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Efeito de lactoferrina bovina na replicação viral e doença clínica em modelo murino de vírus sincicial respiratório

Gualdi, Lucien Peroni January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:06:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000446716-Texto+Completo-0.pdf: 2485126 bytes, checksum: d0edbbefdafd57b69ebba83d7dfd395f (MD5) Previous issue date: 2013 / Background : Lactoferrin (LF) is a glycoprotein present in human milk with known antimicrobial effects. In vitro, LF has shown to impair the growth of respiratory syncytial virus (RSV). We sought to assess the effect of bovine (b)LF in RSV replication and different aspects of RSV disease in an in vivo murine model. Methods : BALB/C mice were inoculated with 107 PFU RSV A2 or 10% EMEM. bLF or placebo (DPBS) were administered once or twice daily by oral gavage or intraperitoneal (IP) injection at doses ranging from 2 to 10mg/animal/day, from 48h before until day 4 post-RSV inoculation. Bronchoalveolar lavage, whole lung specimens and serum samples were harvested on day 5 post inoculation to asses RSV loads, lung inflammation and cytokine concentrations. Weight loss, airway obstruction and disease severity were assessed daily in all groups. Results : On day 5 post-inoculation RSV loads, lung inflammation and serum innate, Th1, Th2 and Th17 cytokine concentrations showed no differences between RSV infected mice treated with bLF and RSV untreated mice independent of bLF dosing and administration route (p>0. 05). In addition, all bLF groups showed similar weight loss, degree of airway obstruction, and disease severity scores on days 1 to 5 post-inoculation which was comparable to infected untreated mice (p>0. 05), but higher than uninfected controls. Conclusions : Administration of oral or IP bLF at different doses did not demonstrate antiviral activity or significant effects on disease severity in the RSV mouse model. Whether these observations could be extrapolated to infants at risk of RSV infection needs to be further explored. / Introdução : Lactoferrina (LF) é uma glicoproteína presente no leite humano que possui efeitos antimicrobianos bem estabelecidos. Estudos in vitro, demonstram que a LF é capaz de desestabilizar o crescimento do vírus sincicial respiratório (VSR). Neste estudo procuramos avaliar o efeito da LF bovina (bLF) na replicação do VSR, além de avaliar diferentes aspectos da doença causada por VSR in vivo em um modelo murino.Métodos : camundongos BALB/c foram inoculados com 107 UFP de VSR A2 ou EMEM 10%. bLF ou placebo foram administrados uma ou duas vezes ao dia por gavagem ou injeção intraperitoneal (IP) em doses entre 2 e 10 mg/animal/dia, dois dias antes a 4 dias após a inoculação com VSR. Amostras de lavado broncoalveolar, pulmões e sangue foram coletadas no dia 5 após a inoculação com o objetivo de avaliar a carga viral, inflamação pulmonar e concentração de citocinas. Peso, obstrução de via aérea e gravidade da doença foram avaliados diariamente em todos os grupos do estudo. Resultados : No dia 5 após a inoculação do vírus, a carga viral, inflamação pulmonar e concentração de citocinas relacionadas a imunidade inata, respostas Th1, Th2 e Th17 no soro não demonstraram diferença, quando comparamos os animais infectados com RSV tratados com bLF e os animais infectados com RSV tratados com placebo, independente da dose ou via de administração (p>0. 05). Além disso, a perda de peso, obstrução de via aérea e gravidade da doença foi similar entre os grupos tratados com bLF nos dias 1 a 5 após a inoculação do vírus. Estes valores são comparáveis com os valores obtidos no grupo placebo, porém significativamente aumentados quando comparados aos animais não-infectados. Conclusão : a administração de bLF por via oral ou injeção IP, em diferentes doses, não demonstrou atividade antiviral ou efeitos significativos na severidade da doença em um modelo murino de VSR. Se essas observações podem ser extrapoladas para crianças em risco de desenvolver infecções por VSR, essas questões necessitam ser melhor exploradas.
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Ensaio clínico controlado e randomizado para avaliação da eficácia da azitromicina no tratamento da bronquiolite aguda

Luisi, Fernanda January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:07:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000436884-Texto+Completo-0.pdf: 1845470 bytes, checksum: 42328035c1eab7cc3fb36231070cf30d (MD5) Previous issue date: 2012 / Rationale: Acute viral bronchiolitis is a leading cause of hospitalization in the first year of life. Several studies have shown that macrolides have immune modulating properties, but only a few and underpowered trials have tested the efficacy of these antibiotics in infants with acute bronchiolitis. In this study we tested the hypothesis that azithromycin reduces the length of hospitalization and oxygen requirement in infants with acute bronchiolitis. Methods: We performed a randomized, double-blind, placebo-controlled trial. Infants aged less than 12 months were admitted to one university hospital with a clinical diagnosis of acute bronchiolitis (first wheezing episode). They were randomized to receive either oral azithromycin (10 mg/kg/day) or placebo administered once daily for seven days. Clinical data were recorded and nasopharyngeal samples for viral identification were collected at enrollment. Main outcomes were length of oxygen requirement and duration of hospitalization. Results: The study included 105 infants with a mean age of 3. 4 months (sd ± 2. 6) (50 in the intervention, and 55 in the placebo groups) from 2009 to 2011. Patients were comparable with respect to baseline clinical characteristics and viral identification. There were neither differences between the two groups regarding duration of hospitalization (5. 42 ± 2. 96 [azithromycin] vs 6. 54 ± 3. 56 [placebo] days; p=0. 200), nor for oxygen requirement. 62/101 (61. 38%) patients had positive viral immunofluorescence and 57 (56. 4%) were due to respiratory syncytial virus (RSV).Conclusions: This is the first trial to test the efficacy of macrolides on acute viral bronchiolitis in a large sample of hospitalized infants. Routine treatment with azithromycin does not improve length of hospitalization in infants with the first episode of wheezing. This finding may potentially reduce antibiotic overuse that carries along the risk for increasing overall antibiotic resistance. Still, one cannot rule out possible beneficial effects of different classes of macrolides, or even a positive association to specific wheeze phenotypes/genotypes. / Introdução: A bronquiolite viral aguda (BVA) é a principal causa de hospitalização em crianças durante o primeiro ano de vida. Diversos estudos têm demonstrado os efeitos imunomoduladores dos macrolídeos. Porém, poucos estudos, utilizando amostras pequenas, testaram a eficácia destes antibióticos em lactentes com BVA. Neste estudo testamos a hipótese de que o tratamento com azitromicina reduz o tempo de internação hospitalar e o tempo de uso de oxigenoterapia nas crianças internadas com BVA.Métodos: Foi realizado um ensaio clínico randomizado, duplo-cego e controlado por placebo. Participaram do estudo lactentes com até 12 meses de idade e que foram internados em um hospital universitário com diagnóstico clínico de BVA (primeiro episódio de sibilância). Estes foram randomizados para receber azitromicina oral (10 mg/kg/dia) ou placebo administrado em dose única diária por 7 dias. Foi aplicado um questionário para coleta de dados clínicos e uma amostra de secreção nasal para identificação viral. Foram registrados o tempo de necessidade de uso de oxigenoterapia (TO2) e o tempo de internação hospitalar (TIH).Resultados: Foram incluídos no estudo 105 lactentes com média de idade de 3,4 meses (dp±2,6) (50 no grupo intervenção e 55 no grupo placebo) entre os anos de 2009 a 2011. Os grupos foram comparados com relação às características clínicas e dados de virologia. Não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos com relação TIH (5,42 ± 2,96 dias [azitromicina] versus 6,54 ± 3,56 [placebo]; p=0,200) nem com relação ao TO2. Das amostras coletadas, 62/101 (61,38%) dos pacientes apresentaram positividade para vírus respiratórios ao exame de imunofluorescência e 57 (56,4%) destes para vírus sincicial respiratório (VSR).Conclusões: Este foi o primeiro ensaio clínico que avaliou a eficácia de um macrolídeo em uma amostra representativa (N=105) de lactentes hospitalizados com BVA. O tratamento com azitromicina não melhora o tempo de internação hospitalar de lactentes com primeiro episódio de sibilância. Nossos achados contribuem para que haja uma redução do uso abusivo de antibióticos, a fim de se evitar o aumento da resistência a estes medicamentos. Ainda sim, não é possível descartar possíveis efeitos benéficos de diferentes classes de macrolídeos, ou mesmo uma associação positiva com diferentes fenótipos/genótipos de sibilância.
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Vigilância epidemiológica e influência da co-infecção por vírus respiratório na gravidade da bronquiolite viral aguda em lactentes

Sparremberger, Dionéia Alves Hoffmann January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:06:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000433225-Texto+Completo-0.pdf: 543545 bytes, checksum: 0f2962b4a8e527f5e227295fba57f8e4 (MD5) Previous issue date: 2011 / Introduction: Viral acute bronquiolite (VBA) is a frequent diagnosis of hospital acceptance in pediatric area. Previous studies have shown an association between coinfection and VBA severity. The objective of the study was to evaluate the epidemiologic characteristics and to compare the seriousness of the infection between one or more viral agents in children hospitalized with VBA. Methods: samples of nasofaringeal secretion were collected for the research of respiratory viruses by direct immunofluorescence, in the period from 09/2009 to 09/2010, of patients who were admitted in the Hospital São Lucas PUCRS, Porto Alegre, presenting VBA. Results: 73 patients with mean age of 3. 3 months were included and 61, 97% of the samples were positive (45/71). From the positive samples, 68, 88% (31/45) were positive for only one virus; and 28, 88% (13/45) for two ou more viruses. RSV was the most common viral agent (84,44%), followed by parainfluenza (22,22%). Using duration of hospitalization and need of 02 as outcomes, no association between coinfection and BVA severity has been observed (p> 0, 05).Conclusions: The study demonstrated a higher general positivity for viruses, with the predominance of VSR, and showed a high score of co-infection. There was not an additional effect of coinfection in relation to the seriousness of bronquiolitis. We can not exclude that association between RSV and other virus not studied here may influence BVA severity. / Introdução: A bronquiolite viral aguda (BVA) é uma das principais causas de internação hospitalar em lactentes. Estudos prévios descreveram associação positiva entre co-infecção por mais de um vírus e gravidade da BVA. O objetivo do estudo foi estudar as características epidemiológicas da BVA em uma amostra de lactentes de Porto Alegre, e comparar a gravidade da doença entre pacientes com um ou mais vírus.Métodos: Foram coletadas amostras de secreção nasofaringeas para pesquisa de vírus respiratórios por imunofluorescência direta, no período 09/2009 e 09/2010, de pacientes que internaram no Hospital São Lucas da PUCRS com diagnóstico de BVA. Resultados: Foram incluídos 73 pacientes com média de idade de 3,3 meses, e 61,97% do total das amostras coletadas (45/71) foi positiva. Destes, 68,88% das amostras (31/45) foram positivas para apenas 1 vírus; 28,88% (13/45) para 2 ou mais vírus. O VSR foi o patógeno mais comum (84,44%), seguido por parainfluenza (22,22%). Utilizando os desfechos tempo de internação, uso de O2, não foi observada associação entre a presença de co-infecção e gravidade da BVA (p > 0,05).Conclusões: O estudo demonstrou uma positividade geral elevada para vírus, com a predominância do VSR, e demonstrou índice significativo de co-infecção. Não houve efeito adicional em relação a gravidade da bronquiolite. Não se pode excluir a possibilidade de que a associação entre VSR e vírus não identificados neste estudo possa influenciar a gravidade a BVA.
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Avaliação do desenvolvimento pulmonar por meio de testes de função pulmonar em crianças portadoras de bronquiolite obliterante pós-infecciosa

Brito, Roberta Ferreira Sá January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:07:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000426646-Texto+Completo-0.pdf: 777013 bytes, checksum: f18fcd265fe39aa4bfd3a36b3f70e470 (MD5) Previous issue date: 2010 / Introduction: Bronchiolitis Obliterans is a disease characterized by airflow limitation. It presents chronic bronchial inflammation with different levels of airway walls fibrosis. The male gender is the most stricken. It is a severe and irreversible disease of the airways and firstly, what most attract attention are the persistent obstructive symptoms. Goal: To describe longitudinally lung development by pulmonary tests in children with post-viral bronchiolitis obliterans. Methods: Test was performed pulmonary function in infants (TFPL) in 19 patients by means of the rapid thoracic compression (RTC). We recruit these children to perform the pulmonary function tests using the interrupter technique Rint, spirometry and plethysmography, before and after bronchodilator (BD). Results: The mean age of the children who underwent the infant pulmonary function test (FPL) was 88. 8 weeks. For Rint interrupter technique, spirometry and plethysmography the mean age was 9 years. The evaluated parameters on FPL of forced vital capacity (FVC) are within normality and FEF25-75% is reduced. Rint interrupter technique shows elevated resistance of the airways and after the use of BD it normalizes. On spirometry VEF1, CVF, VEF1/CVF and FEF25-75% show low levels. On plethysmography the total lung capacity (TLC) and residual volume (RV) are elevated. Conclusion: The showed data suggest that children with bronchiolitis obliterans evolve with severe airways obstruction slight evidence of recovery in most of the patients. / Introdução: A bronquiolite obliterante (BO) pós-infecciosa é uma enfermidade caracterizada por uma limitação ao fluxo aéreo, apresentando inflamação brônquica crônica, com graus variáveis de fibrose da parede das vias aéreas (VA), sendo o sexo masculino o mais acometido. É uma enfermidade grave e irreversível das vias aéreas, e inicialmente, o que mais chama atenção são os sintomas obstrutivos persistentes. Objetivo: Descrever longitudinalmente o desenvolvimento pulmonar por meio dos testes pulmonares em crianças portadoras de bronquiolite obliterante pós-infecciosa. Métodos: Foi realizado o teste de função pulmonar de lactente (TFPL) em 19 pacientes por meio do teste de compressão torácica rápida (CTR). Recrutamos estas crianças para realizar os testes de função pulmonar por meio da técnica do interruptor Rint, espirometria e pletismografia, pré e pós broncodilatador (BD). Resultados: A idade média das crianças que realizaram teste de função pulmonar de lactente (FPL) foi de 88,8 semanas e nos testes da técnica do interruptor Rint, espirometria e pletismografia foram de nove anos. Os parâmetros avaliados na FPL de capacidade vital forçada (CVF) estão dentro da normalidade e o FEF25-75%, está reduzido, a técnica do interruptor Rint mostra elevada resistência das vias aéreas após inalação de BD normaliza, na espirometria VEF1, CVF, VEF1/CVF e FEF25-75% apresentam-se baixos e na pletismografia a capacidade pulmonar total (CPT) e o volume residual (VR) estão elevados. Conclusão: Em conclusão, os dados apresentados sugerem que os portadores de Bronquiolite Obliterante evoluem com obstrução grave de vias aéreas, com leve evidência de recuperação na maioria dos pacientes.
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Relação entre polimorfismos de IL-8 e a gravidade da bronquiolite viral aguda

Leitão, Lidiane Alves de Azeredo January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2013-09-17T11:20:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000450698-Texto+Completo-0.pdf: 770148 bytes, checksum: 327595d2e1aa276eb70c809a8f587123 (MD5) Previous issue date: 2013 / Introduction : almost all infants present infection by respiratory syncytial virus (RSV) up to 2 years of age. However, the severity of acute viral bronchiolitis (AVB) can vary significantly. This variability may be caused by genetic and immunological factors. Previous studies have shown that RSV-infected airway contains high levels of interleukin 8 (IL-8). The knowledge of genetic polymorphisms associated with severe AVB may have clinical relevance, identifying patients with high-risk for severe AVB. Methods : We included infants admitted to the pediatric emergency of Hospital Sao Lucas (HSL) da PUCRS with AVB, aged less than 12 months, in the period between september 2009 to september 2011; and infants of the same age who did not have had AVB, recruited from the primary care center Bom Jesus. Samples were collected from capillary blood. DNA was extracted for genotyping of two polymorphisms (SNPs rs2227543 and rs2227307) in the IL-8 gene. Results : In the final genetic association sample, we included 115 cases and 64 controls. There was no significant deviation from Hardy-Weinberg equilibrium. The SNP rs2227543 showed significant protection for AVB, with lower frequency of homozygous TT patients in the control group (OR 0. 25: CI 0. 10 to 0. 65). However, rs2227307 showed no association with AVB. Conclusion : This finding, together with the analysis of previous studies, suggests that the IL-8 polymorphism rs2227543 is associated with protection of the AVB and directly influences the severity of AVB in these infants. / Introdução : Até os 2 anos de idade, praticamente, todos os lactentes apresentam infecção por vírus sincicial respiratório (VSR). Entretanto, a gravidade da bronquiolite viral aguda (BVA) pode variar significativamente. Essa grande variação pode ser causada por fatores genéticos e imunológicos. Estudos prévios indicam que vias aéreas infectadas por VSR contêm níveis elevados de interleucina-8 (IL-8). O conhecimento de polimorfismos genéticos associados à BVA grave pode ter grande relevância clínica, identificando pacientes de alto risco.Métodos : Foram incluídos lactentes internados na emergência pediátrica do Hospital São Lucas (HSL) da PUCRS com BVA, idade menor de 12 meses, no período entre setembro de 2009 a setembro de 2011, e lactentes da mesma faixa etária que não apresentaram BVA, recrutados junto ao Centro de Saúde Bom Jesus (CSBJ). Foram coletadas amostras de sangue capilar. Desse material, foi extraído DNA utilizado para genotipagem de 2 polimorfismos (SNPs rs2227543 e rs2227307) do gene IL-8.Resultados : Fazem parte da análise final do estudo de associação genética 115 casos e 64 controles. Não foi observado nenhum desvio significativo pelo método do equilíbrio de Hardy-Weinberg. O SNP rs2227543 mostrou uma proteção significativa para BVA, apresentando frequência menor de homozigotos TT em pacientes do grupo controle (OR 0,25: IC 0,10 – 0,65). No entanto, a variação genética rs2227307 não demonstrou associação com a BVA. Conclusão : Esse achado, em conjunto com a análise de estudos prévios, sugere que o polimorfismo rs2227543 de IL-8 está associado à proteção da BVA e influencia diretamente a gravidade da BVA nessas crianças.
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Os efeitos do balanço hídrico positivo em lactentes menores de um ano com bronquiolite viral aguda submetidos à ventilação mecânica

Korb, Cecília January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2013-11-07T10:45:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000451920-Texto+Completo-0.pdf: 503995 bytes, checksum: 18877f49594a02c1abdbc2ab1583ecfb (MD5) Previous issue date: 2013 / Objective : to evaluate the effects of positive fluid balance in infants under one year with bronchiolitis undergoing mechanical ventilation. Methodos : retrospective cohort study based on analysis of medical records of infants under one year admitted from April 2008 to September 2011 with bronchiolitis requiring mechanical ventilation in a tertiary Pediatric Intensive Care Unit (PICU) in southern of Brazil. We excluded patients with chronic lung disease, tracheostomy and previous use of mechanical ventilation due to acute pulmonary disease. We calculated the cumulative fluid balance within the first 3 days of the onset of mechanical ventilation. The outcomes assessed were ventilator-free days, length of stay in PICU, ventilator parameters used on the third day. Results : eighty-one patients were included in the study, 49 males (60. 5%). The mean cumulative fluid balance on the third day of mechanical ventilation was 139 ± 68 ml/kg, the ventilator-free days was 19. 7 ± 5. 7 and the length of stay in PICU was 10. 4 ± 5 6 days. In multivariate analysis, increasing cumulative fluid balance on the third day of mechanical ventilation was associated with a lower number of ventilatorfree days (β -. 03; 95% CI -. 05, -. 01; p <. 001). The increasing cumulative fluid balance on the third day was also associated with higher PEEP and higher FiO2 used on the same day (β. 01; 95% CI. 006,. 019; p <. 001 and β. 09; 95% CI. 053,. 136; p <. 001 respectively). There was no relationship between cumulative fluid balance and length of stay in PICU (p =. 950).Conclusion : cumulative fluid balance on the third day of mechanical ventilation is an independent risk factor for a lower number of ventilator-free days in infants under one year with bronchiolitis. There is also an association between higher cumulative fluid balance on the third day of mechanical ventilation and higher PEEP and higher FiO2 on the same day. / Objetivo : avaliar os efeitos do balanço hídrico positivo em lactentes menores de um ano com bronquiolite viral aguda submetidos à ventilação mecânica. Material e método : estudo de coorte retrospectivo baseado na análise de prontuários de lactentes menores de um ano admitidos no período de abril de 2008 a setembro de 2011 por bronquiolite viral aguda e submetidos à ventilação mecânica em uma Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP) terciária no sul do Brasil. Foram excluídos os pacientes com doença pulmonar crônica, traqueostomizados e com uso prévio de ventilação mecânica devido à doença pulmonar aguda. Foi calculado o balanço hídrico cumulativo nos primeiros 3 dias do início da ventilação mecânica. Os desfechos avaliados foram: dias livres de ventilação mecânica, tempo de internação na UTIP e parâmetros de ventilação mecânica utilizados no terceiro dia. Resultados : oitenta e um pacientes foram incluídos no estudo, sendo 49 meninos (60,5%). A média do balanço hídrico cumulativo no terceiro dia de ventilação mecânica foi de 139 ± 68 ml/kg, de dias livres de ventilação mecânica foi 19,7 ± 5,7 e do tempo de internação na UTIP foi 10,4 ± 5,6 dias. Na análise multivariável, um maior balanço hídrico cumulativo no terceiro dia de ventilação mecânica apresentou associação com um menor número de dias livres de ventilação mecânica (β -0,03; IC 95% -0,05 a -0,01; p <0,001). O balanço hídrico cumulativo no terceiro dia também apresentou associação com a utilização de maior PEEP e FiO2 neste mesmo dia (β 0,01; IC 95% 0,006 a 0,019; p <0,001 e β 0,09; IC 95% 0,053 a 0,136; p <0,001 respectivamente). Não houve relação entre balanço hídrico cumulativo e tempo de internação na UTIP (p=0,950).Conclusão : o balanço hídrico cumulativo no terceiro dia de ventilação mecânica constitui fator de risco independente para um menor número de dias livres de ventilação mecânica em lactentes menores do um ano com bronquiolite viral aguda. Existe, também, associação entre um maior balanço hídrico cumulativo no terceiro dia de ventilação mecânica e a utilização de maior PEEP e maior FiO2 neste mesmo dia.
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Influência de infecções da via aérea inferior e de fatores perinatais na função e no crescimento pulmonares em lactentes prematuros

Chakr, Valentina Coutinho Baldoto Gava January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2014-04-17T02:01:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000457124-Texto+Parcial-0.pdf: 593064 bytes, checksum: 3d608aeef8635bc4754492396d116824 (MD5) Previous issue date: 2014 / Objectives : To assess if lung function could be used to predict risk of viral lower respiratory tract infections in prematurely born infants. In addition, we want to assess the impact of number and severity of LRTI episodes on lung growth. Methods : Longitudinal measurements of lung function by raised volume rapid thoracic compression technique were obtained in the first 6 months of life and after one year of follow-up in preterm infants. Number and severity of LRTI were recorded prospectively. The main outcome is an association between lung function measurements and number and severity of LRTI episodes. Results : Lung function tests were obtained in 71 preterm infants. There was a negative association between lung function and LRTI. Compared with infants with one or no LRTI episode (n=41), those with two or more episodes of LRTI (n=30) had significantly lower expiratory flows at first test (p<0. 05 for zVEF0. 5 zFEF50, zFEF75, zFEF25-75 and zFEFV0. 5/FVC). No significant differences in gender distribution, gestational age, birth weight, school age siblings and smoke exposure were detected in relation to number or severity of LRTI. In the multivariate analysis, lung function and respiratory support in the neonatal intensive care unit was associated with higher number of LRTI. Severe LRTI was predicted by passive smoking and reduced zFEV0. 5. In the longitudinal analysis, the change in lung function, adjusted for length, sex and smoke exposure during pregnancy was not affected by the number and severity of LRTI. Lung growth in this preterm birth cohort was not significantly different from a reference control group composed of full term babies. Conclusion : Our data suggest that lung function is a direct factor that mediates respiratory morbidity in premature infants. Lung function was a better predictor of number of LRTI than gestational age, sex and social demographics factors. The findings suggest that prenatal factors, particularly those that promote premature birth, determine lung development early in life. Postnatal events, like viral LRTI, do not have a detectable effect on lung growth. / Objetivos : Avaliar se a função pulmonar (FP) pode ser usada para predizer o risco de infecção viral da via aérea inferior (IVAI) em lactentes prematuros. Avaliar o impacto do número e da gravidade das IVAI no crescimento pulmonar.Métodos : Medidas longitudinais da FP pela técnica de compressão torácica rápida a partir de volumes pulmonares elevados foram obtidas nos primeiros seis meses de vida e após um ano de seguimento. Número e gravidade das infecções das IVAI foram registrados prospectivamente. O desfecho principal foi a associação entre as medidas de FP e o número e a gravidade das IVAI. Resultados : Testes de FP foram obtidos em 71 lactentes. Houve uma associação negativa entre FP e IVAI. Comparados com lactentes que tiveram um ou nenhum episódio de infecção (n=41), aqueles com dois ou mais episódios (n=30) tiveram fluxos expiratórios mais baixos (p < 0. 05 para zVEF0. 5, zFEF50, zFEF75, zFEF25-75 and zFEFV0. 5/FVC) no primeiro teste (n=71). Não houve diferenças significativas quanto a sexo, idade gestacional, peso ao nascimento, irmãos na idade escolar e exposição ao tabaco em relação ao número e gravidade da IVAI. Na análise multivariada, recebimento de suporte respiratório na unidade neonatal e FP estiveram associadas a maior frequência de infecções. Hospitalização por IVAI pode ser predita por tabagismo passivo e zFEV0. 5 reduzido. Na análise longitudinal, a mudança na FP ajustada para comprimento, sexo e tabagismo gestacional não foi afetada pelo número e pela gravidade de IVAI. O crescimento pulmonar dessa coorte de prematuros não foi significativamente diferente do crescimento do grupo controle de referência composto de bebês a termo. Conclusão : Nossos resultados sugerem que a função pulmonar é um fator que medeia diretamente a morbidade respiratória em lactentes. A FP foi um melhor preditor do número de IVAI do que fatores perinatais e sócio-demográficos. Esses achados sugerem que fatores pré-natais, principalmente aqueles que promovem o parto prematuro, determinam o desenvolvimento pulmonar no início da vida. Eventos pós-natais, como IVAI virais, não apresentam um efeito detectável no crescimento pulmonar.
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Associação entre o polimorfismo rs2275913 de IL-17 e a gravidade da bronquiolite aguda em lactentes

Mocellin, Magáli January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2014-10-11T02:01:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000461948-Texto+Completo-0.pdf: 880021 bytes, checksum: ce672d6d727438aab02fda6bd05d22c4 (MD5) Previous issue date: 2014 / Introduction: acute viral bronchiolitis (AVB) is a respiratory infection of high incidence in infants. The mechanisms associated with the severity of the disease are poorly understood. Its severity may be associated with genetic and immunological factors. Some mediators of the immune response appear to influence the response to the virus, especially interleukins (IL). IL-17 is a pro-inflammatory cytokine present in the tracheal aspirates from patients with AVB. This interleukin induces the expression of other pro-inflammatory cytokines, and migration of neutrophils. The objective of the study was to determine if IL-17 gene variations are associated with the severity of AVB.Methods: in the present study we recruited infants admitted in the pediatric emergency in the Hospital São Lucas (HSL) PUCRS diagnosed with AVB and younger than 12 months of age, from September 2009 to September 2011; and infants without hospitalization selected at the primary health care center (CSBJ) in Porto Alegre. Capillary blood samples were collected and DNA was extracted for genotyping of single nucleotide polymorphism (SNP rs2275913 of the IL -17 gene).Results: participated in the final analysis of this genetic association study 121 cases and 71 controls. The rare allele of SNP rs2275913 of IL -17 showed a protective effect for severe AVB, with higher frequency of homozygous AA (14. 1% vs 5. 8%; p = 0. 047) in the control group (without hospitalization). The risk of G carriers for severe bronchiolitis was 2. 7 times greater.Conclusion: the study suggests that the polymorphism rs2275913 of IL -17 is associated with protection of AVB and can directly influence the severity of AVB these children. This variation may be a marker to identify high risk patients. / Introdução: a bronquiolite viral aguda (BVA) é uma infecção respiratória de elevada incidência em lactentes. Os mecanismos associados à severidade da doença são ainda pouco conhecidos. Sua gravidade pode estar associada a fatores genéticos e imunológicos. Alguns mediadores da reposta imune parecem influenciar a resposta aos vírus, especialmente as interleucinas (ILs). A IL-17 é uma citocina pró-inflamatória presente no aspirado traqueal de pacientes com BVA. Esta interleucina induz a expressão de outras citocinas pró-inflamatórias e a migração de neutrófilos. O objetivo deste estudo foi avaliar se variações de IL-17 estão associadas à severidade da BVA.Métodos: no estudo foram incluídos lactentes internados na emergência pediátrica do SUS do Hospital São Lucas (HSL) da PUCRS com diagnóstico de BVA, com idade inferior a 12 meses, entre setembro de 2009 a setembro de 2011, e lactentes que não apresentaram BVA, recrutados junto ao Centro de Saúde Bom Jesus (CSBJ). Foram coletadas amostras de sangue capilar e deste material foi extraído o DNA utilizado para genotipagem do polimorfismo de nucleotídeo único, SNP rs2275913 do gene IL-17.Resultados: participaram da análise final deste estudo de associação genética 121 casos e 71 controles. O alelo raro do SNP rs2275913 de IL-17 mostrou um efeito de proteção para BVA grave, apresentando frequência maior de homozigotos AA (14,1% vs 5,8%, p = 0,047) em pacientes do grupo controle (sem hospitalização por BVA). O risco dos pacientes portadores do alelo G apresentarem bronquiolite com hospitalização foi 2,7 vezes maior.Conclusão: o estudo sugere que o alelo A do polimorfismo rs2275913, no gene IL-17, está associado à proteção da BVA e pode influenciar diretamente a gravidade da BVA em lactentes. Este polimorfismo pode ser um importante marcador para identificação de pacientes de alto risco para bronquiolite grave.
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Bronquiolite obliterante e infecção por citomegalovirus em pacientes transplantados de pulmão

Sánchez, Leticia Beatriz January 2005 (has links)
Introdução: Cerca de metade dos pacientes transplantados de pulmão morrem dentro de cinco anos após o procedimento. As perdas estão com a complexidade pós-operatória inicial (falência precoce do órgão), com infecções, (bacterianas ou fúngicas) e, muito raramente, a episódios de rejeição de difícil controle. Em momento posterior, a rejeição crônica, manifesta sob a forma de bronquiolite obliterante, surge como outra causa adicional. Objetivos: O objetivo do presente estudo é o de analisar a associação ente infecção por CMV, rejeição e o desenvolvimento de Bronquiolite Obliterante, em pacientes transplantados de pulmão, submetidos à profilaxia universal com ganciclovir endovenoso. Material e Métodos: Estudo de coorte histórica, realizado no Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre, hospital terciário de 1200 leitos, e Centro de Referência na América Latina de Transplante de Órgãos Sólidos. Os pacientes foram submetidos a transplante pulmonar entre Março de 1999 e Fevereiro de 2004. Todos os pacientes incluídos no estudo receberam esquema de imunossupressores, constando de prednisona, azatioprina e ciclosporina (ou esquema alternativo determinado pela impossibilidade de utilização destas drogas). Nos mesmos, após o transplante, foi implementado o protocolo de profilaxia universal com ganciclovir endovenoso, na dose de 10 mg/kg/dia por 3 semanas, seguindose a administração de 5 mg/kg/dia por 3 a 12 semanas, independentemente da sorologia prévia do receptor para o CMV Infecção por CMV foi definida como detecção de CMV pp65 em granulócitos pelo método de anticorpos monoclonais (Clonab-Biotest, Germany), e os resultados de antigenemia positivos eram reportados como o número de células positivas por granulócitos circulantes no soro. Os pacientes eram monitorizados semanalmente para antigenemia pp65 durante as primeiras 3 a 12 semanas após o transplante pulmonar (período de risco aumentado para infecção por CMV) e, posteriormente, a cada 15 dias, durante 12 meses. Testes adicionais foram realizados baseados em suspeita clínica de infecção. O diagnóstico de bronquiolite obliterante (BO) foi estabelecido de acordo com a classificação clínica da síndrome de bronquiolite obliterante (SOB) da Sociedade Internacional de Pulmão e Coração (1993), e/ou por exame anátomo-patológico de material de biópsia transbrônquica ou de pulmão a céu aberto. Resultados: Durante o período de entre março/1999 e fevereiro/2004 foram realizados na instituição 106 transplantes pulmonares. Vinte e quatro pacientes (22,6%) foram excluídos em decorrência de óbito no primeiro mês pós-transplante pulmonar, e os outros 10 foram excluídos por se tratarem de casos de transplante pulmonar intervivos, resultando o número total de 72 pacientes submetidos à análise definitiva. A idade média dos pacientes era de 51.2 anos (7-72 anos), e a maioria deles (65.9%) eram do sexo masculino. A influência do número de infecções por CMV não foi significativa para o desenvolvimento de Bronquiolite Obliterante, estando presente em 38,4% dos pacientes infectados. Por outro lado, mostrou-se significativa a associação entre o número de episódios de Rejeição Aguda e o desenvolvimento de BO (55,9% dos casos), e a relação com o sexo feminino, tanto do doador quanto do receptor, mostrando-se este sexo atuar como fator protetor contra o desenvolvimento d BO (34,2%). Conclusões: O presente estudo mostrou que o desenvolvimento de rejeição crônica, sob a forma de bronquiolite obliterante, encontrou-se diretamente associado com o número de episódios de rejeição aguda apresentado pelos pacientes transplantados, com a natureza da doença de base, em especial enfisema, com o tempo de sobrevida após o transplante, e com o tempo em lista de espera. Não se observou, por outro lado, que o número de infecções por CMV tivesse aumentado a incidência de BO. Como observado em outros centros, o sexo feminino, tanto do doador como receptor, parece proteger contra o desenvolvimento da bronquiolite obliterante. / Introduction: About half of patients with lung transplantation die up to five years after the procedure. The falls are related to the immediate postoperative complexities, bacterial or fugal infections, and rarely to rejection episodes of difficult control. Later, chronic rejection under of bronchiolitis obliterans emerges as additional cause. Aim: The present study objectives perform an analysis of the association between infection by CMV, chronic rejection and the development of bronchiolitis obliterans in patients with lung transplantation, submitted to universal prophylaxis with intravenous ganciclovir for five years. Methodology: Study of historical cohort, carried out in Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre, a tertiary hospital with 1200 beds, Reference Center in Latin America for Solid Organs Transplantation. The patients were submitted to lung transplant between March 1999 and February 2004, all receiving a triple program of immunossupressive drugs (prednisone, azathioprine and cyclosporine), or an alternative program determined by the impossibility of use of that drugs. After the transplant, a prophylactic universal protocol was implemented with intravenous ganciclovir (10 mg/kg/day) for 3 weeks, following the administration of 5 mg/kg/day for 3-5 weeks, independently of prior CMV receptor serology. CMV infection was defined as pp65 CMV detection in granulocytes through the monoclonal-antibody method (Clonab-Biotest, Germany), and the positive results were reported as number of positive cells per serum circulating granulocytes. The patients were weekly monitored for pp65 blood antigen by the first 3-12 weeks post transplantation, and after at each 15 days for 12 months. Other tests were performed on clinical evidence of infection. The diagnosis of bronchiolitis obliterans (BO) was settled according to the clinical classification of the bronchiolitis obliterans syndrome (BOS) of the International Lung-Heart Transplantation Society (1993), and/or by pathologic examination of material obtained through transbronchial or open lung biopsy. Results: During the study period (1999 – Feb 2004) 106 lung transplants were performed in the Institution. Of them, 24 (22.5%) were excluded for first month mortality, and another 10 that were cases of inter-vivo transplants. Most of the remaining 72 patients submitted to the final analysis were male (65.9%); the mean age that whole group was 51.2 years (7-72 years). Only 38,5% of the patients with CMV infection developed BO – a non significant number. However, cases of BO significantly associated to acute rejection episodes (in 59,9%). The female sex (either of receptor or donor) was correlated to a lower BO occurrence (34.2%). Conclusions: The number of CMV infections did not was associated to the emergence of bronchiolitis obliterans in patients submitted to lung transplantation. The development of chronic rejection, in form of bronchiolitis obliterans, however, was directly associated to the number of acute rejection episodes, to the basic lung disease, particularly enfisema, to the post transplantation survival time, and to a longer time in wait list. In was observed that female sex may be a protection factor against BO development.
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Avaliação do estado nutricional, tipo de aleitamento e a evolução de lactentes previamente hígidos com bronquiolite viral aguda

Dornelles, Cristina Toscani Leal January 2005 (has links)
Objetivos: Avaliar associação do estado nutricional e o tipo de aleitamento, na evolução da Bronquiolite Viral Aguda, em lactentes hospitalizados, menores de seis meses, previamente hígidos. Métodos: Estudo transversal prospectivo, realizado com 175 lactentes de zero a seis meses com diagnóstico clínico de bronquiolite viral aguda e primeiro episódio de sibilância, atendidos nas unidades pediátricas de emergência, internação e cuidados intensivos, em um hospital público de atendimento terciário, no sul do Brasil. Foi coletado aspirado nasofaríngeo para detecção de vírus através do teste da imunofluorescência indireta. Após preencherem os critérios de inclusão e assinatura do termo de consentimento informado, foram submetidos a avaliação antropométrica, entrevista com os pais ou responsáveis e acompanhados. Os desfechos clínicos foram tempo de uso de oxigênio, tempo de hospitalização e local de internação. Resultados: Na classificação do estado nutricional, encontramos 72,6% de eutróficos, 6,3% de desnutridos, 8,6% com risco nutricional, 10,9% com sobrepeso e 1,7% de obesos. Foi comparado o estado nutricional em relação ao aleitamento materno exclusivo, observando-se que 81% das crianças desnutridas e com risco nutricional não recebiam aleitamento materno exclusivo, comparadas com 72% das demais. Não se observaram diferenças, quando avaliados o estado nutricional ou tipo de aleitamento com os desfechos avaliados. Conclusões: O estado nutricional e o aleitamento materno não foram fatores de risco defavoráveis na evolução clínica de lactentes previamente hígidos com Bronquiolite Viral Aguda.

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