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O quebra cabeça sobre escombros: o discurso literário e o autoritário em António Lobo Antunes

Rego, Andréia Régia Nogueira do [UNESP] 27 February 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:32:49Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-02-27Bitstream added on 2014-06-13T19:22:30Z : No. of bitstreams: 1 rego_arn_dr_sjrp.pdf: 875218 bytes, checksum: 53de450a934b9dd9b005dcc7b56c17c8 (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Os elementos estruturais da narrativa do escritor português António Lobo Antunes tornam-se peças de um quebra-cabeça manipulado pelo autor, que, ao sinalizar para os escombros do contexto histórico reafirma os destroços da forma narrativa. Nesse processo se misturam os discursos jornalístico, político e religioso às vozes dos narradores e das personagens, dando origem a um instigante jogo polifônico. Com os romances Os Cus de Judas (1979), Fado Alexandrino (1983) e Exortação aos Crocodilos (1999), representativos de uma escrita que burla o discurso do autoritarismo, desautorizando-o e desautomatizando-o, enveredamos pelos meandros do grotesco e da ironia para expor os fragmentos de espaços marcados pelos acontecimentos de antes, durante e depois da Revolução dos Cravos e os fragmentos das guerras travadas, também, no interior das personagens. / Structural elements of the Portuguese writer António Lobo Antunes' narratives are pieces of a puzzle manipulated by an author who tends to turn relative the ruins of historical context and reassert the wrecks of the narrative form. In this process, historical, political and religious speeches mix to the voices of narrators and characters, raising an enticing polyphonic game in which we intend to interact. With the South of Nowhere (1979), Fado Alexandrino (1983) and Exhortation to the Crocodiles (1999), we will go through meanders of irony, parody and grotesque to expose fragments of signed spaces through past events, throughout and after the Carnation Revolution and the wars engaged, also within characters – a space of writing that fools the authoritarianism speech, discrediting it and ending the automatic speech.
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A Odisséia de Nikos Kazantzakis: epopéia moderna do heroísmo trágico

Bernardes, Carolina Donega [UNESP] 15 March 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:35:38Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-03-15Bitstream added on 2014-06-13T20:07:06Z : No. of bitstreams: 1 bernardes_cd_dr_sjrp_parcial.pdf: 131506 bytes, checksum: b61e96e0fc149b40b46eb07f77cc1058 (MD5) Bitstreams deleted on 2015-06-25T13:00:56Z: bernardes_cd_dr_sjrp_parcial.pdf,. Added 1 bitstream(s) on 2015-06-25T13:03:19Z : No. of bitstreams: 1 000619081_20161512.pdf: 118890 bytes, checksum: 999f060d13bd016c6c6a36f085a2618f (MD5) Bitstreams deleted on 2017-01-02T15:03:47Z: 000619081_20161512.pdf,. Added 1 bitstream(s) on 2017-01-02T15:05:06Z : No. of bitstreams: 1 000619081.pdf: 990823 bytes, checksum: aeff84ed92c2ab0bea7e4988d1a54f13 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O tema da viagem de Odisseu foi largamente retomado pela tradição literária após a Odisséia de Homero, seja para confirmar o ideal do herói nostálgico, que anseia o retorno à pátria, seja para reafirmar o ímpeto do eterno navegador de mares. Nikos Kazantzakis (1883-1957) igualmente retoma o Odisseu lendário, insatisfeito com o retorno ao lar, como seu protótipo de herói e constrói, na modernidade, o poema épico Odisséia (1938), a partir do canto XXII no verso 477 do poema de Homero, sendo Odisseu levado a um novo itinerário ao deixar Ítaca definitivamente. Embora se baseie na obra clássica, recuperando personagens e a estrutura épica, Kazantzakis participa de seu tempo, compondo um novo Odisseu representante do mundo moderno, próximo das filosofias de Nietzsche e de Bergson. Como figura “entre mundos”, o Odisseu de Kazantzakis recupera as antigas delineações de Homero e incorpora as questões da modernidade: o niilismo, a desesperança, a multiplicidade. No entanto, além de prolongar os feitos de Odisseu e a narrativa de Homero, Kazantzakis compõe um poema épico de dimensões admiráveis – 33.333 versos de 17 sílabas poéticas, em 24 cantos – contrariando (e reafirmando) as intenções inovadoras de seus contemporâneos da primeira metade do século XX. A epopéia configura na modernidade um gênero considerado esgotado, que teria dado lugar ao romance como gênero mais apropriado às produções modernas. Esta investigação, no entanto, procura evidenciar que o épico de Kazantzakis, ainda que represente um anacronismo em tempos modernos e, para muitos, uma afronta às normas estéticas, é, assim como muitas das obras de sua época, a confirmação das intenções inovadoras em tempos de crise, por meio da incorporação de uma trajetória filosófica de Odisseu baseada no niilismo heróico de cunho nietzschiano e na evolução criadora de Bergson... / The theme of Odysseus‟ journey was broadly retaken by the literary tradition after Homer‟s Odyssey, whether to confirm the nostalgic ideal of the hero yearning to return to his homeland, or to reaffirm the impetus of the eternal navigator. Nikos Kazantzakis (1883-1957) also incorporates as his prototypical hero the legendary Odysseus, unhappy about returning home, and writes, in the modernity, the epic poem Odyssey (1938), based on the canto XXII and on the verse 477 of Homer‟s poem, and taking Odysseus to a new route when he leaves Ithaca for good. Although based on the classic work, restoring its characters and its epic structure, Kazantzakis takes part of his own time, creating a new Odysseus, now representative of the modern world, and close to the philosophies of Nietzsche and Bergson. As a figure “between worlds”, Kazantzakis‟s Odysseus recovers the old delineations of Homer and incorporates the issues of modernity: nihilism, hopelessness, and multiplicity. However, besides prolonging Odysseus‟ prowess and Homer‟s narrative, Kazantzakis wrote an epic poem of remarkable dimensions –– 33,333 verses of 17 poetic syllables, along 24 Cantos –– contradicting (and reassuring) the innovative intentions of his contemporaries in the first half of the 20th century. In the modernity, epic poetry configures a genre considered to be already exhausted, and which would have given rise to the novel as a genre much more suitable to the modern productions. This research, however, intends to show that the Kazantzakis‟s epopee, even being an anachronism in the modern times and, for many, an affront to aesthetic standards, is, like many of the works of his time, the confirmation of innovative intentions that take place in times of crisis, through the incorporation of a philosophical trajectory of Odysseus based upon Nietzsche‟s heroic nihilism and on Bergson‟s ...(Complete abstract click electronic access below)
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Dom Quixote à luz da análise do discurso de Michel Pêcheux

Raimundo Batista Almeida 21 March 2013 (has links)
Este estudo trata de uma análise de recortes discursivos dos capítulos II, III, IV, V e VII do tomo I da obra Dom Quixote de La Mancha de Miguel de Cervantes. A escolha desta obra se deu por ser a mais importante da literatura espanhola, e ademais, um importante livro de ficção da literatura mundial. Para tanto, fundamentamo-nos em vários estudiosos da obra de Cervantes; entre eles, Basanta, Rico e Riquer, por serem dirigentes das edições comemorativas dos 400 anos da obra em estudo. A ousadia deste trabalho é compreender a obra em questão, sob uma ótica da Análise do Discurso de linha francesa, teoria e dispositivo de análise do estudo. Salientamos que a teoria foi fundada por Michel Pêcheus, na França, em fins dos anos sessenta e desenvolvida no Brasil por Eni Orlandi e seguidores. Dessa forma, o trabalho pretende analisar segmentos discursivos específicos de alguns capítulos do tomo I da obra indicada acima. Especificamente, visa a identificar efeitos da interdiscursividade, formações discursivas, ideológicas e imaginárias nos recortes constituídos, bem como estabelecer uma aproximação entre Dom Quixote e a Análise do Discurso. As análises realizadas indicam que o discurso do cavaleiro Dom Quixote gera o efeito de combater as injustiças sociais e Cervantes trabalhou com as novelas de cavalaria em forma de humor, visando a passar, sem censura, pela Inquisição. Concluímos a dissertação afirmando que este trabalho não finaliza por aqui, devendo ser aprofundado em futuros estudos de doutorado e em artigos científicos. Da mesma forma, esperamos que seja um caminho para novas pesquisas, que associem a Análise do Discurso e a literatura. / This study is an analysis of discursive framings of Chapters II, III, IV, V and VII of Volume I of the work Don Quixote of La Mancha by Miguel de Cervantes. The choice of this work was given as the most important Spanish literature, and moreover, an important book fiction literature. Therefore, We base ourselves on the work of several scholars Cervantes, among them Basanta, Rico and Riquer, being leaders of commemorative editions of 400 years of work in the study. The boldness of this work is to understand the work in question, under an optical Discourse Analysis of French theory and analysis device of the study. We emphasize that the theory was founded by Michel Pêcheus in France in the late sixties and developed in Brazil by Eni Orlandi and followers. Thus, the paper discusses some specific segments discursive chapters of Volume I of the work indicated above. Specifically, it aims to identify effects of interdiscursivity, discursive, ideological and imaginary made ​​the cutouts, as well as establishing a closer relationship between Don Quixote and Discourse Analysis. The analyzes indicate that the speech of knight Don Quixote creates the effect of combating social injustice and Cervantes worked with the novels of chivalry in the form of humor, aiming to pass without censure, by the Inquisition. We conclude the thesis stating that this work does not end here, should be deepened in future doctoral studies and scientific articles. Likewise, we hope to be a path for further research, involving Discourse Analysis and literature.
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Discursive and mediatic battles in Thomas King's Green Grass, Running Water

Scholles, Carlos Eduardo Meneghetti January 2010 (has links)
O objetivo desta dissertação é o de investigar as disputas pelo poder subjacentes no texto literário do autor cherokee/canadense Thomas King, mais especificamente em seu romance publicado em 1993 intitulado Green Grass, Running Water. Serão destacadas as estratégias performáticas empregadas na desconstrução de representações opressivas de nativo-americanos por discursos ocidentais que compõem um complexo campo de batalha onde vozes em conflito disputam por direitos discursivos nas relações de poder. Se por um lado temos a tradição epistemológica positivista/cartesiana que trabalha há cinco séculos no sentido de exercer controle sobre as representações simbólicas dos nativo-americanos, a fim de que poder executivo e discursivo possa ser exercido sobre eles, por outro lado temos que Thomas King proporciona ao leitor o acesso a uma estrutura cíclica, não hierarquizada da narrativa e do epistêmio nativo-americanos. Esta investigação irá apontar os momentos de conflito entre essas vozes e analisará uma potencial interpretação democrática, de terceira via para esses encontros aparentemente binários. Espera-se ser possível indicar que Green Grass, Running Water propicia um privilegiado campo simbólico para que conflitos culturais e epistemológicos possam ocorrer e ser resolvidos com alguma espécie de resolução positiva em relação ao aspecto frequentemente belicoso dos engajamentos nativos e ocidentais. Para tanto, investigaremos a tradição bíblica e judaico-cristã de hierarquização e como o processo de nomeação de indivíduos e categorias permite que ocorra uma relação de dominação. Discutiremos a estrutura organizacional das comunidades, baseando-nos nas proposições de Zygmunt Bauman, com o intuito de averiguar de que forma o texto literário lida com questões como o pertencimento a grupos que possuem critérios subjetivos de aceitação, permitindo-nos responder se tais critérios permitem uma opção de filiação ou se representam uma demanda coletiva opressiva sobre o indivíduo. Uma análise dos discursos científicos de verdade também será feita, contrastando-os com a construção mítica coletiva das narrativas nativo-americanas como construções alternativas de verdade. Finalmente, teremos um capítulo sobre o poder narrativo da fotografia (mídia presente no romance em diversos momentos), no qual os usos da câmera serão descritos e analisados em seus potenciais de malícia e de narração distorcida. / The aim of this paper is to investigate the power struggles underlying the literary text of Canadian/Cherokee author Thomas King in the novel Green Grass, Running Water, published in 1993. We will highlight the performative strategies employed in the deconstruction of oppressive representations of the Native American by Western discursive and mediatic voices. The novel offers an interweaved narrative of Native and Western cultural materials that, together, will compose a complex battlefield of contentious voices that, ultimately, weigh on the balance of power relations to claim discursive rights. On the one hand, we have the epistemological tradition of a Positivist/Cartesian logic that has been working for five centuries to hold sway over the symbolic representations of the Native Americans in order to exert executive and discursive power over them; on the other hand, Thomas King provides the reader a glimpse of the cyclical, non-hierarchized structure of Native narrative and episteme. This investigation will point out the moments of conflict between these two voices and attempt to elaborate on the potential democratic/third-way interpretation of these seemingly binary encounters. We hope to be able to indicate that Green Grass, Running Water provides a privileged symbolic battleground for cultural and epistemological clashes to occur and be settled with some sort of positive resolution to the long-lasting contentious nature of Native and Western engagements. In order to accomplish that, we will delve into the biblical and Judeo-Christian tradition of hierachization and how the process of naming of individuals and categories allows for domination to occur. We will elaborate on the structural organization of communities, based on the propositions of Zygmunt Bauman, in order to assess how the literary text handles issues such as belonging to groups that have subjective criteria for acceptance, aiming at answering whether these criteria allow for an option of membership or if they pose as oppressive collective demands over the individual. An analysis of the scientific discourses of truth will also be provided, contrasting them with the collective mythmaking of Native American narratives as alternative constructors of truths. Finally, we will have a chapter on the narrative power of photography (a medium present in the novel at various moments), in which the uses of the camera are described and analyzed in their guileful and (mis)narrating potentials.
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A leitura dos espaços inóspitos em Alice Munro : corpos (des)habitados e lugares (des)construídos

Poletto, Ana Júlia 23 June 2017 (has links)
Alice Munro, ganhadora do prêmio Nobel em 2013, é escritora exclusivamente de contos, e suas narrativas percorrem um imaginário de espaços desnaturalizados que questionam a ordem estabelecida sob um aparente equilíbrio. Esta tese analisa alguns contos das obras: Ódio, amizade, namoro, amor, casamento; Fugitiva; Felicidade demais; O amor de uma boa mulher e Vida querida, para estabelecer um diálogo entre as questões de leitura e o efeito estético produzido, seguindo a corrente de Wolfgang Iser. A busca de uma leitura da écriture féminine se faz necessária na construção de uma alteridade radical, o que permite repensar as questões de gênero e espaço. O texto, como fronteira e paisagem literária, nos permite pensar de que forma a leitura se transforma em espaço necessário para a compreensão do Outro. O percurso no imaginário de Alice Munro tem como ponto de partida o espaço, passando pelo lugar, delineando um corpo até chegar ao rosto, espaço último de alteridade. Desenvolvemos uma categoria denominada em nossa pesquisa como lítero-corpóreo, espaço fronteiriço entre uma materialidade corpórea, e a leitura que transforma as realidades vividas. As correntes literárias de espaço que utilizamos são diálogos entre literatura, geografia e filosofia: Luis Alberto Brandão, Doreen Massey e Gaston Bachelard são alguns dos teóricos que embasam a pesquisa. / Submitted by Ana Guimarães Pereira (agpereir@ucs.br) on 2017-09-01T12:19:41Z No. of bitstreams: 1 Tese Ana Júlia Poletto.pdf: 1865019 bytes, checksum: bbf5aab52f5237cca265b704fd64c677 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-01T12:19:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese Ana Júlia Poletto.pdf: 1865019 bytes, checksum: bbf5aab52f5237cca265b704fd64c677 (MD5) Previous issue date: 2017-09-01 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, CAPES. / Alice Munro, lauréat du prix Nobel en 2013, est écrivain exclusivement de contes, et ses récits présentent un imaginaire d’espaces dénaturés qui remettent en question l'ordre établi dans un équilibre apparent. Cette thèse se propose d'analyser quelques contes des œuvres : Un peu, beaucoup, pas du tout ; Fugitives; Trop de bonheur; L'Amour d'une honnête femme ; et Rien que la viepour établir un dialogue entre les questions de lecture et l'effet esthétique produit, selon la théorie isérienne. La recherche d'une lecture de l'écriture féminine est nécessaire pour construire une altérité radicale, ce qui permet de repenser le genre et l'espace. Le texte, tel que la frontière et le paysage littéraire, nous permet de réfléchir sur la façon dont la lecture devient l'espace nécessaire à la compréhension de l’Autre. Le parcours dans l’imaginaire de Alice Munro a comme point de départ l’espace, a suivre le lieu, les corps jusqu’à arriver au visage, l’espace dernier de l’altérité. Nous avons développé une categorie que nous appelons ‘litero-corporel’, l’espace de frontière dans une matérialité corporel et la lecture pour transformer la réalité. Nous avons faire un dialogue entre la littérature, la géographie et la philosophie: Luis Alberto Brandão, Doreen Massey et Gaston Bachelard sont certains des penseurs que nous utilisons dans notre thèse.
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Graças a Deus, tudo é mistério : a religiosidade como regionalidade em Sagarana, de Guimarães Rosa

Teixeira, Jorgemar 04 August 2017 (has links)
Este trabalho analisa os contos de Sagarana, de João Guimarães Rosa, sob a perspectiva da religiosidade e da regionalidade. Pretende-se demonstrar como a religiosidade contribui para a construção dos personagens, do ambiente, do enredo, revelando traços da regionalidade sertaneja. A cultura do sertão rosiano está de tal forma imbricada nos elementos da cultura religiosa, que a religiosidade sertaneja emerge das mais distintas circunstâncias na obra. Seja por nomes de lugares e pessoas, seja por superstições e rituais, festas populares e abundantes menções a Deus e aos santos, a religiosidade irrompe no imaginário coletivo dos nove contos do primeiro livro de Rosa. Assim, a religiosidade torna-se um dos componentes culturais que mais contribuem para a composição da regionalidade ali representada, pois dialoga diretamente com as crenças e tradições locais, recorrendo aos aspectos emocionais que muitas vezes atuam como força motriz dos personagens e mantêm a dinamicidade dos enredos. No decorrer das análises, as observações deste trabalho fundamentam-se nos estudos de literatura, cultura, regionalidade e religiosidade. Sustenta-se que a religiosidade, como manifestação cultural, favorece a estruturação do ambiente sertanejo na ficção de Guimarães Rosa e que o modo característico de o sertanejo lidar com a religiosidade colabora para fundamentar o espaço cultural representado na obra. / Submitted by Ana Guimarães Pereira (agpereir@ucs.br) on 2017-09-01T14:17:46Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao Jorgemar Teixeira.pdf: 941018 bytes, checksum: 9dab50c5f4b0a802b3b8aa2802978eb7 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-01T14:17:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Jorgemar Teixeira.pdf: 941018 bytes, checksum: 9dab50c5f4b0a802b3b8aa2802978eb7 (MD5) Previous issue date: 2017-09-01 / This master’s thesis analyzes short stories of Sagarana, written by João Guimarães Rosa, from the perspective of religiosity and regionality. It aims to demonstrate how religiosity contributes to the construction of the characters, the ambience and the plot, revealing traces of the regionality of the Brazilian countryside known as “sertão”. The culture of the “sertão” imagined by Guimarães Rosa is connected to the elements of the religious culture, so that the religiosity comes out of the most different circumstances in the work. In the nine short stories of Rosa's first book, the religiosity erupts in the collective imaginary. This can be observed in places and people’s names, superstitions, rituals, popular festivals and mentions of God and saints found in Sagarana. Thus, religiosity becomes one of the cultural components that best contributes to the composition of the regionality represented in the work, because it dialogues directly with the local beliefs and traditions, using the emotional aspects that often act as a force of the characters and maintain the dynamicity of the plots. During the analysis, the observations of this research are based on studies of literature, culture, regionality and religiosity. It is believed that religiosity, as a cultural manifestation, favors the structuring of the ambience of the “sertão” in Guimarães Rosa’s fiction and the way in which the characters deal with religiosity collaborates to substantiate the cultural field represented in the work.
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Arquegenealogia do literário na cultura ocidental: a trama enunciativa do trecento italiano / Archégénéalogie du littéraire dans la culture occidentale: la trame énonciative du Trecento italien

Gomes, Rosely Costa Silva 10 July 2014 (has links)
Dans la présente étude, nous cherchons, par la description du système de formation des modalités énonciatives, délimiter des configurations propres au fonctionnement de la littérature italienne du Trecento et de réfléchir sur la façon dont ils peuvent contribuer à une discussion des orientations du sens dans la discoursivité littéraire. Nous visons, ainsi, la restauration d\'un moyen de configuration, un fonctionnement réglé par un ensemble de conditions historiques, qui, bien qu\'étant quelque chose en dehors, est constitutif de cette production. Cette étude s\'inscrit dans le cadre des analyses historiques proposées par Foucault, qui, selon Machado (1979) pourraient être organisées autour de deux noyaux: celui d une archéologie dont le but était « d\'établir la constitution du savoir privilégiant les interactions discursives et leurs liaison avec les institutions » (p. X) et qui répondait à la question « comment les savoirs apparurent et se transformèrent »; et celui d une généalogie qui, ayant comme question centrale le pourquoi des savoirs, vise à « expliquer l\'émergence de savoirs a partir de conditions de possibilités externes aux savoirs eux-mêmes, ou plutôt, qui immanent à eux-mèmes - car il ne s agit pas de les considérer comme effet ou résultat - les situent comme éléments d\'un dispositif de nature essentiellement stratégique » (p. X). Par ce biais méthodologique, la lecture de la Divine Comédie - notre corpus d\'analyse - a été réalisée à partir d\'un dispositif qui a combiné l\'intersection de trois aspects qui sont entrelacés dans la formation des modalités énonciatives : le status du sujet, les lieux institutionnels d où les discours émergent et les positions de sujet. La description de ces aspects nous a permis de dévoiler les premiers entrecroisé qui composent la tessiture dantesque, la délimitation de petits sites de formulations qui seront à la base de la définition du système de dispersion spécifique constitutif de la matérialité à l\'étude. En ce qui concerne la question des sens, nous avons constaté que la description des énoncés ne nous permet pas d\'établir sans équivoque leur(s) sens, mais en définissant les conditions de l\'existence de ceux-ci nous nous instrumentalisions pour sélectionner certain sens possibles. Ceci offre un éventail de possibilités pour valider certains sens et questionner d autres. Le complexe conceptuel foucaldien nous équipe d\'un niveau d approche qui permet d\'identifier les moyens comment chaque formulation est singularisé dans sa réalisation et par conséquent, les restrictions sur la dérive du sens. Lorsque nous reprenons la trame discursive qui a rendu possible l\'existence de certains énoncés, nous croyons que nous nous sommes approchés à la dénomination donnée par Dreyfus et Rabinow (2010 ) au projet de Foucault: une analytique interprétative. Celle-ci se conduit par l\'hypothèse que « le discours n\'est pas seulement un sens ou une vérité, mais une histoire, et une histoire spécifique qui ne le reconduit pas aux lois d un devenir étrange. » (Foucault, 2000, p. 146). / No presente estudo, buscamos, pela descrição do sistema de formação das modalidades enunciativas, delinear configurações próprias ao funcionamento da literatura no trecento italiano e refletir sobre o modo como podem contribuir para uma abordagem dos sentidos na discursividade literária. Objetivamos, destarte, reconstituir certo modo de configuração, um funcionamento regulado por um conjunto de condições históricas, que, embora sendo algo exterior, é constitutivo dessa produção. Insere-se este estudo no quadro das análises históricas discursivas propostas por Foucault, as quais, segundo Machado (1979), poderiam ser organizadas em torno de dois núcleos: o de uma arqueologia cujo propósito era estabelecer a constituição dos saberes privilegiando as interrelações discursivas e sua articulação com as instituições (p. X) e que respondia à questão de como os saberes apareciam e se transformavam ; e o de uma genealogia, que tendo como questão central o porquê dos saberes, objetiva explicar o aparecimento de saberes a partir de condições de possibilidade externas aos próprios saberes, ou melhor, que imanente a eles pois não se trata de considerá-los como efeito ou resultante os situam como elementos de um dispositivo de natureza essencialmente estratégica. (p. X). Por esse viés teórico-metodológico, a leitura da Divina Comédia nosso corpus para análise - foi realizada a partir de um dispositivo que conjugou a intersecção de três aspectos que se encontram imbricados na formação das modalidades enunciativas: o status do sujeito, os lugares institucionais de onde emergem os discursos e as posições de sujeito. A descrição desses aspectos nos permitiu desvelar os primeiros entrelaçamentos a compor a tessitura dantesca, a delimitação de pequenos sítios de formulações que servirão de base à definição do sistema de dispersão específico constitutivo da materialidade em estudo. No que concerne à questão dos sentidos foi possível constatar que a descrição dos enunciados não nos permite o estabelecimento inequívoco do(s) seu(s) sentido(s), mas ao definir as condições de existência daqueles nos instrumentalizamos para a seleção de alguns sentidos possíveis. O que se oferece é um campo de possibilidades para a validação de certos sentidos e questionamento de outros. O complexo conceitual foucaultiano nos instrumentaliza em um nível de abordagem que permite identificar os modos como cada formulação é singularizada em sua realização e, por conseguinte, as restrições às derivas do sentido. Ao resgatarmos a trama discursiva que tornou possível a existência de certos enunciados cremos ter nos aproximado da denominação atribuída por Dreyfus e Rabinow (2010) ao projeto foucaultiano: uma analítica interpretativa. Ela se conduz pelo pressuposto de que o discurso não tem apenas um sentido ou uma verdade, mas uma história, e uma história específica que não o reconduz às leis de um devir estranho. (FOUCAULT, 2000, p. 146). / Doutor em Estudos Linguísticos
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As várias reescrituras de Chapeuzinho Vermelho : velhos e novos sentidos

Bonotto, Martha Eddy Krummenauer Kling January 1999 (has links)
A presente dissertação trata dos tipos de discurso que se evidenciam em nove versões da história infantil Chapeuzinho Vermelho, nem sempre com este título, escritas por Perrault, Grimm, José Fernando Miranda, Georgie Adams, João Guimarães Rosa, Pedro Bandeira, James Finn Garner, Chico Buarque e Carlos Lyra, ao longo de um período de quatro séculos, entre o século XVII e século XX. A primeira parte constitui-se de aspectos preliminares, como a narração de histórias, função dos contos de fada, bem como os pressupostos teóricos da Análise do Discurso (AD) e os princípios teórico-metodológicos, norteadores da análise, necessários para acompanhar a seqüência do trabalho. A segunda parte trata da análise propriamente dita. Os sentidos que se revelaram, mediante análise do discurso presente nas diferentes versões da história, evidenciam as diferentes condições em que foram produzidos. Foram identificados sentidos que apontam para uma repetição e também sentidos que apontam para uma renovação, outros, ainda, que se situam num ponto intermediário entre esses extremos. / This dissertation deals with the types of discourse that have been highlighted in nine versions of the story Little Red Riding Hood, which were written by Perrault, Grimm, José Fernando Miranda, Georgie Adams, João Guimarães Rosa, Pedro Bandeira, James Finn Garner, Chico Buarque and Carlos Lyra, along four centuries, between the XVIIth and the XXth century. The first part consists of preliminary aspects, as storytelling, the function of fairy tales, as well as the theoretical bases of Discourse Analysis and methodological principles that ruled the analysis developed, which are necessary for the understanding of the sequence of this study. The second part consists of the analysis itself. The meanings that have become evident through the analysis of the discourse present in the different versions of the story reveal the different conditions in which they were produced. There have been identified meanings that show repetition of old meanings and others that go in the opposite direction, showing renewal, and still others that we placed in an intermediate position.
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Discursive and mediatic battles in Thomas King's Green Grass, Running Water

Scholles, Carlos Eduardo Meneghetti January 2010 (has links)
O objetivo desta dissertação é o de investigar as disputas pelo poder subjacentes no texto literário do autor cherokee/canadense Thomas King, mais especificamente em seu romance publicado em 1993 intitulado Green Grass, Running Water. Serão destacadas as estratégias performáticas empregadas na desconstrução de representações opressivas de nativo-americanos por discursos ocidentais que compõem um complexo campo de batalha onde vozes em conflito disputam por direitos discursivos nas relações de poder. Se por um lado temos a tradição epistemológica positivista/cartesiana que trabalha há cinco séculos no sentido de exercer controle sobre as representações simbólicas dos nativo-americanos, a fim de que poder executivo e discursivo possa ser exercido sobre eles, por outro lado temos que Thomas King proporciona ao leitor o acesso a uma estrutura cíclica, não hierarquizada da narrativa e do epistêmio nativo-americanos. Esta investigação irá apontar os momentos de conflito entre essas vozes e analisará uma potencial interpretação democrática, de terceira via para esses encontros aparentemente binários. Espera-se ser possível indicar que Green Grass, Running Water propicia um privilegiado campo simbólico para que conflitos culturais e epistemológicos possam ocorrer e ser resolvidos com alguma espécie de resolução positiva em relação ao aspecto frequentemente belicoso dos engajamentos nativos e ocidentais. Para tanto, investigaremos a tradição bíblica e judaico-cristã de hierarquização e como o processo de nomeação de indivíduos e categorias permite que ocorra uma relação de dominação. Discutiremos a estrutura organizacional das comunidades, baseando-nos nas proposições de Zygmunt Bauman, com o intuito de averiguar de que forma o texto literário lida com questões como o pertencimento a grupos que possuem critérios subjetivos de aceitação, permitindo-nos responder se tais critérios permitem uma opção de filiação ou se representam uma demanda coletiva opressiva sobre o indivíduo. Uma análise dos discursos científicos de verdade também será feita, contrastando-os com a construção mítica coletiva das narrativas nativo-americanas como construções alternativas de verdade. Finalmente, teremos um capítulo sobre o poder narrativo da fotografia (mídia presente no romance em diversos momentos), no qual os usos da câmera serão descritos e analisados em seus potenciais de malícia e de narração distorcida. / The aim of this paper is to investigate the power struggles underlying the literary text of Canadian/Cherokee author Thomas King in the novel Green Grass, Running Water, published in 1993. We will highlight the performative strategies employed in the deconstruction of oppressive representations of the Native American by Western discursive and mediatic voices. The novel offers an interweaved narrative of Native and Western cultural materials that, together, will compose a complex battlefield of contentious voices that, ultimately, weigh on the balance of power relations to claim discursive rights. On the one hand, we have the epistemological tradition of a Positivist/Cartesian logic that has been working for five centuries to hold sway over the symbolic representations of the Native Americans in order to exert executive and discursive power over them; on the other hand, Thomas King provides the reader a glimpse of the cyclical, non-hierarchized structure of Native narrative and episteme. This investigation will point out the moments of conflict between these two voices and attempt to elaborate on the potential democratic/third-way interpretation of these seemingly binary encounters. We hope to be able to indicate that Green Grass, Running Water provides a privileged symbolic battleground for cultural and epistemological clashes to occur and be settled with some sort of positive resolution to the long-lasting contentious nature of Native and Western engagements. In order to accomplish that, we will delve into the biblical and Judeo-Christian tradition of hierachization and how the process of naming of individuals and categories allows for domination to occur. We will elaborate on the structural organization of communities, based on the propositions of Zygmunt Bauman, in order to assess how the literary text handles issues such as belonging to groups that have subjective criteria for acceptance, aiming at answering whether these criteria allow for an option of membership or if they pose as oppressive collective demands over the individual. An analysis of the scientific discourses of truth will also be provided, contrasting them with the collective mythmaking of Native American narratives as alternative constructors of truths. Finally, we will have a chapter on the narrative power of photography (a medium present in the novel at various moments), in which the uses of the camera are described and analyzed in their guileful and (mis)narrating potentials.
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As várias reescrituras de Chapeuzinho Vermelho : velhos e novos sentidos

Bonotto, Martha Eddy Krummenauer Kling January 1999 (has links)
A presente dissertação trata dos tipos de discurso que se evidenciam em nove versões da história infantil Chapeuzinho Vermelho, nem sempre com este título, escritas por Perrault, Grimm, José Fernando Miranda, Georgie Adams, João Guimarães Rosa, Pedro Bandeira, James Finn Garner, Chico Buarque e Carlos Lyra, ao longo de um período de quatro séculos, entre o século XVII e século XX. A primeira parte constitui-se de aspectos preliminares, como a narração de histórias, função dos contos de fada, bem como os pressupostos teóricos da Análise do Discurso (AD) e os princípios teórico-metodológicos, norteadores da análise, necessários para acompanhar a seqüência do trabalho. A segunda parte trata da análise propriamente dita. Os sentidos que se revelaram, mediante análise do discurso presente nas diferentes versões da história, evidenciam as diferentes condições em que foram produzidos. Foram identificados sentidos que apontam para uma repetição e também sentidos que apontam para uma renovação, outros, ainda, que se situam num ponto intermediário entre esses extremos. / This dissertation deals with the types of discourse that have been highlighted in nine versions of the story Little Red Riding Hood, which were written by Perrault, Grimm, José Fernando Miranda, Georgie Adams, João Guimarães Rosa, Pedro Bandeira, James Finn Garner, Chico Buarque and Carlos Lyra, along four centuries, between the XVIIth and the XXth century. The first part consists of preliminary aspects, as storytelling, the function of fairy tales, as well as the theoretical bases of Discourse Analysis and methodological principles that ruled the analysis developed, which are necessary for the understanding of the sequence of this study. The second part consists of the analysis itself. The meanings that have become evident through the analysis of the discourse present in the different versions of the story reveal the different conditions in which they were produced. There have been identified meanings that show repetition of old meanings and others that go in the opposite direction, showing renewal, and still others that we placed in an intermediate position.

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