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A atenção primária à saúde e o censo - IBGE: a relevância do setor censitário como fator de integração / The primary health care and the census - IBGE: the relevance of the census tract as a factor for integrationGonzaga, Jorge Luiz January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / A chamada Sociedade da Informação tem provocado profundos impactos nas relações sociais, com modificações significativas nos processos de elaboração e difusão de informações e dados e nos modos de produção em diferentes setores. No campo da Atenção Primária à Saúde, este cenário acentua a necessidade de desenvolver um olhar mais amplo sobre a realidade, considerando a interdisciplinaridade e o emprego de novas tecnologias como dimensões importantes, tendo em vista prestar uma assistência mais fidedigna à população. O emprego de recursos tecnológicos avançados em conjunto com novas dimensões de análise pode favorecer, entre outros aspectos, o processo de tomada de decisões pelos gestores e demais profissionais da área de Saúde. O presente estudo apresenta como foco de análise a possibilidade de incorporar às bases de dados do PSF a definição de unidade territorial estabelecida como padrão uniforme de coleta de dados, pelo IBGE - setor censitário. Para tanto, a metodologia adotada envolveu a leitura de artigos acadêmicos disponíveis em bibliotecas virtuais, livros de autores renomados e documentos oficiais produzidos pelo Ministério da Saúde e pelas principais escolas formadoras e produtoras de estudos nesta área. Foram também realizados diversos contatos com profissionais que atuam neste campo, além de visitas a uma Unidade Básica de Saúde que vem desenvolvendo propostas a ele relacionadas. O resultado das leituras e observações feitas aponta a perspectiva da interdisciplinaridade como fator relevante para construção de uma política pública em saúde. Esse ponto devista pressupõe a comunicabilidade estrutural entre os diferentes níveis de atuação na esfera da Saúde Pública, bem como sua articulação com outros campos e áreas de conhecimento. A adoção da estratégia de compatibilizar a relação de dados pode ser uma importante aliada ao possibilitar a realização de análises interdisciplinares mais complexas, favorecendo, entre outros aspectos, a identificação da evolução da relação saúde-doença-cuidado, no tempo e no espaço geográfico. Reconhecendo que a temática focalizada é recente tanto em termos do desenvolvimento de ações concretas, quanto em relação à realização de pesquisas acadêmicas, espera-se que o esforço ora empreendido se traduza num convite à realização de novos estudos, que contribuam para a consolidação de ações e propostas para o setor. / The so-called Information Society has been provoking deep impact in social relations,
with significant modifications in the processes of creating and spreading the information and data and in the production ways in different sectors. In the field of primary health attention, this scenery emphasizes the need to develop a broader look over the reality, considering interdisciplinarity and the use of new technologies as important dimensions, to assist people more faithfully. The use of advanced
technological resources together with new analysis dimensions may favor, among other
aspects, the process of decision making by the managers e other professionals in the Health area. This study presents as analysis focus the possibility of incorporating to the Family Health Program databases the definition of established territorial unity as an uniform standard for data collection, by the IBGE – censitary census. For that, the adopted methodology involved the reading of academic articles available in virtual
libraries, books from renowned authors and official documents produces by the Ministry of Health and by the main schools that graduate and produce studies in this area. There have also been made several contacts with professionals that act in this field, and visits to a Basic Health Unity which has been developing proposals related to it. The results of the readings and observations made point to the interdisciplinarity
perspective as a relevant factor for the building of a public health policy. This point of view presuppose the structural communicability between the different acting levels in the Public Health sphere, as its articulation with other fields and knowledge areas. The adoption of the strategy to turn compatible the data relation may be an important ally when it makes possible the fulfillment of more complex interdisciplinary analysis, favoring, among other aspects, the identification of the evolution of the health-diseasecare relation, in time and geographical space. Recognizing that the theme in focus is
recent, not only in the development of concrete actions, but also relating to the fulfillment of academic researches, one hopes that the efforts now undertaken may translate into an invitation to new studies, contributing to consolidate actions and proposals for the sector.
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Práticas profissionais em saúde da família: expressões de um cotidiano em construção. 2v / Professional practices in pratica profamily health: expressions of a routine one in construction. 2vGil, Célia Regina Rodrigues January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / Este estudo parte do pressuposto de que a Saúde da Família como política governamental formulada no âmbito do Ministério da Saúde encontrou adesão dos municípios devido aos incentivos que foram criados para sua implementação, tanto os financeiros como os operacionais, que lhe conferem a condição de uma das principais estratégias de mudança do modelo de atenção à saúde. A expansão da Saúde da Família, no entanto, depara-se com um nó crítico presente no processo de descentralização dos serviços no Brasil que é o do perfil dos recursos humanos insuficientemente preparados pelas Instituições de Ensino Superior para atuarem na perspectiva do Sistema Único de Saúde e da conversão do modelo. Com o objetivo de analisar os fatores que impulsionam e restringem o desenvolvimento de novas práticas profissionais a partir dessa estratégia, realizou-se este trabalho selecionando como método de investigação o estudo de caso de caráter descritivo e exploratório, com aplicação de questionários auto-referidos entregues à totalidade de médicos e enfermeiros inseridos nas equipes de Saúde da Família no mínimo há um ano. Após a análise dos mesmos, foram feitas entrevistas abertas com roteiros pré-definidos a alguns profissionais previamente identificados pelo seu tempo e envolvimento com o desenvolvimento da proposta. (...) Os médicos referem a longitudinalidade do cuidado como um fator de satisfação nas práticas, assim como o conhecimento da realidade de vida dos paciente por eles acompanhados. Ambos informam que a formação de vínculo com os indivíduos, famílias e comunidades é o principal aspecto positivo da Saúde da Família. De modo geral, o estudo permite concluir que a Saúde da Família abre espaços para práticas mais inovadoras na saúde e, se houver práticas institucionais voltadas à sua implementação, a sinergia é favorável para a conversão do modelo.
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O agente comunitário de saúde na mediação de saberes / Community health agent as a knowledge mediatorBornstein, Vera Joana January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / O objetivo deste trabalho é estudar o papel do agente de saúde como mediador na apropriação do conhecimento tecnocientífico em saúde pela população e na permeação dos serviços pelo saber popular. Devido à sua origem e experiência de vida, o agente se encontra imerso no conhecimento popular e, por outro lado, pela sua formação e experiência profissional, incorpora o conhecimento científico. Parte-se da identificação de uma potencialidade nos agentes de saúde para assumirem a posição de educadores populares e ao mesmo tempo pretende-se caracterizar o conflito entre as lógicas institucional e comunitária que fundamentam as diferentes formas de mediação assumidas: convencedora; reprodutora e/ou transformadora. A pesquisa foi realizada no Complexo da Maré, Rio de Janeiro, RJ onde o material empírico foi coletado por meio de análise documental, entrevistas e observaçãoparticipante. Como forma de abordagem no tratamento dos dados da pesquisa, o caminho escolhido foi o que Minayo56 denomina a hermenêutica-dialética. Ao classificar os dados utilizei as figuras metodológicas expressão chave e (idéia central) desenvolvidas por Lefèvre; Lefèvre, mantendo, entretanto, na apresentação e discussão dos resultados, o discurso individual. Mas os resultados apresentados mostram que as formas de mediação praticadas pelos ACS são muitas vezes contraditórias. Dependem em parte de opções individuais e em parte das cobranças institucionais que privilegiam as formas de mediação convencedora e reprodutora. No entanto, é na mediação transformadora que a mudança do modelo assistencial poderia encontrar um suporte fundamental. Aponto ainda algumas sugestões que poderiam fortalecer a mediação transformadora e a permeação dos serviços pelasnecessidades e demandas da população.
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Avaliação do planejamento familiar como traçador de resultados das ações de atenção básica: um inquérito familiarem Manguinhos / Family planning evaluation as a results indicator for primary health care: a household survey in ManguinhosSoranz, Daniel January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / No Brasil, o Ministério da Saúde vem incentivando a expansão da atenção básica, tendo como principal estratégia o saúde da família para a ampliação do acesso e coordenação da atenção, mediante as diretrizes da Política Nacional de Atenção Básica .O objetivodeste estudo foi avaliar as ações de planejamento familiar como traçador de resultados, da qualidade da atenção básica, em duas comunidades de Manguinhos, Rio de Janeiro. Para isto foi realizado a analise dos perfis de utilização e expectativa de uso dosmétodos anticoncepcionais, além da descrição da produção de procedimentosrelacionados ao planejamento. O desenho deste estudo considerou um inquérito domiciliar mediante a seleção, pelo cadastro das fichas A do SIAB, de uma amostra aleatória simples por microárea das comunidades de Mandela de Pedra e Parque Oswaldo Cruz (n=388). O instrumento de coleta com 81 perguntas, foi aplicado a mulheres de 15 a 49 anos. Os dados secundários utilizados foram obtidos a partir doSistema de Informação Ambulatorial (SIA-SUS), do Sistema de Informação Hospitalar (SIH-SUS), e do Gerenciador de Informações Locais (GIL). A matriz elaborada para a análise dos dados incluiu indicadores de impacto, utilização e cobertura. / Entre a população estudada, 68 por cento das mulheres relataram usar algum método anticoncepcional; 42 por cento a pílula; 28 por cento a camisinha e 22 por cento a laqueadura. Entre os indicadores de impacto, a freqüência de gestação indesejada foi de 35 por cento, e os abortos provocados de 8 por cento das gestações. Entre as mulheres que freqüentavam a escola, cerca de 20 por cento relataram ter parado de estudar por motivo de gravidez. Para os indicadores de utilização, é marcanteque 27 por cento das mulheres não realizaram nenhuma consulta médica antes da escolha do método anticoncepcional. Avaliando as ações de um programa de saúde fortementeligado à atenção básica, evidenciou-se uma baixa cobertura de todos os procedimentos de planejamento familiar, com redução gradual do investimento no município do Rio deJaneiro. Seus indicadores de resultados e de utilização demonstram a baixa efetividade do Planejamento Familiar, e a marcante diferença de acesso em relação à renda, nos aglomerados subnormais estudados. Ao final deste estudo foi possível estimar a ofertanecessária e o custo de procedimentos, ações e insumos na área de planejamento familiar considerando a linha de cuidado proposta. Discutir a política de planejamento familiar no âmbito da atenção básica, de forma a respeitar a opinião feminina,evidenciando os problemas implicados na gênese dessa demanda, é fundamental. / Desde 2000, passando pela intervenção de 2005, até os dias de hoje, a gestão municipal do Rio de Janeiro tem mostrado pouco resultado no incremento das ações de atenção básica, fortalecendo dessa forma, como citava Arouca, a inampização do SUS, com o sistema fortemente centrado nos hospitais e a ausência de uma atenção básica resolutiva. Mudar o modelo de atenção é o desafio que a PNAB (2006) coloca às esferas de gestão dosmunicípios brasileiros, particularmente no caso deste estudo, ao município do Rio de Janeiro, garantindo com isso, um acesso universal, longitudinal, territorializado, com responsabilização objetiva de todas as esferas de governo.
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A promoção da saúde na estratégia saúde da família: a realidade de uma regional de saúde de Fortaleza, CE / Promoting health in family health strategy: the reality of a regional health Fortaleza, CEOliveira, Mariângela Rosa de January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / O presente estudo analisou a percepção dos profissionais de nível superior das equipes de Saúde da Família de uma regional de Fortaleza, sobre a Promoção da Saúde e suas ações de Promoção da Saúde na Estratégia Saúde da Família. A análise dos discursos, utilizando a técnica do DSC (Discurso do Sujeito Coletivo) possibilitou conhecer no senso comum destes profissionais, a interpretação dos conceitos teóricos e sua aplicação prática na rotina de trabalho. Os discursos mostraram que para os profissionais de saúde a Estratégia Saúde da Família está em processo de implantação em Fortaleza, com apenas dois anos de trabalho das equipes nos territórios. A Promoção da Saúde apresenta variações quanto à sua compreensão que vão desde as concepções enquanto ações de prevenção de doenças, de educação em saúde, como também a busca por qualidade de vida com ações integradas da comunidade e o poder público. A Promoção da Saúde nas práticas cotidianas das equipes está centrada nas ações de educação em saúde nos grupos operativos organizados nas unidades e ações de saúde bucal dos escolares. Existe a manifestação e o reconhecimento da necessidade de trabalhar de forma integrada com a comunidade, compartilhando saberes e a busca por parcerias sólidas de intersetorialidade entre os diversos serviços governamentais e não-governamentais presentes nos territórios de atuação das equipes. A partir destes discursos fizemos propostas de intervenção na Saúde da Família, na busca de implementar as ações de Saúde voltadas para a integralidade da assistência, seguindo os preceitos do SUS, da Estratégia Saúde da Família e da Promoção da Saúde.
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A sustenilidade econômico-financeira do programa de saúde da família em município de grande porte / Economic and financial sustainability of the program of family health in the big cityPortela, Gustavo Zoio January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Através dos novos incentivos sistemáticos de financiamento, a universalização da atenção básica e o compromisso orçamentário do Ministério da Saúde com o Programa Saúde da Família (PSF) têm se destacado no cenário da política de saúde brasileira. Um dos problemas observados é a expansão da estratégia para os grandes centros urbanos. Este trabalho avalia a sustenilidade econômico-financeira do PSF em municípios brasileiros de mais de 100 mil habitantes segundo alguns indicadores selecionados, considerando a região geográfica a que pertencem, seu porte populacional e aparticipação no Projeto de Expansão e Consolidação do Programa Saúde da Família (PROESF). Os resultados apontam que os municípios pertencentes à região Sudeste, mais desenvolvida do país, apresentam, em média, melhores desempenhos econômico financeiros, porém valores médios de cobertura de PSF mais baixos. Por outro lado, municípios da região Norte e Nordeste, com as menores médias para os indicadores de sustenilidade econômico-financeira, são os que mais fizerem esforço de evolução noperíodo. Assim, observamos a dinâmica entre maior capacidade fiscal e de comprometimento orçamentário com o Setor Saúde para os municípios de maior porte e de regiões mais desenvolvidas economicamente, e maior vulnerabilidade e dependênciade transferências federativas para os municípios de menor porte e de áreas menos desenvolvidas.
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A função apoio e a gestão estadual: entre encontros, afetos, trilhas, armadilhas e dobras - cartografias da saúde no Rio de JaneiroMattos, Tatiana Clarkson January 2013 (has links)
Submitted by Mario Mesquita (mbarroso@fiocruz.br) on 2014-10-17T17:53:52Z
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Tatiana Clarkson Mattos.pdf: 1321011 bytes, checksum: 7a90a54834d621c25887022df22bf9ff (MD5) / Fundação Oswaldo Cruz. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional em Saúde. / Esse trabalho é antes de tudo o desejo de registro das trilhas abertas pelo agrupamento da Atenção Básica na experimentação do Apoio no âmbito da Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro no período de 2007 a 2012. Em meio a escrita, se tornou também um anseio compreender no SUS as apostas e dobras no campo da gestão e da atenção desde sua proposição, os modelos de saúde em disputa. A primeira parte desse trabalho se debruça então sobre a aposta de alguns autores sobre os modos de produzir-se Saúde Pública, a proposta de uma reforma da reforma que coloca em questão o modelo sanitário, a importância da centralidade no usuário, a democratização da gestão, os espaços coletivos como modo de sustentar o movimento de fazer-se SUS, e ainda, o apoio enquanto método ou modo para tal. Sob essa direção, a produção mais recente de políticas de saúde que se propõem sobre escopo democrático e as armadilhas dos discursos ou teorias dissociadas da prática. Como fazer o SUS? Como construir esse corpo orgânico e vivo pulsante? Como possibilitar modos de ‘construção-contágio’, ‘construção-movimento’ com o outro, permitir encontros, afetos e produção de sentido, pertencimento, prazer, militância, política pública e saúde? A proposição da ‘função apoio’ e sua construção por um grupo da atenção básica no estado do Rio de Janeiro possibilita trazer as contradições e tensionamentos sobre o lugar da gestão estadual no SUS. Pode ser usado como dispositivo que vaza as tentativas de encarceramento em ‘nomes’ ou ‘lugares’, podendo produzir movimento e comprometimento na construção coletiva da saúde. O efeito “cocun” vitalizador. Por entre encontros, afetos, trilhas, armadilhas e dobras, o modo como a vida não se cansa de inventar maneiras, linhas de fuga e criação, máquinas de guerra, mas também de captura. A segunda e terceira parte deste trabalho apresenta o contexto da SES, seu processo de regionalização, a proposição do trabalho com o ‘apoio’ e seus desdobramentos. Para compreensão dos movimentos instaurados por meio dessa gestão estadual o contato com os documentos, relatórios, cursos, registros, memórias, diário de campo, assim como entrevistas com os gestores da saúde estaduais e municipais que relatam a história viva do SUS RJ abrindo reflexão sobre o campo das relações ‘estado-municípios’ nesses últimos anos. Essa escrita se quis cartográfica, mas talvez esteja mais para uma ‘carta náutica’ tecida através do alinhavo de uma ‘colcha de retalhos’, se é que exista método para tal. Ela é desejo de tracejo desses encontros, suas vozes e reverberações, disparadores de um processo de pesquisa em certa medida genealógico, mas em especial arqueológico desses retalhos. Por fim, a quarta e última parte, uma roda de conversa com os gestores municipais, a percepção por estes da aproximação do estado nesses últimos anos, em especial da presença das áreas técnicas pela proposta do Apoio, assim como as críticas sobre o processo paradoxal da regionalização realizada por esse estado, apontado como de despolitização dos espaços colegiados regionais, o que indica os 'novos' desafios de se fazer SUS no Rio de Janeiro.
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Atenção Primária e Hanseníase: desafios educacionais e assistenciaisSavassi, Leonardo Cançado Monteiro January 2013 (has links)
Submitted by Nuzia Santos (nuzia@cpqrr.fiocruz.br) on 2015-04-15T14:19:17Z
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Previous issue date: 2014 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisa René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil. / A hanseníase mantém-se um desafio dentro das políticas públicas brasileiras. O Brasil registra um número de casos ainda elevado, que faz do país o segundo em números absolutos e o primeiro em valores relativos no mundo. Ainda que consiga cumprir a meta assumida junto a Organização Mundial de Saúde, de menos de um caso para cada dez mil habitantes, o desafio de controlar a doença ainda persistirá. O número de casos novos em menores de quinze anos demonstra que o desafio é maior do que se supõe, já que há transmissão ativa, e, portanto pacientes ainda não diagnosticados. A Atenção Primária a Saúde (APS), embora responsável por grandes avanços, não foi capaz de resolver este problema específico de saúde, mesmo sendo o nível mais adequado de atenção e o que mais propriamente trabalha com ferramentas de educação na saúde. O objetivo deste trabalho foi avaliar a hanseníase como foco de ação da APS e da Educação em Saúde, sendo avaliadas tanto a atenção primária como estratégia de atenção quanto algumas estratégias educativas como meio de promoção e comunicação em saúde. Encontrou-se que a APS, ainda que seja o nível mais adequado para o cuidado, apresenta barreiras de acesso e de qualidade da atenção que fazem com que oportunidades de cuidado sejam desperdiçadas. Questões tais como ambiência, qualificação profissional, sobrecarga de trabalho e população excessiva de cobertura interferem diretamente no cuidado. Especificamente quanto a educação para hanseníase, os profissionais da APS não foram adequadamente qualificados durante a graduação, e os mecanismos de educação permanente não são capazes de modificar a prática clínica. Além disto, a forma como a Educação em Saúde é feita dentro das políticas públicas mostrou-se ineficaz, contaminada ainda pelo estigma e pelas crenças concernentes a “lepra” e a dissociação da gravidade da doença com a nomenclatura “hanseníase”. Conclui-se que a abordagem da hanseníase passa necessariamente pela qualificação da atenção primária, pela redução do número de usuários por equipe, pela modificação das estratégias educativas e pela necessidade de adequar os currículos de graduação à casuística real das unidades de saúde, tanto em termos do contato direto com a doença hanseníase, quanto em relação ao uso adequado das ferramentas educacionais. / Leprosy remains a challenge within Brazilian public policies. Brazil still registers a high number of cases, which keeps the country in the second place in absolute number of cases and first in relative values arround que World. Even if the country meet the target assumed with the World Health Organization, less than one case per ten thousand nhabitants, the challenge of controlling the disease will still remain. The number of new cases in children under fifteen years demonstrates that the challenge is greater than assumed, since there is active transmission, and so patients still undiagnosed. Primary Health Care (PHC), although responsible for major advances, was not able to solve this specific health problem, despite recognized as the most appropriate level of care and which more specifically works with health education tools. The objective of this work was to evaluate leprosy as a target for PHC and Health Education actions, and for this purpose both PHC and educational strategies as means of health promotion and communication were evaluated. It was found that PHC, although the most appropriate level for care, curses with barriers of access and quality that wastes health care opportunities. Issues such as ambiance, professional qualification, work overload and excessive population coverage directly interfere in care. Specifically regarding education for leprosy, PHC professionals were not properly qualified during undergraduation, and the mechanisms of continued education are not able to modify clinical practice. Moreover, the way health education is done within public policy was ineffective, still contaminated by stigma and beliefs concerning "leprosy" and dissociation of disease severity with the nomenclature "hanseniasis". We conclude that the approach to leprosy inevitably leds to the qualification of primary care by reducing the number of users per team, by modifying educational strategies and by the need to tailor the undergraduate curricula to the real scenario of health care units, both in terms of direct contact with the disease leprosy as in terms of the appropriate use of educational tools.
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Educação em saúde na atenção básica: sujeito, diálogo, intersubjetividade / Health education in primary care: the subject, dialogue, intersubjectivityDantas, Maria Beatriz Pragana January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / A proposta da promoção da saúde e da estratégia saúde da família (ESF), em sua perspectiva transformadora, remete a práticas educativas dialógicas baseadas na construção compartilhada do conhecimento, no respeito ao saber popular e na construção de alternativas de transformação das condições de vida e saúde da população. No entanto, apesar dos avanços teóricos na discussão da educação em saúde e em suas proposições, a implementação de práticas educativas que tenham esse modelo como referência no cotidiano dos serviços, tem encontrado dificuldades. Considerando que a atenção básica à saúde é o espaço privilegiado para o desenvolvimento dessas práticas, este trabalho tem como proposta refletir sobre as concepções e as práticas de educação em saúde em uma unidade de saúde da família (USF) no município de João Pessoa, no que diz respeito ao diálogo e à (inter)subjetividade. Realizou-se pesquisa avaliativa utilizando metodologia qualitativa, através de entrevistas e observação do trabalho de uma equipe de saúde da família, de novembro de 2008 a março de 2009. As concepções de educação em saúde presentes nas falas dos profissionais apontam para conceitos e práticas que combinam características do modelo tradicional com a abertura às dimensões intersubjetivas e aos contextos de vida em que se dão as interações com os usuários. A valorização do vínculo e da confiança como elementos essenciais ao trabalho educativo permite supor, no que diz respeito às disposições subjetivas dos profissionais, uma abertura à realização de práticas dialógicas e participativas. O contexto institucional mostrouse limitante a essas perspectivas, indicando a necessidade de aprofundamento das mudanças na organização do trabalho e no modelo assistencial de modo a constituir condições para a realização de ações educativas baseadas no diálogo livre de coerções e no reconhecimento do outro como interlocutor legítimo
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Análise da implantação e da sustentabilidade da política nacional de monitoramento e avaliação da atenção básica no Brasil, no período de 2003 a 2008 / Analysis of the implementation and sustainability of the national policy of monitoring and evaluation of primary care in Brazil, 2003-2008Felisberto, Eronildo January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil / Esta Tese aborda a Política Nacional de Monitoramento e Avaliação da Atenção Básica no Brasil (PNMAAB). Discute eixos importantes para a institucionalização da avaliação: autoavaliação, análise de implantação e análise de sustentabilidade de programas. Pesquisa avaliativa, estudo de casos múltiplos, com uso de entrevistas e análise documental. O primeiro artigo apresenta um instrumento de auto-avaliação da Política para aplicação nas Secretarias Estaduais de Saúde (SES). Construído a partir de um modelo teórico objetiva auxiliar na implantação de medidas por intermédio de uma abordagem de baixo custo e de fácil aplicabilidade. O segundo analisa a implantação da PNMAAB, a partir dos dispositivos institucionais produzidos pela gestão federal no período de 2003 e 2006. Estimou o grau de implantação e avaliou a influência nos efeitos produzidos a partir da interação com o contexto político-organizacional. Mostra a Intervenção implantada num grau Avançado e um conjunto significante de efeitos não-intencionais decorrentes da pluralidade de dispositivos. O terceiro artigo apresenta a aplicação de uma metodologia a partir da identificação dos eventos críticos da PNMAAB no período de 2003 a 2008, na Gestão Federal da Atenção Básica e em duas SES, identificados a partir da Técnica de Incidentes Críticos, categorizados analiticamente como de memória, adaptação, valores e regras e, interpretados e classificados temporalmente, em razão de serem ou não favoráveis à sustentabilidade. Os resultados indicam que eventos de implantação e de sustentabilidade acontecem em concomitância e sugerem uma ponderação, uma vez que alguns demonstraram forte influência sobre os outros. A Gestão Federal e uma das SES resultaram no nível médio de sustentabilidade, a outra SES foi classificada no nível forte. Os artigos procuram juntar partes que abordam diferentes dimensões do processo de institucionalização da avaliação no âmbito da atenção básica no sistema de saúde brasileiro
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