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Biocompatibilidade, perfil de permeação e eficácia anestésica de formulações de articaína associada à nanocápsulas de poli (epsilon-caprolactona) / Biocompatibility, permeation profile and anesthetic efficacy of articaine-loaded poly(epsilon-caprolactone) nanocapsules formulationsSilva, Camila Batista da, 1985- 04 October 2015 (has links)
Orientadores: Maria Cristina Volpato, Michelle Franz-Montan Braga Leite / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-27T10:54:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Resumo: Articaína é um anestésico local que apresenta boa difusão após infiltração na maxila e mandíbula e rápida biotransformação, mas está associada a maior incidência de parestesia que a lidocaína. Sistemas de liberação como as nanocápsulas têm sido usados para melhorar a disponibilidade e diminuir a toxicidade de fármacos. Os objetivos deste trabalho foram avaliar uma formulação de articaína em nanocápsulas de poli(?-caprolactona) quanto à toxicidade (viabilidade em queratinócitos humanos), capacidade de permeação (através de epitélio de mucosa de esôfago de porco in vitro) e eficácia anestésica (modelo de dor pós-operatória em ratos). As formulações anestésicas testadas foram: articaína (ATC), articaína com epinefrina 1:200.000 (ATCepi), articaína associada a nanocápsulas de poli(?-caprolactona) (ATCnano), articaína associada a nanocápsulas de poli(?-caprolactona) com epinefrina 1:200.000 (ATCnanoepi), com os respectivos controles. As células foram expostas a várias concentrações das formulações durante 1 h e 24 h para os testes de MTT e microscopia de fluorescência. O estudo de permeação foi realizado em célula de difusão vertical tipo Franz com epitélio de de esôfago de porco, sendo avaliados o fluxo e o coeficiente de permeação das formulações ATC e ATCnano. A eficácia anestésica foi avaliada 24 h após desenvolvimento de hipernocicepção na pata traseira de ratos. Os animais receberam 0,1 mL de cada uma das formulações de articaína ou o respectivo controle lateralmente à ferida. A anestesia foi avaliada com o analgesímetro de von Frey. Os resultados foram avaliados por regressão não-linear (teste MTT), Mann-Whitney (fluxo e coeficiente de permeação) e Log-Rank, ANOVA e teste t LSD (sucesso e duração anestésica) (a=5%). A encapsulação de articaína não alterou o tamanho das nanopartículas e o índice de polidispersão, que se manteve baixo (0,11 ± 0,04). No teste de MTT, em ambos os tempos avaliados, a utilização de aditivos diminuiu a toxicidade da articaína (p<0,0001). No estudo de permeação em epitélio de mucosa, ATCnano apresentou maior fluxo (p=0,0007) e coeficiente de permeação (p=0,0004) que ATC. No modelo de dor pós-operatória em ratos a duração e sucesso da articaína 2% e 4%, associadas à epinefrina foram maiores (p<0,05) que os das demais formulações e não diferiram entre si (p>0,05). Conclui-se que a encapsulação e a adição de epinefrina (isolados ou em associação) diminuem a toxicidade da articaína e a encapsulação aumenta a permeação, sinalizando um possível uso da articaína em anestesia tópica. Entretanto, a encapsulação não melhora a eficácia anestésica da articaína em tecidos inflamados, mesmo com adição de epinefrina. A adição de epinefrina é essencial para o aumento do sucesso e duração da anestesia promovida pela articaína. Pela semelhança na eficácia anestésica, a articaína, associada à epinefrina, poderia ser utilizada em tecidos inflamados na menor concentração testada, 2% / Abstract: Articaine is a local anesthetic thar presents good diffusion after maxillary and mandibular infiltration, and fast biotransformation. However, it is associated to higher paresthesia prevalence than lidocaine. Delivery systems, such as nanocapsules, have been used to improve availability and to reduce toxicity of drugs. The aims of this study were to evaluate an articaine-loaded poli(?-caprolactone) formulation in relation to toxicity (in vitro viability of human keratinocyte cells), in vitro permeation capacity (through the mucosal epithelium of pig esophagus), and anesthetic efficacy (postoperative pain model in rats). The formulations tested were: articaine (ATC), articaine with 1:200,000 epinephrine (ATCepi), articaine loaded-nanocapsules of poly(?-caprolactone) (ATCnano), articaine loaded-nanocapsules of poly(?-caprolactone) with 1:200,000 epinephrine (ATCnanoepi) and the respective controls. HaCaT cells were exposed to formulations at various concentrations for 1 h and 24 h for MTT and fluorescence microscopy tests. Permeation profiles (flux and permeation coefficient) of ATC and ATCnano across pig esophageal epithelium were performed in Franz-type vertical diffusion cells. Anesthetic efficacy was evaluated 24 h after development of hypernociception in the hind paw of rats. The animals received, laterally to the wound, 0.1 mL of articaine or control formulations. Local anesthesia was evaluated with von Frey anesthesiometer. Results were evaluated by non-linear regression analysis (MTT test), Mann-Whitney (flux and permeation coefficient) and Log-Rank, ANOVA and t LSD tests (anesthesia success and duration) (a=5%). Encapsulation of articaine did not change nanoparticles size and polidispersion index, which remained at low levels (0.11 ± 0.04). Encapsulation and epinephrine lowered articaine toxicity (p<0.0001) on HaCaT cells. In the permeation study ATCnano presented higher flux (p=0.0007) and permeation coefficient (p=0.0004) than ATC. In the postoperative pain model in rats 2% and 4% articaine (both associated to epinephrine did not differ (p>0.05) and showed higher anesthesia success and duration (p<0.05) than the other articaine formulations. In conclusion, articaine encapsulation and epinephrine addition (isolated or associated) lower articaine toxicity and the encapsulation increases permeation and could provide a future use of articaine for topical anesthesia. However, encapsulation does not improve articaine anesthetic efficacy in inflamed tissues, even with epinephrine addition. Epinephrine addition to articaine is essential to improve its anesthetic success and duration. Due to the similar anesthetic efficacy, when associated to epinephrine, articaine could be used in inflamed tissues at the lower concentration tested, 2% / Doutorado / Farmacologia, Anestesiologia e Terapeutica / Doutora em Odontologia
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The use of cell demodulated electronic targeted anesthesia to control dental operative pain in pediatric patientsToppi, Gary R. (Gary Robert), 1966- January 1999 (has links)
Indiana University-Purdue University Indianapolis (IUPUI) / The pain-controlling effects of a recently introduced electronic dental anesthesia
device (CEDETA) were compared with those of local anesthesia in this study. Procedures
performed involved full-coverage stainless steel crowns on maxillary primary molars, some
of which required indirect pulp therapy and pulpotomies.
A total of 55 children, aged 6 years to 10 1/2 years, were randomly selected to have
treatment done with CEDETA or local anesthetic. Eight of these patients were treated
with both CEDETA and local anesthetic at different appointments. At various times
during each procedure, the patient and operator rated the patient's level of discomfort
using a 6-point Visual Analog Scale.
For each of the five evaluation steps, no significant differences existed in
discomfort ratings between the CEDETA and local anesthetic methods for the group of
eight patients or for the entire group. Operator ratings of patient discomfort did not vary
significantly between the two methods of anesthesia for each of the evaluation steps,
except at the step of maximum output or after injection, when the CEDETA group as a
whole had significantly lower operator-rated pain. In general, patients tended to rate their
perceptions of pain higher than those of the operator.
Although the operator and patients in this study found CEDETA to be as effective
as local anesthetic for controlling dental operative pain, a number of factors must be
considered when deciding to use this type of electronic dental anesthesia. A substantial
monetary investment is required to purchase the CEDETA device and the disposable
electrodes and batteries to power the unit. There is an increased operating expense for
each procedure done when using CEDETA, because of the additional time needed for the
operator, staff, and patients to become familiar with the use of the device. Additional setup
and break-down time is also needed when using CEDETA as opposed to local
anesthetic.
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Post-operative pain and patient preference comparisons of 2% lidocaine with epinephrine vs. 0.75% ropivacaine during surgical removal of mandibular wisdom teethMohseni, Sanaz K. 14 August 2018 (has links)
No description available.
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A concept for treatment of sports related knee injuries /Forssblad, Magnus, January 2004 (has links)
Diss. (sammanfattning) Stockholm : Karol. inst., 2004. / Härtill 4 uppsatser.
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Avaliação do dano genético no uso repetido de anestésicos locais: um estudo experimental em ratos / Avaliação do dano genético no uso repetido de anestésicos locais: um estudo experimental em ratos / Evaluation of genetic damage in repeated use of local anesthetics: an experimental study in rats / Evaluation of genetic damage in repeated use of local anesthetics: an experimental study in ratsOliveira, Mariliza Casanova de 26 March 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-01-26T18:55:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Mariliza.pdf: 910731 bytes, checksum: 21aa8bdaf81f9c020e8cdee92ae30dcb (MD5)
Previous issue date: 2013-03-26 / Studies with some local anesthetics showed that these can cause genetic damage. But local anesthetics has not been tested against the genotoxicity of repeated use. Objective: The aim of this study was to evaluate the genotoxic potential of local anesthetics with single dose and repeated, through the micronucleus test. Methods: We used 80 Wistar rats, male, 12 weeks old, divided into 6 groups: A - 16 rats received lidocaine hydrochloride intraperitoneally (4.4 mg / kg), B - 16 rats received 3% mepivacaine intraperitoneally (4.4 mg / kg), C - 16 rats received 4% articaine intraperitoneally (7.0 mg / kg) D - 16 rats received prilocaine 3% intraperitoneally (6.0 mg / kg) E - 08 rats received cyclophosphamide in single subcutaneous dose (50mg/kg) (positive control group) F - 08 rats received 0.5 ml of saline intraperitoneally (negative control group). Eight rats from Group A, B, C and D received the dose of anesthetic only once at the first day of the experiment and the remainder were dosed daily for five days. The Kruskal-Wallis test followed by a multiple comparisons Student-Newman-Keuls test was used for statistical analysis. Results: The median of micronuclei in the lidocaine group exposed for 1 day was 1.00 and by 5 days was 0.50, mepivacaine for 1 day and for 5 days was 1.00, articaine for 1 day was 1.00 and for 5 days 0.00, prilocaine for 1 day and 5 days was 0.00, cyclophosphamide was 10.00 and the negative control group exposed for 1 day was 1.00 and exposed for 5 days was 0.00 (p<0.0001). There was a statistical difference between the number of micronuclei in relation to the positive control group and all local anesthetics studied (related to the anesthetic type and duration of exposure) (p=0.0001) but not for the negative control group (p>0.05). Conclusion: There was no increase in micronuclei frequency in relation to exposure to 1 or 5 days in all local anesthetics evaluated. / Estudos com alguns anestésicos locais mostraram que estes podem causar dano genético. Porém ainda não foi testada a genotoxicidade frente ao uso repetido destes. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar o potencial genotóxico de anestésicos locais em dose única e repetida, por meio do teste de micronúcleo em ratos Wistar. Material e métodos: Foram utilizados 80 ratos Wistar, machos, com 12 semanas, divididos em 6 grupos: A 16 ratos receberam cloridrato de lidocaína via intraperitoneal (4,4 mg/kg); B 16 ratos receberam mepivacaína a 3% via intraperitoneal (4,4 mg/kg); C 16 ratos receberam articaína a 4% via intraperitoneal (7,0 mg/kg); D 16 ratos receberam prilocaína a 3% via intraperitoneal (6,0 mg/kg); E 08 ratos receberam ciclofosfamida em dose única subcutânea (50mg/kg) (grupo controle positivo); F 08 ratos receberam 0,5ml de soro fisiológico via intraperitoneal (grupo controle negativo). Oito ratos do grupo A, B, C e D receberam a dose do anestésico apenas uma vez no primeiro dia do experimento e os demais receberam doses diárias durante cinco dias. O teste de Kruskal-Wallis, seguido das comparações múltiplas de Student-Newman-Keuls, foi utilizado para análise estatística. Resultados: A mediana de micronúcleos no grupo exposto a Lidocaína por 1 dia foi de 1.00 e por 5 dias foi de 0.50, a Mepivacaína por 1 dia e por 5 dias foi de 1.00, a Articaína por 1 dia 1.00 e por 5 dias 0.00, a Prilocaína por 1 dia e por 5 dias 0.00, a ciclofosfamida foi 10.00 e no grupo de controle negativo exposto por 1 dia foi 1,00 e no exposto por 5 dias foi de 0,00 (p<0,0001). Houve diferença estatística entre o número de micronúcleos em relação ao grupo controle positivo e todos os anestésicos locais estudados (quanto ao tipo e tempo de exposição) (p=0,0001), porém não em relação ao grupo controle negativo (p>0,05). Conclusão: Não foi observado aumento da frequência de micronúcleos com relação à exposição de 1 ou 5 dias em todos os anestésicos locais avaliados.
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Avaliação do dano genético no uso repetido de anestésicos locais: um estudo experimental em ratos / Avaliação do dano genético no uso repetido de anestésicos locais: um estudo experimental em ratos / Evaluation of genetic damage in repeated use of local anesthetics: an experimental study in rats / Evaluation of genetic damage in repeated use of local anesthetics: an experimental study in ratsOliveira, Mariliza Casanova de 26 March 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-03-26 / Studies with some local anesthetics showed that these can cause genetic damage. But local anesthetics has not been tested against the genotoxicity of repeated use. Objective: The aim of this study was to evaluate the genotoxic potential of local anesthetics with single dose and repeated, through the micronucleus test. Methods: We used 80 Wistar rats, male, 12 weeks old, divided into 6 groups: A - 16 rats received lidocaine hydrochloride intraperitoneally (4.4 mg / kg), B - 16 rats received 3% mepivacaine intraperitoneally (4.4 mg / kg), C - 16 rats received 4% articaine intraperitoneally (7.0 mg / kg) D - 16 rats received prilocaine 3% intraperitoneally (6.0 mg / kg) E - 08 rats received cyclophosphamide in single subcutaneous dose (50mg/kg) (positive control group) F - 08 rats received 0.5 ml of saline intraperitoneally (negative control group). Eight rats from Group A, B, C and D received the dose of anesthetic only once at the first day of the experiment and the remainder were dosed daily for five days. The Kruskal-Wallis test followed by a multiple comparisons Student-Newman-Keuls test was used for statistical analysis. Results: The median of micronuclei in the lidocaine group exposed for 1 day was 1.00 and by 5 days was 0.50, mepivacaine for 1 day and for 5 days was 1.00, articaine for 1 day was 1.00 and for 5 days 0.00, prilocaine for 1 day and 5 days was 0.00, cyclophosphamide was 10.00 and the negative control group exposed for 1 day was 1.00 and exposed for 5 days was 0.00 (p<0.0001). There was a statistical difference between the number of micronuclei in relation to the positive control group and all local anesthetics studied (related to the anesthetic type and duration of exposure) (p=0.0001) but not for the negative control group (p>0.05). Conclusion: There was no increase in micronuclei frequency in relation to exposure to 1 or 5 days in all local anesthetics evaluated. / Estudos com alguns anestésicos locais mostraram que estes podem causar dano genético. Porém ainda não foi testada a genotoxicidade frente ao uso repetido destes. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar o potencial genotóxico de anestésicos locais em dose única e repetida, por meio do teste de micronúcleo em ratos Wistar. Material e métodos: Foram utilizados 80 ratos Wistar, machos, com 12 semanas, divididos em 6 grupos: A 16 ratos receberam cloridrato de lidocaína via intraperitoneal (4,4 mg/kg); B 16 ratos receberam mepivacaína a 3% via intraperitoneal (4,4 mg/kg); C 16 ratos receberam articaína a 4% via intraperitoneal (7,0 mg/kg); D 16 ratos receberam prilocaína a 3% via intraperitoneal (6,0 mg/kg); E 08 ratos receberam ciclofosfamida em dose única subcutânea (50mg/kg) (grupo controle positivo); F 08 ratos receberam 0,5ml de soro fisiológico via intraperitoneal (grupo controle negativo). Oito ratos do grupo A, B, C e D receberam a dose do anestésico apenas uma vez no primeiro dia do experimento e os demais receberam doses diárias durante cinco dias. O teste de Kruskal-Wallis, seguido das comparações múltiplas de Student-Newman-Keuls, foi utilizado para análise estatística. Resultados: A mediana de micronúcleos no grupo exposto a Lidocaína por 1 dia foi de 1.00 e por 5 dias foi de 0.50, a Mepivacaína por 1 dia e por 5 dias foi de 1.00, a Articaína por 1 dia 1.00 e por 5 dias 0.00, a Prilocaína por 1 dia e por 5 dias 0.00, a ciclofosfamida foi 10.00 e no grupo de controle negativo exposto por 1 dia foi 1,00 e no exposto por 5 dias foi de 0,00 (p<0,0001). Houve diferença estatística entre o número de micronúcleos em relação ao grupo controle positivo e todos os anestésicos locais estudados (quanto ao tipo e tempo de exposição) (p=0,0001), porém não em relação ao grupo controle negativo (p>0,05). Conclusão: Não foi observado aumento da frequência de micronúcleos com relação à exposição de 1 ou 5 dias em todos os anestésicos locais avaliados.
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Eventos arrítmicos em pacientes com canalopatias cardíacas submetidos à anestesia local odontológica: estudo piloto randomizado / Arrhythmic events in patients with cardiac channelopathies subjected to local dental anesthesia: a randomized pilot studyOliveira, Ana Carolina Guimarães 14 May 2019 (has links)
Introdução: Distúrbios dos canais iônicos cardíacos potencialmente letais, como a síndrome de Brugada (SBr), a síndrome do QT longo congênito (SQTL) e a taquicardia ventricular polimórfica catecolaminérgica (TVPC) podem ser responsáveis por pelo menos um terço do total de casos de morte súbita que permanecem inexplicados. Estes pacientes, por vezes, não obtêm tratamento odontológico e analgesia adequados devido à falta de informações na literatura em relação à dose e tipo de anestésico local recomendado, e ao risco potencial de eventos cardíacos ameaçadores à vida e instabilidade hemodinâmica. Métodos: Trata-se de um estudo piloto, randomizado, duplo-cego e cruzado com portadores de canalopatias cardíacas submetidos a tratamento odontológico restaurador em duas sessões, realizadas com intervalo mínimo de sete dias (wash-out) entre ambas, sendo o paciente seu próprio controle. Na primeira sessão, por randomização, o paciente recebeu uma das soluções anestésicas: lidocaína 2% sem vasoconstritor (LSA) ou lidocaína 2% com adrenalina 1:100.000 (LCA), originando duas condições: sem adrenalina e com adrenalina; na segunda sessão recebeu o outro anestésico. Todos foram monitorados com Holter por 28 horas, contadas a partir de uma hora antes do procedimento, nas duas sessões do estudo. Durante o atendimento odontológico, foram feitos registros pontuais em três momentos por meio de eletrocardiograma de 12 derivações, esfigmomanômetro digital para pressão arterial e escala de mensuração da ansiedade. Resultados: Sessenta e dois procedimentos restauradores foram realizados em 31 pacientes: 16 (51,6%) tinham SQTL, 12 (38,7%) SBr e três (9,7%) TVPC, dentre os quais 12 (38,7%) eram portadores de cardiodesfibrilador implantável. A idade média dos pacientes foi 45,2+15,8 anos, sendo 21 (67,7%) do sexo feminino. Os valores médios da frequência cardíaca máxima se mostraram aumentados com o uso de LCA no período da anestesia (84,4 x 80,4 bpm; p=0,005) com diferença estatisticamente significante entre as duas condições, assim como o QTc em pacientes com SQTL (465,4 x 450,1; p=0,009). Valores de pressão arterial e mensuração da ansiedade não mostraram diferença estatisticamente significante. Não foram observadas arritmias ventriculares ameaçadoras à vida durante os procedimentos. Conclusões: O uso da anestesia local com lidocaína, independente do uso de vasoconstritor, não resultou em arritmias ameaçadoras à vida e foi considerado seguro nos pacientes selecionados. Estes resultados preliminares devem ser confirmados em uma população maior, em um estudo multicêntrico / Background: Ion channel disorders, such as Brugada syndrome (BS), long QT syndrome (LQTS), and catecholaminergic polymorphic ventricular tachycardia (CPVT), may account for at least one-third of unexplained sudden cardiac deaths. These patients often do not receive adequate dental treatment and analgesia owing to the lack of information in the literature regarding the dose and type of local anesthetic recommended, and due to the potential risk of life-threatening cardiac events. Methods: This is a randomized, double-blind pilot trial in patients with cardiac CCh underwent to restorative dental treatment in two sessions, with a wash-out period of 7 days (crossover trial). In the first session, by randomization, the patient received one of the anesthetic solutions: 2% lidocaine without vasoconstrictor (LSA) or 2% lidocaine with epinephrine 1: 100,000 (LCA), making two conditions: without epinephrine and with epinephrine; and in the second session received the other anesthetic. Twenty-eight-hour Holter monitoring was performed in all patients, initiated one hour before the procedure, in the two study sessions. During the dental treatment, additional specific monitoring including 12-lead electrocardiography (ECG), digital sphygmomanometry and anxiety scale assessments was also applied at three time points. Results: Sixty-two dental procedures were performed in 31 patients with CCh: 16 (51.6%) had LQTS, 12 (38.7%) had BS and three (9.7%) had CPVT; 12 (38.7%) patients had an implantable defibrillator. The mean age was 45.2+15.8 years, and 21 (67.7%) patients were female. The maximum heart rate was increased after the use of epinephrine during the anesthesia period (84,4 x 80,4 bpm, p=0.005), as well the corrected QT in LQTS patients (465,4 x 450,1; p=0,009). Blood pressure and anxiety measurements showed no statistically significant differences. No life-threatening arrhythmias occurred during the dental treatment. Conclusions: The use of local dental anesthesia with lidocaine, regardless of the use of a vasoconstrictor, did not result in life-threatening arrhythmias and was considered safe in these selected patients with channelopathies. These preliminary findings need to be confirmed in a larger population study, in a multicenter study
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Valor do bloqueio controlado do ramo medial dorsal no diagnóstico das lombalgias facetárias crônicas / Controlled medial branch anesthetic block in the diagnosis of chronic lumbar facet joint painRocha, Ivan Dias da 28 May 2013 (has links)
Introdução: A dor lombar crônica é uma das doenças mais prevalentes no Brasil; entre suas causas podemos citar: as síndromes miofasciais, alterações dos discos intervertebrais (lombalgia discogênica) e alterações nas articulações facetárias (lombalgia facetária). A lombalgia crônica facetária, foco deste estudo, tem prevalência variável, dependendo do método usado no seu diagnóstico. O uso de bloqueio controlado do ramo medial vem se tornando o principal método diagnóstico da lombalgia de origem facetária. O poder diagnóstico do bloqueio se baseia na assumpção de que a anestesia da articulação facetária ou do seu ramo mediano dorsal resultaria em alívio da dor. Um resultado positivo, ou seja, alívio, provavelmente significa que a articulação facetária é o local de origem da dor. O objetivo do presente estudo foi determinar a prevalência de lombalgia facetária após bloqueios controlados do ramo medial dorsal e verificar se o resultado dos bloqueios tem correlação com variáveis sócio-demográficas. Métodos: Foi realizado um estudo transversal diagnóstico da dor lombar crônica facetária diagnosticada através de bloqueios controlados do ramo medial e com acompanhamento por três meses. Foram realizados bloqueios do ramo medial controlados em pacientes selecionados através de uma triagem específica, e foram avaliadas características sócio-demográficas, como sexo, raça, idade, tempo de dor, escolaridade e benefício do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social), sendo analisadas as correlações entre essas variáveis e o diagnóstico através dos bloqueios. Resultados: Foram realizados 104 bloqueios controlados do ramo medial, sendo que 54 pacientes (52%) obtiveram melhora da dor maior que 50% após o procedimento. Com o acompanhamento de 3 meses, 36 pacientes mantiveram sua melhora e somente 18 pacientes voltaram a sentir dor com escore na Escala Visual Analógica (EVA) > 4, sendo assim, feito o diagnóstico de lombalgia crônica facetária. O resultado do bloqueio não mostrou relação com os dados sócio-demográficos. O acompanhamento por três meses após o bloqueio do ramo medial conseguiu excluir 36 pacientes (67% de falsos positivos). Conclusões: O método diagnóstico através dos bloqueios do ramo medial mostrou-se efetivo, não estando relacionado com as variáveis categóricas citadas acima, sendo necessário acompanhamento de até três meses para evitar um número alto de falsos positivos. A prevalência da lombalgia facetária em nosso meio é semelhante àquela encontrada em outros estudos / Introduction: Chronic low back pain is one of the most prevalent diseases in Brazil, and it is possible to mention as possible causes: myofascial syndrome, discal degeneration (discogenic pain) and facet joint degeneration (facet pain). The chronic lumbar facet joint pain, focus of this study, has a variable prevalence depending on the method used in its diagnosis. The controlled medial branch anesthetic block has become the main method for diagnosis. The diagnostic power of the blockade is based on the assumption that anesthetizing the facet joint or its medial dorsal branch would result in pain relief. A positive result, i.e., pain relief, would mean that the facet joint is the site where pain originates. The objective of this study was to determine the prevalence of low back pain after controlled facet medial dorsal branch blocks and to verify if the result of the blockages correlates with socio- demographic variables. Methods: We conducted a cross-sectional study diagnosis of chronic facet joint low back pain diagnosed by controlled medial branch blocks, with three months follow-up. Controlled medial branch block was performed in patients selected through a specific screening, and socio demographic characteristics, such as sex, race, age, pain duration, level of education and social security benefit, were assessed. We then searched for correlations between these variables and diagnosis through the blocks Results: 104 controlled medial branch blocks were performed and 54 patients (52%) had improvements in pain greater than 50% after blockade. After three months, 36 patients maintained their improvement and lumbar pain returned in only 18 patients, with a score in the visual analogue scale (VAS) > 4. Therefore, in these patients the diagnosis of chronic facet low back pain was concluded. The blockade results was not correlated to demographic data. The three-months follow-up after the medial branch block was able to exclude 36 patients (67%) false positives. Conclusion: The diagnostic method through the medial branch block has proved effective but it was not related to categorical variables mentioned above. There is a need for a three-months follow-up to avoid a high number of false positives. The prevalence of low back pain facet in our service is similar to that found in other studies
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Aspects of prevention and assessment of neonatal pain /Eriksson, Mats, January 2003 (has links) (PDF)
Diss. (sammanfattning) Linköping : Univ., 2004. / Härtill 5 uppsatser.
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Valor do bloqueio controlado do ramo medial dorsal no diagnóstico das lombalgias facetárias crônicas / Controlled medial branch anesthetic block in the diagnosis of chronic lumbar facet joint painIvan Dias da Rocha 28 May 2013 (has links)
Introdução: A dor lombar crônica é uma das doenças mais prevalentes no Brasil; entre suas causas podemos citar: as síndromes miofasciais, alterações dos discos intervertebrais (lombalgia discogênica) e alterações nas articulações facetárias (lombalgia facetária). A lombalgia crônica facetária, foco deste estudo, tem prevalência variável, dependendo do método usado no seu diagnóstico. O uso de bloqueio controlado do ramo medial vem se tornando o principal método diagnóstico da lombalgia de origem facetária. O poder diagnóstico do bloqueio se baseia na assumpção de que a anestesia da articulação facetária ou do seu ramo mediano dorsal resultaria em alívio da dor. Um resultado positivo, ou seja, alívio, provavelmente significa que a articulação facetária é o local de origem da dor. O objetivo do presente estudo foi determinar a prevalência de lombalgia facetária após bloqueios controlados do ramo medial dorsal e verificar se o resultado dos bloqueios tem correlação com variáveis sócio-demográficas. Métodos: Foi realizado um estudo transversal diagnóstico da dor lombar crônica facetária diagnosticada através de bloqueios controlados do ramo medial e com acompanhamento por três meses. Foram realizados bloqueios do ramo medial controlados em pacientes selecionados através de uma triagem específica, e foram avaliadas características sócio-demográficas, como sexo, raça, idade, tempo de dor, escolaridade e benefício do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social), sendo analisadas as correlações entre essas variáveis e o diagnóstico através dos bloqueios. Resultados: Foram realizados 104 bloqueios controlados do ramo medial, sendo que 54 pacientes (52%) obtiveram melhora da dor maior que 50% após o procedimento. Com o acompanhamento de 3 meses, 36 pacientes mantiveram sua melhora e somente 18 pacientes voltaram a sentir dor com escore na Escala Visual Analógica (EVA) > 4, sendo assim, feito o diagnóstico de lombalgia crônica facetária. O resultado do bloqueio não mostrou relação com os dados sócio-demográficos. O acompanhamento por três meses após o bloqueio do ramo medial conseguiu excluir 36 pacientes (67% de falsos positivos). Conclusões: O método diagnóstico através dos bloqueios do ramo medial mostrou-se efetivo, não estando relacionado com as variáveis categóricas citadas acima, sendo necessário acompanhamento de até três meses para evitar um número alto de falsos positivos. A prevalência da lombalgia facetária em nosso meio é semelhante àquela encontrada em outros estudos / Introduction: Chronic low back pain is one of the most prevalent diseases in Brazil, and it is possible to mention as possible causes: myofascial syndrome, discal degeneration (discogenic pain) and facet joint degeneration (facet pain). The chronic lumbar facet joint pain, focus of this study, has a variable prevalence depending on the method used in its diagnosis. The controlled medial branch anesthetic block has become the main method for diagnosis. The diagnostic power of the blockade is based on the assumption that anesthetizing the facet joint or its medial dorsal branch would result in pain relief. A positive result, i.e., pain relief, would mean that the facet joint is the site where pain originates. The objective of this study was to determine the prevalence of low back pain after controlled facet medial dorsal branch blocks and to verify if the result of the blockages correlates with socio- demographic variables. Methods: We conducted a cross-sectional study diagnosis of chronic facet joint low back pain diagnosed by controlled medial branch blocks, with three months follow-up. Controlled medial branch block was performed in patients selected through a specific screening, and socio demographic characteristics, such as sex, race, age, pain duration, level of education and social security benefit, were assessed. We then searched for correlations between these variables and diagnosis through the blocks Results: 104 controlled medial branch blocks were performed and 54 patients (52%) had improvements in pain greater than 50% after blockade. After three months, 36 patients maintained their improvement and lumbar pain returned in only 18 patients, with a score in the visual analogue scale (VAS) > 4. Therefore, in these patients the diagnosis of chronic facet low back pain was concluded. The blockade results was not correlated to demographic data. The three-months follow-up after the medial branch block was able to exclude 36 patients (67%) false positives. Conclusion: The diagnostic method through the medial branch block has proved effective but it was not related to categorical variables mentioned above. There is a need for a three-months follow-up to avoid a high number of false positives. The prevalence of low back pain facet in our service is similar to that found in other studies
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