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A construção da sinonímia por encapsulamento anafórico: uma perspectiva sóciocongnitivaLúcia Martins Torres Saraiva de Melo, Cinthya 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este trabalho é uma investigação teórica sobre a sinonímia por encapsulamento
anafórico. Este tema é novo e a expressão sinonímia por encapsulamento anafórico foi
criada por nós para explicar um outro olhar que temos do fenômeno lingüístico descrito
por Conte (2003) como encapsulamento anafórico. A definição de encapsulamento dada
por Conte (2003:117) diz que este é um recurso coesivo pelo qual um sintagma nominal
funciona como uma paráfrase resumitiva de uma porção precedente do texto . Nossas
análises indicam que este fenômeno também pode darse
por uma sinonímia sóciocognitiva
e não apenas por uma paráfrase resumitiva, como atestado por Conte. Para
comprovar a nossa observação, partimos de um estudo semânticofilosófico
sobre o que
quer dizer significado e sentido aplicados às noções de sinonímia como igualdade de
significado (Platão), como identidade de significado (Aristóteles) e por fim como
equivalência de sentido, que é a forma pela qual nós concebemos este tipo de sinonímia.
Em verdade, não negamos a existência das noções de igualdade e de identidade de
significado na sinonímia, dentro do escopo de uma semântica formalista. Mas,
apontamos que esta pode ser vista por um outro ângulo teórico. A perspectiva teórica
escolhida para observarmos a sinonímia por encapsulamento anafórico é a perspectiva
sóciocognitiva.
Esta concebe a língua como uma ação social situada, onde os sujeitos
constroem na interatividade discursiva os objetos de discurso e os sentidos, inseridos em
contextos referenciais socialmente partilhados (Salomão,1999; Marcuschi,2003; Koch e
CunhaLima,
2004). Buscamos comprovar que esta sinonímia ocorre por uma relação de
sentido construída por uma equivalência sóciocognitiva
sobre as bases de um processo
inferencial que se encontra apoiado em Frames (Barsalou, 1992) e Relevâncias (Sperber
e Wilson, 1986). O sentido apresentase
como um ponto de vista, um modo pelo qual
compreendemos algo, uma possibilidade de interpretação (Husserl) que se estabelece por
caminhos inferenciais (Frege,1978; Marcuschi,2000; 2003; 2007b) construídos em uma
interação social. Para defesa desta hipótese, analisamos exemplos extraídos de autores
discutidos ao longo deste trabalho. Nossas conclusões apontam este novo objeto
lingüístico, chamado de sinonímia por encapsulamento anafórico, como um possível
campo de estudo para as áreas da referenciação anafórica indireta e da sóciocognição
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A construção da sinonímia por encapsulamento anafórico: uma perspectiva sóciocongnitivaLúcia Martins Torres Saraiva de Melo, Cinthya 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este trabalho é uma investigação teórica sobre a sinonímia por encapsulamento
anafórico. Este tema é novo e a expressão sinonímia por encapsulamento anafórico foi
criada por nós para explicar um outro olhar que temos do fenômeno lingüístico descrito
por Conte (2003) como encapsulamento anafórico. A definição de encapsulamento dada
por Conte (2003:117) diz que este é um recurso coesivo pelo qual um sintagma nominal
funciona como uma paráfrase resumitiva de uma porção precedente do texto . Nossas
análises indicam que este fenômeno também pode darse
por uma sinonímia sóciocognitiva
e não apenas por uma paráfrase resumitiva, como atestado por Conte. Para
comprovar a nossa observação, partimos de um estudo semânticofilosófico
sobre o que
quer dizer significado e sentido aplicados às noções de sinonímia como igualdade de
significado (Platão), como identidade de significado (Aristóteles) e por fim como
equivalência de sentido, que é a forma pela qual nós concebemos este tipo de sinonímia.
Em verdade, não negamos a existência das noções de igualdade e de identidade de
significado na sinonímia, dentro do escopo de uma semântica formalista. Mas,
apontamos que esta pode ser vista por um outro ângulo teórico. A perspectiva teórica
escolhida para observarmos a sinonímia por encapsulamento anafórico é a perspectiva
sóciocognitiva.
Esta concebe a língua como uma ação social situada, onde os sujeitos
constroem na interatividade discursiva os objetos de discurso e os sentidos, inseridos em
contextos referenciais socialmente partilhados (Salomão,1999; Marcuschi,2003; Koch e
CunhaLima,
2004). Buscamos comprovar que esta sinonímia ocorre por uma relação de
sentido construída por uma equivalência sóciocognitiva
sobre as bases de um processo
inferencial que se encontra apoiado em Frames (Barsalou, 1992) e Relevâncias (Sperber
e Wilson, 1986). O sentido apresentase
como um ponto de vista, um modo pelo qual
compreendemos algo, uma possibilidade de interpretação (Husserl) que se estabelece por
caminhos inferenciais (Frege,1978; Marcuschi,2000; 2003; 2007b) construídos em uma
interação social. Para defesa desta hipótese, analisamos exemplos extraídos de autores
discutidos ao longo deste trabalho. Nossas conclusões apontam este novo objeto
lingüístico, chamado de sinonímia por encapsulamento anafórico, como um possível
campo de estudo para as áreas da referenciação anafórica indireta e da sóciocognição
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Anáforas indiretas: uma rediscussão dos critérios classificatórios / Indirect anaphors: a rediscussion about classificatory criteriaAlves, Antonia Suele de Sousa January 2009 (has links)
ALVES, Antonia Suele de Sousa. Anáforas indiretas: uma rediscussão dos critérios classificatórios. 2009. 116f. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Letras Vernáculas, Programa de Pós-Graduação em Linguística, Fortaleza-CE, 2009. / Submitted by nazareno mesquita (nazagon36@yahoo.com.br) on 2012-06-25T12:38:15Z
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Previous issue date: 2009 / In this study we work with indirect and associative anaphors, making a rediscussion of its classificatory criteria. We analyze the anaphoric phenomenon, going beyond what is determined in the found classification. We observed that considering only the formal aspect as a definition or a distinctive factor of indirect and associative anaphors is insufficient to describe such a wide phenomenon as the anaphoric one is. Our aims are to prove that what distinguishes one anaphor from the other are the levels of inference which are applied in its realizations/interpretations. To support the thesis that there is no bipolar classification between indirect and associate anaphors, we use the Theory of Accessibility (ARIEL, 1996, 1998, 2001), because we consider the cognitive aspect of the anaphoric process as the most important one. We argue that what happens in the different existent forms of these anaphoric expressions are different levels of inferentiation, establishing a scale, and not a distinction, according to the cognitive course which is done to interpret the anaphor. Our methodological procedures are the analyzes of the definitions and the criteria used by the authors to differ one indirect anaphor from an associative one; the verification of relevant aspects in these definitions; and the reconsideration of the concepts and examples of the literature about this theme based on the Theory of Accessibility, emphasizing the cognitive and interactional aspects in the realization/interpretation of an anaphor. We conclude that the form does not distinguish those expressions, but the interactional sociocognitive aspects, which brought an expansion of the criteria that must be considered in the anaphor classification. / Neste trabalho, abordamos as anáforas indiretas e associativas, fazendo uma rediscussão dos critérios classificatórios desses tipos de anáfora. Analisamos o fenômeno anafórico, indo além do que é determinado nas classificações encontradas. Observamos que considerar apenas o aspecto formal como fator definicional ou distintivo das anáforas indiretas e associativas é insuficiente para descrever um fenômeno tão amplo quanto o anafórico. Temos como objetivo comprovar que o que distingue uma anáfora da outra são os níveis de inferência realizados nas suas realizações/interpretações. Para embasar a tese de que não há uma classificação bipolar de anáfora indireta e anáfora associativa, utilizamos como base teórica a Teoria da Acessibilidade, de Ariel (1996, 1998, 2001), por considerarmos o aspecto cognitivo do processo anafórico o mais relevante. Argumentamos que o que ocorre nas diferentes formas existentes de tais expressões anafóricas são níveis diferentes de inferenciação, estabelecendo, de acordo com o percurso cognitivo feito para a interpretação da anáfora, uma escalaridade, e não uma distinção. Utilizamos como procedimentos metodológicos a análise das definições e dos critérios dados pelos autores para diferenciar uma anáfora indireta de uma associativa; a verificação dos aspectos relevantes nessas definições e a reconsideração dos conceitos e dos exemplos da literatura sobre o assunto a partir da Teoria da Acessibilidade, enfatizando os aspectos cognitivo e interacional na realização e/ou interpretação de uma anáfora. Constatamos que não é a forma que distingue tais expressões, mas, sim, os aspectos sociocognitivos interacionais, o que trouxe um alargamento nos critérios que devem ser considerados para a classificação das anáforas.
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As anáforas indiretas e a espontaneidade na produção textual dos aprendizes da educação profissionalizantePorto, Edilma Messias 17 December 2013 (has links)
The study of indirect anaphora leads to rethink the issue of anaphoric processes used in textual productions. The very coherence shall be taken as a principle of interpretation Marcuschi (2005) and, in the interim of this assertion, the indirect anaphoras are considered important in the construction of meanings and textual progression. The indirect anaphoras as noted Marcuschi (2005) have in cognitive processes and strategies to inferentially decisive basis in the activity of textualization. The use of anaphoric processes was also present in the texts constructed by the students in the classes of the course offered at the Youth Apprentice - Senac Sergipe. However, these uses occurred in different ways for young people with different levels of education. It is in this context that we seek the theoretical linguistics textual to discuss issues such as referencing objects of discourse, indirect anaphora, the anchor, the consistency considered important in the discussion of the use of process reference. Work guided by the points of view of Marcuschi (2005), Mondada; Dubois (2003), Koch (2009), Cavalcante (2010, 2011, 2012, 2013) of the light reflected on such theoretical ratio between the greater or lesser use of anaphora and indirect schooling of learners. Before we draw primarily theoretical postulates some considerations on the historical linguistics Textual because we believe that some anaphoric processes are still in line with the theoretical discussions of the first and second phase of LT also opened space to discuss the notions of text, context and subject adopted in our work. Then we discuss the referral as discursive activity to reflect on it from the anaphora, specifically, indirect, beyond the role of anchors in the construction of coherence. In order for us are guided in identifying indirect anaphora in texts of learners adopts the proposed classificatory Marcuschi (2005) which was briefly discussed. Therefore, we point out the methodological steps followed for the analysis of texts and, finally, we analyze the productions of the learners in order to track the extent to which greater or lesser use of indirect anaphora is influenced by education level of the learners. In this context, this research is configured as qualitative, given the discursive analysis of the greater or lesser use of indirect anaphora in the corpus of the work. / O estudo das anáforas indiretas leva a repensar a questão dos processos anafóricos utilizados nas produções textuais. A própria coerência passa a ser tida como um princípio de interpretação Marcuschi (2005) e, no interim dessa assertiva, as anáforas indiretas são consideradas importantes na construção dos sentidos e na progressão textual. As anáforas indiretas como lembra Marcuschi (2005) têm nos processos cognitivos e nas estratégias inferenciais a base decisiva na atividade de textualização. O uso de processos anafóricos também se fez presente nos textos construídos pelos estudantes nas aulas do curso Adolescente Aprendiz ofertado no Senac-Sergipe. No entanto, esses usos aconteceram de distintas maneiras pelos jovens com diferentes graus de escolaridade. É nesse contexto que buscamos o aporte teórico da Linguística textual ao discutirmos questões como a referenciação, os objetos de discurso, a anáfora indireta, a âncora, a coerência considerados elementos importantes na discussão sobre o uso dos processos referencias. Trabalhamos norteados pelos pontos de vistas de Marcuschi (2005), Mondada; Dubois (2003), Koch (2009), Cavalcante (2010; 2011; 2012; 2013), à luz de tais teóricos refletimos sobre a relação entre o maior ou menor uso das anáforas indiretas e o grau de escolaridade dos aprendizes. Diante dos postulados teóricos traçamos primeiramente algumas considerações sobre o percurso histórico da Linguística Textual porque acreditamos que alguns processos anafóricos ainda estão em consonância com as discussões teóricas da primeira e da segunda fase da LT, além disso, abrimos espaço para discutirmos as noções de texto, contexto e sujeito adotadas em nosso trabalho. Em seguida, discutimos sobre a referenciação enquanto atividade discursiva para a partir disso refletirmos sobre as anáforas, especificamente, as indiretas, além do papel das âncoras na construção da coerência. No intuito de nos norteamos na identificação das anáforas indiretas nos textos dos aprendizes adotamos a proposta classificatória de Marcuschi (2005) que foi brevemente discutida. Por conseguinte, apontamos os passos metodológicos seguidos para a análise dos textos e, por fim, analisamos as produções dos aprendizes a fim de verificamos em que medida o maior ou menor uso das anáforas indiretas é influenciado pelo grau de escolaridade dos aprendizes. Nesse contexto, esta pesquisa se configura como qualitativa, haja vista à análise discursiva do maior ou menor uso das anáforas indiretas nos corpus do trabalho.
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Referenciação em fórum digital: uma contribuição para o ensino de língua portuguesaPinelli, Danielle Maximo Plens 26 November 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T19:34:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Danielle Maximo Plens Pinelli.pdf: 4672954 bytes, checksum: fc0a5be2d4fa58aa24e37d484dc4c0f8 (MD5)
Previous issue date: 2009-11-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This paper aims to present an analysis of the discourse reference in digital
forums, especially concerning to the role of indirect anaphors in the discursive
topic development. This way, we will bring together studies about the
hypertextual writing (Xavier, 2002; Crystal, 2001; Marcuschi, 2004; Espéret,
1996 and Komesu, 2005), and studies about the discourse reference,
concept understood as an activity by which the subjects, as partners in the
interaction, build and re-build, in and by the discourse, the objects they want to
refer to (cf.: Mondada and Dubois, 2003; Koch, 2004, 2005 and 2008;
Marcuschi, 2001, 2005, 2006 and 2007). Among the discourse reference
studies, it s relevant to mention here the phenomenon named indirect anaphors
as the way it s understood by Schwarz (2000) and Marcuschi (2005). Owing to
the objective of this research, we selected a digital forum, set on the worldwide
web and, from this forum, we extracted messages produced by users during the
discussion of a specific discursive topic. The results of the analysis show that in
the course of the interaction, the inter-actors build anaphors with no previous
referent that is able to be pointed out in the text, because they are merely
suggested in the discursive memory or in the co-text, using words or
expressions that work as their anchors . Nonetheless, these anaphors, far from
compromising the interacting, they remark the fundamental multi-linearity of a
given text and contribute to the textual progression and the global coherence / O presente trabalho tem por finalidade apresentar uma análise da
referenciação em fóruns digitais, mais especificamente, no tocante à
constituição de anáforas indiretas no desenvolvimento de um tópico discursivo.
Articularemos, desse modo, estudos voltados para a escrita hipertextual (cf.:
Xavier, 2002; Crystal, 2001; Marcuschi, 2004; Espéret, 1996 e Komesu, 2005)
e estudos sobre a referenciação concebida como atividade por meio da qual os
sujeitos participantes de uma interação constroem e reconstroem no e pelo
discurso os objetos a que fazem referência (cf.: Mondada e Dubois, 2003;
Koch, 2004, 2005 e 2008; Marcuschi, 2001, 2005, 2006 e 2007). No conjunto
dos estudos sobre a referenciação, ganha relevância, nesta pesquisa, o
fenômeno denominado de anáforas indiretas como compreendido por Schwarz
(2000) e Marcuschi (2005). Tendo em vista o objetivo da pesquisa foi
selecionado um fórum digital constituído na rede mundial de computadores e,
desse fórum, extraídas mensagens produzidas por participantes no curso da
discussão de um determinado tópico discursivo. Os resultados da análise
indicam que no curso da interação em fórum digital os interactantes constroem
anáforas cujo referente não pode ser localizado pontualmente no texto, visto
que estão apenas sugeridos na memória discursiva ou no cotexto por meio de
palavras ou expressões que servem de âncoras . No entanto, essas anáforas,
longe de comprometer a interação, assinalam a multilinearidade constitutiva do
texto e contribuem para a progressão textual e o plano da coerência global
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