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A vida crônica é novidade na aids: as transformações da aids aguda para a aids crônica sob o ponto de vista dos pacientes / A vida crônica é novidade na aids: as transformações da aids aguda para aids crônica sob o ponto de vista dos pacientesAlencar, Tatianna Meireles Dantas de 06 April 2006 (has links)
Desde o advento da terapia anti-retroviral e de sua distribuição gratuita pelo governo brasileiro, milhares de pessoas se tratam e vivem com aids no Brasil. A crescente sobrevida, o tratamento anti-retroviral e o monitoramento da doença através dos exames de CD4 e carga viral tornaram a aids, de acordo com definições biomédicas, uma doença crônica. Esta dissertação busca compreender a experiência da doença das pessoas que vivem com aids neste novo contexto crônico, e discutir as permanências e mudanças ocorridas, após dez anos do início da distribuição gratuita da terapia tripla potente (HAART). Trata-se de uma pesquisa de análise qualitativa de trinta e duas entrevistas semi-estruturadas com pacientes de aids do Estado de São Paulo, realizadas em dois momentos distintos da história da epidemia, 1999 e 2005, que abarcam situações vividas logo após a introdução do coquetel e, posteriormente, com mais tempo de experiência da enfermidade. Seis aspectos da experiência de viver com aids foram analisados: as relações interpessoais e afetivas; as relações ocupacionais; a relação com a biomedicina (anti-retrovirais, exames e médico-paciente); percepção corporal; representações do vírus, do tratamento e da doença; e o conhecimento acerca da doença. Concluiu-se que apesar da definição biomédica da aids como doença crônica, há importantes aspectos vividos pelos pacientes que reeditam dificuldades semelhantes ao início da epidemia, mesmo após anos de vivência com a doença. A vivência da enfermidade crônica é abordada e discutida sob a perspectiva de \"pacientes-sujeitos\", em contraposição à idéia do \"pacienteprofissional\". O maior conhecimento das características destes dois tempos - de aids aguda e de aids crônica - que convivem simultaneamente é de extrema relevância no tratamento dos pacientes crônicos e pode contribuir para pensarmos transformações em termos do cuidado que sejam sensíveis a esta realidade híbrida / The Brazilian government has been providing free and universal access to the HAART therapy for people living with HIV and AIDS for almost ten years. Since then, many epidemiological characteristics have changed, and AIDS became scientifically and medically known as a chronic disease. This qualitative study aims to comprehend the illness experience of people living with AIDS in this new context, and to discuss the challenges occurred during this period. With this purpose, it was held 32 semi-structured interviews with AIDS patients in Sao Paulo State, in 1999 and 2005. Six dimensions of the illness experience were distinguished: (1) interpersonal relationships; (2) occupation activities; (3) the relation with the biomedicine (through out the use of anti-retroviral, CD4 and viral load tests and doctor-patient relationship); (4) body perception; (5) virus and treatment representations and (6) knowledge about the disease. From de data analysis was concluded that even with the new achievements of AIDS becoming a chronic disease in biomedical terms, there are still important aspects lived by the patients that reedit similar fears and difficulties from the first periods of the epidemic. Improving knowledge about the coexistence of these two different times -the acute AIDS and the chronic AIDS- can contribute to think new alternatives of care concerning the services delivery for people living with HIV and AIDS
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Prevalência de atitudes e atividades de autocuidado em idosos diabéticosLucena, Adriana Lira Rufino de 07 April 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-04-07 / Introduction: Diabetes mellitus is a metabolic disorder that needs self-care activities, in order to maintain its control. Objective: to analyze the relation of attitudes and activities for self-care in elderly people with diabetes mellitus in João Pessoa-PB. Methodology: it is a transversal study, quantitative, which was developed in a Basic Health Unit with 153 diabetic elderly people. The data collection was done between June and July, 2016. They were done descriptive statistical analysis, calculations of absolute and percentage frequencies, as well as measures of central and of dispersion tendency. In addition, comparison tests of averages were developed, considering a confidence interval of 95%, with a significance level fixed in p<0.05. The project was approved by the Research Ethics Committee of the Federal University of Paraíba, according to CAAE 54402216.4.0000.5188. Results: the socio-demographic data revealed that 89 (58.2%) elderly people were between 60 and 69 years, 116 (75.8%) were female members, 85 (55.6%) were married, 96 (62.7%) were without schooling, 147 (96.1%) were retired, 81 (52.9%) had 8-years diagnostic time, 93 (60.8%) had associated pathologies, and 121 (79.1%) had no complications. In the ATT-19 scores there was a variation from 43 to 76 points and average total score of 57.87. The clinical characteristics evidenced a statistically significant difference in relation to the average score of the ATT-19 and associated pathologies (p<0.002). As for the total score obtained in the ATT-19 and the average score of each question of the QAD questionnaire, it was evidenced the association between food orientation (p=0.097) and to take the medicines as recommended (p=0.063), the indicated number of tablets for diabetes (p=0.105) and the ingestion of sweets (p<0.003). Conclusion: the study permitted to reflect about the importance of investigating in the diabetic elderly people the self-care practices that are developed to cope with the disease and, thenceforth, to search for strategies in order to attend the emotional and clinical needs. / Introducción: La diabetes mellitus es un trastorno metabólico que, para mantener el control, requiere la realización de las actividades de cuidado de uno mismo. Objetivo: Examinar la relación entre las actitudes y actividades de autocuidado en pacientes ancianos con diabetes mellitus en el municipio de João Pessoa, Estado de Paraíba. Métodos: Estudio transversal, cuantitativo realizado en Unidades Básicas de Salud con 153 pacientes diabéticos ancianos. La recolección de datos se llevó a cabo entre junio y julio de 2016. Realizó se el análisis estadístico descriptivo, cálculo de frecuencias absolutas y porcentajes, así como medidas de tendencia central y de dispersión. Se realizaron pruebas de comparación de promedio, mientras que un intervalo de confianza del 95% nivel de significancia fijado en p < 0.05. El proyecto fue aprobado por el Comité de Ética e Investigación de la Universidad Federal de Paraíba como el CAAE 54402216.4.0000.5188. Resultados: Datos demográficos revelaron que 89 (58.2%) entre 60 y mayores de 69 años, 116 (75,8%), mujeres (55,6%), 85 (55,6%) casadas, 96 (62,7%) sin escolaridad, 147 retirado (96.1%), 81 (52.9%) tiempo de diagnóstico de 8 años, 93 (60.8%) presentan enfermedades asociadas y 121 (79.1%) sin complicaciones. En decenas de ATT-19 se observó una variación de 43 a 76 puntos y un total de puntuación media de 57.87. Las características clínicas mostraron una diferencia estadísticamente significativa en comparación con la puntuación media de ATT-19 y a patologías asociadas (p < 0.002). En cuanto a la puntuación total obtenida en el ATT-19 y el puntaje de cada pregunta en el cuestionario, PAF se evidenció la asociación entre la orientación dietética (p = 0.097) y tomar los medicamentos, según lo recomendado (p = 0.063), el número de tabletas de la diabetes (p = 0.105) y (p < 0.003) de ingestión. Conclusión: El estudio ha permitido reflexionar sobre la importancia de investigar en las prácticas de autocuidado de los diabéticos de edad avanzada desarrollada para contrarrestar la enfermedad, y, desde allí buscar estrategias que clínico y emocional necesita. / Introdução: O diabetes mellitus é um distúrbio metabólico que, para manter o controle, necessita da realização de atividades de autocuidado. Objetivo: analisar a relação de atitudes e atividades para o autocuidado em idosos com diabetes mellitus no município de João Pessoa-PB. Metodologia: estudo transversal, quantitativo, realizado em Unidades Básica de Saúde, com 153 idosos diabéticos. A coleta de dados ocorreu entre junho e julho de 2016. Realizou-se a análise estatística descritiva, cálculos de frequências absolutas e percentuais, bem como medidas de tendência central e de dispersão. Foram feitos testes de comparação de médias, considerando um intervalo de confiança de 95%, nível de significância fixado em p<0,05. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal da Paraíba, conforme o CAAE 54402216.4.0000.5188. Resultados: os dados sociodemográficos revelaram que 89 (58,2%) idosos tinham entre 60 e 69 anos, 116 (75,8%), do sexo feminino, 85 (55,6%) casadas, 96 (62,7%) sem escolaridade, 147 (96,1%) aposentadas, 81 (52,9%) tempo de diagnóstico 8 anos, 93 (60,8%) apresentam patologias associadas e 121 (79,1%) sem complicações. Nos escores do ATT-19 houve variação de 43 a 76 pontos e escore total médio de 57,87. As características clínicas evidenciaram diferença estatisticamente significativa em relação ao escore médio do ATT-19 e patologias associadas (p<0,002). Quanto ao escore total obtido no ATT-19 e a pontuação média de cada questão do questionário QAD, foi evidenciada a associação entre orientação alimentar (p=0,097) e tomar os medicamentos, conforme o recomendado (p=0,063), número indicado de comprimidos do diabetes (p=0,105) e ingestão de doces (p<0,003). Conclusão: o estudo permitiu refletir sobre a importância de investigar nos idosos diabéticos as práticas de autocuidado desenvolvidas para o enfretamento da doença, e, a partir daí, buscar estratégias que venham atender as necessidades clínicas e emocionais.
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A vida crônica é novidade na aids: as transformações da aids aguda para a aids crônica sob o ponto de vista dos pacientes / A vida crônica é novidade na aids: as transformações da aids aguda para aids crônica sob o ponto de vista dos pacientesTatianna Meireles Dantas de Alencar 06 April 2006 (has links)
Desde o advento da terapia anti-retroviral e de sua distribuição gratuita pelo governo brasileiro, milhares de pessoas se tratam e vivem com aids no Brasil. A crescente sobrevida, o tratamento anti-retroviral e o monitoramento da doença através dos exames de CD4 e carga viral tornaram a aids, de acordo com definições biomédicas, uma doença crônica. Esta dissertação busca compreender a experiência da doença das pessoas que vivem com aids neste novo contexto crônico, e discutir as permanências e mudanças ocorridas, após dez anos do início da distribuição gratuita da terapia tripla potente (HAART). Trata-se de uma pesquisa de análise qualitativa de trinta e duas entrevistas semi-estruturadas com pacientes de aids do Estado de São Paulo, realizadas em dois momentos distintos da história da epidemia, 1999 e 2005, que abarcam situações vividas logo após a introdução do coquetel e, posteriormente, com mais tempo de experiência da enfermidade. Seis aspectos da experiência de viver com aids foram analisados: as relações interpessoais e afetivas; as relações ocupacionais; a relação com a biomedicina (anti-retrovirais, exames e médico-paciente); percepção corporal; representações do vírus, do tratamento e da doença; e o conhecimento acerca da doença. Concluiu-se que apesar da definição biomédica da aids como doença crônica, há importantes aspectos vividos pelos pacientes que reeditam dificuldades semelhantes ao início da epidemia, mesmo após anos de vivência com a doença. A vivência da enfermidade crônica é abordada e discutida sob a perspectiva de \"pacientes-sujeitos\", em contraposição à idéia do \"pacienteprofissional\". O maior conhecimento das características destes dois tempos - de aids aguda e de aids crônica - que convivem simultaneamente é de extrema relevância no tratamento dos pacientes crônicos e pode contribuir para pensarmos transformações em termos do cuidado que sejam sensíveis a esta realidade híbrida / The Brazilian government has been providing free and universal access to the HAART therapy for people living with HIV and AIDS for almost ten years. Since then, many epidemiological characteristics have changed, and AIDS became scientifically and medically known as a chronic disease. This qualitative study aims to comprehend the illness experience of people living with AIDS in this new context, and to discuss the challenges occurred during this period. With this purpose, it was held 32 semi-structured interviews with AIDS patients in Sao Paulo State, in 1999 and 2005. Six dimensions of the illness experience were distinguished: (1) interpersonal relationships; (2) occupation activities; (3) the relation with the biomedicine (through out the use of anti-retroviral, CD4 and viral load tests and doctor-patient relationship); (4) body perception; (5) virus and treatment representations and (6) knowledge about the disease. From de data analysis was concluded that even with the new achievements of AIDS becoming a chronic disease in biomedical terms, there are still important aspects lived by the patients that reedit similar fears and difficulties from the first periods of the epidemic. Improving knowledge about the coexistence of these two different times -the acute AIDS and the chronic AIDS- can contribute to think new alternatives of care concerning the services delivery for people living with HIV and AIDS
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Práticas de autoatenção da pessoa e sua família frente ao câncer colorretal / Self-care practices of the person and his family in front of colorectal cancer / Prácticas de auto atención (PAA) de la persona y su familia contra al cáncer colorrectal (CCR)Barboza, Michele Cristiene Nachtigall 30 November 2017 (has links)
Submitted by Aline Batista (alinehb.ufpel@gmail.com) on 2018-04-25T22:52:17Z
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Previous issue date: 2017-11-30 / Sem bolsa / O presente estudo tem como objetivo compreender a utilização das práticas de autoatenção (PAA) na experiência de adoecimento pela pessoa com câncer colorretal (CCR) e sua família, sendo ele construído a partir dos conceitos da antropologia interpretativa de Clifford Geertz e da antropologia médica de Menéndez. Trata-se de um estudo com abordagem qualitativa, realizada no Programa de Atendimento ao Estomizado e Incontinente (PAEI) da Secretaria Municipal de Saúde da cidade de Pelotas, sendo este o ponto de partida para seleção dos participantes do estudo. Participaram do estudo 23 pessoas, entre elas, 11 pessoas com CCR e 12 familiares. A coleta de dados foi realizada no período de maio a julho de 2017, mediante a entrevista em profundidade, a observação participante, com registro no diário de campo e o mapa mínimo das relações (MMR), sendo realizadas no domicílio dos participantes. Estudo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisas com Seres Humanos da Santa Casa de Misericórdia de Pelotas sob parecer de número 2.063.328. A organização e gerenciamento dos dados foi realizada mediante o software WebQDA e a análise dos dados foi apoiada nos preceitos da análise temática de Braun e Clarke. Os resultados revelaram três temas apresentados em capítulos: Conhecendo os participantes; “Foi horrível”: contexto do adoecimento por CCR e; As práticas de autoatenção na vivência do câncer colorretal e estomia: “vida que segue”. No primeiro capítulo, foi realizada uma apresentação de todos os participantes do estudo, bem como seu MMR. No segundo capítulo, foi apresentado o contexto do início do adoecimento, destacando os sintomas iniciais, sua identificação com as alterações do corpo, a procura por curadores profissionais, permeando o sistema de saúde público e privado para solucionar o problema de saúde encontrado. Ainda neste capítulo, as pessoas depararam-se com o diagnóstico do CCR, sendo considerado um choque, horrível, devido ao estigma da doença, bem como a forma que receberam o diagnóstico, sendo considerada dura pelos participantes. Ademais, ter ciência da doença, não sentir-se doente e medo da recidiva foram dados encontrados neste tema. No terceiro capítulo, os dados foram apresentados conforme o surgimento dos acontecimentos ditos pelos participantes. Inicialmente, eles apontaram o uso das plantas medicinais, juntamente com a automedicação com o propósito de aliviar os sintomas identificados no início da doença, anterior ao conhecimento do diagnóstico do CCR como PAA utilizadas. Após, utilizaram de alguns alimentos ou suplementos para fortalecer o corpo com a enfermidade, sendo destacada também a utilização de tratamentos religiosos para obtenção da cura, estando estes articulados com o modelo biomédico. Ainda no terceiro capítulo, foram apresentadas as PAA realizadas posteriormente a confecção de uma estomia intestinal, destacando a modificação na alimentação, adaptação nas vestimentas e ambiente, bem como a preocupação com qualidade do material (bolsa de estomia) recebida pelo PAEI. Concluiu-se que a experiência de adoecimento e as PAA foram construídas e compartilhadas entre a pessoa com CCR, a família e o grupo social mediante as vivências elaboradas durante o processo, sendo este influenciado pela cultura. Destacando também que cada pessoa é diferente uma da outra e que frente uma doença estigmatizada, como CCR, sentem e ressignificam suas práticas e vivências conforme seus contextos culturais, e por isso vê-se a necessidade e importância de um atendimento de saúde mais sensível e individualizado a pessoas que experienciam um processo de adoecimento complexo e traumático como ocorre no CCR. / The present study has the objective to comprehend the use of self-care practices (PAA) in the experience of illness of the person with colorectal cancer (CCR) and his family, being constructed from the concepts of the interpretive anthropology of Clifford Geertz and the medical anthropology of Menéndez. This is a study with a qualitative approach, carried out in the Program of Attendance to the Ostomate and Incontinent (PAEI) of the Health Municipal Secretary of the city of Pelotas, being this the starting point for the selection of participants for the study. 23 people participated in that study, among them, 11 people with CCR and 12 family members. Data collection was carried out from May to July 2017, by in-depth interview, participant observation, field diary and minimum map of relations, being performed at the participants' domicile. The study was approved by the Committee of Ethics in Research with Human Beings at the Santa Casa de Misericórdia de Pelotas under number 2,063,328. Data organization and management was performed by the WebQDA software and data analysis was supported in the precepts of the thematic analysis of Braun and Clarke. The results revealed three themes presented in chapters: Knowing the participants; "It was horrible": context of illness by CCR and; The practices of self-care in the experience of colorectal cancer and ostomy: "life goes on". In the first chapter, was held a presentation of all study participants, as well as their MMR. In the second chapter, the context of the onset of illness was presented, highlighting the initial symptoms, its identification with body changes, the search for professional healers, permeating the public and private health system to solve the health problem discovered. Still in this chapter, people faced the diagnosis of CCR, being considered a shock, horrible, due to the stigma of the disease, as well as the way that they received the diagnosis being considered hard by the participants. In addition, being aware of the disease, not feeling sick and fear of relapse were data found in this topic. In the third chapter, the data were presented according to the occurrence of the events said by the participants. Initially, they pointed out the use of medicinal plants, along with self-medication with the purpose of alleviating the symptoms identified at the beginning of the disease, prior to the knowledge of the diagnosis of CCR as PAA used. After, they used some foods or supplements to strengthen the body with the disease, being highlighted also the use of religious treatments to obtain healing, while these articulated to the biomedical model. Still in the third chapter, were presented the PAA performed subsequent to the making of an intestinal ostomy, highlighting the modification in feeding, adaptation in the clothes and environment, as well as the concern with the quality of the material (ostomy bag) received by PAEI. It was concluded that the experience of illness and the PAA were constructed and shared between family and social group through the experiences elaborated during the process, being influenced by the culture. Also highlighting that each person is different from one another and that faced with a stigmatized disease, such as CCR, they feel and re-signify their practices and experiences, according to their cultural contexts, and therefore sees the need and importance of a more sensitive an individualized health care to people who experience a complex and traumatic process of illness as in the CCR. / El presente estudio tiene como objetivo comprender la utilización de las prácticas de auto atención (PAA) en la experiencia de enfermarse por la persona con cáncer colorrectal (CCR) y su familia, siendo construidos a partir de los conceptos de la antropología interpretativa de Clifford Geertz y de la antropología médica de Menéndez. Se trata de un estudio con abordaje cualitativa, realizado en el Programa de Atención al Entomizado y Incontinente (PAEI) de la Secretaría Municipal de Salud de la ciudad de Pelotas, siendo éste el punto inicial para la selección de los participantes del estudio. Participaron del estudio 23 personas, entre ellas, 11 con CCR y 12 familiares. La recolección de datos fue realizada en el período de mayo a julio de 2017, con foco en la entrevista, la observación participante, el diario de campo y el mapa mínimo de las relaciones, siendo realizadas en el domicilio de los dichos participantes. El estudio fue aprobado por la Comisión de Ética en Investigaciones con Seres Humanos del hospital de la Santa Casa de Misericordia de Pelotas, bajo el registro de número 2.063.328. La organización y gestión de los datos fue realizada mediante el software WebQDA y la análisis de los datos fue apoyada en los preceptos del análisis temático de Braun y Clarke. Los resultados revelaron tres temas que se presentaron en los capítulos: Conociendo a los participantes; "Fue horrible": contexto de la enfermedad por CCR y Las prácticas de auto atención en la vivencia del cáncer colorrectal y estoma: "vida que sigue, sí”. En el primer capítulo se realizó una presentación todos los participantes del estudio, así como su MMR. En el segundo capítulo se presentó el contexto del inicio de la enfermedad, con destaque a los síntomas iniciales, su identificación con las alteraciones del cuerpo, la búsqueda por profesionales capacitados, permeando el sistema de salud público y privado para solucionar el problema de salud encontrado. Aun en este capítulo, la gente se descubrió con el diagnóstico del CCR, siendo considerado un choque, horrible, debido a la mácula de la enfermedad, así como la forma que recibieron el diagnóstico siendo considerada difícil por los participantes. Además, tener ciencia de la enfermedad, no sentirse enfermo y el miedo de la recidiva fue dados encontrados en este tema. En el tercer capítulo los datos fueron presentados conforme el surgimiento de los acontecimientos dichos por los participantes. Inicialmente, apuntaron el uso de las plantas medicinales, junto con la automedicación, con el propósito de aliviar los síntomas identificados al inicio de la enfermedad, anterior al conocimiento del diagnóstico del CCR como PAA utilizados. Después de haber utilizado algunos alimentos o suplementos para fortalecer el cuerpo ante la enfermedad, destacándose también la utilización de tratamientos religiosos para la obtención de la cura, estando estos articulados con el modelo biomédico. Aun en el tercer capítulo, se presentaron las PAA realizadas posteriormente a la confección de una estoma intestinal, destacando la modificación en la alimentación, adaptación de las vestimentas y en el ambiente, así como la preocupación con la calidad del material (bolsa de ostomía) recibida por el PAEI. Se concluyó que la experiencia de enfermedad y las PAA fueron construidas y compartidas entre la familia y el grupo social mediante las vivencias elaboradas durante el proceso, siendo éste influenciado por la cultura. Destacándose, también que cada persona tiene su particularidad y son diferentes una de las otras y que delante de una enfermedad maculada, como el CCR, sienten y resignifican sus prácticas y vivencias, según sus contextos culturales, y por eso tienen la necesidad y importancia de un atendimiento de salud más sensible y individualizado a las personas que viven un proceso de enfermedad complejo y traumático como ocurre en el CCR.
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