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Ansiedade materna e relação mãe-bebê

Chemello, Mariana Reichelt 07 August 2015 (has links)
Submitted by Silvana Teresinha Dornelles Studzinski (sstudzinski) on 2015-10-26T12:14:54Z No. of bitstreams: 1 Mariana Reichelt Chemello_.pdf: 4802071 bytes, checksum: 39b3bf16c4e97b7229684d2fa973e3a9 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-10-26T12:14:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mariana Reichelt Chemello_.pdf: 4802071 bytes, checksum: 39b3bf16c4e97b7229684d2fa973e3a9 (MD5) Previous issue date: 2015-08-07 / Nenhuma / Esta dissertação de mestrado trata sobre a ansiedade materna e relação mãe-bebê, sendo composta de dois artigos, um teórico e outro empírico. No artigo teórico, intitulado “Ansiedade Materna e Maternidade: Uma Revisão Sistemática da Literatura” foi realizada uma revisão sistemática da literatura especializada, a fim de identificar e analisar a produção científica sobre ansiedade materna e maternidade, publicada no período de janeiro de 2009 a dezembro de 2014. Os achados demonstram a ausência de um instrumento específico para avaliar a ansiedade materna, e referem a importância de identificar a ansiedade no período pré-natal, como medida preventiva e protetiva para a saúde mental das mães, desenvolvimento do bebê e qualidade da relação dessa díade. No artigo empírico, intitulado “Ansiedade materna e relação mãe bebê: um estudo qualitativo”, foi realizada uma pesquisa de abordagem qualitativa com delineamento de Estudo de Casos Múltiplos. O objetivo foi investigar o fenômeno da ansiedade materna e sua manifestação em mães de bebês com idades entre seis e 12 meses, buscando identificar sua repercussão na relação mãe-bebê. Desse estudo participaram quatro díades mãe-bebê, em que as mães apresentaram ansiedade leve ou moderada. Em todos os casos analisados observou-se que a ocorrência de ansiedade materna no período da gravidez e nos primeiros cuidados com o recém-nascido, repercutiu de alguma forma na relação mãe-bebê. Os casos apresentados corroboram os achados da revisão de literatura que evidenciam que a ansiedade pode estar relacionada com complicações na gravidez e no pós-parto, com dificuldades nos primeiros cuidados com o recém-nascido, fatores estressantes durante a gravidez e no puerpério, como perdas e luto. Considerando a importância de detectar sinais ou sintomas de ansiedade já no período gestacional, salienta-se a necessidade de novos estudos com ênfase na identificação precoce desse fenômeno, além da importância de desenvolver e avaliar programas de intervenção para o controle e o manejo da ansiedade das mães, visando à prevenção e promoção da saúde mental materno-infantil. / This dissertation deals with maternal anxiety and mother-child relationship, and is composed by two articles, one theoretical and one empirical. In the theoretical article, entitled "Maternal Anxiety and Motherhood: A Systematic Literature Review", a systematic review of the literature was conducted in order to identify and analyze the scientific literature about maternal anxiety and motherhood, published from January 2009 to December 2014. The findings demonstrate the absence of a specific instrument for assessing maternal anxiety and state the importance of identifying anxiety in the prenatal period as a preventive and protective measure for the mental health of mothers, for the baby development and to improve the quality of the relationship of this dyad. In the empirical article, entitled "Maternal anxiety and mother-child relationship: a qualitative study," a qualitative research approach with delineation of Multiple Cases Studies was carried out. The objective was to investigate the phenomenon of maternal anxiety and its manifestation in mothers of babies aged between six and 12 months, trying to identify its impact on the mother-child relationship. In this study participated four mother-child dyads, whose mothers had mild or moderate anxiety. In all these cases it was found that the occurrence of maternal anxiety in the period of pregnancy and early care newborn, reflected somehow in the mother-child relationship. The presented cases corroborate the literature review that shows that anxiety may be related to complications in pregnancy and postpartum, with difficulties in the early care of the newborn, stressors during pregnancy and postpartum, as losses and mourning. Considering the importance that either signs or symptoms of anxiety have during pregnancy, it highlighted the need for further studies with emphasis on the early identification of this phenomenon and the importance of developing and evaluating intervention programs for the control and management of anxiety in the mothers, aiming at prevention and promotion of maternal and child mental health.
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Neural bases of emotional face processing in infancy : a funcional near-infrared spectroscopy study

Porto, Juliana Antola 31 October 2017 (has links)
Submitted by PPG Medicina e Ci?ncias da Sa?de (medicina-pg@pucrs.br) on 2018-02-23T19:15:10Z No. of bitstreams: 1 JULIANA_ANTOLA_PORTO_TES.pdf: 4776720 bytes, checksum: 1995f76f1de8d24f63bbbf990ed7083c (MD5) / Approved for entry into archive by Caroline Xavier (caroline.xavier@pucrs.br) on 2018-02-26T19:46:38Z (GMT) No. of bitstreams: 1 JULIANA_ANTOLA_PORTO_TES.pdf: 4776720 bytes, checksum: 1995f76f1de8d24f63bbbf990ed7083c (MD5) / Made available in DSpace on 2018-02-26T19:51:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 JULIANA_ANTOLA_PORTO_TES.pdf: 4776720 bytes, checksum: 1995f76f1de8d24f63bbbf990ed7083c (MD5) Previous issue date: 2017-10-31 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / As bases neurais do processamento da emo??o facial na inf?ncia s?o amplamente desconhecidas. Os fatores ambientais que podem afetar o processamento facial e o reconhecimento emocional ao longo do curso de desenvolvimento tamb?m s?o pouco compreendidos. No entanto, acredita-se que as experi?ncias iniciais, particularmente envolvendo exposi??o repetida a faces emocionais dos cuidadores, influenciem esse curso. O objetivo deste estudo foi investigar os correlatos neurais do processamento de faces emocionais em lactentes usando a espectroscopia funcional no infravermelho pr?ximo (fNIRS), e examinar a poss?vel influ?ncia das experi?ncias emocionais iniciais dos lactentes, indiretamente medida pela investiga??o de sintomas de ansiedade materna. Foram avaliadas 29 crian?as de 5 meses de idade e suas m?es, recrutadas de uma amostra da comunidade de Boston, EUA. A ansiedade materna foi avaliada usando o componente tra?o do Invent?rio de Ansiedade Tra?o-Estado (STAI-T). Os lactentes observaram imagens visuais est?ticas de faces femininas retratando express?es de alegria e medo, enquanto as respostas hemodin?micas corticais foram medidas usando fNIRS. As respostas de oxihemoglobina (oxiHb) e deoxihemoglobina (deoxiHb) nas ?reas frontais, parietais e temporais foram comparadas entre as faces emocionais, e entre filhos de m?es com n?veis altos e baixos de sintomas de ansiedade. Os resultados demonstraram efeito principal significativo da emo??o (p=0,022), evidenciado pelo aumento na concentra??o de oxiHb para faces de alegria em compara??o a faces de medo. Ademais, observou-se efeito principal significativo da regi?o (p=0,013), induzido por maior concentra??o de oxiHb nas regi?es corticais temporais em rela??o ?s regi?es corticais frontais (p=0,031). Al?m disso, houve uma intera??o significativa entre emo??o, hemisf?rio e ansiedade (p=0,037). As an?lises revelaram que filhos de m?es com alta ansiedade demonstraram uma resposta hemodin?mica significativamente elevada no hemisf?rio esquerdo para faces de alegria, em compara??o com faces de medo no hemisf?rio direito (p=0,040) e esquerdo (p=0,033). Os resultados indicam que lactentes de 5 meses discriminaram faces de alegria em compara??o com faces de medo, evidenciado pela maior ativa??o para a primeira. A maior ativa??o nas regi?es temporais em rela??o ?s ?reas frontais foi discutida em rela??o ? ontog?nese do processamento facial e ?s redes neurais de reconhecimento emocional. A resposta mais acentuada, comparando faces de alegria e medo observada nos filhos de m?es com alta ansiedade, pode estar relacionada a altera??es no ambiente emocional dessas crian?as em compara??o com os filhos de m?es com baixa ansiedade. Assim, os n?veis de ansiedade materna parecem moderar as respostas cerebrais hemodin?micas das crian?as ?s faces emocionais. / The neural bases of facial emotion processing in infancy are largely unknown. The environmental factors that may impact facial processing and emotion recognition along the developmental course are also not clearly understood. However, early experiences, particularly involving consistent exposure to familiar caregiver faces, are believed to influence this course. The aim of this study was to investigate the neural correlates of infants? emotional face processing using functional near-infrared spectroscopy (fNIRS), and examine the potential influence of infants? early emotional experiences, indirectly measured by investigating maternal anxiety symptoms. Participants were 29 typically developing 5-monthold infants and their mothers, recruited from a community sample from the Boston greater area, MA, USA. Maternal anxiety was assessed using the trait component of the State-Trait Anxiety Inventory. Infants observed static visual images of a female model portraying happy and fearful expressions, while hemodynamic brain responses were measured using fNIRS. The oxyhemoglobin (oxyHb) and deoxyhemoglobin (deoxyHb) responses over frontal, parietal and temporal areas were compared for the emotional expressions in infants of mothers reporting low and high levels of anxiety symptoms. Results revealed a significant main effect of emotion (p=.022), driven by greater oxyHb concentration responses for happy compared to fearful faces. There was also a main effect of region (p=.013) induced by a significantly greater oxyHb concentration in temporal compared to frontal cortical regions (p=.031). Additionally, a significant three-way interaction between emotion, hemisphere and anxiety was observed (p=.037). Planned comparisons revealed that infants of high-anxious mothers showed significantly greater left hemispheric activation of oxyHb to happy faces when compared with right (p=.040) and left (p=.033) hemispheric activation of oxyHb to fearful faces. These findings possibly indicate that 5-month-olds can discriminate happy from fearful faces, evinced by the greater activation for the former. The greater activation in temporal as compared to frontal areas was discussed in relation to the ontogenesis of face processing and emotion recognition neural networks. The enhanced response to happy versus fearful faces observed in infants of high-anxious mothers can be related to the presumed altered emotional environment experienced by these infants, compared to that of infants of low-anxious mothers. Therefore, maternal anxiety levels appeared to moderate infants? hemodynamic brain responses to emotional faces.
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INTERVENÇÕES LÚDICAS COM MÃES DE RECÉM-NASCIDOS PRÉ-TERMO HOSPITALIZADOS / Ludical interventions with mothers of hospitalized preterm newborns

Perrone, Rosely Aparecida Prandi 29 February 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-03T16:34:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ROSELY AP PRANDI PERRONI2008.pdf: 566093 bytes, checksum: 70c7e75a870e8253d8a39b755bd7a0f2 (MD5) Previous issue date: 2008-02-29 / This research investigates the influence of ludical interventions on the reduction of maternal anxiety in mothers of hospitalized preterm newborns, in a university hospital of grande são paulo. Thirty mothers who had premature births are studied, aging from 16 to 40 years old and up to secondary-level schooling, through evaluative-interventive-evolutive study. It begins with a semidirected psychological interview, with the objective of drawing the gestational record, followed by the application of the irritability-depression-anxiety scale IDA, aiming to identify the level of maternal anxiety, and the neonatal perception inventory IPN-I, to verify the expectation of the mothers in relation to the crying, eating and vomit behavior of their preterm babies. After this, ludical interventions are made in 16 meetings, once a week, during 60 minutes, according to the piagetian model, that stimulates affective-emotional and cognitive processes. The data related to the gestational record show that 75% are in the second pregnancy and have already had a miscarriage or fetal death; they have an average gestational age of 31 weeks; average baby´s birth weight of 1,640 kg and average time of hospitalization of 39.93 days. In the analysis of the IDA relating to the anxiety, 75% show a score of high intensity (11.25), also high in relation to the depression (10); the average score (3.73) of the exteriorized irritability is the same of the interiorized irritability (3.23). The correlation between depression and anxiety indicates that an emotional reaction follows the other, and there´s no significant important difference between them (p=0.306). The IPN-I proves that the 30 mothers have compatible expectations of their babies with the babies in general, showing average scores of 8.63 and 9.20 respectively, confirmed by the score 10.0 showed in 75% of the sample, what shows a high expectation in the aspects of sleeping, eating and vomit of the babies. The qualitative analysis reveals that the creation of ludical groups is favorable, with a great joint and motivation of the mothers, favoring the reduction of the anxiety, the adaptation to the reality lived, and the interaction between mother and baby in a healthy way during the hospitalization. The study presents the interventive trajectory of three emblematic cases of different levels of anxiety, ilustrating this evolution. These data suggest that this type of intervention is characterized as a measure of prevention, promotion and preservation of the physical and psychical health of the mother and the premature newborn, with repercussions in the family and in the society.(AU) / Esta pesquisa investiga a influência de intervenções lúdicas na diminuição da ansiedade materna com mães de recém-nascidos pré-termo hospitalizados, em um hospital universitário da Grande São Paulo. São estudadas 30 mães que tiveram parto prematuro, com faixa etária entre 16 e 40 anos e escolaridade até 2º grau, por meio de estudo avaliativo-interventivo-evolutivo. Inicia-se por uma entrevista psicológica semidirigida, com o objetivo de traçar o histórico gestacional, seguida de aplicação da Escala de Ansiedade, Depressão e Irritabilidade IDA, visando identificar o nível de ansiedade materna e do Inventário de Percepção Neonatal IPN-I para verificar a expectativa das mães em relação ao comportamento de choro, alimento e vômito de seus bebês pré-termo. A seguir são efetuadas intervenções grupais lúdicas em 16 encontros, um a cada semana, de 60 minutos, segundo modelo piagetiano, que estimula processos afetivosemocionais e cognitivos. Os dados relativos ao histórico gestacional revelam que 75% das mães encontram-se na segunda gestação e já sofreram aborto ou óbito fetal; têm ida de gestacional média de 31 semanas; peso médio do bebê ao nascer de 1.640g. e tempo de internação médio de 39,93 dias. Na análise do IDA em relação à ansiedade, 75% delas apresentam escore de alta intensidade (11,25), também alto quanto à depressão (10); o escore médio (3,73) da irritabilidade exteriorizada acompanha o da irritabilidade interiorizada (3,23). A correlação entre depressão e ansiedade indica que uma reação emocional segue a outra, não havendo diferença significativa importante entre ambas (p=0,306). O IPN-I comprova que as 30 mães têm expectativas em relação ao próprio filho similares aos bebês em geral, mostrando escores médios de 8,63 e 9,20, respectivamente, confirmados pelo escore 10,0 apontado em 75% da amostra, o que configura uma alta expectativa quanto aos aspectos de sono, alimentação e vômito dos bebês. A análise qualitativa revela que a criação de grupos lúdicos mostra-se favorável, com alta adesão e motivação das mães, favorecendo a diminuição da ansiedade, a adaptação à realidade vivida e a interação mãe-bebê de forma saudável durante a internação. O estudo apresenta a trajetória interventiva de três casos emblemáticos de diferentes níveis de ansiedade, ilustrando esta evolução. Estes dados sugerem que esta modalidade de intervenção caracterize-se como uma medida de prevenção, promoção e preservação da saúde física e psíquica da mãe e do recémnascido prematuro, com repercussões na família e na sociedade.(AU)
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Interação mãe-bebê implicações da ansiedade e depressão materna crônica /

Dib, Eloisa Pelizzon January 2016 (has links)
Orientador: Gimol Benzaquen Perosa / Resumo: Há evidencias na literatura mostrando que depressão e ansiedade crônica materna têm reflexos nas relações da díade mãe-criança e acabam afetando a interação. Neste estudo, pretendeu-se identificar as características da interação de crianças de um ano e suas mães, portadoras de sintomas de ansiedade ou depressão crônica, comparando-as com as características interativas de díades em que a mãe não apresentou problemas de saúde mental. A amostra foi composta por 40 díades mães/bebês selecionadas de um estudo de coorte prospectivo anterior, em que elas foram avaliadas quanto à ansiedade, pela escala IDATE traço/estado e depressão pelo Inventário de Depressão de Beck (BDI), em três momentos: na gestação, aos 6 e 14 meses de vida do bebê. Formaram-se três grupos: 10 mães com sintomas de ansiedade crônica, 8 mães com sintomas de depressão crônica e 22 mães no grupo controle, sem problemas de saúde mental, nas três avaliações. As mães responderam a um questionário socioeconômico e em seguida foi gravado um episódio interativo da díade, de 7 minutos, avaliando-se cada minuto, a partir das categorias sugeridas do Protocolo de Avaliação de Interação Diádica (NUDIF). Dois observadores independentes categorizaram as observações e foi calculado o índice de fidedignidade. Após análise descritiva dos dados, se realizou associação estatística entre os sintomas maternos crônicos e interação mãe/filho. Houve alta correlação entre as categorias de comportamentos maternos e as categorias de compor... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: There are evidences in the literature indicating that chronic maternal anxiety and depression have influence over a mother-child relationship and then it affects the interaction. This study aims to identify characteristics in the interaction between one-year children and their mothers, who have symptoms of chronic depression or anxiety, and to compare them with characteristics in the interaction of pairs with mothers who did not have mental health problems. A sample was composed of 40 mother/child pairs selected from a previous prospective cohort study where they were evaluated for anxiety, with state-trait anxiety inventory (STAI), and for depression, with Beck's depression inventory (BDI), at three instants: on pregnancy, at a baby's 6-month and 14-month of life. Those mothers who scored in all the three evaluations were considered chronic patients. Three groups were formed: 10 mothers with chronic anxiety symptoms, 8 mothers with chronic depression symptoms, and 22 mothers with no mental health problem. First, all mothers filled out a social economic survey. Following the survey, a 7-minute interactive episode of one pair was recorded and categorized minute by minute through categories suggested at the Dyadic Interaction Assessment Form (NUDIF) by two independent investigators. After a descriptive data analysis, an inferential statistical analysis was performed. Correlation was high between maternal behaviors and child behaviors, and the episode was deemed interactive. It ... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Indicadores emocionais de ansiedade, disforia e depressão e verbalizações maternas acerca do bebê, da amamentação e da maternidade em mães de bebês nascidos pré-termo de muito baixo peso, durante a hospitalização do bebê e após a alta, compraradas a mães de bebês nascimentos a termo / Emotional indicators of anxiety, dysphoria and depression, and maternal verbalizations about the baby, the breastfeeding and the maternity in mothers of preterm and very low birthweight neonates, during the baby?s hospitalization and after discharge, compared to mothers of fullterm neonates

Padovani, Flavia Helena Pereira 14 October 2005 (has links)
O presente estudo teve por objetivo: a) avaliar os indicadores de ansiedade, disforia e depressão em um grupo de mães de bebês nascidos pré-termo de muito baixo peso (GPT) e comparar esses indicadores com os de um grupo de mães de bebês nascidos a termo (GAT); b) comparar indicadores de ansiedade, disforia e depressão de mães de bebês nascidos prétermo de muito baixo peso avaliados em dois momentos distintos, durante o período de hospitalização do bebê e após a sua alta hospitalar; c) comparar os conteúdos verbais acerca do bebê, da amamentação e da maternidade expressos pelo grupo de mães de bebês pré-termo de muito baixo peso e pelo grupo de mães de bebês a termo. O GPT foi formado por 50 mães de bebês nascidos pré-termo de muito baixo peso (?1.500 gramas), enquanto que o GAT foi composto por 25 mães de bebês nascidos a termo com peso de nascimento igual ou superior a 2.500g. Foram utilizados os seguintes instrumentos e materiais: Entrevista Clínica Estruturada para DSM III?R (SCID/NP), Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE), Inventário de Depressão de Beck (BDI), Roteiro de Entrevista, Escala de Eventos Vitais e Prontuários médicos dos bebês. Primeiramente, aplicou-se a SCID/NP para a identificação das mães com antecedentes psiquiátricos, as quais foram excluídas da amostra final. Em seguida, para o GPT foram realizadas duas sessões, durante o período de hospitalização do bebê (1a avaliação): na primeira, aplicou-se o Roteiro de Entrevista e a Escala de Eventos Vitais e na segunda, foram aplicados os instrumentos IDATE e BDI. Após a alta hospitalar do bebê, foi realizada mais uma sessão com o GPT para reaplicação do IDATE e do BDI (2a avaliação). Para o GAT, os instrumentos de avaliação foram aplicados em uma única sessão, nos primeiros dias de vida do bebê. Em relação à análise de dados, os instrumentos de avaliação de ansiedade e disforia/depressão foram corrigidos de acordo com as normas dos testes e foram realizadas as análises comparativas entre os grupos (GPT X GAT) e intra-grupo (GPT ? 1a avaliação X GPT ? 2a avaliação). As respostas maternas ao Roteiro de Entrevista foram submetidas à análise de conteúdo temático e quantificadas em termos de freqüência e porcentagem. Os resultados mostraram uma incidência de 32% das mães do GPT e 4% das mães do GAT com escores indicativos de sintomas clínicos de ansiedade do tipo estado. A análise comparativa entre os grupos mostrou diferença estatisticamente significativa entre essas incidências; no GPT houve significativamente mais mães com sintomas clínicos de ansiedade-estado do que no GAT (p=0,006). Após a alta hospitalar dos bebês, houve uma redução estatisticamente significativa do número de mães do GPT com sintomas clínicos de ansiedade-estado (1a avaliação=35%; 2a avaliação=12%; p=0,006). Quanto aos conteúdos verbais maternos expressos pelos GPT e GAT, verificou-se que, no tópico sobre questões relacionadas ao bebê, 12% das mães do GPT verbalizaram sobre reações e sentimentos maternos, focalizadas predominantemente em emoções negativas, enquanto que apenas 1% do GAT apresentou esse tipo de verbalização. No tópico sobre amamentação, o GPT expressou mais preocupações e dúvidas em relação à amamentação (46%) do que as mães do GAT (4%), relativas principalmente ao leite materno secar, acabar ou ser insuficiente para satisfazer ao bebê. No tópico sobre maternidade, por sua vez, os dois grupos apresentaram conteúdos verbais semelhantes, predominando a identificação de diversos fatores que influenciam na maternidade (GPT=41%; GAT=47%). Os achados sugerem a necessidade de se avaliar indicadores de ansiedade e disforia/depressão em mães de bebês pré-termo de muito baixo peso, internados em UTIN, a fim de subsidiar decisões sobre o suporte psicológico oferecido às mães para regulação emocional, durante o período de internação hospitalar do bebê. / The aim of the present study was: a) to assess the indicators of anxiety, dysphoria and depression in a group of mothers of very low birthweight preterm neonates (GPT) and to compare these indicators with the ones of one group of mothers of fullterm neonates (GFT); b) to compare indicators of anxiety, dysphoria and depression of mothers of very low birthweight preterm neoantes that were assessed in two distinct moments, during the period of hospitalization and after their hospital discharge; c) to compare the verbal contents about the baby, the breastfeeding and the maternity that were expressed by the group of mothers of very low birthweight preterm neoantes and by the group of mothers of fullterm ones. The GPT was constituted by 50 mothers of neoantes that were born preterm and with very low birthweight (?1,500 grams), while the GFT was constituted by 25 mothers of neoantes that were born fullterm with birthweight equal or more than 2,500 grams. It was used the following instruments and materials: Structured Clinical Interview for DSM III-R Non-Patient (SCID/NP), State-Trait Anxiety Inventory (IDATE), Beck Depression Inventory (BDI), Interview Profile, Vital Events Scale and medical chart. First, it was administrated the SCID/NP to identify the mothers with psychiatric background, which were excluded from the final sample. After this, for the GPT, it was realized two sessions, during the hospitalization period of the baby (1st assessment): in the first one, it was administrated the Interview Profile and the Vital Events Scale, and in the second one, it was administrated the instruments IDATE and BDI. After the hospital discharge of the baby, it was realized one more session with the GPT for the re-administration of IDATE and of BDI (2nd assessment). For the GFT, the assessment instruments were administrated in only one session, in the first days of the baby?s life. In relation to the data analyses, the assessment instruments of anxiety, dysphoria/depression were corrected according to the tests? norms and it was realized the comparative analyses between groups (GFT X GPT) and within groups (GPT ? 1st assessment X GPT ? 2nd assessment). The maternal answers to the Profile Interview were submitted to the thematic content analyses and were quantified in terms of frequency and percentage. The results indicated incidence of 32% of the mothers of the GPT and 4% of the mothers of the GFT with scores that indicate clinical symptoms of anxiety-state type. The comparative analyses between groups showed statistically significant differences between these incidences; in the GPT there were significantly more mothers with clinical symptoms of anxiety-state than in the GFT (p=0,006). After the babies? hospital discharge, there was a statistically significant reduction in the number of mothers of the GPT with clinical symptoms of anxiety-state (1st assessment = 35%; 2nd assessment = 12%; p = 0,006). In relation to the maternal verbal contents that were expressed by GPT and GFT, it was verified that, in the topic about questions that are related to the baby, 12% of the mothers of the GPT verbalized about maternal feelings and reactions, focused, predominantly on negative emotions, while just 1% of the GFT presented this kind of verbalization. In the topic about breastfeeding, the GPT expressed more preoccupation and doubts related to breastfeeding (46%) than the mothers of the GFT (4%), these related principally to the fact of drying the maternal milk, finishing the milk or not being enough to satisfy the baby. In the topic about maternity, though, both groups presented similar verbal contents, predominating the identification of several factors that have influence in maternity (GPT = 41%; GFT = 47%). The findings suggest the necessity of assessing indicators of anxiety and dysphoria/depression in mothers of preterm and very low birthweight infants, that are admitted in the ICU, with the objective of subsiding decisions about the psychological support that is offered to the mothers to the emotional regulation, during the period of baby?s hospital admission.
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ANSIEDADE MATERNA PUERPERAL E RISCO PARA ALTERAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL / PUERPERAL MATERNAL ANXIETY AND RISK TO CHANGES IN CHILD DEVELOPMENT

Beltrami, Luciane 04 March 2011 (has links)
This research aimed at comparing the correlations between the absence or presence of risk indicators for child development and the presence or absence of maternal anxiety state, analyzing the relationship between difficulty in setting up the experience of motherhood and the presence of risk indicators for child development as well as interference or not socioeconomic, demographic, psychosocial and obstetrical. The methodology applied was to be quantitative descriptive character with casual comparison of the behavioral manifestations of the mother-baby interactive process. The sample consisted of 182 mother-infant dyads, those born at term or preterm, in a university hospital in the central region of Rio Grande do Sul, whose babies have passed through newborn hearing screening in the period from March to June 2010. We performed a interview, applied to the Beck Anxiety Scale (BAI) and the protocol IRDls and observed the interaction of the dyad. Statistical analysis was given by applying non-parametric tests. The results have shown a positive correlation between the presence of risk to infant development and maternal state anxiety. Also it was found that the presence of difficulties in forming the experience of motherhood correlated statistically with the presence of risk to child development. However, the risk to children's development is multifactorial, and the need to check the baby and constitutional aspects of the relationship to the environment, especially the mother, to analyze and decide on the clinical referral. / Esta pesquisa teve como objetivos analisar comparativamente as associações entre a ausência ou presença de índices de risco ao desenvolvimento infantil e presença ou ausência de estado ansioso materno; analisar a relação entre dificuldade na constituição da experiência da maternidade e a presença de índices de risco ao desenvolvimento infantil, bem como a interferência ou não de variáveis socioeconômicas, demográficas, psicossociais e obstétricas. A metodologia aplicada foi do tipo quantitativa descritiva, com caráter casual comparativo sobre as manifestações comportamentais do processo interativo mãe-bebê. A amostra foi constituída de 182 díades mães-bebês, nascidos a termo ou pré-termo, em um hospital universitário da região central do Rio Grande do Sul, que estavam realizando triagem auditiva neonatal no período de março a junho de 2010. Foi realizada uma entrevista, aplicada a escala de ansiedade de Beck (BAI) e o protocolo IRDIs e observada a interação da díade mãe-bebê. A análise estatística deu-se pela aplicação de testes não-paramétricos. Os resultados demonstraram que há uma correlação positiva entre presença de risco ao desenvolvimento infantil e estado materno ansioso. Também verificou-se que a presença de dificuldades na constituição da experiência da maternidade correlacionou-se estatisticamente com a presença de risco ao desenvolvimento infantil. Contudo, o risco ao desenvolvimento infantil é multifatorial, sendo necessário verificar os aspectos constitucionais do bebê e relacionais com o ambiente, sobretudo a mãe, para analisar e decidir acerca do encaminhamento clínico.
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Interação mãe-bebê: implicações da ansiedade e depressão materna crônica / Interaction mother-baby: implications of maternal anxiety and depression chronic

Dib, Eloisa Pelizzon [UNESP] 03 June 2016 (has links)
Submitted by ELOISA PELIZZON DIB null (eloisapdib@hotmail.com) on 2016-07-13T00:55:27Z No. of bitstreams: 2 Eloisa Pelizzon Dib-Mestrado - 4.pdf: 1216413 bytes, checksum: 930e99a0ae13b21f7f14091961165675 (MD5) Eloisa Pelizzon Dib-Mestrado - 4.pdf: 1216413 bytes, checksum: 930e99a0ae13b21f7f14091961165675 (MD5) / Rejected by Ana Paula Grisoto (grisotoana@reitoria.unesp.br), reason: Solicitamos que realize uma nova submissão seguindo as orientações abaixo: Foram submetidos 2 arquivos PDF’s, apenas 1 arquivo deve ser submetido. O arquivo PDF não deve estar protegido e a dissertação/tese deve estar em um único arquivo, inclusive os apêndices e anexos, se houver. Corrija estas informações e realize uma nova submissão contendo o arquivo correto. 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Neste estudo, pretendeu-se identificar as características da interação de crianças de um ano e suas mães, portadoras de sintomas de ansiedade ou depressão crônica, comparando-as com as características interativas de díades em que a mãe não apresentou problemas de saúde mental. A amostra foi composta por 40 díades mães/bebês selecionadas de um estudo de coorte prospectivo anterior, em que elas foram avaliadas quanto à ansiedade, pela escala IDATE traço/estado e depressão pelo Inventário de Depressão de Beck (BDI), em três momentos: na gestação, aos 6 e 14 meses de vida do bebê. Formaram-se três grupos: 10 mães com sintomas de ansiedade crônica, 8 mães com sintomas de depressão crônica e 22 mães no grupo controle, sem problemas de saúde mental, nas três avaliações. As mães responderam a um questionário socioeconômico e em seguida foi gravado um episódio interativo da díade, de 7 minutos, avaliando-se cada minuto, a partir das categorias sugeridas do Protocolo de Avaliação de Interação Diádica (NUDIF). Dois observadores independentes categorizaram as observações e foi calculado o índice de fidedignidade. Após análise descritiva dos dados, se realizou associação estatística entre os sintomas maternos crônicos e interação mãe/filho. Houve alta correlação entre as categorias de comportamentos maternos e as categorias de comportamentos infantis, caracterizando o episódio como interativo. Identificou-se que quanto mais sensíveis, estimuladoras e positivamente afetivas eram as mães, as crianças se mostravam mais envolvidas e integradas, demonstravam mais afeto positivo. Ao comparar os comportamentos interativos nos três grupos, pode-se observar que mães com sintomas de depressão crônica foram significativamente menos sensíveis, mais desengajadas e demonstravam menos afeto positivo que as mães do grupo controle. Elas também estimulavam menos e demonstravam mais afeto negativo, quando comparadas tanto com grupo controle quando com grupo com sintomas ansiosos crônicos. As mães do grupo controle, por sua vez, apresentaram menor intrusividade quando comparadas tanto com as mães do grupo com sintomas ansiosos, quanto com grupo de depressão crônica. Quanto às crianças, os filhos de mães com sintomas de depressão crônica interagiram significativamente menos que mães com sintomas crônicos de ansiedade e controle. Os resultados alertam para atenção especial em nível de políticas públicas voltadas para identificação precoce de problemas da saúde mental materna, fim de minimizar ao máximo suas consequências para a interação mãe/bebe. / There are evidences in the literature indicating that chronic maternal anxiety and depression have influence over a mother-child relationship and then it affects the interaction. This study aims to identify characteristics in the interaction between one-year children and their mothers, who have symptoms of chronic depression or anxiety, and to compare them with characteristics in the interaction of pairs with mothers who did not have mental health problems. A sample was composed of 40 mother/child pairs selected from a previous prospective cohort study where they were evaluated for anxiety, with state-trait anxiety inventory (STAI), and for depression, with Beck's depression inventory (BDI), at three instants: on pregnancy, at a baby’s 6-month and 14-month of life. Those mothers who scored in all the three evaluations were considered chronic patients. Three groups were formed: 10 mothers with chronic anxiety symptoms, 8 mothers with chronic depression symptoms, and 22 mothers with no mental health problem. First, all mothers filled out a social economic survey. Following the survey, a 7-minute interactive episode of one pair was recorded and categorized minute by minute through categories suggested at the Dyadic Interaction Assessment Form (NUDIF) by two independent investigators. After a descriptive data analysis, an inferential statistical analysis was performed. Correlation was high between maternal behaviors and child behaviors, and the episode was deemed interactive. It was noted that the more sensitive, stimulating and positively affective mothers were, the more integrated and involved the children acted, showing more positive affection. Comparing the three groups, mothers with chronic depression symptoms were significantly less sensitive, showed less positive affection and had less involvement in the interaction when compared with mothers in chronic anxiety symptom group and control group. On the other hand, children of chronic depressive mothers took part in the interaction less than children in other groups. Regarding the group of mothers with chronic anxiety symptoms, their children’s behaviors and their own behaviors were similar to those in the control group. Results of this study emphasize that maternal mental health has been a problem requiring special attention from public policies for its early identification, improvement in assistance and treatment, in order to minimize as low as possible the consequences in the mother/baby interaction.
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Indicadores emocionais de ansiedade, disforia e depressão e verbalizações maternas acerca do bebê, da amamentação e da maternidade em mães de bebês nascidos pré-termo de muito baixo peso, durante a hospitalização do bebê e após a alta, compraradas a mães de bebês nascimentos a termo / Emotional indicators of anxiety, dysphoria and depression, and maternal verbalizations about the baby, the breastfeeding and the maternity in mothers of preterm and very low birthweight neonates, during the baby?s hospitalization and after discharge, compared to mothers of fullterm neonates

Flavia Helena Pereira Padovani 14 October 2005 (has links)
O presente estudo teve por objetivo: a) avaliar os indicadores de ansiedade, disforia e depressão em um grupo de mães de bebês nascidos pré-termo de muito baixo peso (GPT) e comparar esses indicadores com os de um grupo de mães de bebês nascidos a termo (GAT); b) comparar indicadores de ansiedade, disforia e depressão de mães de bebês nascidos prétermo de muito baixo peso avaliados em dois momentos distintos, durante o período de hospitalização do bebê e após a sua alta hospitalar; c) comparar os conteúdos verbais acerca do bebê, da amamentação e da maternidade expressos pelo grupo de mães de bebês pré-termo de muito baixo peso e pelo grupo de mães de bebês a termo. O GPT foi formado por 50 mães de bebês nascidos pré-termo de muito baixo peso (?1.500 gramas), enquanto que o GAT foi composto por 25 mães de bebês nascidos a termo com peso de nascimento igual ou superior a 2.500g. Foram utilizados os seguintes instrumentos e materiais: Entrevista Clínica Estruturada para DSM III?R (SCID/NP), Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE), Inventário de Depressão de Beck (BDI), Roteiro de Entrevista, Escala de Eventos Vitais e Prontuários médicos dos bebês. Primeiramente, aplicou-se a SCID/NP para a identificação das mães com antecedentes psiquiátricos, as quais foram excluídas da amostra final. Em seguida, para o GPT foram realizadas duas sessões, durante o período de hospitalização do bebê (1a avaliação): na primeira, aplicou-se o Roteiro de Entrevista e a Escala de Eventos Vitais e na segunda, foram aplicados os instrumentos IDATE e BDI. Após a alta hospitalar do bebê, foi realizada mais uma sessão com o GPT para reaplicação do IDATE e do BDI (2a avaliação). Para o GAT, os instrumentos de avaliação foram aplicados em uma única sessão, nos primeiros dias de vida do bebê. Em relação à análise de dados, os instrumentos de avaliação de ansiedade e disforia/depressão foram corrigidos de acordo com as normas dos testes e foram realizadas as análises comparativas entre os grupos (GPT X GAT) e intra-grupo (GPT ? 1a avaliação X GPT ? 2a avaliação). As respostas maternas ao Roteiro de Entrevista foram submetidas à análise de conteúdo temático e quantificadas em termos de freqüência e porcentagem. Os resultados mostraram uma incidência de 32% das mães do GPT e 4% das mães do GAT com escores indicativos de sintomas clínicos de ansiedade do tipo estado. A análise comparativa entre os grupos mostrou diferença estatisticamente significativa entre essas incidências; no GPT houve significativamente mais mães com sintomas clínicos de ansiedade-estado do que no GAT (p=0,006). Após a alta hospitalar dos bebês, houve uma redução estatisticamente significativa do número de mães do GPT com sintomas clínicos de ansiedade-estado (1a avaliação=35%; 2a avaliação=12%; p=0,006). Quanto aos conteúdos verbais maternos expressos pelos GPT e GAT, verificou-se que, no tópico sobre questões relacionadas ao bebê, 12% das mães do GPT verbalizaram sobre reações e sentimentos maternos, focalizadas predominantemente em emoções negativas, enquanto que apenas 1% do GAT apresentou esse tipo de verbalização. No tópico sobre amamentação, o GPT expressou mais preocupações e dúvidas em relação à amamentação (46%) do que as mães do GAT (4%), relativas principalmente ao leite materno secar, acabar ou ser insuficiente para satisfazer ao bebê. No tópico sobre maternidade, por sua vez, os dois grupos apresentaram conteúdos verbais semelhantes, predominando a identificação de diversos fatores que influenciam na maternidade (GPT=41%; GAT=47%). Os achados sugerem a necessidade de se avaliar indicadores de ansiedade e disforia/depressão em mães de bebês pré-termo de muito baixo peso, internados em UTIN, a fim de subsidiar decisões sobre o suporte psicológico oferecido às mães para regulação emocional, durante o período de internação hospitalar do bebê. / The aim of the present study was: a) to assess the indicators of anxiety, dysphoria and depression in a group of mothers of very low birthweight preterm neonates (GPT) and to compare these indicators with the ones of one group of mothers of fullterm neonates (GFT); b) to compare indicators of anxiety, dysphoria and depression of mothers of very low birthweight preterm neoantes that were assessed in two distinct moments, during the period of hospitalization and after their hospital discharge; c) to compare the verbal contents about the baby, the breastfeeding and the maternity that were expressed by the group of mothers of very low birthweight preterm neoantes and by the group of mothers of fullterm ones. The GPT was constituted by 50 mothers of neoantes that were born preterm and with very low birthweight (?1,500 grams), while the GFT was constituted by 25 mothers of neoantes that were born fullterm with birthweight equal or more than 2,500 grams. It was used the following instruments and materials: Structured Clinical Interview for DSM III-R Non-Patient (SCID/NP), State-Trait Anxiety Inventory (IDATE), Beck Depression Inventory (BDI), Interview Profile, Vital Events Scale and medical chart. First, it was administrated the SCID/NP to identify the mothers with psychiatric background, which were excluded from the final sample. After this, for the GPT, it was realized two sessions, during the hospitalization period of the baby (1st assessment): in the first one, it was administrated the Interview Profile and the Vital Events Scale, and in the second one, it was administrated the instruments IDATE and BDI. After the hospital discharge of the baby, it was realized one more session with the GPT for the re-administration of IDATE and of BDI (2nd assessment). For the GFT, the assessment instruments were administrated in only one session, in the first days of the baby?s life. In relation to the data analyses, the assessment instruments of anxiety, dysphoria/depression were corrected according to the tests? norms and it was realized the comparative analyses between groups (GFT X GPT) and within groups (GPT ? 1st assessment X GPT ? 2nd assessment). The maternal answers to the Profile Interview were submitted to the thematic content analyses and were quantified in terms of frequency and percentage. The results indicated incidence of 32% of the mothers of the GPT and 4% of the mothers of the GFT with scores that indicate clinical symptoms of anxiety-state type. The comparative analyses between groups showed statistically significant differences between these incidences; in the GPT there were significantly more mothers with clinical symptoms of anxiety-state than in the GFT (p=0,006). After the babies? hospital discharge, there was a statistically significant reduction in the number of mothers of the GPT with clinical symptoms of anxiety-state (1st assessment = 35%; 2nd assessment = 12%; p = 0,006). In relation to the maternal verbal contents that were expressed by GPT and GFT, it was verified that, in the topic about questions that are related to the baby, 12% of the mothers of the GPT verbalized about maternal feelings and reactions, focused, predominantly on negative emotions, while just 1% of the GFT presented this kind of verbalization. In the topic about breastfeeding, the GPT expressed more preoccupation and doubts related to breastfeeding (46%) than the mothers of the GFT (4%), these related principally to the fact of drying the maternal milk, finishing the milk or not being enough to satisfy the baby. In the topic about maternity, though, both groups presented similar verbal contents, predominating the identification of several factors that have influence in maternity (GPT = 41%; GFT = 47%). The findings suggest the necessity of assessing indicators of anxiety and dysphoria/depression in mothers of preterm and very low birthweight infants, that are admitted in the ICU, with the objective of subsiding decisions about the psychological support that is offered to the mothers to the emotional regulation, during the period of baby?s hospital admission.
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Práticas educativas, indicadores emocionais maternos e comportamentos dos filhos : famílias nucleares e não nucleares /

Nogueira, Sária Cristina. January 2020 (has links)
Orientador: Olga Maria Piazentin Rolim Rodrigues / Resumo: O objetivo geral deste trabalho foi descrever, comparar e correlacionar, de famílias nucleares e não nucleares, as práticas educativas parentais, a saúde emocional materna e problemas de comportamento das crianças. Quatro estudos foram realizados, a partir do relato de múltiplos informantes: 62 mães, 25 professoras e 62 crianças com faixa etária entre oito e 11 anos. Os instrumentos foram: Inventário de Estilos Parentais, Inventário de Depressão Beck, Inventário de Ansiedade Traço-Estado, Escala de Estresse Percebido, Questionário de Capacidades e Dificuldades e entrevista sobre dados sociodemográficos. O Estudo 1 analisou problemas de comportamento de crianças de famílias nucleares e não nucleares sob o ponto de vista de mães e professores. Os resultados apontaram que ambas informantes observaram comportamentos pró-sociais nas crianças, independente do grupo. Mães dos dois grupos perceberam de forma semelhante os problemas de comportamento dos filhos e, mais do que os professores e estes relataram significativamente mais problemas de comportamento das crianças do grupo não-nuclear. O Estudo 2 descreveu e comparou práticas educativas de mães de famílias não-nucleares e não nucleares associando-a a saúde emocional materna. Os resultados mostraram que a maioria das mães da amostra total foi classificada com estilo parental de risco, sem diferença significativa entre os grupos. As mães de famílias não nucleares utilizaram significativamente mais a prática de Abuso Físico. Quanto... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The general objective of this study was to describe, compare and correlate, of nuclear and non-nuclear families, parental educational practices, maternal emotional health and behavior problems of children. Four studies were conducted based on the report of multiple informants: 62 mothers, 25 teachers and 62 children aged between eight and 11 years old. The instruments were: Parental Styles Inventory, Beck Depression Inventory, Dash-State Anxiety Inventory, Perceived Stress Scale, Capabilities and Difficulties Questionnaire and interview about sociodemographic data. The search 1 analyzed child behavior problems from nuclear and non-nuclear families from the point of view of mothers and teachers. The results showed that both informants observed prosocial behaviors in the children, regardless of the group. Mothers from both groups perceived similarly the behavior problems of their children and, more than teachers and these reported significantly more behavioral problems of children in the non-nuclear group. The search 2 described and compared educational practices of mothers from nuclear and non-nuclear families associating her with maternal emotional health. The results showed that the majority of mothers in the total sample were classified as at risk parental style, without significant difference between the groups. The Mothers from non-nuclear families used the practice of Physical Abuse significantly more. Regarding maternal emotional health, it is noteworthy that stress and... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor

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