-se em função do surgimento nesta faixa etária e escolar dos primeiros contatos com professores específicos de uma única disciplina, e ao mesmo tempo a entrada na adolescência, onde recrudescem os conflitos de identificação. Professores e alunos foram oriundos de escolas da rede privada de ensino da região metropolitana do Recife. O ciclo metodológico desta pesquisa abarcou entrevistas semidirigidas com os professores, aplicação de questionário e teste de desempenho matemático aos alunos participantes. A análise de dados constou de análise categorialdescritiva onde foram categorizados os dados oriundos do questionário aplicado aos alunos e receberam um tratamento em ambiente informatizado; etapa de análise clínico-interpretativa, onde foram analisados os dados das entrevistas com os professores; e finalmente, etapa de análise integrativa, onde os dados das etapas anteriores foram analisados em conjunto. Tal análise nos permitiu concluir acerca da importância de relações de identificação com a disciplina através de uma relação transferencial envolvendo figuras parentais professor disciplina. Professores e alunos enfatizaram os aspectos afetivo-relacionais como características necessárias ao bom professor de Matemática, caracterizando-os como um cuidador . A atenção e a prática de exercícios apareceram como características fundamentais ao bom aluno em Matemática. Ao expressar seus sentimentos em relação à disciplina Matemática os alunos em sua maioria mencionaram aspectos positivos, através de palavras que caracterizavam a Matemática em termos de sua representação e valoração sociais. Tais resultados reforçam a idéia teórica de base segundo a qual os processos psicológicos de identificação e transferência têm importância decisiva na compreensão do funcionamento da disciplina de Matemática
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Propostas alternativas para a educação inclusiva a surdos: enfoque nos conteúdos de balanceamento de equações químicas e estequiometria para o Ensino Médio

FERNANDES, Jomara Mendes January 2016 (has links)
São poucas as pesquisas que relacionam o ensino de química aos alunos com necessidades educacionais especiais. Menor ainda é o número de trabalhos voltados a propor estratégias didáticas diferenciadas com foco na aprendizagem, em especial, do discente surdo. Em vista disso, o anseio maior da presente pesquisa foi cruzar essas duas vertentes: o ensino de química e a educação do aluno surdo. Buscamos, assim, propor estratégias de ensino que atendessem as especificidades do sujeito surdo e que auxiliassem a prática do professor com esses alunos. Nesse sentido, estratégias de ensino e avaliação para os conteúdos de balanceamento de reações químicas e estequiometria foram desenvolvidas com e para surdos. Defendemos que toda a prática pedagógica voltada para o trabalho com esses alunos precisa estar pautada na pedagogia visual e no uso de materiais concretos. Para que esses discentes tenham o acesso aos conteúdos químicos facilitados, ressaltamos que é preciso voltar todos os esforços possíveis na elaboração e divulgação de estratégias de ensino e de terminologias científicas em Libras. Percebe-se que ainda é necessário avançar em estudos com esse viés. Novas investigações precisam ser acrescidas nessa área e divulgadas para os profissionais que lidam diretamente com a realidade educacional.
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A construção de vínculos na relação entre professores e alunos

SILVA, Janaína Oliveira da 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:01:28Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo877_1.pdf: 2006855 bytes, checksum: 7dcd83f4481f1b207d4a601ce71e08d0 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Baseando-se nas perspectivas histórico-relacional e semiótica das relações sociais, este estudo teve por objetivo investigar como professores e alunos constroem vínculos e quais as formas de vinculação construídas a partir da mediação de diferentes conteúdos curriculares. De acordo com a literatura, estes interlocutores apresentam muitos problemas relacionais que interferem no processo ensino-aprendizagem e podem tornar-se o lócus de múltiplas expressões de violência. Fez-se pertinente uma investigação processual de como esses sujeitos se envolvem em ações de demanda e atenção, produzindo laços significativos entre si, a fim de construirmos um melhor entendimento dessa relação. Foram utilizados registros audiovideográficos e de observações participantes de uma aula de matemática e uma aula de história em salas de 5ª série da rede pública de ensino, além de entrevistas individuais com os professores envolvidos. As sessões registradas foram submetidas a uma microanálise e macroanálise, para as quais identificamos como unidade frames de vinculação : controle, ajuda e avaliação. Estes frames foram categorizados quanto à dimensão dos conteúdos que mediaram à vinculação (curricular ou não-centralmente curricular), aos temas recorrentes, à sua freqüência e distribuição no tempo da aula. As análises mostraram que os processos de vinculação professor-aluno foram estabelecidos principalmente a partir de frames de controle, e pela mediação predominante de conteúdos não-centralmente curriculares em ambas as aulas, havendo algumas diferenças entre estas nos outros frames de vinculação e na forma como os interlocutores mediaram semioticamente as ações de vinculação
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A indisciplina em sala de aula : o que pensam professores e alunos

Silveira, Maria Lúcia Dondon Salum 03 May 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2015-02-04T21:22:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Maria Lucia Dondon.pdf: 291721 bytes, checksum: 2689ad964f778e864d2eb29d53d4e029 (MD5) Previous issue date: 2007-05-03 / O presente estudo se propõe a contribuir no sentido de aprofundar o conhecimento em relação a um dos assuntos que mais preocupam os educadores, pais e alunos das escolas fundamentais e médias, tanto da rede pública como particular, que é a indisciplina escolar. Inicialmente discute-se o próprio conceito de disciplina e indisciplina escolar, considerando suas principais formas de expressão, explorando algumas de suas causas e características atuais, aspectos singulares da indisciplina escolar e a importância do enfoque preventivo como estratégia mais adequada para enfrentar o problema. A justificativa desta proposta pauta-se nas queixas verbais dos professores e alunos, que percebem a violência como um fenômeno em expansão, reforçado principalmente pelas desigualdades sociais, pela influência de mídia e pela desestruturação familiar, atingindo o cotidiano escolar. As formas explícitas da indisciplina foram as mais evidenciadas, principalmente por meio de brincadeiras, palavrões, empurrões, provocações, brigas e outros. Podem ser percebidas igualmente na forma de violência implícita nas relações interpessoais aluno / aluno; aluno / professor; funcionário / aluno e nas condições de trabalho. A pesquisa baseia-se em observações em duas instituições particulares de ensino da Baixada Santista, onde foi possível vivenciar situações que levaram ao questionamento sobre o papel da escola nos dias de hoje e as perspectivas de mudanças para melhorar a relação professor / aluno. O referencial teórico abrange conceitos de Júlio Groppa Aquino, Lino de Macedo, Yves de La Taille e Jean Piaget, Michel de Certeau, autores esses, que atuam na área da educação e que vêm contribuindo, sobremaneira, para os debates sobre a indisciplina escolar. A pesquisa evidenciou que existe, tanto por parte do aluno como do professor, uma visão conservadora, mesmo quando suas atitudes demonstram o contrário. È possível que o aluno, sem elementos e maturidade para questionar a escola, encontre na indisciplina uma forma de manifestar sua discordância ao que lhe é imposto. A contribuição alvejada está ao pensar em algumas questões com base nos dados coletados, observações realizadas e na literatura disponível, visando contribuir para o surgimento de novas formas de se lidar com a indisciplina na escola.
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A participação ativa e efetiva do aluno no processo ensino-aprendizagem como condição fundamental para a construção do conhecimento

Santos, Josivaldo Constantino dos January 2002 (has links)
Neste estudo, de caráter etnográfico, foi investigado o processo participativo enquanto tomada de decisão e condição para a construção do conhecimento no processo ensino-aprendizagem que ocorre na escola e especialmente no interior da sala de aula. Partindo de experiências participativas com os alunos, o autor (pesquisador), entende que é possível proporcionar condições para que os alunos participem ativa e efetivamente da construção de sua aprendizagem, e portanto, da construção do conhecimento. Neste trabalho dissertativo, fica claro que a participação ativa e efetiva do aluno no processo ensino-aprendizagem, só acontece, se for possível sua decisão a níveis de planejamento, de execução e de avaliação. Através da pesquisa de campo (observação participante e entrevistas), foi mostrada a compreensão que os sujeitos da pesquisa possuem sobre o significado da participação do aluno no processo ensino-aprendizagem. Este trabalho mostrou que os professores observados e entrevistados possuem um entendimento apolítico do que seja participar, e os alunos, possuem um desejo latente de participarem, de tomarem decisões significativas a níveis de planejamento, de execução e de avaliação. Na construção deste trabalho dissertativo, fica evidente que a escola precisa desenvolver o germe da participação, para que haja produção do conhecimento e para o desenvolvimento da competência política do aluno enquanto cidadão. É fundamental, à escola e aos/às professores/as, não só ensinar a participação e a democracia, mas ensinar pela participação e pela democracia.
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A participação ativa e efetiva do aluno no processo ensino-aprendizagem como condição fundamental para a construção do conhecimento

Santos, Josivaldo Constantino dos January 2002 (has links)
Neste estudo, de caráter etnográfico, foi investigado o processo participativo enquanto tomada de decisão e condição para a construção do conhecimento no processo ensino-aprendizagem que ocorre na escola e especialmente no interior da sala de aula. Partindo de experiências participativas com os alunos, o autor (pesquisador), entende que é possível proporcionar condições para que os alunos participem ativa e efetivamente da construção de sua aprendizagem, e portanto, da construção do conhecimento. Neste trabalho dissertativo, fica claro que a participação ativa e efetiva do aluno no processo ensino-aprendizagem, só acontece, se for possível sua decisão a níveis de planejamento, de execução e de avaliação. Através da pesquisa de campo (observação participante e entrevistas), foi mostrada a compreensão que os sujeitos da pesquisa possuem sobre o significado da participação do aluno no processo ensino-aprendizagem. Este trabalho mostrou que os professores observados e entrevistados possuem um entendimento apolítico do que seja participar, e os alunos, possuem um desejo latente de participarem, de tomarem decisões significativas a níveis de planejamento, de execução e de avaliação. Na construção deste trabalho dissertativo, fica evidente que a escola precisa desenvolver o germe da participação, para que haja produção do conhecimento e para o desenvolvimento da competência política do aluno enquanto cidadão. É fundamental, à escola e aos/às professores/as, não só ensinar a participação e a democracia, mas ensinar pela participação e pela democracia.
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A participação ativa e efetiva do aluno no processo ensino-aprendizagem como condição fundamental para a construção do conhecimento

Santos, Josivaldo Constantino dos January 2002 (has links)
Neste estudo, de caráter etnográfico, foi investigado o processo participativo enquanto tomada de decisão e condição para a construção do conhecimento no processo ensino-aprendizagem que ocorre na escola e especialmente no interior da sala de aula. Partindo de experiências participativas com os alunos, o autor (pesquisador), entende que é possível proporcionar condições para que os alunos participem ativa e efetivamente da construção de sua aprendizagem, e portanto, da construção do conhecimento. Neste trabalho dissertativo, fica claro que a participação ativa e efetiva do aluno no processo ensino-aprendizagem, só acontece, se for possível sua decisão a níveis de planejamento, de execução e de avaliação. Através da pesquisa de campo (observação participante e entrevistas), foi mostrada a compreensão que os sujeitos da pesquisa possuem sobre o significado da participação do aluno no processo ensino-aprendizagem. Este trabalho mostrou que os professores observados e entrevistados possuem um entendimento apolítico do que seja participar, e os alunos, possuem um desejo latente de participarem, de tomarem decisões significativas a níveis de planejamento, de execução e de avaliação. Na construção deste trabalho dissertativo, fica evidente que a escola precisa desenvolver o germe da participação, para que haja produção do conhecimento e para o desenvolvimento da competência política do aluno enquanto cidadão. É fundamental, à escola e aos/às professores/as, não só ensinar a participação e a democracia, mas ensinar pela participação e pela democracia.
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Alunos surdos-alunos ouvintes : uma análise dialógica de momentos interacionais

Almeida, Sérgio Henrique de Souza 05 December 2014 (has links)
Submitted by Valquíria Barbieri (kikibarbi@hotmail.com) on 2017-06-09T22:01:34Z No. of bitstreams: 1 DISS_2014_Sérgio Henrique de Souza Almeida.pdf: 5691840 bytes, checksum: 65286bb5b828ab2a4a77bb782b105fbb (MD5) / Approved for entry into archive by Jordan (jordanbiblio@gmail.com) on 2017-06-10T16:39:00Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISS_2014_Sérgio Henrique de Souza Almeida.pdf: 5691840 bytes, checksum: 65286bb5b828ab2a4a77bb782b105fbb (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-10T16:39:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISS_2014_Sérgio Henrique de Souza Almeida.pdf: 5691840 bytes, checksum: 65286bb5b828ab2a4a77bb782b105fbb (MD5) Previous issue date: 2014-12-05 / Esta pesquisa aborda as interações entre alunos surdos e seus colegas ouvintes, analisando aspectos comunicativos observados nas interações sociais na EMEB Maria da Glória de Souza, em Cuiabá. Toda a pesquisa buscou entender como os alunos surdos e alunos ouvintes interagem, pela linguagem, na escola. Portanto, nosso objetivo geral foi observar se há interação entre alunos surdos e alunos ouvintes em ambiente escolar, visto que, em Mato Grosso, não há estudos que analisem a questão da interação aluno surdo-aluno ouvinte sob uma perspectiva bakhtiniana. Acreditamos que o conceito de interação, bastante difundido na esfera escolar, necessite de uma melhor compreensão e ressignificação, levando em conta nosso referencial teórico-metodológico. Na tentativa de alicerçar nossas posições teóricas, buscaremos trazer, como contribuição à área de estudos linguísticos, uma distinção mais aclarada de como é concebida a interação social nos estudos de Mikhail Bakhtin e Levy Vygotsky. Nesta direção, compreendemos, neste estudo, a linguagem como um lugar de interação humana, um fenômeno social, histórico e ideológico, assim como definem Bakhtin/Volochínov (2012 [1929]); alia-se ao contexto de pesquisas a respeito do ensino que se apresenta hoje, em que se pressupõe uma consideração não individual nem a-histórica dos processos de ensino-aprendizagem. Tais pesquisas têm em comum a adoção da teoria socio-histórica da aprendizagem de Vygotsky (1930), aliada à perspectiva enunciativo-discursiva de Bakhtin e o Círculo (1929; 1953), apoiando-se em várias de suas noções, principalmente as de interação, relações dialógicas, diálogo, alteridade, exotopia, signo, enunciado concreto, compreensão ativa. O caminho teórico-metodológico usado na pesquisa foi a abordagem qualitativa, e a Análise Dialógica do Discurso com base em Brait (2006) e Amorim (2001), observando momentos interativos, inscritos numa interpretação histórico-cultural e semiótica dos processos humanos de interação. Foram observadas e filmadas seis aulas no 6º ano da escola selecionada, no período de março e abril de 2014. Os resultados de nossa análise indicam que as diferenças linguísticas e culturais não impediram que a interação social entre os alunos surdos e os alunos ouvintes ocorresse. Observamos que esta ocorre na realização de todas as atividades de grupo propostas em sala. Ficou evidente, para nós, que, para as crianças, a inclusão é muito mais natural do que para os adultos presentes no espaço escolar. A experiência de inclusão revela-se benéfica para os alunos surdos e alunos ouvintes, pois eles podem melhor elaborar seus conceitos a respeito da surdez, língua de sinais e comunidade surda, desenvolvendo-se como cidadãos não indiferentes. / This research focuses on the interactions between deaf students and their non-deaf classmates, analyzing communicative aspects observed in the social interactions in EMEB Maria da Glória de Souza, in Cuiabá. The entire research sought to understand how deaf students and non-deaf students interact, through the language, in school. Therefore, our overall objective was to observe whether there is interaction between deaf students and non-deaf students in the school environment, since, in Mato Grosso, there are no studies that analyze the issue of the deaf-non-deaf student interaction under a Bakhtinian perspective. We believe that the concept of interaction, widespread in the school sphere, requires a better understanding and reframing, taking into account our theoretical and methodological framework. In an attempt to base our theoretical positions, we will seek to bring as a contribution to the field of linguistic studies, a more clarified distinction of how social interaction is conceived in the studies of Mikhail Bakhtin and Levy Vygotsky. In this direction, we understand, in this study, the language as a place of human interaction, a social phenomenon, historical and ideological, as well as defined by Bakhtin/Volochínov (2012 [1929]); allies itself with the context of researches on the teaching that presents itself today, in which it’s presumed a non individual, nor a-historical consideration of the processes of teaching and learning. These studies have in common the adoption of the socio-historical learning theory of Vygotsky (1930), coupled with the enunciation-discursive perspective of Bakhtin and the Circle (1929; 1953), relying on several of its notions, especially regarding interaction, dialogical relations, dialogue, otherness, exotopy, sign, concrete statement, active understanding. The theoretical-methodological approach used in the research was the qualitative approach, and the dialogical analysis based on Brait (2006) and Amorim (2001), watching interactive moments, registered in a historical-cultural and semiotic interpretation of the processes of human interaction. Six classes were observed and filmed in the selected school’s 6th year, during March and April of 2014. The results of our analysis indicate that linguistic and cultural differences have not prevented social interaction between deaf students and non-deaf students. We note that this occurs in the realization of all group activities proposed in the classroom. It became evident to us that, for children, the inclusion is much more natural than for the adults present at school environment. The experience of inclusion proves to be beneficial for deaf students and non-deaf students, as they can better develop their concepts about deafness, sign language and the deaf community, developing themselves as not indifferent citizens.
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A Proposta Curricular do estado de São Paulo e a sala de aula como espaço de transformação social / The proposal curriculum of São Paulo state and the classrooms as roominess of social transformation

Pereira, Sandra de Castro 16 September 2011 (has links)
A situação aparentemente caótica da rede pública de educação paulista, leva o governo responsável a adotar políticas públicas de educação com caráter neoliberal e seguindo receituários impostos pela globalização econômica. Exemplo disso é a imposição da Nova Proposta Curricular do Estado de São Paulo. Ela foi implantada em 2008 e passou a ser Currículo Oficial em 2010, determinando uma sequência de conteúdos e uma forma de trabalho para todas as unidades escolares, a fim de levá-las a trabalhar como uma rede, padronizando a forma de pensar dos alunos e o trabalho dos professores, limitando a autonomia dos mesmos. Atrelada a esta imposição de um currículo único, está a centralização das decisões e a meritocracia. Apesar de as políticas públicas terem sido elaboradas com o objetivo de melhorar a qualidade de ensino, não é isso que acontece, pois acabam fortalecendo os desestímulos dos alunos e dos professores, impedindo uma possível melhora. Dentro desse contexto, o professor possui um papel essencial, pois seu trabalho em sala de aula, diretamente com o aluno, pode ser o passo inicial para uma transformação cotidiana da realidade. Ao utilizar a educação como um elemento que leve ao entendimento do aluno sobre sua situação na sociedade, este poderá compreender o processo em que está envolvido e tomar conhecimento para questioná-la e até sugerir e lutar por mudanças. O professor não é capaz de promover uma revolução, modificando toda a estrutura da educação pública, mas ao realizar seu trabalho de forma consciente e politizada é capaz de, junto ao aluno, ainda acreditar na possibilidade de uma mudança na direção de uma sociedade mais justa. / The situation apparently chaotic of paulistas public education network, leads the responsible govern to adopt public politics of education with neoliberal character and following recipes that are imposed by economic globalization. An example is the imposition of São Paulos New Curriculum Proposal. Its was implanted in 2008 and turned official curriculum in 2010, which determine a sequence of contents and standardizes the form of work to all school units with a purpose of leads each unit to work as a net, standardizing the way of student think and the teachers work so limiting their autonomy. Hitched to this imposition of a unique curriculum there is a centralization of decision and the meritocracy. Despite the fact that public policies were prepared with the purpose of improve the education quality that is not what happens, since increase the discouragement of students and teachers preventing a possible improvement. Inside this context the teacher has a special role since his work in the classroom directly in contact with the student can be the first step for an everyday transformation of the reality. Using the education as an element to help students to understand about his situation inside the society and then the student can understand the process which he is involved, acquire knowledge to question and even suggest and fight for changes. The teacher cannot to promote a revolution changing all public education structure, but realizing his work conscious and politicized, he can, united to students, believe in a possible change in direction to a fairer society.

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