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Controle alternativo da murcha bacteriana do pimentão utilizando óleos essenciais vegetais e silicato de cálcio

ALVES, Aldenir de Oliveira 17 July 2012 (has links)
Submitted by (lucia.rodrigues@ufrpe.br) on 2017-02-21T10:35:17Z No. of bitstreams: 1 Aldenir de Oliveira Alves.pdf: 1199354 bytes, checksum: 48b4ce9a3678bf554b211f23ec652d62 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-21T10:35:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Aldenir de Oliveira Alves.pdf: 1199354 bytes, checksum: 48b4ce9a3678bf554b211f23ec652d62 (MD5) Previous issue date: 2012-07-17 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The bacterial wilt caused by Ralstonia solanacearum (Rs) race 1, is an important bacterial disease in Pernambuco and other states of Brazil. This study aimed to evaluate the effectiveness of essential oils and silicon (Si) on alternative disease control, their effects on Rs, and verify the putative mechanisms involved in these processes. The oils of bergamot, copal, fennel, peppermint, sweet orange, lemon, cinnamon, lemon grass, eucalyptus citriodora, eucalyptus globulus, clary sage, and palmarosa were evaluated by biofumigation. Soil was previously infested with Rs (filotype I, race 1, biovar 3, biotype 8) at 5x108 CFU ml-1 and after seven days biofumigated during four days with the twelve oils (0.14%, v:v) under greenhouse conditions, and with bergamot, sweet orange and palmarosa in field. It was evaluated: the latency period (PL50), incidence, index of bacterial wilt (IBW) and area under the disease progress curve (AUDPC), plant development, Rs population in soil, soil characteristics, and Rs growth in vitro. The oils of palmarosa, bergamot and sweet orange elevated the PL50 and reduced IBW and AUDPC up to 15, 60 and 64.4%, respectively in greenhouse. In the field only palmarosa elevated the PL50 (38%), reduced the IMB (36%) and AUDPC (38%), and increased the number of fruits per plant. Only under greenhouse conditions soil biofumigated with oils of bergamot and sweet orange had higher sodium levels than those treated with palmarosa or control, which did not differ among them. In vitro, the growth of Rs was inhibited by the oil of palmarosa. To evaluate the effect of silicon (Si), sweet pepper plants cv. Enterprise were grown in compost containing 0.00, 0.25, 0.50, 1.50 and 3.00 g of SiO2 kg-1 of compost and transplanted into soil infested with isolate Rs CGM-8, being evaluated PL50, incidence, IMB and AUDPC; fresh and dry weight of shoot and root biomass, accumulation of Ca+2, Mg+2 and Si, total protein and enzymatic activity; chemical characteristics of substrate, and in vitro growth. The dose 3.00 g of SiO2 increased PL50 (34%), reduced IMB (63%) and AUDPC (47.4%), increasing also Ca+2 in shoots and reducing Mg+2 in shoots and roots. Supplementation with different Si doses resulted in maximum increments of fresh weight of shoot (121.8%), fresh weight of root (83.6%), and dry weight of shoot (84.9%); increased total protein, catalase, ascorbate peroxidase, and quitinase. Si was accumulated in the shoots and compost; pH, Na+ and K+ were elevated and P was reduced in the compost. The putative mechanisms of action of Si on disease control were direct action on the pathogen colonization, indirect action on plant growth, increase of Ca+2 absorption and signaling for producing plant defense enzymes. In conclusion, biofumigation with palmarosa oil and transplant production in compost containing calcium silicate are potential alternative strategies for the control of bacterial wilt of sweet pepper. / A murcha bacteriana do pimentão, causada por Ralstonia solanacearum (Rs) raça 1, é uma fitobacteriose importante em Pernambuco e outros estados do Brasil. Este trabalho teve como objetivos testar o efeito de óleos vegetais e do silício (Si) no controle alternativo desta doença, seus efeitos diretos sobre Rs e verificar os possíveis mecanismos envolvidos nestes processos. Os óleos essenciais de bergamota, canela, capim limão, copaíba, eucalipto citriodora, eucalipto globulus, funcho, hortelã, laranja doce, limão, sálvia esclareia e palmarosa foram avaliados por biofumigação. O solo foi previamente infestado com Rs CGM-8 (filotipo I, raça 1, biovar 3, biotipo 8) a 5x108 UFC ml-1. Após sete dias, o solo foi biofumigado durante quatro dias com os doze óleos essenciais (0,14%; v:v) em casa de vegetação, e com os óleos de bergamota, laranja doce e palmarosa em campo. Foram avaliados: período de latência (PL50), incidência, índice de murcha bacteriana (IMB) e área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD); desenvolvimento da planta; população de Rs no solo; características do solo; e crescimento de Rs in vitro. Os óleos de palmarosa, bergamota e laranja doce elevaram o PL50 e reduziram IMB e AACPD em até 15, 60 e 64,4%, respectivamente, em casa de vegetação. Em campo, apenas o óleo de palmarosa aumentou o PL50 (38%) e reduziu IMB (36%) e AACPD (38%), elevando o número de frutos por planta. Apenas em casa de vegetação, solos biofumigados com os óleos de bergamota e laranja doce apresentaram maiores níveis de sódio que os tratados com palmarosa e testemunha, que não diferiram entre si. In vitro, o crescimento de Rs foi reduzido pelo óleo de palmarosa. O Si foi testado em pimentão cv. Enterprise cultivado em substrato contendo 0,00; 0,25; 0,50; 1,50 e 3,00 g de SiO2 kg-1 de substrato e transplantado para solo infestado com Rs CGM-8, avaliando-se: PL50, incidência, IMB, AACPD; biomassa; acúmulo de Ca+2, Mg+2 e Si; proteínas totais e atividade enzimática; características químicas do substrato e crescimento bacteriano in vitro. A dose 3,00 de Si aumentou o PL50 (34%) e reduziu IMB (63%) e AACPD (47,4%), aumentando ainda Ca+2 na parte área e reduzindo Mg+2 na parte aérea e raízes. A suplementação com diferentes doses de Si proporcionou incrementos máximos na biomassa fresca da parte área (121,8%), biomassa fresca da raiz (83,6%) e biomassa seca da parte aérea (84,9%); elevou proteínas totais, catalase, ascorbato peroxidase e quitinase; proporcionou acúmulo de Si na parte aérea e substrato; aumentou pH, Na+ e K+; e diminuiu P no substrato. Os prováveis mecanismos de ação do Si foram ação direta sobre a colonização do patógeno, ação indireta no desenvolvimento da planta, aumento na absorção de Ca+2 e sinalização para produção de enzimas de defesa da planta. Conclui-se que a biofumigação com o óleo essencial de palmarosa e a produção de mudas de pimentão em substrato contendo silicato de cálcio são práticas com potencial para o manejo alternativo da murcha bacteriana do pimentão.
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Doenças da bananeira (musa spp.) no estado de Alagoas e controle alternativo do moko (Ralstonia solanacearum (Smith) Yabuuchi et al.) / Occurence banana disease in state Alagoas and alternative control of moko disease (Ralstonia solanacearum).

Andrade, Flavia Waneska Rodrigues de 30 June 2009 (has links)
The banana is a major fruit grown by small and medium producers in the state of Alagoas. Most plantations are located in the region of forest and coastline, with favorable conditions for the development of diseases. This study aimed to make the lifting of the diseases in areas of the banana plantation of Alagoas and evaluate the alternative control of moko (Ralstonia solanacearum). The first stage was conducted during the years 2006 and 2007, making up visits and collection of plant material infected in 60 areas producing of banana, fourteen municipalities in the state. The material collected was subjected to procedures for identification of pathogens associated with plants. Detaching to the diseases caused by fungi and nematodes, and identified Yellow Sigatoka (Pseudocercospora musae); Deightoniella spot (Deightoniella torulosa) and Cordana spot (Cordana musae), a widespread occurrence; Chloridium spot (Chloridium musae), only in areas with shading and combined with other leaf spots; Exosporella spot, observed in Santana do Mundaú; fitonematoses caused by Rhadophulus similis, Helicotylenchus multicinctus and Pratylenchus sp., detected only in some municipalities; Panama disease (Fusarium oxysporum f.sp. cubense ) Found in four areas in the south of the state and Moko (R. solanacearum), in three areas. The alternative control of moko was the second stage of work, bearing in mind the significant losses that this disease causes the production of bananas. In the first experiment, isolates of rizobactérias were confronted, in the BDA, with a isolated of R. solanacearum, the method of streaks and incubated at 28 º C for 72 hours. Isolates RAB7, C110, C25, R14, HLT2, HRT4 and C11 induced a significant reduction in the growth of R. solanacearum. The bacteria selected in vitro were tested in the Banana plantlets, which had its roots wounds and immersed in the suspension of bacteria (108 cfu / mL) for a period of 20 minutes. Then, the seedlings were transplanted into pots with sterile substrate and incubated in a greenhouse, for 48 hours, when infestation of the substrate with a suspension of R. solanacearum (108 cfu / mL). According to statistical analyses the isolated RAB7 proved to be an interesting bacterial antagonist, followed by isolated C110, C25 and HLT2. In the second experiment, initially, it was evaluated different concentrations of essential oils of citronela, eucalyptus citriodora, clove and ginger: 1.25%, 3.5%, 3.75% and 5% and extracts of clove, ginger, cinnamon and melon (são-caetano): 5%, 10%, 15% and 20%, measuring up the halo of inhibition of bacteria after 48 hours of assembly of the experiment. The treatments involving eucalyptus oil and extracts of melon of San Caetano, clove and cinnamon did not differ from the witness. The extract of ginger, oils of citronela, clove and ginger differed significantly the level of 5%, inhibiting the growth of R. solanacearum, in all concentrations tested, stressing that the oil of clove, followed by extracts of ginger. Banana plantlets trees were sprayed with concentrations that showed better performance in vitro: oils of citronela, clove and ginger (3.75%) and extract of ginger (20%) up to 10 ml / plant. Eight days after the plantlets were inoculated with the pathogen (108 cfu / mL). The citronela oil provided the best result, with 100% control of the disease, however, caused fitotoxidez the plants. The oil and ginger extract, were similar in effectiveness to control moko (50%), oil and clove had lower efficiency (25%). In the third experiment, were tested organic residues, 10 and 20% (v / v): cassava raspas, shellfish gravels, chicken litter, banana leaves and ginger. In vitro, cassava raspas (10%) reduced the number of colonies and halos of inhibition. Significant results were further observed with ginger 20%, shellfish gravels, banana leaves (10 and 20%). In the experiment "in vivo" the substrate sterilized was infested with the pathogen (108 cfu / mL), mixed waste selected in vitro and incubated for 20 days. Banana plantlets were transplanted in pots with the treatments. Ginger and banana leaves (10%) had low rates of infection of the plants (25%) while the shellfish gravels (10 and 20%) presented, respectively, 75 and 50% symptoms of wilt. / Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Alagoas / Doenças da bananeira (musa spp.) no estado de Alagoas e controle alternativo do moko (Ralstonia solanacearum (Smith) Yabuuchi et al.). A banana é uma das principais frutas cultivadas por pequenos e médios produtores no estado de Alagoas. A maioria dos plantios está localizada na zona da mata e litoral, com condições favoráveis ao desenvolvimento de doenças. Este trabalho teve como objetivos realizar o levantamento das doenças da bananeira em áreas de plantio de Alagoas e avaliar o controle alternativo do moko (Ralstonia solanacearum). A primeira etapa foi conduzida durante os anos de 2006 e 2007, fazendo-se visitas e coleta de material vegetal infectado em 60 áreas produtoras de banana, em quatorze municípios do estado. O material coletado foi submetido a procedimentos para identificação dos patógenos associados às plantas. Destacaram-se as doenças causadas por fungos e nematóides, sendo identificadas a sigatoka amarela (Pseudocercospora musae); a mancha de Deightoniella (Deightoniella torulosa); a mancha de Cordana (Cordana musae), todas de ocorrência generalizada; a mancha de Chloridium (Chloridium musae), somente em áreas com sombreamento excessivo e associada a outras manchas foliares; a mancha de Exosporella (Exosporella sp.) observada em baixa freqüência; as fitonematoses causadas por Rhadopholus similis, Helicotylenchus multicinctus e Pratylenchus sp., detectado apenas em alguns municípios; o mal do Panamá (Fusarium oxysporum f. sp. cubense) encontrado somente em quatro áreas no sul do estado e o moko (Ralstonia solanacearum), em três áreas.O controle alternativo do moko constituiu a segunda etapa do trabalho, tendo em vista as perdas significativas que esta doença provoca na produção da banana. No primeiro experimento, isolados de bactérias foram confrontados, em meio BDA, com um isolado de R. solanacearum, pelo método de estrias e incubados a uma temperatura de 28ºC durante 72 horas. Os isolados RAB7, C110, C25, R14, HLT2, HRT4, C11 induziram uma significativa redução do crescimento de R. solanacearum. As bactérias selecionadas in vitro foram testadas em mudas de bananeira, que tiveram suas raízes feridas e imersas na suspensão bacteriana (108 cel/mL), por um período de 20 minutos. Em seguida, as mudas foram transplantadas para vasos com substrato esterilizado e incubadas em casa de vegetação, por 48 horas, quando ocorreu a infestação do substrato com uma suspensão de R. solanacearum (108 cel/mL). De acordo com as análises estatísticas o isolado RAB7 mostrou-se um antagonista bacteriano, seguidos pelos isolados C110, C25 e HLT2. O isolado R14 apresentou a menor porcentagem de redução da severidade da doença. No segundo experimento, inicialmente, foram avaliadas diferentes concentrações de óleos essenciais de citronela, eucalipto citriodora, cravo-da-índia e gengibre: 1,25%; 3,5%; 3,75% e 5% e de extratos de cravo-da-índia, gengibre, canela e melão de São Caetano: 5%, 10%, 15% e 20%, medindo-se o halo de inibição da bactéria após 48 horas. O óleo de eucalipto e os extratos de melão-de-são-caetano, cravo-da-índia e canela não diferiram da testemunha. O extrato de gengibre, os óleos de citronela, de cravo e de gengibre diferiram significativamente da testemunha, inibindo o crescimento de R. solanacearum,em todas as concentrações testadas, destacando-se o óleo de cravo como o melhor tratamento, seguido por extrato de gengibre. Mudas de bananeira foram pulverizadas com as concentrações que apresentaram melhor desempenho in vitro: óleos de citronela e cravo (3,75%), óleo de gengibre (3,75%) e extrato de gengibre (20%), aplicando-se 10 ml da solução por planta. Oito dias após, as mudas foram inoculadas com o patógeno (108 cel/mL). O óleo de citronela proporcionou o melhor resultado, com 100% de controle da doença, porém as folhas das plantas com esse tratamento apresentaram sintomas de fitotoxidez. O óleo e o extrato de gengibre foram semelhantes na eficiência de controle do moko (50%), e o óleo de cravo apresentou menor eficiência (25%). No terceiro experimento foram testados os resíduos orgânicos raspas de mandioca, cascalhos de marisco, cama-de-frango, folhas de bananeira e gengibre nas concentrações de 10 e 20 % v/v. O melhor resultado foi observado no tratamento com raspas de mandioca 10 % com redução no número de colônias e presença de maior número de halos de inibição. Resultados significativos foram, ainda, observados nos tratamentos com gengibre 20% e cascalho de marisco e folhas de bananeira (10 e 20%), onde também houve aparecimento de halos de inibição. No experimento in vivo o substrato esterilizado foi infestado com o patógeno (108 cel/mL), misturado aos resíduos, secos e triturados, selecionados in vitro e incubado por 20 dias, em sacos de polietileno. Mudas de bananeira foram transplantadas para vasos com os tratamentos. Nos substratos contendo raspas de gengibre (10%) e folhas de bananeira (10%v/v) as plantas apresentaram baixos índices de infecção (25%) enquanto que nos tratamentos com cascalhos de marisco (10 e 20 %v/v) apresentaram, respectivamente, 75 e 50% de sintomas de murcha, demonstrando que houve diferença entre as dosagens. O tratamento com raspas de mandioca não diferiu da testemunha, com 100% das mudas apresentando sintomas de murcha e morte.
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Controle alternativo da podridão radicular (Sclerotium rolfsii Sacc.) em feijão-caupi [Vigna unguiculata (L.) Walp.] (Fabaceae) / Alternative control of Sclerotium rolfsii Sacc. In cowpea [Vigna unguiculata (L.) Walp.] (Fabaceae)

Santos, Inaura Patrícia da Silva 19 April 2010 (has links)
The cowpea, Vigna unguiculata (L.) Walp., is known as feijão-de-corda and feijão-verde , among others, is one of the main cultures exploited by small producers of the Northeast region of Brazil. Among the phytopathogens that affects its productivity, Sclerotium rolfsii Sacc. is noteworthy, causing the stem rot in several cultures around the world. The objective of this work was to evaluate the alternative control of S. rolfsii Sacc. in saplings of V. unguiculata (L.) Walp. trough the biocontrol of antagonists, organic residues incorporation to the soil, utilization of essential oils, plant extracts and mineral nutrition. The work was developed in the Laboratory de Phytopathology and in the vegetation house of CECA/UFAL. The pathogen was obtained trough the isolations of cowpea with symptoms of the disease and, afterwards, it was cultivated in sterilized rice. For in vitro control, the antagonists isolates were matched with the pathogen in PDA medium, for the purpose of evaluating the reduction of growth and the hyperparasitism. For the biofumigations of the soil, the organic materials poultry litter, mussel, sugar cane bagasse, bean residue, cassava scuff were dehydrated in stove at 55ºC for 96h, grinded in the concentrations of 10% and 20% (v/v) and incorporated to the substrate, infested for 20 days and compared to the group treated with methyl thiophanate and to the control. After thirty days, the seedlings were evaluated about the incidence and the suppression of the disease. In the in vivo control the seeds were microbiolized with antagonists (C110, C21, ENF24, R14 and Trichoderma harzianum), the fungicide and saline solution for the control. The substrate was infested with the pathogen, two days after the sow, and after 30 days were evaluated. For the natural substances, 21 days old seedlings were pulverized with cassava flour wastewater extract (40%), eucalyptus oil (1%), peppermint (1%), Ecolife® (2%), methyl thiophanate (0,7 g/L) and water for the control and after two days, the substrate was infested with the pathogen. Six days after the inoculation, a new pulverization was done. The mineral fertilization was done in the sow trough Sarruge solution and doses of calcium silicate and sodium, 50, 100, 500 and 1000mg/L-1 and water for the control. The substrate was infested two days after that and a second fertilization was done 10 days after the sow. After 30 days the evaluations took place. The antagonists R14, C16, ENF 24 and T. harzianum inhibited the pathogen with RC from 42 up to 57%. Trichoderma has the hyperparasitic capacity. The incorporation of organic material was not efficient in the control of the disease. The in vivo antagonists reduced the incidence of the disease, but it was effective in the suppression. The oils and plant extracts were not efficient in reduced the incidence. The mineral fertilizations was not able to suppress the disease. / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O feijão-caupi, Vigna unguiculata (L.) Walp., é conhecido como feijão-de-corda e feijão-verde sendo uma das principais culturas exploradas pelos pequenos produtores no Nordeste brasileiro. Dentre os fitopatógenos que afetam sua produtividade, destaca-se Sclerotium rolfsii Sacc. que causa a podridão de colo em diversos cultivos do mundo. O objetivo do trabalho foi avaliar o controle alternativo de S. rolfsii Sacc. em mudas de V. unguiculata (L.) Walp. através do uso de antagonistas, incorporação de resíduos orgânicos ao solo, utilização de óleos essenciais, extratos vegetais e ecolife® e nutrição mineral. O trabalho foi desenvolvido no Laboratório de Fitopatologia e em casa de vegetação do CECA/UFAL. O patógeno foi obtido pelo isolamento de folhas de feijão-caupi com sintomas da doença e depois cultivados em arroz esterilizado. Para controle in vitro , os isolados de antagonistas foram pareados com o patógeno em meio de BDA, para avaliar a redução de crescimento micelial (RC) e o hiperparasitismo. Para a biofumigação do solo, as matérias orgânicas cama de frango, marisco, bagaço de cana, resíduo de feijão, raspa de mandioca foram desidratadas em estufa 55ºC por 96h, moídas e incorporadas ao substrato infestado, em concentrações de 10% e 20% (v/v) por 20 dias e comparadas ao tiofanato metílico e a testemunha. Após 30 dias, as plantas foram avaliadas quanto à incidência da doença e desenvolvimento da planta. No controle in vivo as sementes foram microbiolizadas com os antagonistas (C110, C21, ENF24, R14 e Trichoderma harzianum), o fungicida e água salina para testemunha. O substrato foi infestado com o patógeno, dois dias após o semeio foram avaliadas com 30 dias. Para as substâncias naturais, plantas de feijão-caupi, com 21 dias de idade foram pulverizadas com extrato de manipueira (40%), óleo de eucalipto (1%), hortelã pimenta (1%), Ecolife® (2%), tiofanato metílico (0,7 g/L) e água para a testemunha. Após dois dias, o substrato foi infestado com o patógeno. Ao completar seis dias da infestação, uma nova pulverização foi realizada. A adubação mineral foi realizada no semeio através de solução de Sarruge e doses de silicato de cálcio e sódio, 50, 100, 500 e 1000mg/L-1 e água para testemunha. O substrato foi infestado dois dias depois e uma segunda adubação foi feita 10 dias após o semeio. Os antagonistas R14, C16, ENF 24 e T. harzianum inibiram o patógeno com RC de 42 a 57%. Trichoderma teve capacidade hiperparasitária. A incorporação da matéria orgânica não foi eficiente no controle da doença. Os antagonistas in vivo reduziram a incidência da doença e contribuiu para o desenvolvimento das plantas. Os óleos e extratos vegetais não foram eficientes em reduzir a incidência da doença. A adubação mineral não foi capaz de suprimir a doença.

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