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Redução do uso e do consumo de açúcar por merendeiras de escolas públicas : ensaio randomizado por conglomerado / Reducing the use and consumption of sugar by school lunch cooks in public schools: a cluster randomized trial

Rita Adriana Gomes de Souza 06 August 2010 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O Brasil é um dos maiores consumidores per capita de açúcar e estudos têm mostrado um papel específico do consumo excessivo de açúcar no ganho de peso. Com o aumento do ganho de peso observado em vários países, e também no Brasil, é importante testar quais mensagens, estratégias e propostas de intervenção seriam eficazes na prevenção dessa epidemia. Os dados reportados são referentes a um ensaio randomizado por conglomerado, controlado, conduzido em 20 escolas municipais na cidade metropolitana de Niterói no Estado de Rio de Janeiro, de março a dezembro de 2007, que testou a eficácia de orientações para merendeiras objetivando reduzir a disponibilidade de açúcar e de alimentos fontes de açúcar na alimentação escolar e no consumo delas. A intervenção consistiu em um programa de educação nutricional nas escolas usando mensagens, atividades e material educativo que encorajassem a redução da adição de açúcar na alimentação escolar pelas merendeiras e no consumo delas. A redução da disponibilidade per capita de açúcar pelas escolas foi analisada através de planilhas com dados da utilização dos itens do estoque. O consumo individual das merendeiras foi avaliado através de questionário de freqüência de consumo alimentar. As medidas antropométricas e bioquímicas foram realizadas de acordo com técnicas padronizadas. As escolas de intervenção apresentaram maior redução da disponibilidade per capita de açúcar quando comparadas às escolas controle (-6,0 kg vs. 3,4 kg), mas sem diferença estatisticamente significante. Houve redução no consumo de doces e bebidas açucaradas nas merendeiras dos dois grupos, mas o consumo de açúcar não apresentou diferenças estatisticamente significativas entre eles. Houve redução do consumo de energia total nos dois grupos, mas sem diferença entre eles, e sem modificação dos percentuais de adequação dos macronutrientes em relação ao consumo de energia. Ao final do estudo somente as merendeiras do grupo de intervenção conseguiram manter a perda de peso, porém sem diferença estatisticamente significante. A estratégia de redução da disponibilidade e do consumo de açúcar por merendeiras de escolas públicas não atingiu o principal objetivo de redução de adição de açúcar. Uma análise secundária dos dados avaliou a associação entre a auto-percepção da saúde e da qualidade da alimentação com o excesso de peso e concentração elevada de colesterol sérico das merendeiras na linha de base. As perguntas de auto-percepção foram coletadas por entrevista. Dentre as que consideraram a sua alimentação como saudável, 40% apresentavam colesterol elevado e 61% apresentavam excesso de peso vs. 68% e 74%, respectivamente, para as que consideraram a sua alimentação como não-saudável. Dentre as que consideraram a sua saúde como boa, 41% apresentavam colesterol elevado e 59% apresentavam excesso de peso vs. 71% e 81%, respectivamente, para as que consideraram a sua saúde como ruim. A maioria das mulheres que relatou ter alimentação saudável apresentou maior frequência de consumo de frutas, verduras e legumes, feijão, leite e derivados e menor freqüência de consumo de refrigerante. Conclui-se que perguntas únicas e simples como as utilizadas para a auto-avaliação da saúde podem também ter importância na avaliação da alimentação. / Brazil is one of the largest per capita consumers of sugar and several studies have shown a specific role of excessive consumption of sugar on weight gain. With the increased weight gain observed in several countries, including Brazil, it is important to test which messages, strategies and proposals for intervention would be effective in preventing this epidemic. The data reported are for an intervention study that tested the efficacy of guidelines for school lunch cooks aiming to reduce the added sugar in schools meals and their sugar intake. A cluster randomized controlled trial was carried out in twenty public schools in the metropolitan city of Niterói in Rio de Janeiro, Brazil, from March to December 2007, to assess the change in the availability and consumption of sugar. The intervention consisted of a nutrition educational program in schools using messages, activities and printed educational materials that encouraged the reduction of added sugar in the schools meals by the school lunch cooks and in their consumption. The reduction in per capita sugar availability by the schools was examined through spreadsheets with data from the use of inventory items. Individual food intake of the school lunch cooks was evaluated by a Food Frequency Questionnaire. Anthropometric and biochemical measurements were performed according to standard techniques and the variation in weight change was measured throughout the study. Per capita sugar availability reduced most markedly in the intervention schools compared to the control schools (-6,0 kg vs. 3,4 kg), however this difference was not statistically significant. Both groups of school lunch cooks showed a reduction in the consumption of sweets and sweetened beverages, but the difference in sugar intake was not statistically significant. A reduction in total energy consumption was observed in both groups, but there was no difference between them. Also, there was no difference in the percentage of adequacy of nutrients in relation to energy consumption. Sweetened beverages presented the most important consumption reduction. At the end of the study, only school lunch cooks in the intervention group were able to maintain weight loss, but not statistically significant. The strategy of reducing the availability and consumption of sugar by the school lunch cooks from public schools did not achieve the main goal of reducing added sugar. A secondary analysis examined the association between self-perceived health status and diet quality with overweight and high serum cholesterol concentration of the school lunch cooks at baseline. The self-perception questions were collected by interview. Among women who reported healthy diet, 40% presented high serum cholesterol and 61% were overweight. Among women who reported unhealthy diet, 68% presented high serum cholesterol and 74% presented overweight. Most women who reported healthy diet showed a higher frequency of consumption of sweets, fruits, vegetables, beans, dairy products and lower frequency of consumption of soft drink. In conclusion, single and simple questions, such as those used for self-perceived health status may also be important in assessing the diet.
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Redução do uso e do consumo de açúcar por merendeiras de escolas públicas : ensaio randomizado por conglomerado / Reducing the use and consumption of sugar by school lunch cooks in public schools: a cluster randomized trial

Rita Adriana Gomes de Souza 06 August 2010 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O Brasil é um dos maiores consumidores per capita de açúcar e estudos têm mostrado um papel específico do consumo excessivo de açúcar no ganho de peso. Com o aumento do ganho de peso observado em vários países, e também no Brasil, é importante testar quais mensagens, estratégias e propostas de intervenção seriam eficazes na prevenção dessa epidemia. Os dados reportados são referentes a um ensaio randomizado por conglomerado, controlado, conduzido em 20 escolas municipais na cidade metropolitana de Niterói no Estado de Rio de Janeiro, de março a dezembro de 2007, que testou a eficácia de orientações para merendeiras objetivando reduzir a disponibilidade de açúcar e de alimentos fontes de açúcar na alimentação escolar e no consumo delas. A intervenção consistiu em um programa de educação nutricional nas escolas usando mensagens, atividades e material educativo que encorajassem a redução da adição de açúcar na alimentação escolar pelas merendeiras e no consumo delas. A redução da disponibilidade per capita de açúcar pelas escolas foi analisada através de planilhas com dados da utilização dos itens do estoque. O consumo individual das merendeiras foi avaliado através de questionário de freqüência de consumo alimentar. As medidas antropométricas e bioquímicas foram realizadas de acordo com técnicas padronizadas. As escolas de intervenção apresentaram maior redução da disponibilidade per capita de açúcar quando comparadas às escolas controle (-6,0 kg vs. 3,4 kg), mas sem diferença estatisticamente significante. Houve redução no consumo de doces e bebidas açucaradas nas merendeiras dos dois grupos, mas o consumo de açúcar não apresentou diferenças estatisticamente significativas entre eles. Houve redução do consumo de energia total nos dois grupos, mas sem diferença entre eles, e sem modificação dos percentuais de adequação dos macronutrientes em relação ao consumo de energia. Ao final do estudo somente as merendeiras do grupo de intervenção conseguiram manter a perda de peso, porém sem diferença estatisticamente significante. A estratégia de redução da disponibilidade e do consumo de açúcar por merendeiras de escolas públicas não atingiu o principal objetivo de redução de adição de açúcar. Uma análise secundária dos dados avaliou a associação entre a auto-percepção da saúde e da qualidade da alimentação com o excesso de peso e concentração elevada de colesterol sérico das merendeiras na linha de base. As perguntas de auto-percepção foram coletadas por entrevista. Dentre as que consideraram a sua alimentação como saudável, 40% apresentavam colesterol elevado e 61% apresentavam excesso de peso vs. 68% e 74%, respectivamente, para as que consideraram a sua alimentação como não-saudável. Dentre as que consideraram a sua saúde como boa, 41% apresentavam colesterol elevado e 59% apresentavam excesso de peso vs. 71% e 81%, respectivamente, para as que consideraram a sua saúde como ruim. A maioria das mulheres que relatou ter alimentação saudável apresentou maior frequência de consumo de frutas, verduras e legumes, feijão, leite e derivados e menor freqüência de consumo de refrigerante. Conclui-se que perguntas únicas e simples como as utilizadas para a auto-avaliação da saúde podem também ter importância na avaliação da alimentação. / Brazil is one of the largest per capita consumers of sugar and several studies have shown a specific role of excessive consumption of sugar on weight gain. With the increased weight gain observed in several countries, including Brazil, it is important to test which messages, strategies and proposals for intervention would be effective in preventing this epidemic. The data reported are for an intervention study that tested the efficacy of guidelines for school lunch cooks aiming to reduce the added sugar in schools meals and their sugar intake. A cluster randomized controlled trial was carried out in twenty public schools in the metropolitan city of Niterói in Rio de Janeiro, Brazil, from March to December 2007, to assess the change in the availability and consumption of sugar. The intervention consisted of a nutrition educational program in schools using messages, activities and printed educational materials that encouraged the reduction of added sugar in the schools meals by the school lunch cooks and in their consumption. The reduction in per capita sugar availability by the schools was examined through spreadsheets with data from the use of inventory items. Individual food intake of the school lunch cooks was evaluated by a Food Frequency Questionnaire. Anthropometric and biochemical measurements were performed according to standard techniques and the variation in weight change was measured throughout the study. Per capita sugar availability reduced most markedly in the intervention schools compared to the control schools (-6,0 kg vs. 3,4 kg), however this difference was not statistically significant. Both groups of school lunch cooks showed a reduction in the consumption of sweets and sweetened beverages, but the difference in sugar intake was not statistically significant. A reduction in total energy consumption was observed in both groups, but there was no difference between them. Also, there was no difference in the percentage of adequacy of nutrients in relation to energy consumption. Sweetened beverages presented the most important consumption reduction. At the end of the study, only school lunch cooks in the intervention group were able to maintain weight loss, but not statistically significant. The strategy of reducing the availability and consumption of sugar by the school lunch cooks from public schools did not achieve the main goal of reducing added sugar. A secondary analysis examined the association between self-perceived health status and diet quality with overweight and high serum cholesterol concentration of the school lunch cooks at baseline. The self-perception questions were collected by interview. Among women who reported healthy diet, 40% presented high serum cholesterol and 61% were overweight. Among women who reported unhealthy diet, 68% presented high serum cholesterol and 74% presented overweight. Most women who reported healthy diet showed a higher frequency of consumption of sweets, fruits, vegetables, beans, dairy products and lower frequency of consumption of soft drink. In conclusion, single and simple questions, such as those used for self-perceived health status may also be important in assessing the diet.
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Auto-percepção de contração dos músculos do assoalho pélvico por mulheres: estudo transversal / Woman\'s self-perception of pelvic floor muscle contraction

Uechi, Natália 03 September 2018 (has links)
A capacidade de contração dos músculos do assoalho pélvico (MAP) está diretamente relacionada a viabilidade de realizar o seu treinamento. A literatura até hoje não traz informações a respeito da capacidade das mulheres estimarem sua própria contração dos músculos do assoalho pélvico. Os objetivos deste estudo foram avaliar a auto-percepção de mulheres da contração dos MAP e de sua intensidade, os relatos de sintomas de disfunções dos MAP, e avaliar a correlação entre os relatos de sintomas de disfunção dos MAP e a auto-percepção da contração muscular. Trata-se de um estudo observacional transversal conduzido no Centro de Saúde Escola Dr. Joel Domingos Machado de agosto de 2016 a abril de 2018. Foram recrutadas mulheres residentes em Ribeirão Preto com idades acima de 18 anos. A escala de Oxford modificada (EOM) foi utilizada como medida de desfecho para avaliar a percepção da contração dos MAP pelas mulheres. Uma avaliadora cega em relação a percepção da contração pelas participantes realizou o exame da função dos MAP utilizando o mesmo instrumento. Os sintomas de disfunção dos MAP foram avaliados por meio dos questionários validados International Consultation on Incontinence Questionnaire on Urinary- Short Form (ICIQ-SF), Pelvic Organ Prolaps/ Urinary Incontinence Sexual Questionnaire (PISQ-12), Pelvic Organ Prolaps Impact Questionnaire (PFIQ-7) e Pelvic Organ Prolaps Distress Inventory (PFDI- 20). Os seguintes testes foram utilizados na análise estatística: coeficiente de correlação de concordância de kappa ponderado, o coeficiente de correlação de Pearson e o teste exato de Fisher. As análises estatísticas foram realizadas utilizando o software estatístico SPSS 22. Os valores de p<=0,05 foram considerados estatisticamente significativos. Foram recrutadas 163 mulheres da cidade de Ribeirão Preto, destas 81 não comparecem para avaliação e 82 foram incluídas na pesquisa. A média de idade das mulheres foi de 46,83 (±17,94), 34 (41,5%) eram casadas, 59 (71,9%) brancas, 38 (46,4%) com 8 á 11 anos de escolaridade, multíparas com uma média de 2,17 gestações, 45 (54,9%) não apresentavam sintomas de IU e 77 (93,9%) nunca realizaram o treinamento dos MAP. As mulheres apresentaram uma baixa auto-percepção de contração dos MAP, somente 33% acertou corretamente a intensidade da sua contração. A avaliação da contração dos MAP por meio da palpação vaginal não apresentou uma concordância mínima com a auto percepção(p=0,087/?=0,139). A auto-percepção não apresentou correlação com os sintomas de disfunções através dos questionários PFDI-20, PFIQ-7, ICIQ-SF e PISQ-12. A avaliação da contração muscular apresentou uma correlação fraca negativa com o questionário PFDI-20 nos domínios IU (rs=-0,315/p=0,004), POP (rs=-0,330/p=0,002) e escore total (rs=0,387/p=0,000), uma correlação fraca negativa com o questionário PFIQ-7 nos domínios IU (rs=-0,320/p=0,003), POP (rs=-0,244/p=0,027) e escore total (rs=- 0,329/p=0,003). Uma correlação fraca positiva com o questionário de função sexual PISQ-12 (rs=0,360/p=0,008) e uma correlação negativa moderada com o questionário ICIQ-SF de sintomas de incontinência urinária (rs=-0,406/p=0,000). Concluiu-se que as mulheres dessa amostra apresentaram uma baixa auto-percepção da contração dos MAP, somente 33% estimou corretamente a sua contração muscular. / The ability to perform a pelvic floor muscles (PFM) contraction is directly related to the feasibility of performing their training. To date the literature does not provide information regarding to women\'s ability to estimate their own PFM contraction. This study aims to assess women\'s self-perception of PFM contraction and its intensity, the prevalence of PFM dysfunction symptoms, and to analyse the relation between these symptoms and self-perception of muscle contraction. This is a cross-sectional observational study conducted at Dr. Joel Domingos Machado School Health Center from August, 2016 to April, 2018. Women living in Ribeirão Preto aged above 18 years were recruited. The modified Oxford scale was used as an outcome measure to assess women\'s perception of PFM contraction. A blind evaluator regarding to women\'s self-perception of PFM contraction assessed PFM function using vaginal palpation to classify it with same instrument. PFM dysfunction symptoms were assessed using the following validated questionnaires International Consultation on Incontinence Questionnaire on Urinary- Short Form (ICIQ-SF), Pelvic Organ Prolaps/ Urinary Incontinence Sexual Questionnaire (PISQ-12), Pelvic Organ Prolaps Impact Questionnaire (PFIQ-7) e Pelvic Organ Prolaps Distress Inventory (PFDI-20). Weighted kappa concordance correlation coefficient, Pearson\'s correlation coefficient and Fisher\'s exact test were used in the statistical analysis. SPSS 22 statistical software was used and values of p<=0.05 were considered statistically significant. A total of 163 women were recruited, 81 did not attend for evaluation and 82 were included in the study. The mean age of the participants was 46.83 (± 17.94), 34 (41.5%) were married, 59 (71.9%) were white, 38 (46.4%) have from 8 to 11 years of formal education. Most of them were multiparous with an average of 2.17 pregnancies, 45 (54.9%) had no symptoms of urinary incontinence, and 77 (93.9%) had never performed PFM training. The participants had a low self-perception of PFM contraction, only 33% hit correctly the intensity of their contraction. PFM contraction assessed by vaginal palpation did not show a minimum agreement with self-perception (p = 0.087/ ?= 0,139). Self-perception did not correlate with dysfunctions symptoms evaluated by the questionnaires PFDI-20, PFIQ-7, ICIQ-SF and PISQ-12. The PFMfunction presented a weak negative correlation with the PFDI-20 questionnaire in the domains of UI symptoms (rs = -0.315 / p = 0.004), POP (rs = -0.330 / p = 0.002) and total score (rs = 0.387 / p = 0.0002), with PFIQ-7 questionnaire in the IU domains (rs = -0.320 / p = 0.003), POP (rs = -0.224 / p = 0.027) and total score 0.003). A weak positive correlation was found between self-perception and PISQ-12 questionnaire (rs = 0.360 / p = 0.008) and a moderate negative correlation with the ICIQ-SF (rs = -0.406 / p = 0.000). In conclusion women of this sample had a low self-perception of PFM contraction, only 33% correctly estimated their muscle contraction.
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O problema da gênese da autoconsciência / The problem of self-consciouness

Carla Nogueira Lobo 30 April 2010 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / São duas as motivações centrais para a suposição da existência de formas não-conceituais, primitivas de autoconsciência. No campo da pesquisa psicológica, a existência de uma forma não-conceitual autoconsciência emerge como uma consequência natural da rejeição da visão tradicional de Piaget e de Freud da primeira infância como um ambiente Indiferenciado do Eu/não-Eu; enquanto no campo da atividade filosófica tal suposição se sustenta como uma possível solução para o suposto problema da circularidade/regresso na estrutura da auto-referência reflexiva. Esta tese pretente submeter essa suposição amplamente difundida a um extenso escrutínio. A primeira parte do trabalho destina-se a uma avaliação filosófica da própria ideia de uma forma primitiva, não-conceitual de autoconsciência. A crítica geral aqui pode ser formulada nos seguintes termos: as alegadas formas primitivas não-conceituais de autoconsciência não satisfazem absolutamente as duas condições - amplamente aceitas acerca da autoconsciência. A primeira estabelece que a característica semântica comum a qualquer forma de autoconsciência (independentemente de sua complexidade) é a auto-referência consciente. A segunda estabelece que a característica semântica das formas mais básicas de autoconsciência é a chamada imunidade ao erro por identificação. A segunda parte da tese está consagrada à avaliação dos resultados empíricos da nova abordagem psicológica de autoconsciência. A crítica geral assume a seguinte forma: guiado pelo termo ambíguo "self" ou "selfhood", psicólogos contemporâneos incorrem em um non-sequitur ao tentar inferir formas primitivas de autoconsciência da simples existência de um sujeito na primeira infância. Baseado no princípio da melhor explicação, mostraremos que as alegadas formas primitivas de autoconsciência são melhor compreendidas como estágios de desenvolvimento cognitivo do sujeito. Em suma, a idéia de uma forma primitiva, não-conceitual de autoconsciência não passa de um equívoco / The postulation of non-conceptual, primitive forms of self-consciousness has two main motivations. In the field of the psychological empirical research, the existence of a non-conceptual self-awareness seems to be the natural consequence of the rejection of Piagets and Freuds traditional view of the early infancy as a self/non-self undifferentiated environment, and in the field of philosophical activity such postulation seems to be the solution to the alleged circle/regress in the structure of reflexive self-reference. The present thesis is an assessment of this widespread claim. The first part of the work is addressed to a philosophical assessment of the very idea of a primitive, non-conceptual form of self-consciousness. The general criticism takes the following form: the alleged primitive, non-conceptual forms of self-consciousness fail completely to meet the two widely accepted constraints on any reasonable account of self-consciousness. The first constraint states that the distinctive semantic feature of any form of self-consciousness (irrespective of its complexity) is the knowingly self-reference, while the second states that the distinctive semantic feature of the most basic forms of self-consciousness is the so-called immunity to error through misidentification. The second part of the thesis is devoted to the assessment of the empirical findings of the new psychological approach to self-consciousness. The general criticism takes here the following form: guided by the ambiguous term self or selfhood, and of ambiguous phrases like sense of self or self-notion, contemporary psychologists incur into a non-sequitur: they attempt to infer the existence of primitive forms of self-consciousness from the simple existence of a subject in the early infancy. Based on the principle to the best inference, I show that the alleged primitive forms of self-consciousness are better understood as different stages of cognitive development of the subject. The upshot is that the very idea of a primitive, non-conceptual self-conscious is a serious misunderstanding
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O problema da gênese da autoconsciência / The problem of self-consciouness

Carla Nogueira Lobo 30 April 2010 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / São duas as motivações centrais para a suposição da existência de formas não-conceituais, primitivas de autoconsciência. No campo da pesquisa psicológica, a existência de uma forma não-conceitual autoconsciência emerge como uma consequência natural da rejeição da visão tradicional de Piaget e de Freud da primeira infância como um ambiente Indiferenciado do Eu/não-Eu; enquanto no campo da atividade filosófica tal suposição se sustenta como uma possível solução para o suposto problema da circularidade/regresso na estrutura da auto-referência reflexiva. Esta tese pretente submeter essa suposição amplamente difundida a um extenso escrutínio. A primeira parte do trabalho destina-se a uma avaliação filosófica da própria ideia de uma forma primitiva, não-conceitual de autoconsciência. A crítica geral aqui pode ser formulada nos seguintes termos: as alegadas formas primitivas não-conceituais de autoconsciência não satisfazem absolutamente as duas condições - amplamente aceitas acerca da autoconsciência. A primeira estabelece que a característica semântica comum a qualquer forma de autoconsciência (independentemente de sua complexidade) é a auto-referência consciente. A segunda estabelece que a característica semântica das formas mais básicas de autoconsciência é a chamada imunidade ao erro por identificação. A segunda parte da tese está consagrada à avaliação dos resultados empíricos da nova abordagem psicológica de autoconsciência. A crítica geral assume a seguinte forma: guiado pelo termo ambíguo "self" ou "selfhood", psicólogos contemporâneos incorrem em um non-sequitur ao tentar inferir formas primitivas de autoconsciência da simples existência de um sujeito na primeira infância. Baseado no princípio da melhor explicação, mostraremos que as alegadas formas primitivas de autoconsciência são melhor compreendidas como estágios de desenvolvimento cognitivo do sujeito. Em suma, a idéia de uma forma primitiva, não-conceitual de autoconsciência não passa de um equívoco / The postulation of non-conceptual, primitive forms of self-consciousness has two main motivations. In the field of the psychological empirical research, the existence of a non-conceptual self-awareness seems to be the natural consequence of the rejection of Piagets and Freuds traditional view of the early infancy as a self/non-self undifferentiated environment, and in the field of philosophical activity such postulation seems to be the solution to the alleged circle/regress in the structure of reflexive self-reference. The present thesis is an assessment of this widespread claim. The first part of the work is addressed to a philosophical assessment of the very idea of a primitive, non-conceptual form of self-consciousness. The general criticism takes the following form: the alleged primitive, non-conceptual forms of self-consciousness fail completely to meet the two widely accepted constraints on any reasonable account of self-consciousness. The first constraint states that the distinctive semantic feature of any form of self-consciousness (irrespective of its complexity) is the knowingly self-reference, while the second states that the distinctive semantic feature of the most basic forms of self-consciousness is the so-called immunity to error through misidentification. The second part of the thesis is devoted to the assessment of the empirical findings of the new psychological approach to self-consciousness. The general criticism takes here the following form: guided by the ambiguous term self or selfhood, and of ambiguous phrases like sense of self or self-notion, contemporary psychologists incur into a non-sequitur: they attempt to infer the existence of primitive forms of self-consciousness from the simple existence of a subject in the early infancy. Based on the principle to the best inference, I show that the alleged primitive forms of self-consciousness are better understood as different stages of cognitive development of the subject. The upshot is that the very idea of a primitive, non-conceptual self-conscious is a serious misunderstanding

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