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Abrindo os códigos do tesão

Cabral, Arthur Grimm January 2015 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2016-05-24T17:33:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 337741.pdf: 2104122 bytes, checksum: 1ad2ad41fb5a4d62220c204ef76c6b48 (MD5) Previous issue date: 2015 / Vinculada a ativismos queer e (trans)feministas, a pós-pornografia consiste num convite (artístico, erótico e político) para incitar corpos a se reapropriarem das tecnologias que operam o dispositivo da sexualidade, experimentando possibilidades de dissidência ao longo desse processo. A presente pesquisa é uma tentativa de responder a este convite, compondo uma cartografia situada desde minha corpa branca, de classe média, não-heterossexual e transgênera. As músicas, performances, fotos, oficinas e vídeos pós-pornograficos são aqui evocados não enquanto  objetos , mas como personagens que se aliam à construção das minhas próprias ficções, derivando experimentações com a escritura que buscam interferir e (re)articular as normas de sexo e gênero que me cruzam. Opero o conceito da  abertura de código , como um processo de mapear normatividades que costumam ser tomadas como  naturais por aparelhos discursivos, farmacológicos e visuais da biomedicina, possibilitando estabelecer uma relação lúdica, erótica e criativa com tais tecnologias. Proponho que a póspornografia não é simplesmente uma  ferramenta do (trans)feminismo, mas implica o exercício de outras éticas e formas de resistência políticas, pautadas desde modos de experimentação hedonistas que articulam o prazer como uma arma passível de responder às violências exercidas em nome da normalidade.<br> / Abstract : Connected to queer and (trans)feminists activisms, post-pornography works as an artistic, erotic and political invitation, inciting bodies to reappropriate technologies that operates the sexuality dispositive, and to experience possibilities of dissent through such processes. This research is an attempt to respond such invitation, creating a cartography that locates through my white, middle class, non-heterosexual and transgender body. Postpornographical musics, performances, photos, workshops and videos are hereby evoked not as  objects , but as characters, working as allies to my own fictions, deriving through writing experiences that interferes and (re)articulate those sex/gender norms by which I'm constructed. I operate through the concept of  code opening , as a way to map normativities that are usually thought as  natural by Biomedical discursive, pharmacological and visual tools  making it possible to establish playful, erotic and creative relations with such technologies. Postpornography seems to be more than a (trans)feminist  tool , implicating the exercise of new ethics and political resistences, guided by hedonistic modes of experience which articulates pleasure as a weapon to respond against the violences that works in the name of normality.
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Impactos psicológicos da imigração voluntária

Girardi, Júlia de Freitas January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2016-05-24T17:34:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 338123.pdf: 10910640 bytes, checksum: 567c07b4561e6b80a6e2d70659ebe5bd (MD5) Previous issue date: 2015 / Os universitários imigrantes são sujeitos que deixam seus países de origem em busca de realizar uma formação superior em outro país. A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) estima um aumento de 7,1% ao ano de pessoas nessa categoria de imigração, sendo que em 2010 o total era de 4.1 milhões de universitários imigrantes no mundo. Como qualquer tipo de imigração, essa também acarreta em impactos psicológicos para os sujeitos envolvidos, uma vez que deixar sua cultura de origem e passar a viver em uma outra, desconhecida, pode gerar vulnerabilidade psicológica devido as mudanças, transições e elaborações de lutos. No entanto, ainda são poucos os estudos, no Brasil, que trabalham com essa população, sendo escassos aqueles que investiguem diretamente a questão dos impactos psicológicos. Dessa forma, esta pesquisa teve como objetivo compreender os impactos psicológicos decorrentes da imigração em universitários imigrantes. Para tanto, seguiu-se uma abordagem qualitativa, exploratória e descritiva. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas com 15 participantes e pela aplicação de um questionário sociodemográfico. A análise de dados foi realizada com base na técnica de análise de conteúdo, com suporte do software Atlas.ti, o que possibilitou elaborar quatro categorias de análise: processo migratório, sofrimento psíquico, fatores de risco e fatores de proteção; cada uma dessas com suas próprias subcategorias e unidades temáticas. Em relação ao processo migratório percebeu-se a influência das características do país de origem, da família e da motivação individual no processo de escolha por imigrar. Além disso, notou-se a dificuldade de deixar o país de origem e o impacto da diferença cultural ao chegar no país de acolhimento, expressa por meio do idioma, da dificuldade de se relacionar com pessoas nativas, dos hábitos alimentares, dos problemas financeiros, em experiências de discriminação e das dificuldades nas disciplinas da universidade. Essas dificuldades são mediadas por fatores que atuam de forma protetiva, de modo que esses estudantes desenvolvem estratégias de inserção na sociedade como religião, relações sociais, atividades e lazer; e ao mesmo tempo de manutenção do vínculo com a cultura de origem, como o contato com conterrâneos, o uso da língua materna, a manutenção de hábitos alimentares, as músicas típicas. No que se refere ao sofrimento psíquico, observou-se que os participantes da pesquisa relatam um sentimento de não pertencimento, isto é, de dificuldade de se sentir como parte do país de acolhimento e de nele se projetar, o que leva muitos a desejarem o retorno ao país de origem. Por fim, ressalta-se o papel que a universidade possui na integração e adaptação dos estudantes universitários estrangeiros, uma vez que ela assume um lugar de referencia fundamental para esses sujeitos e possibilita a articulação com a comunidade. Tendo isso em vista, é necessário o desenvolvimento de estratégias de convivência, tanto com outros estudantes estrangeiros como com pessoas do país de acolhimento, e também em relação a capacitação de servidores e funcionários para as especificidades desses sujeitos.<br> / Abstract : The university immigrants are individuals who leave their countries of origin seeking to have a university degree in another country. The United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization (UNESCO) estimate an increase of 7.1% per annum of people in this category of immigration, and in the year of 2010 there were 4.1 million of university immigrants in the world. Like any type of immigration, this also leads to psychological impacts for those involved, since leaving their culture of origin and therefore living in another one, unknown, can cause psychological vulnerability because of the changes, transitions and elaborations of mourning. However, there are few studies in Brazil the worked with this population, and there are even fewer who directly investigate the issue of psychological impacts. Thus, this study aimed to understand the psychological impacts of immigration on university immigrants. To this end, this study followed a qualitative, exploratory and descriptive approach. The data were collected through semi-structured interviews with 15 participants and by applying a sociodemographic questionnaire. The data analysis was based on a content analysis technique, with the support of the software Atlas.ti, which enabled to classify four categories of analysis: migratory process, psychological distress, risk factors and protective factors; each of these with its own subcategories and thematic units. Regarding the migratory process it was seen the influence of the characteristics of the country of origin, family and individual motivation in the process of the decision to immigrate. In addition, it was noted the difficulty of leaving the country of origin and the impact of cultural differences on arriving in the host country, expressed through the language, the difficulty of relating to host people, the eating habits, the financial problems, in the experiences of discrimination and in the difficulties in the classes of the university. These difficulties are mediated by factors that act in a protective manner, in which these students develop integration strategies as religion, social relationships, and leisure activities; and at the same time they maintained the bonds with the culture of origin, by the contact with peers, the use of the mother tongue, maintaining eating habits, and by typical songs. With regard to psychological distress, it was observed that the research participants reported a feeling of not belonging, that is, the difficulty to feel like part of the host country and to project itself on it, which leads many to wish the return to their country of origin. Finally, it is emphasized the role that the university has in the integration and adaptation of foreign university students, since it is a fundamental reference place for these individuals and also because it enables interaction with the community. Keeping this in view, it is necessary the development of strategies of interaction, both with other foreign individuals and also of the host country, and also the training of the university staff and teachers for the necessities of these subjects.
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Percepção da capacidade e funcionalidade de trabalhadores da indústria têxtil em trajetórias de retorno ao trabalho

Batista, Cristiane Elisa Ribas January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2016-05-24T17:22:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 338125.pdf: 3092115 bytes, checksum: d61393b5651a0dcf19cea8506f553a6b (MD5) Previous issue date: 2015 / A trajetória de retorno ao trabalho daqueles acometidos por algum comprometimento de saúde tem se caracterizado por problemáticas que envolvem a avaliação médica pericial, a condição de saúde em que ocorre o retorno ao trabalho, aspectos psicológicos e organizacionais envolvidos neste processo. Estes aspectos, isolados ou em conjunto, comprometem a capacidade para o trabalho, uma vez que fatores como a própria capacidade e a funcionalidade do trabalhador não são consideradas com finalidade de avaliação da saúde e da reinserção no posto ou ambiente de trabalho em que este retorna. A percepção de capacidade para o trabalho refere-se à qualidade atribuída pelo próprio sujeito, bem como o sentimento de aptidão para realizar as atividades inerentes ao seu trabalho. A capacidade para o trabalho refere-se à qualidade física, intelectual ou psicológica e o quanto está capaz para atender as demandas do trabalho. Já a funcionalidade refere-se à aptidão física envolvida na execução do trabalho. Diante do exposto, este estudo teve como objetivo compreender a percepção de capacidade para o trabalho de trabalhadores que, após período de afastamento, retornaram às atividades laborativas com diferentes graus de funcionalidade. Para tanto, objetivou: Identificar a percepção de trabalhadores sobre sua capacidade para o trabalho; Avaliar o grau de capacidade de trabalhadores que retornam ao trabalho e Avaliar o grau de funcionalidade de trabalhadores que retornam ao trabalho. A abordagem adotada foi qualitativa. O campo de pesquisa foi restrito a duas indústrias do ramo têxtil localizadas em Joinville, Santa Catarina, sendo uma empresa de pequeno e a outra de médio porte. Os participantes foram 11 trabalhadores, de ambos os sexos, com idade entre 20 e 49 anos, que retornaram ao trabalho após período de afastamento. Para a coleta de dados foram utilizados três instrumentos complementares entre si: à ndice de Capacidade para o Trabalho, Roteiro de Entrevista e, Checklist (Versão 2.1) da Classificação internacional de Funcionalidade (CIF). O conjunto de informações colhidas foi analisado de modo casuístico e, posteriormente foram analisados o conjunto de dados de todos os sujeitos. O comprometimento da saúde mostrou estar presente no retorno ao trabalho, e este, por sua vez pode ser agravado devido às características da função, da qualidade dos relacionamentos, do volume de trabalho, da carga horária, entre outros, de modo a sobrecarregar o trabalhador agravando ou desencadeando doenças físicas e/ou transtornos psicológicos. Indícios apontam que a satisfação com trabalho é percebida e vivenciada negativamente após o retorno aotrabalho. Ao comparar os dados de satisfação com trabalho e função, no momento que precedeu o afastamento e após o retorno ao trabalho, percebe-se que antes do afastamento os participantes diziam-se mais satisfeitos. O sentimento de bem estar também pareceu ser alterado após o retorno ao trabalho. As informações colhidas neste estudo revelam que; alguns trabalhadores, que realizam atividades que demandam esforço físico, apresentaram deficiências relacionadas à movimentação corporal e funções neuromusculoesqueléticas. Estes por sua vez, apresentam funcionalidade para desenvolver atividades que exigem funções mentais e sociais. Em contra partida, outros trabalhadores não apresentaram incapacidades, estes, apresentaram funcionalidade em todas as áreas avaliadas, o que confere aptidão para desenvolver atividades que demandem funções físicas, mentais, sociais e de mobilidade, muito embora, sintomas depressivos foram identificados. Nota-se que a percepção dos sujeitos sobre a sua própria capacidade para o trabalho são, em alguns casos, divergentes do grau de capacidade apresentado pelo ICT. Tal fato sugere que a vivência subjetiva de cada trabalhador, os sentimentos, a presença de dores e/ou comprometimento físico e/ou psicológico, pode exercer influências sobre a própria percepção de capacidade, de tal modo que esta seja percebida em maior ou menor grau pelo sujeito. Já, em outros casos, a percepção de capacidade pareceu estar relativamente de acordo com o grau de capacidade para o trabalho. Dos participantes que percebem ter pior ou mesmo grau de capacidade daquele avaliado pelo instrumento, quatro possuem incapacidade relacionada a atividades que demandam esforço físico e quatro não apresentam incapacidades. Três participantes percebem ter mais capacidade para o trabalho, dos quais, dois possuem incapacidade relacionada a atividades que demandam esforço físico e um não possui incapacidade. Diante do exposto, a percepção de capacidade para o trabalho desempenha um importante papel na qualidade dos sentimentos vivenciados e na saúde psicológica dos trabalhadores que retornam ao trabalho, dado seu nível de comprometimento, ou não, de saúde para executar as atividades inerentes a função. De posse das evidências apontadas, salienta-se a importância de estudos futuros que possam vir a aprofundar a temática abordada e preencher as lacunas aqui existentes.<br> / Abstract : The return journey to work of those affected by any health commitment has been characterized by problems involving expert medical evaluation, the health condition that occurs the return to work, psychological and organizational aspects involved in this process. These aspects alone or together compromise the ability to work, as factors such as one's capacity and functionality of the worker are not considered for purposes of assessing the health and reintegration in post or workplace where one returns . The ability to work refers to the quality attributed by the subject itself, and the sense of fitness to perform some activity inherent in the work, while the functionality refers to the physical fitness involved in the execution of the work. Given the above, this study aimed to understand the perception of ability to work of workers who after cooling off period returned to work activities with varying degrees of functionality. Therefore, the objective was: To identify the perception of workers about their ability to work; Evaluate the level of ability of workers who return to work and evaluate the degree of functionality of workers who return to work. The approach was qualitative. The research field is restricted to two industries in the textile industry located in Joinville, Santa Catarina, being a small company and the other mid-sized. The participants were 11 workers of both sexes, aged between 20 and 49 years, who returned to work after cooling off period. To collect data three complementary instruments were used together: Ability Index for Work, Interview Guide and Checklist (Version 2.1) of the international Classification of Functioning (ICF). The set of collected information was analyzed in casuistically mode and the data set of all subjects were subsequently analyzed. The health commitment showed being present in the return to work, and this itself can be aggravated due to the function characteristics, quality of relationships, workload, the workload schedule, among others, in order to overload the worker worsening or triggering physical and / or psychological disorders. Evidence points that satisfaction with work is perceived and experienced negatively after returning to work. By comparing the data of satisfaction with work and function at the time that preceded the departure and after returning to work, it is clear that before the cooling off period participants said to be more satisfied. The feeling of well-being also seemed to be changed after returning to work. The information gathered in this study reveal that; some workers who perform activities that require physical exertion showed deficiencies related to body movement and neuromusculoskeletal functions. These in turn have functionality todevelop activities that require mental and social functions. By contrast, other workers did not have disabilities, they showed functionality in all assessed areas, which gives ability to develop activities that require physical function, mental, social and mobility, though, depressive symptoms were identified. It is realized that the perception of the subjects on their own ability to work are, in some cases, differing in the degree of capacity presented by ICT. This suggests that the subjective experience of each worker, the feelings, the presence of pain and / or physical and / or psychological impairment, may exert influence on the perception of capacity, so that it is perceived to a greater or lesser degree by the subject. Otherwise, in other cases, the perception ability seemed to be relatively in accordance with the degree of workability. From the participants who perceived having worse or the same level of capability than that evaluated by the instrument, four have disability related to activities that require physical exertion and four do not have disabilities. Three participants perceive to have more capacity for work, of which two have disability related to activities that require physical exertion and one has no disability. Given the above, the perceived ability to work plays an important role in the quality of feelings experienced and the psychological health of workers who return to work, given their level of commitment, or not, health to perform the inherent function activities. Armed with the evidence presented, it highlights the importance of future studies that may deepen the theme addressed and fill the existing gaps in here.
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Neurofinanças

Dorow, Anderson January 2015 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Sócio-Econômico, Programa de Pós-Graduação em Administração, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2016-05-24T17:39:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 339466.pdf: 3083443 bytes, checksum: 68a6196819442de42fa530c3933ef52f (MD5) Previous issue date: 2015 / Dados neurais e psicofisiológicos recolhidos a partir de decisões de investidores individuais são usados nesta tese para abordar o viés comportamental conhecido como efeito disposição, que é a tendência a se livrar de ações com retornos positivos em uma carteira e manter por mais tempo ações com menor desempenho. O efeito disposição, tanto por sujeito como resultado da soma de todas as transações dos sujeitos, é avaliado por meio do indicador sugerido por Odean (1998) e Kaustia. Encontramos que investidores inexperientes são mais propensos a mostrar o efeito do que os profissionais, um resultado em linha com a literatura. Além disso, buscou-se avaliar os correlatos psicofisiológicos e neurais do efeito disposição, considerando a frequência cardíaca e ondas elétricas cerebrais beta. Os investidores com aversão à perda aumentada mostram menor frequência cardíaca e maior ativação elétrica das ondas beta.<br> / Abstract : Neural and psycophysiological data gathered from individual-investor decisions are used in this thesis to approach the behavioral bias known as the disposition effect ? to get rid of stocks with posivitive returns in a portfolio and to hold for longer those stocks with lower performance. The disposition effect both per subject and as a result of the sum of all subjects? transactions is evaluated using the gauge suggested by Odean (1998) and Kaustia (2010). We find the inexperienced investors are more likely than the professionals to show the effect, a result in line with the literature. Moreover, we gauge the psychophysiological and neural correlates of the disposition effect considering heart rate and beta electrical brain waves. Investors with enhanced loss aversion show lower heart rate and higher electric activation of the beta waves.
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Campi universitários e espaços verdes

Albuquerque, Dayse da Silva January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2016-05-24T17:39:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 338127.pdf: 3017607 bytes, checksum: 89cfd3384cbfec25508c521ad118c93a (MD5) Previous issue date: 2015 / A presença de ambientes naturais é cada vez mais escassa no contexto urbano. Essa redução é capaz de alterar aspectos na qualidade de vida dos citadinos. Estudos voltados para as relações pessoa-ambiente têm explorado processos perceptuais da interação humana com esses ambientes, no sentido de trazer à tona sensações de bem-estar ocasionadas pela proximidade com a natureza. Os conceitos de percepção e preferência ambiental têm direcionado o aprofundamento de aspectos que permeiam essas relações. A importância atribuída ao tema reflete um movimento da Psicologia Ambiental em direção a uma abordagem ecológica. Os estudos conduzidos sob esse viés ressaltam propriedades do ambiente concebidas como capazes de promover descanso e recuperação psicológica, necessários para a retomada das atividades diárias. Há ainda poucas publicações em âmbito nacional que avaliam a capacidade restaurativa de ambientes naturais. No contexto acadêmico, as demandas vivenciadas pelos estudantes universitários são vistas como causadoras de constante estresse. Da articulação entre essas demandas e as evidências dos benefícios do contato com ambientes naturais surgiu a ideia de construção dessa pesquisa. O estudo teve como objetivo compreender as percepções ambientais de estudantes sobre os espaços verdes no ambiente universitário. Para isso, buscou-se caracterizar os espaços verdes de dois campi universitários brasileiros; identificar as formas de uso e preferências dos estudantes em relação a esses locais; explorar aspectos cognitivos, afetivos e interacionais ligados a essas percepções ambientais e evidenciar possibilidades de restauro psicológico nesse ambiente. Com enfoque exploratório e descritivo, seguiu-se uma abordagem qualitativa por meio da análise de conteúdo. Foram entrevistados 109 estudantes de graduação de duas universidades federais localizadas nas regiões norte (campus I) e sul (campus II) do Brasil. O uso da técnica do ambiente fotografado e as observações permitiram verificar usos e preferências ambientais a partir de características presentes nos espaços verdes de cada campus. Os espaços verdes foram predominantemente escolhidos pelos alunos do campus II, apesar do campus I apresentar uma área de vegetação mais extensa. As entrevistas, com roteiro semiestruturado, evidenciaram percepções ambientais que se intercruzam entre os estudantes de cada campus, mas há especificidades de cada cenário que os tornam tão distintos a ponto de enriquecer ainda mais a discussão e suscitar reflexões quanto à realidade dos campi universitários brasileiros. As experiências individuais e as intencionalidades dos indivíduos dessas culturas exercem alterações nos modos de perceber e se relacionar com o ambiente. Ficou evidente que espaços esteticamente trabalhados, com características produzidas por intervenção humana promovem maior percepção de restauro psicológico. Conclui-se que a quantidade de elementos naturais não é o que potencializa efetivamente a capacidade restaurativa do ambiente, mas as possibilidades de interação percebidas por aqueles que entram em contato com esses locais. Nesse sentido, compreende-se que o ambiente por si só não pode exercer uma função restauradora, pois há uma reciprocidade nessa relação que precisa ser percebida, vivenciada, construída e reconstruída. Para além da escrita, esses dados podem gerar diálogos com estudantes e gestores a fim de consolidar mudanças em cenários promissores para o restauro psicológico na atualidade.<br> / Abstract : The presence of natural environments is increasingly scarce in the urban context. This reduction is able to change aspects of the quality of life of city dwellers. Studies focused on the person-environment relationships, has explored perceptual processes of human interaction with these environments in order to bring out feelings of well-being caused by the proximity to nature. The concepts of environmental awareness and preference have directed the deepening of aspects that permeate these relationships. The importance attached to the issue reflects a movement of environmental psychology toward an ecological approach. Studies conducted under this bias stress environment properties conceived as able to promote relaxation and psychological recovery, necessary for the resumption of daily activities. There are still few publications nationwide that evaluate the restorative capacity of natural environments. In the academic context, the demands experienced by college students are seen as causing constant stress. The link between these demands and the evidence of the benefits of contact with natural environments did the idea of building this research. The study aimed to understand the environmental perceptions of students about green spaces in the university environment. For this, we sought to characterize the green spaces of two Brazilian university campuses; identify ways of use and preferences of students in relation to these places; explore cognitive, emotional and interactive aspects to these environmental perceptions and highlight psychological restoration possibilities in this environment. With exploratory and descriptive approach, followed by a qualitative approach through content analysis. They interviewed 109 undergraduate students of two federal universities located in the north (campus I) and south (campus II) of Brazil. The use of the technique of the photographed environment and observations allowed to verify use and environmental preferences from the features present in the green spaces of each campus. Green spaces were predominantly chosen by students on campus II, despite the campus I present a more extensive green area. Interviews with semi-structured, evidenced environmental perceptions that intersect between students from each campus, but there are specific characteristics of each scenario that makes them so distinct as to further enrich the discussion and raise questions as to the reality of Brazilian university campuses. Individual experiences and intentions of individuals of these cultures have changes in ways of perceiving and relating to the environment. It was evident that spaces aesthetically crafted with features produced by human intervention promotes greater perception of psychological restoration. It concludes that the amount of natural elements is not what actually enhances the environmentally restorative capacity, but the possibilities of interaction perceived by those who come in contact with these places. In this sense, it is understood that the environment alone cannot perform a restorative function, as there is a reciprocity in this relationship that needs to be perceived, experienced, built and rebuilt. In addition to writing, these data may generate dialogues with students and managers to consolidate changes in promising scenarios for psychological restoration today.

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