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Análise da proteína EGFR em carcinoma espinocelular de lábio /

Strieder, Luciana Rocha. January 2015 (has links)
Orientador: Estela Kaminagakura Tango / Banca: Yasmin Rodarte Carvalho / Banca: Cláudia Malheiros Coutinho Camillo / Resumo: O carcinoma espinocelular de lábio (CEC) é uma das neoplasias malignas mais comuns, acometendo principalmente lábio inferior devido à exposição solar. Este trabalho teve como objetivo avaliar 3 métodos de gradação histológica (OMS, BD e MRH), analisar a expressão da proteína EGFR no CEC de lábio, comparar com queilite actínica (QA) e correlaciona-las com o prognóstico. Dados de 53 pacientes com CEC de lábio foram coletados para a avaliação clinicopatológica e histológica. 22 casos de CEC e 19 de QA foram submetidos à reação imuno-histoquímica com a proteína EGFR e analisados por um analisador automatizado para avaliação da expressão proteica. A média de idade foi de 65 anos, 69,8% foram homens, o lábio inferior foi o local de predileção com 94,4% e 66,03% dos pacientes estavam em estadios precoces (T1+T2). 28 (52,83%) e 34 (64,15%) casos respectivamente foram graduados em baixo risco prognóstico ou grau 1 pelas escalas BD e OMS, o modelo MRH graduou a 29 (54,72%) casos como médio risco prognóstico ou grau 2. O modelo de gradação mais simples e fácil de ser aplicado em CEC de lábio foi a Escala BD e o mais eficaz, pois quando em alto grau histológico foi associado à menor sobrevida global (P=0,045). A sobrevida global foi de 87,8% em 5 anos. Estadiamento clínico avançado (T3+T4) e envolvimento linfonodal (N1) foram associados à menor sobrevida global e sobrevida livre de recorrência (P=0,002; 0,005; 0,007 e 0,01). O tratamento cirúrgico combinado ao radioterápico foi associado à menor sobrevida livre de recorrência (P=0,03). Na expressão da proteína EGFR não houve diferença estatisticamente significante entre QA e CEC de lábio. O CEC de lábio quando em estadios e graus histológicos avançados, é associado a um pior prognóstico, o diagnóstico precoce é essencial para a escolha do melhor tratamento e sobrevida dos pacientes, evitando mutilações e consequentemente, perda na qualidade de vida / Abstract: Lip squamous cell carcinoma (SCC) is one of the most common malignancies affecting especially lower lip due to sun exposure. This study aimed to evaluate three methods of histological grading (WHO, BD and MRH), analyze the expression of EGFR protein on the lip of SCC, compared with actinic cheilitis (AC) and correlates them with the prognosis. Data from 53 patients with lip SCC were collected for the clinicopathological and histological evaluation. 22 cases of SCC and 19 AC underwent immunohistochemical reaction with EGFR protein and analyzed by an automated analyzer for evaluation of protein expression. The average age was 65 years, 69,8% were men, lower lip was the site of predilection with 94,4% and 66,03% of patients were in early stages (T1 + T2). 52.83% and 64.15% cases respectively were graduates in low risk prognosis or grade 1 by BD and WHO scales, the MRH model graduated 54.72% cases as medium risk prognosis or grade 2. The simplest grading model and easy to apply in lip SCC was the BD scale and more efficient because when in high histological grade was associated with lower overall survival (P = 0.045). Overall survival was 87,8% at 5 years. Advanced clinical stage (T3 + T4) and lymph node involvement (N1) were associated with lower overall survival and recurrence-free survival (P = 0.002; 0.005; 0.007 and 0.01). Surgical treatment combined with radiotherapy was associated with lower recurrence-free survival (P = 0.03). The expression of EGFR protein had no statistically significant difference between AC and lip SCC. The lip SCC when in advanced stages and high histological grades, is associated with a worse prognosis, early diagnosis is essential for choosing the best treatment and survival of patients, avoiding mutilation and consequently, loss in quality of life / Mestre
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Análise da imunoexpressão da ativina A, Ki-67 e Bcl-2 e sua correlação com parâmetros clínico-morfológicos em carcinomas de células escamosas de língua em pacientes jovens e idosos

Andrade, Jamesson de Macedo 27 July 2016 (has links)
Submitted by Jean Medeiros (jeanletras@uepb.edu.br) on 2016-12-05T12:12:19Z No. of bitstreams: 1 PDF - Jamesson de Macedo Andrade.pdf: 4828789 bytes, checksum: eabb6500a6b9b6696d06f824c8150ff7 (MD5) / Approved for entry into archive by Secta BC (secta.csu.bc@uepb.edu.br) on 2016-12-06T19:17:12Z (GMT) No. of bitstreams: 1 PDF - Jamesson de Macedo Andrade.pdf: 4828789 bytes, checksum: eabb6500a6b9b6696d06f824c8150ff7 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-12-06T19:17:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PDF - Jamesson de Macedo Andrade.pdf: 4828789 bytes, checksum: eabb6500a6b9b6696d06f824c8150ff7 (MD5) Previous issue date: 2016-07-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Introduction: Oral squamous cell carcinoma (OSCC) in young individuals has increased in recent years with incidence ranged of 1.4% to 13.0% and the literature has suggested a more aggressive biological behavior that OSCC in older individuals. Immunoexpression of Activin A, Ki-67 and Bcl-2 were studied in various malignant neoplasms, although researches comparing the immunoexpression these markers in OSCC between young and older individuals are scarce. Objectives: To evaluate immunoexpression of activin A, Ki-67 and Bcl-2 in cases of tongue squamous cell carcinoma (TSCC) between young and older patients and verify the association of this immunoexpression with clinicopathological parameters (tumor size, node metastasis, distant metastasis and clinical stage) and histopathological grade of malignancy. Material and methods: The sample was composed for 60 cases of TSCC, diagnosed in two hospitals of reference in oncology in Paraíba state, Brazil. It was considered two groups: 30 cases of young (≤45y) and 30 cases of older (≥60y). Clinical parameters were obtained of medical records. For morphological analysis utilized the histopathological grade of malignancy, proposed by Bryne et al (1992). Immunohistochemical analysis was realized of quali- quantitative manner for polyclonal antibody Activin A and quantitative manner for antibodies Ki-67 and Bcl-2. Statistical analysis utilized Chi-square, Fisher’s exact, Mann Whitney and Spearman’s Correlation (P<0.05). Results: In regarding to clinical and morphological parameters between groups, there was significant difference to tumor size (P=0.024). In older patients, tumor size was associated to T1-T2. Although without significant difference (P>0.05) the older patients were predominantly diagnosed in earlier clinical stage (I/II) and young patients in later clinical stage (III/IV). In both groups, TSCC were classified as high grade of malignancy (P>0.05). The median of Activin A in TSCC was 55 (range, 7.5 to 112.5) in young patients and 65 (range, 40.0 to 90.0) in older patients (P=0.428). Significant difference in the immunoexpression of Activin A was observed in relation to clinical state (III/IV) in older patients (P=0.04). The median of immunoexpression of Ki-67 in TSCC was 46.9 (range, 29.9 to 56.3) in young patients and 34.8 (28.0 to 48.5) in older patients (P=0.085). Significant difference in the immunoexpression of Ki-67 was observed in relation to histological grade of malignancy in both groups, where in young patients was associated to high grade (P=0.039) and olderly patients was associated to low grade (P=0.047). The median of immunoexpression of Bcl-2 in TSCC was 8.85 (range, 3.97 to 16.62) in young patients and 13.3 (range, 7.47 to 25.55) in olderly patients (P=0.049). There was no significant difference was observed in immunoexpression of Bcl-2 in relation to clinical or morphological parameters, in either age groups (P>0.05). In addition, it was observed positive correlation between immunoexpression of Activin A and Bcl-2 in older patients (r=0.370, P=0.044). Conclusions: Based on these results, it is suggested that the difference in biological behavior of TSCC between young and old may be related to different pathogenesis. In young patients, it is suggested that the pathogenesis of TSCC is associated with increased cell proliferation, while in olderly patients, pathogenesis of TSCC is associated evasion of apoptosis, being regulated by activin A. / Introdução: O carcinoma de células escamosas oral (CCEO) em indivíduos jovens tem aumentado nos últimos anos, com incidência variando de 1,4% a 13%, e a literatura tem sugerido um comportamento biológico mais agressivo que o CCEO em indivíduos idosos. A imunoexpressão da Ativina A, Ki-67 e Bcl-2 tem sido estudada em vários processos neoplásicos malignos, embora pesquisas comparando a imunoexpressão desses marcadores em CCEO, entre indivíduos jovens e idosos, ainda são escassas. Objetivos: avaliar a imunoexpressão da Ativina A, Ki-67 e Bcl-2, em casos de carcinomas de células escamosas de língua (CCEL) imunoexpressão com os parâmetros clínicos (tamanho do tumor, metástase linfonodal, metástase à distância e estágio clínico) e grau histopatológico de malignidade. Material e métodos: A amostra foi composta por 60 casos de CCEL, diagnosticados em dois hospitais de entre pacientes jovens e idosos e verificar a associação desta referência em oncologia do estado da Paraíba, Brasil. Considerou-se dois grupos: jovens (≤45 anos, n=30) e idosos (≥60 anos, n=30). Os dados clínicos foram obtidos dos prontuários médicos e na análise morfológica utilizou-se o sistema de gradação histopatológico de malignidade (SGHM), proposto por Bryne et al. (1992). A análise imunoistoquímica foi realizada de forma quali-quantitativa para o anticorpo policlonal Ativina A e de forma quantitativa para os anticorpos monoclonais Ki-67 e Bcl-2. Para as análises estatísticas foram utilizados os testes de Qui-quadrado, exato de Fisher, Mann-Whitney e correlação de Spearman (p<0,05). Resultados: Em relação aos parâmetros clínicos e morfológicos entre os grupos, houve diferença significativa para o tamanho do tumor (p=0,024), em que nos pacientes idosos, o tamanho do tumor foi associado a T1-T2. Embora sem diferença significativa (p>0,05), os pacientes idosos foram predominantemente diagnosticados em estágios clínicos iniciais (I/II) e os pacientes jovens em estágios clínicos mais avançados (III/IV). Em ambos os grupos, o CCEL foi classificado como de alto grau de malignidade (p>0,05). A mediana da Ativina A em CCEL foi de 55 (7,5-112,5) em pacientes jovens e 65 (40,0-90,0) em pacientes idosos (p=0,428). Foi observada diferença significativa na imunoexpressão de Ativina A em relação ao estágio clínico (III/IV) em pacientes idosos (p=0,04). A mediana da imunoexpressão de Ki-67 em pacientes jovens com CCEL foi de 46,9 (29,9-56,3) e 34,8 (28,0-48,5) em pacientes idosos (p=0,085). Foi observada diferença significativa na imunoexpressão de Ki-67 em relação ao grau histopatológico de malignidade em ambos os grupos, onde em pacientes jovens foi associada ao um alto grau (p=0,039) e pacientes idosos ao baixo grau (p= 0,047). A mediana da imunoexpressão de Bcl-2 em CCEL foi 8,85 (3,97-16,62) em pacientes jovens e 13,3 (7,47-25,55) em pacientes idosos (p=0,049). Não foi observada diferença significativa, na imunoexpressão de Bcl-2 em relação aos parâmetros clínicos ou morfológicos, em ambos os grupos (p>0,05). Além disso, observou-se correlação positiva entre a imunoexpressão da Ativina A e Bcl-2 em pacientes idosos (r=0,370; p=0,044). Conclusões: Baseado nesses resultados, sugere-se que a diferença no comportamento biológico do CCEL entre jovens e idosos pode estar relacionada a patogenias distintas. Nos pacientes jovens, sugere-se que a patogenia do CCEL esteja associada a um maior índice de proliferação celular, enquanto que nos pacientes idosos, a patogenia do CCEL esteja associada a evasão da apoptose, sendo regulada pela ativina A.
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Caracterização imunoistoquímica comparativa de subgrupos de células dendríticas e oncogênese viral no carcinoma espinocelular oral e orofaríngeo /

Silveira, Heitor Albergoni. January 2020 (has links)
Orientador: Jorge Esquiche León / Resumo: O carcinoma espinocelular (CEC) de cabeça e pescoço (CECCP) é o quinto tipo de câncer mais comum e a sexta causa de morte por câncer. Recentes estudos enfatizam o CEC oral (CECO) como uma entidade distinta do CEC de orofaringe (CECorof), com este último apresentando melhor prognóstico e estreitamente associado com infecção pelo papilomavírus humano (HPV). A etiologia do CECCP é multifatorial; porém, o CECO está relacionado com abuso do tabaco e álcool, enquanto o CECorof está frequentemente associado com infecção pelo HPV. As células dendríticas (CDs) são importantes células as quais regulam repostas imunes, incluindo aquelas vinculadas à tumorigênese, estabelecendo conexão entre o sistema imune inato e adaptativo. Estão divididas em dois grupos: CDs mieloides (CDmi) e CDs plasmocitóides (CDp), incluindo CDs imaturas (CDim) e CDs maduras (CDm). O objetivo do nosso estudo foi analisar comparativamente, através da técnica de imunoistoquímica (IQ) e hibridização in situ (HIS), a infiltração de CDmi e CDp, incluindo subgrupos de CDim e CDm, no CECO (n=109) e CECorof (n=126), bem como analisar a oncogênese viral (HPV amplo espectro, alto risco (ARHPV) e baixo risco (BRHPV) oncogênico e vírus Epstein-Barr [VEB]) por HIS. O CECOrof (25%) comparado com o CECO (11%) mostrou associação significativa com o HPV. No CECorof e no CECO, 19 e 7 mostram positividade para ARHPV (somente), 6 e 3 BRHPV (somente) e 3 e 2 ARHPV/BRHPV (co-infecção), respectivamente. Os tumores HPV-positivos compara... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Mestre
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Análise comparativa entre a ressecção óssea marginal e segmentar da mandíbula no tratamento dos carcinomas epidermóides avançados de loja amigdalina e região retromolar / Comparative analysis between marginal and segmental mandibular resection in the treatment of tonsil and retromolar trigone advanced epidermoid carcinoma

Pascoal, Maria Beatriz Nogueira 18 September 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: A ressecção do ramo ascendente da mandíbula foi, durante várias décadas, considerada o tratamento de eleição para os tumores da loja amigdalina e região retromolar, independente do grau de acometimento do osso mandibular, ocasionando um déficit funcional e estético considerável, muitas vezes, com prejuízos irreparáveis à qualidade de vida, às vezes desnecessário. Assim, a ressecção marginal do osso mandibular surgiu como uma alternativa de tratamento viável, uma vez que a manutenção de um segmento do ramo mandibular, em lesões sem comprometimento ósseo, não aumenta os índices de recidiva, tampouco compromete os princípios de radicalidade oncológica. OBJETIVO E MÉTODOS: Por meio de estudo retrospectivo de Outubro de 1994 a Dezembro de 2001, foram comparados 42 pacientes portadores de tumores avançados de região retromolar e loja amigdalina, sendo 20 deles submetidos a ressecção marginal do osso mandibular e 22 submetidos a ressecção do ramo ascendente da mandíbula, em relação a complicações, seqüela de procedimentos, recidiva locorregional e sobrevida. RESULTADOS: Dos 20 pacientes tratados com mandibulectomia marginal, avaliados por um período de 9 a 60 meses, sete (35%) pacientes morreram com doença, com sobrevida mínima de 09 meses, 3 por recidiva local, 3 por recidiva regional e 1 por recidiva locorregional. Um paciente morreu no pós-operatório imediato. Na avaliação da peça cirúrgica encontramos todas as margens livres, considerada exígua em profundidade em dois pacientes, um deles falecido por recidiva local. Houve disseminação linfonodal em 15 pacientes sendo com ruptura extracapsular em 4, encontrada em 2 pacientes com recidiva regional. O controle locorregional foi obtido em 63% dos pacientes. Dos 22 pacientes tratados com ressecção segmentar do osso mandibular, com intervalo de seguimento de 14 a 60 meses, 8 (36,4%) morreram pela doença, com sobrevida mínima de 9 meses, 5 por recidiva local e 3 por recidiva à distância. Um paciente morreu no pós-operatório imediato. As margens foram livres em 20 pacientes e, em 3 exíguas, um deles falecido por recidiva local. Houve disseminação linfonodal em 12 pacientes com ruptura extracapsular em 7 pacientes. O controle locorregional foi obtido em 61% dos pacientes. Na curva de análise de sobrevida, pelo método de Kaplan-Meier, o grupo tratado com mandibulectomia marginal apresentou uma taxa de 42%, com intervalo de 31 a 52 meses, erro padrão de 5 meses e intervalo de confiança de 95% e o grupo tratado com ressecção segmentar 38% com intervalo de 27 a 48 meses, erro padrão de 5 meses, um intervalo de confiança de 95%. A comparação pelo teste de Log Rank, não paramétrico apresentou p<0,8329 e pelo teste t-Student p< 0,621 ambos não significantes. As principais complicações foram a infecção local em 5 (11,9%) pacientes e a fístula orocutânea em 4 (9,5%). Houve uma fratura da placa de titânio, dois pacientes evoluíram com osteorradionecrose e nove com disfunção da articulação têmporo-mandibular. CONCLUSÕES: Não houve diferenças estatisticamente significantes entre os grupos de ressecção marginal e segmentar nos critérios analisados. Portanto, a conservação do ramo ascendente da mandíbula, em lesões que não apresentem envolvimento mandibular, mesmo avançadas, não aumenta o índice de recidiva. / INTRODUCTION: For several decades, resection of the ascending ramus of the mandible was considered to be mandatory for the treatment of tonsil and retromolar trigone tumours, independent from the damage degree of the mandibular bone, causing considerable functional and aesthetic deficit, many times with irreparable quality of life loss, sometimes unnecessary. Thus, marginal resection of the mandibular bone appeared as a feasible alternative treatment, since maintaining a segment of the mandibular ramus in lesions without bone involvement did not increase the recurrence indexes or compromise the principles of oncological radicalness. OBJECTIVES AND METHODS: Through a retrospective study from October 1994 to December 2001, 42 patients with advanced retromolar and tonsil tumors were compared, 20 undergoing marginal resection of the mandibular bone and 22 undergoing segmental resection of the ascending ramus of the mandible, with regard complications, injury originated from the procedure, locoregional recurrence and survival. RESULTS: From the 20 patients undergoing to marginal mandibulectomy, assessed for a period of 09 to 60 months, seven (35%) patients died of the disease, with a minimal survival of 9 months: 3 due to local recurrence, 3 due to regional recurrence and 1 due to local and regional recurrence. One patient died in the immediate postoperative period. When assessing the surgical part, all the margins were found to be free and in two patients, were considered to be of little depth, one of them being found in one of the patients that died from local recurrence. There was lymph nodal dissemination in 15 patients, with capsular rupture in 4, of which two presented regional recurrence. The locoregional control was obtained in 63% of the patients. From the 22 patients undergoing to segmental resection of the mandibular bone, with a follow-up varying from 14 to 60 months, 8 (36.4%) died of the disease, with a minimum survival of 9 months, 5 due to local recurrence and 3 due to distant recurrence. One patient died in the immediate postoperative period. The surgical margins were considered free from disease in 20 patients and, in three they were too small, one patient died of local recurrence. There was lymph nodal dissemination in 12 patients, and 7 presented capsular rupture. The locoregional control was obtained in 61% of the patients. In the survival analysis curve, by the Kaplan-Meier method, the group submitted to marginal mandibulectomy presented with a rate of 42%, with an interval of 31 to 52 months, standard error of 5 months and confidence interval of 95%, and the group submitted to segmentary resection, 38% with an interval of 27 to 48 months, a standard error of 5 months, and a confidence interval of 95%. The comparison using the non-parametric Log-Rank test presented p<0.8326 and the t-Student test p< 0.621, both not statistically significant. The main complications were local infection in 5 (11.9%) patients and oro-cutaneous fistula in 4 (9.5%). There was one titanium plate fracture, two patients developed osteoradionecrosis and nine temporo-mandibular dysfunction. CONCLUSIONS: There weren t statistically significant differences between the marginal and the segmental resection groups in relation to the analyzed criteria. So, the preservation of the ascending ramus of the mandible, in lesions which do not present mandible commitment, even if not advanced, doesn t increase the recurrence rate.
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Análise comparativa entre a ressecção óssea marginal e segmentar da mandíbula no tratamento dos carcinomas epidermóides avançados de loja amigdalina e região retromolar / Comparative analysis between marginal and segmental mandibular resection in the treatment of tonsil and retromolar trigone advanced epidermoid carcinoma

Maria Beatriz Nogueira Pascoal 18 September 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: A ressecção do ramo ascendente da mandíbula foi, durante várias décadas, considerada o tratamento de eleição para os tumores da loja amigdalina e região retromolar, independente do grau de acometimento do osso mandibular, ocasionando um déficit funcional e estético considerável, muitas vezes, com prejuízos irreparáveis à qualidade de vida, às vezes desnecessário. Assim, a ressecção marginal do osso mandibular surgiu como uma alternativa de tratamento viável, uma vez que a manutenção de um segmento do ramo mandibular, em lesões sem comprometimento ósseo, não aumenta os índices de recidiva, tampouco compromete os princípios de radicalidade oncológica. OBJETIVO E MÉTODOS: Por meio de estudo retrospectivo de Outubro de 1994 a Dezembro de 2001, foram comparados 42 pacientes portadores de tumores avançados de região retromolar e loja amigdalina, sendo 20 deles submetidos a ressecção marginal do osso mandibular e 22 submetidos a ressecção do ramo ascendente da mandíbula, em relação a complicações, seqüela de procedimentos, recidiva locorregional e sobrevida. RESULTADOS: Dos 20 pacientes tratados com mandibulectomia marginal, avaliados por um período de 9 a 60 meses, sete (35%) pacientes morreram com doença, com sobrevida mínima de 09 meses, 3 por recidiva local, 3 por recidiva regional e 1 por recidiva locorregional. Um paciente morreu no pós-operatório imediato. Na avaliação da peça cirúrgica encontramos todas as margens livres, considerada exígua em profundidade em dois pacientes, um deles falecido por recidiva local. Houve disseminação linfonodal em 15 pacientes sendo com ruptura extracapsular em 4, encontrada em 2 pacientes com recidiva regional. O controle locorregional foi obtido em 63% dos pacientes. Dos 22 pacientes tratados com ressecção segmentar do osso mandibular, com intervalo de seguimento de 14 a 60 meses, 8 (36,4%) morreram pela doença, com sobrevida mínima de 9 meses, 5 por recidiva local e 3 por recidiva à distância. Um paciente morreu no pós-operatório imediato. As margens foram livres em 20 pacientes e, em 3 exíguas, um deles falecido por recidiva local. Houve disseminação linfonodal em 12 pacientes com ruptura extracapsular em 7 pacientes. O controle locorregional foi obtido em 61% dos pacientes. Na curva de análise de sobrevida, pelo método de Kaplan-Meier, o grupo tratado com mandibulectomia marginal apresentou uma taxa de 42%, com intervalo de 31 a 52 meses, erro padrão de 5 meses e intervalo de confiança de 95% e o grupo tratado com ressecção segmentar 38% com intervalo de 27 a 48 meses, erro padrão de 5 meses, um intervalo de confiança de 95%. A comparação pelo teste de Log Rank, não paramétrico apresentou p<0,8329 e pelo teste t-Student p< 0,621 ambos não significantes. As principais complicações foram a infecção local em 5 (11,9%) pacientes e a fístula orocutânea em 4 (9,5%). Houve uma fratura da placa de titânio, dois pacientes evoluíram com osteorradionecrose e nove com disfunção da articulação têmporo-mandibular. CONCLUSÕES: Não houve diferenças estatisticamente significantes entre os grupos de ressecção marginal e segmentar nos critérios analisados. Portanto, a conservação do ramo ascendente da mandíbula, em lesões que não apresentem envolvimento mandibular, mesmo avançadas, não aumenta o índice de recidiva. / INTRODUCTION: For several decades, resection of the ascending ramus of the mandible was considered to be mandatory for the treatment of tonsil and retromolar trigone tumours, independent from the damage degree of the mandibular bone, causing considerable functional and aesthetic deficit, many times with irreparable quality of life loss, sometimes unnecessary. Thus, marginal resection of the mandibular bone appeared as a feasible alternative treatment, since maintaining a segment of the mandibular ramus in lesions without bone involvement did not increase the recurrence indexes or compromise the principles of oncological radicalness. OBJECTIVES AND METHODS: Through a retrospective study from October 1994 to December 2001, 42 patients with advanced retromolar and tonsil tumors were compared, 20 undergoing marginal resection of the mandibular bone and 22 undergoing segmental resection of the ascending ramus of the mandible, with regard complications, injury originated from the procedure, locoregional recurrence and survival. RESULTS: From the 20 patients undergoing to marginal mandibulectomy, assessed for a period of 09 to 60 months, seven (35%) patients died of the disease, with a minimal survival of 9 months: 3 due to local recurrence, 3 due to regional recurrence and 1 due to local and regional recurrence. One patient died in the immediate postoperative period. When assessing the surgical part, all the margins were found to be free and in two patients, were considered to be of little depth, one of them being found in one of the patients that died from local recurrence. There was lymph nodal dissemination in 15 patients, with capsular rupture in 4, of which two presented regional recurrence. The locoregional control was obtained in 63% of the patients. From the 22 patients undergoing to segmental resection of the mandibular bone, with a follow-up varying from 14 to 60 months, 8 (36.4%) died of the disease, with a minimum survival of 9 months, 5 due to local recurrence and 3 due to distant recurrence. One patient died in the immediate postoperative period. The surgical margins were considered free from disease in 20 patients and, in three they were too small, one patient died of local recurrence. There was lymph nodal dissemination in 12 patients, and 7 presented capsular rupture. The locoregional control was obtained in 61% of the patients. In the survival analysis curve, by the Kaplan-Meier method, the group submitted to marginal mandibulectomy presented with a rate of 42%, with an interval of 31 to 52 months, standard error of 5 months and confidence interval of 95%, and the group submitted to segmentary resection, 38% with an interval of 27 to 48 months, a standard error of 5 months, and a confidence interval of 95%. The comparison using the non-parametric Log-Rank test presented p<0.8326 and the t-Student test p< 0.621, both not statistically significant. The main complications were local infection in 5 (11.9%) patients and oro-cutaneous fistula in 4 (9.5%). There was one titanium plate fracture, two patients developed osteoradionecrosis and nine temporo-mandibular dysfunction. CONCLUSIONS: There weren t statistically significant differences between the marginal and the segmental resection groups in relation to the analyzed criteria. So, the preservation of the ascending ramus of the mandible, in lesions which do not present mandible commitment, even if not advanced, doesn t increase the recurrence rate.
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Eficácia e segurança do creme de colchicina 0,5 por cento versus terapia fotodinâmica com aminolevulinato de metila no tratamento do campo de cancerização cutâneo um ensaio clínico randomizado /

Miola, Anna Carolina January 2017 (has links)
Orientador: Hélio Amante Miot / Resumo: Fundamentos: Campo de cancerização cutâneo representa uma área com alterações genômicas induzidas pela radiação ultravioleta, cujo sinal de atividade são as queratoses actínicas (QA). Tratamentos que visem sua estabilização podem reduzir a incidência de QA e de tumores cutâneos não melanoma. Estudos em terapia fotodinâmica com metil aminolevulinato (TFD-MAL) no tratamento do campo de cancerização cutâneo mostram redução de até 89% na contagem de QA, já com colchicina tópica, há redução de até 78%. Até o momento, não há estudos comparando colchicina com TFD-MAL. Esse trabalho objetiva avaliar eficácia e segurança de colchicina 0,5% creme versus TFD-MAL no tratamento do campo de cancerização dos antebraços.Casuística e métodos: Ensaio clínico aberto, controlado, randomizado, envolvendo 36 pacientes do ambulatório de Dermatologia da UNESP-Botucatu, com 3-10 QAs em cada antebraço, tratados (cada antebraço) com creme de colchicina 0,5% (2x/dia por 10 dias) ou uma sessão de TFD-MAL; reavaliados após 60 dias. A avaliação clínica foi realizada pela contagem de QAs, seus subtipos clínicos, sua escala de gravidade e escala de fotoenvelhecimento dos antebraços. Avaliação histopatológica foi realizada pelo escore KIN (Keratinocyte Intraepithelial Neoplasia), atrofia epitelial e imunohistoquímica de p53 e Ki67. Todos os pacientes incluídos no estudo e randomizados fizeram parte da população ITT (intention to treat). Os dados do único dropout foram imputados como LOCF (last observed car... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Mestre
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5-fluorouracil 5 por cento intermitente versus nicotinamida no tratamento do campo de cancerização cutâneo ensaio clínico randomizado /

Ferreira, Eliane Roio January 2017 (has links)
Orientador: Hélio Amante Miot / Resumo: O tratamento do campo de cancerização tem o intuito de evitar a progressão das lesões pré-malignas ou desenvolvimento de lesões subclínicas, como forma de prevenção da carcinogênese. Existem diversas propostas de tratamento, porém, há poucos estudos com nicotinamida oral, nenhum comparando a eficácia entre 5-fluorouracil (5FU) tópico com fotoproteção, ou na sua associação com a nicotinamida oral. Objetivos: Avaliação da eficácia da nicotinamida oral, versus 5FU tópico intermitente, e fotoproteção, no tratamento do campo de cancerização cutâneo e queratoses actínicas (QA). Casuística e métodos: Desenho: ensaio clínico randomizado (em blocos), controlado (intrasujeito), duplo cego, fatorial. Participantes: pacientes imunocompetentes, que continham entre três e dez QA cada antebraço, selecionados durante os atendimentos do ambulatório oncológico do serviço de dermatologia da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP no período de março a setembro de 2016. Houve randomização em blocos e alocação em grupos dos pacientes e antebraços. Intervenção: um grupo recebeu nicotinamida 500mg, via oral, cada 12h, e o outro, placebo. Um dos antebraços recebeu 5FU 5% creme, noturno, 3x por semana, e ambos, filtro solar (FPS 30) diurno. A duração dos tratamentos foi de 120 dias. Os pacientes foram avaliados nos momentos: T0 e T120 para avaliação clínica (contagem de QA, escore de gravidade de QA e escore de fotoenvelhecimento) e biópsia de pele para avaliação do grau de neoplasia intraepitelial... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Background: The treatment of the skin field cancerization is aimed at preventing the progression of premalignant lesions or the development of subclinical lesions as a way of preventing carcinogenesis. There are several treatment proposals, however, there are few studies with oral nicotinamide, none comparing the efficacy of topical 5-fluorouracil (5FU) with photoprotection, or its association with oral nicotinamide. Objectives: To evaluate the efficacy of oral nicotinamide versus intermittent topical 5FU and photoprotection in the treatment of cutaneous cancer and actinic keratoses (AK). Casuistry and methods: Design: randomized (blocks), controlled (intrasubject), double blind, factorial clinical trial. Participants: immunocompetent patients, who had between 3 and 10 AK each forearm, selected during the visits of the oncology outpatient clinic of the dermatology department of Botucatu Medical School - UNESP from March to September, 2016. There was randomization in blocks and allocation in Groups of patients and forearms. Intervention: one group received nicotinamide 500mg, orally every 12h, and the other, placebo. One of the forearms received 5FU 5% cream, overnight, 3x per week, and both, daytime (SPF 30) sunscreen. The duration of the treatments was 120 days. The patients were evaluated at the moments: T0 and T120 for clinical evaluation (AK score, AK severity score and photoaging score) and skin biopsy for evaluation of the levels of keratinocyte intraepithelial neoplasi... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Reatividade de marcadores de proliferação celular e de apoptose em carcinoma de células escamosas cutâneo de gatos como fatores preditivos à resposta ao tratamento com eletroquimioterapia /

Ribeiro, Roana Cecília dos Santos. January 2019 (has links)
Orientador: Andrigo Barboza De Nardi / Coorientador: Josiane Morais Pazzini / Banca: Silvia Aparecida Teixeira / Banca: Mirela Tinucci Costa / Resumo: O carcinoma de células escamosas (CCE) cutâneo é uma neoplasia maligna, que representa 15% dos tumores de pele em felinos. As regiões mais acometidas nos felinos pelo CCE são o plano nasal, pálpebras e pavilhões auriculares, tornando desafiadora a excisão cirúrgica com amplas margens. Desta forma, novas abordagens terapêuticas para o CCE cutâneo estão sendo investigadas, com destaque para a eletroquimioterapia (EQT). A determinação das taxas de proliferação celular e apoptose tumoral por meio da imuno-histoquímica, permite avaliar o comportamento biológico tumoral, com otimização da evolução clínica do paciente. Este trabalho teve como objetivo analisar as expressões imuno-histoquímicas de Ki-67, COX-2 e caspase-3 e correlacioná-las com os aspectos clínico-patológicos e o tipo de resposta à EQT em CCE cutâneo de felinos; assim, determinar o potencial prognóstico e/ou preditivo destas variáveis. Para tanto, foram avaliadas 13 amostras de CCE cutâneo de felinos antes da EQT e as análises estatísticas quanto à intensidade de correlação entre as variáveis foram realizadas utilizando o coeficiente de correlação de Spearman, com nível de significância de 95%. Os resultados indicam que houve correlação positiva significativa entre o grau histopatológico e o grau de pleomorfismo celular (ρ=0,81, p<0,01), correlação negativa significativa entre o grau histopatológico e a resposta à EQT (ρ= - 0,6; p=0,03), correlação positiva significativa entre o tamanho e o estadiamento tumoral (ρ=0,... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Cutaneous squamous cell carcinoma (SCC) is a malignant neoplasm, accounting for 15% of skin tumors in felines. The regions most affected in felines by SCC are the nasal plane, eyelids and auricular pavilions, making surgical excision with wide margins challenging. In this way, new therapeutic approaches for cutaneous SCC are being investigated, with emphasis on electrochemotherapy (ECT). The determination of the cellular proliferation rates and tumor apoptosis through immunohistochemistry allows the evaluation of the biological behavior of the tumor, with optimization of the clinical evolution of the patient. The aim of this study was to analyze the immunohistochemical expressions of Ki-67, COX-2 and caspase-3 and to correlate them with the clinical-pathological aspects and the type of response to ECT in feline SCC; thus determining the prognostic and / or predictive potential of these variables. In order to do so, 13 samples of cutaneous SCC of felines before the ECT were evaluated, and the statistical analyzes regarding the intensity of correlation between the variables were performed using the Spearman correlation coefficient, with a significance level of 95%. The results indicate that there was a significant positive correlation between the histopathological grade and the degree of cellular pleomorphism (ρ = 0.81, p <0.01), a significant negative correlation between the histopathological grade and the ECT response (ρ = - 0, 6, p = 0.03), significant positive correlation b... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Expressão de moesina e podoplanina no câncer de boca e sua relação com o processo de invasão tumoral / Expression of moesin and podoplanin in oral cancer and its relation to the process of tumor invasion

Barros, Francisco Barbara Abreu 04 April 2014 (has links)
A proteína moesina, uma das proteínas do complexo ERM (ezrina, radixina e moesina), participa do processo de migração de células tumorais controlando a ligação entre o citoesqueleto de actina e os receptores transmembrana. As proteínas ERM vêm sendo investigadas como ligantes de outras glicoproteínas, como a podoplanina, cuja expressão é encontrada em células malignas de diversas neoplasias, incluindo o carcinoma espinocelular (CEC) de boca. O objetivo desse estudo foi avaliar as expressões imuno-histoquímicas da moesina e da podoplanina pelas células malignas no front de invasão de 84 pacientes com CEC de boca e suas associações com a evolução clínica e com o prognóstico dos pacientes. A associação entre a expressão imuno-histoquímica da moesina e da podoplanina pelas células malignas e as variáveis demográficas, clínicas e microscópicas foi avaliada pelo teste qui-quadrado ou teste exato de Fisher. As análises de sobrevida global e livre de doença em 5 e 10 anos foram calculadas pelo estimulador produto-limite de Kaplan-Meier e a comparação das curvas de sobrevida realizada pelo teste de log-rank. Os resultados mostraram que houve expressão da moesina pelas células malignas na região do front de invasão tumoral, entretanto, nenhuma associação estatisticamente significativa foi encontrada entre esta proteína e as características clínicas, demográficas e microscópicas. A expressão da podoplanina, pelas células malignas, foi significativamente associada à radioterapia (p=0,004), à invasão muscular (p=0,006) e ao comprometimento linfonodal (p=0,013). Não houve associação significativa entre a expressão das duas proteínas nos CECs de boca (p=0,460). A forte expressão da moesina pelas células malignas constituiu um fator de prognóstico desfavorável para os pacientes com CEC de boca e estadiamento clínico II e III. O comprometimento linfonodal histopatológico também se mostrou fator de prognóstico significativo para a recidiva da doença (p=0,018). Estes resultados sugerem que a expressão de moesina, pelas células malignas juntamente com o comprometimento linfonodal pode contribuir para determinar os pacientes com CEC de boca que apresentam um pior prognóstico. Além disso, verificamos que as proteínas moesina e podoplanina se expressam pelas células neoplásicas nos CEC de boca mas não parecem estar associadas no processo de invasão tumoral. / The moesin protein, one of the proteins of the ERM complex (ezrin, radixin and moesin) takes part in the migration of tumor cells process by controlling the relation between actin cytoskeleton and transmembrane receptors. The ERM proteins have been investigated as ligants of other glycoproteins, such as podoplanin, which are found in malignant cells of malignant, including oral squamous cell carcinoma (OSCC). The aim of this study was to evaluate the immunohistochemical expressions of moesin and podoplanin by malignant cells in the invasive front of 84 patients with oral squamous carcinoma and its association with clinical outcome and patients\' prognosis. Chi- square or Fisher\'s exact test was used to analyze the association between the moesin and podoplanin expressions by malignant cells and demographic, clinical and microscopic variables in oral squamous cell carcinoma patients. The 5 and 10 years survival rates were calculated by Kaplan-Meier method and the comparison of survival curves were performed using log-rank test. The results showed that there was moesin expression by malignant cells in the invasive front, however, no statistically significant association was found between this protein and demographic, clinical and microscopic features. The expression of podoplanin by malignant cells was significantly associated with radiotherapy (p=0.004), with muscular invasion (p=0.006) and lymph node involvement (p=0.013). There was no significant association between the expression of two proteins in OSCC (p=0.460). The strong expression of moesin by malignant cells was a factor of unfavorable prognosis for patients with OSCC and clinical stage II and III. The histopathological lymph node involvement was also significant prognostic factor for disease recurrence (p=0.018). These results suggest that the expression of moesin by malignant cells and lymph node involvement may help to determine patients with squamous cell carcinoma who have a poor prognosis. Furthermore, we found that moesin and podoplanin proteins are expressed by neoplastic cells in oral squamous cell carcinoma but not appear to be associated in the process of tumor invasion.
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Queilite glandular: estudo de 22 casos com análise clínico-patológica e da expressão das aquaporinas / Cheilitis glandularis: clinicopathological study of 22 patients and analysis of aquaporins expression

Melo, Juliana Nakano de 26 August 2011 (has links)
Introdução: A queilite glandular (QG) é uma doença inflamatória rara, de causa desconhecida, que afeta as glândulas salivares menores, principalmente do lábio inferior. Há secreção de saliva espessa através das glândulas salivares alteradas, causando desconforto ao doente. O quadro clínico consiste em graus variáveis de macroqueilia, acompanhada pela presença de ostíolos dilatados de glândulas salivares menores no vermilião. À expressão, há saída de material espesso e mucóide, que geralmente adere ao lábio acometido. A palpação cuidadosa pode revelar a presença de áreas nodulares endurecidas, que raramente podem supurar e drenar material purulento. O lábio inferior é o mais frequentemente acometido, e a doença tende a ser crônica e de difícil manejo. As opções terapêuticas incluem uso de corticóides tópicos ou intralesionais, antibioticoterapia oral, fotoproteção e cirurgia. A queilite glandular é considerada por alguns autores como uma condição pré-maligna, com alguns relatos de desenvolvimento de carcinoma epidermóide no lábio acometido. Aquaporinas são proteínas transmembrana que possuem a capacidade de transportar água entre os meios extra e intracelular. Desempenham, dessa maneira, papel importante na homeostase corporal. São proteínas amplamente distribuídas pelos tecidos humanos, existindo mais publicações sobre sua importância na fisiopatologia renal e do sistema nervoso central, até o momento. Os estudos sobre o papel das aquaporinas nas glândulas salivares são escassos, muitos realizados apenas em animais, não em humanos. Na queilite glandular, há alteração clínica evidente da viscosidade da saliva, o que é uma das queixas mais importantes. A alteração da expressão das aquaporinas na queilite glandular poderia corroborar o achado clínico-patológico de composição da saliva nesses doentes. Objetivos: Apresentar os achados clínicos e histopatológicos de 22 doentes com diagnóstico de queilite glandular, revisar os aspectos histopatológicos, assim como as terapias utilizadas e estudar a expressão das aquaporinas nas glândulas salivares menores labiais dos doentes em relação a controles de glândulas normais. Método: Foram analisados 22 doentes com diagnóstico de QG, acompanhados no Ambulatório de Estomatologia da Divisão de Dermatologia do HCFMUSP. Todos foram avaliados quanto aos dados clínicos e demográficos. Dez dos 22 doentes foram submetidos a tratamento cirúrgico, que consistiu na vermilionectomia do lábio inferior, seguida da dissecção das glândulas salivares menores, sendo o material analisado histopatologicamente. Em sete doentes foi realizada a análise da expressão das aquaporinas nas glândulas salivares menores labiais, comparando-os a glândulas salivares normais, através da técnica de imuno-histoquímica. Resultados: Os achados clínicos e histopatológicos evidenciaram maior prevalência de QG em indivíduos de pele clara. Observaram-se graus variáveis de sialadenite crônica e alterações epiteliais nos doentes submetidos a biopsias ou a tratamento cirúrgico. Dos 22 doentes, 3 apresentaram focos de carcinoma epidermóide no lábio inferior. A análise da expressão das aquaporinas nas glândulas salivares menores labiais mostrou positividade para AQP1, AQP2, AQP4, AQP5 e AQP8, em intensidades e localizações diversas em relação aos casos controles. Conclusões: Na queilite glandular, há aumento da chance de desenvolvimento de carcinoma epidermóide do lábio. A doença parece ter origem tanto a partir de causas exógenas, como a exposição aos raios ultravioleta, como causas endógenas, fato sugerido pelo encontro de alteração na expressão das aquaporinas nas glândulas salivares menores labiais dos doentes. Na literatura, algumas aquaporinas ainda não haviam sido detectadas por imuno-histoquímica na glândula salivar menor labial humana / Background: Cheilitis glandularis (CG) is a condition of unknown cause which thick saliva is secreted from swollen minor salivary glands from the lips. The condition is considered rare; there are few published case series, and most reports refer to single cases. The clinical picture of CG consists of variable degrees of macrocheilia accompanied by the presence of red, dilated ostia of minor salivary glands on the vermilion area. A thick, mucoid material can be obtained from these ostia by manual expression. This viscous saliva often sticks to the vermilion causing discomfort to the patient. Changes occur more frequently on the lower lip. The condition tends to be chronic and difficult to manage. Treatments vary from topical or intra lesional steroids, oral antibiotics, sun protection and surgery. Cheilitis glandularis is frequently regarded as a \"premalignant\" condition, with a few reported cases of development of squamous cell carcinoma. Aquaporins are small membrane proteins that exhibit channel activity specific for water and small solutes. They are considered essencial for corporal homeostasis, and are widely expressed through human tissues. Until now, most aquaporins studies are based on renal and nervous system fisiopathology, with few studies on situations involving salivary glands, such as Sjögrens disease. Some of them are performed over murine models, not human salivary glands. Objectives: In cheilitis glandularis, there is clinical evidence of thick saliva, which is one of the biggest complains of affected patients. We have diagnosed CG at our Oral Diseases Clinic in what seems to be a higher frequency than usually reported. This has prompted us to study these patients and present our results. Most CG reports are about isolated cases. We performed immunohistochemistry analysis to indicate aquaporins expression in human minor salivary glands affected by CG, since there is clinically thick saliva and its production is related to the activity of aquaporin channels. Methods: Data from 22 patients with diagnosis of cheilitis glandularis, from Oral Diseases Clinic of HC-FMUSP, were reviewed. Ten of 22 patients were submitted to surgical treatment, which was the surgical removal of the lower lip. We performed, on seven patients, analysis of aquaporins expression in minor labial salivary glands, in comparison to healthy tissues, through immunohistochemistry studies. RESULTS: Clinical findings showed higher prevalence of CG on fair skinned patients. Histopathological exams revealed variable degrees of chronic sialoadenitis and epithelial changes in patients submitted to surgical treatment or biopsy. Three of them have developed epidermoid carcinoma of lower lip. Analysis of aquaporins expression showed positivity for AQP1, AQP2, AQP4, AQP5 e AQP8, that differs from normal minor labial salivary glands. Conclusions: In CG, the chance of develop labial epidermoid carcinoma is increased. It seems that exogenous and endogenous components are related to the etiology of CG, as we found different expression of aquaporins in affected glands

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