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Estratégias e marcadores conversacionais na construção do diálogo em Os novos, de Luiz Vilela

Penedo, Fernanda Pereira 14 August 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T19:33:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fernanda Pereira Penedo.pdf: 1088688 bytes, checksum: ba1ac111d8dd6481a81ff84f21e68e8f (MD5) Previous issue date: 2013-08-14 / This study aims to identify markers and conversational strategies used by the characters in the dialogue of fiction. We use excerpts taken from the corpus selected for analysis of dialogue built, the novel The new, the storyteller mining Luiz Vilella. In the work, we highlight the schemes used by the characters in different communicative situations and observe the rich set of examples of typical variations of oral language. The corpus is not a transcript, but replaces the recordings of conversations in natural situations. Constructions of lines of characters created by Vilela, often approaching the reality spoken language of the reader. Vilela transmits information regarding the interaction process for the construction of his dialogues, transforming its texts into excellent source of study of conversation through written texts / Este estudo tem por finalidade identificar marcadores e estratégias conversacionais utilizadas pelas personagens no diálogo de ficção. Utilizamos trechos retirados do corpus selecionado para análise do diálogo construído, do romance Os novos, do contista mineiro Luiz Vilella. Na obra, podemos destacar os esquemas utilizados pelas personagens em diferentes situações de comunicação e observar o rico exemplário de variações típicas da linguagem oral. O corpus não representa uma transcrição, mas substitui as gravações de conversações em situações naturais. As construções das falas das personagens criadas por Vilela, muitas vezes se aproximam da realidade linguística falada do leitor. Vilela transmite informações inerentes ao processo interacional para a construção de seus diálogos, transformando seus textos em excelente fonte de estudo da conversação por meio de textos escritos
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Oralidade na literatura: turnos conversacionais em diálogos literários construídos por Rubem Fonseca

Gomes, Tiago Moreira 12 April 2017 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-04-27T12:41:23Z No. of bitstreams: 1 Tiago Moreira Gomes.pdf: 2027104 bytes, checksum: a8c1d21c94db67c4c60ab0424b553aa4 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-27T12:41:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tiago Moreira Gomes.pdf: 2027104 bytes, checksum: a8c1d21c94db67c4c60ab0424b553aa4 (MD5) Previous issue date: 2017-04-12 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Academic studies about spoken language expression on the written and in Literature have lead articles, papers and thesis, whose objetcs of study have been, in the most time, chronic and theater plays. The short story has been few studied by the theories that intend to analize the spoken language. The objetive of this work is to analysis the spoken languagem expression, in literary dialogues, specially the short-story, based on Conversation Analysis. At this study, we checked how happen the micro and macro organizations of the dialogues analysis and how the interactional process happen among the speakers, specificly, the turns change among fictional texts caracters. The Corpus is constituted for a contemporary short story, O gravador, by Rubem Fonseca. We may give preference to a short story of Century XX because of its contemporarity and because it shows examples closer of our presente-day reality. To reach our objectives, we lean on theorics like Kerbrat-Orecchioni (2006), Marcuschi (1986), Preti (2001, 2004, 2005 e 2011), among others. Our analyses let us to prove that the short-atory is an example of hybrid genre, since it shows its own caracteristics of spoken, allied to the written language, and it may be example of the communications competence modals close of a natural dialogue. We hope, with the results presented here, help to the studies about Spoken and Written Language / Os estudos acadêmicos sobre a manifestação da língua falada na escrita e na literatura têm originado artigos, dissertações e teses e, na maioria das vezes, têm sido estudadas crônicas e peças teatrais. O gênero textual do conto tem sido pouco estudado à luz das teorias que visam a analisar a língua falada. O objetivo deste trabalho é analisar a manifestação da língua falada nos diálogos literários, especialmente no gênero conto por meio das teorias de Análise da Conversação. Neste estudo, verifica-se como se realizam as organizações da microanálise e da macroanálise em diálogos e de que forma ocorre a interação dos interactantes nesses diálogos, especificamente as trocas de turnos entre personagens de textos ficcionais. O corpus desta dissertação é constituído por um conto contemporâneo, O gravador, de Rubem Fonseca. Deu-se preferência a um conto do século XX por sua contemporaneidade e por apresentar um exemplo mais próximo da realidade atual. Para alcançar os objetivos, apoiamo-nos em teóricos como Kerbrat-Orecchioni (2006), Marcuschi (1986), Preti (2001, 2004, 2005 e 2011), entre outros. As análises permitiram comprovar que o conto é um exemplo de gênero textual híbrido, uma vez que apresenta características próprias da modalidade falada, aliada à modalidade escrita da língua, e que pode ser utilizado como ponto de partida para o estudo de ambas as modalidades. Além disso, os diálogos nesse gênero apresentam aspectos que podem ser indicativos de uma competência comunicativa próxima de um diálogo natural. Espera-se, com os resultados aqui apontados, contribuir para os estudos que tratam das modalidades falada e escrita da língua
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Marcadores conversacionais como elementos constitutivos da interação em sala de aula (Elocuções Formais – Projeto NURC-SP)

Souza, Emiliane Gil Nunes de 01 June 2017 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-06-12T12:42:11Z No. of bitstreams: 1 Emiliane Gil Nunes de Souza.pdf: 2962027 bytes, checksum: fa01f64fc53cd69fe5d2ec96841678e4 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-12T12:42:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Emiliane Gil Nunes de Souza.pdf: 2962027 bytes, checksum: fa01f64fc53cd69fe5d2ec96841678e4 (MD5) Previous issue date: 2017-06-01 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The language spoken is the first contact to which we have access in language acquisition. Snorted and speech through it in we as subjects in the conversational interactions. Understanding the mechanisms of language spoken in boosted to develop the theme of this research. Anchored by the theory of conversation Analysis, we analyze in this work, a most peculiar element to speak, being most often used in informal talks: conversational markers. We recognize that these markers can be found in more formal contexts, including in matters of particular manner: the classroom. It is well known that, in this event, there is a communicational formality in the manner of speaking of the interactantes it involved: teacher and students. Considering factors such as: the class model predominantly expository; the time of possession shifts established the professor and the asymmetric relationship between the interlocutors, it is noted that the conversational markers play various functions that assist in the global Constitution that conversational interaction. Urged us to investigate the functioning of these markers and the way they help in the Organization of speech of professor in the classroom. The results obtained show that the use of markers, this kind of interaction, it is inevitable and essential, due to constant need for adjustments in the Organization of speech of professor, during the explanation of the topic in class. We believe that this work may help teachers/researchers, not only by theoretical approach in which underpin us to the study of the spoken language, but above all to serve as a source for further research / A língua falada é o primeiro contato a que temos acesso na aquisição da linguagem. Apropriamo-nos da fala e, por meio dela, nos constituímos como sujeitos nas interações conversacionais. O desejo de compreender os mecanismos da língua falada nos impulsionou a desenvolver o tema desta pesquisa. Ancoradas pela teoria da Análise da Conversação, analisamos, neste trabalho, elementos muito peculiares à fala, usados, na maioria das vezes, nas conversações informais: os marcadores conversacionais. Reconhecemos que esses marcadores podem ser encontrados em contextos mais formais, dos quais um nos interessa em particular: a sala de aula. É sabido que, nesse evento comunicacional, a fala dos interactantes envolvidos (professor e alunos) exibe uma formalidade. Considerando-se fatores como: o modelo de aula predominantemente expositivo, o tempo de posse de turno instituído ao professor e a relação assimétrica entre os interlocutores, constatamos que os marcadores conversacionais desempenham diversas funções que auxiliam na constituição global dessa interação conversacional. Sendo assim, sentimo-nos instigadas a investigar o funcionamento desses marcadores e a maneira como eles contribuem na organização da fala do professor em sala de aula. Os resultados obtidos demonstram que o uso dos marcadores, nesse tipo de interação, é inevitável e fundamental, devido à constante necessidade de ajustes na organização da fala do professor durante a explicação do tema na aula. Acreditamos que este trabalho poderá auxiliar professores/pesquisadores, não só pela abordagem teórica em que nos embasamos para o estudo da língua falada, mas, sobretudo, por servir como fonte de consulta para outras pesquisas
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With a little help from my friend : um estudo sobre o reparo levado a cabo pelo terceiro na sala de aula de língua estrangeira

Freitas, Ana Luiza Pires de January 2006 (has links)
Esta pesquisa investiga o fenômeno do reparo levado a cabo por um terceiro interagente na sala de aula de língua estrangeira em um curso livre de Porto Alegre. A questão analítica e a medolologia de pesquisa que fundamentam o estudo são construídas a partir dos embasamentos teóricos da Sociolingüística Interacional e da Análise da Conversa etnometodológica. O corpus de análise se constitui de dez horas e trinta minutos de vídeo-gravações de interações, com base em registros gerados no período compreendido entre os meses de abril e maio de 2005. Dentre as ocorrências de reparo registradas, foram selecionados cinco segmentos em que o fenômeno é analisado em diferentes estruturas seqüenciais e desdobramentos de ações interacionais. Os dados gerados capturam dois desdobramentos seqüenciais distintos do modelo clássico apresentado na literatura sobre o tema (Egbert, 1997). Foi possível constatar que não há um padrão interacional exclusivo em relação à receptividade ou inadequação à participação do terceiro interagente quer em seqüências de fala-em-interação de conversa cotidiana, quer em interações de caráter institucional escolar. Os alinhamentos entre os participantes, por sua vez, revelaram-se mutáveis, uma vez que os interagentes demonstraram se agrupar tanto em díades, quanto individualmente, reforçando o caráter situado das interações. Por fim, evidenciou-se que os participantes utilizam o mecanismo do reparo levado a cabo pelo terceiro na de sala de aula de língua estrangeira não meramente para contrabalançar um domínio desequilibrado da língua de interação, mas para desempenhar outras ações constitutivas de um cenário de interação social. / Grounded on the principles of Interactional Sociolinguistics and etnometodological Conversation Analysis this research examines the issue of repair among three copartipants in which an interactant other than the trouble-source turn speaker responds to repair initiation. Its research corpus is formed by ten hours and thirty minutes of video recordings of interactions captured from the months of april to may of 2005 in the setting of a language institute in Porto Alegre. Five excerpts of the repair type under investigation were selected in which various sequencial structures and interactional actions could be analysed. The generated data provide evidence that there are two structural sequences other than the one reported by Egbert´s (1997) classical account of the issue. It could be concluded that there is no exclusive interactional pattern in the actions employed by coparticipants regarding acceptance or inappropriateness to the responses of speakers other than the trouble source turn ones. It is suggested that this variation regards both moments in which there was evidence of conversational talk and instances of institucional talk in the language classroom. The range of participants' alignment proved to be prone to change, once it could be observed that interactants grouped up not only as dyads but also as individuals. The arrangement variation highlighted the extend to which interaction takes place on a situational basis. It could also be suggested that participants employ this kind of repair mechanism in the foreign language classroom for purposes other than exclusively that of restoring balance to their unsufficient command of the interactional language, but to accomplish other social actions which characterize an interactional scenery as we know it.
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Colaboração intraturno na construção dos enunciados da norma oral do português popular da cidade de Fortaleza / The intraturn collaboration in the construction of the statements of oral norm of popular Portuguese of city of Fortaleza

Silva, Klébia Enislaine do Nascimento e January 2013 (has links)
SILVA, Klébia Enislaine do Nascimento e. Colaboração intraturno na construção dos enunciados da norma oral do português popular da cidade de Fortaleza. 2013. 240f. – Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Letras Vernáculas, Programa de Pós-graduação em Linguística, Fortaleza (CE), 2013. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-06-09T11:54:09Z No. of bitstreams: 1 2013_tese_kensilva.pdf: 2192441 bytes, checksum: f8b284ee5e08887caa1deff6fd2b59f7 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-06-09T14:46:52Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_tese_kensilva.pdf: 2192441 bytes, checksum: f8b284ee5e08887caa1deff6fd2b59f7 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-06-09T14:46:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_tese_kensilva.pdf: 2192441 bytes, checksum: f8b284ee5e08887caa1deff6fd2b59f7 (MD5) Previous issue date: 2013 / O presente estudo visa a analisar a colaboração intraturno do ouvinte na construção dos enunciados, mais precisamente, as intervenções feitas pelo ouvinte para auxiliar a construção dos enunciados do falante, em uma microinteração intraturno, em diálogos entre informante e documentador (DID) e em diálogos entre dois informantes (D2), na norma oral do português popular da cidade de Fortaleza (NORPOFOR). Para isso, assumimos, em nossa análise, a orientação do paradigma funcional, em que a língua é considerada um instrumento de interação social entre os seres humanos e usada com a intenção de estabelecer interações comunicativas, devendo ser estudada dentro do uso real (HENGEVELD; MACKENZIE, 2008). Procuramos discutir o papel discursivo da colaboração intraturno com base nas ideias apresentadas por Hengeveld; Mackenzie (2008), na obra Functional Discourse Grammar, principalmente no que diz respeito às operações do Componente Gramatical e ao Componente Contextual da língua, que são responsáveis pelas operações de formulação e codificação dos enunciados e pelas informações contextuais compartilhadas na interação; e trabalhamos com alguns pressupostos e conceitos operacionais da Análise da Conversação, principalmente os discutidos por Hilgert (2002), para a análise dos diálogos. Nossa pesquisa utiliza 30 inquéritos do NORPOFOR (10 inquéritos do tipo DID; e 20, do tipo D2, para podermos fazer uma aproximação entre esses dois tipos de inquéritos em termos de duração em minutos de transcrição deles) e analisa a colaboração intraturno considerando, de um modo integrado, os aspectos sintáticos, semânticos e pragmáticos que a caracterizam nessas duas situações de comunicação. A pesquisa traz resultados inéditos sobre o processo de colaboração intraturno do ouvinte, evidenciando como ele se comporta durante a posse do turno do falante. Os resultados da análise dos dados revelaram que, em ambos os inquéritos, a colaboração é, em geral, expressa por um sintagma nominal ou por uma palavra com a função pragmática primordial de designar termos, incidindo na operação de codificação dos elementos do Move que corresponde ao turno do falante (Move Turno). A análise também evidenciou que, além dessa função pragmática, a colaboração intraturno pode desempenhar a função de orientação argumentativa e incidir no processo de formulação dos enunciados, interferindo na construção da argumentação do turno. Essa função ocorreu, principalmente, nos diálogos entre dois informantes, em que o documentador quase não participa para colaborar e cabe aos informantes atuarem no coprocessamento dos enunciados. Isso evidencia que o ouvinte, em uma situação comunicativa mais informal, colabora com expressões mais marcadas axiologicamente, refletindo um juízo de valor em suas colaborações. Vale ressaltar que, nos inquéritos do tipo DID, o participante que colabora com maior frequência é o documentador, o que pode evidenciar uma maior preocupação dele na clareza dos enunciados produzidos pelo informante, uma vez que é a fala deste que será analisada.
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A conversação de pessoas com transtornos mentais: um estudo dos turnos conversacionais, dos marcadores e do fenômeno da relevância / A conversation of people with mental disorders: A study of conversational shift, and the phenomenon of labels of relevance

Santos, Letícia Adriana Pires Ferreira dos January 2001 (has links)
SANTOS, Letícia Adriana Pires Ferreira dos. A conversação de pessoas com transtornos mentais: um estudo dos turnos conversacionais, dos marcadores e do fenômeno da relevância. 2001. 213f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Letras Vernáculas, Programa de Pós-graduação em Linguística, Fortaleza (CE), 2001. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-08-19T12:27:27Z No. of bitstreams: 1 2001_dis_lapfsantos.pdf: 989471 bytes, checksum: 0bf32a8dd527aea495b853a9cc529b90 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-08-19T16:27:12Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2001_dis_lapfsantos.pdf: 989471 bytes, checksum: 0bf32a8dd527aea495b853a9cc529b90 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-08-19T16:27:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2001_dis_lapfsantos.pdf: 989471 bytes, checksum: 0bf32a8dd527aea495b853a9cc529b90 (MD5) Previous issue date: 2001 / This research presents an analysis of the conversation of mentally disturbed people focusing on three main aspects: it investigates the conversational markers used in their interactions, it verifies how conversation participants interact with one another and, finally, it analyses the relevance phenomenon. In order to reach our aim, we have analysed the conversation of thirty-five patients of the Centro de Atenção (CAPS) of Quixadá, in Brazil’s northeastern state of Ceará who had their conversations recorded during 1988, 1999 and 2000. The results of the analysis have indicated that both in periods of onset or not, mentally disturbed people give continuation to conversational turns that require the mandatory formation of na adjacency pair, use more post-positioned conversational signals than pre-positioned ones, and utilize more converging and enquiring conversational markers than diverging ones. The hypothesis that, when in crises, the conversation of mentally disturbed people present a greater weakening of the relevance phenomenon has also been confirmed. The study highlights that the conversation of such people is, to some extent, coherent and relevant. This fact calls for a revision as regards the conceptions that defend the isolation of these people by preconceiving them unable of social interaction / A presente pesquisa apresenta uma análise da conversação de pessoas com transtornos mentais enfocando três aspectos principais: um que investiga os marcadores conversacionais, outro que procura verificar como os participantes da conversação interagem uns com os outros e finalmente um que analisa o fenômeno de relevância. Para compreender a conversação de pessoas com transtornos mentais, analisamos as conversas de trinta e cinco sujeitos, pacientes do Centro de Atenção de Quixadá (CAPS) nos anos de 1998, 1999 e 2000. Pela interpretação dos resultados, chegou-se à conclusão de que tanto em situações de surto como de não surto, as pessoas com transtornos mentais dão seqüência aos turnos que exigem a formação obrigatória e não cancelável de um par adjacente, usam mais sinais conversacionais pós-posicionados e utilizam mais os marcadores conversacionais convergentes e indagativos do que os divergentes. Confirmou-se também a hipótese de que em situações de surto, essas pessoas apresentam um comprometimento maior no fenômeno da relevância do que quando não estão em surto. O estudo ressalta, ainda, que as conversas de pessoas com transtornos mentais contêm elementos coerentes e relevantes, possibilitando reflexões sobre as concepções que defendem o isolamento dessas pessoas por as conceberem totalmente incapazes de um convívio social
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With a little help from my friend : um estudo sobre o reparo levado a cabo pelo terceiro na sala de aula de língua estrangeira

Freitas, Ana Luiza Pires de January 2006 (has links)
Esta pesquisa investiga o fenômeno do reparo levado a cabo por um terceiro interagente na sala de aula de língua estrangeira em um curso livre de Porto Alegre. A questão analítica e a medolologia de pesquisa que fundamentam o estudo são construídas a partir dos embasamentos teóricos da Sociolingüística Interacional e da Análise da Conversa etnometodológica. O corpus de análise se constitui de dez horas e trinta minutos de vídeo-gravações de interações, com base em registros gerados no período compreendido entre os meses de abril e maio de 2005. Dentre as ocorrências de reparo registradas, foram selecionados cinco segmentos em que o fenômeno é analisado em diferentes estruturas seqüenciais e desdobramentos de ações interacionais. Os dados gerados capturam dois desdobramentos seqüenciais distintos do modelo clássico apresentado na literatura sobre o tema (Egbert, 1997). Foi possível constatar que não há um padrão interacional exclusivo em relação à receptividade ou inadequação à participação do terceiro interagente quer em seqüências de fala-em-interação de conversa cotidiana, quer em interações de caráter institucional escolar. Os alinhamentos entre os participantes, por sua vez, revelaram-se mutáveis, uma vez que os interagentes demonstraram se agrupar tanto em díades, quanto individualmente, reforçando o caráter situado das interações. Por fim, evidenciou-se que os participantes utilizam o mecanismo do reparo levado a cabo pelo terceiro na de sala de aula de língua estrangeira não meramente para contrabalançar um domínio desequilibrado da língua de interação, mas para desempenhar outras ações constitutivas de um cenário de interação social. / Grounded on the principles of Interactional Sociolinguistics and etnometodological Conversation Analysis this research examines the issue of repair among three copartipants in which an interactant other than the trouble-source turn speaker responds to repair initiation. Its research corpus is formed by ten hours and thirty minutes of video recordings of interactions captured from the months of april to may of 2005 in the setting of a language institute in Porto Alegre. Five excerpts of the repair type under investigation were selected in which various sequencial structures and interactional actions could be analysed. The generated data provide evidence that there are two structural sequences other than the one reported by Egbert´s (1997) classical account of the issue. It could be concluded that there is no exclusive interactional pattern in the actions employed by coparticipants regarding acceptance or inappropriateness to the responses of speakers other than the trouble source turn ones. It is suggested that this variation regards both moments in which there was evidence of conversational talk and instances of institucional talk in the language classroom. The range of participants' alignment proved to be prone to change, once it could be observed that interactants grouped up not only as dyads but also as individuals. The arrangement variation highlighted the extend to which interaction takes place on a situational basis. It could also be suggested that participants employ this kind of repair mechanism in the foreign language classroom for purposes other than exclusively that of restoring balance to their unsufficient command of the interactional language, but to accomplish other social actions which characterize an interactional scenery as we know it.
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With a little help from my friend : um estudo sobre o reparo levado a cabo pelo terceiro na sala de aula de língua estrangeira

Freitas, Ana Luiza Pires de January 2006 (has links)
Esta pesquisa investiga o fenômeno do reparo levado a cabo por um terceiro interagente na sala de aula de língua estrangeira em um curso livre de Porto Alegre. A questão analítica e a medolologia de pesquisa que fundamentam o estudo são construídas a partir dos embasamentos teóricos da Sociolingüística Interacional e da Análise da Conversa etnometodológica. O corpus de análise se constitui de dez horas e trinta minutos de vídeo-gravações de interações, com base em registros gerados no período compreendido entre os meses de abril e maio de 2005. Dentre as ocorrências de reparo registradas, foram selecionados cinco segmentos em que o fenômeno é analisado em diferentes estruturas seqüenciais e desdobramentos de ações interacionais. Os dados gerados capturam dois desdobramentos seqüenciais distintos do modelo clássico apresentado na literatura sobre o tema (Egbert, 1997). Foi possível constatar que não há um padrão interacional exclusivo em relação à receptividade ou inadequação à participação do terceiro interagente quer em seqüências de fala-em-interação de conversa cotidiana, quer em interações de caráter institucional escolar. Os alinhamentos entre os participantes, por sua vez, revelaram-se mutáveis, uma vez que os interagentes demonstraram se agrupar tanto em díades, quanto individualmente, reforçando o caráter situado das interações. Por fim, evidenciou-se que os participantes utilizam o mecanismo do reparo levado a cabo pelo terceiro na de sala de aula de língua estrangeira não meramente para contrabalançar um domínio desequilibrado da língua de interação, mas para desempenhar outras ações constitutivas de um cenário de interação social. / Grounded on the principles of Interactional Sociolinguistics and etnometodological Conversation Analysis this research examines the issue of repair among three copartipants in which an interactant other than the trouble-source turn speaker responds to repair initiation. Its research corpus is formed by ten hours and thirty minutes of video recordings of interactions captured from the months of april to may of 2005 in the setting of a language institute in Porto Alegre. Five excerpts of the repair type under investigation were selected in which various sequencial structures and interactional actions could be analysed. The generated data provide evidence that there are two structural sequences other than the one reported by Egbert´s (1997) classical account of the issue. It could be concluded that there is no exclusive interactional pattern in the actions employed by coparticipants regarding acceptance or inappropriateness to the responses of speakers other than the trouble source turn ones. It is suggested that this variation regards both moments in which there was evidence of conversational talk and instances of institucional talk in the language classroom. The range of participants' alignment proved to be prone to change, once it could be observed that interactants grouped up not only as dyads but also as individuals. The arrangement variation highlighted the extend to which interaction takes place on a situational basis. It could also be suggested that participants employ this kind of repair mechanism in the foreign language classroom for purposes other than exclusively that of restoring balance to their unsufficient command of the interactional language, but to accomplish other social actions which characterize an interactional scenery as we know it.
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A interferência da modalidade oral no texto escrito um enfoque da linguística sistêmico-funcional

Silva, Samuel da 25 September 2017 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-10-20T14:04:53Z No. of bitstreams: 1 Samuel da Silva.pdf: 1626033 bytes, checksum: ab9b4fe1617e908dd33dab1aa95dfc58 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-20T14:04:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Samuel da Silva.pdf: 1626033 bytes, checksum: ab9b4fe1617e908dd33dab1aa95dfc58 (MD5) Previous issue date: 2017-09-25 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The difficulty that writing production represents for most students is present in the discourse of teachers and researchers from the most diverse areas, especially with reference to the writing of the argumentative-essay text, since this is the type of text which is most requested both in high school/university environments and in university entrance exams in Brazil. There are several questions waiting for answers. Why does the linguistic proficiency of the students, who can communicate orally without any problems in their daily lives, decline when they express themselves in the written modality? As writing occurs after the acquisition of the oral modality, the hypothesis that arises naturally is that this decline would result from the transposition of the oral features to the writing ones without the due adjustments that this requires because of the contextual and functional differences that distinguish one of the other. But, after all, what elements exist in face-to-face interaction that differ from those required, for example, by a formal academic text? The purpose of this research is to examine the characteristics of a text of the oral modality - a dialogue between a psychologist and an engineer - as well as texts of the written modality - a model argumentative essay requested from third year high school students in order to verify the interference of the oral modality in the students’ writing. Among the several factors that distinguish the two modalities, this research focuses on the structural unit, involving structures of genre with their stages and purposes and texture structure, covering the lexicogrammatical choices with implications for coherence and cohesion. The research responds to the following questions: (a) in the comparison of the oral modality with the formal written modality, what differences are there regarding genre structure and texture structure? (b) What can this comparison provide for the understanding of the failures committed in a argumentative-essay text of candidates for university entrance exams? The results of the research show that the difficulty of the students in writing the written text may arise from the differences between the modalities, be it in structuring, or in the lexicogrammatical choices. The oral modality syntax presents itself with characteristics specific to it, which must be replace or complemented by wrinting / A dificuldade que a produção escrita representa para a maioria dos estudantes está presente no discurso dos professores e pesquisadores das mais diversas áreas, especialmente com referência à redação do texto dissertativo-argumentativo, visto que é esse o tipo de texto mais solicitado tanto no Ensino Médio e Superior quanto nos exames de vestibulares no Brasil. Há várias perguntas que esperam por respostas. Por que a proficiência linguística do aluno, que se comunica oralmente sem problemas no seu dia a dia, decai quando ele se expressa na modalidade escrita? Como a escrita ocorre após a aquisição da modalidade oral, a hipótese que surge naturalmente e a de que esse declínio decorreria da transposição das características do oral para a escrita sem os ajustes devidos que esta requer, em razão das diferenças contextuais e funcionais que distanciam uma da outra. Mas, afinal, que elementos existem na interação face a face que se diferenciam daqueles exigidos, por exemplo, por um texto acadêmico formal? O objetivo desta pesquisa é o exame das características de um texto da modalidade oral – um diálogo entre uma psicóloga e um engenheiro – e também de textos da modalidade escrita – uma dissertação argumentativa modelo na comparação com três textos dissertativoargumentativos solicitados a alunos de terceiro ano do Ensino Médio, a fim de verificar a interferência da modalidade oral na escrita do aluno. Dentre os vários fatores que distinguem as duas modalidades, esta pesquisa enfoca a unidade de estrutura, envolvendo estrutura de gênero com seus estágios e finalidades e a estrutura de textura, abrangendo as escolhas lexicogramaticais com implicações na coerência e na coesão. A pesquisa responde às seguintes perguntas: (a) na comparação da modalidade oral com a modalidade escrita formal que diferenças há no tocante à estrutura de gênero e à estrutura de textura? (b) o que essa comparação pode proporcionar para a compreensão das falhas cometidas em um texto dissertativo-argumentativo de candidatos a exames vestibulares ? Os resultados da pesquisa mostram que a dificuldade do discente ao redigir o texto escrito pode decorrer das diferenças entre as modalidades, seja na estruturação, seja nas escolhas lexicogramaticais. A sintaxe da modalidade oral apresenta-se com características que lhe são peculiares, as quais devem ser substituídas ou complementadas pela escrita
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É o professor quem diz quando se fala? : a tomada de turnos de fala em atividades diferentes em uma turma de 1. série em educação bilíngüe

Rosa, Aline Paulino da January 2008 (has links)
Esta pesquisa tem como objetivo investigar a sistemática de tomada de turnos empregada em duas atividades diferentes, a saber, a hora da rodinha e a contação de histórias, em uma sala de 1ª série de educação bilíngüe. Os conceitos teóricos e a fundamentação metodológica estão embasados na Análise da Conversa Etnometodológica (ACE) e na Microetnografia Escolar. O corpus da análise se constitui de cerca de 4 horas gravações audiovisuais realizadas em uma escola particular de Porto Alegre que possui um currículo de educação bilíngüe (português – inglês). Após a análise dos dados verificou-se uma diferença significativa quanto à organização da sistemática empregada nas duas atividades. Foi observada a livre tomada dos turnos pelos alunos e o conseqüente direcionamento da atividade durante a contação de histórias resultando em um gerenciamento mais local dos turnos de fala. Por outro lado, em função da natureza organizacional da atividade de hora da rodinha, constatou-se um controle mais rígido das auto-seleções e um acesso mais restrito ao piso conversacional gerenciado pela professora. Além disso, após a análise das interações em cada uma delas, verificou-se também uma maneira diferenciada de participação dos alunos corroborando a asserção de que há um movimento de mudança no padrão interacional esperado para esse cenário. A maneira pela qual os alunos tomam os turnos de fala, o teor de determinadas contribuições e algumas respostas dos professores para essas ações podem remeter a “um aparente caos”. Contudo, uma análise detida das interações revela um alto engajamento dos alunos e uma construção conjunta da participação durante as atividades propostas. / This research aims at investigating the turn taking system of two different activities: circle time and storytelling, in a 1st. grade bilingual classroom. The theoretical and methodological concepts underlying the research are the Conversation Analysis (CA) and Microethnography. The research corpus is comprised of a four-hour video recording of interactions carried out in a private bilingual school of Porto Alegre, which has a bilingual curriculum (Portuguese – English). The generated data provide evidence that there is a significant difference in relation to the turn taking organization of the two activities. It was observed that the students selfselect more freely during the storytelling activity, which resulted in a more local management of turns. On the other hand, due to the core organization of Circle time, it was observed a more strict management of the self-selections and a more restrict access to the conversational floor managed by the teacher. Furthermore, after the deep analysis of each one of the activities, it was verified a different way to engage in the activities corroborating the argument that there is a significant change in the interaction pattern expected for this setting. The way the students take turns, the content of some of their contributions and the way teachers respond to these actions may suggest a chaotic classroom structure. However, a detailed analysis of the interactions reveals a serious engagement by the students and the joint construction of participation during the activities.

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