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Políticas linguísticas e planejamento educacional em AruanãSilva , Nunes Xavier da 27 April 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-04-27 / This work approaches the relation between linguistic policies and educational planning in the
sociolinguistic reality of the city of Aruanã, which is situated in the northeast part of the state
of Goiás. Aruanã is a sociolinguistically complex field, composed by two indigenous groups,
by migrant peoples, besides other particularities. At the city schools one can find indigenous
students who speak both Inyrubé and Brazilian Portuguese, and others who speak only
Inyrubé; deaf students, with and without the knowledge of sign language; immigrant children
of Brazilian parents, born outside Brazil, who do not speak Brazilian Portuguese or speak it
with little fluency; and migrants from rural areas of that region. The goal of this study was to
critically investigate linguistic policies under the local educational plans. To achieve this goal
I underwent an ethnographic research which prioritized the interaction between researcher and
participants, the dense description of the field and the ethnographic listening (GEERTZ,
2015). I also did documental research, in order to contemplate the documents produced by the
schools. In this study I analysed guiding documents such as the Political Pedagogical Projects
and the researched school´s regiments. The theoretical background used for this study is based
on the concepts of linguistic politics and educational planning developed by Hamel (1988,
1993) and Calvet (2002,2007); regarding public and linguistic policies focused on indigenous
groups and other Brazilian minorities I used the studies of Altenhofen (2004), Ribeiro da
Silva (2013), Fernandes and Moreira (2009), Gomes (2016), Leite (2015), Morello and
Oliveira (2006), Montserrat (1999) Oliveira (2004, 2007, 2009), Santos (2012). The results of
this research show that, even though they are inserted in a sociolinguistically complex
context, surrounded by sociolinguistic conflicts, Aruanã schools are monolingual and
monocultural, and its linguistic policies guided by the city´s educational and linguistic
planning are monolinguistic and monoculturalistic. Furthermore, those aspects are
complemented by corresponding ideologies and concepts, reflected on the sociodiscursive
behavior of the population, even among the people directly envolved in the educational
planning and local education public policies. Such ideologies and concepts are strengthened
by the local context, which makes local linguistic and cultural diversity unviable, and even
denies its existence. / Esta dissertação trata da relação entre as políticas linguísticas e os planejamentos
educacionais na realidade sociolinguística da cidade de Aruanã, que está situada na região
noroeste do estado de Goiás. Aruanã é um campo sociolinguisticamente complexo, composto
de duas Terras Indígenas, de povos imigrantes, além de outras especificidades. Nas escolas da
cidade, encontram-se estudantes indígenas falantes de Inyrubé e Português Brasileiro, e outros que falam apenas o Inyrubé; alunos surdos, com e sem domínio de Libras; imigrantes filhos
de pais brasileiros, nascidos fora do Brasil, que não falam o Português Brasileiro ou são
pouco fluentes; e migrantes das áreas rurais da região. O objetivo deste estudo é problematizar
as políticas linguísticas subjacentes aos planejamentos educacionais neste município. Para
alcançar os resultados obtidos, realizei uma pesquisa de caráter etnográfico que priorizou a
interação entre pesquisador e participantes, a descrição densa do campo de pesquisa e a escuta
etnográfica (GEERTZ, 2015). Foi utilizada ainda a pesquisa na modalidade documental, a fim
de contemplar o estudo dos documentos das escolas. Neste estudo analisamos documentos
orientadores, como Projetos Políticos Pedagógicos e Regimentos Escolares das unidades de
ensino pesquisadas. A fundamentação teórica deste trabalho tem por base as concepções de
políticas linguísticas e planejamento educacional de Hamel (1988, 1993) e Calvet (2002,
2007); com relação às políticas públicas e linguísticas voltadas para os povos indígenas e
grupos minorizados brasileiros, são utilizados os estudos de Altenhofen (2004), Ribeiro da
Silva (2013), Fernandes e Moreira (2009), Gomes (2016), Leite (2015), Morello e Oliveira
(2006), Montserrat (1999) Oliveira (2004, 2007, 2009) e Santos (2012). Os resultados desta
pesquisa mostram que, mesmo inserida em contexto sociolinguisticamente complexo, repleto
de conflitos sociolinguísticos, a escola aruanense é monolíngue e monocultural, e as políticas
linguísticas governamentais subjacentes aos planejamentos linguístico e educacional da
cidade são monolinguistas e monoculturalistas. Somam-se a isso ideologias e concepções de
igual caráter, refletidas no comportamento sociodiscursivo da população, até mesmo das
pessoas envolvidas diretamente com o planejamento educacional e com as políticas públicas
voltadas para a educação local. Essas ideologias e concepções são fortalecidas pelo contexto
local, que invisibiliza e até nega a diversidade linguística e cultural da cidade.
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Políticas linguísticas e planejamento educacional em AruanãSilva , Nunes Xavier da 27 April 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-04-27 / This work approaches the relation between linguistic policies and educational planning in the
sociolinguistic reality of the city of Aruanã, which is situated in the northeast part of the state
of Goiás. Aruanã is a sociolinguistically complex field, composed by two indigenous groups,
by migrant peoples, besides other particularities. At the city schools one can find indigenous
students who speak both Inyrubé and Brazilian Portuguese, and others who speak only
Inyrubé; deaf students, with and without the knowledge of sign language; immigrant children
of Brazilian parents, born outside Brazil, who do not speak Brazilian Portuguese or speak it
with little fluency; and migrants from rural areas of that region. The goal of this study was to
critically investigate linguistic policies under the local educational plans. To achieve this goal
I underwent an ethnographic research which prioritized the interaction between researcher and
participants, the dense description of the field and the ethnographic listening (GEERTZ,
2015). I also did documental research, in order to contemplate the documents produced by the
schools. In this study I analysed guiding documents such as the Political Pedagogical Projects
and the researched school´s regiments. The theoretical background used for this study is based
on the concepts of linguistic politics and educational planning developed by Hamel (1988,
1993) and Calvet (2002,2007); regarding public and linguistic policies focused on indigenous
groups and other Brazilian minorities I used the studies of Altenhofen (2004), Ribeiro da
Silva (2013), Fernandes and Moreira (2009), Gomes (2016), Leite (2015), Morello and
Oliveira (2006), Montserrat (1999) Oliveira (2004, 2007, 2009), Santos (2012). The results of
this research show that, even though they are inserted in a sociolinguistically complex
context, surrounded by sociolinguistic conflicts, Aruanã schools are monolingual and
monocultural, and its linguistic policies guided by the city´s educational and linguistic
planning are monolinguistic and monoculturalistic. Furthermore, those aspects are
complemented by corresponding ideologies and concepts, reflected on the sociodiscursive
behavior of the population, even among the people directly envolved in the educational
planning and local education public policies. Such ideologies and concepts are strengthened
by the local context, which makes local linguistic and cultural diversity unviable, and even
denies its existence. / Esta dissertação trata da relação entre as políticas linguísticas e os planejamentos
educacionais na realidade sociolinguística da cidade de Aruanã, que está situada na região
noroeste do estado de Goiás. Aruanã é um campo sociolinguisticamente complexo, composto
de duas Terras Indígenas, de povos imigrantes, além de outras especificidades. Nas escolas da
cidade, encontram-se estudantes indígenas falantes de Inyrubé e Português Brasileiro, e outros que falam apenas o Inyrubé; alunos surdos, com e sem domínio de Libras; imigrantes filhos
de pais brasileiros, nascidos fora do Brasil, que não falam o Português Brasileiro ou são
pouco fluentes; e migrantes das áreas rurais da região. O objetivo deste estudo é problematizar
as políticas linguísticas subjacentes aos planejamentos educacionais neste município. Para
alcançar os resultados obtidos, realizei uma pesquisa de caráter etnográfico que priorizou a
interação entre pesquisador e participantes, a descrição densa do campo de pesquisa e a escuta
etnográfica (GEERTZ, 2015). Foi utilizada ainda a pesquisa na modalidade documental, a fim
de contemplar o estudo dos documentos das escolas. Neste estudo analisamos documentos
orientadores, como Projetos Políticos Pedagógicos e Regimentos Escolares das unidades de
ensino pesquisadas. A fundamentação teórica deste trabalho tem por base as concepções de
políticas linguísticas e planejamento educacional de Hamel (1988, 1993) e Calvet (2002,
2007); com relação às políticas públicas e linguísticas voltadas para os povos indígenas e
grupos minorizados brasileiros, são utilizados os estudos de Altenhofen (2004), Ribeiro da
Silva (2013), Fernandes e Moreira (2009), Gomes (2016), Leite (2015), Morello e Oliveira
(2006), Montserrat (1999) Oliveira (2004, 2007, 2009) e Santos (2012). Os resultados desta
pesquisa mostram que, mesmo inserida em contexto sociolinguisticamente complexo, repleto
de conflitos sociolinguísticos, a escola aruanense é monolíngue e monocultural, e as políticas
linguísticas governamentais subjacentes aos planejamentos linguístico e educacional da
cidade são monolinguistas e monoculturalistas. Somam-se a isso ideologias e concepções de
igual caráter, refletidas no comportamento sociodiscursivo da população, até mesmo das
pessoas envolvidas diretamente com o planejamento educacional e com as políticas públicas
voltadas para a educação local. Essas ideologias e concepções são fortalecidas pelo contexto
local, que invisibiliza e até nega a diversidade linguística e cultural da cidade.
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ÍNDICE DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL NO MUNICÍPIO DE ARUANÃ, GOIÁS, CALCULADO COM BASE NO MÉTODO DASHBOARD OF SUSTAINABILITY: UMA ANÁLISE MULTIDISCIPLINAR VOLTADA À PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL.Barbosa, Camilla Di Ribeiro 25 February 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-02-25 / The Municipality of Aruanã in Goiás is not only regional but also national reference
when thinking about fishing tourism. For this feature, we analyzed the degree of
sustainable development of the municipality of Aruanã, through the Sustainability
Panel (Dashboard of Sustainability), which is characterized by addressing four
dimensions, environmental, economic, social and institutional method. 3 indicators
for the environmental dimension, 5 indicators for the economic dimension, 11
indicators for the social dimension and only 02 indicators for the institutional
dimension were analyzed. A total of 21 indicators were analyzed in two periods, in
2005 and in 2010. A major limitation of this research was to find indicators of two
years at regional, state and national sources. Therefore, we highlight the use of only
02 indicators of institutional dimension and only 03 in the dimension nature
(environmental). The economic dimension had the best result and the worst was the
environmental dimension. The social and institutional dimensions showed average
result. In the final calculation of the Index Dashboard of Sustainability for Aruanã,
Goiás, met a score characterized as poor, putting the county in a position below the
average. / O Município de Aruanã em Goiás é referência não só regional, como também
nacional quando se pensa em turismo de pesca. Por esta característica, foi
analisado o grau de desenvolvimento sustentável do município de Aruanã, através
do método do Painel de Sustentabilidade (DashboardofSustainability), que se
caracteriza por abordar quatro dimensões, ambiental, econômica, social e
institucional. Foram analisados 3 indicadores para a dimensão ambiental, 5
indicadores para a dimensão econômica, 11 indicadores para a dimensão social e
apenas 02 indicadores para a dimensão institucional. Um total de 21 indicadores
foram analisados em dois períodos, no ano de 2005 e no ano de 2010. Um grande
limitador nesta pesquisa foi encontrar os indicadores dos dois anos em fontes
regionais, estaduais e nacionais. Por isso, destaca-se a utilização de apenas 02
indicadores da dimensão institucional e somente 03 na dimensão natureza
(ambiental). A dimensão econômica obteve o melhor resultado e o pior foi a
dimensão ambiental. As dimensões social e institucional apresentaram resultados
médios. No cálculo final do Índice DashboardofSustainability para Aruanã, Goiás,
encontrou-se uma pontuação caracterizada como ruim, colocando o município numa
situação abaixo da média.
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Por uma geografia do passado distante. marcas pretéritas na paisagem como memória espacial das sociedades autóctones / By a geography of the past distant. preterits‟s marks in the landscape as autochthonous societies's space memoryLoiola, Sérgio Almeida 18 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-01-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Brazilian geography has been disregarding the territorial dynamics before 16th century, contributing to the invisibility of the autochthonous societies and the demands for the theme. In order to reduce this invisibility, this research investigated the ancestrais of the karajá society, using bibliographical source archaeological, especially of the archaeological phase Aruanã, between 12th and 13th centuries, in the basin of the river Vermelho, right tributary of the high basin of the river Araguaia. The research presents since the initial occupation of the continent until the production of the space in the basin of the river Vermelho, evidenced in the use of techniques of interaction with the landscape. Simultaneously, resulted an approach proposal of the past before 16th century, initial arguments to a geography of the past distant, using archaeological information and paleoenvironmental interpreted through post-processual archaeological school, ethnogeography and environmental history. With support in the physical, biological and social trilogy of the landscape it investigates the environmental dynamics and social, understanding the marks and the material culture in the landscape as a space memory. In the attempt of to accomplish social and environmental analyses and to integrate different disciplines, it incorporates complexity principles in the construction of a complex method, able to dialogue with objects and actions social-environmental systems in the space-time. / A geografia brasileira tem desconsiderado a dinâmica territorial e ambiental anterior ao século XVI, o que contribui para invisibilizar as sociedades autóctones e limitar o tema ambiental. Diante disso, essa pesquisa visou investigar os antepassados da sociedade Karajá, a partir de fontes bibliográficas arqueológicas, especialmente a fase arqueológica Aruanã, entre os séculos XII e XIII, ocorrida na Bacia do Rio Vermelho, afluente da margem direita do alto Rio Araguaia. De cunho exploratório, a pesquisa expõe desde a ocupação inicial do continente até a (re)produção do espaço na bacia do Rio Vermelho, evidenciadas no uso das técnicas de interação com a paisagem. Simultaneamente, do esforço de superar as limitações resultou uma proposta de abordagem do passado anterior ao século XVI, argumentos iniciais a uma geografia do passado distante, que busca nas informações arqueológicas e paleoambientais suas fontes, sob o viés interpretativo da escola arqueológica pós-processual, etnogeografia e história ambiental. Parte da trilogia física, biológica e social da paisagem para investigar tanto a dinâmica ambiental quanto social, entendendo as marcas e a cultura material na paisagem como memória sócioespacial. Na tentativa de realizar análises sócioambientais e aproximar diferentes disciplinas, incorpora princípios de complexidade na estruturação de um método complexo que seja capaz de lidar com sistemas de objetos e ações sócioambientais no espaço-tempo.
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Os itinerários terapêúticos do povo Iny- Karajá das aldeias Buridina y Bdè-Brè de Aruanã (GO)Correa, Jacqueline Isabel Ledesma 21 August 2014 (has links)
Submitted by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2017-01-12T17:02:52Z
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Previous issue date: 2014-08-21 / Outro / Neste trabalho de dissertação propõe-se conhecer e interpretar as estratégias de resolução
dos processos de saúde e doença do povo Iny- Karajá, que mora em aldeias no município
de Aruanã del Estado de Goiás, na região Centro Oeste do Brasil. O eixo referencial
teórico apoia-se em duas categorias teórico-metodológicas; o conceito de Itinerários
terapêuticos definidos em antropologia como: o caminho realizado pela pessoa para obter
soluções à doença e o sofrimento em saúde que padece (LANGDON, 2007; LAGO et al.,
2010; CABRAL et al., 2011). O outro conceito teórico e metodológico que nutre este
trabalho é a do sofrimento social (VICTORA, 2011; KLEINMAN et al., 1997;
CAMARGO, 2004, 2009, 2012; DAS, 2009). O sofrimento é um processo complexo
inerente à vida humana, possível de ser interpretado com um contexto antropológico, como
uma experiência política contextualizada que configura um processo social corporificado
em sujeitos históricos (VICTORA, 2011). Ambas perspectivas de trabalho permitem
integrar e amplificar diversos campos de problematicidade e condições de vida das pessoas,
ao momento de realizar uma etnografia que trata da saúde e a doença. Lós itinerários
terapêuticos compõem-se de vozes múltiplas, motivo pelo qual o recorte empírico convoca:
mães e pais Iny-Karajá e os agentes de saúde que trabalham no Sistema de Atenção em
Saúde Indígena (SASI). Os cenários de labor etnográficos compreenderam: as Aldeias
Buridina e Bdè-Brè; o posto de Saúde Indígena, o Hospital Municipal e o Centro de Saúde
da cidade de Aruanã, além da Casa de Saúde do Índio (CASAI) situada na cidade de
Goiânia. Os objetivos do trabalho foram pesquisar mediante narrativas orais e visuais dois
questionamentos que estão associados profundamente: como acedem e se relacionam os
povoadores Iny de Aruanã com as alternativas e recursos oferecidos pelas políticas públicas
em relação à saúde indígena; e quais são os significados dados pelos Iny às problemáticas
de saúde e doença. Este estudo se enquadra dentro do campo da Antropologia da Saúde e a
Doença e na área de problematicidade da Saúde Indígena. / Este trabajo de disertación se propone conocer e interpretar las estrategias de resolución
de los procesos de salud y enfermedad del pueblo Iny- Karajá, que vive en dos aldeas
ubicadas en el Municipio de Aruanã del Estado de Goiás, en la región Centro Oeste de
Brasil. El eje referencial teórico se apoya en dos categorías teórico- metodológicas; la
noción de Itinerarios terapéuticos definida en antropología como: el camino que realiza la
persona que padece, para conseguir resolver su situación de enfermedad y sufrimiento en
salud (LANGDON, 2007; LAGO et al., 2010; CABRAL et al., 2011). La otra noción
teórica y metodológica que alimenta este trabajo es la de sufrimiento social (VICTORA,
2011; KLEINMAN et al., 1997; CAMARGO, 2004, 2009, 2012; DAS, 2009). El
sufrimiento es un proceso complejo inherente a la vida humana posible de ser interpretado
desde una mirada antropológica, como una experiencia política contextuada que configura
un proceso social corporificado en sujetos históricos (VICTORA, 2011). Ambas
perspectivas de trabajo permiten integrar y amplificar diversos campos de
problematicidad y condiciones de vida de las personas, al momento de realizar una
etnografía que trata acerca de la salud y la enfermedad. Los itinerarios terapéuticos se
componen de múltiples voces, motivo por el cual el recorte empírico convoca: madres y
padres Iny-Karajá y los agentes de salud que trabajan en el Sistema de Atenção em Saúde
Indígena (SASI). Los escenarios de labor etnográfica comprendieron: las Aldeas Buridina
y Bdè-Brè; el puesto de Salud Indígena, el Hospital Municipal y el Centro de Salud de la
ciudad de Aruanã; además de la Casa de Saúde do Indio (CASAI) situada en la ciudad de
Goiânia. Los objetivos de este trabajo fueron investigar por medio de narrativas orales y
visuales dos cuestionamientos que se hallan asociados profundamente: como acceden y se
relacionan los pobladores Iny de Aruanã con las alternativas y recursos ofrecidos por las
políticas públicas en salud indígena; y cuáles son los significados que otorgan los Iny a las
problemáticas de salud y enfermedad. Este estudio se enmarca dentro del campo de la
Antropología de la Salud y la Dolencia y en el área de problematicidad de la Salud
Indígena.
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