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Sítios polimórficos do gene hfe em estudos populacionais e em doenças hereditárias ou adquiridas que cursam com sobrecarga de ferro / Population study of polymorphic loci in HFE gene in hereditary or acquire disease course to iron overloadCampos, Wagner Narciso de 31 July 2013 (has links)
Mutações no gene HFE têm sido apontadas como um dos principais fatores para o desenvolvimento de sobrecarga de ferro, especialmente os SNPs (single nucleotide polymorphism) clássicos C282Y e H63D. A sobrecarga de ferro pode ser primária, atribuída diretamente a mutações do gene HFE (hemocromatose hereditária - HH) ou adquirida em decorrência de fatores genéticos e de comorbidades, particularmente, infecção pelo vírus da hepatite C (HCV) e carcinoma hepatocelular (CHC). Desequilíbrio de ligação entre os SNPs principais do gene HFE com alelos dos genes HLA-A e HLA-B podem contribuir com alterações da função das células do sistema imunológico. Neste trabalho, sequenciamos a região codificadora do gene HFE (éxon 2, 3, 4 e 5) de pacientes que apresentam ou não sobrecarga de ferro primária ou adquirida. Assim, estudamos 130 pacientes com hepatite C, 60 pacientes com CHC, 14 pacientes com HH e 100 indivíduos saudáveis. Foram encontrados sete SNPs no gene HFE no sentido 5\' para 3\': i) H63D C>G no éxon 2 (rs1799945); ii) IVS2(+4)T>C no íntron 2 (rs2071303); iii) íntron 3 C>G (rs807209); iv) C282Y G>A no éxon 4 (rs1800562); v) íntron 4 G>A (rs2794717); vi) IVS4(-44) T>C (rs1800708); vii) no íntron 5 a deleção G>del, ainda não foi descrita na literatura. Foram realizadas as reconstruções de haplótipos da região codificadora e os haplótipos estendidos englobando o gene HFE e dez outros loci (HLA-A, HLA-B, HLA-C, HLA-DRB1, HLA-DQB1, TNFa, TNFb, TNFc, TNFd e HLA-G-14pb). Também, normatizamos a nomenclatura do gene de acordo com as regras do The International ImMunoGeneTics Information System - IMGT (http://www.imgt.org/). Diversas ferramentas foram utilizadas para avaliar a associação entre os sítios polimórficos do gene HFE com a sobrecarga de ferro, incluindo testes de associações avaliando alelos, genótipos, desequilíbrio de ligação, haplótipos e diplótipos, testes de diversidades e neutralidade. Finalmente, comparamos os SNPs do gene HFE encontrados na população saudável do presente trabalho com as diversas populações mundiais, disponíveis no sítio 1000genomes (http://www.1000genomes.org/). Os resultados demonstraram que a nossa a população estava mais próxima das populações europeias e americanas, sendo parcialmente próxima das populações africanas e distante das populações asiáticas. O alelo C282Y G, contido no haplótipo da região codificadora HFE*01:03, conferiu susceptibilidade a HH na população brasileira testada, concordando com os achados observados em outras populações mundiais. O diplótipo HFE*01:02:01:01/HFE*01:01:01:05 conferiu susceptibilidade para o desenvolvimento de sobrecarga de ferro em pacientes com CHC causado pelo HCV. Detectamos forte desequilíbrio entre os alelos H63D G e IVS2(+4) C no éxon 2 do gene HFE, e concomitantemente, desequilíbrio desses alelos com alelo HLA-B*44, aparentemente, sem associação com sobrecarga de ferro, mas com aparente origem histórica. Finalmente, o teste de diversidade encontrou diferenças apenas na amostra de HH e o teste de neutralidade não encontrou pressões seletivas na população controle do presente trabalho. Concluindo, este é o primeiro trabalho, avaliando grande segmento da região codificadora do gene HFE em diversas amostras de pacientes apresentando ou não sobrecarga de ferro e em indivíduos controle. / Mutations at the HFE gene have been identified as a major factor for the development of iron overload, especially the classical single nucleotide polymorphism (SNP) C282Y and H63D. Primary iron overload can be directly attributed to mutations in the HFE gene (hereditary hemochromatosis - HH), whereas secondary overload may be acquired due to genetic factors and comorbidities, particularly infection with hepatitis C virus (HCV) and hepatocellular carcinoma (HCC). Linkage disequilibrium between major SNPs at the HFE gene with HLA-A and HLA-B alleles may contribute to alterations in the function of immune cells. We sequenced the coding region of the HFE gene (exon 2, 3, 4 and 5) of patients exhibiting primary or secondary iron overload. Thus, we studied 130 patients with hepatitis C, 60 patients with HCC, 14 patients with HH and 100 healthy individuals. We observed seven SNPs in the HFE gene in 5 \'to 3\' sequence: i) H63D C>G at exon 2 (rs1799945); ii) IVS2(+4)T>C at intron 2 (rs2071303); iii) intron 3 C>G (rs807209); iv) C282Y G>A at exon 4 (rs1800562); v) intron 4 G>A (rs2794717); vi) IVS4(-44) T>C (rs1800708); vii) at intron 5 we detected a yet undescribed G>deletion. We performed haplotype reconstruction of the coding region and extended haplotypes comprising the HFE gene and ten other loci (HLA-A, HLA-B, HLA-C, HLA-DRB1, HLA-DQB1, TNFa, TNFb, TNFc, TNFd and HLA-G14bp). In addition, we normatized the nomenclature of the HFE gene, according to the rules of the International ImMunoGeneTics Information System - IMGT (http://www.imgt.org/). Several tools were used to evaluate the association between HFE polymorphic sites with iron overload, including tests assessing associations of alleles, genotypes, linkage disequilibrium, haplotype and diplotypes, diversity and neutrality tests. Finally, we compare the SNPs at the HFE gene observed in the healthy population with those observed in diverse worldwide populations available at the 1000genomes site (http://www.1000genomes.org/) the results showed that our population was closer to American and European populations, partially close the populations of African and distant of Asian populations. The C282Y allele G, contained in the coding region HFE * 01:03 haplotype, conferred susceptibility to HH in the Brazilian population tested, agreeing with the findings observed in other worldwide populations. The HFE*01:02:01:01/HFE* 01:01:01:05 dyplotype conferred susceptibility to the development of iron overload in patients with HCC caused by HCV. A strong linkage disequilibrium was detected between the H63D G and IVS2 (+4) C alleles in exon 2 of the HFE gene, and concomitantly, a linkage between these alleles with HLA-B*44, apparently not associated with iron overload, but with apparent historical origin. Finally, the test of diversity revealed differences only in the HH sample and the neutrality test detected no selective pressures on the control population of this study. In conclusion, this is the first study evaluating a large segment of the coding region of the HFE gene in several samples of patients exhibiting or not iron overload and in control subjects.
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Evidências moleculares da transmissão horizontal do vírus da hepatite C (VHC) entre cônjuges / Molecular evidences for horizontal transmission of HCV inside couplesMello, Isabel Maria Vicente Guedes de Carvalho 09 November 2006 (has links)
A transmissão do VHC vem diminuindo após a implementação de diretrizes de triagem de doadores de sangue e adoção de políticas sociais para reduzir o risco de infecção em UDI, entretanto o VHC ainda constitui um grave problema de saúde pública mundial. Em torno de 10% dos pacientes infectados com VHC não referem exposição a nenhum fator de risco conhecido. Alguns estudos demonstraram a presença de RNA em diferentes secreções, sugerindo a existência de outras rotas de transmissão do VHC. Este estudo teve como objetivo analisar as relações filogenéticas de diferentes regiões genômicas do VHC de cônjuges portadores crônicos e correlacioná-las com seqüências de portadores crônicos não relacionados atendidos no mesmo ambulatório. Foram selecionados 18 pacientes (9 casais) com genótipo concordante entre eles e 42 controles (14 de cada genótipo encontrados nos casais). Foram amplificadas e seqüenciadas as regiões NS3 (~620nt) e NS5B (~360nt). As seqüências foram alinhadas usando o programa Clustal X e Bioedit 6.0.7. A presença do sinal filogenético, nas regiões estudadas, foi analisado através do mapeamento da verossimilhança pelo programa Tree-Puzzle. Os modelos evolucionários foram estimados pelo teste de razão de verossimilhança com o auxílio do programa Modeltest e utilizados para as análises das seqüências NS3, NS3+NS5B (TrN+I+G) e NS5B(TrNef+I+G). Foram empregados os métodos de distância com algoritmo de agrupamento de vizinhos e máxima verossimilhança com o algoritmo de rearranjo dos braços, seccionando a árvore em dois pedaços e ligando em outras partes, para a construção das árvores, pelo programa PAUP*4b10. Foram calculados os valores de bootstrap, com 1000 réplicas, para a verificação da sustentação de ramos nas topologias. Nas análises foram incluídas seqüências referencia do Genbank de diferentes genótipos. Todos os casais tiveram a região NS5B amplificada e seqüenciada, entretanto, não foi possível amplificar e seqüênciar a região NS3 de amostras de 2 casais. Considerando-se as três análises o sinal filogenético foi de 90.5% (NS5B - 199 nt), 92.9% (NS5B - 344 nt), 94.8% (NS3 - 619 nt ) e 96.1% (NS5B + NS3). Como esperado, o melhor sinal filogenético foi obtido com as seqüências das duas regiões concatenadas NS3+NS5B. As análises filogenéticas sugerem fortemente que os vírus dos casais 3, 4, 6, 7, e 8 têm a mesma origem. Na maioria das análises as seqüências dos vírus destes casais formaram um grupo monofilético com valores de bootstrap acima de 70. As seqüências dos outros casais, em algumas situações, apresentaram grupos monofiléticos, contudo os valores de bootstrap não foram significativos. A utilização de seqüências de duas regiões genômicas diferentes suportam a hipótese de que os vírus dos casais 3, 4, 6, 7 e 8 têm a mesma origem. A inclusão de seqüências controle, dos mesmos subtipos encontrados nas amostras dos casais, foram fundamentais para a confirmação dos resultados. Estes resultados indicam fortemente a possibilidade de transmissão entre casais. / HCV transmission has decreased with the adoption of universal blood donors screening and social policies to reduce risk of infection in IVDU, but HCV is still a worldwide health problem. The epidemiological route of infection cannot be identified in a significant proportion of patients. Some studies demonstrated the presence of viral RNA in different secretions, suggesting the existence of other routes for HCV transmission. The aim of this study was to evaluate the phylogenetical relationships among sequences from different HCV genomic regions from sexual partners of chronic infected patients when analyzed among themselves and when analyzed conjointly with sequences from virus found in non related chronic infected patients attended in the same clinic. Eighteen individuals (9 couples with stable relationship without other risk factors for HCV infection) and forty-two control patients (fourteen from each genotype found in the couples) were selected. NS3 (~620 nts) and NS5B (~360 nts) regions were amplified and sequenced. Sequences were aligned using clustal X 1.81 and Bioedit 6.0.7. Phylogenetic signal/noise ratio in the data set was investigated with a likelihood mapping analysis with the program TREE-PUZZLE. Evolutionary models were chosen by Hierarchical Likelihood Ratio Test (hLRTs) using Modeltest 3.06 and used for analyze NS3, NS3+NS5B (TrN+I+G) and NS5B (TrNef+I+G) sequences. Distance and maximum-likelihood (ML) phylogenetical analyses were performed with PAUP*4b10 and the trees were constructed with NJ and heuristic search. Tree bisection and reconnection (TBR) algorithm respectively.Robustness of trees was evaluated by analyzing 1000 bootstrap replicates. Genbank reference sequences from different genotypes were included in data analysis. Sequences from NS5B region were obtained for all samples while it was not possible to get NS3 sequences from only 2 couples. Considering the three analysis, phylogenetical signals were 90.5% (NS5B - 199 nt), 92.9% (NS5B - 344 nt), 94.8% (NS3 - 619 nt ) and 96.1% (NS5B + NS3). As expected, the best phylogenetical signal was obtained with concatened NS3+NS5B sequences. Phylogenetical analysis strongly suggested that virus from couples 3, 4, 6, 7 and 8 had a common origin. In the majority of the analysis, sequences inside these couples clustered in the same monophyletical group with bootstrap values higher than 70. For the other couples, monophyletical groups were observed but these results were not supported by the bootstrap analysis. In conclusion, using sequencing from two different viral genomic regions, we have strongly supported a common source of infection for the two members of five couples. Control sequences from the same subtypes than the couples were crucial to confirm the results. These data strongly support HCV transmission inside couples.
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Prevalência e fatores associados ao anticorpo contra o vírus da hepatite “C” em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 atendidos no Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Corrêa Jr. – Rio Grande, RS / Prevalence and associated factors to the anti-VHC in patients with type 2 diabetes mellitus attending Hospital Universitário Miguel Riet Corrêa Jr. - Rio Grande, RS / Prevalencia y factores asociados al anticuerpo contra el virus de la hepatitis C en pacientes com diabetes mellitus tipo 2 atendidos en Hospital Universitario Dr. Miguel Riet Correa Jr. – Rio Grande, RSSparvoli, Jucéli Márcia Hendges January 2004 (has links)
Dissertação(mestrado) - Universidade Federal do Rio Grande, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Escola de Enfermagem, 2004. / Submitted by eloisa silva (eloisa1_silva@yahoo.com.br) on 2012-10-29T17:28:27Z
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Previous issue date: 2004 / A hepatite C e o diabetes mellitus tipo 2 apresentam substancial morbidade, complicações devastadoras e mortalidade significativa. A prevalência do diabetes mellitus tipo 2 está aumentando exponencialmente, adquirindo características epidêmicas. A prevalência global da hepatite C crônica é estimada em 3%. No Brasil, a prevalência da infecção varia de 0,9 a 2,8%. O vírus da hepatite C pode ser transmitido parenteralmente e, raramente, por relação sexual. O anti-VHC é o marcador utilizado para seu rastreamento. Esta infecção causa primariamente doença hepática. A epidemia da hepatite C ampliou sua dimensão quando foram constatadas diversas manifestações extra-hepáticas. Recentemente, a possibilidade da associação da hepatite C com o diabetes mellitus tipo 2 tem despertado muito interesse. Contudo, a existência desta associação ainda desperta polêmica. Disso surgiu a necessidade de estudos experimentais, epidemiológicos e clínicos. Realizamos um estudo prospectivo observacional em 454 pacientes com diabetes mellitus tipo 2, atendidos no Centro Integrado de Diabetes do Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Corrêa Jr., em Rio Grande, RS. Nesta amostra avaliamos a prevalência do anti-VHC, assim como numa subamostra que preenchia os principais critérios para doação de sangue, denominada “diabéticos-doadores”. Foram submetidos a questionário-padrão sobre dados demográficos, epidemiológicos e clínicos com relação à hepatite C e diabetes mellitus tipo 2. Comparamos dados epidemiológicos, clínicos e da terapêutica entre pacientes diabéticos tipo 2 anti-VHC positivo e negativo. Características da amostra global: média de idade 57,37 anos; sexo masculino 35,24% e brancos 88,33%. Os dados demográficos não foram significativamente diferentes entre os diabéticos anti-VHC positivo e negativo. A prevalência global de anti-VHC em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 foi de 7,27%. Nos “diabéticos-doadores” a prevalência foi de 6,31%. Foram transfundidos 23,34% dos pacientes; 0,44% foram usuários de drogas endovenosas e 1,76% relataram hepatite após os 10 anos de idade. A história de transfusão e de hepatite após os 10 anos foi significativamente associada com maior prevalência do anti-VHC nos diabéticos. Nos transfundidos, a prevalência do anti-VHC foi elevada: 16,04%. Naqueles com história de hepatite, a prevalência foi de 6,06%, ao passo que nos que não apresentaram esse dado foi de somente 1,42%. Em relação ao número de hospitalizações e cirurgias, não houve associação com a prevalência do anti-VHC mesmo com o aumento progressivo desses procedimentos. Em relação à terapia empregada, estratificou-se em: 1) somente dieta; 2) antidiabéticos orais; 3) somente insulina e 4) antidiabéticos orais e insulina. Nos diabéticos mais graves, naqueles que usavam somente insulina, encontrou-se uma prevalência elevada do anti-VHC: 17,30%. Se o paciente relatava simultaneamente transfusão e usava insulina, verificou-se a elevada positividade de 25%. Assim, nosso estudo verificou uma elevada prevalência do anti-VHC em pacientes diabéticos. Em particular, em pacientes transfundidos e usuários de insulina como tratamento exclusivo, a prevalência alcançou valores extremamente significativos. A coexistência de duas doenças com graves perspectivas, que numa eventual associação podem se potencializar mutuamente, exigirá uma progressiva atenção e um trabalho multidisciplinar para enfrentar esse grande problema de saúde pública. / Hepatitis C virus infection and type 2 diabetes mellitus are important public health issues. They are leading causes of morbidity and mortality. Worldwide, type 2 diabetes mellitus is increasing substantially. Hepatitis C affects up to 3% of the world population. Hepatitis C affects 0,9% to 2,8% at the Brazilian population. Hepatitis C virus is transmitted primarily through percutaneous routes and, rarely, by sexual contact. Serological tests for anti-HCV are made for routine screening. Besides hepatic disease, recent evidence links C virus with a number of diverse diseases, including type 2 diabetes mellitus. However, a genuine link between these two conditions is polemic. To assess the relationship between type 2 diabetes mellitus and hepatitis C virus we studied 454 type 2 diabetic patients attending the outpatient diabetic unit in the “Centro Integrado de Diabetes” from “Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Corrêa Jr.”, in Rio Grande, RS, Brazil. We divided the diabetic patients in two groups according to their HCV antibody status; and we also analyzed patients for the following variables: age, sex, race, treatment of diabetes (e. g. diet; oral agents; only insulin; oral agents and insulin), previous blood transfusions, intravenous drug addiction, hospital admissions, major surgery procedures and hepatitis history after the age of 10. We did not observe any
difference for age, sex and race between diabetics according to their HCV antibody status. Previous blood transfusion (23,34%), intravenous drug addiction (0,44%) and hepatitis history after the age of 10 (1,76%) were found in these patients. Anti-HCV was detected in 33 diabetic patients (7,27%). When we excluded patients with previous blood transfusion in the previous year, hepatitis history after the age of 10 and intravenous drug addiction, anti-HCV was detected in 27 diabetic patients (6,31%). Previous blood transfusion and hepatitis history after the age of 10 were related to high anti-HCV (16,04% and 6,06%). We did not observe any difference on hospital admissions and major surgery procedures. We observed differences
between anti-HCV positive and anti-HCV negative in terms of mode of treatment: diabetics using only insulin have the highest prevalence: 17,30%. Amongst the diabetics who use insulin and simultaneously had previous blood transfusions, the anti-HCV positive prevalence was 25%. Thus, we observed a high prevalence of anti-HCV positive in our type 2 diabetic population. Due to the high prevalence and the worldwide distribution of HCV infection and type 2 diabetes mellitus, this association may have an important impact on the public health and preparing a complete team of health care workers must be of paramount importance. / La hepatitis C (VHC) y la diabetes mellitus tipo 2 (DMII) son grandes problemas de salud
pública. Presentan una morbilidad substancial, complicaciones devastadoras y mortalidad
significativa. La prevalencia de la DMII está aumentado exponencialmente, adquiriendo
características epidémicas. La prevalencia global de VHC crónica está estimada en 3%. En el Brasil, la prevalencia de infección varía entre 0,9 y 2,8%. El virus de la hepatitis C puede ser transmitido por vía parenteral y raramente, por contacto sexual. El anti-VHC es un marcador utilizado para su rastreamiento. Esta infección causa primariamente enfermedad hepática, La epidemia de VHC amplió su dimensión cuando se constataron diversas manifestaciones extrahepáticas. Recientemente, la posibilidad de asociación entre el VHC con la DMII ha despertado mucho interés. Con todo, la existencia o no de esta asociación es aún polémica. De esto surgió la necesidad de realizar estudios experimentales, epidemiológicos y clínicos. Realizamos un estudio prospectivo observacional con 454 pacientes con DMII, atendidos en el Centro Integrado de Diabetes del Hospital Universitario Dr. Miguel Riet Corrêa Jr., en Rio Grande, RS, Brasil. En esta muestra evaluamos la prevalencia del anti-VHC, así como una submuestra que cumplía los principales criterios para donar sangre, denominada “diabéticos donadores”. Fueron sometidos a un cuestionario padrón con datos demográficos, epidemiológicos, clínicos con relación a la VHC y la DMII. Comparamos datos demográficos, epidemiológicos, clínicos y terapéuticos entre pacientes diabéticos tipo 2 anti VHC positivos y negativos. Características de la muestra global: edad media 57,37 años; sexo masculino 35,24% y blancos 88,33%. Los datos demográficos no fueron significativamente diferentes entre los diabéticos anti-VHC positivo y negativo. La prevalencia global de anti-VHC en
pacientes con DMII fue de 7,27%. En los “diabéticos donadores” la prevalencia fue 6,31%. Fueron transfundidos 23,34% de los pacientes; 0,44% eran usuarios de drogas inyectables y 1,76% relataron hepatitis después de los 10 años de edad, La historia transfusional y de hapatitis después de los 10 años se asoció significativamente con una mayor prevalencia de anti-VHC. En los transfundidos, la prevalencia de anti-VHC foi alta:16,04%. En aquellos con historia de hepatitis la prevalencia fue de 6,06%, mientras que en los que no presentaban esta
característica fue de apenas 1,42%. Con relación al número de hospitalizaciones y cirugías, no hubo asociación con la prevalencia del anti-VHC, mismo con el aumento progresivo de estos procedimientos. En relación con la terapéutica instituida, se estratificó en: 1) solo dieta; 2) antidiabéticos orales; 3) solo insulina y 4) antidiabéticos orales e insulina. En los diabéticos más graves, aquellos que usaban solo insulina, se encontró una prevalencia elevada de antiVHC: 17,30%. Si el paciente relataba simultáneamente transfusión sanguínea y usaba insulina, la prevalencia se elevaba a 25%. Nuestro estudio verificó una alta prevalencia del anti-VHC en pacientes diabéticos. En particular, en pacientes transfundidos y usuarios de insulina como tratamiento exclusivo, la prevalencia alcanzó valores extremadamente altos. La coexistencia de dos enfermedades con graves perspectivas, que en una eventual asociación pueden mutuamente potencializarse, exigirá una progresiva atención y un trabajo multidisciplinar para enfrentar este gran problema de salud pública.
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Soroepidemiologia da infecção pelo vírus da hepatite E em grupos populacionais em Goiás / Seroepidemiology of hepatitis E virus infection in population groups in GoiásFreitas, Nara Rubia de 14 September 2017 (has links)
Submitted by Franciele Moreira (francielemoreyra@gmail.com) on 2017-12-06T14:07:55Z
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Previous issue date: 2017-09-14 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / Hepatitis E, caused by the hepatitis E virus (HEV), is a major public health problem
worldwide. However, studies on HEV infection are rare in Central Brazil. This study
aimed to estimate the prevalence of this infection, to analyze associated factors, and to
detect viral RNA in anti-HEV positive samples in urban (recyclable waste pickers) and
rural (residents of settlements) populations, as well as in patients with acute non-A, non-
B, non-C hepatitis. A total of 1,274 individuals were studied in the state of Goiás, 431
recyclable waste pickers, 464 individuals living in rural settlements and 379 patients with
non-A, non-B, non-C acute hepatitis. All participants were interviewed and blood samples
were tested by enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA) for the detection of
serological markers of hepatitis E (anti-HEV IgG and IgM), and the positive samples were
confirmed by immunoblot. The anti-HEV IgM positive samples from recyclable waste
pickers were examined for the presence of HEV RNA by nested reverse transcription PCR
(RT-PCR), while the other groups by real-time PCR (anti-HEV IgG/IgM positive). In
recyclable waste pickers, the prevalences of anti-HEV IgG and IgM markers were 5.1%
(95% CI: 3.4-7.6) and 0.7% (95% CI: 0.4-2.4), respectively. After multivariate analysis,
age >40 years was associated with the presence of anti-HEV. For rural settlers, the anti-
HEV IgG rate was 3.4% (95% CI: 2.0-5.7). None of the samples tested were positive for
anti-HEV IgM. Time of dwelling in rural settlement for more than five years was
associated with anti-HEV positivity. For patients with non-A, non-B, non-C hepatitis,
prevalences of 5.3% (95% CI: 3.3-8.2) and 0.3% (95% CI: 0.0-1.7) were estimated for
anti-HEV IgG and IgM, respectively. Low level of schooling was associated with HEV
seropositivity, as well as living in rural areas, with borderline p. HEV RNA was not
detected in any of the tested samples from the three groups. The seroprevalences found
for the anti-HEV IgG marker reveal low exposure to HEV in the three groups analyzed
and rare cases of acute infection. These findings suggest that the epidemiological profile
of HEV infection observed is similar to that reported in regions with low endemicity. / A hepatite E, causada pelo vírus da hepatite E (HEV), tem uma elevada distribuição
mundial e representa um importante problema de saúde pública. No entanto, são raros os
estudos sobre a infecção pelo HEV no Brasil Central. Esta investigação teve como
objetivos estimar a prevalência dessa infecção, analisar os fatores associados e detectar o
RNA viral nas amostras anti-HEV reagentes em populações emergentes urbana (catadores
de materiais recicláveis) e rural (moradores de assentamentos), além de pacientes com
hepatite aguda não A-C. Um total de 1.274 indivíduos foi estudado no estado de Goiás,
sendo 431 catadores de materiais recicláveis, 464 moradores de assentamentos rurais e
379 pacientes com hepatite aguda não A, não B, não C. Todos os participantes foram
entrevistados e amostras sanguíneas testadas por ensaio imunoenzimático (ELISA) para
a detecção de marcadores sorológicos da hepatite E (anti-HEV IgG e IgM), sendo as
reagentes submetidas à confirmação pelo immunoblot. As amostras anti-HEV IgM
positivas de catadores de materiais recicláveis foram examinadas quanto à presença do
RNA do HEV pela nested PCR pós-transcrição reversa (RT-PCR), enquanto dos demais
grupos pela PCR em tempo real (amostras anti-HEV IgG/IgM reagentes). Em catadores
de materiais recicláveis, as prevalências para os marcadores anti-HEV IgG e IgM foram
de 5,1% (IC 95%: 3,4-7,6) e 0,7% (IC 95%: 0,4-2,4), respectivamente. Pela análise
multivariada, idade >40 anos foi associada à presença de anti-HEV. Quanto aos
moradores de assentamentos rurais, a taxa de anti-HEV IgG foi de 3,4% (IC 95%: 2,0-
5,7). Nenhuma das amostras testadas foi reagente para o marcador anti-HEV IgM. Tempo
de moradia em assentamento rural por mais de cinco anos foi associado à positividade ao
anti-HEV. Para pacientes com hepatite não A-C, prevalências de 5,3% (IC 95%: 3,3-8,2)
e 0,3% (IC 95%: 0,0-1,7) foram estimadas para marcadores anti-HEV IgG e IgM,
respectivamente. Baixo nível de escolaridade foi associado à soropositividade ao HEV,
bem como moradia em área rural, com p limítrofe. O RNA viral não foi detectado em
nenhuma das amostras testadas dos três grupos. As soroprevalências encontradas para o
marcador anti-HEV IgG revelam uma exposição baixa ao HEV nos três grupos analisados
e casos raros de infecção aguda. Esses achados sugerem que o perfil epidemiológico da
infecção pelo HEV observado é semelhante ao reportado em regiões com baixa
endemicidade.
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Evidências moleculares da transmissão horizontal do vírus da hepatite C (VHC) entre cônjuges / Molecular evidences for horizontal transmission of HCV inside couplesIsabel Maria Vicente Guedes de Carvalho Mello 09 November 2006 (has links)
A transmissão do VHC vem diminuindo após a implementação de diretrizes de triagem de doadores de sangue e adoção de políticas sociais para reduzir o risco de infecção em UDI, entretanto o VHC ainda constitui um grave problema de saúde pública mundial. Em torno de 10% dos pacientes infectados com VHC não referem exposição a nenhum fator de risco conhecido. Alguns estudos demonstraram a presença de RNA em diferentes secreções, sugerindo a existência de outras rotas de transmissão do VHC. Este estudo teve como objetivo analisar as relações filogenéticas de diferentes regiões genômicas do VHC de cônjuges portadores crônicos e correlacioná-las com seqüências de portadores crônicos não relacionados atendidos no mesmo ambulatório. Foram selecionados 18 pacientes (9 casais) com genótipo concordante entre eles e 42 controles (14 de cada genótipo encontrados nos casais). Foram amplificadas e seqüenciadas as regiões NS3 (~620nt) e NS5B (~360nt). As seqüências foram alinhadas usando o programa Clustal X e Bioedit 6.0.7. A presença do sinal filogenético, nas regiões estudadas, foi analisado através do mapeamento da verossimilhança pelo programa Tree-Puzzle. Os modelos evolucionários foram estimados pelo teste de razão de verossimilhança com o auxílio do programa Modeltest e utilizados para as análises das seqüências NS3, NS3+NS5B (TrN+I+G) e NS5B(TrNef+I+G). Foram empregados os métodos de distância com algoritmo de agrupamento de vizinhos e máxima verossimilhança com o algoritmo de rearranjo dos braços, seccionando a árvore em dois pedaços e ligando em outras partes, para a construção das árvores, pelo programa PAUP*4b10. Foram calculados os valores de bootstrap, com 1000 réplicas, para a verificação da sustentação de ramos nas topologias. Nas análises foram incluídas seqüências referencia do Genbank de diferentes genótipos. Todos os casais tiveram a região NS5B amplificada e seqüenciada, entretanto, não foi possível amplificar e seqüênciar a região NS3 de amostras de 2 casais. Considerando-se as três análises o sinal filogenético foi de 90.5% (NS5B - 199 nt), 92.9% (NS5B - 344 nt), 94.8% (NS3 - 619 nt ) e 96.1% (NS5B + NS3). Como esperado, o melhor sinal filogenético foi obtido com as seqüências das duas regiões concatenadas NS3+NS5B. As análises filogenéticas sugerem fortemente que os vírus dos casais 3, 4, 6, 7, e 8 têm a mesma origem. Na maioria das análises as seqüências dos vírus destes casais formaram um grupo monofilético com valores de bootstrap acima de 70. As seqüências dos outros casais, em algumas situações, apresentaram grupos monofiléticos, contudo os valores de bootstrap não foram significativos. A utilização de seqüências de duas regiões genômicas diferentes suportam a hipótese de que os vírus dos casais 3, 4, 6, 7 e 8 têm a mesma origem. A inclusão de seqüências controle, dos mesmos subtipos encontrados nas amostras dos casais, foram fundamentais para a confirmação dos resultados. Estes resultados indicam fortemente a possibilidade de transmissão entre casais. / HCV transmission has decreased with the adoption of universal blood donors screening and social policies to reduce risk of infection in IVDU, but HCV is still a worldwide health problem. The epidemiological route of infection cannot be identified in a significant proportion of patients. Some studies demonstrated the presence of viral RNA in different secretions, suggesting the existence of other routes for HCV transmission. The aim of this study was to evaluate the phylogenetical relationships among sequences from different HCV genomic regions from sexual partners of chronic infected patients when analyzed among themselves and when analyzed conjointly with sequences from virus found in non related chronic infected patients attended in the same clinic. Eighteen individuals (9 couples with stable relationship without other risk factors for HCV infection) and forty-two control patients (fourteen from each genotype found in the couples) were selected. NS3 (~620 nts) and NS5B (~360 nts) regions were amplified and sequenced. Sequences were aligned using clustal X 1.81 and Bioedit 6.0.7. Phylogenetic signal/noise ratio in the data set was investigated with a likelihood mapping analysis with the program TREE-PUZZLE. Evolutionary models were chosen by Hierarchical Likelihood Ratio Test (hLRTs) using Modeltest 3.06 and used for analyze NS3, NS3+NS5B (TrN+I+G) and NS5B (TrNef+I+G) sequences. Distance and maximum-likelihood (ML) phylogenetical analyses were performed with PAUP*4b10 and the trees were constructed with NJ and heuristic search. Tree bisection and reconnection (TBR) algorithm respectively.Robustness of trees was evaluated by analyzing 1000 bootstrap replicates. Genbank reference sequences from different genotypes were included in data analysis. Sequences from NS5B region were obtained for all samples while it was not possible to get NS3 sequences from only 2 couples. Considering the three analysis, phylogenetical signals were 90.5% (NS5B - 199 nt), 92.9% (NS5B - 344 nt), 94.8% (NS3 - 619 nt ) and 96.1% (NS5B + NS3). As expected, the best phylogenetical signal was obtained with concatened NS3+NS5B sequences. Phylogenetical analysis strongly suggested that virus from couples 3, 4, 6, 7 and 8 had a common origin. In the majority of the analysis, sequences inside these couples clustered in the same monophyletical group with bootstrap values higher than 70. For the other couples, monophyletical groups were observed but these results were not supported by the bootstrap analysis. In conclusion, using sequencing from two different viral genomic regions, we have strongly supported a common source of infection for the two members of five couples. Control sequences from the same subtypes than the couples were crucial to confirm the results. These data strongly support HCV transmission inside couples.
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Chronische Hepatitis CBerg, Thomas 23 April 2002 (has links)
Die vorliegende Habilitationsschrift befasst sich schwerpunktmäßig vor allem mit der Klinik und Therapie der Hepatitis C. Evaluiert wurden: 1. verschiedene therapeutische Strategien, 2. die Ursachen der "Non-Response" auf eine anti-virale Therapie sowie 3. die klinische Relevanz der neu entdeckten Hepatitis-assoziierten Viren und 4. ihre Bedeutung bei Patienten mit akuter bzw. chronischer Lebererkrankung unklarer Ätiologie sowie bei Patienten vor und nach Lebertransplantation. Ad 1. Aus dem Vergleich verschiedener Therapie-Konzepte wie der Kurzzeit- Kombinationstherapie, Triple-Therapie, Hochdosis-Interferon?-Therapie und der Anwendung antiviraler Substanzen wie Ribavirin und Amantadin ergaben sich neue Erkenntnisse hinsichtlich relevanter prognostischer Parameter für die Therapieresponse. Ad 2. Analysiert wurden die möglichen molekularen Mechanismen der Therapieresponse bzw. Non-Response sowie der Stellenwert von Interaktionen bestimmter HCV-Proteine (NS5A, E2, sogenannte PKR-eIF2a Phosphorylisations-Homologie-Domäne [PePHD]) mit den Interferon? induzierten Effektorproteinen. Es konnte gezeigt werden, daß die Anzahl der Mutationen innerhalb des NS5A Proteins einen prognostischen Parameter darstellen hinsichtlich der Response auf eine Interferon?-Therapie. Dagegen spielen Mutationen innerhalb der PePHD-Region keine Rolle. Ad 3. Aus den Untersuchungen zur klinischen Relevanz der neu entdeckten Hepatitis-assoziierten Viren GB Virus-C/Hepatitis G Virus (GBV-C/HGV) und TT-Virus (TTV) ergaben sich keine Hinweise bzgl. eines Einflusses von GBV-C/HGV bzw. TTV-Infektionen auf den Verlauf der chronischen Hepatitis C. Die durchgeführten Verlaufsuntersuchungen bei koinfizierten Patienten sprechen dafür, daß es sich um Interferon-sensitive Viren handelt; jedenfalls beeinflussen sie nicht die IFN?-induzierte Response. Ad 4. Untersucht wurden ferner die Prävalenz, Transmission und Relevanz der GBV-C/HGV und TTV-Infektion im Hinblick auf ihre Hepatitis-induzierenden Eigenschaften. Die Ergebnisse belegen, dass beide Viren parenteral übertragen werden, und dass sie eine hohe Prävalenz bei Patienten mit parenteralen Risikofaktoren besitzen. Eine Hepatitis-induzierende Potenz dieser Viren konnten wir nicht beobachten; bei der Mehrzahl aller chronisch infizierter Personen ließen sich keine Zeichen einer chronischen Hepatitis finden. / The major goal of this thesis is the analysis of the clinical outcome of patients with Hepatitis C virus (HCV) infection and the response to therapy. Analysed were 1. different types of therapeutic strategies 2. causes responsible for ineffective antiviral therapy (non-response) 3. clinical relevance of the newly discovered hepatitis-associated viruses and 4. the role of these viruses in patients with acute or chronic hepatitis of unknown causes and in those receiving liver grafts. Ad 1. Compared were different therapeutic concepts such as short-term combination therapy, triple-therapy, high dose IFN?-therapy and the use of antiviral substances such as ribavirin and amantadine. It emerged that relevant prognostic parameters can be deduced with respect to the therapeutic response rate. Ad 2. Analysed were possible molecular mechanisms, which may interfere with response or non-response to antiviral therapy. In this respect, we focussed on the interaction of certain HCV-proteins as NS5A, E2, so-called PKR-eIF2a phosphorylisation-homology-domain (PePHD). with the interferon-?-induced effector proteins. There is evidence, that number of mutations within the NS5A proteins are of prognostic relevance with respect to the response to interferon?-therapy. In contrast, mutations within the PePHD-region do not play any role in this respect. Ad 3. We also studied the clinical relevance of the newly discovered viruses GBV-C/HGV and TTV, and found, that they have no impact concerning the course of chronic hepatitis C. These viruses are interferon-sensitive and do not influence the IFNa-response as it could be documented by following the course of co-infected patients. Ad 4. Our studies also focused on the prevalence, transmission and relevance of GBV-C/HGV and TTV infections with respect to their role as hepatitis-inducing agents. We can show that both virus types are parenterally transmitted. There is a high prevalence for both types in patients confronted with risk factors for parenteral factors. From analysis of many patients being chronically infected with these viruses it became quite clear that they lack any important potency to provoke chronic liver disease.
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Psychosociální problémy u pacientů s chronickou hepatitidou C a toxikomanií v minulosti / Psychosocial Problems in Patients with Chronic Hepatitis C and Drug Addiction in their HistoryJAROŠOVÁ, Eva January 2017 (has links)
This diploma thesis deals with the psychosocial problems of patients treated for chronic hepatitis C. The aim of the thesis was to map the problems arising during this treatment and to divide them into biological, psychological, and social problems and problems leading to a change in the patient's quality of life. The disease is also assessed in relation to risky behaviour - a history of substance dependence. The work should also show how the individual components of the multidisciplinary team are involved in intervention during treatment. In the first part of the thesis, I describe the theoretical issues of hepatitis C as a consequence of intravenous drug dependence, and I deal with quality of life, the multidisciplinary team and psychosocial care with the help of professional literature. In the empirical part, I chose qualitative research through the interviewing method using the semi-structured interview technique. The research sample consisted of eight clients of the infectious disease ward treated for or shortly after chronic hepatitis C. The data analysis was evaluated by the data categorization method. The results showed a very demanding, mainly physically, course of treatment with a significant impact on the mental and social function of the patient. The reason why the clients had turned to addictive substances was varied, from a curiosity in youth, through addiction as a consequence of trauma from sexual abuse in childhood, to addiction as a consequence of leaving a children's home without the adequate social preparedness and assistance. The components of the multidisciplinary team that intervened the most were healthcare, psychiatry, psychology - psychotherapy, the District Social Security Administration, and the Labour Office. This work identifies the issues that are not widely spoken of. It has shown us that not only addiction to addictive substances is dangerous for the individuals, but that the health problems do not end even after the treatment of their addiction, and the clients have to undergo a rather demanding treatment in order to eliminate these problems. However, on a society-wide level, it is desirable that as many of these clients as possible be treated with a positive result, even if they are drawing large amounts from the general health insurance. The results could serve as materials for the prevention of socio-pathological phenomena, for educational activities in schools or for institutions in, for example, K-centres, which provide help to addictive substance users.
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