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Terapia anti-retroviral: fatores que interferem na adesao de auxiliares de enfermagem apos exposicao ocupacional a material biologicoMiola, Claudio Eduardo. January 2005 (has links) (PDF)
Doutor -- Sao Paulo (Estado). Secretaria da Saude. Coordenacao dos Institutos de Saude. Programa de Pos-Graduacao em Ciencias, Sao Paulo, 2005.
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Associação entre os níveis plasmáticos de atazanavir e a função renalLuz, Ana Júlia Bretanha January 2012 (has links)
A introdução da terapia antirretroviral altamente potente (HAART) diminuiu dramaticamente a mortalidade dos indivíduos infectados pelo HIV. No entanto, a variabilidade nas concentrações e o uso prolongado desses fármacos podem ter conseqüências relevantes na área da terapia antirretroviral (TARV). Dentre essas, têm-se observado alterações metabólicas e fatores de riscos cardiovasculares, como também, alterações na função renal. O rim tem um papel importante no metabolismo e excreção dos medicamentos antirretrovirais e isso torna-o vulnerável a vários tipos de lesões. Muitos estudos têm sido realizados para avaliar os fatores de risco que podem contribuir para a insuficiência renal em pacientes infectados pelo HIV.9 Esses fatores são numerosos e dependem de características subjacentes do paciente, bem como do regime de drogas. Alguns estudos têm ligado certos medicamentos antirretrovirais, especialmente o tenofovir (TDF) e os inibidores de protease (IPs) lopinavir / ritonavir (LPV / RTV), atazanavir / ritonavir (ATV / RTV) e indinavir (IDV), com redução na taxa de filtração glomerular estimada (eTFG) e anormalidades nos túbulos renais. As alterações nas concentrações plasmáticas dos antirretrovirais (ARV) podem ser suficientes para não ocorrer a manutenção da supressão viral e promover falência no tratamento, ou, por outro lado, gerar efeitos adversos. Portanto, torna-se necessário o desenvolvimento de estratégias específicas para minimizar as ocorrências dessas anormalidades e preservar a eficácia da TARV. Objetivo O objetivo deste trabalho foi avaliar a associação entre os níveis plasmáticos de ATV e a função renal em uma coorte de indivíduos infectados pelo HIV com doença controlada (carga viral indetectável e CD4 > 200/mm3). Métodos Cento e quatro pacientes foram consecutivamente selecionados no período de Abril a Novembro de 2011. Para inclusão no estudo, os pacientes deveriam estar em uso de ATV por no mínimo 6 meses, com carga viral indetectável ( < 50 cópias/ mL) por um período igual ou superior a 12 meses, com contagens de linfócitos T CD4+ superiores a 200 células/mm3 e com idade maior que 18 anos. Os indivíduos foram divididos em quatro grupos de tratamento de acordo com o esquema do ATV. As concentrações plasmáticas do ATV foram comparados com função renal utilizando o Modelo de Regressão Linear Simples. Resultados No grupo de tratamento com ATV não potenciado, as concentrações plasmáticas foram estatisticamente menores (p = 0,001) do que as concentrações encontradas em outros grupos. Nenhuma diferença estatística foi encontrada na função renal entre os grupos. Finalmente, não foi encontrada associação entre os níveis plasmáticos de ATV e função renal (CKD-EPI, p = 0,079; MDRD, p = 0,059). Conclusão De acordo com os achados deste estudo, os níveis plasmáticos do ATV não estão associados com alteração na função renal. Estudos prospectivos são necessários para que se observe com maior exatidão se a função renal alterada atribuída ao uso de ATV realmente existe ou se está relacionada com o uso de RTV, TDF, ou a outros fatores ainda não identificados. / Background The introduction of highly potent antiretroviral therapy (HAART) has dramatically decreased mortality rates of the subjects infected with HIV. However, the variability in concentrations and prolonged use of these drugs may have important consequences in the area of antiretroviral therapy (ART). Among these have been observed metabolic changes and cardiovascular risk factors, but also changes in renal function. The kidney plays an important role in the metabolism and excretion of antiretroviral drugs and that makes it vulnerable to various injuries. Many studies have been conducted to evaluate the risk factors that may contribute to renal failure in HIV-infected patients. Some studies have linked certain antiretroviral drugs, especially tenofovir (TDF) and protease inhibitors (PIs) lopinavir / ritonavir (LPV / RTV), atazanavir / ritonavir (ATV / RTV) and indinavir (IDV), reducing the estimated glomerular filtration rate (eGFR) and abnormalities in the renal tubules. Changes in plasma concentrations of antiretrovirals (ARVs) may not be sufficient to place the maintenance of viral suppression and failure to promote the treatment, or, on the other hand, have adverse effects. Therefore, it becomes necessary to develop specific strategies to minimize the occurrence of these abnormalities and to preserve the effectiveness of ART. Objective The purpose of this study is to assess the association between ATV plasma levels and renal function in a cohort of subjects infected with HIV whose disease is under control (undetectable viral load and CD4 > 200/mm3). Methods One hundred and four subjects were consecutively enrolled between April and November 2011. In order to be included in the study, patients had to be on ATV for at least six months, with undetectable viral load for a period equal to or longer than 12 months, with T CD4+ lymphocyte counts higher than 200 cells/mm3 and older than 18 years. Subjects were divided into four treatment groups according to ATV regimen. ATV plasma concentrations were compared with renal function using the Simple Linear Regression Model. Results In treatment group with ATV unboosted, the plasma concentrations were statistically smaller (p=0.001) than the concentrations found in the other groups. No statistical difference was found in renal function among the groups. Finally, no association was found between ATV plasma levels and renal function (CKD-EPI, p=0.079; MDRD, p=0.059). Conclusion According to the findings of this study, plasma levels of ATV are not associated with impaired renal function. Prospective studies with larger samples are required in order to more accurately observe if changes in renal function attributed to the use of ATV actually exist or if they are related to the use of RTV, TDF or other factors yet to be identified.
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A formação e o desenvolvimento da política de acesso a medicamentos no programa de AIDS brasileiro / Formation and development of policy on access to medicines for AIDS program in BrazilLago, Regina Ferro do January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / O objeto desta tese é o estudo da implementação e do desenvolvimento dapolítica pública política de acesso universal aos medicamentos anti-retrovirais do programa de aids brasileiro. O trabalho aborda três temas: o primeiro descreve osconstrangimentos das regras institucionais que regem as relações econômicas entre países sobre as políticas públicas domésticas orientadas pela perspectiva da justiça distributiva, como é o caso da política brasileira para a aids. O segundo analisa os principais atores do mercado produtor de anti-retrovirais no Brasil. Identifica o recente predomínio das farmacêuticas multinacionais na oferta de medicamentos para aids e odeclínio dos laboratórios oficiais e empresas privadas brasileiras. O terceiro problematiza o papel das comunidades técnicas na intermediação do processo decisório de inclusão de anti-retrovirais à cesta do SUS. O trabalho destaca a forte presença dos critérios clínicos, definidos por especialistas médicos, na formação das preferências dos tomadores de decisão para a incorporação de novos medicamentos à política de aids. A tese demonstra que a política brasileira de aids é resultado da ação de vários atores sociais. As suas preferências e escolhas estratégicas merecem o investimento de pesquisas e novas abordagens. Torna-se fundamental que os estudos de indução de políticas de assistência farmacêutica no SUS levem em conta os movimentos e interesses destes diferentes atores no campo da formação da decisão pública.
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Análise retrospectiva de subtipos de HIV-1 em uma população procedente de Curitiba e relato de dados epidemiológicosSilva, Mônica Maria Gomes da 07 May 2012 (has links)
Resumo: O HIV-1 sofreu grande diversidade genética em todo mundo desde o início da epidemia em 1981. Hoje há descritos 9 subtipos de HIV-1 (A, B, C, D, F, G, H, J e K), além de várias formas recombinantes. Os países que lideram as pesquisas sobre HIV, em especial sobre antirretrovirais e resistência a esses medicamentos apresentam pacientes com infecção pelo subtipo B. Países em desenvolvimento apresentam maior diversidade de vírus e o aumento do número de casos de HIV é maior nestes países que nos desenvolvidos. O Brasil, que fornece acesso gratuito a antirretrovirais a sua população desde 1996, é líder em número de casos de HIV na América do Sul. Estudos brasileiros relatam predomínio da infecção por subtipo B no Brasil, mas apresentando regionalização dos subtipos não B, com maior número de infecção por subtipo F nos estados das regiões norte e nordeste e subtipo C na região sul. O Paraná é um estado da região sul e nenhum dado procedente desta região foi publicado sobre a prevalência de subtipos de HIV. O objetivo deste estudo é relatar a ocorrência de subtipos de HIV-1 numa população do Paraná e avaliar suas características epidemiológicas. Genotipagens de 211 pacientes infectados pelo HIV-1 foram avaliadas quanto aos subtipos. Pacientes que tinham prontuários com dados completos foram selecionados (n=191). As características demográficas e clínicas dos pacientes foram comparadas de acordo com o subtipo. Cento e trinta e dois pacientes apresentaram infecção pelo subtipo B (69.1%), 41 subtipo C (21.5%), 10 subtipo F (5.2%), 7 recombinantes BF (3.7%) e 1 recombinante CF (0.5%). Os pacientes com infecção por subtipo não B eram mais do sexo feminino e heterossexuais, além de apresentarem menos tempo de infecção pelo HIV em comparação aos infectados por subtipo B. Cento e sessenta e um pacientes foram tratados com 3 classes de antirretrovirais e apresentaram falha virológica. As principais mutações de resistência foram avaliadas e comparadas, sendo na transcriptase reversa, os resíduos 41 e 210 mais mutados no subtipo B. Não houve diferença entre frequência de mutações para não-análogos de nucleosídeos entre os subtipos B e não B. Quanto à protease, as posições 10, 32 e 63 apresentaram mais mutações no subtipo B enquanto os resíduos 20 e 36, no não B. Dos pacientes falhados a esquema contendo nelfinavir, houve preferência pela via mutacional L90M para os vírus dos subtipos B e não B. As mutações K65R e V106M, frequentes em alguns estudos de subtipo C, foram raramente observadas. A mutação 63P e 36I, consideradas comuns em vírus dos subtipos B e C brasileiros, respectivamente, foram observadas com maior frequência. Há uma frequência significativa de infecção por subtipo não B no Paraná, com identificação dos subtipos C, F, BF e CB. O subtipo C predomina em mulheres e em heterossexuais.
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Associação entre os níveis plasmáticos de atazanavir e a função renalLuz, Ana Júlia Bretanha January 2012 (has links)
A introdução da terapia antirretroviral altamente potente (HAART) diminuiu dramaticamente a mortalidade dos indivíduos infectados pelo HIV. No entanto, a variabilidade nas concentrações e o uso prolongado desses fármacos podem ter conseqüências relevantes na área da terapia antirretroviral (TARV). Dentre essas, têm-se observado alterações metabólicas e fatores de riscos cardiovasculares, como também, alterações na função renal. O rim tem um papel importante no metabolismo e excreção dos medicamentos antirretrovirais e isso torna-o vulnerável a vários tipos de lesões. Muitos estudos têm sido realizados para avaliar os fatores de risco que podem contribuir para a insuficiência renal em pacientes infectados pelo HIV.9 Esses fatores são numerosos e dependem de características subjacentes do paciente, bem como do regime de drogas. Alguns estudos têm ligado certos medicamentos antirretrovirais, especialmente o tenofovir (TDF) e os inibidores de protease (IPs) lopinavir / ritonavir (LPV / RTV), atazanavir / ritonavir (ATV / RTV) e indinavir (IDV), com redução na taxa de filtração glomerular estimada (eTFG) e anormalidades nos túbulos renais. As alterações nas concentrações plasmáticas dos antirretrovirais (ARV) podem ser suficientes para não ocorrer a manutenção da supressão viral e promover falência no tratamento, ou, por outro lado, gerar efeitos adversos. Portanto, torna-se necessário o desenvolvimento de estratégias específicas para minimizar as ocorrências dessas anormalidades e preservar a eficácia da TARV. Objetivo O objetivo deste trabalho foi avaliar a associação entre os níveis plasmáticos de ATV e a função renal em uma coorte de indivíduos infectados pelo HIV com doença controlada (carga viral indetectável e CD4 > 200/mm3). Métodos Cento e quatro pacientes foram consecutivamente selecionados no período de Abril a Novembro de 2011. Para inclusão no estudo, os pacientes deveriam estar em uso de ATV por no mínimo 6 meses, com carga viral indetectável ( < 50 cópias/ mL) por um período igual ou superior a 12 meses, com contagens de linfócitos T CD4+ superiores a 200 células/mm3 e com idade maior que 18 anos. Os indivíduos foram divididos em quatro grupos de tratamento de acordo com o esquema do ATV. As concentrações plasmáticas do ATV foram comparados com função renal utilizando o Modelo de Regressão Linear Simples. Resultados No grupo de tratamento com ATV não potenciado, as concentrações plasmáticas foram estatisticamente menores (p = 0,001) do que as concentrações encontradas em outros grupos. Nenhuma diferença estatística foi encontrada na função renal entre os grupos. Finalmente, não foi encontrada associação entre os níveis plasmáticos de ATV e função renal (CKD-EPI, p = 0,079; MDRD, p = 0,059). Conclusão De acordo com os achados deste estudo, os níveis plasmáticos do ATV não estão associados com alteração na função renal. Estudos prospectivos são necessários para que se observe com maior exatidão se a função renal alterada atribuída ao uso de ATV realmente existe ou se está relacionada com o uso de RTV, TDF, ou a outros fatores ainda não identificados. / Background The introduction of highly potent antiretroviral therapy (HAART) has dramatically decreased mortality rates of the subjects infected with HIV. However, the variability in concentrations and prolonged use of these drugs may have important consequences in the area of antiretroviral therapy (ART). Among these have been observed metabolic changes and cardiovascular risk factors, but also changes in renal function. The kidney plays an important role in the metabolism and excretion of antiretroviral drugs and that makes it vulnerable to various injuries. Many studies have been conducted to evaluate the risk factors that may contribute to renal failure in HIV-infected patients. Some studies have linked certain antiretroviral drugs, especially tenofovir (TDF) and protease inhibitors (PIs) lopinavir / ritonavir (LPV / RTV), atazanavir / ritonavir (ATV / RTV) and indinavir (IDV), reducing the estimated glomerular filtration rate (eGFR) and abnormalities in the renal tubules. Changes in plasma concentrations of antiretrovirals (ARVs) may not be sufficient to place the maintenance of viral suppression and failure to promote the treatment, or, on the other hand, have adverse effects. Therefore, it becomes necessary to develop specific strategies to minimize the occurrence of these abnormalities and to preserve the effectiveness of ART. Objective The purpose of this study is to assess the association between ATV plasma levels and renal function in a cohort of subjects infected with HIV whose disease is under control (undetectable viral load and CD4 > 200/mm3). Methods One hundred and four subjects were consecutively enrolled between April and November 2011. In order to be included in the study, patients had to be on ATV for at least six months, with undetectable viral load for a period equal to or longer than 12 months, with T CD4+ lymphocyte counts higher than 200 cells/mm3 and older than 18 years. Subjects were divided into four treatment groups according to ATV regimen. ATV plasma concentrations were compared with renal function using the Simple Linear Regression Model. Results In treatment group with ATV unboosted, the plasma concentrations were statistically smaller (p=0.001) than the concentrations found in the other groups. No statistical difference was found in renal function among the groups. Finally, no association was found between ATV plasma levels and renal function (CKD-EPI, p=0.079; MDRD, p=0.059). Conclusion According to the findings of this study, plasma levels of ATV are not associated with impaired renal function. Prospective studies with larger samples are required in order to more accurately observe if changes in renal function attributed to the use of ATV actually exist or if they are related to the use of RTV, TDF or other factors yet to be identified.
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"Adesão de trabalhadores de enfermagem ao tratamento com os anti-retrovirais pós-exposição ocupacional a material biológico" / Adherence of nursing workers to antiretroviral treatment after occupational exposure to biological material.Giselle Clemente Sailer 15 July 2004 (has links)
Este estudo teve como objetivo analisar as crenças significativas para à adesão ou não dos trabalhadores de enfermagem, que sofreram acidentes do trabalho com exposição a material biológico, ao tratamento quimioprofilático com anti-retrovirais. Trata-se de numa pesquisa embasada no Modelo de Crença em Saúde- MCS, com abordagem de análise de dados quanti-qualitativa, efetuada por meio de cálculos percentuais (dados quantitativos) e análise de conteúdo, estabelecendo-se temas de análise estruturados nas categorias pré-definidas do MCS (dados qualitativos). Coletaram-se os dados utilizando-se entrevista semi-estruturada com registro escrito, dos dados fitos pelos próprios sujeitos, em formulário próprio, sendo todos trabalhadores de enfermagem de uma unidade de tratamento de doenças infecciosas de um hospital universitário do interior do estado de São Paulo. Os resultados encontrados revelaram, que dentre os 41 trabalhadores de enfermagem que compuseram a população estudada, 29 (70,74%) exerciam a função de auxiliar de enfermagem, 10 (24,39%) eram enfermeiros e 02 (4,87%) eram técnicos de enfermagem. O estudo mostrou que 20 (49 %) trabalhadores haviam sido vítimas de um ou até cinco acidentes do trabalho com exposição a material biológico, perfazendo a ocorrência de 38 acidentes. Em 12 (34,30%) casos o trabalhador realizou o tratamento completo com anti-retrovirais; em 15 ( 42,85%) trabalhadores não o completaram e em 8(22,85%) não emitiram informações a respeito. À luz do Modelo de Crenças em Saúde e das categorias preestabelecidas: suscetibilidade percebida, seriedade percebida, benefícios percebidos e barreiras percebidas, extraíram-se os seguintes indicadores: percepção do risco da infecção, comportamento vivenciado pelo acidentado, percepção de mudanças após o acidente, experiência positiva com o uso dos anti-retrovirais e percepção negativa com o uso dos anti-retrovirais.Os resultados revelaram que a principal crença que favoreceu a adesão ao tratamento quimioprofilático foi a suscetibilidade percebida, sendo fundamental para o trabalhador de enfermagem o pensamento acerca do risco de contrair a AIDS. A crença seriedade percebida foi identificada pelo medo de contrair a AIDS, preocupação com a transmissão, sensação de inferioridade.A determinação individual, a letalidade da doença, a ausência de efeitos colaterais e a crença na proteção oferecida pelo tratamento foram os benefícios percebidos pelos sujeitos para adoção de tratamento. Como principal barreira percebida para a nãoadesão do trabalhador ao tratamento, estão os efeitos colaterais ocasionados pelos fármacos, as exigências de horários rigorosos para a ingestão dos medicamentos e o descrédito da ameaça da doença. No estudo realizado evidenciou-se a necessidade em proporcionar atendimento ao trabalhador acidentado considerando seus os aspectos físicos e pessoais, bem como os emocionais, além da implementação de ações que minimizem a ocorrência de tais injúrias. / This study aimed to analyze significant beliefs among nursing workers who were victims of occupational accidents with exposure to biological material, with a view to adherence or not to chemoprophylactic treatment with antiretroviral medication. This research is based on the Health Belief Model-HBM, using a quanti-qualitative approach by means of percentage accounts for quantitative data, while treating qualitative data through content analysis and the establishment of analytical themes structured within the predefined categories of the HBM. Data were collected through semi-structured interviews with nursing workers at an infectious disease treatment unit of a university hospital in the interior of São Paulo, Brazil, which were registered in writing. Results demonstrated that, out of the 41 nursing workers who made up the study population, 29 (70.74%) were nursing auxiliaries, 10 (24.39%) were nurses and 02 (4.87%) were nursing technicians. 20 (49 %) workers had been victims of one to five occupational accidents with exposure to biological material, totalling 38 accidents. In 12 (34.30%) cases, workers followed the complete treatment with antiretroviral medication, while they did not finish treatment in 15 (42,85%) cases and no information was published in 8 (22.85%) of the cases. In view of the Health Belief Model and the pre-established categories: perceived susceptibility, perceived gravity, perceived benefits and perceived obstacles, the following indices were extracted: infection risk perception, victims behavior, perception of changes after the accident, positive experience of using antiretroviral medication and negative perception of using antiretroviral medication. The results revealed that the main belief determining adherence to chemoprophylactic treatment was perceived susceptibility, considering the risk of getting AIDS as fundamental for nursing workers performance. The belief on perceived gravity was identified by the fear of getting AIDS, worries about the transmission, feeling of inferiority. The subjects perceived the following benefits: individual determination, lethality of the disease, absence of collateral effects and belief in the protection offered by treatment. The main obstacles perceived for workers non adherence to treatment were collateral effects caused by the medication, need for medication intake at strict times and discredit in the disease as a threat. This study disclosed the need to consider physical, personal and emotional aspects of worker casualties when delivering care to the workers and to implement actions that minimize the occurrence of these injuries.
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Um estudo caso-controle da efetividade da vacina polissacarídica antipneumococo em adultos infectados pelo HIV, São Paulo, Brasil / A Case-control study of the Effectiveness of the polysaccharide pneumococcal vaccine among HIV-infected persons in São Paulo, BrazilMaria Amélia de Sousa Mascena Veras 08 August 2005 (has links)
Introdução: Pessoas infectadas pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) têm alto risco de desenvolver doença pneumocócica. Infecções invasivas pelo Streptococcus pneumoniae (pneumococo) lideram a morbidade e a mortalidade entre crianças, idosos e pessoas com doenças de base que comprometem o sistema imune ou diminuem a função esplênica. A infecção pelo HIV está associada a um aumento de até dez vezes na incidência das pneumonias bacterianas no mundo. S. pneumoniae é o agente mais comum identificado. A imunização contra S. pneumoniae tem sido recomendada para indivíduos infectados pelo HIV em vários países, incluindo o Brasil, onde a vacina de polissacarídeos antipneumococo com 23 sorotipos (PPV-23) está sendo utilizada desde 1993. A efetividade da vacina de polissacarídeos antipneumococo varia entre 60 a 80% entre adultos com função imunológica relativamente normal. Entre adultos infectados pelo HIV, os estudos realizados até o momento apresentam resultados inconclusivos ou mesmo contraditórios. Objetivo: o objetivo deste estudo é avaliar a efetividade da vacina de polissacarídeos antipneumococo 23-valente (PPV-23) em uma amostra da população adulta infectada pelo HIV, em São Paulo. Métodos: Estudo de caso controle, tipo caso-incidente, entre adultos infectados pelo HIV, em São Paulo. A exposição é ter sido vacinado com a vacina 23 valente e o desfecho é infecção invasiva causada pelo S. pneumoniae. Caso: pessoa infectada pelo HIV, >=18 anos de idade, com doença invasiva por pneumococo, diagnosticada por meio de cultura positiva (isolamento de S. pneumoniae) em material biológico obtido de qualquer fluido corporal normalmente estéril. Controle: pessoa infectada pelo HIV, com >=18 anos de idade, recebendo cuidados nas mesmas instituições, sem doença invasiva por pneumococo, com o mesmo nível de células T CD4+ no mesmo período do diagnóstico do caso, estratificadas por faixas (CD4<200; CD4>=200<=499; >=500) cels/mm3. Foram conduzidas análise univariada e regressão logística condicional. Resultados: 79 casos e 241 controles foram incluídos, média de 39 anos, 63% do sexo masculino, mais de 50% com escolaridade entre média e fundamental, 63,5% brancos, 19% vivendo em condições precárias de habitação. Idade, sexo e raça não diferiram entre casos e controles. Bacteremia foi a manifestação clínica mais freqüente. Fatores de risco associados à doença pneumocócica incluíram: uso de alcool, de drogas injetáveis, ter menor nível de escolaridade, condições precárias de habitação, contato próximo com criança <10 anos e hospitalizações prévias por pneumonia. O uso de anti-retrovirais e a vacina antipneumocócica estiveram associados com uma diminuição do risco. A efetividade da vacina foi de aproximadamente 65% (OR=0,35 IC95%:0,18-0,70). Após ajustar por alguns fatores associados à doença invasiva (uso de drogas injetáveis, hospitalização prévia por pneumonia e uso de ARV), o possível efeito protetor da vacina (OR=, EV=54%) perdeu sua significância estatística (IC95% 0,27-1,13). Amostras de 47 casos foram sorotipadas. Conclusão: Este é o primeiro estudo a avaliar a efetividade da vacina de polissacarídeos antipneumocócica entre os indivíduos infectados pelo HIV no Brasil, e a incluir dados sobre a distribuição dos sorotipos de pneumococo neste subgrupo. A vacina anti-pneumocócica e o uso de anti-retrovirais atuaram como fatores protetores contra doença pneumocócica invasiva. Estes resultados reforçam a recomendação do uso da vacina no Brasil, e indicam a necessidade de estudos com amostras maiores que possam elucidar de forma inequívoca o efeito da vacina antipneumocócica entre portadores do HIV / Background: HIV-infected individuals are at increased risk of bacterial pneumonia in general and of pneumonia due to S. pneumoniae in particular. S. pneumoniae is the leading cause of morbidity and mortality among children, elderly and those with underlying conditions that compromise the immune system or diminish the splenic function. HIV infection is associated to a tenfold increase in the incidence of bacterial pneumonias worldwide and S. pneumoniae is the most common causal agent identified. Immunization against S. pneumoniae with Polysaccharide pneumococcal vaccine is recommended for use in HIV-infected adults in Brazil. The effectiveness of PPV23 ranges from to approximately 30 to 80%, among those with normal immune function. Among HIV-infected adults, studies have suggested contradictory or inconclusive results. Objective: To assess the effectiveness of the 23-valent polysaccharide pneumococcal vaccine among HIV-infected adult patients in São Paulo, Brazil. Methods: A prospective matched case-control study among HIV-infected adults in São Paulo. Exposure is vaccination with PPV-23 and outcome is invasive disease. Case definition: HIV-infected individual over 18 years old, with invasive pneumococcal disease, defined as recovery of S. pneumoniae from a normally sterile site (e.g. such as blood, pleural fluid, spinal fluid, pericardial fluid). Controls: HIV-infected individuals over 18 years of age, with o history of documented or strong suspicion of invasive pneumococcal disease, receiving medical care at the same group of institutions, matched to the cases by level of CD4 lymphocyte cell counts, according to the following (<200; 200=500 cells/mm3), measured during the same period. Results: 79 cases and 241 controls were included; mean age of 39 years; 63% male; education level lower than high school for 50% of the sample; 63,5% whites, 19% reported living in \"sub-standard\" housing. Bacteremia was the most frequent clinical manifestation. Risk factors associated with invasie disease: alcohol use, IDU, lower level of education, \"sub-standard\" housing, close contact with child less than 10 years old and previous hospitalization with pneumonia. ARV use and pneumococcal vaccine were associated to decreased risk. Overall vaccine effectiveness was 65% (OR=0,35 IC95%:0,18-0,70). After adjustment for confounding factors (IDU, hospitalization with pneumonia, and ARV use) the point estimate for the effectiveness of 23-valent polysaccharide against all invasive pneumococcal infection was 45% (95% CI: <0% to 73%). Isolates from 47 were available for serotyping. 40 (85%) were of serotypes included in the PPV-23. All 11 isolates from previously vaccinated cases were of serotypes included in the vaccine. Conclusion To our knowledge this is the first study to evaluate vaccine effectiveness among HIV-infected persons in Brazil and the first to include data on pneumococcal serotype distribution among HIV-infected adults in Sao Paulo. Although we were not able to provide definitive answers regarding vaccine effectiveness among the specific population, we reinforce the role of anti-retroviral therapy on preventing invasive disease. Our findings support the continuity of the recommendation on immunizing HIV-infected patients with the polysaccharide vaccine at the same time that reinforces the need of more data on the subject
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Efeito do critério de diagnóstico da AIDS e da Adesão ao tratamento anti-retroviral na progressão clínica em HIV/AIDS / Effect of diagnostic criteria for AIDS and Adherence to antiretroviral treatment on clinical progression in HIV / AIDSCampos, Dayse Pereira January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2011-05-04T12:42:07Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2009 / A AIDS, desde o seu surgimento no início dos anos 80, apresentou-se como um relevante problema de saúde pública. Além da prevenção de doenças oportunistas e do tratamento da AIDS foi essencial estabelecer critérios para definir casos da doença. O objetivo do presente estudo foi ressaltar as diferenças observadas nas funções de sobrevida de casos definidos por diferentes critérios e conhecer o efeito da adesão à terapia anti-retroviral(TARV) no prognóstico dos pacientes HIV/AIDS. No primeiro artigo, 1.415 indivíduos HIV+ atendidos no IPEC foram avaliados pelos critérios de definição de caso do Ministério da Saúde (MS/2004) e dos Centers for Disease Control and Prevention (CDC/1993), e afunção de sobrevida foi estimada para cada critério, considerando o uso de TARV e cofatores sócio-demográficos e clínicos. Os resultados desta avaliação mostraram que a sobrevida estimada depende do critério adotado além de apresentar preditores distintos. No segundo artigo, em buscas no Medline e Lilacs, selecionou-se 38 artigos que avaliaram a ocorrência de desfechos relevantes na evolução da AIDS em função da adesão ao tratamento. Na avaliação desses artigos, foi evidenciado que a adesão dos pacientes ao tratamento antiretroviral nos diversos matizes considerados na literatura mostrou-se um preditor importante dos desfechos nas suas múltiplas representações no acompanhamento dos pacientes, independente do estadiamento clínico, uso prévio de tratamento, CD4 ecarga viral basais. No terceiro artigo, para 711 pacientes foram considerados os dados de fornecimento de anti-retrovirais (dispensas) disponíveis no Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (SICLOM) para avaliar a adesão e estimar o risco de falha terapêutica pelo modelo de Cox. Com base neste estudo, pode-se concluir que o grau de não adesão à HAART está diretamente associado com o maior risco de ocorrência de desfechos desfavoráveis, e que a adesão <75 por cento teve impacto substancial na evolução da doença, independente de outros fatores. Em suma, pode-se concluir que apesar das dificuldades dese comparar estudos, devido à evolução do tratamento, dos inúmeros desfechos e formas de avaliações, é incontestável o melhor prognóstico nos anos recentes. Ainda que o sucesso do tratamento dependa da adesão, e esta, por sua vez, dependa de inúmeros fatores, é possível afirmar que melhorando a adesão do paciente ao tratamento, independente de praticamente todos demais fatores, é possível obter um bom prognóstico para a evolução da doença. / Since its emergence in the early 1980s, AIDS has appeared as a relevant public health problem. In addition to preventing opportunistic diseases and treating AIDS it was essential to establish disease-defining criteria. The aim of the present study was to highlight the differences in cases survival functions defined by different criteria and to know the effect of adherence to antiretroviral therapy on the prognosis of patients with HIV/AIDS. In the first article, 1,415 HIV+ subjects seen at IPEC were assessed by two case-defining criteria (MS/2004 and CDC/1993), their survival function was estimated for each standard, considering the use of ARV and socio-demographic and clinical cofactors. The results showed that estimated survival depends on the chosen standard, besides presenting distinct
predictors. In the second article, through searches at MEDLINE and LILACS, there were selected 38 articles that evaluated the occurrence of relevant outcomes to the development
of AIDS in function of adherence to treatment. The analysis of these articles emphasized that the adherence of patients to ARV or HAART in various aspects considered in the literature was an important predictor of outcomes in their multiple representations in the monitoring of patients, independent of their clinical staging, use of prior treatment and baseline CD4 and viral load. In the third article, to 711 patients, there were considered data from antiretroviral disposal available at SICLOM for adherence assessment and estimation of therapeutic failure risk by the Cox model. In this study, it can be concluded that the level of non-adherence to HAART is directly associated with the highest risk of adverse outcomes, and adherence <75% had a substantial impact on the evolution of the
disease, independent of other factors. In short, it can be concluded that despite the difficulties of comparing studies, due to treatment development, innumerable outcomes and forms of evaluations, there is no doubt about the occurrence of better prognosis in recent years. Even though the success of treatment depends on adherence, and this, in turn, depends on numerous factors, it is possible to say that improving patient adherence to treatment, independent of practically all other factors, it is possible to obtain a good prognosis for the development of the disease.
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A não adesão ao tratamento com antirretrovirais em adultos com infecção pelo HIV/AIDS, atendidos no Hospital das Clínicas da UFPE / A non adherence to antiretroviral treatmanet in adults with HIV infection/ AIDS, served in the hospital of the UFPESoares, Rita de Cassia Albuquerque January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil / Trata-se de um estudo de corte transversal com o objetivo de investigar a não adesão ao tratamento com antiretrovirais em adultos com HIV/aids, atendidos no ambulatório do Hospital das Clínicas da UFPE e identificar os fatores associados a não adesão à terapia ARV. Os dados foram obtidos de um questionário aplicado por meio de entrevista, realizadas em 253 pacientes no período de novembro de 2012 a março de 2013. Tomou-se como não adesão, o relato de tomada de menos de 90 por cento dos medicamentos antirretrovirais prescritos na última semana anterior a entrevista. O estudo encontrou 28,5 por cento (IC 95 por cento) de não aderentes ao tratamento ARV. Os fatores associados a não adesão que apresentaram significância foram: idade de 18 a 35 anos, tabagismo, uso de drogas ilícitas, não ter religião, não fazer atividade física, ter parceiros eventuais, não conhecer o status sorológico dos parceiros, parceiros não são HIV+, não falar para alguém da família, usar esquema terapêutico básico alternativo, especiais e de resgate, viagens, ter dificuldade de ter consulta com seu médico, médico não conversa sobre seus medicamentos ARV e não pergunta ao médico quando tem dúvidas sobre seus medicamentos ARV. Os resultados sugerem o perfil do indivíduo com maior risco de interrupção do tratamento com ARV, atendido no Hospital das Clínicas da UFPE. O que possibilita a adoção de medida que aumentem a adesão observada, que venha contribuir com o estabelecimento de informações para um sistema de vigilância por meio da atenção farmacêutica integrada às atividades de uma equipe multiprofissional
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Avaliação do perfil de resistência genotípica aos anti-retrovirais de crianças infectadas pelo HIV-1 mantendo supressão viral prolongada em vigência de tratamento / Evaluation of the antiretroviral genetic resistance profiles in HIV-1 infected children maintaining viral suppression under treatmentAngelis, Daniela Souza Araujo de 09 April 2007 (has links)
O tratamento de indivíduos infectados pelo HIV-1 com terapia anti-retroviral (ARV) pode reduzir a viremia plasmática abaixo dos limites de detecção dos ensaios atuais em muitos pacientes, porém difícil de ser alcançada em crianças na vida real. Falha em alcançar ou manter a supressão da replicação viral está geralmente associada com o desenvolvimento de vírus resistentes a drogas. Nós investigamos o perfil de resistência genotípica em crianças com supressão viral prolongada (< 400 cópias/mL de RNA viral plasmático) em vigência de tratamento anti-retroviral. Nós obtivemos 32 amostras de células mononucleares do sangue periférico (do inglês PBMC) de 16 crianças do CEADIPe - UNIFESP quem tinham tido carga viral indetectável por 12 meses ou mais, em dois momentos: a primeira amostra na inclusão e a segunda após mínimo de 9 meses de acompanhamento. A análise das seqüências foi realizada em vírus isolado de PBMC pelo \"ABI PRISM 377 sequencer\" (Applied Biosystems, USA). Dentre as principais características da população do estudo encontramos: mediana da idade na inclusão de 11 (6-15 anos); esquemas terapêuticos com 2 inibidores da transcriptase reversa análogos nucleosídeo (ITRN) + 1 inibidor da protease (IP) ou 2 ITRN + 1 inibidor da transcriptase reversa não-nucleosídeo (ITRNN) ou 2 ITRN + 2 IP + 1 ITRNN ou 2 ITRN + 2 IP ou 2 ITRN; mediana de células CD4 (cél/mm 3 ) de 1016 (347- 2588) e 938 (440-3038) no primeiro e segundo momentos, respectivamente; classificação clínica (CDC 1994): N = 1, A = 3, B = 6; e classificação imune (CI): CI 1 = 4, CI 2 = 6, CI 3 = 6. O tempo médio de seguimento foi 15 (9 - 27) meses a partir da inclusão. Seis (37,5%) e 7 (43,75%) dos 16 pacientes mostraram no mínimo uma mutação associada aos ITRN, na primeira e na segunda amostra, respectivamente. Dois dos dezesseis (12,5%) apresentaram mutações associadas aos ITRNN na primeira amostra e 3/16 (18,75%) na segunda. Além disso, 14/16 (87,5%) mostraram pelo menos uma mutação associada aos IP nos dois momentos. A despeito do tratamento com drogas anti-retrovirais potentes e supressão do RNA do HIV-1 no plasma a níveis indetectáveis por vários meses, resistência parcial à terapia pode ter resultado primariamente de arquivos de vírus ou refletir precocemente condições sub-ótimas de tratamento. / Treatment of HIV1-infected individuals with antiretroviral therapy (ARV) can reduce plasma viremia to below the limits of detection of current assays in many patients, although it is difficult to happen to children in real life. Failure to achieve or maintain suppression of viral replication is often associated with the development of drug-resistant virus. We investigated genetic resistance profiles of low-level plasma HIV-1 in children with prolonged viral suppression (<400copies/mL of plasma HIV-1 RNA) while receiving ARV. We obtained 32 samples of peripheral-blood mononuclear cells (PBMC) from 16 children from CEADIPe - UNIFESP who had had undetectable viral load for 12 months or more, at two moments: first sample at the inclusion and second after a minimum 9-months follow-up time. Sequence analysis was performed on virus isolated from PBMC by \"ABI PRISM 377 sequencer\" (Applied Biosystems, USA). The main characteristics of the study population were: median age baseline = 11 (6-15 years); drug combinations = 2 nucleoside reverse transcriptase inhibitor (NRTI) + 1 protease inhibitor (PI) or 2 NRTI + 1 non-nucleoside reverse transcriptase (NNRTI) or 2 NRTI + 2 PI + 1 NNRTI or 2 NRTI + 2 PI or 2 NRTI; median CD4 cell count (cells/mm 3 ) = 1016 (347-2588) and 938 (440-3038) at first and second time points, respectively; clinic classification (CDC 1994): N = 1, A = 3, B = 6; and immune classification (IC): IC 1 = 4, IC 2 = 6, IC 3 = 6. The median follow-up time was 15 (9 - 27) months starting from the inclusion. Six (37,5%) and 7 (43,75%) of the 16 patients showed at least one NRTI-associated mutation, in the first and second samples, respectively. Two out of sixteen (12,5%) presented NNRTI-associated mutation at the first moment and 3/16 (18,75%) at the second. In addition, 14/16 (87,5%) showed at least one PI-associated mutation at both moments. Despite treatment with potent antiretroviral drugs and plasma HIV-1 RNA suppression to undetectable levels for several months, partial resistance to therapy may result primarily from archival or contemplate earlier sub optimal treatment conditions.
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