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Beckett-we : em busca de uma poética do vazio

Brito, Luciana January 2016 (has links)
Em Busca de uma Poética do Vazio é uma pesquisa teórico-prática fomentada no Núcleo de Pesquisa Beckett-we – espaço de criação, desconstrução e de transbordamentos criativos a partir do universo de Samuel Beckett. Criado no ano de 2012 em Canoas/RS, o Núcleo dá voz aos aqui chamados esgotados, sujeitos contemporâneos que encontram em Beckett uma possibilidade de diálogo e caos. Os participantes não são atores, nem bailarinos, nem pesquisadores, são PIM: massa de corpos que não aguentam mais, unidos por uma pequena vida – extrato de existência em comum, que transcende as referências culturais, geográficas, étnicas ou históricas – PIM é plural. Este escrito é composto pelas vozes de esgotados, de Beckett, por minha voz, por fluxos de pensamento que me atravessaram durante a pesquisa e pela voz de referências significativas neste estudo: Gilles Deleuze, Suely Rolnik, Peter Pál Pelbart, dentre outros tantos. São analisadas performances criadas durante três anos do Núcleo, a partir dos textos: Todos os que Caem (Beckett - 1957) que se transformou em Eu, Ser Pulsante e Semivivo (2013) e Eleutheria (Beckett - 1947) metamorfoseado em sobre.vida (2015), Ensaio sobre a Liberdade (2014) e inspiração (2014). Buscando fazer um paralelo estrutural com a obra Como É (Beckett, 1961), que se passa em um buraco enlameado, no qual um personagem procura seu parceiro – PIM -, esta pesquisa se propõe a investigar os caminhos que foram inventados durante as práticas, visando se aproximar de uma possível metodologia que se encontra no vazio, buscando constantemente a instabilidade – seja através da tentativa de esvaziamento de referências, no diálogo com os esgotados que são desconhecedores de Beckett ou na renovação constante de PIM. No ato de esvaziar-se e se deixar atravessar pelas vozes e impulsos dos envolvidos, alimentados pelo universo beckettiano, esta dissertação sugere a figura do cartógrafo, desenvolvida por Rolnik, como um possível caminho para a prática criativa no vazio. / In Search of a Poetic of Emptiness is a theoretical-practical research fomented in the Núcleo de Pesquisa Beckett-we (Research Group Beckett-we) - space of creation, deconstruction and creative overflows based on the universe of Samuel Beckett. Created in the year of 2012 in Canoas/RS, the group gives voice to the ones here called the exhausted , contemporary subjects that find in Beckett a possibility of dialogue and chaos. The participants are not actors, nor dancers, nor researchers, they are PIM: a mass of bodies that cannot bear anymore, united by a little life - extract of a common existence, that transcends the cultural, geographical, ethnic or historical references - PIM is plural. This writing is composed by the voices of the exhausted, Beckett’s voice, my own voice, by flows of thoughts that crossed me while researching and by the voice of significative references in this study: Gilles Deleuze, Suely Rolnik, Peter Pál Pelbart, among so many others. Here we analyse performances created during the three years of the group, based on the texts: All that fall (Beckett - 1957) that became Eu, ser pulsante e semivivo [Me, pulsing being and halfalive (2013) and Eleutheria (Beckett - 1947) metamorphosed in sobre.vida [about.life] (2015), Ensaio sobre a Liberdade [Essay about Freedom] (2014) and inspiração [inspiration] (2014). Aiming to create a structural parallel with the work How it is (Beckett - 1961), that passes in a muddy hole, in which one character looks for his partner - PIM -, this research proposes itself to investigate the paths that were invented during the practices, aiming to approach a possible methodology found in the emptiness, searching constantly the instability - be it through the attempt of emptying references, in the dialogue with the exhausted who are unfamiliar with Beckett or in the constant renovation of PIM. In the act of emptying itself and letting it be crossed by the voices and impulses of the involved, fed by the beckettian universe, this dissertation suggests the figure of the cartographer, developed by Rolnik, as a possible path for the creative practice in the emptiness.
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Amongst shadows and labyrinths : a visual poetics for Samuel Beckett's Ohio Impromptu

Boessio, Ana Lúcia Montano January 2010 (has links)
O objeto de estudo desta tese é a composição pictórica de Ohio Impromptu, de Samuel Beckett. Sendo assim, apresenta uma poética visual como estratégia interdisciplinar de análise da obra, incluindo a sua versão em filme. A partir de sua contextualização histórico-social na pós-modernidade, tendo por base autores como Zygmunt Bauman e David Harvey, juntamente com a definição, delimitação e contextualização das referências artísticas presentes na peça e no filme, é analisado o modo como as escolhas pictóricas feitas pelo autor interferem no conceito de espaço e suas relações com o tempo, assim como o espaço do livro enquanto elemento de conexão entre espaço e tempo em relação ao espectador-leitor, Listener, Reader e autor. O espaço é analisado por dois ângulos: o pictórico, ou seja, de que modo o espaço é trabalhado e tratado na obra de arte contemporânea, especialmente no que se refere à ruptura do espaço do quadro e o derretimento das fronteiras da obra enquanto categoria; o literário, a partir do que Gaston Bachelard propõe como poética do espaço – uma topoanálise da obra enquanto espaço de síntese do imemorial com a memória, um estudo psicológico sistemático dos locais da nossa vida privada. Nesse teatro do passado, que é a nossa memória, às vezes acreditamos nos conhecer no tempo; no entanto, o que realmente conhecemos é apenas uma série de fixações nos espaços de estabilidade de seres que não querem seguir adiante no tempo, que no seu próprio passado, quando vão à procura do tempo perdido, querem suspender a passagem do mesmo. A poética do espaço lida com o espaço da nossa solidão e, ali, espaço é tudo, já que o tempo não anima a memória. As metáforas apresentadas por Gaston Bachelard podem ser facilmente relacionadas com o universo de Ohio Impromptu, não somente porque Listener e Reader estão colocados em uma sala, ao redor de uma mesa, mas principalmente porque o texto está imerso no espaço do devaneio que é, de acordo com o autor, a casa das memórias. Ohio Impromptu é uma casa com sótãos e porões, cantos e corredores cheios de memórias não reveladas, palavras não ditas, sentimentos e faces inesquecíveis – uma síntese perfeita do imemorial com a memória. Através de uma poética visual, somada a uma topoanálise, chegamos à presença velada do autor e sua própria história permeando o espaço da obra, e a um conceito de tempo como antítese do tempo pósmoderno; um tempo que persiste pela repetição, que resiste ao apagamento; o tempo do mito. Através destes procedimentos de análise, chegamos a uma noção de tempo em Beckett enquanto kairos. / The object of study of this dissertation is the pictorial composition of Ohio Impromptu, by Samuel Beckett. Therefore, it presents a visual poetics as an interdisciplinary strategy of analysis of the work, including its film version. From its socialhistorical contextualization within postmodernity, based on authors such as Zygmunt Bauman and David Harvey, altogether with the definition, delimitation and contextualization of the artistic references present in the play and in the film, it is analyzed the way the pictorial choices made by the author interfere in the concept of space and its relations with time, as much as the space of the book as an element of connection between space and time in regard to the reader-spectator, Listener, Reader, and author. The space is analyzed from two perspectives: the pictorial one, that is, the way the space is constructed and treated in contemporary artwork, especially in regard to the rupture of the space of the painting and the melting of the frontiers of the work as category; the literary one, from what Gaston Bachelard proposes as a poetics of the space – a topoanalysis of the work as a space of synthesis of the immemorial with memory, a systematic psychological study of the locals of our private life. In this theater of the past, which is our memory, sometimes we believe to know ourselves in time; instead, what we really know is just a series of fixations in the spaces of stability of human beings who do not want to move on in time, who in their own past, when they go in search of the lost time, want to suspend the passage of time. Space retains the compressed time. The poetics of space deals with the space of our loneliness. Here, space is everything, for time does not animate memory. The metaphors presented by Gaston Bachelard can be easily related to the universe of Ohio Impromptu, not only because Listener and Reader are set in a room, around a table, but especially because the text is immersed in the space of reverie which is, according to the author, the house of memories. Ohio Impromptu is a house of attics and basements, corners and corridors full of unrevealed memories, unspoken words, unforgettable feelings and faces – a perfect synthesis of the immemorial with memory. Through a visual poetics, added to a topoanalysis, we reach the veiled presence of the author and his own story permeating the space of the work, and a concept of time as an antithesis of the postmodern time; a time that persists through repetition, a time that resists erasure; the time of myth. Through these procedures of analysis, we reach a concept of time in Beckett as kairos.
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The risus purus: laughter today in Beckett's Endgame and Pinter's The birthday party.

January 2010 (has links)
Lee, Tin Yan Grace. / Thesis (M.Phil.)--Chinese University of Hong Kong, 2010. / Includes bibliographical references (leaves [106-111]). / Abstracts in English and Chinese. / Introduction --- p.1 / Chapter Chapter 1: --- Laughter and Man --- p.15 / Chapter Chapter 2: --- Laughter and Man's Obligation to Persist in Beckett's Endgame --- p.37 / Chapter Chapter 3: --- Laughter and Self-Knowledge in Pinter's The Birthday Party --- p.68 / Conclusion --- p.100
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La voix et l'os : poétiques du dépouillement chez Saint-Denys Garneau et Samuel Beckett

Bernier, Frédérique, 1973 Apr. 11- January 2008 (has links)
This thesis is concerned with the poetics of impoverishment as found in the works of Saint-Denys Garneau and Samuel Beckett. It seeks to shed light on the reactivation of a Christian ascetic heritage within modern writing forms (poetic and narrative) and also, more specifically, to develop a novel analysis of these works from the perspective of their points of overlap. This thesis presents analysis of the relationships between voice and body (part I), of the doppelganger and self-generation figures (part II), of prayer, desert and image motifs (part III) throughout the totality of both corpuses. The comparative reading of the works of Beckett and Garneau highlights the complex relationship they entertain with certain Christian schemes (incarnation, sin, asceticism, kenosis) which they put into play on a properly literary level. This investigation also reveals that, within both works, these Christian schemes echo the aesthetic concerns of modernity (auto-foundation of the subject, authenticity, autonomy and purification of forms). / Key terms: Saint-Denys Garneau, Samuel Beckett, literary modernity, asceticism, poverty, doppelganger, Christianism, French-Canadian literature, French literature, Irish literature
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Amongst shadows and labyrinths : a visual poetics for Samuel Beckett's Ohio Impromptu

Boessio, Ana Lúcia Montano January 2010 (has links)
O objeto de estudo desta tese é a composição pictórica de Ohio Impromptu, de Samuel Beckett. Sendo assim, apresenta uma poética visual como estratégia interdisciplinar de análise da obra, incluindo a sua versão em filme. A partir de sua contextualização histórico-social na pós-modernidade, tendo por base autores como Zygmunt Bauman e David Harvey, juntamente com a definição, delimitação e contextualização das referências artísticas presentes na peça e no filme, é analisado o modo como as escolhas pictóricas feitas pelo autor interferem no conceito de espaço e suas relações com o tempo, assim como o espaço do livro enquanto elemento de conexão entre espaço e tempo em relação ao espectador-leitor, Listener, Reader e autor. O espaço é analisado por dois ângulos: o pictórico, ou seja, de que modo o espaço é trabalhado e tratado na obra de arte contemporânea, especialmente no que se refere à ruptura do espaço do quadro e o derretimento das fronteiras da obra enquanto categoria; o literário, a partir do que Gaston Bachelard propõe como poética do espaço – uma topoanálise da obra enquanto espaço de síntese do imemorial com a memória, um estudo psicológico sistemático dos locais da nossa vida privada. Nesse teatro do passado, que é a nossa memória, às vezes acreditamos nos conhecer no tempo; no entanto, o que realmente conhecemos é apenas uma série de fixações nos espaços de estabilidade de seres que não querem seguir adiante no tempo, que no seu próprio passado, quando vão à procura do tempo perdido, querem suspender a passagem do mesmo. A poética do espaço lida com o espaço da nossa solidão e, ali, espaço é tudo, já que o tempo não anima a memória. As metáforas apresentadas por Gaston Bachelard podem ser facilmente relacionadas com o universo de Ohio Impromptu, não somente porque Listener e Reader estão colocados em uma sala, ao redor de uma mesa, mas principalmente porque o texto está imerso no espaço do devaneio que é, de acordo com o autor, a casa das memórias. Ohio Impromptu é uma casa com sótãos e porões, cantos e corredores cheios de memórias não reveladas, palavras não ditas, sentimentos e faces inesquecíveis – uma síntese perfeita do imemorial com a memória. Através de uma poética visual, somada a uma topoanálise, chegamos à presença velada do autor e sua própria história permeando o espaço da obra, e a um conceito de tempo como antítese do tempo pósmoderno; um tempo que persiste pela repetição, que resiste ao apagamento; o tempo do mito. Através destes procedimentos de análise, chegamos a uma noção de tempo em Beckett enquanto kairos. / The object of study of this dissertation is the pictorial composition of Ohio Impromptu, by Samuel Beckett. Therefore, it presents a visual poetics as an interdisciplinary strategy of analysis of the work, including its film version. From its socialhistorical contextualization within postmodernity, based on authors such as Zygmunt Bauman and David Harvey, altogether with the definition, delimitation and contextualization of the artistic references present in the play and in the film, it is analyzed the way the pictorial choices made by the author interfere in the concept of space and its relations with time, as much as the space of the book as an element of connection between space and time in regard to the reader-spectator, Listener, Reader, and author. The space is analyzed from two perspectives: the pictorial one, that is, the way the space is constructed and treated in contemporary artwork, especially in regard to the rupture of the space of the painting and the melting of the frontiers of the work as category; the literary one, from what Gaston Bachelard proposes as a poetics of the space – a topoanalysis of the work as a space of synthesis of the immemorial with memory, a systematic psychological study of the locals of our private life. In this theater of the past, which is our memory, sometimes we believe to know ourselves in time; instead, what we really know is just a series of fixations in the spaces of stability of human beings who do not want to move on in time, who in their own past, when they go in search of the lost time, want to suspend the passage of time. Space retains the compressed time. The poetics of space deals with the space of our loneliness. Here, space is everything, for time does not animate memory. The metaphors presented by Gaston Bachelard can be easily related to the universe of Ohio Impromptu, not only because Listener and Reader are set in a room, around a table, but especially because the text is immersed in the space of reverie which is, according to the author, the house of memories. Ohio Impromptu is a house of attics and basements, corners and corridors full of unrevealed memories, unspoken words, unforgettable feelings and faces – a perfect synthesis of the immemorial with memory. Through a visual poetics, added to a topoanalysis, we reach the veiled presence of the author and his own story permeating the space of the work, and a concept of time as an antithesis of the postmodern time; a time that persists through repetition, a time that resists erasure; the time of myth. Through these procedures of analysis, we reach a concept of time in Beckett as kairos.
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"Form fading among fading forms" death, language and madness in the novels of Samuel Beckett

Springer, Michael Leicester January 2008 (has links)
The primary thesis of this dissertation is that the development of narrative strategy and technique through the course of Samuel Beckett’s fictional oeuvre enacts a parody of the Cartesian method of doubt, in which the search for first principles, instead of providing grounds for certainty, is a hopeless, grotesque quest for a self which eludes any and every assertion. My chief concerns are thus, firstly, to explicate and elucidate the nature of such narrative strategies and techniques, and how these can be said to parody epistemological procedure; and secondly, to interrogate the implications of this parody for the epistemological and interpretative endeavour of which the human sciences are comprised. These two issues are explored by way of an examination of Beckett’s earliest novel, Murphy, and the narrative impasse that arises from the contradiction between this work’s largely realist form and quasi-postmodern content. I thereafter argue that the later fiction, most particularly the Trilogy, achieves formal and stylistic solutions to the aesthetic and epistemological challenges raised by the earlier work. Beckett’s fictional oeuvre, I contend, can best be construed as an attempt to attain that which exceeds and escapes narrative in and through narrative, namely madness or death. The achievement of either would entail the obliteration of the possibility of narrating at all, and the novels, engaging in a self-deconstructing endeavour, thus occupy a profoundly paradoxical position. Any attempt to interpret a body of work of this nature can only respond in an analogous manner, by trying to make meaning of the subversion of meaning, and deconstructing the assumptions that inform its procedures. This dissertation argues that it is precisely in the way in which it necessitates such selfreflexive discursive analysis that the import of Samuel Beckett’s fiction lies, and extrapolates the significance of this for an understanding of discourse, literary criticism, and epistemological procedure.
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Canção de ninar : um encontro entre o clownesco e Beckett

Padilha, Priscila Genara January 2011 (has links)
Ce mémoire a comme sujet la création du spectacle Berceuse de Samuel Beckett où j`étais d`abord comédienne et après metteur en scène. D`abord, je fais des analyses sur les rapports entre la figure du clown et celle de la tradition du théâtre de l`absurde pour vérifier le potentiel clownesque dans l` oeuvre de Samuel Beckett. Je fais aussi, des expérimentations sur le style du clown: d`abord je me met en scène moi même et ensuite je mets en scène une autre comédienne.J` utilise les techniques budistes du vide et du hasard et aussi l`action physique (Stanislavski) pour les adapter à la pratique artistique en développant différents possibilités de ce style. J`adapte l`analyse active de C. Sanislavski pour étudier le texte de Beckett, en remplaçant l`action physique par la sensation et l`évènement par l`image. Le mot personnage est aussi adapté et est reconnu comme figure. La création Berceuse est un spectacle qui a été construit dans un processus riche en expérimentations. Dans ce mémoire je raconte les chemins et territoires habités par la création artistique dont la proposition d`une rencontre entre Beckett et le style clown a eu des bons résultats. Le résultat a été un tiers , une figure clownesque différente. Une figure que réinvente et se prolonge dans l` abandon et la puissance, dans la faillite et l`échec. Des conditions clownesques en Beckett. / Este memorial reflexivo se refere à prática de direção e atuação vivenciadas na montagem de Canção de Ninar de Samuel Beckett. Traço linhas paralelas e transversais entre a figura do clown e a tradição do absurdo para verificar o potencial clownesco de Beckett. Reflito aqui minhas experimentações clownescas, primeiro me auto dirigindo e depois dirigindo uma atriz. Procedimentos com o vazio, o acaso, a ação física são transformados em uma prática que prioriza as várias facetas do clown. A ação física torna-se sensação e o acontecimento transforma-se em imagem. A personagem escapa por linhas intensivas e aqui é chamada de Figura. Realização da obra homônima de Beckett, Canção de Ninar é um espetáculo resultante de um processo rico em experimentações. Relato, pois, os caminhos e territórios habitados na criação de um clown que com Beckett compõe um bom encontro. Um terceiro, um diferente, uma figura clownesca é criada. Uma figura que se reinventa e se desdobra no desamparo e na potência, na falência e no fracasso. Condição clownesca em Beckett.
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Yesterday's deformities : a discussion of the role of memory and discourse in the plays of Samuel Beckett

Brown, Verna 30 November 2005 (has links)
Although Samuel Beckett's plays indicate his abiding interest in the complex functioning of memory, little has been written on the topic. The aim of this study, therefore, is to examine the wide-ranging, specific approaches towards recall and forgetting that he reflects in his drama. Because conversational strategies are grounded in cognitive processes, the interplay between memory and discourse will also be probed. The thesis foregrounds Beckett's profound distrust of memory functioning, as well as his conviction that `yesterday' has dangerous power to `deform'. Through his own perception and his psychological study of dysfunctional, decaying and trauma-charged memories, he is able to apply a comprehensive knowledge-base to the creation of his time-damaged characters. In the scrutiny of their autobiographical memories, the reconstructive and imaginative components become apparent. These are mainly shown to alienate characters from one another, so that Beckett's claim that memory can remedy suffering becomes questionable. The investigation is informed by a variety of critical disciplines, as well as insights derived from the Proust Monograph. Beckett's investigation of the psychology of the 1930s is evaluated, in addition to current medical and psychological research into gerontology, amnesia, dementia, and the repressed or obsessive memories of the neurotic. Conway's work on the characteristic features of autobiographical memory illuminates relevant Beckett plays. An appraisal of discourse studies focuses on language and power, phatic communication and the multiple speech acts that reflect the functioning of normal and dysfunctional memory. Reference to the work of Lacan and Derrida enhances discussion of the inadequacy of language. To give due attention to the theatrical component of Beckett's drama, enactment, performance criticism and audience reception of his plays are discussed. / English Studies / D.Litt. et Phil.
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Beckett-we : em busca de uma poética do vazio

Brito, Luciana January 2016 (has links)
Em Busca de uma Poética do Vazio é uma pesquisa teórico-prática fomentada no Núcleo de Pesquisa Beckett-we – espaço de criação, desconstrução e de transbordamentos criativos a partir do universo de Samuel Beckett. Criado no ano de 2012 em Canoas/RS, o Núcleo dá voz aos aqui chamados esgotados, sujeitos contemporâneos que encontram em Beckett uma possibilidade de diálogo e caos. Os participantes não são atores, nem bailarinos, nem pesquisadores, são PIM: massa de corpos que não aguentam mais, unidos por uma pequena vida – extrato de existência em comum, que transcende as referências culturais, geográficas, étnicas ou históricas – PIM é plural. Este escrito é composto pelas vozes de esgotados, de Beckett, por minha voz, por fluxos de pensamento que me atravessaram durante a pesquisa e pela voz de referências significativas neste estudo: Gilles Deleuze, Suely Rolnik, Peter Pál Pelbart, dentre outros tantos. São analisadas performances criadas durante três anos do Núcleo, a partir dos textos: Todos os que Caem (Beckett - 1957) que se transformou em Eu, Ser Pulsante e Semivivo (2013) e Eleutheria (Beckett - 1947) metamorfoseado em sobre.vida (2015), Ensaio sobre a Liberdade (2014) e inspiração (2014). Buscando fazer um paralelo estrutural com a obra Como É (Beckett, 1961), que se passa em um buraco enlameado, no qual um personagem procura seu parceiro – PIM -, esta pesquisa se propõe a investigar os caminhos que foram inventados durante as práticas, visando se aproximar de uma possível metodologia que se encontra no vazio, buscando constantemente a instabilidade – seja através da tentativa de esvaziamento de referências, no diálogo com os esgotados que são desconhecedores de Beckett ou na renovação constante de PIM. No ato de esvaziar-se e se deixar atravessar pelas vozes e impulsos dos envolvidos, alimentados pelo universo beckettiano, esta dissertação sugere a figura do cartógrafo, desenvolvida por Rolnik, como um possível caminho para a prática criativa no vazio. / In Search of a Poetic of Emptiness is a theoretical-practical research fomented in the Núcleo de Pesquisa Beckett-we (Research Group Beckett-we) - space of creation, deconstruction and creative overflows based on the universe of Samuel Beckett. Created in the year of 2012 in Canoas/RS, the group gives voice to the ones here called the exhausted , contemporary subjects that find in Beckett a possibility of dialogue and chaos. The participants are not actors, nor dancers, nor researchers, they are PIM: a mass of bodies that cannot bear anymore, united by a little life - extract of a common existence, that transcends the cultural, geographical, ethnic or historical references - PIM is plural. This writing is composed by the voices of the exhausted, Beckett’s voice, my own voice, by flows of thoughts that crossed me while researching and by the voice of significative references in this study: Gilles Deleuze, Suely Rolnik, Peter Pál Pelbart, among so many others. Here we analyse performances created during the three years of the group, based on the texts: All that fall (Beckett - 1957) that became Eu, ser pulsante e semivivo [Me, pulsing being and halfalive (2013) and Eleutheria (Beckett - 1947) metamorphosed in sobre.vida [about.life] (2015), Ensaio sobre a Liberdade [Essay about Freedom] (2014) and inspiração [inspiration] (2014). Aiming to create a structural parallel with the work How it is (Beckett - 1961), that passes in a muddy hole, in which one character looks for his partner - PIM -, this research proposes itself to investigate the paths that were invented during the practices, aiming to approach a possible methodology found in the emptiness, searching constantly the instability - be it through the attempt of emptying references, in the dialogue with the exhausted who are unfamiliar with Beckett or in the constant renovation of PIM. In the act of emptying itself and letting it be crossed by the voices and impulses of the involved, fed by the beckettian universe, this dissertation suggests the figure of the cartographer, developed by Rolnik, as a possible path for the creative practice in the emptiness.
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Amongst shadows and labyrinths : a visual poetics for Samuel Beckett's Ohio Impromptu

Boessio, Ana Lúcia Montano January 2010 (has links)
O objeto de estudo desta tese é a composição pictórica de Ohio Impromptu, de Samuel Beckett. Sendo assim, apresenta uma poética visual como estratégia interdisciplinar de análise da obra, incluindo a sua versão em filme. A partir de sua contextualização histórico-social na pós-modernidade, tendo por base autores como Zygmunt Bauman e David Harvey, juntamente com a definição, delimitação e contextualização das referências artísticas presentes na peça e no filme, é analisado o modo como as escolhas pictóricas feitas pelo autor interferem no conceito de espaço e suas relações com o tempo, assim como o espaço do livro enquanto elemento de conexão entre espaço e tempo em relação ao espectador-leitor, Listener, Reader e autor. O espaço é analisado por dois ângulos: o pictórico, ou seja, de que modo o espaço é trabalhado e tratado na obra de arte contemporânea, especialmente no que se refere à ruptura do espaço do quadro e o derretimento das fronteiras da obra enquanto categoria; o literário, a partir do que Gaston Bachelard propõe como poética do espaço – uma topoanálise da obra enquanto espaço de síntese do imemorial com a memória, um estudo psicológico sistemático dos locais da nossa vida privada. Nesse teatro do passado, que é a nossa memória, às vezes acreditamos nos conhecer no tempo; no entanto, o que realmente conhecemos é apenas uma série de fixações nos espaços de estabilidade de seres que não querem seguir adiante no tempo, que no seu próprio passado, quando vão à procura do tempo perdido, querem suspender a passagem do mesmo. A poética do espaço lida com o espaço da nossa solidão e, ali, espaço é tudo, já que o tempo não anima a memória. As metáforas apresentadas por Gaston Bachelard podem ser facilmente relacionadas com o universo de Ohio Impromptu, não somente porque Listener e Reader estão colocados em uma sala, ao redor de uma mesa, mas principalmente porque o texto está imerso no espaço do devaneio que é, de acordo com o autor, a casa das memórias. Ohio Impromptu é uma casa com sótãos e porões, cantos e corredores cheios de memórias não reveladas, palavras não ditas, sentimentos e faces inesquecíveis – uma síntese perfeita do imemorial com a memória. Através de uma poética visual, somada a uma topoanálise, chegamos à presença velada do autor e sua própria história permeando o espaço da obra, e a um conceito de tempo como antítese do tempo pósmoderno; um tempo que persiste pela repetição, que resiste ao apagamento; o tempo do mito. Através destes procedimentos de análise, chegamos a uma noção de tempo em Beckett enquanto kairos. / The object of study of this dissertation is the pictorial composition of Ohio Impromptu, by Samuel Beckett. Therefore, it presents a visual poetics as an interdisciplinary strategy of analysis of the work, including its film version. From its socialhistorical contextualization within postmodernity, based on authors such as Zygmunt Bauman and David Harvey, altogether with the definition, delimitation and contextualization of the artistic references present in the play and in the film, it is analyzed the way the pictorial choices made by the author interfere in the concept of space and its relations with time, as much as the space of the book as an element of connection between space and time in regard to the reader-spectator, Listener, Reader, and author. The space is analyzed from two perspectives: the pictorial one, that is, the way the space is constructed and treated in contemporary artwork, especially in regard to the rupture of the space of the painting and the melting of the frontiers of the work as category; the literary one, from what Gaston Bachelard proposes as a poetics of the space – a topoanalysis of the work as a space of synthesis of the immemorial with memory, a systematic psychological study of the locals of our private life. In this theater of the past, which is our memory, sometimes we believe to know ourselves in time; instead, what we really know is just a series of fixations in the spaces of stability of human beings who do not want to move on in time, who in their own past, when they go in search of the lost time, want to suspend the passage of time. Space retains the compressed time. The poetics of space deals with the space of our loneliness. Here, space is everything, for time does not animate memory. The metaphors presented by Gaston Bachelard can be easily related to the universe of Ohio Impromptu, not only because Listener and Reader are set in a room, around a table, but especially because the text is immersed in the space of reverie which is, according to the author, the house of memories. Ohio Impromptu is a house of attics and basements, corners and corridors full of unrevealed memories, unspoken words, unforgettable feelings and faces – a perfect synthesis of the immemorial with memory. Through a visual poetics, added to a topoanalysis, we reach the veiled presence of the author and his own story permeating the space of the work, and a concept of time as an antithesis of the postmodern time; a time that persists through repetition, a time that resists erasure; the time of myth. Through these procedures of analysis, we reach a concept of time in Beckett as kairos.

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