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Estudo farmacognóstico comparativo de Passiflora alata Curtis e Passiflora nítida Kunth (Passifloraceae). Avaliação das atividades antiúlcera e antioxidante dos seus extratos / Comparative pharmacognostic study of Passiflora alata Curtis and P. nitida Kunth (Passifloraceae). Evaluation of antiulcer and antioxidant activities of its extractsAndré Wasicky 15 October 2007 (has links)
Passiflora alata Curtis e P. nitida Kunth, espécies brasileiras, foram submetidas ao estudo farmacognóstico comparativo. P. alata tem sido utilizada há tempos na medicina tradicional e em preparações farmacêuticas. No estudo farmacobotânico, as folhas das duas espécies apresentaram semelhança na forma, no tamanho e na ausência de indumento. Diferem quanto ao número de glândulas peciolares. P. alata apresenta geralmente dois pares de glândulas e P. nitida, um par. Anatomicamente, as duas espécies mostraram características comuns ao gênero Passiflora: mesofilo dorsiventral; drusas no mesofilo, na nervura mediana, na região cortical, medular e floemática do caule; feixes vasculares colaterais. Embora as duas espécies apresentem nervura mediana biconvexa, a de P. alata evidencia as carenas pronunciadamente salientes, principalmente na face abaxial. Outro aspecto diferencial observa-se na forma do caule: em P. alata é quadrangular e, em P. nitida, arredondada. A seqüência de tecidos assemelha-se, com exceção do maior desenvolvimento de colênquima nas arestas de P. alata. A triagem fitoquímica evidenciou a presença de flavonóides nas duas espécies e a ausência de alcalóides em ambas, tanto na droga vegetal quanto nos extratos. Formação de espuma persistente foi observada com a droga vegetal preparada com P. alata. A hemólise foi observada com a droga e o extrato desta espécie. Os flavonóides foram quantificados como 0,42% ± 0,01 em P. alata e 0,10% ± 0,01 em P. nitida. No ensaio da atividade antioxidante, a EC50 de P. alata foi de 1061,2 ± 8,5 µg/mL e a de nitida 128,0 ± 0,9 µg/mL, no ensaio do DPPH, e de 1076 ± 85 µµmol de Trolox/g de extrato e de 1985 ± 104 µmol de Trolox/g de extrato no ensaio de ORAC, respectivamente. No ensaio de atividade antiúlcera aguda P. alata exibiu, na área total de lesão (ATL), proteção contra as lesões gástricas de 100%, P. nitida de 84% e lansoprazol, o controle positivo, de 76%. Quanto à área relativa de lesão (ARL), alata exibiu proteção contra as lesões de 99,45%; P. nitida, de 82,27% lansoprazol, de 81,44%, no ensaio de lesão gástrica induzida por etanol/HCI com 300 mmol/L de HCI e extratos na dose de 400 mg/kg. As doses de 100,200 e 400 mg/kg dos extratos foram testadas nas mesmas condições com 150 mmol/L de HCI. P. alata apresentou, na ATL, 100% de proteção contra as lesões gástricas nas três concentrações e lansoprazol, de 75%. Na ARL, P. alata exibiu 100% de proteção lansoprazol, de 76,92%. P. nitida apresentou, na ATL, proteção contra as lesões gástricas de 25%, 74% e 94% nas três concentrações, respectivamente e, lansoprazol, de 80%. Na ARL, P. nitida exibiu 27,40%, 74,00% e 91,78% de proteção, respectivamente e lansoprazol, de 78,08%. Baseando-se neste estudo possível distinguir as duas espécies através de características morfoanatômicas das folhas e dos caules e, através do perfil cromatográfico. Ambas as espécies apresentaram atividade antiúlcera promissora. / Passiflora alata Curtis and P. nitida Kunth, Brazilian species, were selected for the comparative pharmacognostic study. P. alata has been used for a long time folk medicine and pharmaceutical preparations. In the pharmacobotanic study, leaves from both species showed similarities in shape, size and in the absence indumenta. They differ by the number of petiolar glands. P. alata presents generally two pairs of glands and P. nitida, one pair. Anatomically, both species showed common characteristics to the Passiflora genera: dorsiventral mesophyll; druses the mesophyll, midrib, cortex, medulla and phloem; collateral vascular bundles. Both species\' midrib presented a biconvex shape, but P. alata\'s was prominently shaped, notably in the abaxial surface. Another differential aspect was observed the stem shape: P. alata was quadrangular and P. nitida was rounded. The tissues sequence presented similarity, with exception to larger collenchyma development in P. alata\'s edges. The phytochemical screening showed presence of flavonoids and absence of alkaloids in both species, in the crude drug and extracts. Formation persistent foam was observed with the crude drug of P. alata. Hemolisis was observed with the crude drug and extract of this species. Flavonoids were quantified as 0.42% ± 0.01 in P. alata and 0.10% ± 0.01 in P. nitida. In the antioxidant activity assay, the EC50 of P. alata was 1061.2 ± 8.5 µg/mL and of P. nitida , 128.0 ± 0.9 µg/mL, in the DPPH assay, and 1076 ± 85 µmol Trolox/g extract and 1985 ± 104 µmol Trolox/g extract in the ORAC assay, respectively. In the antiulcer activity assay P. alata showed, in total lesion area (TLA), protection against gastric lesions 100%, P. nitida 84% and lansoprazole, the positive control, 76%. In relative lesion area (RLA), P. alata showed protection against lesions of 99.45%, P. nitida82.27% and lansoprazole 81.44%, in the HCl/ethanol-induced gastric lesion assay, with HCI 300 mmol/L and extracts at doses of 400 mg/kg. Doses of 100, 200 e 400 mg/kg extracts were tested in the same conditions with HCl 150 mmol/L. P. alata showed, TLA, protection against gastric lesions of 100% in the three concentrations and lansoprazole 75%. In RLA, P. alata showed 100% of protection and lansoprazole 76.92%. P. nitida showed, in TLA, protection against gastric lesions of 25%,74% and 94% in the three concentrations, respectively and lansoprazole 80%. In RLA, nitida showed 27.40%, 74.00% and 91.78% of protection, respectively and lansoprazole 78.08%. Based upon this study it is possible to distinguish both species by leaf and stem morphoanatomic characters and by chromatographic profile. Both species presented promising antiulcer activity.
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Estudo fitoquímico e biológico do cambucá Plinia edulis (Vell.) Sobral - Myrtaceae / Phytochemical and Biological Studies of cambucá - Plinia edulis (Vell.) Sobral MyrtaceaeIshikawa, Tati 10 November 2008 (has links)
Plinia edulis (Myrtaceae), espécie arbórea popularmente conhecida como cambucá, é nativa da Mata Atlântica brasileira. Apesar do emprego na medicina tradicional em diversas moléstias, incluindo distúrbios gástricos, não existem estudos relacionando as atividades biológicas e os constituintes químicos da espécie. Esta tese relata a avaliação da gastroproteção, da atividade antioxidante, da citotoxicidade e da mutagenicidade do extrato etanol/água de folhas de P. edulis e das frações. Com o objetivo de correlacionar os metabólitos secundários com a eficácia da droga vegetal na medicina tradicional, o extrato foi submetido à partição e posterior fracionamento cromatográfico. O extrato apresentou atividade gastroprotetora significativa em modelo de indução de úlceras por etanol acidificado em ratos em doses de 100, 200 e 400 mg/kg via oral, sendo mais ativo que o fármaco de referência lansoprazol. Entre as frações, a hexânica (100 mg/kg p.o.) foi a mais eficaz, mas apresentou menor atividade do que o extrato bruto. A gastroproteção do ácido ursólico também foi avaliada, mas embora outros triterpenos sejam conhecidos como gastroprotetores, o ácido ursólico (50 mg/kg p.o.) reduziu a área lesionada, mas não apresentou atividade significativa no modelo empregado. O extrato não evidenciou mutagenicidade na concentração de 20 mg/placa no Ensaio de Ames e apresentou atividade antioxidante pronunciada, com CE50 de 5,75 µg/mL no ensaio com DPPH e valor de ORAC de 3.948 µmol de Trolox/g de extrato. O extrato e as frações foram avaliados quanto à citotoxicidade em linhagens de células tumorais humanas de UACC62 (melanoma), MCF-7 (mama), NCI 460 (pulmão), OVCAR03 (ovário), PC-03 (próstata), HT-29 (cólon), 786-0 (rins), NCI-ADR (mama com fenótipo de resistência a múltiplos fármacos) e linhagem de células normais de ovário de hamster chinês (CHO) in vitro. O extrato e as frações apresentaram citotoxicidade seletiva dose-dependente em células cancerígenas e atividade proliferativa em células normais. A partir das frações de hexano e acetato de etila foram identificados β-amirina, lupeol, β-sitosterol, ácido oleanólico, ácido ursólico, ácido maslínico, ácido corosólico, galato de etila, ácido gálico, quercitrina, miricitrina e quercetina por meio de análises espectrométricas. Estes resultados dão suporte à utilização popular desta espécie e estão provavelmente associados à presença dos flavonóides e triterpenos identificados no extrato. / Plinia edulis (Myrtaceae), an arboreous species popularly known as cambucá, is native in Brazilian Atlantic Rain Forest. Despite its traditional uses in many diseases, which include gastric disorders, no reports are available on the relationship between the biological activities of its extract and its chemical constituents. This thesis reports the evaluations of the the aqueous ethanol extract of leaves of P. edulis and its fractions on gastroprotective effect, antioxidant capacity, cytotoxicity and mutagenicity of. In order to correlate the secondary metabolites and the efficacy of the crude drug in traditional medicine, the extract was submitted to solvent partition followed by chromatographic fractionation. The extract exhibited significant gastroprotective effect on HCl/ethanol-induced ulcers in rats at doses of 100, 200 and 400 mg/kg p.o., even more active than the reference drug lansoprazole. Among the fractions, the hexane fraction (100 mg/kg p.o.) was the most effective, but showed lower activity than the crude extract. In addition, the gastroprotective effect of ursolic acid was evaluated. Although others triterpenes are well known as gastroprotective agents, ursolic acid (50 mg/kg p.o.) reduced the lesion area, but did not show significant activity on this model. The extract did not show mutagenicity at the concentration of 20 mg/plate in the Ames test and exhibited high antioxidant activity, with EC50 of 5.75 µg/mL on the DPPH assay and ORAC value of 3948 µmol Trolox/g of extract. The extract and its fractions were evaluated for cytotoxic activity against human tumour cell lines as UACC62 (melanoma), MCF-7 (breast), NCI 460 (lung, non-small cells), OVCAR03 (ovarian), PC-03 (prostate), HT-29 (colon), 786-0 (renal), NCI-ADR (breast expressing phenotype multiple drugs resistance) and CHO (Chinese Hamster Ovary) normal cell line in vitro. The extract and its fractions showed selectively dose-dependent cytotoxicity against cancer cells and proliferative activity in normal cells. The hexane and ethyl acetate fractions yielded β-amyrin, lupeol, β-sitosterol, oleanolic acid, ursolic acid, maslinic acid, corosolic acid, ethyl gallate, gallic acid, quercitrin, myricitrin and quercetin, which were identified based on spectrometric analyses. These results provide scientific support to the traditional use of this species, which are probably associated with the flavonoids and triterpenoids identified in the extract.
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Atividades antiúlcera e antioxidante de Syzygium jambos (L.) Alston / Antiulcer and antioxidant activities of Syzygium jambos (L.) AlstonPasquale, Raquel Donatini De 20 October 2008 (has links)
O jambeiro (Syzygium jambos (L.) Alston) constitui uma das diversas espécies frutíferas e medicinais pertencentes à família Myrtaceae. O extrato hidroetanólico a 70% liofilizado de folhas de S. jambos apresentou atividade dose-dependente em modelo de úlcera gástrica induzida por etanol acidificado, sendo que a dose de 400 mg/kg reduziu significativamente a Área Total de Lesão (81,64%) e a Área Relativa de Lesão (65,11 %), em comparação ao grupo controle. Nesta dose, o extrato apresentou-se mais eficaz que o fármaco empregado como referência (lansoprazol 30 mg/kg). No modelo de indução de úlcera gástrica por ácido acético, o extrato (400 mg/kg) não apresentou resultados significativos na cura das lesões. A atividade antioxidante do mesmo extrato e de quatro frações foi avaliada através da medida da capacidade seqüestrante de radicais 1,1-difenil-2-picrilidrazila. O extrato hidroetanólico a 70% liofilizado apresentou CE50 de 5,36 ± 0,06 µg/mL, valor comparável ao do Trolox (CE50 =4,98 ± 0,04 µg/mL) , substância antioxidante de referência. As frações clorofórmica, acetato de etila, etanólica e hidroetanólica a 50% apresentaram CEso de, respectivamente, 64,06 ± 0,68 µg/mL, 19,02 ± 0,22 µg/mL, 6,89 ± 0,12 µg/mL e 8,47 ± 0,05 µg/mL. Da fração clorofórmica do extrato foi isolado o triterpeno ácido ursólico. Na avaliação da toxicidade subcrônica através da administração oral a ratos Wistar, durante 30 dias, de três diferentes doses do extrato (400, 1000 e 2500 mg/kg), não foram observados sinais clínicos de toxicidade. As análises macroscópica e microscópica dos órgãos não mostraram alterações dignas de nota para nenhuma das doses empregadas. Não houve diferenças estatisticamente significativas nos resultados das análises bioquímicas do sangue dos animais. Os resultados revelam o potencial do extrato no tratamento de úlceras gástricas, sendo necessários estudos mais aprofundados do mecanismo de ação desta atividade, bem como de toxicidade crônica. / Syzygium jambos (L.) Alston is one of the species of Myrtaceae with medicinal properties. The dried 70% hydroethanolic extract of the leaves showed a doseresponse effect in ethanol/HCI-induced ulcers, significantly decreasing the total lesion area (81,64%) and relative lesion area (65,11 %) compared to control group. At this dose the extract was more effective than lansoprazol (30 mg/kg), used as reference drug. The same extract at 400 mg/kg was not effective on healing acetic acid-induced ulcers. Antioxidant activity of S. jambos extract and four fractions was measured using 1,1-diphenyl-2-picryl-hydrazyl radical scavenging ability. The EC50 value for the extract was 5,36 ± 0,06 µg/mL, while Trolox, antioxidant substance of reference, showed EC50 of 4,98 ± 0,04 µg/mL. The tested fractions (chloroform, ethyl acetate, ethanol and 50% ethanol) showed EC50 of 64,06 ± 0,68 µg/mL, 19,02 ± 0,22 µg/mL, 6,89 ± 0,12 µg/mL e 8,47 ± 0,05 µg/mL, respectively. Ursolic acid was identified in the chloroformic fraction of the extract. Subchronic toxicity studies were performed by oral administration of the leaf extract to rats, during 30 days, at three different doses (400, 1000 and 2500 mg/kg). The extract did not show any clinicai sign of toxicity. Macroscopic and microscopic analysis of the organs demonstrated no alterations for the three doses tested. There were no statistically differences between results of biochemical analysis of blood. These results show the potential of the extract in treatment of gastric ulcer, although more studies of mechanism of action and chronic toxicity are necessary.
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Atividades antiúlcera e antioxidante de Syzygium jambos (L.) Alston / Antiulcer and antioxidant activities of Syzygium jambos (L.) AlstonRaquel Donatini De Pasquale 20 October 2008 (has links)
O jambeiro (Syzygium jambos (L.) Alston) constitui uma das diversas espécies frutíferas e medicinais pertencentes à família Myrtaceae. O extrato hidroetanólico a 70% liofilizado de folhas de S. jambos apresentou atividade dose-dependente em modelo de úlcera gástrica induzida por etanol acidificado, sendo que a dose de 400 mg/kg reduziu significativamente a Área Total de Lesão (81,64%) e a Área Relativa de Lesão (65,11 %), em comparação ao grupo controle. Nesta dose, o extrato apresentou-se mais eficaz que o fármaco empregado como referência (lansoprazol 30 mg/kg). No modelo de indução de úlcera gástrica por ácido acético, o extrato (400 mg/kg) não apresentou resultados significativos na cura das lesões. A atividade antioxidante do mesmo extrato e de quatro frações foi avaliada através da medida da capacidade seqüestrante de radicais 1,1-difenil-2-picrilidrazila. O extrato hidroetanólico a 70% liofilizado apresentou CE50 de 5,36 ± 0,06 µg/mL, valor comparável ao do Trolox (CE50 =4,98 ± 0,04 µg/mL) , substância antioxidante de referência. As frações clorofórmica, acetato de etila, etanólica e hidroetanólica a 50% apresentaram CEso de, respectivamente, 64,06 ± 0,68 µg/mL, 19,02 ± 0,22 µg/mL, 6,89 ± 0,12 µg/mL e 8,47 ± 0,05 µg/mL. Da fração clorofórmica do extrato foi isolado o triterpeno ácido ursólico. Na avaliação da toxicidade subcrônica através da administração oral a ratos Wistar, durante 30 dias, de três diferentes doses do extrato (400, 1000 e 2500 mg/kg), não foram observados sinais clínicos de toxicidade. As análises macroscópica e microscópica dos órgãos não mostraram alterações dignas de nota para nenhuma das doses empregadas. Não houve diferenças estatisticamente significativas nos resultados das análises bioquímicas do sangue dos animais. Os resultados revelam o potencial do extrato no tratamento de úlceras gástricas, sendo necessários estudos mais aprofundados do mecanismo de ação desta atividade, bem como de toxicidade crônica. / Syzygium jambos (L.) Alston is one of the species of Myrtaceae with medicinal properties. The dried 70% hydroethanolic extract of the leaves showed a doseresponse effect in ethanol/HCI-induced ulcers, significantly decreasing the total lesion area (81,64%) and relative lesion area (65,11 %) compared to control group. At this dose the extract was more effective than lansoprazol (30 mg/kg), used as reference drug. The same extract at 400 mg/kg was not effective on healing acetic acid-induced ulcers. Antioxidant activity of S. jambos extract and four fractions was measured using 1,1-diphenyl-2-picryl-hydrazyl radical scavenging ability. The EC50 value for the extract was 5,36 ± 0,06 µg/mL, while Trolox, antioxidant substance of reference, showed EC50 of 4,98 ± 0,04 µg/mL. The tested fractions (chloroform, ethyl acetate, ethanol and 50% ethanol) showed EC50 of 64,06 ± 0,68 µg/mL, 19,02 ± 0,22 µg/mL, 6,89 ± 0,12 µg/mL e 8,47 ± 0,05 µg/mL, respectively. Ursolic acid was identified in the chloroformic fraction of the extract. Subchronic toxicity studies were performed by oral administration of the leaf extract to rats, during 30 days, at three different doses (400, 1000 and 2500 mg/kg). The extract did not show any clinicai sign of toxicity. Macroscopic and microscopic analysis of the organs demonstrated no alterations for the three doses tested. There were no statistically differences between results of biochemical analysis of blood. These results show the potential of the extract in treatment of gastric ulcer, although more studies of mechanism of action and chronic toxicity are necessary.
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Estudo fitoquímico e biológico do cambucá Plinia edulis (Vell.) Sobral - Myrtaceae / Phytochemical and Biological Studies of cambucá - Plinia edulis (Vell.) Sobral MyrtaceaeTati Ishikawa 10 November 2008 (has links)
Plinia edulis (Myrtaceae), espécie arbórea popularmente conhecida como cambucá, é nativa da Mata Atlântica brasileira. Apesar do emprego na medicina tradicional em diversas moléstias, incluindo distúrbios gástricos, não existem estudos relacionando as atividades biológicas e os constituintes químicos da espécie. Esta tese relata a avaliação da gastroproteção, da atividade antioxidante, da citotoxicidade e da mutagenicidade do extrato etanol/água de folhas de P. edulis e das frações. Com o objetivo de correlacionar os metabólitos secundários com a eficácia da droga vegetal na medicina tradicional, o extrato foi submetido à partição e posterior fracionamento cromatográfico. O extrato apresentou atividade gastroprotetora significativa em modelo de indução de úlceras por etanol acidificado em ratos em doses de 100, 200 e 400 mg/kg via oral, sendo mais ativo que o fármaco de referência lansoprazol. Entre as frações, a hexânica (100 mg/kg p.o.) foi a mais eficaz, mas apresentou menor atividade do que o extrato bruto. A gastroproteção do ácido ursólico também foi avaliada, mas embora outros triterpenos sejam conhecidos como gastroprotetores, o ácido ursólico (50 mg/kg p.o.) reduziu a área lesionada, mas não apresentou atividade significativa no modelo empregado. O extrato não evidenciou mutagenicidade na concentração de 20 mg/placa no Ensaio de Ames e apresentou atividade antioxidante pronunciada, com CE50 de 5,75 µg/mL no ensaio com DPPH e valor de ORAC de 3.948 µmol de Trolox/g de extrato. O extrato e as frações foram avaliados quanto à citotoxicidade em linhagens de células tumorais humanas de UACC62 (melanoma), MCF-7 (mama), NCI 460 (pulmão), OVCAR03 (ovário), PC-03 (próstata), HT-29 (cólon), 786-0 (rins), NCI-ADR (mama com fenótipo de resistência a múltiplos fármacos) e linhagem de células normais de ovário de hamster chinês (CHO) in vitro. O extrato e as frações apresentaram citotoxicidade seletiva dose-dependente em células cancerígenas e atividade proliferativa em células normais. A partir das frações de hexano e acetato de etila foram identificados β-amirina, lupeol, β-sitosterol, ácido oleanólico, ácido ursólico, ácido maslínico, ácido corosólico, galato de etila, ácido gálico, quercitrina, miricitrina e quercetina por meio de análises espectrométricas. Estes resultados dão suporte à utilização popular desta espécie e estão provavelmente associados à presença dos flavonóides e triterpenos identificados no extrato. / Plinia edulis (Myrtaceae), an arboreous species popularly known as cambucá, is native in Brazilian Atlantic Rain Forest. Despite its traditional uses in many diseases, which include gastric disorders, no reports are available on the relationship between the biological activities of its extract and its chemical constituents. This thesis reports the evaluations of the the aqueous ethanol extract of leaves of P. edulis and its fractions on gastroprotective effect, antioxidant capacity, cytotoxicity and mutagenicity of. In order to correlate the secondary metabolites and the efficacy of the crude drug in traditional medicine, the extract was submitted to solvent partition followed by chromatographic fractionation. The extract exhibited significant gastroprotective effect on HCl/ethanol-induced ulcers in rats at doses of 100, 200 and 400 mg/kg p.o., even more active than the reference drug lansoprazole. Among the fractions, the hexane fraction (100 mg/kg p.o.) was the most effective, but showed lower activity than the crude extract. In addition, the gastroprotective effect of ursolic acid was evaluated. Although others triterpenes are well known as gastroprotective agents, ursolic acid (50 mg/kg p.o.) reduced the lesion area, but did not show significant activity on this model. The extract did not show mutagenicity at the concentration of 20 mg/plate in the Ames test and exhibited high antioxidant activity, with EC50 of 5.75 µg/mL on the DPPH assay and ORAC value of 3948 µmol Trolox/g of extract. The extract and its fractions were evaluated for cytotoxic activity against human tumour cell lines as UACC62 (melanoma), MCF-7 (breast), NCI 460 (lung, non-small cells), OVCAR03 (ovarian), PC-03 (prostate), HT-29 (colon), 786-0 (renal), NCI-ADR (breast expressing phenotype multiple drugs resistance) and CHO (Chinese Hamster Ovary) normal cell line in vitro. The extract and its fractions showed selectively dose-dependent cytotoxicity against cancer cells and proliferative activity in normal cells. The hexane and ethyl acetate fractions yielded β-amyrin, lupeol, β-sitosterol, oleanolic acid, ursolic acid, maslinic acid, corosolic acid, ethyl gallate, gallic acid, quercitrin, myricitrin and quercetin, which were identified based on spectrometric analyses. These results provide scientific support to the traditional use of this species, which are probably associated with the flavonoids and triterpenoids identified in the extract.
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